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LÓGICAS E ARGUMENTOS
Belo Horizonte
SUMÁRIO
APRENDENDO A SE COMUNICAR
APRENDENDO A ARGUMENTAR
APRENDENDO A DIALOGAR
Então, não se trata de fazer qualquer pergunta, é preciso que ela seja
“dialogada”. O diálogo é utilizado como método de aprendizagem da filosofia desde
os gregos antigos, consagrado pelas obras de Platão. E a Idade Média não ignorou
esse legado, que foi resgatado através de figuras como Santo Agostinho, São Tomás
de Aquino, Pedro Alfonsus e até, mais para perto da Reforma, por Comênio. Em seu
artigo sobre a “Pedagogia Lúdica”, Luiz Jean Lauand cita um diálogo medieval, bem-
humorado, entre um mestre e seu aluno, em que se afirma que essa metodologia
servia para falar de assuntos dos mais complexos:
No diálogo de Alcuíno e Pepino, a sequência de adivinhas começa quando o
menino pergunta: “O que é a fé?” (fala 165). Ao que o mestre responde: “A certeza
das coisas não sabidas e admiráveis”. Ora, admirável (mirum) é precisamente um
termo para designar adivinha: as adivinhas servem de modelo para a fé. Tanto num,
como noutro caso, temos já uma revelação mas não ainda a luz total, que só vem
quando o enigma é resolvido e, no caso da fé, com a visio beatifica (a ligação dos
enigmas com a fé remonta ao apóstolo Paulo, ao Pseudo-Dionísio Areopagita etc.)
Petrus Alfonsus usa suas anedotas para a formação do clero e tira consequências
APRENDENDO A NARRAR
APRENDENDO A SER
O QUE É FILOSOFIA
CONSIDERAÇÕES FINAIS