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Estética
Para os antigos, a obra é entendida como um microcosmo – o que permite pensar que existe
fora dela, no macrocosmo, um critério objetivo e substancial do Belo.
Assistimos a uma quebra de paradigmas. A partir desse momento não importaram mais a
técnica nem a precisão na arte.
O que estava sendo valorizado era a inovação e isso aconteceu influenciado pela Revolução
Industrial e a globalização.
Essas escolas tinham algo em comum: nenhuma delas teve a pretensão de representar o
mundo de forma fiel, mas revolucionaram a linguagem artística, culminando, por exemplo, na
obra de Marcel Duchamp (1917), conhecida
como A Fonte.
Em resumo, para Nietzsche, ao não existir a verdade, não existir o fato, existe apenas
interpretações. Isso resulta, para ele, a não existência do belo em si.
Theodor Adorno
Fonte:
http://pensaraeducacao.com.br/pensara
educacaoempauta/dialetica-do-
esclarecimento-70-anos/
Adorno e a Indústria Cultural
Suas análises sobre a sociedade moderna são profundas e essas análises são
criadas pelo capitalismo.
Para eles:
o desenvolvimento da comunicação em massa teve impacto fundamental na natureza da
cultura e da ideologia nas sociedades modernas;
O estudo da doutrina política não pode ser limitador da análise ideológica, mas deve
abranger diferentes formas simbólicas que circulam o mundo social:
Esse processo é uma referência importante nos problemas culturais vividos no século XX.
Para eles, isso estaria acontecendo porque o valor artístico dessas obras é neutralizado pelo
distanciamento intelectual dos seus espectadores.
Adorno e a Indústria Cultural
A indústria adapta produtos a um consumo de massa aliado aos interesses do capital para
construir um grande sistema.
Para Adorno, a Indústria Cultural é um sistema poderoso que envolve poder econômico e
exerce controle social. Sobre a Indústria Cultural é correto afirmar:
Para Adorno, a Indústria Cultural é um sistema poderoso que envolve poder econômico e
exerce controle social. Sobre a Indústria Cultural é correto afirmar:
Como vimos, a Indústria Cultural, segundo Adorno, usa a dominação técnica nos bens
culturais e adapta produtos a um consumo de massa aliado ao interesse do capital.
O filme e a televisão são pontos importantes na análise de Adorno. Essas duas formas de
comunicação criam uma ilusão de mundo que não é percebida espontaneamente
pela nossa consciência.
Fonte: Livro-texto.
A Indústria Cultural
Ao entender a função do entretenimento que a Indústria Cultural tem hoje, percebemos que
ela ocupa a função da arte popular desde o início da civilização ocidental moderna.
Ao comparar as obras de arte com as mercadorias culturais, Adorno elabora tópicos como
estilo, do trágico e catártico à sublimação.
Em relação ao estilo de uma obra de arte (mercadoria), este não está ligado ao objeto em si
e, por isso, pode ser trocado sem que a mercadoria se modifique.
A Indústria Cultural
A sublimação permite extrapolar o objeto (mercadoria) e dar uma conotação que ele
de fato não tem.
O cotidiano das pessoas é moldado assim como a esfera da cultura é influenciada pela
Indústria Cultural.
E é dessa forma que a Indústria Cultural instaura uma dominação técnica sobre a sociedade.
Essa transformação provoca a perda dos traços de uma experiência autêntica, provocando
uma degradação do papel filosófico-existencial da cultura e tornando os indivíduos completos
objetos dessa indústria.
A mercadoria Cultura
“Sob o poder do monopólio, toda cultura de massas é idêntica, e seu esqueleto, a ossatura
conceitual fabricada por aquele, começa a se delinear. Os dirigentes não estão mais sequer
muito interessados em encobri-lo, seu poder se fortalece quanto mais brutalmente ele se
confessa de público. O cinema e o rádio não precisam mais se apresentar como arte. A
verdade de que não passam de um negócio, eles a utilizam como uma ideologia destinada a
legitimar o lixo que propositadamente produzem. Eles se definem a si mesmos como indústrias,
e as cifras publicadas dos rendimentos de seus diretores gerais suprimem toda dúvida quanto
à necessidade social de seus produtos.”
A mercadoria Cultura
Para Adorno, o sujeito sofre uma anulação gradual. A substituição dessa subjetividade pela
“quimera maliciosa” da objetividade ofusca a subjetividade
que não existe mais.
Adorno critica de forma veemente a sociedade cultural, seja na sua forma de lidar com a
arte, seja no seu comportamento interpessoal.
Mesmo com toda essa crítica, Adorno vê na arte o único modo de se opor
a essa situação.
O papel fundamental da arte
Adorno afirma que a produção artística pode cumprir esse papel de boa ideologia, de
oposição à ideologia dominante.
Para isso cabe aos sujeitos assumirem o papel de protagonistas de seu tempo e
não de plateia dele.
Interatividade
Walter Benjamin.
1928. Akademie
der Künste, Berlin
– Walter Benjamin Archiv
Benjamin
Com essa crítica, Benjamin certamente pretende dar à arte uma tarefa difícil, a de desfazer a
alienação do aparato sensorial do corpo, restaurar o poder institucional dos sentidos
corporais humanos em nome da autopreservação da humanidade, e isso não por meio do
rechaço às novas tecnologias, mas pela passagem por elas.
Benjamin
Fonte: Livro-texto.
