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A HISTÓRIA DO WINDOWS

ENGENHARIA CIVIL | UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA | CAMPUS VIII


CENTRO DE CIÊNCIAS, TECNOLOGIA E SAÚDE

Aluno: Kaylanne Gomes de Oliveira


Professor: Rafael de Brito Candido Gomes
O COMEÇO DE TUDO...

Tudo começa em 1983, quando William Henry Gates III,


mais conhecido como Bill Gates, apresenta para o mundo o
Windows Version 1.01, pela Microsoft, fabricante de softwares e
operacionais criada pelo mesmo. Mas, esse Windows só foi
lançado, oficialmente, em 20 de novembro de 1985. A seguir,
veremos mais sobre os sistemas lançados desde essa data até
os dias atuais:
Windows 1.0 (1985)

O software era uma interface gráfica (e não um


sistema operacional) que rodava sobre o MS-DOS,
e não tinha um “desktop” como conhecemos hoje:
o principal elemento da interface era um
gerenciador de arquivos. Vinha com apps como o
Paint, calculadora, agenda, editor de texto (o
Write), um jogo simples, o Reversi. Mostrava tudo
de forma visual, longe daquelas complicações de
linhas de código e comando de textos.

Era possível ver vários aplicativos na tela ao


mesmo tempo, dividindo-a meio a meio como no
Android, algo revolucionário na época.
WINDOWS 1.0 (1985)

Não poderia colocar funções


chaves, como a lixeira e janelas em
sobreposição, uma em cima da outra. Ele
era considerado muito pesado, exigindo no
mínimo um PC XT com dois drives de
disquetes e 192 kB (sim, quilobytes!) para
rodar, com 256 ou 512 kB sendo o
recomendado, além de ser muito criticado
pela dependência do mouse.
Windows 2.0 (1987)

Depois da versão anterior receber


diversas críticas, Gates resolve lançar,
dois anos depois, em 1987, a versão 2.0
do Windows.
A grande inovação desse
software era a possibilidade de as janelas
sobreporem umas às outras,
funcionalidade que parece piada nos dias
de hoje. Também foi nela que termos
relacionados ao gerenciamento de janelas
como “Minimizar” e “Maximizar” fizeram
sua estréia, e que muitos comandos
ganharam atalhos de teclado, já que uma
das críticas ao Windows 1.0 era que ele
dependia do uso do mouse.
O Windows 2.0 também foi a
primeira versão capaz de tirar proveito do
poder de processamento das CPUS Intel
286 e 386, sendo que no 386 era capaz
de executar múltiplos programas MS-
DOS ao mesmo tempo, cada um em uma
sessão “virtual” do MS-DOS.
Além da colocação do painel de
controle, que reunia as principais
ferramentas do sistema, foi também um
marco para a estreia do Windows 2.0, a
colocação do Aldus Page Maker, que
abriu as portas para desenvolvedoras
terceiras para colocarem programas nos
sistemas.
Windows 3.0 (1990)
Lançado em 1990, esse foi o
primeiro SO da Microsoft a exigir um disco
rígido para ser instalado. Também foi
aquele que despertou a atenção do
mercado para o nome “Windows”,
colocando-o de vez na disputa pela
popularidade, vendendo mais de 10
milhões de cópias.
O Windows 3.0 foi a primeira
versão do sistema a ser um sucesso de
crítica e público, com elogios à sua
capacidade de multitarefa e facilidade
de uso. Com inovações como o
Gerenciador de Programas
(responsável pelo desktop) e File
Explorer (gerenciador de arquivos).
Windows 3.0 (1990)
A grande inovação do Windows 3 diz respeito aos programas do MS-DOS que agora
podiam ser executados em uma janela normal, dando bastante flexibilidade aos que não se
adaptavam logo de cara com a interface gráfica do software. O suporte a 256 cores e o jogo
“Paciência” (Solitaire, em inglês) foram outras novidades importantes dessa versão do SO.
Windows 3.1 (1992)

Apesar de os Windows 1 e 2
também terem versões derivadas com
um “ponto”, foi o Windows 3.1 que
precisou ser separado do 3 por causa de
suas atualizações significativas. A
principal delas foi a introdução da fonte
TrueType, que tornou o sistema uma
opção viável para “Desktop Publishing”
(DTP, diagramação digital de livros,
jornais e revistas) e coisas que
consideramos corriqueiras, como a
capacidade de arrastar um arquivo para
o ícone de um programa para que ele
seja aberto.
Windows 3.1 (1991)

O Windows 3.1 exigia 1


MB de memória RAM para ser
executado e, depois de
instalado, ocupava apenas 15
MB do disco rígido. O jogo
“Campo Minado” fez a sua
estreia nesta versão do sistema
operacional da Microsoft.
Windows 95 (1995)

