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Questão 2
Para Theodor Adorno e Max Horkheimer, criadores do conceito de "indústria cultural",
ela assume um caráter alienante, evitando que se desenvolva o pensamento crítico
acerca das explorações sofridas no dia a dia.
Questão 3
Sobre a indústria cultural identifique a alternativa incorreta:
II. A indústria cultural promove nos indivíduos uma pseudossatisfação que impede o
desenvolvimento de uma visão crítica.
III. A indústria cultural faz dos indivíduos seu objeto, distanciando-os de uma
autonomia consciente.
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Questão 5
Assim, a indústria cultural, os meios de comunicação, de massa e a cultura de massa
surgem como funções do fenômeno da industrialização. É esta, através das alterações
que produz no modo de produção e na forma do trabalho humano, que determina um
tipo particular de indústria (a cultural) e de cultura (a de massa), implantando numa e
noutra os mesmos princípios em vigor na produção econômica em geral: o uso crescente
da máquina e a submissão do ritmo humano de trabalho ao ritmo da máquina; a
exploração do trabalhador; a divisão do trabalho.
Teixeira Coelho. O que é indústria cultural. São Paulo: Brasiliense, 1980.
Para o autor, a indústria cultural e a cultura de massas está diretamente ligado ao modo
de produção:
a)Tecnicista
b) Cientificista
c) Capitalista
d) Socialista
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Questão 6
Para Walter Benjamin, a possibilidade de reprodução da obra de arte faz com que ela
perca “aura”, assumindo uma nova função social.
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Questão 7
Cultura erudita, popular e de massa são perspectivas relacionadas às formas de
produção, consumo e apropriação da produção artística, relacionadas respectivamente a:
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Questão 8
Os meios de comunicação cumprem um papel ideológico importante para a manutenção
do sistema através da cultura de massa. A padronização dos comportamentos e a
aceitação ao modelo vigente é obtida a partir do:
a) pluralismo de ideias
b) controle da opinião pública
c) acesso amplo às obras de arte
d) marxismo cultural
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Questão 9
Para Walter Benjamin, a propaganda é um reflexo da mudança ocorrida na relação dos
indivíduos com a arte. Isso se dá porque a propaganda:
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Questão 10
(Enem/2016) Hoje, a indústria cultural assumiu a herança civilizatória da democracia de
pioneiros e empresários, que tampouco desenvolvera uma fineza de sentido para os
desvios espirituais. Todos são livres para dançar e para se divertir, do mesmo modo que,
desde a neutralização histórica da religião, são livres para entrar em qualquer uma das
inúmeras seitas. Mas a liberdade de escolha da ideologia, que reflete sempre a coerção
econômica, revela-se em todos os setores como a liberdade de escolher o que é sempre a
mesma coisa.
a) legado social.
b) patrimônio político.
c) produto da moralidade.
d) conquista da humanidade.
e) ilusão da contemporaneidade.
1. (ENEM MEC/2020)
o ilusão da contemporaneidade.
o conquista da humanidade.
o patrimônio político.
o legado social.
o produto da moralidade.
3. (UEL PR/2017)
(Disponível em:
<https://sociologiareflexaoeacao.files.wordpress.com/2015/07/cena-
cotidiana-autor-desconhecidofacebook.jpg>. Acesso em: 20 abr.
2016.)
Uma norma só deve pretender validez quando todos os que possam ser
concernidos por ela cheguem (ou possam chegar), enquanto
participantes de um discurso prático, a um acordo quanto à validade
dessa norma.
o F, F, V, F.
o V, V, F, V.
o F, V, V, F.
o V, F, F, V.
11. 2. (UEL 2013) Leia o texto a seguir.
12. O modo de comportamento perceptivo, através do qual se prepara o
esquecer e o rápido recordar da música de massas, é a desconcentração.
Se os produtos normalizados e irremediavelmente semelhantes entre si,
exceto certas particularidades surpreendentes, não permitem uma audição
concentrada, sem se tornarem insuportáveis para os ouvintes, estes, por
sua vez, já não são absolutamente capazes de uma audição concentrada.
Não conseguem manter a tensão de uma concentração atenta, e por isso
se entregam resignadamente àquilo que acontece e flui acima deles, e com
o qual fazem amizade somente porque já o ouvem sem atenção excessiva.
