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INTRODUÇÃO
Curva de demanda
agregada é inclinada
Figura 1
negativamente.
1
Lembre-se de que DA = C + I + G + X - M.
Figura 2
1
a)
b)
2
No modelo IS-LM, consideramos o nível de preços como um dado determinado, constante, fixo.
3
A oferta monetária da economia é dada por M. Se descontarmos o valor do índice de preços,
obtemos a oferta monetária real da economia, que será M/P. Quando há aumento de preços, M/P é
reduzida, reduzindo a oferta monetária real da economia.
(Y).
MV = PT
4
Se há aumento de preços, os produtos internos ficarão menos competitivos no exterior e as vendas
com exportação serão reduzidas. Por outro lado, o aumento dos preços internos aumenta a
demanda de produtos importados, pois os produtos internos estão relativamente mais caros devido
ao aumento de preços.
Pois bem, vamos utilizar esta equação para explicar porque a curva DA é
negativamente inclinada, ou seja, utilizaremos a TQM para explicar por
que as variáveis Y (renda) e P (índice de preços) são negativamente
relacionadas.
Se a renda (Y) for mais alta, isto fará com que as pessoas realizem mais
transações (aumentem o valor de T) e isto, por sua vez, fará com que
elas demandem mais encaixes monetários reais (demandem mais M/P).
Para uma oferta monetária constante, M, um encaixe real mais alto só é
possível se houver uma queda no nível de preços (queda em P). De modo
inverso, se o nível de preços é mais baixo, a quantidade de encaixes
monetários reais (M/P) é mais alta; e este nível mais alto de encaixes
monetários reais possibilita um volume maior de transações, o que
significa mais renda ou produto (mais Y).
Então, veja que a TQM nos permite deduzir que, se P é baixo, então Y
tende a ser mais alto; e vice-versa. Ou seja, há uma relação inversa
entre Y e P, exatamente como o modelo IS-LM nos sugere. Desta forma,
a curva DA será negativamente inclinada, seja pela abordagem
Keynesiana (modelo IS-LM), seja pela abordagem clássica (TQM).
Estes são apenas dois exemplos que mostram que você deve estar
pronto para raciocinar, em vez de simplesmente decorar alguns fatores
que deslocam a curva de DA. Dependendo da questão, a imaginação do
examinador pode lhe pegar de surpresa, ainda mais se você optar por ser
um simples "memorizador" de assuntos.
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Se a inflação aumenta, a moeda perde a sua capacidade de ser "reserva de valor", uma vez que o
ativo se desvaloriza mais rapidamente com o tempo. Desta forma, os agentes preferirão guardar sua
riqueza de outras formas que não signifiquem a simples retenção de moeda. Ou seja, haverá
redução da demanda por moeda. Conforme nós vimos na aula passada, a redução da demanda por
moeda é um dos fatores que desloca a curva LM. Havendo deslocamento da curva LM, há também
deslocamento da curva DA.
Por fim, ressalto mais uma vez que a oferta agregada de longo
prazo (vertical) reflete o modelo clássico da economia (observe que a
situação é a mesma da curva LM vertical - caso clássico), pois pressupõe
a economia no nível de produto de pleno emprego.
Nós vimos que, no longo prazo, o nível geral de preços não afeta a
capacidade da economia de produzir bens e serviços, de tal forma que a
economia estará sempre no pleno emprego de recursos. No entanto, no
curto prazo, o nível geral de preços afeta a capacidade de produção da
economia.
6
Os salários alteram a quantidade utilizada de mão-de-obra. Salários mais elevados fazem com que
os empresários contratem menos trabalhadores, por estes estarem mais caros. Assim, o aumento de
salários faz com que a curva OA de longo prazo seja deslocada para a esquerda. Redução de salários
desloca a curva OA para a direita, pois haverá mais trabalhadores contratados (mais quantidade do
fator mão-de-obra).
7
Custos elevados pressupõem redução da produção, deslocando a curva de oferta agregada para a
esquerda. Um exemplo de elevação de custos seria o aumento dos preços de matérias-primas ou
elevações salariais.
