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Microeconomia e macroeconomia

A microeconomia incide sobre a atividade económica que considera


atómica, ou seja, em pequenas atividades económicas. Estuda os
comportamentos dos sujeitos individuais, das empresas, consumidores etc.
A macroeconomia cuida dos grandes agregados económicos. Estuda as
relações entre os grandes agentes económicos, como por exemplos os
agentes económicos nacionais, investidores, o estado etc.

Excedente do produtor e lucro


O excedente do produtor é a diferença entre o que o produtor está disposto
a receber por cada unidade que põe no mercado produz (custo marginal) ,
e o valor que efetivamente recebe por cada unidade (preço), é
representado pela área acima da curva da procura e baixo da linha do
preço.
O lucro é a diferença entre as receitas e os custos totais dividido pelo
número de unidades que se vende, ou então é a diferença entre o preço de
uma unidade e o custo médio de cada unidade vendida.

Curvas absolutamente rígidas e infinitamente elásticas


As curvas absolutamente rígidas são aquelas que revelam uma in variação
da uma das variáveis em relação à variação da outra. Para uma curva ser
absolutamente rígida o resultado da elasticidade de procura é 0. Esta curva
é representada por uma reta vertical, que represente uma variação do
preço acompanhada por uma invariação das quantidades, ou seja,
independentemente do preço aumentar ou não, as quantidades
procuradas (no caso da lei da procura) e as quantidades produzidas (no caso
da lei da oferta) mantêm-se inalteradas.
As curvas infinitamente elásticas, indicam uma variação do zero para o
infinito de uma das variáveis em função da outra. Para a curva ser
infinitamente elástica o resultado da elasticidade da procura ou da oferta
tem de ser infinito. Esta curva é representada por uma curva horizontar,
sendo que acima de um determinado preço não há procura ou oferta e
abaixo desse determinado preço não há procura nem oferta. Nesse preço
estipulado a procura ou a oferta não têm um fim.

Ancoragem e enquadramento
Ambos os conceitos são conceitos referentes à economia comportamental.
E referem-se à influência que o homem tem em tomar decisões com base
na informação que obteve previamente. A ancoragem está relacionada com
cálculos logo trata-se de uma heurística, enquanto que o enquadramento
está relacionado com os sentimentos, tratando-se, portanto, de uma
viesse.
Ora, segundo a ancoragem, o ser humano está limitado pelo tempo para
tomar uma decisão, e é influenciado pelos últimos valores a que acedeu,
mesmo que não tenha nada a ver com a questão. Por exemplo: eu tenho
como ponto de partida que o gasóleo custa 1,5€ o litro, logo se o gasóleo
estiver acima de 1,5€ eu vou considerar caro e se estiver abaixo dos 1,5€
vou considerar barato. Assim como podemos ver, o ponto de partida que
eu tomei vai condicionar as conclusões que eu retiro. Independentemente
de 1,5 ser o preço do gasóleo ou não.
O enquadramento faz com que a decisão de uma pessoa esteja dependente
das condições de formulação do problema. Ou seja, se eu pretender que as
pessoas adiram, vou formular o problema com conotações positivas, se eu
pretender que as pessoas rejeitem ou neguem vou formular o problema
com conotações negativas. Por exemplo, quando se trata de salvar vidas ou
não, se eu pretender que as pessoas adiram falo em salvar pessoas, se eu
pretender que as pessoas rejeitem a opção falo em matar pessoas,
independentemente de as opções serem as mesmas com os mesmos
valores, as pessoas vão optar com opções diferentes, movidas pelo
sentimento de salvação ou de culpa.

Sistema ou sistema económico


Um sistema é um conjunto de elementos de desempenham uma
determinada função, um exemplo não relacionado, o sistema reprodutor
humano é um conjunto de órgãos que desempenham a função de
reproduzir.
Um sistema económico é tal como o nome indica, um sistema logo,
conjunto de elementos designados que desempenham determinada
função. Função essa que poderá ser, produção distribuição e consumo de
bem podendo ser caracterizado por diversos critérios. (Marx etc.)

