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INSTITUTO POLITÉCNICO DE BEJA

Escola Superior de Educação


Licenciatura em Serviço Social

ECONOMIA

TEORIA DO CONSUMIDOR

Maria Manuel Rodrigues

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Conteúdos:

1. Introdução

2. A Restrição Orçamental

3. As Preferências do Consumidor
3.1. Curvas de Indiferença

3.2. Características das Curvas de Indiferença

3.3. O melhor cabaz

4. As Variações do Equilíbrio do Consumidor


4.1. A curva do consumo – rendimento

4.2. A curva de Engel

4.3. A curva do consumo – preço

4.4. A curva da procura individual

5. Da Procura Individual à Procura de Mercado

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1. Introdução
Há várias teorias que procuram esclarecer o comportamento do consumidor. Nomeadamente:

 Teoria da racionalidade económica;


 Teoria Comportamental;
 Teoria psicanalítica;
 Teorias sociais e antropológicas;
 Teoria Cognitiva
Foi a ciência económica que empreendeu o primeiro esforço para explicar o comportamento do
consumidor. Na Microeconomia, a teoria do consumidor parte do princípio que, numa postura
racional, o consumidor vai escolher (entre as alternativas possíveis) a melhor combinação de
bens dentro das suas possibilidades.

De facto, as possibilidades dos consumidores são ditadas pelos seus rendimentos, o que
analisaremos no ponto seguinte sob a designação de restrição orçamental, procurando
seguidamente explanar-se como os consumidores escolhem racionalmente o melhor cabaz
(consumo óptimo). Basicamente, neste capítulo, aborda -se:

O orçamento do consumidor

As preferências do consumidor

A escolha óptima

A procura

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2. A Restrição Orçamental
Ao longo de um determinado período o consumidor dispõe de um montante limitado de
recursos (que tomamos como o rendimento) para poder afetar ao consumo. A fim de
facilitarmos a compreensão deste ponto, e a posterior representação gráfica, vamos reduzir as
escolhas do consumidor a dois tipos de bens (x, y). Os preços desses bens serão representados
por Px e Py, respectivamente. Designaremos o rendimento do consumidor num determinado
período de tempo por R. A despesa com a compra dos bens x e y representa-se por xPx e yPy.

A despesa do consumidor com os dois bens deverá manter-se dentro das possibilidades do seu
orçamento. Ou seja:

xPx + yPy ≤ R Conjunto de possibilidades do consumidor (ou conjunto


orçamental) – expressa os vários cabazes (ou combinações
de x e y) que o consumidor pode efetuar com o seu
orçamento, esgotando-o ou não.

xPx + yPy = R Restrição orçamental (ou reta orçamental) expressa o


conjunto de cabazes (ou combinações de x e y) que o
consumidor pode efetuar e que custam exatamente o
montante do seu orçamento (R).

Note-se que R, Px e Py são constantes positivas, enquanto x e y são variáveis.

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Graficamente:

R/Py Restrição orçamental

𝑿𝑷𝒙 + 𝒀𝑷𝒚 = 𝑹

Conjunto de
possibilidades
do consumidor

R/Px x
𝑿𝑷𝒙 + 𝒀𝑷𝒚 ≤ 𝑹

Algumas considerações:

a) A reta orçamental apresenta uma inclinação negativa;

b) Na intersecção do eixo das ordenadas (R/ Py) - todo o orçamento seria gasto com a
compra do bem Y (considerado um caso extremo);

c) Na intersecção do eixo das abcissas (R/ Px) - todo o orçamento seria gasto com a compra
do bem x (considerado outro caso extremo);

d) Entre o ponto R/ Py e o ponto R/ Px, o consumidor pode adquirir uma multiplicidade de


cabazes (combinações de x e y) localizados sobre a sua reta orçamental;

e) Pontos abaixo dessa reta expressam combinações possíveis mas que não esgotam o
orçamento.

f) Pontos acima dessa reta expressam combinações impossíveis, devido à insuficiência do


orçamento.