Figura 4
Preço
(P) '
OACP
a) Rigidez salarial
b) Rigidez de preços
8
Uma maneira alternativa de verificar a teoria da rigidez salarial é a seguinte, supondo um aumento
de preços: quando o salário nominal (W) permanece fixo, um aumento no nível de preços diminui o
salário real (W/P), fazendo com que a mão-de-obra fique mais barata. Isso induz as empresas a
contratar mais mão-de-obra o que faz com que a produção seja aumentada. Assim, verifica-se uma
relação positiva entre nível de preços e produto, fazendo com que a curva de oferta agregada seja
inclinada positivamente.
c) Informação imperfeita
9
Quando falamos em preços relativos, estamos fazendo alusão à relação de preços. Assim, quando
todos os preços da economia caem, não há mudança nos preços relativos, pois todos os preços caem
em proporção igual, de forma que todos os agentes permanecem na mesma situação. Assim, uma
redução de todos os preços (redução do nível geral de preços) não altera os preços relativos e não
deveria estimular alterações na produção.
Oferta agregada de
curto prazo (OA CP)
Figura 5
Oferta agregada de
curto prazo (OACP)
Oferta agregada de
longo prazo (OALP)
Figura 6
10
Podemos dizer também que a oferta agregada é infinitamente elástica aos preços.
Figura 07
Depois de ver a figura 07, você pode se perguntar qual deve ser a
curva de oferta deve ser adotada quando uma questão de concurso fala
simplesmente em curto prazo. Se a questão não afirmar expressamente
que a oferta agregada é infinitamente elástica aos preços, ou é uma reta
horizontal, ou há rigidez total de preços e salários, considere que está
sendo levada em conta a curva de curto prazo inclinada positivamente,
conforme consta em 7b. Se a questão afirmar também que há apenas
rigidez de preços e salários (não é rigidez total), considere que a curva
OA é exatamente como em 7b.
11
Lembre-se de que a curva de demanda agregada representa, ao mesmo tempo, as curvas IS
(política fiscal) e LM (política monetária). Assim, quando falamos em "resposta a acréscimos de
demanda agregada", entenda também como "resposta a políticas fiscais e monetárias".
12
Quando falamos que há capacidade ociosa, isto significa que há desemprego de algum(s) do(s)
fator(es) de produção. Ou seja, pode haver máquinas, bens de capital ou trabalhadores que
deveriam estar sendo usados para produzir, mas que estão ociosos, parados.
Figura 08
Nota lembro mais uma vez que, em questões de prova, caso a banca
não seja específica sobre qual a curva de oferta agregada de curto prazo
considerar (reta horizontal ou positivamente inclinada), use o caso
intermediário, em que a curva é positivamente inclinada.
4. O EQUILÍBRIO ENTRE DA e OA
Figura 09
Figura 10
Figura 11
Esta situação, que representa o que existe de pior para uma economia
(aumento de preços e redução do emprego), é chamada de .
A palavra é uma combinação dos termos "estagnação" e "inflação".
13
Organização dos países exportadores de petróleo.
Figura 12
Figura 13
Figura 14
14
Quando falamos em neutralidade da moeda, nossa intenção é discutir especificamente o seu
papel sobre a renda ou nível de emprego da economia.
6. OS CHOQUES
7. INFLAÇÃO
15
No livro de macroeconomia do autor N. Gregory Mankiw, é colocado um valor padrão de inflação
de 50% ao mês, como o patamar a partir do qual podemos considerar que a economia está sob os
efeitos de uma hiperinflação.
Figura 15
Veja que, sob o ponto de vista das contas públicas, a inflação, por
um lado, corrói o poder aquisitivo do Estado via efeito Oliveira-Tanzi; por
outro lado, aumento o poder aquisitivo via imposto inflacionário e, por
fim, reduz os gastos públicos via efeito Patinkin. Alguns estudos empíricos
afirmam que períodos inflacionários tornam mais fáceis o "fechamento"
das contas públicas. Isto tem o lado negativo de incentivar o desajuste
18
Os agentes, de uma forma geral, não comprarão títulos da dívida pública em virtude da
possibilidade dos juros desses papéis serem inferiores à taxa de inflação do período.
19
É a receita do governo auferida por meio da emissão de moeda. O termo tem origem na idade
média, onde o senhor feudal tinha o direito exclusivo de cunhar moeda no âmbito de seu feudo.
