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EM = (encaixes . Dias)
N total de dias
2
EM = (10.000 x 5) +...+ (1.000 x 7) = 136.100,00 = 4.390,32
31 31
A retenção média de moeda do indivíduo = R$ 4.390,32, para atender as necessidades transacionais durante 31 dias.Ocorrendo os desencaixes ao longo do
período, o nível dessa retenção, tende em média, a ser menor que o montante da renda. Sendo k a proporção da Renda, logo: 0 k 1
Os determinantes da demanda individual _ A magnitude de k, depende:
A equação de Cambridge é uma formulação alternativa à equação quantitativa MV = PY, em homenagem à Universidade de Cambridge, onde foi
desenvolvida por Alfred Marshall (1842-1924) e A. C. Pigou (1877-1959). Ela é:
Md = kPY onde k era denominada constante marshalliana.
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Supondo-se equilíbrio entre oferta (M) e demanda no mercado monetário, M = Md, o produto nominal ficaria determinado pela oferta de moeda, M, de acordo
com a equação:
M = kPY
Note-se que, em qualquer das e quações anteriores, M ou Md representa um estoque (unidades monetárias), e PY um fluxo (unidades monetárias por unidade
de tempo).
Como
MV = PY e M = k.PY, então: k = 1 / V
Isto é, se as pessoas mantiverem a renda de um mês em moeda, de modo que k = 1/12, então, em média, um dólar ou real de moeda entra na renda de alguém
doze vezes ao ano. Quando usamos a equação quantitativa estamos supondo que a oferta de saldos monetários reais seja igual à demanda de saldos monetários
reais, e esta, proporcional à renda.
A constante marshalliana é igual a 1 em termos mensais, o que equivale a 1/12 em termos anuais. O exercício acima destaca um dos principais determinantes
da constante marshalliana, o intervalo habitual de pagamento das rendas. Com um ciclo trimestral chegaríamos a k = ¼ em termos anuais e assim por diante.
(Simonsen & Cysne, p.320)
Quantidade global de moeda retida por todos os agentes que interagem em dada economia, a partir de determinada renda nacional a preços constantes.
Definindo, para uma economia fechada, a renda nacional, RN, como a soma das remuneraçöes pagas aos fatores de produçäo ao longo do processo produtivo
de bens e serviços, podemos expressar a demanda de moeda, em nivel agregado, da seguinte forma:
L1 = k1 (W ) salários
L2 = k2 (A) aluguéis
L3 = k3 (J) juros
L4 = k4 (B) lucros
---------------------------
A demanda agregada de moeda, segundo a versão clássica, pode então ser expressa por:
L = k.P.RN
k = a proporção média dos encaixes de todos agentes econômicos (indivíduos e
empresas) 0 k 1
P.RN = renda nacional a preços correntes
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k e RN são constantes a curto prazo.
Segundo os Clássicos a quantidade demandada por moeda a curto prazo varia diretamente com o nível geral de preços
A elasticidade-preço da quantidade
Aplicando o conceito de elasticidade-preço, deduz-se que a elasticidade-preço DAM, será:
L L e P L
L (infinitamente pequenos) = P
=
P L
P P
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Deslocamento de k na deiração k’ Deslocamento de k na deiração k’
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A interação Demanda-Oferta
No pensamento clássico, a oferta monetária é tratada como variável exógena, isto é, o nível de moeda disponível no sistema econômico é
exclusivamente controlado pelas autoridades monetárias. Considerando esta hipótese e admitindo a demanda de moeda L, podem ocorrer as
seguintes situaçöes:
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2.2 A Versão Keynesiana e a Contribuição de Tobin
John Maynard Keynes (1883-1946) – A Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda (1936).
Motivo-transação (desdobrado em: motivos–renda e giro de negócios) a falta de sincronismo entre os pagamentos e os recebimentos;
Motivo-precaução decorre da necessidade de fazer frente às despesas extraordinárias e incertas (devido ao custo da segurança );
L = LT (Y) LS (i)
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Demanda de moeda para transação
Y0 < Y1 < Y2
LT totalmente inelástica a i.
