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IGOR HOFFMANN BECKER,

BIBIANA DIEL SCHNEIDER E


ANA LÍVIA KREWER MIELKE

INFLAÇÃO
IMPACTO SOCIAL E ECONÔMICO
ÍNDICE
CAPÍTULO 

01
O que é inflação?

CAPÍTULO

02
Hiperflação brasileira

CAPÍTULO

03
Por que preferir Inflação antes
de deflação
PRÓLOGO
A proposta desse trabalho é escrever um texto
didático sobre assuntos gerais e de escolha do
grupo, nós acabamos optando escrever esse E-
book sobre inflação.

Seguindo a frase de Celso furtado, grande


economista do século XX, sabemos que
"apenas um economista imagina que um
problema de economia é estritamente
econômico".

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CAPÍTULO

01
O que é inflação?
A inflação é um problema geral e econômico
que acontece aumentando o preço dos bens e
serviços, e, apesar de afetar todas as pessoas,
muitos não tem consciência sobre sua
definição e causa.
Causada pelo aumento da demanda, pressões
de preço, inércia inflacionária - impacto da
inflação passada no tempo presente - e
expectativas de inflação, temos como
consequências as incertezas econômicas.
Tais incertezas distorcem preços gerando
ineficiências econômicas e o fim de uma
noção sobre preços relativos - as pessoas
perdem o entendimento sobre caro e barato.
Podemos notar, também, o impacto elevado
na parte mais desfavorecida da população, que
não tem formas de se defender de tal impacto
financeiro.

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Quando mais alta, a inflação também aumenta o
custo de dívida pública, pois as taxas de juros de
tal setor não só têm de compensar o efeito
negativo como também incluem um prêmio de
risco para lidar com as incertezas econômicas
associadas.

CAPÍTULO

02
Hiperinflação brasileira
A hiperinflação no Brasil durou entre a década de
1980 e 1990, com seu ápice em março de 1990,
quando o índice de inflação atingiu 80% ao mês.
Mas esse processo essa alta inflação vinha desde a
ditadura militar (1964-1985), gerada principalmente
pela crise monetária e a crise do petróleo, nesse
período a inflação era de 69,89 ao ano. Em 1986 no
governo Sarney com intuito de combater a
inflação foi lançado o Plano Cruzado, que consistia
em congelar preços e trocar a moeda de Cruzeiro
para cruzado, que falhou pois os alimentos
congelados ficaram escassos, também em seu
governo foram lançados diversos outros planos
que tentaram corrigir os anteriores, entre as
medidas adotadas estavam congelamento de
preços, salários e de câmbio e até a criação de uma
nova moeda o Cruzado Novo,

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esse planos quando conseguiam reduzir a inflação
causavam outros Problemas, o governo Sarney
terminou com índice IPCA de 107.492,07%
acumulado.
No governo de Fernando Collor de Mello foi
lançado o Plano Collor em 16 de julho de 1990, que
consistia em voltar os valores para os de 12 de
julho, mudança da denominação da moeda de
Cruzados novo para Cruzeiro confisco da
poupança de quem tivesse mais de 50.000,
privatizações, fechamento de ministérios, abertura
no mercado brasileiro ao exterior, esse plano
falhou, então foi lançado o plano Collor II que
consistia em congelamento de preços, uma regra
para atualização dos salários e reajuste dos
alugueis com base na atualização dos salários, e
um cronograma de redução de tarifas de
importação. A ministra da economia foi
substituída, durante fevereiro e maio o IPCA
acumulado foi de 52,39%.
Então finalmente foi lançado o Plano Real, que
consistia em mudar a moeda para o Real que valia
2750 cruzeiros reais, Cortes de despesas e
aumento de 5.5% em todos os impostos federais,
desindexação da economia, ajuste de preços ano a
ano, redução de impostos de importação, abertura
da economia, privatizações. Com isso a inflação se
estabilizou. Em 1999, como parte do tripé
macroeconômico, foi criado o regime de metas de
inflação, que tem por objetivo fazer com que a
inflação oscile dentro de uma faixa estabelecida
pelo Conselho monetário nacional.
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