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UNIVERSIDADE LUSÍADA

Departamento de Direito
INTRODUÇÃO À ECONOMIA
Cursos de Direito

(1.º Ano - 1.º Semestre)


Ano 2020-2021
Sumários desenvolvidos

Regente: Guilherme d'Oliveira Martins

NOTA - Os sumários que se seguem constituem apenas e fundamentalmente um roteiro de


estudo. Não se trata de uma exposição exaustiva da matéria. São, assim, um instrumento
importante mas nunca exclusivo, designadamente para o acompanhamento tutorial. De modo
sintético, indica-se os temas, as referências fundamentais e, no final de cada capítulo, a
bibliografia. O método usado obriga, assim, a uma preparação e acompanhamento permanentes
das aulas e a um contacto constante com os elementos de estudo (sumários, notas sobre as aulas,
bibliografia fundamental, trabalhos práticos). Só considerando os sumários como um roteiro ou
guião poderemos retirar deles a sua plena utilidade. G.O.M.

Capítulo IV
Os preços e a sua formação

4.1 Oferta e procura. Noção de mercado.


4.2 Preços e elasticidades.
4.3 Curvas da oferta e da procura. Representação gráfica (cruz de Marshall).
4.4 Excedente da oferta e excedente da procura.
4.5 Efeitos de rendimento e de substituição.
4.6 Preço de equilíbrio. Formação dos preços.

CAPÍTULO IV

Os preços e a sua formação.

4.1. Oferta e procura. Noção de mercado.

O mercado é o lugar, real ou imaginário, onde se formam os preços e se encontram a procura e a


oferta quanto a um bem ou um serviço. A procura é a quantidade de um bem que os
compradores estão dispostos a adquirir. A oferta é a quantidade de um bem colocada à
disposição dos compradores para venda num mercado. O mercado começou por ser um lugar
físico - o adro da igreja, a praia ou a rua direita - onde se efetuavam as transações, incidindo sobre
um produto ou um grupo de produtos. Se nos lembrarmos das nossas aldeias, recordamos o
lugar onde se realizava o comércio de animais, de alimentos ou de alfaias agrícolas, em dias certos
do mês ou da semana. Com a evolução dos fenómenos económicos, o mercado passou a ser o
lugar ideal de encontro ou confronto entre a oferta e a procura dos bens ou dos serviços. Tal
encontro é que determina o preço e o volume das transações.

Considerando que a procura diminui quando o preço aumenta e que a oferta aumenta quando o
preço aumenta, a determinação do preço e da quantidade ocorre como se estivéssemos num
leilão imaginário. Recordem-se os exemplos da lota do peixe, na qual o pregoeiro proclama a
escala dos preços, no sentido decrescente, ou do leilão de antiguidades ou de livros, em que a
ordem de licitações é crescente. Por aproximações sucessivas, representadas nos lances dos
intervenientes, chega-se a um ponto de equilíbrio, em que vendedores e consumidores estão de
acordo sobre preço a pagar e sobre a quantidade dos bens ou dos serviços que desejam comprar
e vender, respetivamente. Quer o comprador quer o vendedor têm de ceder alguma coisa
relativamente à situação ideal – já que quem vende deseja obter o maior preço e quem compra
deseja que a transação seja a mais barata possível.

Jean-Baptiste Say (1767-1832), na linha do pensamento clássico de Adam Smith, baseando toda a
sua análise na lógica da liberdade de comércio, entendia que os produtos gerariam os seus
próprios mercados, ou seja, "os produtos trocam-se por outros produtos, sendo a moeda um
simples intermediário das trocas". O conhecimento da complexidade dos fenómenos económicos
leva-nos hoje a entender diversamente, já que a moeda desempenha um papel mais importante do
que pode parecer à primeira vista.