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PT = o preço dos títulos que os agentes estão dispostos a pagar;
RT
PT VA VA = valor atual da série de rendimentos desejados pelos títulos
i RT = rendimento fixo do título por unidade de tempo
i = taxa de juros .
Como é que os agentes econômicos formam as expectativas sobre as variações futuras dos preços dos títulos ou das taxas de juros?
Os agentes econômicos partem da hipótese que existe uma taxa normal de juros (média de juros passada). Logo se taxa de juros de mercado > Taxa de juros
normal
em termo de expectativa para o futuro, os agentes esperariam que uma na taxa de mercado e conseqüentemente um dos preços dos títulos
Decisão dos Agentes Econômicos quanto alocação dos seus excedentes (moeda ou títulos)
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RTT = i + g i=RT/PT g=PV* - PT/ PT
i
RTT i 1
g= i/i*-1 i* , se:
i* > i RTT < 0 os agentes retêm saldo monetário
i* < i RTT > 0 os agentes retêm títulos
i* = i RTT = 0 os agentes são indiferentes entre reterem títulos ou moeda. Desta situação, há o que se poderia chamar de taxa crítica de juros (iC) _é
com base nessa taxa que o agente tomará sua decisão. (pelo menos a maioria deles)
i
abaixo de iC o agente econômico decide reter moeda para especulação, acima prefere título.
no ponto - - - o agente é indiferente.
iC
0 Riqueza
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“Curva normal”, tende a se concentrar em torno de um valor médio, por que cada indivíduo tem a sua taxa crítica, iC.
LS = f ( i ) até atingir o patamar inferior quando se torna perfeitamente elástica em relação a i. Armadilha da liquidez
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Armadilha da Liquidez (liquidity trap).
Processo identificado por Keynes e que consiste no seguinte: uma situação na qual o aumento
da oferta de dinheiro não tem por conseqüência uma queda das taxas de juros, mas simplesmente provoca um incremento nos saldos monetários ociosos. A
explicação do fenômeno é que, em condições normais, um aumento na oferta monetária resultaria num aumento do preço dos títulos, na medida em que os
indivíduos procurariam adquirir ativos e não permanecer com moeda, e isto provocaria uma tendência para queda na taxa de juros. Mas, na situação descrita por
Keynes, os indivíduos acreditam que o preço dos títulos estão muito elevados, e certamente diminuirão, assim como as taxas de juros se encontram em níveis
muito baixos, e certamente aumentarão no futuro imediato. Assim sendo, acreditam que a aquisição de títulos acarretará uma perda, e por isso mantêm o
dinheiro na forma líquida. Em conseqüência, a expansão da oferta monetária apenas provoca o incremento dos saldos monetários ociosos, não afetando o
nível da taxa de juros.
As Demandas para Transação e Especulação Reunidas
+ =
A função de demanda agregada de moeda, keynesiana, é a soma das funções das demandas agregadas para transação (LT) e especulação (LS).
LT é inelástica em relação à taxa de juros;
LS descreve uma função contínua, tornando-se perfeitamente elástica a essa taxa a partir do ponto em que esta cai a nível admitido como mínimo pelos
agentes econômicos (Armadilha da Liquidez).
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RESUMO
• Para Keynes, em contraste com os Clássicos, a taxa de juros é definida como uma recompensa por abrir-se mão da liquidez.
Ou seja: taxa de juros é fenômeno monetário – dada pela preferência pela liquidez e pela política monetária e não por fatores reais, como estabelecia a teoria
clássica.
• Em síntese, a moeda, para Keynes, é uma forma de riqueza e a taxa de juros o preço que guia a escolha entre as formas líquida e ilíquida de riqueza,
ao invés da escolha entre consumo presente e consumo futuro, concebida pela teoria clássica.
Relação inversa entre preço dos títulos (prefixados) e taxa de juros.