20
Doutrinariamente, é aceito que o crescimento da quantidade de moeda na economia causa a
inflação. Esta afirmação guarda íntima relação com a teoria quantitativa da moeda, aprendida na
aula 04.
Consequências da inflação:
• Distorções na alocação de recursos;
• Desincentiva os investimentos;
• Distúrbio na distribuição de renda, provocando tensão social;
• Alterações nas contas públicas (efeitos Oliveira-Tanzi, Patinkin);
• Transferência de renda das pessoas para o governo via imposto
inflacionário;
• Custo de sola de sapato;
• Custos de transação;
• Custos de menu;
• Indexação;
• Desequilíbrio externo.
8. CURVA DE PHILLIPS
21
Esta correlação negativa implica que a inclinação da curva de Phillips será negativa no curto prazo.
22
Em economia, um trade-off significa um dilema, uma escolha que deve ser feita. Ou se escolhe
uma coisa, ou se escolhe outra, abrindo mão da escolha que não foi feita.
Figura 17
Figura 18
Figura 19
Por fim, ressalto que essa versão da curva de Phillips nos mostra
que, se a taxa de desemprego (u) iguala a taxa natural (uN), então, a
inflação efetiva (n) será igual à inflação esperada (n E). Se esta inflação
esperada é baseada nas inflações passadas, teremos um caso de inflação
puramente inercial, onde n = n E.
Figura 20
23
A regra geral é que a curva de Phillips com expectativas racionais apresente a taxa de
desemprego igual à taxa natural de desemprego. No entanto, se os agentes não anteciparem a
variação da inflação (ou errarem a previsão), poderemos ter uma taxa de desemprego diferente da
taxa natural, mas ressalto que isso não representa a regra geral da curva de Phillips com as
expectativas racionais.
3a. Fase: a emissão desse padrão de valor como uma nova moeda
nacional de poder aquisitivo estável -- o Real.
24
Este sistema de indexação tinha o seguinte funcionamento: no dia X, tal mercadoria valia,
por exemplo, Cr$ 1000,00 e 1 URV (ou seja URV 1=Cr$ 1000). Na semana seguinte, devido à
inflação, a mesma mercadoria valia, por exemplo, Cr$ 1.150,00; portanto, inflação de 15%.
Como o valor da URV em cruzeiros reais era corrigido pela inflação, na semana em que a
mercadoria valia R$ 1.150,00, a URV valia Cr$ 1.150,00, ou seja, ela também tinha seu valor
em cruzeiros reajustados pela inflação. Desta forma, os agentes, pouco a pouco, passaram a
usar a URV em vez de cruzeiros como unidade de conta em contratos, salários, pagamentos,
etc. Tal artifício possibilitou a eliminação da memória inflacionária e o rompimento com a
indexação e a inflação inercial.
25
São três as funções da moeda: meios de troca, reserva de valor e unidade de conta. A URV
somente tinha a função de unidade de conta, motivo pelo qual era chamada de meia
moeda.
26
Esse volume de reservas foi conseguido através das altas taxas de juros praticadas no
governo Itamar Franco e que atraíram grande volume de capital externo.
27
A entrada de dólares em excesso provoca a valorização da moeda nacional.
28
Se as firmas nacionais aumentassem os preços, seriam devoradas pela concorrência
externa, cujos produtos estavam baratos em virtude do câmbio valorizado.
29
Isso ocorreu em virtude da eliminação do imposto inflacionário. Maiores detalhes, ver
nota de rodapé 17.
O Plano Real foi colocado à prova mais duas vezes: crise dos
tigres asiáticos (1997) e crise russa (meados de 1998). Nas duas
ocasiões, o governo teve que dobrar a taxa de juros para manter a
atratividade do país ao capital externo. Essa dinâmica da taxa de
juros, combinada com o volume de dívida pública, determinou elevados
gastos com juros e pressões crescentes do lado fiscal. Para piorar a
situação, houve grande aumento dos gastos previdenciários e
assistenciais no período, decorrente de um forte aumento no número de
beneficiários, mas, principalmente, pelo aumento dos valores reais dos
benefícios. Assim, vemos claramente que a situação fiscal era perigosa. A
deterioração fiscal fez com que a dívida pública, que era da ordem de
30% do PIB em 1994, atingisse 44%, em 1998.