Preço de equilibro da concorrência perfeita e supressão de lucros


O mercado de concorrência perfeitas é composto por 6 pressupostos, a
atomicidade, homogeneidade do produto, livre acesso à indústria, perfeita
mobilidade dos agentes económicos e perfeita mobilidade dos fatores de
produção.
A atomicidade diz nos que existe uma grande quantidade de vendedores
e de consumidores com uma pequena dimensão.
Nestes mercados, o produto tem que ser homogéneo, ou seja, todos os
bens são exatamente iguais, homogéneos, não havendo, portanto,
preferências dos compradores por determinadas empresas visto que todos
os produtos são iguais, não havendo um melhor que outro.
Esta indústria é de fácil acesso, ou seja, qualquer pessoa que pretender
entrar no mercado de certa atividade é livre de faze-lo.
Este mercado assegura que haja o conhecimento de todos os bens do
mercado.
Por fim qualquer vendedor poderá dirigir a sua oferta a qualquer
comprador e qualquer comprador poderá dirigir a sua procura a qualquer
comprador, e todos os agentes económicos têm acesso a todas as matérias
primas.
Quando um mercado regista lucros, neste caso quando o preço é superior
ao custo médio de uma unidade, outras empresas teriam a motivação para
produzir o mesmo bem com os mesmos custos das empresas já presentes
no mercado. Assim enquanto as empresas continuassem a entrar no
mercado a oferta iria aumentar, pressupondo que a procura se manteria,
então o ponto de interseção entre a curva da procura e a curva da oferta
iria diminuir, e, portanto, o preço iria descer.
Assim enquanto houver empresas no mercado que apresentem produtos
custo o preço é superior ao valor do custo medio mínimo, continuariam a
entrar, entrar empresas no mercado e consequentemente o preço iria
descendo consecutivamente. Neste caso o preço iria descer até se purificar
com o custo médio mínimo, excluindo a opção de existência de lucros.
Porém se o preço, fosse abaixo do custo médio mínimo, as empresas não
obteriam lucros, obtendo em vez disso prejuízo. Uma empresa com
prejuízos não justifica a sua permanência no mercado, acabando então por
sair do mercado. Ao sair do mercado, faz sair diminuir a oferta e por sua vez
subir o preço.

Se a procura e a oferta aumentarem ao mesmo tempo o preço pode subir,


descer ou manter-se inalterado.
Se a procura e a oferta aumentarem proporcionalmente ao mesmo tempo
então o preço mantém se inalterado. Se a procura aumentar mais que a
oferta então o preço tende a subir. E se a oferta aumentar mais que a
procura o preço tenderá a descer.
Um mercado de concorrência perfeita implica que vendedores
desfavorecidos pela sua localização pratiquem preços mais baixos. (falso)
Nos mercados de concorrência perfeita o preço é único e, portanto, todos
os vendedores devem praticar o mesmo preço. Se a localização dos
vendedores origina custos acrescidos aos compradores, não implica que se
pratiquem preços inferiores por partes dos vendedores, implica sim a
violação da condição de perfeita mobilidade.
Se os custos totais estiverem a subir não é possível os custos médios
estarem a descer (falso)
À medida que a produção aumenta, por consequência os custos totais
também aumentam, porém, este aumento da produção leva
necessariamente à diminuição dos custos médios.
A subida de preço de ambos o bem representado nos eixos de uma curva
de restrição orçamental tem os mesmos efeitos que um corte do
rendimento, provocando a mesma deslocação da curva para a esquerda.
(falso)
A alteração dos preços dos bens, não levaria a uma deslocação da curva
para a esquerda, levando em vez disso a uma alteração do declive da reta.
Porém é verdade que um corte no rendimento levaria a uma alteração da
curva para a esquerda, uma vez que o individuo em questão teria menos
capacidade aquisitiva dos bens em questão.
Taxa marginal de substituição crescente e taxa marginal de substituição
decrescente.
A tava marginal de substituição mede a taxa a qual o consumidor está
disposto a substituir o bem A em função do bem B.
Se a taxa marginal de substituição for crescente então a à medida de que
vamos diminuindo a unidade representada no eixo das ordenadas, a
unidade representada no eixo das abcissas vai diminuído dando origem a
uma curva concava em relação à origem.
Por sua vez, se a taxa marginal de substituição for decrescente, então à
medida que vamos diminuindo a quantidade de unidades representadas no
eixo das ordenadas, então a quantidade representada no eixo das abcissas
vai aumentando , originando, portanto, uma curva convexa.