Ex: título com valor de face R$100,00 e taxa de juros de 5% ao ano (título paga R$ 5,00 por ano). Se o preço de mercado desse título cair para R$80,00, seu
rendimento sobe para 6,25% (R$5,00/R$80,00). E em que circunstâncias ocorreria isso?
• Ursos - aqueles que apostam na alta de juros e, portanto, na baixa dos preços de mercado dos títulos financeiros.
X
• Touros, que apostam na baixa de juros/ valorização dos títulos
• Suponha agora que no período seguinte (t2) a taxa de juros para um título com vencimento no mesmo ano n, seja 6,25%.
• Se em t2 o possuidor do título precisar se desfazer dele para fazer face a uma despesa inesperada, por quanto conseguirá vendê-lo?
• Para que o título seja competitivo nas condições atuais (taxa de juros de 6,25%), ele terá que ser vendido por R$80,00. Isto porque, como ele renderá,
até o vencimento, 5% sobre o valor de face (R$100,00), ele renderá R$5,00 por ano. Para que R$5,00 por ano representem uma rentabilidadde de 6,5%
para o comprador do título, ele terá que pagar R$80,00 pelo título:
• PT = RT/i $5,00/0,0625= R$ 80,00
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• Logo, se o proprietário do título tem que vendê-lo em t2 para fazer face a um gasto inesperado, terá um prejuizo de 20% 9comparando-se com a
alternativa de manter os recursos na forma líquida). Por isso, quanto maior a incerteza, maior a preferência pela liquidez.
2.3 O Modelo de Baumol
William J. Baumol, em 1952 apresentou a Teoria da Demanda por saldos monetários. Baumol admite que a demanda transacional é uma função inversa da taxa
de juros.
As Hipóteses
Saldo de Moeda Corrente representa para o seu possuidor um estoque de instrumentos de troca. (administração de estoque)
Estoques monetários para transações com relação à manutenção envolve custos de oportunidade e podem ser divididos em lotes mínimos. Esta
divisão (dos lotes) vai depender da comparação entre a receita e o custo, pois o objetivo dos agentes econômicos é minimizar os custos de oportunidade
ou maximizar os ganhos.
No modelo de Baumol a uma complementção a proposição de Keynes à respeito da demanda por moeda pelo motivo transação, mostrando
que esta demanda por liquidez seria função tanto da renda quanto da taxa de juros. A demanda por moeda para transação corresponderia, na
visão do autor, à demanda por estoque de um instrumento de troca e este estoque deveria ser otimizado, mantendo-se os lotes mínimos
necessários para cobrir as transações correntes (imediatas), com a menor ociosidade possível, o que corresponde a minimizar o custo de
oportunidade, tendo em vista o custo de corretagem.
Assim, os agentes ponderariam a composição entre moeda para necessidade mais imediatas e títulos para transações mais distantes em
função da comparação entre a receita da aplicação financeira com os custos de transação associados à conversão de títulos em moeda (ex.
comissão de corretagem).
De acordo com o modelo de Baumol, conforme aumenta o número de operações de saque que os agentes se dispõem a fazer:
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No exemplo anterior, considerando uma renda de 1000, se o agente preferir reter todo o seu recurso em moeda, fazendo uma única retirada,
então ele não terá nenhuma aplicação nem juros e seu encaixe médio será de 500.
Rendimento: /1 x 0,03/1 = 0
Encaixe médio: (1000/1)/2 = 500
Se o agente decidir deixar parte do recurso aplicado e fazer duas retiradas, então o agente irá sacar no início do período metade dos seus
recursos, ficando com a outra metade aplicada por mais meio período.
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Rendimento Total: /2 x 0,03/ /2 x 0,03/2 = 7,5
Rendimento Marginal: 7,5 0 = 7,5
Encaixe médio: (1000/2)/2 = 250
Se o agente decidir deixar parte do recurso aplicado e fazer três retiradas, então o agente irá sacar no início do período 1/3 dos seus recursos,
ficando 2/3 aplicados por 1/3 do tempo, quando sacará mais 1/3 dos recursos, ficando com 1/3 restante por mais 1/3 do tempo até sacá-los
também.