30
Os recordes da balança comercial foram potencializados pelas supersafras e pela alta das
commodities ocorrida no período.
31
Instrumentos financeiros cujo preço de mercado deriva (daí o nome) do preço de
mercado de um bem ou de outro instrumento financeiro (Dicionário de Derivativos, de José
Evaristo dos Santos). Ou seja, é a operação em que o valor das transações deriva do
comportamento futuro de outros mercados.
Heber Carvalho
hebercarvalho@pontodosconcursos.com.br
COMENTÁRIOS:
Em primeiro lugar, é importante destacar para não se assustar com os
enunciados do modelo de DA-OA. Eles apenas tentam resumir todo o
modelo poucas linhas. Isso certamente pode tornar os enunciados
bastante confusos e sem sentido, mas resolva a questão normalmente,
aplicando os conhecimentos do modelo OA-DA. Veja que o enunciado cita
as possibilidades de curva de oferta agregada (curto e longo prazo) e a
curva de demanda agregada. Ou seja, nada de mais, né?!
Vamos às alternativas,
GABARITO: B
COMENTÁRIOS:
Nesta questão, o examinador deixou claro que é para usar a curva de
oferta agregada de curto prazo horizontal. Ou seja, na análise das
alternativas, quando for falado em curto prazo, obedecendo ao comando
da questão, devemos usar a curva OA horizontal em vez de positivamente
inclinada, que é a situação normal. Ao mesmo tempo, quando for falado
em longo prazo, devemos considerar que os choques de oferta não
deslocam a curva OA vertical, tendo em vista que o próprio comando da
questão nos disse que os choques de oferta não alteram o nível natural
do produto, que é exatamente o nível de produto sobre o qual está a
curva OA vertical, de longo prazo.
Vamos às alternativas,
GABARITO: A
COMENTÁRIOS:
O comando da questão nos fala para considerarmos os preços totalmente
flexíveis no curto prazo. Isso poderia nos levar à conclusão de que a
curva de oferta agregada de curto prazo seria vertical. No entanto, nós
vimos que há três explicações para a curva de oferta agregada de curto
prazo ser positivamente inclinada (preços rígidos, salários rígidos,
percepções equivocadas). Assim, o fato dos preços serem totalmente
Y
b) Incorreta. No curto prazo, existe possibilidade de inflação. Basta, para
isso, a oferta agregada diminuir (curva de oferta desloca para a esquerda
e para cima) ou a demanda agregada aumentar (curva de demanda
desloca para a direita e para cima).
GABARITO: A
COMENTÁRIOS:
A questão fala do conceito de custos de menu. Tais custos estão
relacionados à rigidez de preços e decorrem da dificuldade da empresa
em mudar os preços de seus produtos no curto prazo. Há que se
confeccionar novos catálogos, alterar contratos, páginas na internet,
anúncios, etc.
GABARITO: A
COMENTÁRIOS:
a) Correta. Se n e=a.nt-i e a = 1, então ne (inflação esperada)= nt-i. Parece
complicado, mas a expressão apenas quer dizer que a inflação esperada é
a mesma inflação que ocorreu no período anterior (t - 1). Se 6 e B são
iguais a 0, então n t =ne= nt-i. Isto quer dizer que a inflação em t (período
atual), é igual à inflação em t - i (período anterior). Neste caso, temos
GABARITO: E
COMENTÁRIOS:
Os efeitos sobre o nível do produto provenientes de uma expansão
monetária (deslocamento da curva de demanda agregada para a direita)
dependem da elasticidade (inclinação) da curva de oferta agregada.
