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ECONÔMICOS DO BRASIL
O MILAGRE ECONÔMICO(DITADURA
MILITAR):
O milagre econômico brasileiro começou durante o período
da ditadura militar, com a criação do Paeg (Programa de
Ação Econômica do Governo) pelo governo de Castello
Branco.
Entre 1968 e 1973, o país vivenciou um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de
em média 11%, queda da inflação e aumento do poder aquisitivo do empresariado e da
classe média, fator que possibilitou o aumento do consumo e da produção de bens
duráveis, especialmente eletrodomésticos e automóveis.
No final desse período, no entanto, com a volta da inflação, a dívida externa brasileira
triplicou entre 1967 e 1972 e a concentração de renda se agravou, prejudicando a
camada mais pobre da população.
PLANO CRUZADO
“Cada brasileiro ou brasileira será e deverá ser um fiscal dos preços” - José Sarney (1985 -1990),
presidente do Brasil durante a criação do plano cruzado.
O Plano Cruzado tinha como objetivo acabar com essa inflação inercial e criar bases para
investimentos na produção e um novo ciclo de desenvolvimento. O nome formal do ajuste era Plano
de Estabilização Econômica (PEE).
Os resultados imediatos foram ótimos: poder aquisitivo mais estável, mais consumo, mais emprego
e a economia crescendo.
Criado em 1987, após o desastre do Plano Collor, liderdo por Luiz Carlos Bresser-Pereira,
ministro da fazenda na época.
A ideia era preservar tudo que “funcionou” nos planos anteriores e aplicar algumas coisas
mais. Assim, o congelamento de preços foi mantido, mas entra em cena o congelamento de
salários e de câmbio também.
Os preços foram congelados no seu pico; os salários, pela média de inflação do trimestre
anterior; e o câmbio, por fim, sofreu uma desvalorização de 10%.
Esse cenário persistiu durante 90 dias, sendo, então, flexibilizado e, por fim, totalmente
desfeito.
PLANO COLLOR
Plano criado durante o período de governo de Collor de Melo, com o objetivo de acabar com a
inflação e melhorar a economia, assim como todos os outros.
O plano Collor não conseguiu salvar a economia brasileira e tampouco conter a inflação. Alguns
economistas afirmam que o Brasil quebrou, pois os créditos ficaram mais caros e difíceis de
obter.
Isso deixou vários pequenos empresários e investidores falidos, acarretando suicídio e morte de
várias pessoas por enfarte.
PLANO REAL
Criado no governo de Itamar Franco, que também tinha o objetivo de estabilizar a economia
brasileira.
A primeira mudança proposta visava a equilibrar as contas públicas, assim, o governo traçou metas
para reduzir os gastos públicos e estabeleceram as privatizações como meta aumentar a receita do
Estado e reduzir os gastos.
O governo também impôs uma série de aumentos em impostos (5% nos impostos federais) e
promoveu uma reforma no orçamento da União.
O Plano Real também promoveu a desindexação da economia, isto é, preços e valores não teriam
reajuste diário baseado na inflação, uma vez que esse reajuste contínuo era uma das causas da
hiperinflação brasileira.
Por fim, as mudanças mais importantes e que ficaram marcadas foi a mudança de moeda
proposta pela equipe econômica do governo de Itamar Franco. Em março de 1994 foi criado
a Unidade Real de Valor (URV), que faria a transição para o Real, ainda em 1994.
MOEDAS
1952 Cr$1.200,00
1960 Cr$9.600,00
1970 NCr$187,00
1980 Cr$4.149,00
1990 NCz$1.283,95
2000 R$151,00
2010 R$510,00
2020 R$1.039,00