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LIVRO I – CAPÍTULO 1
A MERCADORIA
CAP 1 – A MERCADORIA
1) Os dois fatores da mercadoria: Valor de uso
e valor (substância do valor, grandeza do
valor)
?
MERCADORIA
“eu [MARX] não começo nunca dos
‘conceitos’, [...] parto da forma social mais
simples em que se corporifica o produto
do trabalho na sociedade atual, que é a
‘mercadoria’”
Glosas Marginais ao Tratado de Economia
Política de Adolf Wagner – 1879
VALOR DE USO
IMEDIATO: Percebemos diretamente
SENSÍVEL: Acessível aos sentidos
A-HISTÓRICO: comum a todas formas
históricas de organização social.
NÃO-SOCIAL: Dado no próprio corpo da
mercadoria.
ABSTRATO: Não determina a forma
mercadoria.
Mercadoria é sensível-suprasensível
VALOR
MEDIATO: Produto de relações
SUPRASSENSÍVEL: Não é uma coisa
HISTÓRICO: Específico da forma
mercadoria e capitalista
SOCIAL: Não é uma coisa,
CONCRETO: Específico da forma
capitalista
FORMA RELATIVA:
Qualitativamente: O valor de uma mercadoria (no caso, o linho)
se manifesta no valor de uso da outra (o casaco)
Quantitativamente: mercadorias A e B possuem a mesma
grandeza desta substância comum.
FORMA EQUIVALENTE: Inversões
1) casaco aparenta possuir por natureza a propriedade de ter valor
2) atividade criadora do alfaiate parece ser por natureza atividade
criadora do próprio valor
3) trabalho social do tecelão ganha forma social unicamente
através da mágica intervenção do trabalho privado do alfaiate
FORMA EQUIVALENTE E PARTICULARIZAÇÕES
FORMA EQUIVALENTE: Inversões
1) casaco aparenta possuir por natureza a propriedade de ter
valor: VALOR DE USO MANIFESTA SEU CONTRÁRIO: O VALOR
FETICHISMO
Não é um fenômeno psicológico
Não é um fenômeno da consciência
ILHA DE ROBINSON CRUSOE
Os diversos trabalhos individuais de
Robinson nada mais são do que diversas
modalidades do mesmo Robinson, isto é,
diversas manifestações de um trabalho em
geral, social ou humano.