4.2. Preços e elasticidades.

Preço é o valor de um bem ou de um serviço expresso em unidades monetárias. O preço


constitui um elemento essencial característico de um bem económico, pois vai sinalizar a
respetiva importância para os agentes económicos. Esse termo de comparação permite sabermos
que quantidade de outros bens equivale ao bem que temos em vista. Estamos então perante o
que alguns designam como o preço relativo, noção tanto mais importante quanto é certo que as
trocas e as escolhas económicas obrigam a que, permanentemente, sejamos levados a comparar e
a optar. Mas se considerarmos o valor absoluto desse bem em unidades monetárias, estamos a
reportar-nos a uma noção intrínseca, que tem a ver com o respetivo custo, isto é, com o sacrifício
que é indispensável fazer para que um bem económico se torne útil. A determinação do preço
dos diferentes bens nas economias abertas realiza-se no quadro do mercado e do leilão imaginário
a que aludimos, dependendo:

(a) do custo de produção, ou seja, do preço e da quantidade dos outros bens e do trabalho
necessários à sua produção - o que nos conduz aos fatores de produção, já analisados;
(b) da intensidade das necessidades em causa, que explicam a função procura; e
(c) da forma do mercado - uma vez que não é indiferente estarmos em situação de concorrência
perfeita, em oligopólio ou em monopólio. As variações do preço obedecem à intensidade dos
fenómenos que as determinam - o encontro da procura e da oferta, os custos de produção e o
facto de haver ou não concorrência perfeita.

Verificamos, no entanto, que só excecionalmente há total liberdade na formação dos preços.


Normalmente, como veremos, há limitações à influência dos diferentes sujeitos económicos, os
quais não detêm toda a informação… Recorde-se o que já dissemos sobre as incapacidades do
mercado…
Para a formação dos preços e para compreendermos o funcionamento do leilão imaginário que
tem lugar num mercado temos de recorrer ao conceito de elasticidade.

Elasticidade é a relação que se estabelece entre as variações absolutas ou relativas de


dois fenómenos económicos.

Comecemos por referir, sucintamente, a elasticidade procura/preço, que nos permite entender
como evoluem os comportamentos dos sujeitos económicos no mercado, tendo em consideração
as repercussões mútuas na evolução da procura e dos preços. A elasticidade representa uma
proporcionalidade, na medida em que relaciona a quantidade procurada ou oferecida com o
preço do bem. Pode acontecer que, face a um aumento do preço de um bem, a procura aumente
menos que proporcionalmente, diminua ou até mesmo se mantenha constante. Assim, a
elasticidade da procura de um bem relativamente ao seu preço calcula-se como a relação entre
a variação em percentagem da quantidade procurada e a variação em percentagem de
um preço. Assim:

E = Δ%q / Δ%p.

Vejamos as seguintes situações:

(a) Situação perfeitamente inelástica. A variação do preço não provoca qualquer mudança na
quantidade procurada. Assim: E=0 (Δq=0). Exemplos: sal, droga para os toxicodependentes.

(b) Situação inelástica. A variação da quantidade procurada é inferior à mudança em


percentagem do preço. Assim: E= 0,40 (Δq = 10%; Δp = 25%). Exemplo: gasolina.

(c) Elasticidade unitária. A variação em percentagem da quantidade procurada é exatamente


igual à percentagem de alteração do preço. Assim: E= 1 (Δq = 25%; Δp = 25%). Exemplo:
bens alimentares.

(d) Situação elástica. A variação em percentagem da quantidade procurada é superior à variação


em percentagem do preço. Assim: E = 2 (Δq = 50%; Δp = 25%). Exemplos: jornais.

