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TEORIAS DO CONSUMO
E DA POUPANÇA
Prof. Marcelo de Oliveira Passos
Mestrado em Organizações e Mercados
Departamento de Economia – UFPel
Renda
máxima
do trabalho
Consumo
constante
ao longo
da vida
(reta
horizontal) Anos de trabalho
NL – WL = Anos de aposentadoria
Fig. 13.4. Renda, consumo, poupança e riqueza
de toda a vida no modelo de ciclo de vida
14
Aumenta i e Consumo
corrente cai => aumenta
Consumo futuro = poupança.
Fig. 1. Consumo cai no diagrama clássico
de Fisher
29
Aumenta i e consumo
corrente aumenta =>
Aumenta também consumo
futuro = poupança.
Equivalência Ricardiana (Barro-
34
Ricardo)
O tamanho do déficit orçamentário importa?
Modelo DA-OA (oferta e demanda agregadas):
G => DA => r => I => menor crescimento do
PIB => C.
Mas os economistas chamados de novos clássicos
(escola novo-clássica) acreditam que os déficits
orçamentários não importam.
Robert Barro diz isso com base na HCV-RP.
Equivalência Ricardiana (Barro-
35
Ricardo)
Hipótese1: não existem restrições de liquidez.
Hipótese 2: existe um motivo efetivo de herança
(os pais querem deixar uma herança para os
filhos).
Suponha que o pai seja o Alan e seu filho se chame
Larry.
Como Alan irá decidir a alocação de seus recursos
entre consumo e poupança para a herança de
Larry?
Equivalência Ricardiana (Barro-
36
Ricardo)
A utilidade de Larry depende de seu próprio
consumo.
Mas a utilidade de Alan depende de seu próprio
consumo e do bem-estar futuro de Larry.
Seja T o montante de impostos pago por Alan.
CLarry = YLarry + B (1)
Alan deixa uma herança igual à sua poupança
mais os juros acumulados.
Equivalência Ricardiana (Barro-
37
Ricardo)
A poupança é a renda disponível (Yd = Y - T) menos
o consumo. SAlan
B = (1 + r)[(Y - T) – CAlan] (2)
Alan escolhe o CAlan para maximizar sua utilidade
de forma consistente com sua restrição orçamentária,
dado o trade-off entre o próprio consumo e o
prazer que ele tem em acumular para melhorar o
bem-estar de Larry.
Equivalência Ricardiana (Barro-
38
Ricardo)
Em vez de o governo aumentar T para a geração
atual, ele resolve financiar o seu déficit emitindo
e colocando títulos no mercado de títulos.
Toma emprestado o montante L (déficit ou aumento
da dívida pública):
L=T
Juros do empréstimo = (1 + r) . L
Promete saldar o empréstimo com juros quando
introduzir um imposto, (1 + r) . T , no futuro.
Equivalência Ricardiana (Barro-
39
Ricardo)
Assim, o consumo de vida inteira de Larry será
reduzido pelos impostos que ele terá que pagar.
CLarry = [YLarry – (1 + r )T] + B (3)
Alan deixa uma herança que inclui o pagamento
do principal e dos juros de seu empréstimo ao
governo.
Como ele não pagou impostos, sua renda
disponível aumentou.
Equivalência Ricardiana (Barro-
40
Ricardo)
Mas, além de consumir, ele usa parte de seu
dinheiro para fazer um empréstimo ao governo:
B = (1 + r)[Y – (L + CAlan)] + (1 + r)L
Existe diferença entre o plano de Alan com déficit e
o plano com o sistema de tributação anterior
(arrecadar e depois gastar)?
Não, pois Alan segue o mesmo plano.
Alan fixa o consumo no mesmo nível ao pegar o
dinheiro com o qual pagava impostos e
emprestá-lo para financiar o déficit do governo.
Equivalência Ricardiana (Barro-
41
Ricardo)
Isso faz com que ele aumente sua herança no
montante das receitas finais de quitação do
empréstimo (1 + r)L
Esse aumento da herança permitirá que seu filho
Larry tenha recursos para pagar os aumentos
futuros de impostos.
Assim, CLarry ficou inalterado.
Alan e Larry terão os mesmos níveis de consumo
de antes.
Equivalência Ricardiana (Barro-
42
Ricardo)
Alan aumentou sua poupança privada (Spriv)
emprestando para o governo financiar seu déficit
(vários nomes para o déficit: despoupança do
governo, necessidade de financiamento do setor
público ou ainda poupança pública negativa, Spub
< 0).
Quando Alan aumenta sua Spriv, ele compensa a
queda da Spub e evita que o custo futuro dessa
queda (aumento de T no futuro) caia sobre Larry.
Equivalência Ricardiana (Barro-
43
Ricardo)
Se Alan não estiver disposto a deixar uma herança
para Larry ele aumenta o seu consumo presente
e empurra o gasto com mais tributos para Larry.
Assim, a hipótese de motivo efetivo de herança é
essencial para a existência da equivalência
ricardiana.
Se Larry estiver também interessado em deixar
herança para seus filhos (netos de Alan) então Alan
estará interessado no bem-estar das suas gerações
futuras e não somente de Larry.
Diferenças Internacionais nas Taxas de
Poupança
44
51
1972- 1980- 1990- 2000-
Poupança interna 1979 1989 1999 2008
52
Taxas de crescimento do produto
54
A pesquisa realizada pelas entidades ligadas ao comércio
ouviu 800 pessoas em 12 capitais das cinco regiões do
país.
Entre os entrevistados, apenas 33,8% afirmaram ter o
costume de guardar dinheiro de alguma forma, sendo que
14,9% estipulam um valor a ser poupado – 18,9% contam
apenas com a quantia que sobra do orçamento.
56
Como investir os primeiros R$ 100 na Bolsa de Valores?
57
Evolução do Consumo no Brasil
58
4.00
2.00
0.00
-2.00
-4.00
-6.00
2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022* 2023*
Consumo privado (% a.a.) 2.25 -3.22 -3.84 1.98 2.30 2.19 -5.50 3.69 3.93 0.81
Consumo do governo (% a.a) 0.81 -1.36 0.20 -0.70 0.80 -0.45 -4.70 3.45 1.30 0.34
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LISTA DE EXERCÍCIOS
RESOLVIDOS - ANPEC
Prof. Marcelo de Oliveira Passos
Mestrado em Organizações e Mercados
Departamento de Economia – UFPel
LISTA DE EXERCÍCIOS
PARA RESOLVER
Prof. Marcelo de Oliveira Passos
Mestrado em Organizações e Mercados
Departamento de Economia – UFPel
a) Exportações e consumo;
b) Investimento e consumo;
c) Poupança e exportações;
d) Poupança e importações;
e) Consumo do governo e consumo das famílias.
QUESTÃO 10
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