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ESCOLA NEOCLÁSSICA
ALFRED MARSHALL
Confronto entre:
Ideias Escola Clássica – “mão invisível”
X
Realidade do capitalismo últimos 25 anos
do século XIX
FA S E D ES C ENDENTE C I CLO D E KON DR ATIEFF : CO N F L I TO S E A S S I M E T R I A D E P O D E R N A S
ECO N O M I A S I N D U S T R I A I S – C R I S ES E R I VA L I DA D ES – U N I F I C A Ç ÃO I TÁ L I A E A L E M A N H A
G R Ã - B R E TA N H A – 1 8 6 7
A MBI ENTE DA FÁ B R ICA = LU TA S P E LO S D I R E I TO S D O S T R A BA L H A D O R ES + M O B I L I Z A Ç ÃO
SOCIAL
FO R M A Ç ÃO D E T R U S T ES E C A RT E I S = C A PI TAL MON OP OLISTA
Sistema de Equilíbrio (alternativa aos conflitos do
contexto geoeconômico)
Esforço para assegurar a ordem aos problemas econômicos
(em termos abstratos) – diante do caos da realidade;
Teoria deveria:
Ser compreendida pelos agentes econômicos.
Conseguir enfrentar os problemas práticos da economia real e
Fornecer instrumentos para a gestão econômica do livre mercado.
ALFRED MARSHALL – 1842-1924
- Estudou matemática Cambridge
- 1867 – iniciou estudos em economia (complementa análise
da utilidade total x utilidade marginal)
-1890 – Publica Principles of economics – grande influência no
ensino da economia no mundo todo.
- Parte seus estudos das obras dos marginalistas – Walras
(equilíbrio geral)
H T T P S : / / YO U T U. B E / Q V W S X E Y U F X A
“A e c o n o m i a p o l í t i ca o u e c o n o m i a é u m e s t u d o d a h u m a n i da d e n a a t i v i d a d e c o m u m d a
v i d a ; e l a e xa m i n a a p a r t e d a a ç ã o i n d i v i du a l e s o c i a l q u e e s t á m a i s i n t i m a m e nt e l i ga d a
a o s r e s u l ta d o s e a o u s o d o s r e q u i s i t o s m a t e r i a i s d o b e m - e st a r.”
TRÊS DIFERENÇAS....
Produtores maximizam
lucros.
EXCEDENTE DO PRODUTOR
Marshall e a oferta...
OFERTA É CONTROLADA PELOS CUSTOS DE PRODUÇÃO (influenciados pelo tempo)
VARIAÇÃO DA VARIAÇÃO
QTDE. OFERTA -
OFERTADA desloca a curva
MARSHALL e o fator tempo..
O fator tempo na análise da demanda, oferta, produção e formação de preços:
Período de mercado ou curtíssimo prazo. Impossível aumentar a oferta dos produtos. O preço será determinado
quase exclusivamente pela demanda, havendo pouca relação com custos. Ex. mercado de bens perecíveis.
O curto prazo. É possível aumentar o volume de produção e, portanto, a oferta de determinado produto sem
que seja necessário ampliar a escala de produção. Pressupõe capacidade ociosa. Neste caso, um aumento
ocasional da procura tenderá a utilização da capacidade ociosa para aumento da produção, visando atender a
procura adicional.
O longo prazo ocorre quando se altera a escala de produção, isto é, quando se constroem novas fábricas,
compram-se novas máquinas e equipamentos etc. Neste caso a oferta aumenta porque a planta aumentou.
CONCLUINDO: No longo prazo a quantidade ofertada pode ajustar-se às pressões da demanda, permitindo que
os preços sejam determinados pelos custos de produção.
No curto prazo, não é possível a expansão das instalações nem a entrada e saída de firmas; cabe, então, aos
preços ajustarem-se às variações da demanda.
MARSHALL e o fator tempo...
Assim p/
Curto prazo:
Marshall:
Valor = Preço
Valor
dependente da
demanda.
Longo prazo:
Valor
dependente da
oferta.
MARSHALL e a elasticidade..
Elasticidade - preço da demanda (sensibilidade da demanda em
relação a alterações de preços).
Obs: Conceito ampliado depois por outros autores na
microeconomia apresentando:
elasticidade – preço da oferta,
elasticidade–renda;
elasticidade preço-demanda cruzada, etc.
Firma Representativa:
MARSHALL e os custos...
