Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Figura 1
X2
A
5
2,5 C
B
5 10 X1
X2
R/p1 X1
Da questão podemos ver que o ponto A é 5 e que equivale ao intercepto da reta
orçamentária que é R/p2. Então:
R $300
= = 5 p 2 = $60 que é o chamado preço absoluto ou no min al
p2 p2
R $300
= = 10 p1 = $30 que é o chamado preço absoluto ou no min al
p1 p1
A restrição orçamentária é:
X2
R’/p2 A inclinação é –p1/p2 não se altera e a nova reta orçamentária
forma um canal que representa novas possibilidades de consumo.
R/p2 Antes o consumidor não podia consumir porque não tinha renda
suficiente. Agora ele pode consumir com essa maior renda !
Qualquer expansão da renda causará esse efeito !
R/p1 R’/p1 X1
R/p1 R’/p1 X1
O intercepto R/p2 não se altera com uma elevação do preço do bem 1. Mas a
X2 inclinação aumenta! Também podemos ver isso pelo fato de que R/p1 se torna
menor, pois o numerador é o mesmo, mas o denominador aumenta. Isso significa
R/p2 que ele consegue comprar uma menor quantidade do bem 1 que antes se ele
‘ destinar toda a sua renda para tal finalidade. Ele perde possibilidades de
consumo. Qualquer coisa que cause um aumento de preços, como os impostos,
terá esse efeito. Ocorre um deslocamento no sentido horário. Ceteris paribus
significa tudo mais constante, assim sendo só o preço do bem 1 está sendo
alterado com a R e p2 mantidos fixos.
R/p’1
R/p1 X1
Falso. Um subsídio é um incentivo dado pelo governo e que resulta numa redução
de preços, ou seja, os consumidores pagam menos por um produto. Por exemplo,
um subsídio no preço do bem 1 ocasiona:
p’1 = p1 – s
p’1 = p1 – s = R$ 10 – R$ 2 = R$ 8
(6) Uma diminuição do preço do bem 2, causa uma rotação da reta
orçamentária no sentido horário aumentando as possibilidades de consumo
R/p1 X1
p’1 = p1 + t
p’1 = p1 + t = R$ 10 + R$ 2 = R$ 12
(9)QUESTÃO 2 - 92
O gráfico abaixo mostra posições de equilíbrio alternativas de um consumidor.
x
H
D
B
A F
y
O C E G
Falso. O bem X não teve o seu preço alterado, mas sim o preço do bem Y que
diminuiu.
O intercepto R/px não se altera o que indica que R e px permaneceram fixos. A
x rotação no sentido anti-horário foi causada por uma diminuição no preço do bem
y. Com isso novas possibilidades de consumo formam adicionadas. Poderia
também se argumentar que a inclinação da reta orçamentária é dada por p y/px,
R/px =B em módulo, e ela se tornou mais horizontal, ou seja, a inclinação diminuiu. Essa
diminuição poderia ter sido causada por um aumento no preço do bem x, mas o
que ocorreu foi uma queda no preço do bem y.
y
R/py =C R/p’y =E
(b) A mudança da linha de orçamento BC para HE resulta da
diminuição apenas do preço do bem y.
x
R’/px =H
R/px =B
y
R/py =C R’/py =E
(10) Um consumidor tem renda igual a R$ 1.000,00, ele consome um bem X cujo preço
é de R$ 10/um e um bem Y cujo preço é de R$ 20/um. O governo introduz um imposto
específico de R$ 1/um e um imposto ad-valorem de 20% sobre o bem 2. O que acontece
com a reta orçamentária? Analise.
PX.X + PY.Y = R
𝑅 𝑃 𝑅$ 1200 𝑅$ 10
𝑌= − 𝑃𝑋 . 𝑋 = 𝑌 = − 𝑅$ 20 . 𝑋 = 60 − 0,5𝑋
𝑃𝑌 𝑌 𝑅$ 20
𝑅$10 1
Com o imposto específico sobre o bem X: 𝑃𝑋" = 𝑃𝑋 + 𝑡 = 𝑈𝑛
+ 𝑅$ 𝑢𝑛 = 𝑅$ 11/𝑢𝑛
𝑅$20
Com o imposto ad-valorem sobre o bem Y: 𝑃𝑌" = 𝑃𝑌 . (1 + 𝑡(%)) = . (1 + 0,2) =
𝑈𝑛
𝑅$ 24/𝑢𝑛
𝑅 𝑃" 𝑅$ 1200 𝑅$ 11
Nova Reta orçamentária: 𝑌 = − 𝑃𝑋′ . 𝑋 = 𝑌 = − 𝑅$ 24 . 𝑋 = 50 − 0,458𝑋
𝑃𝑌" 𝑌 𝑅$ 24
A inclinação diminuiu (caiu em módulo de 0,5 para 0,458, o bem X ficou relativamente
mais barato em relação ao Bem 2) e intercepto também (passou de 60 para 50
significando que o poder de compra do consumidor medido pela quantidade máxima do
bem Y que ele pode comprar caiu)
Y R/PY = $1.200/$20 = 60
X
X
R/PY = $1.200/$24 = 50
R/P’X = $1.200/$11 = 109,09
Reparem que o preço do bem X aumentou, assim como o preço do bem Y o que poderia
nos causar confusão sobre o resultado final sobre P’’X/PY , mas reparem:
Ou seja, o denominador cresce mais do que o numerador e com isso a fração se torna
menor. Para tanto devemos notar que um imposto específico de R$ 1 sobre o bem X
que custa R$ 10 é equivalente à uma variação de 10% no preço do bem X.