Benjamin
Para Benjamin, com essa crise da percepção, a discussão não deve girar em torno da
capacidade de se “educar um ouvido, por exemplo, mas necessita
restituir a audição das pessoas”.
Benjamin
A superexposição aos estímulos sensoriais pensada pela fantasmagoria faz com que os
indivíduos se tornem adictos sensoriais a uma realidade compensatória.
Mas a reprodução técnica da obra de arte era um processo novo. As artes gráficas, usando
a técnica da litografia, conseguiram colocar pela primeira vez no mercado suas produções
não apenas em grande quantidade, mas também em diversas formas.
Para Benjamin existem algumas características que identificam a autenticidade de uma obra:
Para ele, mesmo na reprodução mais perfeita da obra de arte algo está ausente, sua
existência única, no lugar onde se encontra.
A história da obra é parte importante dela, que descreve as transformações pelas quais
passou e a passagem do tempo.
Benjamin cria o conceito da “aura” da obra de arte. E é ela que se atrofia com a
reprodutibilidade técnica.
Com a reprodução, a indústria substitui a existência única da obra por uma existência serial.
Benjamin afirma que o cinema e sua fácil e rápida reprodutibilidade provoca a liquidação do
valor tradicional do patrimônio da cultura.
Interatividade
Segundo Benjamin, o campo original da estética não é a arte, mas sim a realidade,
a natureza corpórea e material. Sobre Estética em Benjamin, é correto afirmar:
Segundo Benjamin, o campo original da estética não é a arte, mas sim a realidade,
a natureza corpórea e material. Sobre Estética em Benjamin, é correto afirmar:
Benjamin lembra que o modo pelo qual se organiza a percepção humana não é apenas
condicionado naturalmente, mas também historicamente.
Ao mesmo tempo que as massas modernas querem estar mais próximas da arte, elas
superam o caráter único da obra e aceitam a reprodutibilidade.
Para Benjamin, cada dia fica mais irresistível a necessidade de possuir o objeto.
Duas características das obras de arte podem ser acompanhadas ao longo da história:
O valor do culto da obra e o valor de exposição.
A produção artística tem seu início na imagem a serviço da magia e, por isso,
a exposição pública da imagem era controlada.
Para os gregos, a escultura era a mais alta obra de arte; para a modernidade, o cinema é a
mais alta obra de arte do seu tempo.
Na modernidade, a obra de arte pode ser refeita até sua perfeição, enquanto que na Grécia
era feita de uma vez em pedra única e pedra de mármore.
A arte e a cultura na pós-modernidade
Foi visto que a categoria do belo não era determinada como algo que proporcionava prazer
subjetivo, mas algo que existia fora do indivíduo, como categoria universal.
Na estética moderna, o belo está na esfera do subjetivismo, pois está fundamentado nas
faculdades humanas (razão, sentimento e ação).
Nesse período ainda permanece a ideia de que a obra de arte é inseparável da objetividade,
sugerindo que a universalidade do belo se atinge na relação do mundo objetivo com a razão.
Havia uma diferença entre o artista e o não artista. O belo não tem mais a ver
com a capacidade de criar uma representação mimética da essência do mundo e também
não é mais o dom inato de um artista.
A arte e a cultura na pós-modernidade
Porém não se pode dizer que a arte é inferior em qualidade comparada a outros
momentos da história.
Para Nietzsche, o momento contemporâneo pede para o artista se afastar do mundo e
exprimir sua vida interior.
Desta forma, o belo está marcado pela irracionalidade e o mundo, para
Nietzsche, é obsoleto.
Nietzsche pretende recuperar a visão de mundo dos gregos e criar na Alemanha uma
cultura genuína, tendo os gregos antigos como modelo.
Ele pretendia usar o entendimento grego como ponto de partida para a formação de
uma cultura alemã.
Para Nietzsche, “nossa visão do mundo aponta para uma direção em que todo e qualquer
conhecimento parece supérfluo, pois utilizar o conhecimento é mais admirável do
que pensa”.
Ele tenta mostrar qual o papel que cabe à arte no processo de formação
cultural da humanidade.
E, por fim, ele associa arte, filosofia e vida de forma que esses três elementos se tornam
inseparáveis e indispensáveis para a vida.
A dimensão estética em Marcuse
Freud está presente na discussão de Marcuse. Para ele (Freud), a sociedade está fadada à
infelicidade e a civilização controla a sociedade a partir da repressão libidinal.
Para ele, quanto mais civilizada for uma cultura, mais repressora e menos violenta ela é. A
energia da sociedade é canalizada no trabalho produtivo.
Para Marcuse, a busca pelo prazer e pelo amor nessa sociedade reprimida é possível pela
dimensão estética.
Marcuse sai dos princípios kantianos de que o prazer proporcionado pelo belo
é intrinsicamente subjetivo e não pode ser um prazer regido por interesses.
Schiller tenta reconstruir a civilização a partir da força libertadora da função estética, sendo
que essa estética poderia formar um novo princípio de realidade diferente do princípio de
desempenho e com isso ter um papel decisivo na reformulação da civilização.
Interatividade
No pensamento contemporâneo não existe um mundo evidente e sim um mundo plural, não
existindo mais uma arte, e sim uma diversidade tão grande quanto o número de artistas
existentes. Sobre a Estética na contemporaneidade, é correto afirmar:
No pensamento contemporâneo não existe um mundo evidente e sim um mundo plural, não
existindo mais uma arte, e sim uma diversidade tão grande quanto o número de artistas
existentes. Sobre a Estética na contemporaneidade, é correto afirmar: