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A ESCOLA
DE FRANKFURT ..
FRANCISCO RUDIGER
A escola de Frankfurt

Grupo de Pensadores Independentes e Cientistas Sociais. Dentre eles: Theodor


Adorno, Max Horkheim, Erich Fromm, Herbert Marcuse, Walter Benjamin e
Siegfried Kracauer
Conceito de Indústria Cultural criado por Adorno e Horkheim.
A Escola criou a pesquisa crítica de comunicação.
Segunda Geração. Jürgeb Habermas tenta criar uma teoria geral da ação
comunicativa.
Teoria crítica da Sociedade.
A escola de Frankfurt

Abordaram as Artes, o destino da humanidade na era técnica e a vida cotidiana.

Importância dos fenômenos de mídia e cultura de mercado no modo de vida.

Estudar o processo histórico global da sociedade.

Adaptaram as ideias de Marx, Freud e Nietzsche para a realidade capitalista do

séc. XX.
1. Dialética do Iluminismo e indústria cultural

Horkheimer e Adorno em 1944 criaram as linhas gerais de sua critica.

Percepção de tendências totalitárias em regimes democráticos.

A Indústria cultural induz a população a manutenção do sistema econômico.

Comunicações presas a ordem social.

A Dialética do Iluminismo conscistia na libertação do homem de mitos e

opressões através da autodeterminação.


1. Dialética do Iluminismo e indústria cultural

Houve o surgimento de patologias culturais.

Segundo os pensadores, a Indústria Cultural é uma prova de como os meios do

Iluminismo progressista podem chegar ao limite, em uma barbárie tecnológica.

Aumento da produção de massa gera desigualdades sociais.


2. A obra de arte na era da técnica

Kracauer e Benjamin:                                                                                                                  
 1. ideia de cultura burguesa (repúdio);                                                                              
 2. novas formas de arte tecnológica (simpatia);                                                              
 3. máquina + modo de vida = nova estética em que se revelavam um novo tempo
      e horizonte cultural para a humanidade.
2. A obra de arte na era da técnica

      4. experiências soviéticas e a revolução - tecnologias de comunicação –          


 transformação no modo de produção e consumo da arte.
           - fim dos privilégios culturais da burguesia.
     5. capitalismo – democratização da cultura ao tornar bens de culturais objetos de
produção industrial.                                                                                                                        -    
          - massa – processo de conscientização – dirigir os meios de produção de acordo
com a sua vontade e seu projeto de sociedade.
2. A obra de arte na era da técnica

Benjamin                                                                                                                                            
 1. ensaio  - A obra de arte na era de suas técnicas de reprodução.                                
 2. tecnologias de comunicação após a fotografia caracterizada pela
 reprodutibilidade.                                                                                                                      
  3. filme, vídeo e CD projetam uma forma superior de processo – som, palavra e
imagem passam a existir para o grande público.                                                                  
 4. resultado: dissolução da aura que cercava as obras de arte – Experiência
Shock.
2. A obra de arte na era da técnica

 5. surgimento das tecnologias modernas:


     - desmitificação da obra de arte;
     - reprodução em série da musica, pintura e palavra;
     - estabelecimento entre arte e o sistema industrial;
Theodor
- democratização da cultura promovida pelos meios de comunicação vista como
mentira, pois o processo tende a ser contido pela sua exploração com finalidades
capitalísticas.
3. A cultura como mercadoria

Indústria cultural = prática social;

" ... a produção cultural e intelectual passa a ser orientada em função de sua
possibilidade de consumo no mercado."

obras de arte padronizadas;

" ... somos dependente dos bens que podemos comprar e dos modelos de conduta
veiculados pelos meios de comunicação ."
3. A cultura como mercadoria

" ... aparecem poderosas empresas multimídia e conglomerados privados, que


passam a conferir um poder cada vez maior às tecnologias de reproduçãoe difusão
de bens culturais."

princípio do consumo estético massificado;


Família, escola e religião perdem sua influência socializadora para as empresas
de comunicação;
bens descartáveis;
4. A colonização da esfera pública

Habermas
Mudança estrutural da esfera pública

" ... a esfera pública passou a ser colonizada pelo consumismo promovido pelos
interesses mercantis e pela propaganda manipuladora dos partidos políticos e dos
estados pós-liberais... "

" A figura do cidadão foi eclipsada pelas do consumidor e do contribuinte."


5. Comunicação e sociedade

 Mídia - ideias
Economia de mercado, tecnologia e ciência - vida mais racional e desiludida
Realistas - disponibilidade de informação - creem menos nas ideias
Valor : manejo da vida e poder de compra
Comunicações - esclarecimento e entretenimento
Consciência dos consumidores - dividida o gracejo e a dúvida de seus benefícios
5. Comunicação e sociedade

O mundo quer ser enganado


Satisfação - fechar os olhos e aprovar - autodefesa - vidas intoleráveis
Conteúdo dos meios - bens de consumo
Momentos de lazer - coisificados
O que veiculam - sensação de obrigação
Manipulação da consciência - nada assegura
5. Comunicação e sociedade

Os que controlam a mídia não são diferentes dos que a consomem


O pré-condicionamento não começa com a produção em massa
Diferença - aplanamento do contraste - necessidades dadas e possíveis -
satisfeitas e insatisfeitas
Indústria cultural - menor resistência - não muda as pessoas - oferta e procura
Necessidades e predições individuais - processo da sociedade capitalista
6. Observações finais

Ideias - vista grossa - intelectuais e cientistas


Enfoque pessimista - pouca serventia - mudar a situação - se opor
Reavaliação - mais estudos
As teses valem mais hoje em dia do que na época da criação
Cultura popular - ser contra e ser crítico
Marcas da violência e exploração - não é natural nem criado pela comunicação
Explicação - dominação - desigualdade - divisão (econômica e cultural)
Industria cultural - objetivos econômicos - legitimação social e estética
6. Observações finais

Primarismo artístico, moral e intelectual - ações da mídia - sociedade


Tecnologia - crítica do uso - militarismo, estado e poder econômico
Críticas dialéticas 
Contra pesquisas para o estado e empresas de comunicação
Desejavam problematizar a existência e o significado - crítico e utópico
Progressos técnicos - conversão da indústria cultural em sistema
Energias estéticas - potencial transformador
Crítica à indústria cultural - caráter regressivo 

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