13. (ADORNO, T. W. O fetichismo na música e a regressão da audição. In:
Adorno et all. Textos escolhidos. São Paulo: Abril Cultural, 1978, p.190.
Coleção Os Pensadores.)
14. As redes sociais têm divulgado músicas de fácil memorização e com forte
apelo à cultura de massa.
15. A respeito do tema da regressão da audição na Indústria Cultural e da
relação entre arte e sociedade em Adorno, assinale a alternativa correta.
16. A) A impossibilidade de uma audição concentrada e de uma concentração
atenta relaciona-se ao fato de que a música tornou-se um produto de
consumo, encobrindo seu poder crítico.
17. B) A música representa um domínio particular, quase autônomo, das
produções sociais, pois se baseia no livre jogo da imaginação, o que
impossibilita estabelecer um vínculo entre arte e sociedade.
18. C) A música de massa caracteriza-se pela capacidade de manifestar
criticamente conteúdos racionais expressos no modo típico do
comportamento perceptivo inato às massas.
19. D) A tensão resultante da concentração requerida para a apreciação da
música é uma exigência extramusical, pois nossa sensibilidade é
naturalmente mais próxima da desconcentração.
20. E) Audição concentrada significa a capacidade de apreender e de repetir os
elementos que constituem a música, sendo a facilidade da repetição o que
concede poder crítico à música.
21.
22. 3. (UEL 2010) Leia o texto de Adorno a seguir.
23. Se as duas esferas da música se movem na unidade da sua contradição
recíproca, a linha de demarcação que as separa é variável. A produção
musical avançada se independentizou do consumo. O resto da música séria
é submetido à lei do consumo, pelo preço de seu conteúdo. Ouve-se tal
música séria como se consome uma mercadoria adquirida no mercado.
Carecem totalmente de significado real as distinções entre a audição da
música “clássica” oficial e da música ligeira.
24. (ADORNO, T. W. O fetichismo na música e a regressão da audição. In:
BENJAMIN, W. et all. Textos escolhidos. 2. ed. São Paulo: Abril Cultural,
1987. p. 84.)
25. Com base no texto e nos conhecimentos sobre o pensamento de Adorno, é
correto afirmar:
26. A) A música séria e a música ligeira são essencialmente críticas à
sociedade de consumo e à indústria cultural.
27. B) Ao se tornarem autônomas e independentes do consumo, a música séria
e a música ligeira passam a realçar o seu valor de uso em detrimento do
valor de troca.
28. C) A indústria cultural acabou preparando a sua própria autorreflexividade
ao transformar a música ligeira e a séria em mercadorias.
29. D) Tanto a música séria quanto a ligeira foram transformadas em
mercadoria com o avanço da produção industrial.
30. E) As esferas da música séria e da ligeira são separadas e nada possuem
em comum.
31.
32. 4. (UEL 2006) “O que os homens querem aprender da natureza é como
aplicá-la para dominar completamente sobre ela e sobre os homens. Fora
isso, nada conta. [...] O que importa não é aquela satisfação que os homens
chamam de verdade, o que importa é a operation, o procedimento eficaz.
[...] A partir de agora, a matéria deverá finalmente ser dominada, sem apelo
a forças ilusórias que a governem ou que nela habitem, sem apelo a
propriedades ocultas. O que não se ajusta às medidas da calculabilidade e
da utilidade é suspeito para o iluminismo [...] O iluminismo se relaciona com
as coisas assim como o ditador se relaciona com os homens. Ele os
conhece, na medida em que os pode manipular. O homem de ciência
conhece as coisas, na medida em que as pode produzir.”
33. (ADORNO, Theodor; HORKHEIMER, Max. Conceito de Iluminismo. Trad.
Zeljko Loparic e Andréa M. A. C. Loparic. 2. ed. São Paulo: Victor Civita,
1983. p. 90-93.)
34. Com base no texto e nos conhecimentos sobre a racionalidade instrumental
em Adorno e Horkheimer, é correto afirmar:
35. A) A razão iluminista proporcionou ao homem a saída da menoridade da
qual ele era culpado e permitiu o pleno uso da razão, dispensando a
necessidade de tutores para guiar as suas ações.
36. B) O procedimento eficaz, aplicado segundo as regras da calculabilidade e
da utilidade, está desvinculado da esfera das relações humanas, pois sua
lógica se restringe aos objetos da natureza.