Maximização da satisfação do consumidor segundo a teoria cardinalista e


maximização da satisfação do consumidor segundo a teoria orientalista.
Segundo a teoria da cardinalista a máxima satisfação do consumidor para
do princípio que se pode medir as utilidades de um bem. E pode obter-se
por duas formas, podemos fazer um inventário de todas as combinações
possíveis de bens que poderia juntar até esgotar as suas unidades ( no
entanto se tivermos muitas possibilidades tornar-se-ia confuso e seria
muito complicado de realizar todos os cálculos) ou então podemos seguir
um método mais simples, o método de parificar as utilidades marginais dos
bens que integram o nosso cabaz aquisitivo. Assim estado parificadas as
utilidades marginais obtemos um cabaz que transmite a máxima satisfação
ao seu consumidor.
Segundo uma teoria orientalista, não é possível medir a utilidade, uma vez
que a pessoas diferentes podem corresponder utilidades diferentes. E face
a esta impossibilidade criou se as curvas de indiferença. As curvas de
indiferença são curvas que unem todos os pontos de igual satisfação, ou
seja, todas as combinações de bens que a cada nível de satisfação são
indiferentes (quanto mais afastada da origem a curva está, maior a
satisfação, uma vez que permite uma aquisição de uma maior quantidade
de bens).
Uma vez que temos que fazer interferir o fator preço, o ponto máximo de
satisfação do consumidor é o ponto de tangencia entre as curvas de
indiferença e a curva da restrição orçamental.

Sistema 1 e sistema 2
A economia comportamental admite dois sistemas de pensamentos no ser
humano. O sistema 1 e o sistema 2.
O sistema 1 caracteriza-se como sendo rápido intuitivo e pouco rigoroso.
O sistema 2 caracteriza-se como sendo logico e meticuloso, no entanto
exige uma aplicação muito maior de recursos mentais.
Segundo a economia neoclássica, os agentes económicos atuam com base
no sistema 2, sendo estes caracterizados como sendo puramente racionais
, que dispõem de informação adequada para resolverem os problemas que
lhes são colocados. Porém, segundo a economia comportamental os
agentes económicos atuam com base no sistema 1, assumindo que o
agente económico tem defeitos resolvendo os problemas da melhor forma
que consegue, a qual nem sempre é adequada o suficiente.
Elasticidade cruzada da procura e elasticidade rendimento da procura
Elasticidade cruzada da procura é a relação entre a variações percentuais
do preço de um bem e as variações percentuais da procura de outro bem.
Esta relação permite -nos saber qual é grau de sucedaneidade dos bens.
Neste caso se o preço do bem A aumentar e a quantidade procurada do
bem B também aumentar então os bens são sucedâneos.
Se o preço do bem A aumentar e a quantidade procurada do bem B diminui
então significa que o os bens são complementares.
A elasticidade rendimento da procura é a relação entra a variação
percentual do rendimento dos consumidores e a variação percentual da
procura de um bem.
Assim, se a elasticidade rendimento é superior a 0 falamos de bens normais.
Quando a elasticidade rendimento é entre 0 e 1 falamos de bens
necessários, quando a elasticidade é superior a 1 falamos de bens
superiores.

Se o preço do bem X subir, a procura do bem complementar Y desce.


Os bens complementares são bens que são utilizados em conjunto no seu
consumo ou na sua produção. Assim se estes são utilizados em conjunto, se
o preço do bem X subir, então a sua procura diminui, como o bem X é
utilizado em conjunto com o bem complementar Y então a procura do bem
Y também vai, consequentemente, descer.