Como o nome sugere, esse SO da Microsoft foi lançado no


ano de 1995 e trouxe mudanças em sua interface: pela primeira vez,
o Menu, a função “start” e a Barra de Ferramentas tão familiares
para todos nós. O Windows 95 também inaugurou o conceito de
“plug and play”, facilitando bastante a vida de quem precisasse
utilizar um periférico diferente: bastava plugar uma placa de
expansão (como placa de vídeo, som, modem, etc) e instalar um
driver para começar a usá-la, sem ter que se preocupar em
configurar IRQs e endereços de memória manualmente. Nem
sempre dava certo, mas era melhor do que antes.
Windows 95 (1995)

Foi nesta versão que


o Internet Explorer fez a sua
estreia, mas chegou apenas
em um pacote adicional
lançado posteriormente. A
arquitetura de 32 bits
também começou a
aparecer nesse SO, e o MS-
DOS ainda era necessário
para executar uma série de
funções do sistema e
acessar muitos de seus
recursos.
Windows 98 (1998)
Lançado em 1998, o
Windows 98 foi construído
sobre a versão anterior e trouxe
uma série de novidades, uma
série de atualizações técnicas,
sem mexer muito no time que
estava ganhando.
Entre elas estão o IE 4,
o Outlook Express, o Windows
Address Book, o Microsoft Chat
e o NetShow Play, que
posteriormente seria substituído
pelo Windows Media Player.
Com exceção do IE, do Outlook
e do WMP, todas as outras
ferramentas já foram
aposentadas ou substituídas.
O foco principal do Windows 98 era a Internet. O Internet Explorer se
tornou um componente do sistema operacional (o que rendeu um processo à
Microsoft) e até mesmo o bom e velho desktop foi “conectado”: um recurso
chamado Active Desktop permitia mostrar sobre o papel de parede
informações e widgets vindas de sites da web, atualizadas sempre que o
computador fosse conectado à internet.
Windows Me (2000)

O Windows Millennium Edition foi a última versão do SO baseada no MS-


DOS e considerada por muitos como a pior de todas. Ela foi lançada em 2000 e
teve uma variante que foi especialmente desenvolvida para equipar servidores, o
Windows 2000.

O IE 5.5, o Windows Media Player 7 e o Windows Movie Maker fizeram a


sua estreia no Millennium Edition. O recurso de autocompletar também fez a sua
primeira aparição nesse sistema operacional, mas isso não foi suficiente para
salvá-lo das críticas por causa dos bugs e problemas de instalação que
apresentava.
O Windows ME era “bugado” e não trouxe
muitas melhorias em relação ao 98.
Windows XP (2001)
Depois de 16 anos, o
Windows finalmente se tornou um
sistema operacional “de verdade”. O
Windows XP não dependia mais do
velho MS-DOS por debaixo dos panos
e era baseado no Windows NT, criado
para o mundo corporativo. Com isso a
Microsoft uniu os dois mercados sob
um único sistema.

A interface gráfica foi


renovada, ganhando mais cores e
efeitos e abandonando o visual
“cinzento” adotado desde o Windows
3.0, tendo como papel de parede uma
das imagens mais vistas do mundo.
O recurso de “troca rápida de usuários” popularizou a
prática de cada usuário do computador ter sua própria área de
trabalho e preferências, tornando o computador, mesmo que
compartilhado, mais “pessoal”.

Foi no XP que a Microsoft começou a integrar mais


recursos de segurança ao sistema operacional, como a Central de
Segurança do Windows XP Service Pack 2, que facilitava a
configuração de recursos como o firewall do sistema e alertava
caso não houvesse proteção antivírus instalada.
Windows Vista (2007)
O principal foco do Vista foi a segurança, após vários incidentes
com Worms e vírus que afetaram milhares de usuários do Windows XP
ao longo dos anos. Recursos como o UAC (User Acess Control, a
janela que pede permissão ao usuário antes de um aplicativo modificar
partes do sistema) nasceram desta preocupação.

A interface foi novamente remodelada, com mais efeitos e


transparências, um estilo visual que foi chamado de “Aero”. Recursos
como a busca instantânea, reconhecimento de voz, o Windows
Defender (um anti-malware) e um utilitário de backup e restauração de
dados foram integrados ao sistema, e o Windows Update foi
simplificado.
Entretanto, todos estes recursos exigem mais hardware, e o Vista rapidamente ganhou
fama de ser um sistema lento e pesado. Mudanças no sistema de drivers introduziram
instabilidade no funcionamento de vários componentes do hardware, e os usuários não
se acostumaram com recursos como o UAC, que exigia confirmação para realizar ações
que antes eram automáticas.
Windows 7 (2009)

Vencendo com facilidade a liderança de sistemas operacionais mais


utilizados do mercado, o Windows 7 disputa o topo do ranking na preferência de
usuários com o XP. Lançado em 2009, esse SO trouxe mudanças visuais
pequenas em relação ao seu antecessor, mas é mais rápido, estável e fácil de
utilizar.