37. C) A racionalidade instrumental gera de forma equânime conforto e bem
estar para as pessoas na esfera privada e confere um maior grau de
liberdade na esfera social.
38. D) A visão dos autores sobre a racionalidade instrumental guarda um
reconhecimento positivo para setores específicos da alta tecnologia,
sobretudo aqueles vinculados à informática.
39. E) Contrariando a tese do projeto iluminista que opõe mito e iluminismo, os
autores entendem que há uma dialética entre essas duas dimensões que
resulta no domínio perpetrado pela razão instrumental.
40.
41. 5. (UEL 2005) “A diversão é o prolongamento do trabalho sob o capitalismo
tardio. Ela é procurada por quem quer escapar ao processo de trabalho
mecanizado, para se pôr de novo em condições de enfrentá-lo. Mas, ao
mesmo tempo, a mecanização atingiu um tal poderio sobre a pessoa em
seu lazer e sobre a sua felicidade, ela determina tão profundamente a
fabricação das mercadorias destinadas à diversão, que esta pessoa não
pode mais perceber outra coisa senão as cópias que reproduzem o próprio
processo de trabalho”.
42. (ADORNO, Theodor; HORKHEIMER, Max. Dialética do esclarecimento.
Trad. de Guido Antônio de Almeida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997.
p.128.)
43. Com base no texto e nos conhecimentos sobre trabalho e lazer no
capitalismo tardio, em Adorno e Horkheimer, é correto afirmar:
44. A) Há um círculo vicioso que envolve o processo de trabalho e os
momentos de lazer. Com o objetivo de fugir do trabalho mecanizado e repor
as forças, o indivíduo busca refúgio no lazer, porém o lazer se estrutura
com base na mesma lógica mecanizada do trabalho.
45. B) Apesar de se apresentarem como duas dimensões de um mesmo
processo, lazer e trabalho se diferenciam no capitalismo tardio, na medida
em que o primeiro é o espaço do desenvolvimento das potencialidades
individuais, a exemplo da reflexão.
46. C) Mesmo sendo produzidas de acordo com um esquema mercadológico
que fabrica cópias em ritmo industrial, as mercadorias acessadas nos
momentos de lazer proporcionam ao indivíduo plena diversão e cultura.
47. D) Tanto o trabalho quanto o lazer preservam a autonomia do indivíduo,
mesmo nos processos de mecanização que caracterizam a fabricação de
mercadorias no capitalismo tardio.
48. E) As atividades de lazer no capitalismo tardio, como o cinema e a
televisão, são caminhos para a politização e aquisição de cultura pelas
massas, aproximando-as das verdadeiras obras de arte.
49. 1. (Uece 2019) “A crescente proletarização dos homens de hoje e a
crescente formação das massas são dois lados de um mesmo
acontecimento. O fascismo procura organizar as massas proletarizadas
recém-surgidas sem tocar nas relações de propriedade, por cuja abolição
elas pressionam. Ele vê sua salvação em deixar as massas alcançarem a
sua expressão (de modo algum seu direito). As massas possuem um
direito à mudança das relações de propriedade; o fascismo busca dar-lhe
uma expressão conservando essas relações. O fascismo resulta,
consequentemente, em uma estetização da vida política.”
50. BENJAMIN, Walter. A obra de arte na era de sua reprodutibilidade té cnica. Porto Alegre: Zouk, 2012, p. 117.
51.
52. Considerando o que diz Benjamin sobre os efeitos sociais da
reprodutibilidade técnica dos objetos de fruição estética, é correto
afirmar que
53. a) o fascismo elimina a luta de classes, pois unifica a todos sob uma mesma
bandeira e com a mesma camisa, unindo a naçã o no amor pela pá tria e seus
símbolos, tornando a política mais bela.
54. b) a luta de classes é um elemento constitutivo do fascismo, que cria a
propriedade privada e, portanto, estabelece antagonismos sociais insuperá veis
pela política.
55. c) a obra de arte tecnicamente reproduzida apresenta uma necessá ria
superaçã o do fascismo, pois a contemplaçã o estética popularizada conduz as
massas para um estado de gozo apolítico.
56. d) o fascismo organiza o proletariado como massa, mas nã o põ e em questã o sua
condiçã o de classe, tornando a relaçã o social mera aparência de unidade, sob
símbolos, cores e gritos estandardizados — estetizaçã o.