(11) Um consumidor tem renda igual a R$ 1.000,00, ele consome um bem X cujo preço
é de R$ 1/um e um bem Y cujo preço é de R$ 2/um. O governo concede um aumento
de renda para R$ 1.200. O governo também introduz um imposto específico de R$ 1/um
e um imposto ad-valorem de 20% sobre o bem 2. O que acontece com a reta
orçamentária? Analise.
PX.X + PY.Y = R
𝑅 𝑃𝑋 𝑅$ 1000 𝑅$ 1
𝑌= − .𝑋 = 𝑌 = − . 𝑋 = 500 − 0,5𝑋
𝑃𝑌 𝑃𝑌 𝑅$ 2 𝑅$ 2
𝑅$1 1
Com o imposto específico sobre o bem X: 𝑃𝑋" = 𝑃𝑋 + 𝑡 = + 𝑅$ 𝑢𝑛 = 𝑅$ 2/𝑢𝑛
𝑈𝑛
𝑅$2
Com o imposto ad-valorem sobre o bem Y: 𝑃𝑌" = 𝑃𝑌 . (1 + 𝑡(%)) = . (1 + 0,2) =
𝑈𝑛
𝑅$ 2,4/𝑢𝑛
Mas, também temos um aumento na renda que passa a ser de R$ 1.200. Colocando
isso tudo na restrição para obter a nova reta orçamentária temos:
X
X
R’/P’Y = $1.200/$2,4 = 500
R’/P’X = $1.200/$2 = 500
Reparem que o preço do bem X aumentou, assim como o preço do bem Y o que poderia
nos causar confusão sobre o resultado final sobre P’X/P’Y, mas reparem:
Ou seja, o numerador cresceu mais do que o denominador e com isso a fração se torna
maior. Para tanto devemos notar que um imposto específico de R$ 1 sobre o bem X
que custa R$ 1 é equivalente à uma variação de 100% no preço do bem X.
Reparem que a renda do consumidor aumentou, assim como o preço do bem Y o que
poderia nos causar confusão sobre o resultado final sobre R’/P’Y, mas reparem:
|∆%𝑅| = |∆%𝑃𝑌 | → |20%| = |20%|
(12) Um consumidor tem renda igual a R e consome os bens X e Y cujos preços são P X
e PY. O governo introduz um racionamento sobre o bem Y que não pode ultrapassar a
quantidade Y1*. Represente graficamente essa situação.
Restrição Orçamentária:
PX.X + PY. Y = R
𝑅 𝑃 𝑅$ 200 𝑅$ 1
𝑌= − 𝑃𝑋 . 𝑋 = 𝑌 = − 𝑅$ 2 . 𝑋 = 100 − 0,5𝑋
𝑃𝑌 𝑌 𝑅$ 2
Sem Racionamento
X
Racionamento:
Ele pode comprar qualquer quantidade de X até o máximo de 200 unidades que é o
que a renda dele permite, mas com relação ao bem Y ainda que ele possua renda, ele
está racionado em 50 unidades.
Reparem que ele teria renda para comprar até 100 unidades, mas não pode
Y porque ele está proibido. Cada consumidor só pode comprar 50 unidades
50
Y
Aqui ele não pode
Racionamento: 𝑌 ≤ 50
50
X
X
Com isso temos:
Y
Aqui ele não pode
50
A “Reta orçamentária” seria o trecho em verde que é a junção da reta inicial e mais o
racionamento.
X
(13) Um consumidor tem renda igual a R e consome os bens X e Y cujos preços são P X
e PY. O governo introduz um imposto específico sobre o bem Y quando o consumo
ultrapassar uma quantidade Y2.*. Represente graficamente essa situação.