Mais da metade da população mundial que tem acesso a um computador


utiliza o Windows 7 como sistema operacional principal em sua máquina. Isso
mostra como a Microsoft acertou em cheio com essa versão de seu software.
Agora era possível prender
apps à barra de tarefas, e os ícones
podiam ter atalhos (“jump lists”) para
tarefas comuns dentro de um app. O
gerenciamento de janelas também
ganhou novidades: um recurso útil
que surgiu foi a possibilidade de
“colar” janelas à direita ou esquerda
da tela, facilitando rodar dois apps
lado a lado, com cada um ocupando
metade dela. Algo que,
curiosamente, era padrão no
Windows 1.0.
Windows 8 (2012)

Lançado em 2012, o Windows 8


foi a tentativa mais radical da
Microsoft de alterar o visual do
seu sistema operacional. A
mudança foi motivada por causa
da chegada dos dispositivos que
respondem ao toque, eliminando,
por causa disso, o menu Iniciar e
dando lugar a uma tela totalmente
nova que se baseia no uso de tiles
(pequenos quadrados que
representam um programa). O Windows 8 trouxe uma interface completamente nova,
otimizada para PCs com telas de toque.
O design era parte de uma
linguagem visual chamada Metro, uma
evolução da usada no Windows Phone, com
mais espaço entre os elementos da tela,
títulos grandes e menus simplificados, com
cores primárias sendo usadas para dar
destaque. A ênfase era em aplicativos
rodando em tela cheia, reduzindo a “poluição
visual”.
A mudança na aparência não
agradou a todos, o que culminou no
“fracasso” do sistema operacional. Apesar
disso, o Windows 8 é ligeiramente mais
rápido do que o seu antecessor e trouxe
muitas novidades, como o suporte ao USB
3.0 e a Loja do Windows.
Windows 8.1 (2013)
Trazendo mudanças sutis em relação ao seu antecessor, o Windows 8.1 veio em
resposta às reclamações das pessoas por causa das alterações visuais que o SO sofreu.
Por causa disso, a Microsoft decidiu retroceder e trazer de volta o botão do menu Iniciar.

Além disso, as pessoas podiam escolher iniciar o computador diretamente a partir


da Área de Trabalho, o que não era possível com o Windows 8. Não houve mudanças
significativas em relação à estabilidade e à velocidade do sistema.
Windows 10 (2015)

Finamente chegamos Do ponto de vista da


ao Windows 10. O principal usabilidade, o Windows 10
destaque desta versão foi a apresenta um design
reversão da interface para o revisitado e que busca
tradicional paradigma desktop acabar com as pesadas
do Windows 7, com Barra de críticas que acompanharam
Tarefas e Menu Iniciar. o ciclo do Windows 8 e 8.1
Recursos do Windows 8 como e sua interface desenvolvida
os apps modernos e a loja de para telas sensíveis ao
aplicativos persistem, mas de toque. Com abordagem
forma muito mais integrada à mais convencional, o
interface tradicional, e muito Windows 10 funciona bem
mais familiar aos usuários de em telas touch e em
longa data. desktops.
Ele vem com a proposta de ser um sistema operacional para todos os dispositivos.
O que muda, dependendo de modelo, é o tamanho de tela e o suporte à tela sensível ao
toque. De qualquer forma, mesmo que a interface varie, o sistema operacional é o mesmo
em todas as versões.
UM BOM, UM RUIM, UM BOM, UM RUIM...

Quem está antenado na tecnologia Essa teoria começa com o Windows 3.1,
conhece a “teoria” relacionada aos sistemas sendo que ele é considerado um “bom”
operacionais da Microsoft. Analisando a Windows juntamente com o 98, o XP e o 7.
retrospectiva de lançamentos da companhia, O fato de a versão 8.1 não ter trazido muitas
alguns argumentam que as versões do SO mudanças em relação ao Windows 8 implica
sempre alternam em qualidade, sendo que dizer que ela não entrou no esquema.
uma variante que foi bem recebida pela Portanto, a esperança é de que a próxima
comunidade é seguida de uma que é atualização pertença ao lado “bom” da
considerada “fraca”. brincadeira. Será que essa teoria vai dar
certo novamente?
OBRIGADA!

Engenharia Civil | Universidade Estadual da Paraíba


Campus VIII
Centro de Ciências, Tecnologia e Saúde

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