57.
58. 2. (Uem 2018) “Com o advento do século XX, as técnicas de reprodução
atingiram tal nível que, em decorrência, ficaram em condições não apenas
de se dedicar a todas as obras de arte do passado e de modificar de modo
bem profundo os seus meios de influência, mas de elas próprias se
imporem, como formas originais de arte. Com respeito a isso, nada é mais
esclarecedor do que o critério pelo qual duas de suas manifestações
diferentes – a reprodução da obra de arte e a arte cinematográfica –
reagiram sobre as formas tradicionais de arte. À mais perfeita
reprodução falta sempre algo: o hic et nunc (aqui e agora) da obra de arte,
a unidade de sua presença no próprio local onde se encontra. É a essa
presença, única, no entanto, e só a ela que se acha vinculada toda a sua
história.”
59. (BENJAMIN, W. A obra de arte na é poca de suas té cnicas de reproduçã o. In: ARANHA, M. L. Filosofar com textos: temas
e histó ria da Filosofia. Sã o Paulo: Moderna, 2012, p. 82).
60.
61. A partir do texto citado, assinale o que for correto.
62. 01) Para o filó sofo, a reproduçã o em escala das obras de arte as desvincula de
seu tempo histó rico.
63. 02) Para o filó sofo, as técnicas de reproduçã o artística retiraram a
originalidade das obras de arte.
64. 04) Para o filó sofo, as técnicas de reproduçã o artística nã o conseguem produzir
obras de mesmo nível artístico daquelas obras elaboradas antes do século XX,
visto que essas técnicas se perderam ao longo do tempo.
65. 08) Para o filó sofo, a arte cinematográ fica e as reproduçõ es artísticas sã o
exemplos da perfeita vinculaçã o da arte com o seu tempo.
66. 16) Para o filó sofo, a obra de arte está ligada diretamente ao seu momento
histó rico de criaçã o, o que é uma marca de sua originalidade.
67.
68. 3. (Enem PPL 2017) A crítica é uma questão de distância certa. O olhar
hoje mais essencial, o olho mercantil que penetra no coração das coisas,
chama-se propaganda. Esta arrasa o espaço livre da contemplação e
aproxima tanto as coisas, coloca-as tão debaixo do nariz quanto o
automóvel que sai da tela de cinema e cresce, gigantesco, tremeluzindo
em direção a nós. E, do mesmo modo que o cinema não oferece móveis e
fachadas a uma observação crítica completa, mas dá apenas a sua
espetacular, rígida e repentina proximidade, também a propaganda
autêntica transporta as coisas para primeiro plano e tem um ritmo que
corresponde ao de um bom filme.
69. BENJAMIN, W. Rua de mã o ú nica: infâ ncia berlinense – 1900. Belo Horizonte: Autê ntica, 2013 (adaptado).
70.
71. O texto apresenta um entendimento do filósofo Walter Benjamin,
segundo o qual a propaganda dificulta o procedimento de análise crítica
em virtude do(a)
72. a) cará ter ilusó rio das imagens.
73. b) evoluçã o constante da tecnologia.
74. c) aspecto efêmero dos acontecimentos.
75. d) conteú do objetivo das informaçõ es.
76. e) natureza emancipadora das opiniõ es.
77.
78. 4. (Uem 2013) Assinale o que for correto.
79. 01) Como há uma separaçã o clara entre o que é verdadeiro, portanto campo do
juízo científico, e do que é belo, campo do juízo estético, poucos filó sofos se
dedicaram à investigaçã o do juízo do gosto.
80. 02) Walter Benjamin ponderava, em uma visã o otimista da sociedade
industrial, que a reproduçã o técnica da obra de arte – em livros, nas artes
grá ficas, na fotografia, no rá dio e no cinema – propiciaria um movimento de
democratizaçã o da cultura e das artes.
81. 04) Kant, ao investigar os problemas da subjetividade do juízo do gosto,
considerava a beleza como uma categoria universal da razã o e, a partir da
discussã o sobre a beleza, propunha ser possível atingir um juízo estético
possível de ser compartilhado por todos.
82. 08) Os iluministas consideravam que era na contemplaçã o desinteressada da
obra que se dava o sentimento estético, porém tal contemplaçã o dependia do
refinamento da sensibilidade, que deveria ser alcançado pela educaçã o.