(e) Situação perfeitamente elástica. A variação em percentagem da quantidade procurada que


se segue a uma alteração de preço apresenta-se como infinita. Em suma, a procura pode
desaparecer, fugindo para outros bens mais baratos. Assim: E=∞ (Δq = infinito). Exemplos:
a generalidade dos bens, relativamente aos quais há diferentes oportunidades de escolha.
Importa ainda referir que a quantidade procurada de um bem depende não apenas do seu preço,
mas também do rendimento do consumidor. Assim a noção elasticidade pode ainda ser estudada
relacionando a procura e o rendimento. Aí teremos a relação entre a variação em percentagem
da quantidade procurada e a variação em percentagem do rendimento. Esta elasticidade é
normalmente positiva, isto é, o crescimento do rendimento provoca um aumento do consumo.
Falámos da situação dos chamados bens normais (sejam ou não de luxo). Normalmente o
aumento da procura é menos do que proporcional ou proporcional ao aumento de rendimento.
No caso dos bens de luxo (v.g. whisky ou caviar) o aumento da procura é mais do que
proporcional ao aumento de rendimento. No caso dos bens inferiores (ex. vinho de pouca
qualidade) o aumento da procura resulta numa diminuição do rendimento e vice-versa
(elasticidade inferior a 0).

A noção de elasticidade pode ser vista numa situação em que a procura de um bem depende não
apenas do seu próprio preço, mas também dos preços dos outros bens. Nesse caso, com base nas
escolhas do consumidor, compara-se as variações de preços de diversos bens. Chama-se
elasticidade cruzada à relação entre a variação da quantidade de um produto e a variação do
preço de outros produtos. Se os bens são substitutos ou sucedâneos entre si, a elasticidade
cruzada é positiva. A subida de preços do vinho tende, por exemplo, a fazer aumentar a procura
da cerveja. Note-se que no caso de bens substitutos perfeitos a diminuição do preço de um bem
leva ao desaparecimento da procura de outro (elasticidade infinita) – como por exemplo no caso
histórico da batata em relação à castanha. A batata importada da América ocupou o mercado da
castanha europeia. Diferentemente, se os bens são complementares, a quantidade procurada de
um bem diminui se o preço de outro aumenta - a subida de preços das máquinas fotográficas e de
filmar repercute-se no mercado dos filmes, conduzindo a uma situação de elasticidade negativa
(elasticidade menor que zero). Já no caso de bens independentes, a quantidade procurada de
um bem não varia em função das variações de preço de outros.

E relativamente à oferta? O funcionamento é semelhante. Recapitulemos. A inelasticidade


absoluta (=0) ocorre quando a quantidade oferecida não varia com os preços. A inelasticidade
(entre 0 e 1) verifica-se quando um aumento ou diminuição de preço leva a um aumento ou
diminuição menos que proporcional das quantidades oferecidas. Na elasticidade unitária (=1) o
aumento ou a diminuição do preço implica um aumento proporcional das quantidades oferecidas.
Na elasticidade (entre 1 e infinito) o aumento ou diminuição do preço conduz a um aumento ou
diminuição mais do que proporcional das quantidades oferecidas. Na elasticidade perfeita
(infinita), a diminuição ou o aumento do preço induz o desaparecimento da oferta.

4.3. Curvas da oferta e da procura. Representação gráfica (cruz de Marshall).

O confronto da oferta e da procura num mercado permite a fixação do preço e do volume das
transações. A procura diminui quando o preço aumenta, a oferta aumenta quando o preço
aumenta. Tudo se passa como se estivéssemos num leilão imaginário (como acontece nas obras
de arte) em que o vendedor ou leiloeiro fixa uma base de licitação e o comprador vai fazendo
lances até obter o bem que pretende adquirir – como acontece nos leilões de obras de arte ou de
antiguidades. Já na “lota do peixe” o comprador apenas pode fazer um lance, uma vez que o
pregoeiro começa por um valor alto e segue uma escala descendente (10, 9, 8, 7, 6…).
Diferentemente se passa em mercados rudimentares ou feiras, nos quais funciona o regateio, no
qual o vendedor propõe um valor que o comprador não aceita, formando-se o preço quando o
vendedor finalmente dá acordo a um quantitativo muito mais baixo do que o inicial, que o
comprador se dispõe a pagar. A determinação do preço e da quantidade obedece à chamada “lei”
da oferta e da procura e permite-nos encontrar graficamente o preço de equilíbrio. As curvas da
procura e da oferta são construídas com base nas diferentes situações em que os compradores e
os vendedores estão dispostos a adquirir ou a alienar os bens e serviços do mercado em causa.
Existe um preço e uma quantidade transacionada de equilíbrio que correspondem ao ponto
onde a oferta e a procura se encontram. Este preço e esta quantidade são fundamentais na
medida em que para tais valores tendem a representar as atitudes dos intervenientes no mercado.
Assim, se um preço superior ao preço de equilíbrio for imposto ao mercado, isso significa que a
oferta é superior à procura e logo os vendedores tenderão a baixar o seu preço - até, exatamente,
ao ponto de equilíbrio. Compreende-se como o mercado se assemelha a uma balança de braços
(libra), a qual, estando afinada, tende para o equilíbrio, ainda que esteja sempre numa situação de
relativa instabilidade.

