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Adam Smith
O filósofo inglês Adam Smith, tido como “Pai da Economia”, viveu durante o período
em que o Iluminismo e a Revolução Industrial se fizeram presentes, logo, várias de
suas ideias são relacionadas a esses dois contextos. Duas de suas principais obras
são: “A Teoria dos Sentimentos Morais” e “Uma investigação sobre a Natureza e as
Causas da Riqueza das Nações”. Na “Riqueza das Nações” fala sobre princípios
econômicos que devem ser seguidos para que haja uma sociedade próspera. De
acordo com ele: A busca dos indivíduos de uma sociedade pelos seus interesses
(ganhar dinheiro; comprar ou vender bens, serviços ou força de trabalho) individuais
pode resultar em competição. A competição define o aprovisionamento da sociedade
com as mercadorias que ela demanda, na quantidade demandada e nos preços que
ela está apta a pagar. Todo mundo se beneficia, as coisas sempre chegariam para
os consumidores com um preço próximo do preço de produção. O interesse próprio
leva os homens a realizarem qualquer trabalho pelo qual a sociedade o recompense.
Se um indivíduo cobra muito caro por seu bem ou serviço, os outros vão procurar
outros fornecedores, e ele será obrigado a baixar os preços para continuar
vendendo. Se o patrão paga muito pouco aos funcionários, em relação a outros
patrões, os funcionários vão mudar de emprego, e ele terá que melhorar o salário
para manter suas atividades. Dessa maneira, todos se beneficiam e os produtos
tendem a chegar ao consumidor próximos do valor de mercado. Os interesses
próprios dos indivíduos acabam por suprir os interesses da maioria. As leis do
mercado também afetam as quantidades de mercadorias: se as pessoas passam a
comprar mais bermudas e menos blusas, as bermudas vão faltar no mercado e seu
preço vai subir. Por outro lado, vão ficar sobrando blusas sem ter quem compre, seu
preço vai cair e a produção de blusas vai ser reduzida. Os funcionários, matérias
primas, fábricas etc que eram usados para fazer blusas serão transferidos para a
indústria de bermudas, porque tá mais lucrativo, até que haja um equilíbrio nas
quantidades demandadas e ofertadas. Ou seja, o mercado tende à homeostase.
Adam Smith também defendia a Acumulação Produtiva: possibilita que o dinheiro
seja investido na geração de empregos e no aumento da produção; enquanto era
contra: restringir importações, subsidiar exportações, governo barrando a
competição e investimento em empreendimentos improdutivos. Adam faleceu em 17
de Julho de 1790.
2. David Ricardo
David Ricardo foi um pensador inglês que nasceu em 18 de abril de 1772 . Seu pai
era um holandês descendente de judeus portugueses. A obra-prima de Ricardo,
Princípios de economia política e tributação, veio a lume em 1817, na cidade de
Londres, muito embora a terceira edição, publicada em 1821, represente
efetivamente a obra acabada. Uma das partes mais importantes de sua obra é a
teoria do valor-trabalho. Para Ricardo, “possuindo utilidade, as mercadorias derivam
seu valor de troca de duas fontes: de sua escassez e da quantidade de trabalho
necessária para obtê-las”. Para que pudesse produzir sua teoria do valor, Ricardo
estudou avidamente a obra de Adam Smith. Há, também, a expressão “teoria dos
rendimentos decrescentes”, que não pode ser encontrada literalmente na obra de
Ricardo. Na verdade, ela provém da interpretação de suas ideias pelos estudiosos.
Terras diferentes possuem características diferentes quanto à qualidade do solo.
Além disso, a disponibilidade de terras não é ilimitada. Assim, terras de qualidade
inferior e de pior localização são postas a produzir em razão do crescimento da
população e do consequente aumento da demanda de alimentos. O uso da terra dá
direito a uma renda a seu proprietário. De acordo com Ricardo, “quando, com o
desenvolvimento da sociedade, as terras de fertilidade secundária são utilizadas
para cultivo, surge imediatamente renda sobre as de primeira qualidade: a
magnitude de tal renda dependerá da diferença de qualidade daquelas duas faixas
de terra”. Além disso, na teoria do Valor de Ricardo: Quanto mais um bem for
demandado pelos consumidores, maior será sua escassez e portanto maior o seu
preço. Ricardo faleceu em 11 de setembro de 1823.
3. Karl Marx
4. François Quesnay
O Tableau mostra como o produto líquido circula entre as três classes e como é
reproduzido a cada ano. O Tableau economique de Quesnay foi um prenúncio para
a análise da renda nacional e foi o fundamento do trabalho estatístico para
descrever uma economia. O próprio Quesnay tentou estimar os valores da produção
anual e outros agregados. Quesnay argumentava que "um excesso de luxo na
decoração pode rapidamente arruinar uma nação grandiosa e opulenta". Ele preferia
gastar em matérias-primas. Essa era a linguagem do crescimento econômico em um
momento em que a aristocracia era esbanjadora em seu consumo e a indústria era
muito menos importante do que a agricultura e a mineração, como meio de acumular
riqueza para mais investimento. O pensamento de Quesnay, no entanto, também
tinha um pouco de tom medieval. Isso fica claro em sua glorificação da agricultura e
em sua crença. — contrária à dos outros fisiocratas — de que o governo deveria
fixar a taxa de juros . Quesnay também era favorável à ideia de ''preço justo'', mas
considerava que um mercado livre, em vez de regulamentação por uma autoridade,
poderia atingir isso melhor.
6. Carl Menger
Carl Menger foi o pioneiro da famosa "Escola Austríaca". A principal obra de Menger
sobre economia foi publicada em 1871, mesmo ano da publicação mais importante
de Jevons, e recebeu o título de Grundsätze der Volkswirtschaftslehre, cuja tradução
em inglês é Principles of Economics. Menger se formou em Viena e Praga e recebeu
seu doutorado pela Universidade de Cracóvia. Um dos pilares de seu pensamento é
a ideia de que valor é essencialmente uma atribuição subjetiva. Porém, para
entender isso, vale a pena analisar com o conceito de "bom" e, em seguida, passar
ao centro da reflexão sobre o determinante dos valores. Segundo Menger, para que
uma coisa qualquer possa ser considerada como um bem, é preciso que contenha
as seguintes características: que a coisa possua qualidades tais que a tornem apta a
ser colocada em nexo causal com a satisfação da referida necessidade; a existência
de uma necessidade humana; o reconhecimento, por parte do homem, desse nexo
causal entre a referida coisa e a satisfação da respectiva necessidade; o homem
pode dispor dessa coisa, de modo a poder utilizá-la efetivamente para satisfazer à
referida necessidade. Uma vez satisfeitos os quatro quesitos descritos, os bens para
Menger podem ser classificados como bens de primeira ordem, que estão em
relação direta e imediata com as necessidades humanas. Nesse caso, podemos
incluir, dentre outros, por exemplo, o pão e a água. Também temos os bens de
segunda ordem, que, por sua vez, possuem nexo indireto e casual com as
necessidades humanas. Aqui podemos classificar, por exemplo, a farinha que faz o
pão e vários bens, que conhecemos nos dias atuais como matérias primas. Temos
ainda, para Menger, os chamados bens de ordem superiores ou os chamados meios
de produção.
7. Léon Walras
8. Vilfredo Pareto