Rendimento Total: /3 x 0,03/ /3 x 0,03/ /3 x 0,03/3 = 10
Rendimento Marginal: 10 7,5 = 2,5
Encaixe médio: (1000/3)/2 = 166,67
Assim, conforme colocado anteriormente, aumento no número de operações aumenta o rendimento total, diminui o rendimento marginal e o
encaixe médio.
O número ótimo de operações de saques em moda para realizar as transações correntes no período considerado depende da comparação
entre a receita marginal e o custo marginal.
Enquanto a receita marginal for superior ao custo marginal, vale a pena aumentar o número de operações, que é, portanto, função direta da
taxa de juros e inversa do custo de transação. Rmg > Cmg n n = f (i, c)
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Rmg > Cmg n n = f (i, c)
No exemplo apresentado, qual seria o número ótimo de saques?
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A hipótese da raiz quadrada de Baumol
C=Y/m = o valor sacado a cada subperíodo
C/2 = encaixe monetário médio
r = taxa de juros
r.c/2 = custo de oportunidade (taxa de juros x encaixe monetário médio)
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A hipótese da raiz quadrada de Baumol
O valor que minimiza os custos totais pode ser obtido igualando-se a zero a derivada desta equação (CT) em relação ao valor convertido em
cada operação (C).
𝑑𝐶𝑇 − 𝑏𝑌 𝑟
= +2= 0
𝑑𝐶 𝐶2
Logo:
2 2𝑏𝑌
C= √
𝑟
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A validade das conclusões de Baumol
É supersimplificado com relação a realidade;
O modelo é estático;
Os custos de corretagem são constantes;
Os pagamentos são constantes e não há fluxos de recebimentos;
Considera somente a demanda de moeda corrente de uma única unidade econômica;
Negligencia as demandas
por precaução e para
especulação.
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2.4 A Contribuição de Tobin
James Tobin _ “Teoria da seleção e composição da carteira de títulos” (1958). Através da demanda para ESPECULAÇÃO elaborou sua teoria.
Nobel de 1981, "por sua análise dos mercados financeiros e suas relações com as decisões de despesas, empregos, produção e preços".
Três dificuldades, segundo a versão keynesiana:
1. Os agentes econômicos não necessariamente precisam escolher entre moeda e títulos, mas pode decidir pela COMBINAÇÃO DE AMBAS.
2. Se a taxa corrente de juros se estabilizar por longo tempo, a demanda para especulação poderá desaparecer.
3. Os agentes econômicos se comportam com se tivessem certeza sobre o futuro.
Esses pontos básicos da contribuição de Tobin podem ser transpostos em termos gráficos, no sentido de que possa ser derivada a função da demanda de moeda
para especulação.
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Demanda de moeda para especulação, segundo a teoria da preferência pela liquidez
de Tobin.
Sujeito a uma dada restrição orçamentária, o agente econômico procura maximizar a sua
riqueza, no ponto em que essa restrição orçamentária tangencia sua curva de indiferença
entre riscos e retorno total esperado dos títulos adquiridos.
No gráfico estão reproduzidas suas idéias básicas sobre as relações entre
RTT o retorno total dos títulos e
RA os riscos assumidos
Wo o montante de recursos aplicável em títulos
M o máximo de risco;
O mínimo (risco zero, no caso) é dado pela intersecção dessa linha de trade-off com o eixo
vertical. Assumindo risco zero, o montante desses recursos permanece inalterado; sua
modificação implicará a liberação de uma parcela n, em termos relativos, convertida em
risco, R. Dada a parcela n dos recursos Wo aplicados em títulos, o retorno total, dada a
taxa de juros i de juros, pode ser expresso, como indicado no gráfico, por: n Wo(1+i).
Se a totalidade desses recursos for aplicada em títulos, o retorno total será então expresso
por: Wo(1+i).