4.4. Excedente da oferta e excedente da procura

O excedente da oferta corresponde à diferença entre a menor quantidade que os compradores


estão dispostos a comprar e a máxima quantidade que os produtores estão dispostos a fornecer.
O excedente da procura corresponde à diferença entre a menor quantidade que os vendedores
estão dispostos a vender e a maior quantidade que os compradores estão dispostos a comprar. A
tendência verificada no encontro entre a procura e a oferta tende para o preço de equilíbrio,

nos termos já analisados. Na figura temos a quantidade de cenouras produzidas (milhares de


toneladas por mês) e o preço expresso em dólares por tonelada. O preço de equilíbrio é de 60
U.S. dólares por tonelada, vendendo-se 80 mil toneladas de cenouras num mês.

Alfred Marshall (1842-1924), autor dos Princípios de Economia Política (1890), representou
graficamente através de duas curvas - que designamos como cruz marshalliana, em homenagem
ao professor de Cambridge - as funções da procura decrescente (a procura diminui quando os
preços aumentam) e da oferta crescente (a oferta aumenta quando os preços aumentam). As
duas curvas encontram-se num ponto de equilíbrio parcial. Enquanto para Léon Walras (1834-
1910), defensor de uma ideia de equilíbrio geral, as quantidades trocadas são função dos preços,
para Alfred Marshall os preços são função das quantidades.
O tempo (o curto e o médio prazos, os ciclos económicos) é fundamental na análise de Marshall,
que assim abandonou a conceção de equilíbrio geral, para procurar basear-se num equilíbrio
momentâneo e parcial, inteiramente relacionado com o período em causa. A cruz marshalliana
representa a lei da oferta e da procura, traduzindo o encontro das respetivas curvas, devendo
ser lida numa perspetiva interpretativa dinâmica, que influenciou decisivamente a moderna
Ciência Económica.

4.5. Efeitos de rendimento e de substituição.

A cada ponto de uma curva da procura individual corresponde um ponto de equilíbrio do


comprador. Com se disse, a curva da procura do consumidor é decrescente – a procura diminui
quando os preços aumentam e quando o preço baixa a quantidade aumenta. Todo o crescimento
do consumidor conduz a um movimento. Também como já vimos, o crescimento do
rendimento do consumidor conduz a um movimento para a direita das curvas da procura para
os diferentes bens ou serviços. Toda a diminuição de rendimento, por seu turno, conduz a uma
variação para a esquerda da curva de procura.

O equilíbrio do consumidor corresponde ao cabaz de bens preferido por este entre todos os que
lhe são acessíveis no limite do seu orçamento. Temos, pois, de conhecer a fronteira das
escolhas. Esta fronteira representa a limitação orçamental. A reta de restrição orçamental
define o limite para as escolhas acessíveis e inacessíveis. Suponhamos um rendimento de 600
Euros, que permite a aquisição de 30 litros de vinho (a 10 Euros o litro) e de 20 litros de cerveja
(a 15 Euros o litro) ou de 60 litros de vinho e 0 litros de cerveja ou ainda 40 litros de cerveja e 0
litros de vinho. Deste modo, não será possível comprar 30 litros de vinho mais 30 litros de
cerveja, uma vez que então estaríamos fora da fronteira de escolhas acessíveis. Na figura seguinte
temos a comparação entre o número de cassetes musicais compradas e o número de discos
compactos (CD) adquiridos pelo sujeito económico Alfredo. Pode comprar 20 cassetes e O CDs
e no extremo oposto 10 CDs e 0 cassetes. Pode comprar 8 cassetes e 4 CDs, ficando aquém da
fronteira, mas já não pode adquirir 12 cassetes e 8 CDs, situação em que ultrapassa a recta de
restrição orçamental.