83. 16) A arte midiá tica, que atinge um nú mero muito maior de indivíduos,
proporciona uma maior concordâ ncia de opiniõ es no que se refere ao juízo do
gosto. Tal fato prova que a arte de massa é mais verdadeira do que as
manifestaçõ es individualizadas, que propiciam juízos de valor muito mais
particulares.
84.
85. 5. (Unimontes 2012) Considerado o inventor da crítica moderna, Walter
Benjamin teve uma vida atribulada, marcada por dificuldades pessoais e
trágicas circunstâncias políticas. Colaborou e participou de movimentos
importantes, entre eles, a União Livre dos Estudantes. Unindo-se a outros
pensadores por amizade, deu início, em 1930, a um grupo de pesquisa
que ficou conhecido mundialmente. Com qual nome ficou conhecido o
grupo a que pertenceu Walter Benjamin?
86. a) Escola de Viena.
87. b) Escola de Frankfurt.
88. c) Escola de Marburgo.
89. d) Escola Eleata.
90.
91. 6. (Uem 2011) A Escola de Frankfurt tem sua origem no Instituto de Pesquisa Social,
fundado em 1923. Entre os pensadores expoentes da Escola de Frankfurt, destaca-se
Walter Benjamin, que se dedicou particularmente à reflexão sobre a estética. Sobre
a Escola de Frankfurt e Walter Benjamin, assinale o que for correto.
92. a) Walter Benjamin nã o se interessava pela teoria crítica, pois concebia a obra de arte e o
belo artístico como manifestaçõ es do espírito absoluto e, por isso, nã o poderiam ser objeto
de crítica.
93. b) O substantivo “esté tica” foi introduzido por Walter Benjamin para defender a tese de
que as obras de arte sã o representaçõ es confusas, incapazes de serem conceituadas e
analisadas.
94. c) Walter Benjamin retoma, no livro A obra de arte na época da reprodutibilidade té cnica,
o pensamento do filó sofo Paul Valé ry, que considerava o homem moderno um ser
fragmentado que nã o consegue viver plenamente todas as suas dimensõ es.
95. d) Os integrantes da Escola de Frankfurt, com exceçã o de Walter Benjamin, nã o se
preocuparam com a questã o cultural da produçã o artística, por acreditarem que a obra de
arte nã o é o objeto da filosofia.
96.
97.
98. 7. (Uel 2010) Observe a fotografia e leia o texto a seguir:
99.
100.
101. A névoa que recobre os primórdios da fotografia é menos espessa que a que
obscurece as origens da imprensa; já se pressentia, no caso da fotografia, que a hora
da sua invenção chegara, e vários pesquisadores, trabalhando independentemente,
visavam o mesmo objetivo: fixar as imagens da câmera obscura, que eram
conhecidas pelo menos desde Leonardo (Da Vinci).
102. (BENJAMIN, W. Obras Escolhidas. Magia e Té cnica, Arte e Política. Sã o Paulo: Brasiliense, 1996, p. 91.)
103.
104. Com base na obra de Walter Benjamin, no texto e nos conhecimentos sobre o
tema, é correto afirmar:
105. I. O domínio do processo té cnico de fixaçã o das imagens teve sua trajetó ria retardada
devido à s reaçõ es de natureza religiosa que fizeram com que a fotografia surgisse apenas
na segunda metade do século XIX.
106. II. Em virtude da expectativa gerada pela descoberta da fotografia no sé culo XIX, o seu
cará ter artístico, desde o início, torna-se evidente entre os pintores.
107. III. A presença do rosto humano nas fotos antigas representa um ú ltimo traço da aura,
isto é , aquilo que significa a existência ú nica da obra de arte.
108. IV. O valor de exposiçã o triunfa sobre o valor de culto à medida que a figura humana se
torna ausente nas fotografias.
109.
110. Assinale a alternativa correta.
111. a) Somente as afirmativas I e II sã o corretas.
112. b) Somente as afirmativas I e III sã o corretas.
113. c) Somente as afirmativas III e IV sã o corretas.
114. d) Somente as afirmativas I, II e IV sã o corretas.
115. e) Somente as afirmativas II, III e IV sã o corretas.
116.
117. 8. (Uel 2009) Com base no pensamento estético de Adorno e Benjamin, considere
as afirmativas a seguir.
