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CAMPUS VIII
CENTRO DE CIÊNCIAS, TECNOLOGIA E SAÚDE
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
DISCIPLINA: ECONOMIA
DOCENTE: CLARICE RIBEIRO BERNARDO DOS SANTOS
ARARUNA – PB
2023
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ARARUNA – PB
2023
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SUMÁRIO
1. Introdução ............................................................................. 4
2. Referencial Teórico ................................................................5
2.1 Plano Cruzado .................................................................5
2.2 Plano Bresser ..................................................................6
2.3 Plano Verão .....................................................................7
2.4 Plano Collor .....................................................................8
2.4.1 Plano Collor I .............................................................8
2.4.2 Plano Collor II ............................................................9
2.5 Plano Real ......................................................................10
3. Conclusão .............................................................................11
4. Referências ...........................................................................11
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Resumo - Os planos econômicos editados nas décadas de 1980 e 1990 tinham como
objetivo o controle do processo inflacionário que desequilibrou o sistema monetário
nacional. As circunstâncias econômicas enfrentadas pelo país ao longo do aludido
período decorriam do fenômeno da indexação da moeda e da projeção de uma inflação
artificial sobre o pagamento de obrigações contratadas com vencimento futuro, o que
acarretava surtos inflacionários. Da perspectiva econômica, uma inflação artificial
(inercial) era representada pela projeção da taxa da inflação passada na expectativa do
recebimento pelas obrigações vincendas. Os seis principais planos de estabilização
econômica, a saber, Plano Cruzado, Plano Bresser, Plano Verão, Plano Collor I, Plano
Collor II e Plano Real, foram editados com a finalidade de contenção da escalada
inflacionária, que desequilibrava os preços e comprometia severamente o poder de
compra da moeda.
1. INTRODUÇÃO
Esse trabalho tem como objetivo uma revisão da literatura que trata dos planos
de estabilização das décadas de 1980 e 1990 no Brasil, com enfoque nas políticas
cambiais adotadas no período. Entre esses anos, o foco da política econômica se
centrava principalmente, mas não exclusivamente, na função estabilizadora do Estado,
pois foram anos marcados por elevadas taxas de inflação.
Em 1986, foi lançado o primeiro programa de combate à inflação sob regime civil:
o plano Cruzado. No entanto, o plano, dado por fim por José Sarney, em 1987, não
teve um bom desenvolvimento, pois os autores do plano, no lugar de terem elaborado
uma estratégia de combate à inflação, desenvolveram um programa de combate ao
aumento dos preços, obtendo um congelamento dos preços.
Em junho de 1987, Luís Carlos Bresser Pereira lançou o plano Bresser. Embora
tenha, sabiamente, executado uma política creditícia mais restritiva, o plano também
partia do pressuposto de que a inflação era inercial. Após sua falha, o seu idealizador,
Luiz Carlos Bresser-Pereira, deixou o cargo de ministro da Fazenda, sendo ocupado em
seguida por Maílson Ferreira da Nóbrega, que apresentou o plano Verão.
2. REFERENCIAL TEÓRICO
Sem dúvidas, uma das principais marcas do plano foi o congelamento dos preços,
medida essa que, inclusive, era fortemente contraindicada pelo FMI (Fundo Monetário
Internacional).
Ademais, outras medidas também foram introduzidas pelo Plano Cruzado, como:
Além disso, o governo não havia implementado nenhuma grande medida que
ajustasse os gastos públicos, o que contribuía com o problema inflacionário e a
insustentabilidade econômica do país. Portanto, o plano inicialmente bem-sucedido,
pois os índices inflacionários caíram consideravelmente, o recrudescimento da inflação
levou o plano ao fracasso no final de 1986.
Além disso, o congelamento de preços não foi respeitado nem pelo próprio
governo. Logo, o temor de um novo congelamento provocou uma remarcação
generalizada de preços e a inflação voltou a subir. Dessa forma, Bresser-Pereira deixa
o cargo em dezembro de 1987 com uma inflação anual beirando os 360%.
