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AS MOEDAS E PLANOS

ECONÔMICOS DO BRASIL
O MILAGRE ECONÔMICO(DITADURA
MILITAR):
O milagre econômico brasileiro começou durante o período
da ditadura militar, com a criação do Paeg (Programa de
Ação Econômica do Governo) pelo governo de Castello
Branco.

O Paeg incentivava a exportação, abertura ao capital externo,


também as áreas fiscal, tributária e financeira.

Durante o milagre econômico, o PIB alcançou 11,1% de


crescimento anual.
PLANOS ECONÔMICOS
PLANO DELFIM NETTO
Foi um plano criado durante o Governo de João Figueiredo, pelo ministro da fazenda
Delfim Netto.

Sua gestão no Ministério da Fazenda foi marcada por um período de desenvolvimento


econômico internacional, com muita facilidade de empréstimos, que no Brasil ficou
conhecido como os anos do “milagre econômico”.

Entre 1968 e 1973, o país vivenciou um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de
em média 11%, queda da inflação e aumento do poder aquisitivo do empresariado e da
classe média, fator que possibilitou o aumento do consumo e da produção de bens
duráveis, especialmente eletrodomésticos e automóveis.

No final desse período, no entanto, com a volta da inflação, a dívida externa brasileira
triplicou entre 1967 e 1972 e a concentração de renda se agravou, prejudicando a
camada mais pobre da população.
PLANO CRUZADO
“Cada brasileiro ou brasileira será e deverá ser um fiscal dos preços” - José Sarney (1985 -1990),
presidente do Brasil durante a criação do plano cruzado.

O Plano Cruzado tinha como objetivo acabar com essa inflação inercial e criar bases para
investimentos na produção e um novo ciclo de desenvolvimento. O nome formal do ajuste era Plano
de Estabilização Econômica (PEE).

Os resultados imediatos foram ótimos: poder aquisitivo mais estável, mais consumo, mais emprego
e a economia crescendo.

No segundo semestre de 1986, a economia estava aquecida e o consumo crescia, alimentando a


inflação. Alguns setores da economia se sentiram prejudicados, pois quando foi estabelecido o
congelamento, os preços de seus produtos estavam defasados.

A inflação disparou e, em fevereiro de 1987, já estava no mesmo patamar de fevereiro de 1986. E o


Plano Cruzado entrou para a história como um dos grandes fracassos da economia brasileira.
PLANO BRESSER
Esse foi outro plano criado durante o governo de José Sarney. A décade de 1980 foi péssima
para a economia do país com hiperinflações de cerca de 50% a mais todos os meses.

Criado em 1987, após o desastre do Plano Collor, liderdo por Luiz Carlos Bresser-Pereira,
ministro da fazenda na época.

A ideia era preservar tudo que “funcionou” nos planos anteriores e aplicar algumas coisas
mais. Assim, o congelamento de preços foi mantido, mas entra em cena o congelamento de
salários e de câmbio também.

Os preços foram congelados no seu pico; os salários, pela média de inflação do trimestre
anterior; e o câmbio, por fim, sofreu uma desvalorização de 10%.

Esse cenário persistiu durante 90 dias, sendo, então, flexibilizado e, por fim, totalmente
desfeito.
PLANO COLLOR
Plano criado durante o período de governo de Collor de Melo, com o objetivo de acabar com a
inflação e melhorar a economia, assim como todos os outros.

As medidas do Plano Collor foram:


1. Poupança retida para quem tivesse depósitos acima de 50.000 cruzeiros novos.
2. Mudança de moeda de cruzados novos para cruzeiros.
3. Início de privatizações estatais.
4. Demissão de funcionários públicos.
5. Abertura do mercado brasileiro ao exterior com a extinção de subsídios do governo.

O plano Collor não conseguiu salvar a economia brasileira e tampouco conter a inflação. Alguns
economistas afirmam que o Brasil quebrou, pois os créditos ficaram mais caros e difíceis de
obter.

Isso deixou vários pequenos empresários e investidores falidos, acarretando suicídio e morte de
várias pessoas por enfarte.
PLANO REAL
Criado no governo de Itamar Franco, que também tinha o objetivo de estabilizar a economia
brasileira.

No primeiro semestre de 1994, foram implantadas as medidas que conseguiram estabilizar a


economia brasileira e colocar fim à crise de hiperinflação que atingia o país desde a década de
1980.

A primeira mudança proposta visava a equilibrar as contas públicas, assim, o governo traçou metas
para reduzir os gastos públicos e estabeleceram as privatizações como meta aumentar a receita do
Estado e reduzir os gastos.

O governo também impôs uma série de aumentos em impostos (5% nos impostos federais) e
promoveu uma reforma no orçamento da União.

O Plano Real também promoveu a desindexação da economia, isto é, preços e valores não teriam
reajuste diário baseado na inflação, uma vez que esse reajuste contínuo era uma das causas da
hiperinflação brasileira.
Por fim, as mudanças mais importantes e que ficaram marcadas foi a mudança de moeda
proposta pela equipe econômica do governo de Itamar Franco. Em março de 1994 foi criado
a Unidade Real de Valor (URV), que faria a transição para o Real, ainda em 1994.
MOEDAS

Cruzeiro - Cr$ (1942 - 1967) Cruzeiro Novo - NCr$ (1967 - 1970)


MOEDAS

Cruzado - Cz$ (1986 - 1989) Cruzado Novo - NCz$ (1989 - 1990)


MOEDAS

Cruzeiro Real - CR$ (1993 - 1994) Real - R$ (1994 -)


SALÁRIOS MÍNIMOS
1940 240 mil réis

1952 Cr$1.200,00

1960 Cr$9.600,00

1970 NCr$187,00

1980 Cr$4.149,00

1990 NCz$1.283,95

2000 R$151,00

2010 R$510,00

2020 R$1.039,00

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