Quanto mais deitada for a curva de oferta agregada, maior será o efeito
GABARITO: B
COMENTÁRIOS:
Conforme vimos no item 2.2, letra d, a curva de oferta agregada de curto
prazo tem a seguinte expressão:
Y = Yn + a(P - Pe)
GABARITO: B
COMENTÁRIOS:
A questão pede para levarmos em conta o modelo clássico e teoria
quantitativa da moeda, em que aumento da oferta de moeda provoca tão
somente aumento de preços. Segundo esse modelo (clássico), a curva OA
é vertical. Quando a curva OA é vertical, a economia está em pleno
emprego e somente alterações dos fatores de produção (mão-de-obra,
capital, recursos naturais) deslocam a curva OA. Vamos então às
alternativas,
GABARITO: D
COMENTÁRIOS:
O início do enunciado define, basicamente, o modelo de OA-DA. Depois,
ele fala para considerar um aumento nos preços internacionais do
petróleo, ou seja, um choque adverso de oferta. A oferta irá, portanto,
diminuir, deslocando a curva OA para a esquerda e/ou para cima. Vamos
às alternativas,
GABARITO: E
COMENTÁRIOS:
A assertiva D apresenta exatamente as três etapas de implantação do
Plano Real, que estavam planejadas e formalizadas na exposição de
motivos sobre a MP do Plano Real.
GABARITO: D
COMENTÁRIOS:
Vamos à análise das alternativas:
c) O FSE foi uma medida que dava maior liberdade para os gastos do
governo. Incorreta.
GABARITO: D
COMENTÁRIOS:
A única incorreta é a letra D, já que foram praticadas altas taxas de juros
durante toda a segunda metade da década de 1990, a fim de evitar os
desequilíbrios externos provocados pelas diversas fugas de capitais
surgidas no período (crise mexicana, tigres asiáticos e russa).
GABARITO: D
13 - (ESAF - AFC/STN - 2008) - A privatização e a abertura
econômica marcam importantes mudanças implementadas na
COMENTÁRIOS:
Vamos à análise das alternativas:
b) Correta.
GABARITO: B
COMENTÁRIOS:
A sobrevalorização do Real provocou aumento das importações, ao
mesmo tempo em que as exportações não tiveram bom rendimento.
Resultado: déficit na balança comercial.
GABARITO: E
COMENTÁRIOS:
Vamos às alternativas da questão:
COMENTÁRIOS:
Dentre todas as medidas elencadas, a única que não se relaciona com o
ajuste fiscal realizado pelo governo FHC é a apresentada na alternativa A.
GABARITO: A
GABARITO: E
COMENTÁRIOS:
a) Incorreta. No longo prazo, não há correlação negativa (não há trade-
off) entre inflação e desemprego, pois a curva de Phillips é vertical.
b) Correta.
COMENTÁRIOS:
Para reduzir a inflação, é necessário fazer a curva DA ser deslocada para
a esquerda e/ou a curva OA ser deslocada para a direita. Analisando
todas as alternativas, só vemos menções a políticas fiscal e/ou monetária.
Assim, para reduzir a inflação, do ponto de vista exclusivo da curva DA
GABARITO: C
COMENTÁRIOS:
a) Correta. Para explicar esta assertiva, eu necessito falar do ajustamento
entre curto e longo prazo.
OACP
1° - Um crescimento na DA
aumenta os preços e o
produto, no curto prazo. O
produto fica acima do seu
nivei natural.
Desta forma, vemos que a assertiva A desta questão está correta, pois,
no curto prazo, o aumento da DA fez o PIB real ser superior ao de
equilíbrio (Y CP > Y N ). No longo prazo, o aumento de preços e salários fez o
produto ser ajustado (retornar ao seu nível de equilíbrio, ou natural).
GABARITO: A
COMENTÁRIOS:
Geralmente, o crescimento econômico, com o aumento da demanda
agregada, é acompanhado da elevação de preços (inflação), pois o
deslocamento da DA para a direita aumenta não só a renda, mas também
os preços. Se a capacidade de produção estiver esgotada, ou seja, se o
país já estiver no pleno emprego, a curva de OA é vertical. Nesta
situação, uma solução para evitar o aumento dos preços é aumentar as
importações, pois haverá redução da demanda líquida do setor externo
(haverá redução de X - M), reduzindo também a demanda agregada, de
tal forma que a curva DA será deslocada para a esquerda (e para baixo)
reduzindo o nível de preços.
Gabarito: CERTO
COMENTÁRIOS:
É justamente o contrário: a neutralidade da moeda em termos reais SE
APLICA no longo prazo, onde, supostamente, a economia tende ao pleno
emprego (economia clássica) e a curva OA é vertical. Nesta situação, o
aumento da oferta de moeda e o consequente deslocamento da curva DA
não altera o nível de renda, uma vez que a curva OA é vertical.