No ponto em que a elasticidade-preço da procura é um, a receita marginal


é zero.
A elasticidade preço da procura trata-se da relação entre as variações
percentuais do preço e a as variações percentuais da quantidade
procurada. Se a elasticidade preço da procura é 1 então diz-se elasticidade
unitária, e significa que a procura reage proporcionalmente ao preço. E,
portanto, a receita é igual caso o preço desça ou suba, portanto, a receita
marginal é zero.
Quando a preferência dos consumidores por um bem diminui, a sua curva
da procura desloca-se para a esquerda.
Para cada nível de preços das quantidades representadas na curva da
procura serão tanto maiores quanto mais afastadas da origem se
encontram.
Uma redução das preferências dos consumidores, leva à uma diminuição da
procura relativamente a esses bens, e, portanto, se a procura diminui a
curva vai se deslocar para a esquerda, encontrando-se, portanto, mais
próxima da origem.
Bens duradouros e bens duráveis
Os bens duradouros são aqueles que com a sua utilização não deixam de
existir como bens da mesma espécie. Os bens duráveis são os que têm um
prazo de utilização alargado. Os bens duradouros são bens duráveis, mas os
bens duráveis não são bens duradouros, uma vez que uma vez ultrapassado
o seu prazo de utilização alargado, deixam de existir como bens da mesma
espécie.
Restrição orçamental e curvas da indiferença
São conceitos utilizados pela teoria ordinalista da utilidade, utilizados em
conjunto para determinar a satisfação máxima dos consumidores.
As curvas da indiferença são curvas que unem todos os pontos de
indiferença do consumidor, ou seja pontos que proporcionam a mesma
satisfação. Esta curva é uma curva negativamente inclinada, visto que a
obtenção de mais um bem faz se à custa do sacrifício de outro bem). Esta
curva pode tocar num dos eixos, ou seja, podem haver quantidades
suficientes de um bem que compensem a falta do outro bem. Neste caso a
taxa marginal de substituição é decrescente, formando uma curva convexa,
uma vez que à diminuição do bem que se encontra no eixo das ordenadas
corresponde a um aumento do bem que se encontra no eixo das abcissas.
Quanto mais afastada da origem a curva está maior é o grau de satisfação
que a curva proporciona.
A restrição orçamental obtém se dividindo o potencial aquisitivo de um
individuo pelo preço dos bens adquiridos, é o conjunto de combinações dos
bens disponíveis tendo em conta o seu rendimento real.
Assim estes dois conceitos relacionam-se porque ambos são necessários
para a determinação da satisfação máxima dos consumidores, ou seja, a
satisfação máxima dos consumidores é dada pelo ponto de tangencia entre
a curva da restrição orçamental e a curva da indiferença.
Elasticidade elástica e elasticidade rígida
A elasticidade é a relação entre a variação percentual de uma variável e a
variação percentual de outra variável.
A elasticidade pode ser considerada como elasticidade da procura ou
elasticidade da oferta. Neste caso é a relação das variações percentuais do
preço e as variações percentuais das quantidades, no caso da procura é as
quantidades procuradas e no caso da oferta é as quantidades oferecidas.
Se o resultado da elasticidade for 0 então a elasticidade é considerada uma
elasticidade rígida, ou seja, a quantidade oferecida tem variado
proporcionalmente que o preço, se a elasticidade for maior que 1 então a
elasticidade é elástica o que significa que a procura vai variando mais
proporcionalmente que os preços.
1.O problema do método dedutivo são nenhum dos bichos acima.
2. As questões essenciais das economias têm a ver com a produção.
3. A grande divisão da ciência económica ortodoxa é entre microeconomia
e macroeconomia.
4. Há diferenças entre bens e serviços porque: os bens são materiais e os
serviços são imateriais; a produção de bens de pode ser separada do seu
consumo, a de serviços não; os bens são objeto de propriedade que pode
ser separada do seu consumo, a de serviços não;
5. Um mesmo bem pode ter ambas de cada uma das duas classificações
supra: direto e indireto; meteria prima e produto acabado;
6. Os elementos essenciais da microeconomia são o interesse próprio,
informação e incentivos;
7. O HOMER ECONOMICUS é uma ironia que mistura ambas as anteriores
alternativas (uma caricatura do HOMO ECONOMICUS; uma pessoa normal
confrontada com questões económicas)
8. Os economistas clássicos, não tinham uma visão histórica das relações
económicas;
9. Qual dos seguintes autores não integrava a Escola Histórica Alemã-
Walter Eucken;
10. O advento de uma economia de custos marginais zero acabaria com
as questões económicas referidas acima.
11. (não demos)
12. Para qualquer bem livre a utilidade marginal é zero.
13. A utilidade total é função direta da utilidade marginal quando esta é
positiva e função inversa quando esta é negativa.
14. A lei dos rendimentos decrescentes é análoga à evolução da utilidade
total, na medida em que: o rendimento total cresce quando o rendimento
marginal cresce; o rendimento total cresce mesmo quando o rendimento
marginal diminui; o rendimento total só diminui quando o rendimento
marginal se torna negativo.
15. Duas curvas de indiferença do mesmo consumidor não podem ter
pontos em comum.
16. Uma atividade de consumo realizada individualmente em privado
pode gerar externalidades positivas e negativas.
17. Quando há externalidades negativas na produção a produção tem
custos de produção menores do que os sociais.
18. Os benefícios serem privados e rivais, ao passo que os custos são
comuns.
19. Suponto que só há dois bens (X e Y), e dois fatores de produção (K e L)
uma isoquanta representa, a mesma quantidade de X (ou, em alternativa,
de Y) com diferente combinação de K e L.