118. I. Apesar de terem o mesmo ponto de partida, a saber, a aná lise crítica das té cnicas de
reproduçã o, Adorno e Benjamin chegam a conclusõ es distintas. Adorno entende que a
reprodutibilidade das obras de arte é algo negativo, pois transforma esta ú ltima em
mercadoria; para Benjamin, apesar de a reprodutibilidade ter aspectos negativos, uma
forma de arte como o cinema pode ser usada potencialmente em favor da classe operá ria.
119. II. Para Adorno, o discurso revolucioná rio na arte torna esta forma de expressã o
humana instrumentalista, e isto significa abolir a pró pria arte. Por seu turno, Benjamin
considerava que os novos meios de comunicaçã o nã o deveriam ser substituídos, mas sim
transformados ou subvertidos segundo os interesses da comunicaçã o burguesa.
120. III. Para Adorno, a noçã o de aura na obra de arte preservava a consciência de que a
realidade poderia ser melhor, mas o processo de massificaçã o da arte dissolveu tal noçã o e,
com ela, a dimensã o crítica da arte. Para Benjamin, a perda da aura destruiu a unicidade e a
singularidade da obra de arte, que perde o seu valor de culto e se torna acessível.
121. IV. Adorno vê positivamente a reprodutibilidade da arte, já que a obra de arte se
transforma em mercadoria padronizada que possibilita a todos o acesso e o
desenvolvimento do gosto esté tico autô nomo; para Benjamin, a reproduçã o tem como
dimensã o negativa essencial o fato de impossibilitar à s massas o acesso à s obras.
122.
123. Assinale a alternativa correta.
124. a) Somente as afirmativas I e II sã o corretas.
125. b) Somente as afirmativas I e III sã o corretas.
126. c) Somente as afirmativas II e IV sã o corretas.
127. d) Somente as afirmativas I, III e IV sã o corretas.
128. e) Somente as afirmativas II, III e IV sã o corretas.
129.
130. 9. (Uel 2007) “Em suma, o que é a aura? É uma figura singular, composta de
elementos espaciais e temporais: a aparição única de uma coisa distante, por mais
perto que ela esteja. Observar, em repouso, numa tarde de verão, uma cadeia de
montanhas no horizonte, ou um galho, que projeta sua sombra sobre nós, significa
respirar a aura dessas montanhas, desse galho. Graças a essa definição, é fácil
identificar os fatores sociais específicos que condicionam o declínio atual da aura.
Ele deriva de duas circunstâncias, estreitamente ligadas à crescente difusão e
intensidade dos movimentos de massas. Fazer as coisas ‘ficarem mais próximas’ é
uma preocupação tão apaixonada das massas modernas como sua tendência a
superar o caráter único de todos os fatos através da sua reprodutibilidade”.
Fonte: BENJAMIN, W. “A obra de arte na era de sua reprodutibilidade té cnica”. In: Magia e Té cnica, Arte e Política. Obras
Escolhidas. Traduçã o de Sé rgio Paulo Rouanet. Sã o Paulo: Brasiliense, 1985, p. 170.
Com base no texto e nos conhecimentos sobre Benjamin, assinale a alternativa correta:
a) Ao passar do campo religioso ao esté tico, a obra de arte perdeu sua aura.
b) Ao se tornarem autô nomas, as obras de arte perderam sua qualidade aurá tica.
c) O declínio da aura decorre do desejo de diminuir a distâ ncia e a transcendência dos objetos
artísticos.
d) O valor de culto de uma obra de arte suscita a reprodutibilidade té cnica.
e) O declínio da aura nã o tem relaçã o com as transformaçõ es contemporâ neas.
11. (Ufma 2005) “A rua era das mais animadas da cidade; por todo o dia estivera cheia
de gente. Mas agora, ao anoitecer, a multidão crescia de um minuto para outro; e
quando se acenderam os lampiões de gás, duas densas, compactas correntes de
transeuntes cruzavam diante do café. Jamais me sentira num estado de ânimo como o
daquela tarde; e saboreei a nova emoção que de mim se apossara ante o oceano
daquelas cabeças em movimento. Pouco a pouco perdi de vista o que acontecia no
ambiente em que me encontrava e abandonei-me completamente à contemplação da
cena externa.”
131. (Walter Benjamin – Sobre alguns temas em Baudelaire)