Custos de produção a longo prazo podem ser: crescentes, constantes ou
decrescentes.
Fatores importantes na determinação dos custos são as economias externas
(que escapam do controle da firma individual, mas a afetam) e as economias
internas (controláveis).
Lei rendimento crescente: Um aumento de trabalho e capital leva a uma
organização melhor = aumento de produtividade do trabalho e do capital
(rendimento mais que proporcional)
Custos fixos maiores que os variáveis = campo para lei rendimentos crescentes.
Resultado > sacrifício = LRC ou Resultado < sacrifício = LRD
MARSHALL E OS CUSTOS...
Marshall divide as economias derivadas de um aumento da escala de produção em duas
categorias:
1) As que dependem do desenvolvimento geral da indústria (setor), que ele denomina de
economias externas e...
2) As que dependem dos recursos das empresas (individual) que a elas se dedicam
individualmente, das suas organizações e eficiência de suas administrações, as quais ele chama
de economias internas.
Custos...
Baixar Economias
FIRMA internas
custos
Válido modelo
concorrência
perfeita Racionalização Ampliação
do trabalho de
instalações
Ciclo vital:
Firmas nascem, Oligopólio ?
crescem e Monopólio ?
morrem Economias
de escala
MARSHALL: desigualdade de renda e pobreza
Apreciava o capitalismo, mas não era cego ao sofrimento social existente em sua época,
principalmente àquele relacionado à pobreza.
Defendeu intervenções pontuais do Estado, além de melhoramentos nos valores dos indivíduos e
consequente crescimento do envolvimento da sociedade civil na resolução do problema da
pobreza.
Defendia um equilíbrio entre o imperativo de se intervir por meio do Estado para melhorar as
condições sociais vigentes e a necessidade de manter um largo espaço para a iniciativa e a energia
individual – fontes do progresso econômico e social.
Na medida em que os indivíduos passarem a considerar suas responsabilidades em colaborar para
a solução dos problemas sociais, a própria necessidade de intervenção do Estado tornar-se-á,
paulatinamente, menor.
O caminho para uma sociedade melhor não envolveria, assim grandes rupturas, pelo contrário,
dar-se-ia de forma gradual, lenta e crescentemente voluntária.
DESIGUALDADE E POBREZA...
Ele gostaria de ver uma melhoria na distribuição de renda, um aumento de gastos sociais, e
estava disposto a lançar mão de imposto de renda progressivo, da educação pública, do
planejamento urbano, e outras medidas para atingir esses fins. No entanto, não defendeu o fim
da competição no mercado ou da propriedade privada, e rejeitou frontalmente as alternativas
de gestão coletiva da produção.
A utopia social de Marshall não envolveria mudanças substantivas nas relações sociais – o que
é apresentado é apenas um capitalismo 'civilizado' e melhorado de forma a produzir menos
injustiças sociais e a oferecer uma condição de vida melhor aos trabalhadores.
(LEITURA COMPLEMENTAR: NO NOVO AVA: MARSHALL: LINDA YUEH).
Escola Neoclássica: Principais
características
Análise Estática – ceteris paribus ;
Preferência do consumidor – racionalidade do Homo economicus (combinação de bens e serviços a partir da
restrição orçamentária;
Utilidade marginal – depende do custo ou benefício da última unidade;
Na margem a produtividade reflete o valor – isto é, sua escassez relativa (quanto mais escasso, mais valor);
Abordagem microeconômica – indivíduo e a firma;
Teoria do equilíbrio parcial – variáveis interagem pelas livres forças do mercado;
Moeda só serve como instrumento de intermediação – não considera o entesouramento;
Pleno emprego é normal – equilíbrio automático pelas forças do mercado;
Fatores de produção – avaliados pela sua utilidade – salários flexíveis pela oferta e demanda;
Existência de externalidades positivas e negativas.
TDE 1 - Atividade – próxima aula
G1: Neoclássicos – Escola Monetária -John Gustav Knut Wicksell (Amanda até Giovanni)
G2: Neoclássicos – Escola Monetária - Irving Fisher (Gustavo até Júlio César)
G3: Neoclássicos – Concorrência Perfeita – Sraffa (Leonardo até Lucas Bertuol)
G4: Neoclássicos – Concorrência Perfeita – Chamberlin (Lucas Buffon até Miguel)
G5: Neoclássicos – Concorrência Perfeita – Joan Robinson (Pedro até William)