20. As deslocações no interior da fronteira de possibilidades de produção
correspondem a situações sub-otimas.
21. Segundo a economia comportamental os vieses são: desvios
sistemáticos em relação à escolha racional;
22. O enquadramento das mesmas opções como dispensáveis a partir da
versão completa (delete frame) ou como adicionáveis a partir da versão
base (add frame) origina diferentes resultados, com menos opções
retiradas da versão completa;
23. A heurística da disponibilidade é enganosa porque faz depender um
juízo das recordações relacionadas.
24. O aumento do número de escolhas: pode diminuir a satisfação porque
aumentam as variáveis a ponderar demorando ou adiando a escolha;
pode diminuir a satisfação porque as escolhas preferidas ficam mais
próximas, tornando a opção mais difícil; pode diminuir a satisfação
porque a avaliação ex post da escolha feita é assombrada pela escolha
pretendida;
25. Os trabalhos sobre arquitetura das escolhas baseiam-se na influência
que os contextos e enquadramentos podem ter nas decisões dos agentes
económicos.
26. não demos
27. Os preços têm funções de custeio da produção, de rateio dos bens
económicos, de alocação dos recursos.
28. Quando o preço de um bem A desce e a procura do bem B sobe, os
dois bens são bens complementares.
29. não demos.
30. não demos
31. A elasticidade rendimento da procura relaciona as quantidades
procuradas de um bem com as variações do rendimento de um
consumidor.
32. A fórmula variação da percentagem da quantidade procura de B a
dividir pela variação da percentagem do preço do bem A é a fórmula da
elasticidade preço cruzada da procura.
33. Quando a elasticidade-preço da procura é inferior à unidade, os
vendeiros têm interesse em subir o preço.
34. Quando o preço de algum bem sobe e os consumidores ficam
impossibilitados de adquirir o mesmo cabaz que adquiriram antes diz-se
que há um efeito de diminuição do rendimento.
35. A lei da oferta diz nos que as quantidades oferecidas são a função
direta do preço.
36. Uma curva da oferta pode ter inclinação em parte positiva e em parte
negativa se for uma curva da oferta de trabalho.
37. A curva dos custos médios tem uma configuração em U aberto porque
à medida que aumenta a produção os custos fixos vão-se diluindo, mas
depois os custos variáveis sobem.
38 não demos
39. Quando podemos melhorar a situação de pelo menos uma pessoa sem
prejudicar ninguém estamos numa situação que não é um ótimo de
Pareto.
40. O primeiro teorema da economia do bem-estar diz eu, verificados
certos requisitos qualquer equilíbrio totalmente concorrencial é pareto-
otimo.
41. A teoria do second best defende que não se pode saber a priori qual é
o segundo melhor.
42. O limiar de encerramento está abaixo do limiar de rentabilidade.
43. O comportamento polipolistico ocorre quando há concorrência
monopolística.
44. O cost-plus-mark é uma potencial armadilha em contextos de subida
de custos ou redução da procura.
45. Entre as características de um mercado de concorrência perfeita está
a homogeneidade dos bens, a perfeita publicidade, a perfeita mobilidade,
a ausência de economias de escala e grande número de vendedores.
46. A atividade de um produtor em concorrência perfeita traduz-se em
nenhuma das questões acima.
47. Em concorrência monopolista, o preço é sempre superior à receita
marginal.
48. O monopolista pode aumentar os seus lucros praticando
discriminação de preços de 1º, 2º e 3º grau.
49. Um moderador de preço é uma razão para não cobrar preços ótimos.
50. Entre as formas de discriminar preços que retiram excedente aos
consumidores que têm de pagar mais pelos bens ou serviços adquiridos
estão: a repartição geográfica de mercados; a segmentação etária; a
diferenciação com base em características pessoais, a imposição
unilateral sobrecustos.
51. Entre formas de discriminar preço que não retiram excedente aos
consumidores que têm de pagar mais pelos bens ou serviços adquiridos
estão: a repartição por classes de serviço; a segmentação no tempo; a
diferenciação com base em escolhas dos consumidores; a utilização de
vales de desconto registados na internet ou enviados pelo correio.
52. o excedente do consumidor é o que esta poupa em relação ao seu
preço de reserva; para o produtor, o valor de cada unidade vendida
reparte-se entre o custo marginal e excedente; para o consumidor, o valor
de cada unidade adquirida reparte-se entre preço e excedente; O preço
de um bem reparte os excedentes do produtor e do consumidor.
53. os requisitos de concorrência perfeita tornam-na impossível fora de
mercados muito específicos.
54. O chamado diagrama da teia de aranha, que ilustra a convergência de
preços para o equilíbrio, depende da conjugação de certas características
das curvas da oferta (agregada) e da procura (agregada) de concorrência.
55. (gráfico)
56. (gráfico)
57. O deslocamento da curva da procura para a direita ou para a esquerda
pode ocorrer por alterações nos gostos dos consumidores.
58 (não demos)
59. (gráfico)
60. Para perceber os mercados de concorrência monopolista é mais
conveniente adaptar o modelo de monopólio e modelo de concorrência
perfeita.
61. Uma estratégia dominada é a que varia consoante a estratégia do
outro jogador.
62. (não demos)
63. (não demos)
64. (não demos)
65. (não demos)
66. (não demos)
67. Os fatores de produção são em parte complementares e em parte
substituíveis.
68. A curva da procura de trabalho é negativamente inclinada.
69. (não demos)
70. (não demos)
71. Os lucros são o excesso de receitas sobre os custos, incluindo os
meramente imputados.
72. (não demos)
73. A oferta de fatores de produção depende do seu preço.
74. A condição ceteris paribus só não é essencial à análise de equilíbrio
geral.

