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PREFÁCIO:
Critica da manipulação.
A manipulação, porém, só pode ocorrer se ela “de algum modo, encaixar-se nos interesses
‘objetivos’” dos indivíduos manipulados. As massas, afirmei, são manipuladas por força de seus
próprios interesses. Por isso, os fenômenos manipulativos falam sempre a língua de interesses
reais.
Resumo do texto :
ESTÉTICA DA MERCADORIA TEM RESTRIÇÃO DUPLA, OU SEJA: “De um lado, a ‘beleza’, isto é, a
manifestação sensível que agrada aos sentidos (estética); do outro, aquela beleza que se
desenvolve a serviço da realização do valor de troca, afim de excitar no observador o desejo de
posse e motivá-lo à compra” (mercadoria)
Conceito estético é para ele: “conceito para designar o conhecimento sensível. Além disso,
como duplo sentido, tal como o assunto exige: ora tendendo mais para o lado da sensualidade
subjetiva, ora tendendo mais para o lado do objeto sensual.
A terceira mercadoria:
“O dinheiro tem um efeito duplo. De um lado, atua como o material comum na linguagem de
valor. Por outro lado ... a forma autônoma do valor de troca comum”
“Da perspectiva do valor de troca, o valor de uso é apenas uma isca.” (ta no campo da estética,
do sensual).
O dinheiro, não somente divide-a em dois atos – venda e compra – como também separa os
pontos de vistas contrários. O comprador assume a perspectiva da necessidade (valor de uso);
o seu meio para trocá-lo é o valor de troca sob a forma de dinheiro. Para o vendedor, o mesmo
valor de uso é apenas um meio de transformar em dinheiro o valor de troca de sua
mercadoria, ou seja, de emancipar o valor de uso implícito em sua mercadoria sob a forma de
dinheiro.
“Da perspectiva da necessidade do valor de uso, o fim do objeto é alcançado quando o objeto
comprado é útil e desfrutável. Da perspectiva do valor de troca, o fim se cumpre quando o
valor de troca aflora sob a forma de dinheiro.” “tem valor para o vendedor o que é meio de
vida para o outro” “um considera a mercadoria um ‘meio de vida’, o outro considera a vida
um meio de valorização
OS DOIS PONTOS DE VISTA SÃO DIFERENTES. AO APARECEM SEPARADOS, A CONTRADIÇÃO SE
EVIDENCIA. ESSA CONTRADIÇÃO TORNA-SE DETERMINANTE NA PRODUÇÃO DE MERCADORIAS
E NA HISTÓRIA DE EVOLUÇÃO TANTO DAS MERCADORIAS EM SI QUANTO DOS METODOS DE
PRODUÇÃO.
“A aparência estética, o valor de uso prometido pela mercadoria, surge ambém como função
de venda autônoma no sistema de compra e venda” (...) “O valor de uso estético prometido
pela mercadoria torna-se então instrumento para se obter dinheiro” (...) “na perspectiva do
valor de troca, o empenho de se tornar uma aparência de valor de uso, que exatamente por
isso assume formas bastantes exageradas, uma vez que, da perspectiva do valor de troca, o
valor de uso não é essencial”
“Nesse contexto, o aspecto sensível torna-se portador de uma função econômica: o sujeito e o
objeto da fascinação economicamente funcional. Quem domina a manifestação, domina as
pessoas fascinadas mediante os sentidos”
RESUMÃO:
“Com a ampliação maciça da procura, ela cria também tecnologia e forças produtivas
para produzir em massa”.
Na produção, as funções de rentabilidade são:
- a economia de tempo de trabalho mediante o aumento da produtividade (incluindo
tendencia de eliminar o trabalho manual)
- desenvolvimento de tecnologia para a produção em massa de produtos
padronizados.
Toda interrupção no ciclo capital-mercadoria (circulação) acarreta custos e diminui o
valor da mercadoria. O capitalista, sob a pressão da concorrência, não pode recuperar
essas perdas aumentando o preço.
“A função da valorização sempre à procura de uma resposta para a questão da
realização encontra expressão justamente na aparência exagerada do valor de uso,
impelindo o valor de troca contido na mercadoria ao encontro do dinheiro”.
O PRIMEIRO EFEITO E AO MESMO TEMPO O INSTRUMENTO DE MONOPOLIZAÇÃO:
MONOPOLIZAÇÃO ESTÉTICA DE UM VALOR DE USO (“MARCA”) – PROXIMIDADE
COM A FALSIFICAÇÃO DE MERCADORIAS; LUTAS POR E COM A AJUDA DE NOMES;
ROSY CONTRA ROSY-ROSY; CONCORR~ENCIA ENTRE IMAGENS; A CONCEPÇÃO DE
HELMUT SCHMIDT SOBRE A DISPUTA POLÍTICA COMO MERA CONCORRÊNCIA DE
IMPRESSÕES; GOEBBELS COMO TÉCNICO DE MARCAS
“Um meio para se obter uma posição quase monopolista é compor uma mercadoria
como artigo de marca. Para isso empregam-se todos os meios estéticos existentes.”