Gabarito: ERRADO
COMENTÁRIOS:
A curva de Phillips é derivada diretamente do modelo de oferta e
demanda agregada. Ela mostra as combinações de inflação (aumento de
preços) e desemprego que surgem no curto prazo à medida que
deslocamentos na curva de demanda agregada movem a economia ao
longo da curva de oferta agregada de curto prazo, exatamente como foi
explicado na introdução do item 8 da aula.
Gabarito: CERTO
COMENTÁRIOS:
No longo prazo, a curva de oferta agregada é vertical e a economia
permanece no nível de pleno emprego. Assim, a curva de Phillips de longo
prazo também permanecerá no nível de pleno emprego, sendo, portanto,
vertical.
Gabarito: CERTO
COMENTÁRIOS:
Políticas monetárias restritivas deslocam a curva LM para a esquerda e
para cima, aumentando os juros e reduzindo o consumo e os
COMENTÁRIOS:
Em uma economia que se encontra abaixo do nível de pleno emprego (há
desemprego de recursos), a economia pode atingir o pleno emprego com
o aumento da demanda agregada, até que a curva DA atinja a curva OA
de longo prazo, em que a economia está no pleno emprego. Observe a
figura:
COMENTÁRIOS:
No item "inflação", nós vimos que um de seus efeitos nocivos é a
tendência ao aparecimento de déficits na balança comercial. A
desvalorização cambial compensa os efeitos nocivos da inflação sobre a
balança comercial, uma vez que ela aumenta o valor das exportações e
desincentiva as importações. Ao mesmo tempo, a desvalorização cambial
tende a aumentar a inflação, pois os produtos importados ficam mais
caros, aumentando as despesas de consumo de quem consome produtos
importados e os custos dos empresários que utilizam produtos importados
como insumos.
GABARITO: CERTO
COMENTÁRIOS:
A estagflação ocorre quando há aumento de custos. Esse aumento de
custos desloca a curva OA para a esquerda e para cima, aumentando os
preços e reduzindo o emprego. A esse fenômeno, damos o nome de
estagflação. Assim, ela é relacionada com o conceito de inflação de
custos, pois decorre do deslocamento para a esquerda da curva OA, que é
intimamente ligada ao aumento de custos de produção. Ocorre inflação de
demanda quando o deslocamento da curva DA provoca inflação. No
entanto, a inflação de demanda ocorre junto com o aumento do emprego,
ao contrário da inflação de custos.
GABARITO: ERRADO
COMENTÁRIOS:
a) Correta. Mesmo que taxa de desemprego esteja muito próxima ou até
mesmo seja igual à taxa natural (u = u*) e não haja choques de oferta
(£=0), haverá inflação em razão da inflação esperada (n = n E ), em virtude
da inércia das expectativas dos agentes.
GABARITO: A
COMENTÁRIOS:
Dentro da análise IS-LM, a redução de gastos públicos deslocará a curva
IS para a esquerda e para baixo, reduzindo os juros e a renda. Dentro da
análise OA-DA, a redução de gastos deslocará a curva DA para a
esquerda e para baixo, reduzindos os preços e a renda (emprego). Assim,
os efeitos sobre juros, preços e emprego/renda serão: redução, redução,
redução (ressaltando que redução de renda é o mesmo que aumento de
desemprego).
GABARITO: E
COMENTÁRIOS:
No modelo clássico, a curva OA é vertical. Variações na oferta monetária
(deslocamentos da curva DA) provocam somente alterações do nível de
preços.
GABARITO: A
COMENTÁRIOS:
Por ser um curva vertical, a curva B, obrigatoriamente, é uma curva de
Phillips de longo prazo, em que a economia está em equilíbrio na taxa
natural de desemprego (u*).
GABARITO: B
GABARITO
01 B 02 A 03 A 04 A 05 E 06 B 07 B
08 D 09 E 10 D 11 D 12 D 13 B 14 E
15 B 16 A 17 E 18 An 19 C 20 A 21 C
22 E 23 C 24 C 25 E 26 E 27 C 28 E
29 A 30 E 31 A 32 B