O efeito de rendimento corresponde ao facto de a sensibilidade no mercado tender a aumentar


se as limitações quanto aos recursos disponíveis dos sujeitos económicos forem atingidas. Assim,
se houver um aumento de preços desacompanhado de um aumento do rendimento disponível o
padrão normal de consumo excede as disponibilidades dos consumidores - obrigando-os a
retrair-se nas suas compras, uma vez que têm de ter presente a fronteira de escolhas possíveis. Os
consumidores serão então obrigados a sacrificar aquele padrão normal, restringindo os valores
das quantidades consumidas - o que afeta o total consumido do bem ou do serviço, cujo preço
aumentou. No caso de haver um aumento de rendimento, a fronteira de escolhas possíveis
alarga-se, estamos perante uma nova curva de indiferença, e, de duas uma, ou os preços
aumentam ou a oferta aumenta, havendo crescimento económico.

Já no efeito de substituição a elasticidade tende a aumentar se o consumidor dispõe de


alternativas, podendo fugir do aumento de preços de um bem, substituindo o respetivo consumo
pelo consumo de bens sucedâneos, cujo preço não tenha sofrido aumento.

4.6. Preço de equilíbrio. Formação de preços.

Além do que ficou dito sobre o preço de equilíbrio, formado em resultado do leilão imaginário
que em cada mercado tem lugar, e considerando ainda o que acabámos de analisar quanto aos
efeitos de rendimento e de substituição, importa referir que a formação de preços não é
indiferente às escolhas alternativas que em cada momento podem ser realizadas. Devemos, por
isso, recordar a importância das preferências entre pares de bens ou serviços - enquanto relação
entre os bens sacrificados e os bens obtidos, correspondentes a um nível constante de satisfação
de necessidades.

No cabaz de bens aptos a satisfazerem as nossas necessidades, temos de equilibrar as escolhas


entre bens alimentares e bebidas, dentro da fronteira de escolhas possíveis. Fala-se então da
substituição de um bem por outro, em situação de indiferença. Vilfredo Pareto (1848-1923)
estudou o equilíbrio económico como uma correspondência entre as possibilidades e a satisfação
das necessidades obtidas. O que determina a escolha de uma combinação de bens não depende
para Pareto apenas do critério da utilidade marginal destes, mas do facto dessa combinação estar
dentro das possibilidades e ser preferível a quaisquer outras possíveis.

As curvas de indiferença são a expressão gráfica das combinações de bens que proporcionam
satisfações iguais de necessidades. As curvas de indiferença correspondem a níveis idênticos de
rendimento e de bem-estar e não se cruzam. À medida que os rendimentos aumentam
desenvolvem-se paralelamente à direita da curva donde partimos. Se os rendimentos diminuem,
desenvolvem-se paralelamente à esquerda. São curvas convexas porque comparam produtos com
custos de produção diferenciados.

BIBLIOGRAFIA:

PAUL SAMUELSON E WILLIAM NORDHAUS, Economia, McGraw Hill (Cap. 3, 4 e 5)


JOÃO CÉSAR DAS NEVES, Introdução à Economia, Verbo (Cap. 1, ponto 5., pp. 71-90).
FERNANDO ARAÚJO, Introdução à Economia, Almedina (Cap. 4).
PEDRO SOARES MARTÍNEZ, Economia Política, Almedina (Cap. VIII, pp.616-659).
ALEXIS DE JACQUEMIN E AL., Fondements d'Économie Politique, De Boek (pp.45-56).

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