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Clássicos e

Neoclássicos

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO


CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA
E
C Clássicos
O Adam Smith (1723 – 1790)
N David Ricardo (1772 – 1823)
O Jean-Baptiste Say (1768 – 1832)
M Thomas Malthus (1766 – 1832)
I
S
NeoClássicos
T
Alfred Marshall (1842 – 1924)
A
S
Economistas Clássicos
Adam Smith (1723 – 1790)

Considerado o formulador da teoria econômica, nasceu em


1723, em Kirkcaldy, na Escócia. Ele freqüentou a
Universidade de Oxford, e nos anos de 1751 a 1764
ensinou filosofia na Universidade de Glasgow onde
publicou seu primeiro livro, A Teoria dos Sentimentos
Morais. Contudo, foi com outra obra que ele conquistou
grande fama: Uma Pesquisa Sobre a Natureza e as Causas
das Riquezas das Nações, lançado em 1776. ele foi o
primeiro a lançar os fundamentos para o campo desta
ciência. Ele tornou o assunto compreensível e sistemático e
seu livro A Riqueza das Nações pode ser considerado como
a origem do estudo da Economia.
Economistas Clássicos
Adam Smith (1723 – 1790)

Nesta obra, ele demonstra que muitas crenças


econômicas populares são na verdade errôneas e
auto-destrutivas. Ele enfatizou que uma divisão
apropriada da mão-de-obra pela sociedade, com cada
pessoa se especializando naquilo que sabe fazer
melhor, seria a melhor maneira de aumentar a
produtividade e a riqueza de uma nação. Além disso,
criticou as excessivas intervenções e restrições do
governo sobre a economia, demonstrando que
economias planejadas na verdade atrapalham o
crescimento.
Economistas Clássicos

David Ricardo (1772 – 1823)

Considerado um dos maiores economistas, não só de


seu tempo mas ainda hoje, é considerado, ainda em
vida, o legitimo sucessor de Adam Smith na
divulgação da nascente Economia Política. Suas obras
atingem vastas áreas da economia, tais como: política
monetária, teoria dos lucros, teoria da renda fundiária
e da distribuição, teoria do valor e do comércio
internacional, sendo que muitos desses temas
permanecem atuais até os dias de hoje.
Economistas Clássicos

David Ricardo (1772 – 1823)

Nasceu em Londres, filho de abastado comerciante


de origem judaica que havia emigrado para Holanda.
Cresceu no mundo "prático" dos negócios, tornou-se
operador da Bolsa de Valores de Londres e, embora
jovem, possuía uma considerável fortuna pessoal,
além de mover-se com familiaridade no mundo dos
negócios e das finanças do capitalismo mais
avançado de sua época.
Economistas Clássicos

David Ricardo (1772 – 1823)

A Inglaterra acabava de completar a chamada,


Primeira Revolução Industrial aonde não só muda o
processo de produção com a introdução de
máquinas, mas também modifica radicalmente a
relação social, aonde os artesões foram
transformados em proletários devido a
concentração de fatores, provenientes do avanço
técnico e causando uma radical mudança na relação
entre meio urbano e meio rural inglês.
Economistas Clássicos

David Ricardo (1772 – 1823)

Este ciclo econômico tinha vindo para ficar e, de


tempos em tempos as crises no comércio
achatavam os lucros dos empresários que como
conseqüência gerava desemprego piorando cada
vez mais a situação das massas urbanas. Gerando,
logicamente, revoltas e agitações entre os
trabalhadores. Ricardo, na época debateu muito as
conseqüências do desemprego que era a miséria e a
alta taxa de mortalidade.
Economistas Clássicos

David Ricardo (1772 – 1823)

Outro fato importante que influenciou a vida


de Ricardo foi a Revolução Francesa de
1789, que tinha como sua bandeira a
"igualdade, liberdade e fraternidade". Sendo
que as elites ilustradas européias viam com
bons olhos o expansionismo napoleônico, já
que enxergavam ali uma luta das novas
idéias constitucionalistas contra a antiga
idéia absolutista e aristocrática.
Economistas Clássicos
David Ricardo (1772 – 1823)

A extensão e a igualdade dos direitos políticos e civis


eram vistas agora por estas elites como condição
essencial para organização de uma vida social. O
liberalismo político, sob forma de democracias
constitucionais e parlamentares, era a forma de
organização social mais adequada ao regime de livre
concorrência que se inaugurava sob a égide do
capitalismo industrial. Ricardo bebeu profundamente
nestas fontes e tornou–se ele mesmo um dos maiores
defensores do liberalismo, seja no campo da vida política
ou econômica.
Economistas Clássicos

