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Universidade Federal do Maranhão

Centro de Ciências de São Bernardo 15/06/2023


Curso de Ciências Humanas/Sociologia
Disciplina: Teoria Social Crítica. Prof. Dr. : Hugo
Freitas
Discente: Laís Sousa, Felipe Jorge, Helena Chrystyna,
Dackson Machado.
• O ILUMINISMO COMO
MISTIFICAÇÃO DAS
MASSAS

• CRÍTICA CULTURAL E
SOCIEDADE

• TEMPO LIVRE
Theodor ludwig wiesengrund-adorno, conhecido como theodor adorno,
nasceu em frankfurt, alemanha, no dia 11 de setembro de 1903.
Theodor Adorno (1903-1969) foi um filósofo, sociólogo e crítico musical
alemão, um destacado representante da chamada “Teoria Crítica da
Sociedade” desenvolvida no Instituto de Pesquisas Sociais (Escola de
Frankfurt). Em 1924 gradua-se em Filosofia pela Universidade de
Frankfurt, (filósofo que estabeleceu a escola de fenomenologia). Em
1925 Theodor Adorno vai para Viena, na Áustria, onde mergulha na
música com aulas de composição musical e de piano. De volta à
Alemanha, se dedica ao Instituto de Pesquisas Sociais, e conclui o
doutorado, em 1931, pela mesma universidade, em 1933. Durante dois
anos, lecionou Filosofia na Universidade de Frankfurt, mas a fim de
escapar da perseguição do regime nazista, se viu obrigado a emigrar
primeiro para Paris e depois para a Inglaterra, onde lecionou Filosofia
na Universidade de Oxford.
A “Indústria Cultural”, termo criado por Adorno, foi um dos temas
principais de sua reflexão. O termo foi criado para designar a
exploração sistemática e programada dos bens culturais com finalidade
do lucro.
Segundo ele, a indústria cultural traz consigo todos os elementos
característicos do mundo industrial moderno.
“Os interessados adoram explicar a indústria cultural em termos
tecnológicos.
A participação de milhões em tal indústria imporia métodos de reprodução
que, por seu turno, fazem com que inevitavelmente, em numerosos locais,
necessidades iguais sejam satisfeitas com produtos estandardizados. O
contraste
técnico entre poucos centros de produção e uma recepção difusa exigiria,
por
força das coisas, organização e planificação da parte dos detentores. Os
clichês
seriam causados pelas necessidades dos consumidores: por isso seriam
“Distinções enfáticas, como entre filmes de classe A e B, ou entre histórias
em revistas de diferentes preços, não são tão fundadas na realidade,
quanto, antes, servem para classificar e organizar os consumidores a fim de
padronizá-los. Para todos alguma coisa é prevista, a fim de que nenhum
possa escapar; as diferenças vêm cunhadas e difundidas artificialmente.
O mundo inteiro é forçado a passar pelo crivo da indústria cultural. A velha
experiência do espectador cinematográfico, para quem a rua lá de fora
parece a continuação do espetáculo que acabou de ver — pois este quer
precisamente reproduzir de modo exato o mundo percebido
cotidianamente — tornou-se o critério da produção.

Visão prolongada
daquilo que se acaba
de ver no cinema.
O esquematismo do procedimento mostra-se no fato de que os produtos
mecanicamente diferenciados revelam-se, no final das contas, como
sempre os mesmos.

• O trabalhador, durante seu tempo livre, deve se


orientar pela unidade da produção.

• A planificação do mecanismo por parte


daqueles que manipulam os dados da indústria
cultural seja imposta em virtude da própria
força de uma sociedade que, não obstante toda
racionalização, se mantém irracional, essa
tendência fatal, passando pelas agências da
indústria, transforma-se na intencionalidade
astuta da própria indústria.
Consequências:

• Cultura erudita perde


o rigor.

• Cultura popular perde


a espontaneidade

• Uniformização do
sujeito e manipulação
da sua autonomia.
A mesmice também regula a relação com o passado. A novidade do estágio da cultura
de massa em face do liberalismo tardio está na exclusão do novo. A máquina gira em
torno do seu próprio eixo. Chegando ao ponto de determinar o consumo, afasta como
risco inútil aquilo que ainda não foi experimentado.

O prazer congelasse no enfado, pois


que, para permanecer prazer, não
deve exigir esforço algum, daí que
deva caminhar estreitamente no
âmbito das associações habituais
Crítica Cultural e sociedade

Adorno vai colocar que a cultura que surgiu no


mercado no comércio da comunicação em
mercantilização da cultura inteiramente anseio
econômico da classe dominante para sustento do
capitalismo em uma alienação humana calculada para
uma manipulação em uma sociedade em que a classe
média e a classe mais baixa é alienada e não envolvida
no processo histórico.
CONTROLE MENTAL

Aparência de liberdade
torna a reflexão sobre a
própria não-liberdade
A expansão da imprensa como maior
influência na transmissão de uma liberdade
vendida pelo capitalismo.

Mundo de fantasia

Anestesia e
desinformação
Uma prestação de serviços ao cliente um serviço
de manipulação um afastamento da realidade
Estigmas da falsa emancipação

A exclusão de um pensamento
crítico e racional

Profundamente mergulhado no
capitalismo
OS CRÍTICOS DA CULTURA AJUDAM
A TECER O VÉU

Libertação de
seu cativeiro

Emancipação
Tempo livre
De acordo com Theodor
Adorno o tempo livre é
acorrentado ao seu oposto.
o tempo livre tende em
direção contrária à de seu
próprio conceito, tornando-
se paródia; deste. Nele se
prolonga a não-liberdade,
tão desconhecida da maioria
das pessoas não-livres como
a sua não-liberdade, em si
mesma.
• Será que o tempo livre é
de fato “livre”?

• Para Theodor Adorno é


bem conhecido, e nem
por isso menos
verdadeiro, que os
fenômenos específicos
do tempo livre como o
turismo e o camping são
acionados e organizados
em função do lucro.
• Segundo Theodor Adorno
Liberdade organizada é
coercitiva. Ai de ti se não
tens um hobby, se não tens
ocupação para o tempo livre
então tu és um pretensioso
ou antiquado, um bicho raro,
e cais em ridículo perante a
sociedade, a qual te impinge
o que deve ser o teu tempo
livre.
• Conforme Theodor Adorno o
fetichismo que medra no tempo
livre está sujeito a controles
sociais suplementares.

• Indústria dos Cosméticos.

• Indústria da moda.
• De acordo com Theodor
Adorno a Indústria
cultural ela domina e
controla, de fato e
totalmente, a consciência
e inconsciência daqueles
aos quais se dirige e de
cujo gosto ela procede,
desde a era liberal.
Referências:

Adorno, Theodor W, 1903-1969. Indústria cultural e sociedade / Theodor


W. Adorno; seleção de textos Jorge Mattos Brito de Almeida. Traduzido
por Juba Elisabeth Levy... [et a1.]. — São Paulo Paz e Terra, 2002.

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