O Plano Verão, falhou já que grande objetivo do plano era a reduzir a taxa de
inflação mensal para valores próximos a 10%, o que não chegou a ser alcançado. Além
disso, muitas pessoas foram fortemente afetadas pelas mudanças realizadas na
correção da caderneta de poupança.
Por isso, é importante entender como saber se tinha poupança no plano verão,
para que o indivíduo possa recorrer se este for o seu direito. O Plano Verão foi sucedido
pelos planos econômicos do governo de Collor.
O plano foi liderado pelo primeiro presidente brasileiro eleito por voto direto do
povo após longos períodos de ditatura, e que não tardaria, com a revelação de mais
outros escândalos e tragédias, a sofrer um processo de impeachment e ter que deixar
o governo, marcando negativamente a história política do país.
O Plano Collor I, ao contrário dos demais pacotes até então estabelecidos, não
inseriu no sistema tabelas de conversão de obrigações e, como destaque, o câmbio teve
maior mobilidade. Outras medidas que foram adotadas pelo Collor I foram:
O próprio Plano Collor II talvez tenha expressado essa dificuldade vivida naquele
momento, pois, tendo sido criado pela conjunção das Medidas Provisórias n.º 294 e n.º
295, ambas de 31 de janeiro de 1991, convertidas nas Leis n.º 8.177 e n.º 8.178, de 1º
de março de 1991, as medidas implementadas resgataram as ações de políticas
econômicas já praticadas nos Planos Cruzado, Bresser e Verão. (PEREIRA, 2021)
O real foi criado no governo Itamar Franco, em 1994, para resolver uma das
maiores crises inflacionárias do mundo. Na época das maquininhas de remarcar, os
preços chegavam a subir três mil por cento ao ano no Brasil. O Plano conseguiu reduzir
a inflação a níveis aceitáveis.
O truque dos economistas foi criar uma espécie de dólar virtual, a URV, Unidade
Real de Valor. A roda-viva dos preços continuava corroendo o cruzeiro, mas não atingia
a URV. Em julho, a URV perdeu as letras U e V, permanecendo o R, de real. A nova
moeda nascia sem a doença da hiperinflação.
Finalmente tínhamos uma moeda forte: um real valia o mesmo que um dólar.
Aos poucos, sem congelamento de preços, chegaríamos a uma inflação de país
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desenvolvido: apenas 1,5 por cento em 1998. Mas os juros continuavam de terceiro
mundo: o Banco Central jogou a taxa básica nas alturas, desestimulando o consumo e
atraindo investidores para equilibrar as contas externas.
3. CONCLUSÃO
4. REFERÊNCIAS
Lançado há 20 anos, Plano Real acabou com a hiperinflação. Câmara dos Deputados.
Brasília, 2014. Disponível em: https://www.camara.leg.br/tv/437249-lancado-ha-20-
anos-plano-real-acabou-com-a-hiperinflacao/. Acesso em: 16 de Abril de 2023
REIS, T. Plano Cruzado: o que foi e qual era o objetivo desse plano econômico? Suno,
São Paulo, 2021. Disponível em: https://www.suno.com.br/artigos/plano-cruzado/.
Acesso em: 16 de Abril de 2023.
REIS, T. Plano Bresser: entenda mais sobre o que foi esse plano econômico. Suno,
São Paulo, 2019. Disponível em: https://www.suno.com.br/artigos/plano-
bresser/#:~:text=O%20que%20foi%20o%20Plano,herdada%20de%20planos%20econ
%C3%B4micos%20anteriores. Acesso em: 16 de Abril de 2023.
REIS, T. Plano Verão: o que foi e por qual motivo ele falhou? Suno, São Paulo, 2020.
Disponível em: https://www.suno.com.br/artigos/plano-verao/. Acesso em: 16 de Abril
de 2023.