Jean-Baptiste Say (1768 – 1832)

Economista francês. Filho de um


comerciante, trabalhou na firma de um
amigo do pai na Inglaterra, onde estudou a
obra do fundador da escola clássica, Adam
Smith, ampliando-a, cujo tratado, despertou-
lhe o interesse pela economia política
Economistas Clássicos
Jean-Baptiste Say (1768 – 1832)

Ele cresceu num ambiente fortemente


influenciado pelas idéias iluministas, cujas idéias
fundamentais eram o liberalismo, o
individualismo e o racionalismo. Sendo assim,
acompanhou, na sua juventude, o fervilhante
ambiente político que redundou na Revolução de
1789. Ao mesmo tempo, testemunhou os
primórdios da industrialização da França, um dos
países que mais cedo seguiram o caminho aberto
pioneiramente pela Inglaterra.
Economistas Clássicos
Jean-Baptiste Say (1768 – 1832)

Subordinou o problema das trocas de


mercadorias a sua produção e
popularizou a chamada
Lei de Say: “a oferta cria sua própria
procura”,
ou seja, o aumento da produção
transforma-se-ia em renda dos
trabalhadores e empresários, que seria
gasta na compra de outras mercadorias e
serviços.
Economistas Clássicos

Thomas Malthus (1766 – 1832)

Economista e religioso inglês . Autor da


teoria sobre a defasagem entre o crescimento
populacional e o da produção.
Nasce na cidade The Rockery e estuda no
Jesus College de Cambridge. Em 1797 é
ordenado sacerdote da Igreja Anglicana.
Economistas Clássicos
Thomas Malthus (1766 – 1832)

Escreve ensaios sobre a política de preços


dos alimentos e a economia política a
partir dessa época. Em 1798 expõe suas
idéias sobre aumento populacional na
obra Ensaio sobre o Princípio da
População. Com base em estatísticas,
conclui que a miséria é conseqüência da
desproporção entre o crescimento da
oferta de alimentos e o da população.
Economistas Clássicos
Thomas Malthus (1766 – 1832)

De acordo com sua teoria, a produção de


alimentos cresce em progressão aritmética,
enquanto a população aumenta em progressão
geométrica. Tal defasagem explicaria as
guerras e as epidemias como recursos
inevitáveis de redução da população. Malthus
propõe o controle da natalidade e a restrição
total da assistência social e médica à
população, para restaurar o equilíbrio.
Economistas Clássicos
Thomas Malthus (1766 – 1832)

A tese é elaborada no começo do século XIX,


início da Revolução Industrial, período em que
os camponeses abandonam o campo para se
transformar em operários na cidade, reduzindo a
mão-de-obra do setor agrícola e afetando a
oferta de alimentos nos mercados urbanos. Em
1805 passa a lecionar economia política em
Haileybury, onde leva vida modesta como
vigário anglicano. Morre em Saint Catherine.
Economistas Neoclássicos

Alfred Marshall (1842 – 1924)

Cresceu no subúrbio londrino de Clapham e foi


educado na Merchant Taylor's School onde
demonstrou aptidão para a matemática. Apesar
de ter demonstrado interesse em tornar-se
ministro da Igreja Anglicana, sua trajetória bem
sucedida na Universidade de Cambridge o
levou a tomar a decisão de seguir uma carreira
acadêmica.
Economistas Neoclássicos

Alfred Marshall (1842 – 1924)

Tornou-se professor em 1868, especializando-se


em Economia Política. Ele desejava melhorar o
rigor matemático da teoria econômica e
transformá-la numa disciplina mais científica.
No ano 1870, ele escreveu um pequeno número de
trabalhos sobre Comércio Internacional e os
Problemas do Protecionismo.
Economistas Neoclássicos

Alfred Marshall (1842 – 1924)

Em 1879, muitos destes textos foram compilados em


uma obra intitulada A Teoria Pura do Comércio
Exterior e A Teoria Pura dos Valores Domésticos. No
mesmo ano, publicou em conjunto com sua mulher,
Mary Payley Marshall, a Economia da Indústria,
porém o seu livro Princípios de Economia, publicado
em 1890, serviu como livro básico até a metade do
século XX

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