As definições de Economia de Lionel Robbins e Teixeira Ribeiro


Enquanto a definição de leionel robbins se foca na escassez a definição de
Teixeira Ribeiro parte das consequências desse quadro: face a essas três
características terão de se fazer escolhas (nem todas as escolhas são
económicas)

Excedente do consumidor e excedente do produtor


Estes conceitos estão ambos relacionados com a economia do bem-estar.
O excedente do consumidor trata-se da diferença entre o preço que o
consumidor está disposto a pagar por um bem (preço de reserva) e o preço
que ele realmente paga por esse bem (preço de mercado), abaixo da linha
da procura e acima da linha do preço.
O excedente do produtor trata-se do preço que este está disposto receber
por unidade do bem que produz (custo marginal) e o preço a que ele
realmente vende o produto (preço de mercado). Mede-se acima da curva
da oferta e abaixo da linha do preço.
Custos fixos e custos variáveis
Os custos fixos são aqueles que têm mesmo de ser suportados
independentemente de haver ou não produção (renda do imóvel,
pagamento dos equipamentos)
Os custos variáveis são aqueles que variam com o volume de produção
(custo das matérias primas, custo do combustível, remuneração dos
trabalhadores).
A soma dos custos fixos com os custos variáveis dá origem aos custos totais.
Quando a curva da restrição orçamental se desloca (para a esquerda ou
para a direita mantendo-se paralela, ou houve uma variação no
rendimento ou uma alteração no preço de um dos bens representados no
eixo.
A primeira parte é verdadeira, ou seja, quando a curva da restrição
orçamental se desloca para a esquerda ou para a direita paralelamente
então é verdade que se trata de uma variação do rendimento, uma vez que
a capacidade aquisitiva de bens por parte do consumidor altera.
A segunda parte é falsa, uma vez que a alteração dos preços de um dos bens
representados no eixo leva à alteração do declive da reta da restrição
orçamental e não uma deslocação da mesma para a direita ou para a
esquerda.
O excedente do consumidor marginal diminui quando o preço do bem
aumenta
Falso. O excedente do consumidor é a diferença entre o que um
consumidor paga por um serviço e o que ele estaria disposto a pagar.
O consumidor marginal é o consumidor que paga o preço que está no
mercado porque este é igual ao seu preço de reserva, ou seja, o preço que
estaria disposto a pagar, se o preço for mais alto o consumidor marginal
não adquiria esse bem. Assim uma vez que o consumidor marginal adquire
o bem ao preço de reserva então não existe excedente de consumidor uma
vez que a diferença entre o preço de reserva e o preço de mercado é nula.

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