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15-04-
1964
15-03- 15-03-1967
1967 31-08-1969
30-10-1969
15-03-1974
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15-03-1979
15-03-1979
15-03-1985
A EXPANSÃO ESTATAL
Antônio Delfim Neto, Ministro da Fazenda no Governo Medici (1969-73) e mentor do “milagre econômico, dizia: “Esperar o bolo
crescer para,depois, reparti-lo”. Na verdade, o crescimento econômico , no período, foi atingido com muita carestia.
ANOS 1980: DÉCADA PERDIDA
Essa década inaugurou o neoliberalismo no Brasil e o reforçou no cenário global. Em função dessa
realidade, além do ocorrido nas duas décadas anteriores (1970: fim do “milagre brasileiro” e 1980:
“década perdida”), o Brasil vivenciou algumas práticas:
Desregulamentação capitalista ou de mercado: são práticas adotadas no mercado, aonde se visa
diminuir o tamanho do Estado (“política do Estado mínimo”). O longo ciclo de expansão capitalista
global, após a Segunda Guerra, pareceu chegar ao seu limite, pois se centrou num suposto excesso
de regulamentações elaborados pelo Estado, que num certo momento histórico foi necessário
(Exemplos: New Deal, Welfare State e Estado Novo de Vargas);
Deseconomia de escala: ocorre quando uma empresa aumenta seus fatores de produção (custos),
mas o produto final (mercadoria) não consegue dar o lucro desejado. Isso leva as empresas a se
“ajustarem” ao mercado – “cortes de despesas, de funcionários”, terceirizações etc.;
Desconcentração espacial ou geográfica das indústrias (processo que se iniciou nos anos 1980 e se
materializou nos anos 1990): oposto à concentração industrial (entre os anos 1940 e 1970);
A “guerra fiscal” ou “guerra dos lugares”.
PLANO COLLOR
O Plano Collor (inicialmente se chamou Plano Brasil Novo) é o nome dado ao conjunto de reformas
econômicas e planos para estabilização da inflação criados durante a presidência de Fernando Collor
de Mello (1990-1992), quando foi substituído pelo Plano Real;
As principais medidas de estabilização da inflação foram acompanhadas de programas de reforma
de comércio externo, a Política Industrial e de Comércio Exterior, mais conhecida como PICE, e um
programa de privatização intitulado Programa Nacional de Desestatização, mais conhecido como
PND;
Os três planos Brasil Novo:
Plano Collor I: 16 de março de 1990 a janeiro de 1991 (procurava estabilizar a inflação pelo
"congelamento" do passivo público (tal como o débito interno)e restringindo o fluxo de dinheiro
para parar a inflação inercial);
Plano Collor II: 31 de janeiro de 1991 a 9 de maio de 1991 (novos congelamentos de preços e a
substituição das taxas de overnight com novas ferramentas fiscais que incluíam no seu cálculo as
taxas de produção antecipada de papéis privados e federais);
Plano Marcílio: 10 de maio de 1991 a 26 de fevereiro de 1994 (uma combinação de altas taxas de
juros e uma política fiscal restritiva. Ao mesmo tempo, os preços foram liberados e um empréstimo
de US$2 bilhões do FMI garantiu as reservas internas)
OBS – Em 16/03/1990, numa sexta feira e feriado bancário, um dia após tomar posse como o
primeiro presidente eleito no país de forma direta após quase 30 anos, Fernando Collor de Mello
anunciou um pacote radical de medidas econômicas, incluindo o confisco dos depósitos bancários
e das até então intocáveis cadernetas de poupança dos brasileiros. O plano, que poucos meses
depois começou a fazer água e seria substituído pela sua segunda versão, em fevereiro de 1991, foi
considerado duro demais por empresários e até pelo ex-ministro Octávio G. Bulhões.
PLANO REAL
Plano Real foi um programa brasileiro, com o objetivo de estabilização e reformas econômicas,
iniciado em 27 de fevereiro de 1994 (implantado no governo Itamar Franco. FHC foi nomeado
Ministro da Fazenda nessa gestão) com a publicação da medida provisória número 434, implantado
no governo Itamar Franco.
O Plano Real foi um programa definitivo de combate à hiperinflação implantado em três
etapas, a saber:
Período de equilíbrio das contas públicas, com redução de despesas e aumento de receitas, e isto
teria ocorrido nos anos de 1993 e 1994;
Criação da URV para preservar o poder de compra da massa salarial, evitando medidas de choque
como confisco de poupança e quebra de contratos;
Lançamento do padrão monetário de nome real, utilizado até os dias atuais.
OBS – O governo de FHC (01/01/1995 – 01/01/2003) foi marcado por diversas práticas
econômicas. No entanto, duas foram marcantes: a paridade do Real ao Dólar e as privatizações.
ANOS 1990 (NEOLIBERALISMO ECONÔMICO)
DÉCADA DE 1990: A DÉCADA DAS
PRIVATIZAÇÕES
Ajuste à globalização;
1990/92: Fernando Collor de Melo;
1992/94: Itamar Franco;
1995/98 – 1999/2002: Fernando Henrique
Cardoso.
DÉCADA DE 1990 ( continuação)