Finalmente, vamos procurar entender melhor porque dois bens geralmente bastam para a nossa
análise:

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Dois bens geralmente bastam

A hipótese de dois bens é mais geral do que a princípio se pode imaginar. Isto porque, não raro,
podemos tomar um dos bens como uma representação de todas as outras coisas que o consumidor
desejasse consumir (…)

Quando adotamos esta interpretação convém pensar no bem 2 como sendo a quantidade de dinheiro
que o consumidor pode usar para gastar nos outros bens.

In Hal Varian “Microeconomia – Uma Abordagem Moderna”, Elsevier, 2006

Orçamentos incluindo mais de dois bens

Nos exemplos trabalhados até aqui o consumidor confronta-se com a oportunidade de comprar
apenas dois bens diferentes. Não precisamos de dizer que não existem muitos consumidores com
opções tão limitadas. Na sua forma mais geral, o problema do orçamento para o consumidor pode ser
colocado como uma escolha, não entre dois, mas sim entre N bens diferentes, onde n pode assumir
um valor infinitamente vasto. Incluindo apenas dois bens (N = 2), a restrição orçamental é uma linha
recta, como vimos atrás. Incluindo três bens (N = 3) é um plano. Se tivermos mais de três bens, a
restrição orçamental torna-se aquilo a que os matemáticos chamam um hiperplano ou um plano
multidimensional. Nós não conseguimos visualizar superfícies com mais de três dimensões.

Alfred Marshall, economista do século XIX, propôs uma solução desarmantemente simples para este
problema. Esta consiste em considerar que o consumidor tem de escolher entre um dado bem
específico – chamemos-lhe X - e um conjunto de outros bens denominado Y. Este conjunto é
geralmente chamado bem compósito.

In Robert Frank “Microeconomia e Comportamento”, Mc Graw Hill, 3ª edição

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Variações da reta orçamental
Vamos supor que o orçamento do consumidor varia, ou então que o preço do bem x e/ou do
bem y variam. Logicamente, o conjunto de bens passíveis de serem adquiridos pelo consumidor
também variarão.

1. Variações do rendimento (mantendo-se os preços fixos)

Começamos pelas variações do rendimento (R), que levam a uma deslocação da reta orçamental
paralelamente a si própria (o preço dos bens mantém-se, logo a inclinação da reta também).

R1/Py

R/Py
RO1 Sentido da deslocação
quando R aumenta

RO

R/Px R1/Px x

 No caso de o rendimento aumentar a deslocação da reta faz-se para a direita,


paralelamente a si própria;

 Quando o rendimento diminui, a deslocação da reta orçamental far-se-á no sentido


oposto, ou seja, para a esquerda, mas sempre em paralelo à situação de partida.

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2. Variação dos preços (O rendimento mantém-se inalterado)

2.1. Variação de Px (Py e R inalterados)

Se ocorrer uma variação de Px não se verificará qualquer implicação sobre o ponto de


intersecção da reta orçamental no eixo das ordenadas (R/Py mantém-se). No entanto, se
o preço do bem x se elevar, e pretendendo gastar todo o orçamento no seu consumo,
verificamos que a quantidade adquirida deste bem é agora menor (o inverso se Px diminuir).
A inclinação da reta orçamental também é modificada pela alteração de Px.

R/Py

RO

RO1

Sentido da deslocação R/Px 1 R/Px x


quando Px aumenta

Concluindo:

 Se Px aumenta:

 A inclinação da reta orçamental aumenta;


 A reta orçamental gira em torno do ponto R/Py, para a esquerda.

 Se Px diminui:

 A inclinação da reta orçamental diminui;


 A reta orçamental gira em torno do ponto R/Py, para a direita.