A função da demanda agregada de moeda para fins especulativos, Ls, na versão Tobin, é semelhante à da versão keynesiana. A
despeito da manutenção simultânea de títulos e ativos monetários, a expansão da taxa de juros implica a redução dos saldos sob a
forma de moeda. Estes saldos tendem a se ampliar à medida que a redução da taxa levar os agentes econômicos a reduzir os riscos
assumidos com a manutenção de uma parcela de seus ativos financeiros sob formas não monetárias. (Lopes & Rossetti, p.69
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Demanda Transacional e a abordagem de estoques Baumol – Tobin
Como resultado, a demanda por moeda pelo motivo transação deixa de ser apenas função direta da renda e passa a ser também função
inversa da taxa de juros. Maior taxa de juros leva os indivíduos a desejarem manter menores saldos médios em dinheiro, dispondo-se a fazer
um maior número de saques de menor valor, mantendo maior volume médio de aplicações em títulos. Reescrevendo a equação de equilíbrio no
mercado monetário proposta por Keynes: M = L1(Y,r) + L2(r) = L(Y,r)
Na realidade, há duas razões ponderáveis para que a procura de moeda seja função decrescente da taxa nominal de juros. Apenas essas
razões não foram identificadas por Keynes. Primeiro, comparativamente aos títulos de renda fixa, a moeda tem uma desvantagem, mas
também uma vantagem. A desvantagem é não render juros, e a vantagem é a absoluta liquidez. Quem dispõe de moeda pode gastá-la no
momento que quiser. Já quem possui títulos e deseja aplicar o valor correspondente em algum outro bem, precisa primeiro vendê-los. Nessa
venda, fora custos de transação, há o risco de perdas de capital (segundo motivo).
Em suma, os títulos, embora rendam juros, apresentam o risco de oscilação de cotações antes do vencimento. Isso sem contar o fato de que os
títulos dos maus emitentes podem não ser honrados no próprio vencimento. Um agente financeiro avesso ao risco pesará esses fatores e
normalmente diversificará suas aplicações financeiras, mantendo-as parte em moeda, parte em títulos. Um aumento a taxa de juros geralmente
induzirá o agente econômico a mudar a composição de sua carteira, aumentando a quantidade de títulos e diminuindo a de moeda.
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Essa explicação, essencialmente devida a Tobin, mostra, entre outras coisas, que a procura de moeda por precaução também é função da
taxa de juros. (Simonsen & Cysne, p.335) Embora represente um avanço em relação à teoria monetária keynesiana, a teoria de Tobin perdeu
muito de seu significado, por dois fatores. Primeiro, ela foi desenvolvida para países com perfeita previsibilidade da taxa de inflação, sem o que
o rendimento real da alocação de riqueza em moeda se tornaria uma variável aleatória, e esta previsibilidade se tornou altamente questionável
no mundo moderno. Segundo, porque ela pressupõe que a alternativa à retenção de moeda seja a compra de títulos que serão revertidos antes
do vencimento, e que por isto introduzem um comportamento aleatório de ganhos ou perdas de capital. Ocorre que os mercados financeiros
oferecem títulos de renda fixa a prazos extremamente curtos (a partir de um dia, em muitos casos). Para a existência desses mercados, a
procura de moeda e a sua dependência em relação à taxa de juros só podem ser explicadas por modelos de custos de transação, como o de
Baumol, que veremos a seguir. (Simonsen & Cysne, p.343)
A demanda especulativa só é importante quando não há outra alternativa de ativo líquido além do dinheiro. Nas economias mais avançadas,
essa teoria não é mais válida por causa da disponibilidade de ativos rentáveis a curto prazo e que não apresentam risco de perda de capital. O
melhor exemplo é o título do tesouro de curto prazo, que praticamente não apresenta riscos e rende juros. Ativos como este mantêm a
dominância sobre a moeda, pois o risco é baixo e o retorno é maior. (Sachs, Larrain, p.268)
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