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Processo de

Produção no
CAPITALISMO
Allana, Aleksandr, Igor e Vitória
Produto x Mercadoria

Para Marx a riqueza das sociedades capitalistas configura-se na


acumulação de mercadoria.
Nem toda coisa ou produto pode ser considerado mercadoria. O
produto, seja ele qual for, para se tornar mercadoria, tem de ser
transferido a quem vai utilizá-lo por meio da troca.
Por exemplo: Se um sitiante produz arroz e o distribui entre seus
vizinhos, esse arroz não é considerado mercadoria, pois ele não
efetuou uma troca, e sim uma doação.
Valor de Uso
O valor de uso é definido pela capacidade de satisfazer
necessidades humanas. A utilidade das coisas(papel,
ferro, madeira, diamante, etc.) faz dela uma valor de
uso, e não necessidade da qualidade do trabalho
humano empregado para obter suas qualidades úteis
Os valores de uso se relacionam com a qualidade das
coisas. Há coisas que podem ser valor de uso, terem
utilidade para o ser humano independentemente do
trabalho humano, exemplo: ar
Uma pessoa pode ter um produto, que satisfaz sua
própria necessidade gerando valor de uso, mas não
sendo mercadoria.
Valor de Troca
As mercadorias podem ainda ter um valor social
relacionado com a quantidade. Quando trocamos
determinada mercadoria por outra,
necessariamente, estamos trocando quantidades
correspondentes a uma segunda que,
automaticamente, corresponde a uma terceira, e
assim consecutivamente. Por exemplo x
quantidade de ferro, corresponde a y quantidade
de zinco, ou seja, x de ferro = y de zinco.
Valor de
Mercadoria
Ao eliminarmos o valor de uso da mercadoria.
O que define o valor de uma mercadoria é a
quantidade de força de trabalho depreendida
para a sua produção. O produto do trabalho
realizado, passa a representar a força do trabalho
humano, gasta em sua produção de trabalho
humano que nele se armazenou. Esse trabalho
humano socialmente armazenado no produto,
constitui o seu valor, ou seja, o seu valor-
mercadoria
A Produtividade do Trabalho
Como vimos anteriormente, um valor de uso ou bem só possui, por tanto, valor, porque
nele está corporificado, materializado, trabalho humano abstrato.
Podemos afirmar que medimos a grandeza do valor, pela quantidade de trabalho nele
contida. A quantidade de trabalho, por sua vez mede-se pelo tempo de sua duração, e o
tempo de trabalho.
O trabalho considerado é o trabalho médio social. Todas as forças individuais, na verdade,
são equiparadas, constituindo, portanto, uma força média de trabalho social.
Em resumo: O que determina a grandeza do valor, portanto, é a quantidade de trabalho
socialmente necessário ou o tempo de trabalho necessário para produção de um valor de
uso.
Ocorre que o tempo de trabalho requerido para a produção de uma mercadoria muda com
qualquer variação na produtividade (força produtiva) do trabalho..”
Mercadoria -
Dinheiro
Quando Trocamos determinada quantidade de mercadoria por
uma outra mercadoria, e outra e mais outra, elas se equivalem
embora apresentem valor de uso diferente. Essas mercadorias
podem ser equivalentes a uma outra mercadoria, por exemplo,
x quantidades de prata.
Podemos utilizar a prata como uma forma equivalente geral, se
assim o convencionarmos, e deste modo ela passará a adquirir
a forma unitária de valor relativo, passando a ter validade
social universal.
Uma coisa pode ter preço sem ter valor?
Fetichismo da
Mercadoria
Para Marx, as mercadorias não possuem apenas um valor de
uso ou de troca. Mas também uma dimensão social e
simbólica que ocultam as relações de exploração.
As pessoas tendem a atribuir características místicas às
mercadorias, Marx chama isso de “Fetchismo da
mercadoria”.
Por exemplo, uma camisa de grif, tem o valor muito mais
elevado a outra sem merca, que não lhe oferece um status
social, mesmo ela cumprindo seu valor de uso. E assim é
atribuído um valor especial e simbólico a essas mercadorias
de grif.
Mais-Valia
O produto, de propriedade do
capitalismo, é um valor de uso: calçados,
tecidos. Caderno etc. Não os produz por
serem necessários
Á sociedade, por serem valores de uso.
Somente os produzirá enquanto se
constituírem em valores de troca.
Além de um valor de uso, quer produzir
mercadoria. Além de valor de uso, quer
produzir valor. Ocorre que lhe interessa
não só produzir valor, mas valor
excedente (mais-valia)
CONCLUSÃO
Através da formulação básica de Marx, podemos compreender que dentro do processo
de consolidação do capitalismo, a produtividade da força de trabalho foi a chave para
o sucesso do modelo. Nos primeiros tempos o aumento de produtividade era obtido
maximizando o tempo de trabalho dispendido pelo trabalhador no local de trabalho.
Com o avanço tecnológicos, pouco a pouco, a exploração do tempo de trabalho vem se
dando concomitantemente coma exploração do trabalho intelectual.

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