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2.2. Variação de Py (Px e R inalterados)

Suponhamos, desta vez, que se verifica uma variação de Py. Esta alteração não terá
qualquer impacto no ponto de intersecção da reta orçamental com o eixo das
abcissas (R/Px mantém-se). No entanto, se o preço do bem Y se elevar, e pretendendo
gastar todo o orçamento no consumo deste bem, verificamos que a quantidade adquirida
é agora menor (o inverso se Py diminuir). A alteração de Py vai refletir-se ainda na inclinação
da reta orçamental.

R/Py

RO
R/Py1

RO1

R/Px x
Sentido da deslocação
quando Py aumenta

Concluindo:

 Se Py aumenta:

 A inclinação da reta orçamental diminui;


 A reta orçamental gira em torno do ponto R/Px, para a esquerda.

 Se Py diminui:

 A inclinação da reta orçamental aumenta;


 A reta orçamental gira em torno do ponto R/Px, para a direita.

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3. As Preferências do Consumidor

Vamos manter a hipótese simplificadora de o consumidor constituir os seus cabazes com apenas
dois bens (x; Y).

A ordenação das preferências - consiste na classificação dos diferentes cabazes de bens


possíveis, por ordem de preferência do consumidor.

Imaginemos agora que o consumidor visa classificar dois cabazes:

A (x1; y1)
B (x2; y2)

Face a estes dois cabazes (ou duas quaisquer combinações), o consumidor pode sempre dizer:

 Se prefere uma combinação a outra (no caso dado: se A preferível a B ou B preferível a


A);

 Ou se as duas combinações lhe são indiferentes (no caso dado: se A e B lhe são
indiferentes).

Representação gráfica das combinações (cabazes):

 Qualquer combinação é representada por um


ponto no plano;
y1 A  Qualquer ponto do plano representa uma
combinação particular de x e y.

x1

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3.1. Curvas de Indiferença

A representação das preferências, de modo gráfico, origina curvas de indiferença.

Curva de indiferença – ligação dos pontos representando cabazes indiferentes para o


consumidor.

A, B e C são indiferentes para o consumidor

Qualquer cabaz localizado acima da curva de indiferença é preferido a outro localizado


sobre essa mesma curva, enquanto um cabaz localizado sobre a curva de indiferença é
preferido a qualquer outro que se localize abaixo dela (pressuposto da não saciedade).

D preferível a A, e A preferível a E

Na figura acima, o cabaz D é preferível a qualquer cabaz sobre a curva, enquanto qualquer
cabaz sobre a curva é preferível ao cabaz E (se compararmos os cabazes A, D e E, todos
contém a mesma quantidade de x mas quantidades diferentes de Y).

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Mapa de indiferença – amostra representativa do conjunto de curvas de indiferença de um
consumidor. Constitui um resumo gráfico das suas ordenações de preferência.

Preferências crescentes

Considerações:

 Não esquecer que se trata de uma amostra - por cada ponto do referencial passa
uma curva de indiferença (existe um número infinito de curvas de indiferença);

 O mapa de indiferença visa representar níveis de preferência cada vez mais


elevados (Ex. combinações de x e y sobre a curva de indiferença IV são preferidos a
combinações de x e y sobre a curva de indiferença III e, por sua vez, estas preferidas
a combinações sobre a curva de indiferença II, …).

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1.2. Características das Curvas de Indiferença

Entre as principais características das curvas de indiferença:

1. As curvas de indiferença têm inclinação negativa - quando se aumenta a quantidade


de x, é necessário reduzir a quantidade de Y a fim de manter constante o nível de
satisfação;

2. As curvas de indiferença nunca se intersectam – quando duas curvas de indiferença


têm um ponto em comum são, obrigatoriamente, coincidentes;

3. As curvas de indiferença localizadas para NE (ou seja, para cima e para a direita)
representam níveis de satisfação mais elevados;

4. As curvas de indiferença são convexas em relação à origem -ou seja, côncavas para
cima.

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1.3. O ponto óptimo do consumidor

Dispomos agora de todos os elementos que necessitamos para determinar a forma como o
consumidor deve distribuir o seu rendimento pelos 2 bens, sabendo que:

1. O objectivo do consumidor – é repartir a despesa entre x e y, de modo a obter a máxima


satisfação;

2. As preferências do consumidor – são indicadas pelo seu mapa de indiferença (as


preferências crescem à medida que nos afastamos da origem e se atingem curvas de
indiferença cada vez mais elevadas);

3. A restrição orçamental – é o montante que dispõe para afectar à despesa com os dois
bens.

Combinando o mapa de indiferença com a restrição orçamental encontra-se o cabaz óptimo, ou


seja, as combinações de x e y que se situam, simultaneamente:

 Sobre a restrição orçamental;


 Sobre a curva de indiferença mais elevada.

Ponto óptimo do consumidor


Ponto A → ponto de tangência
entre a recta orçamental e a
curva de indiferença.
Corresponde ao ponto óptimo
ou situação de equilíbrio do
consumidor

Considerações:

a) A curva de indiferença mais elevada que é possível alcançar é tangente à recta


orçamental (curva de indiferença II);

b) A solução óptima é indicada pelo ponto de contacto (A). As suas coordenadas indicam
as quantidades de x e y que o consumidor deve adquirir para maximizar a sua satisfação
sob restrição do orçamento;

c) As curvas de indiferença que cortam a recta orçamental (ex. curva de indiferença I)


apresentam combinações possíveis mas não ideais (ex. pontos B e C).

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4. As Variações do Equilíbrio do Consumidor

Neste ponto analisaremos as variações do óptimo do consumidor, resultantes de uma alteração


do rendimento ou do preço de um bem.

4.1. A curva do consumo - rendimento


Como se explicou anteriormente, um acréscimo do rendimento monetário (mantendo-se os
preços dos bens constantes) leva à deslocação da recta orçamental para cima e para a direita,
paralelamente a si própria.

A cada posição da recta orçamental há-de corresponder um ponto de equilíbrio. Se as variações


do rendimento são contínuas, as deslocações do ponto de equilíbrio originam uma curva que se
designa por curva do consumo - rendimento.

Curva do consumo - rendimento – é o lugar geométrico dos pontos de equilíbrio de um


consumidor resultantes das alterações do seu rendimento monetário, mantendo-se os
preços dos bens constantes.

Curva do consumo - rendimento

Considerações:

 A cada nível de rendimento corresponde uma posição da recta orçamental e um ponto


de equilíbrio (combinação óptima de x e y para o rendimento considerado).Na imagem
A1; A2; A3 e A4;

 A linha que une os vários pontos de equilíbrio é o que passa a designar-se por curva do
consumo - rendimento.

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4.2. A curva de Engel

A curva do consumo - rendimento pode ser utilizada para deduzirmos as curvas de Engel para
cada um dos bens.

Curva de Engel para um bem – é uma curva que relaciona a quantidade consumida desse
bem com o nível de rendimento do consumidor.

Graficamente:

Curva de Engel para o bem x

x = f (R)

Nesta figura representa-se a curva de Engel para o bem x. O mesmo poderia ser feito para o
bem y.

As curvas de Engel para bens normais e inferiores são diferenciadas.

Situação a) Situação b)
X X

R R

 Situação a) - A curva de Engel representa um bem normal. Ou seja, um bem cujo


consumo aumenta directamente com o rendimento (positivamente inclinada);

 Situação b) - A curva de Engel representa um bem inferior. Ou seja, um bem cujo


consumo diminui quando o rendimento aumenta (negativamente inclinada);

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4.3. A curva do consumo – preço

Analisamos, agora, o efeito da alteração do preço de um bem sobre as deslocações do ponto de


equilíbrio, mantendo-se constantes o rendimento e o preço de outro bem.

Consideremos que é o preço de x que está a aumentar. A recta orçamental, como sabemos,
deslocar-se-á para a esquerda e para baixo, em torno da ordenada na origem (que se mantém).
Se este aumento do preço for contínuo, a cada posição da restrição orçamental corresponderá
um novo óptimo (A1; A2; A3). A ligação dos vários pontos óptimos originará a curva do consumo-
preço.