Bem tudo se passa como se tivéssemos “duas” retas orçamentárias, aonde na primeira
reta orçamentária o preço do bem Y seria PY até uma quantidade Y2 e acima de Y2, o
preço seria P’Y = PY + t
𝑅𝑒𝑛𝑑𝑎 𝑃𝑋 200 1
(a) 𝑌2 ≤ 100, 𝑌 = − 𝑋= − 1 𝑋 = 200 − 𝑋
𝑃𝑌 𝑃𝑌 1
𝑅𝑒𝑛𝑑𝑎 𝑃𝑋 200 1
(b) 𝑌2 > 100, 𝑌 = 𝑃𝑌′
− 𝑃𝑌′
𝑋= 1,5
− 1,5 𝑋 = 66,67 − 0,667𝑋
X
X
100
R/PX = $200/$1 = 200
X
X
133,33 ‘
A
100
Agora, repare que a reta em verde só passa a ser efetiva em Y2 = 100, então até lá é
a curva vermelha que opera. Nesse ponto, ele estará gastando R$1.100 = R$ 100 e
sobrará para ele R$ 100 de renda que permitem ele gastar R$ 100 do bem X, o que nos
dá o ponto A na figura.
Y PX PY
𝑅 𝑃𝑋
𝑌= − .𝑋
𝑃𝑌 𝑃𝑌
𝑅 𝑃𝑋
Temos duas frações de nosso interesse que são: 𝑒
𝑃𝑌 𝑃𝑌
Se:
𝑃𝑋
Vamos analisar o segundo o termo :
𝑃𝑌
Se:
(15) O que ocorre se tivermos um aumento da Renda, uma diminuição do preço do bem
Y, um aumento do preço do bem X?
Y PX PY
𝑅 𝑃𝑋
𝑌= − .𝑋
𝑃𝑌 𝑃𝑌
𝑅 𝑃𝑋
Temos duas frações de nosso interesse que são: 𝑃𝑌
𝑒 𝑃𝑌
Quando as variáveis caminham na mesma direção, ou aumentam junto ou diminuem
junto, o numerador e o denominador crescem na mesma direção e não sabemos o
resultado final. Quando elas variam em direções opostas a análise é direta. Por
exemplo, um aumento na renda e uma diminuição do preço de Y ambas atuam no
𝑅
sentido de aumentar 𝑃
𝑌
𝑅
Então vamos lá: analisando primeiro o termo :
𝑃𝑌
𝑃𝑋
Vamos analisar o segundo o termo 𝑃𝑌
:
Adendo:
Programa do Leite no Brasil (Governo José Sarney)
Nos EUA, esse programa se chamava de Food Stamp. Qual o efeito dele? Imaginemos
que o preço do leite fosse igual a R$ 1/L e o preço dos demais bens (bem composto)
também era R$ 100. Esse agente possuía uma renda de R$ 1000. Então sem o
programa de leite a restrição orçamentária desse consumidor seria:
𝑅 𝑃𝑋
𝑌= − .𝑋
𝑃𝑌 𝑃𝑌
Vamos representar no eixo das ordenadas os outros bens (Y) e no eixo das abcissas a
quantidade de leite (X)
𝑅 𝑃𝑋 1000 1
𝑌= − .𝑋 = − 𝑋
𝑃𝑌 𝑃𝑌 100 100
Imaginemos que as famílias pobres recebam R$ 200 em tíquetes para comprar leite.
Só serve para leite. O que vai acontecer?
Repare que antes, se ele pegasse toda a renda dele de R$ 1.000e só comprasse de
outros bens, ele conseguia comprar 10 cestas dos outros bens. Esse era o intercepto.
Y R/PY = $1000/$100 = 10
Mas, agora, ainda que ele continue comprando toda a renda de R$ 1.000 em outros
bens, comprando 10 cestas, ele agora com os tíquetes equivalentes a R$ 200, ele
consegue comprar 200 litros de leite. Ainda que ele gaste R$ 1000 nos outro bens, ele
pode comprar qualquer quantidade de leite até 200 litros com o tíquete dando origem
ao segmento em verde. Graficamente
Y R/PY = $1000/$100 = 10
X
X
200
Mas, a quantidade máxima de leite passará agora de 200 (com os tíquetes, se ele usar
todos) mais o quanto ele pode comprar no máximo usando os R$ 1.000 que não se
alterou, pois o preço do leite é o mesmo. Assim ele conseguirá comprar ao todo 1200
litros de leite. E também, os preços dos outros bens e do leite não se alterou e com isso
a inclinação é a mesma. Juntando tudo isso teremos:
Y R/PY = $1000/$100 = 10