Sentido da deslocação da recta orçamental

Curva do consumo-preço

Curva do consumo-preço – é o lugar geométrico dos pontos de equilíbrio de um consumidor


resultantes da alteração do preço de um dos bens, mantendo-se constantes o rendimento e
o preço do outro bem.

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4.4. A curva da procura individual

A partir da curva consumo-preço constatamos que para cada preço de x corresponde uma
diferente quantidade de x:

Para Px = P1,x → x = x1

Para Px = P2,x → x = x2

Para Px = P3,x → x = x3

A representação gráfica da curva de procura individual, como se apresenta seguidamente,


constitui uma excepção ao habitualmente convencionado, visto que:

 A variável explicativa (preço) é representada no eixo das ordenadas;

 A variável explicada (quantidade de x) é representada no eixo das abcissas.

Curva de procura individual para o bem x

x = f(Px)

Curva de procura individual de um bem – representa a relação entre quantidade que um


consumidor está disposto a adquirir de um bem e o preço desse bem.

Na maioria dos casos a curva da procura individual é decrescente - As quantidades procuradas


variam inversamente com os preços

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“Um bem de Giffen é aquele para o qual o efeito total de um aumento no preço respectivo se traduz num
aumento, e não numa redução, da quantidade comprada. Uma vez que o efeito substituição de um
aumento do preço dá sempre origem à redução da quantidade comprada, o bem de Giffen terá de ser
aquele cujo efeito rendimento não só concorre na direcção contrária como mais do que compensa o
efeito substituição correspondente. Por outras palavras, o bem de Giffen constitui um tipo especial de
bem inferior - tão fortemente inferior que o respectivo efeito rendimento é na prática maior que o efeito
substituição.”

In Robert Frank “Microeconomia e Comportamento”, Mc Graw Hill, 3ª edição

Daqui resulta que o bem de Giffen é um bem cuja curva da procura é crescente.

Px

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5. Da Procura Individual à Procura de Mercado

A procura de mercado para um dado bem - resulta da soma horizontal das procuras
individuais dos vários consumidores, para esse mesmo bem.

Entende- se por soma horizontal o processo em que se enuncia um preço e se adicionam as


quantidades procuradas àquele preço.

É efectuada da mesma forma, quer existam 2 consumidores ou milhões de consumidores no


mercado.

A procura num mercado com 3 consumidores (A, B, C)

Preço Quantidade Quantidade Quantidade Quantidade


procurada de x procurada de x procurada de x procurada no
mercado

(consumidor A) (consumidor B) (consumidor C)

10 2 0 0 2

9 5 1 0 6

8 8 5 0 13

7 12 10 5 27

6 16 14 12 42

5 21 18 14 53

4 27 22 12 61

3 35 25 11 71

2 45 27 14 86

1 60 29 16 105

O que corresponde à seguinte representação gráfica:

Px

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Na maioria das situações, as procuras individuais não diferem tão amplamente como no
exemplo anterior. Imagine-se, então, um caso oposto, um mercado de 75 000 consumidores
com idênticas funções de procura do bem x.

A procura num grande mercado a partir de um consumidor-tipo

Preço Quantidade Quantidade


procurada de x procurada no
mercado

(consumidor-tipo

8 3 225 000

7 8 600 000

6 13 975 000

5 18 1 350 000

4 23 1 725 000

3 28 2 100 000

2 33 2 475 000

1 38 2 850 000

Continuaremos a simplificar para encontrar a procura de mercado a partir de representações


gráficas. Vejamos, agora, o caso do mercado de um bem (x), em que existem apenas dois
consumidores: o consumidor 1 e o 2. A partir das suas procuras individuais, representadas
graficamente, determinemos a sua procura de mercado:

Px Px Px

x x x

A curva de procura de mercado (D) constitui a soma horizontal das procuras individuais (D 1 +
D2), para cada preço.

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