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Autor:
Carlos Xavier
Aula 11
12 de Janeiro de 2020
Carlos Xavier
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Sumário
7. GABARITO .............................................................................................................................................. 56
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PALAVRAS INICIAIS
Oi!
Hoje teremos uma aula de administração com enfoque diferente. Estudaremos a administração de
recursos patrimoniais, que envolve a própria ciência da administração, mas também tem muita relação
com as ciências contábeis.
Sem traumas: é um estudo mais cheio de conceitos, mas que é possível estudar e se dar bem na prova,
como você verá.
Abraço e bons estudos!
Prof. Carlos Xavier
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1. RECURSOS PATRIMONIAIS
A primeira coisa que precisamos fazer para entender a administração de recursos patrimoniais é saber o
que é um bem patrimonial.
Apesar de parecer simples, há duas grandes correntes sobre o significado desse termo: uma das ciências da
administração de recursos materiais e patrimoniais e outra das ciências contábeis. Comecemos com a
primeira.
Para a administração de recursos materiais e patrimoniais, um recurso patrimonial pode ser definido
como elementos físicos (bens tangíveis), de caráter permanente, utilizados pela organização para o
funcionamento de suas atividades, e adquiridos esporadicamente.
Essa não é a única definição possível, mas é uma compilação das principais definições existentes. Assim, é
comum que se considere que um bem patrimonial é:
• Permanente: em razão de seu uso, não perdem a identidade física, ou possuem durabilidade
superior a dois anos.
• Base para o funcionamento da organização: sem os bens patrimoniais a organização não consegue
funcionar.
• Adquirido esporadicamente: bens patrimoniais são adquiridos eventualmente, não se tratando (em
condições normais) de mercadoria estocável para posterior venda.
Quer alguns exemplos de recursos patrimoniais?
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Prédios, salas, casas, caminhões, tratores, equipamentos, gruas, etc., todos são elementos físicos
(tangíveis) que são adquiridos esporadicamente e são necessários para o funcionamento da organização.
Todos eles são recursos patrimoniais, ou seja, fazem parte do patrimônio de quem os possui.
A administração de recursos patrimoniais, dessa forma, busca executar um conjunto de atividades
necessárias para a compra, recebimento, registro, conservação, manutenção, alienação, baixa e controle
desses bens.
Nas ciências contábeis, a definição de patrimônio é um pouco diferente. Isso acontece porque, enquanto
nas ciências administrativas o foco é o conjunto de processos que se executa sobre o bem patrimonial, nas
ciências contábeis o foco está sobre os registros do patrimônio.
Assim, para as ciências contábeis o patrimônio de alguém é composto pelo conjunto de bens, direitos e
obrigações de sua propriedade, sendo passível de avaliação monetária.
Não estamos em uma aula de contabilidade, mas muitos conceitos cobrados em prova misturam os
conceitos de contabilidade com os conceitos de administração patrimonial, assim, é prudente que você
entenda melhor:
• Bens: é tudo aquilo que possui valor econômico e pode ser convertido em
dinheiro, sendo utilizado na realização do objetivo principal de quem o possui.
Podem ser de diferentes tipos, móveis, imóveis, tangíveis, intangíveis, etc.
Exemplos: móveis, equipamentos, materiais, instalações, obras de arte, marca,
etc.
• Direitos: são constituídos pelos valores a receber. São os direitos de recebimento
exigidos contra terceiros. Exemplos: contas a receber, adiantamentos aos
empregados, etc.
• Obrigações: são constituídos por tudo aquilo que se deve a terceiros. Exemplo:
contas a pagar, financiamentos bancários, salários a pagar, etc.
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Existe uma regra contábil essencial que estabelece que ATIVO = PASSIVO + PATRIMÔNIO LÍQUIDO.
Invertendo a fórmula, temos que:
Assim, se a empresa tem R$50.000 em máquinas e equipamentos, mas deve R$20.000 para terceiros, o seu
patrimônio líquido contábil é de apenas R$30.000. Apesar disso, do ponto de vista da administração,
todas as máquinas e equipamentos terão que ser registradas, gerenciadas, conservadas, etc.
Apresentei tudo isso para que você tivesse clareza sobre as diferentes perspectivas (contábil e de
administração) sobre o patrimônio. No estudo do assunto, as coisas às vezes se misturam, e o mesmo
acontece nas questões de prova. Você deve ter atenção sempre, para interpretar corretamente!
Um exemplo: uma fábrica produz computadores. O estoque de computadores prontos para a venda é
material ou patrimônio? R.: O estoque de produtos para venda é considerado patrimônio no conceito
contábil, mas na ciência da administração de materiais e patrimônio é considerado um material (produto
acabado) para venda.
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Sei que muita gente se treme quando pensa em estudar contabilidade, mas já vou
dizendo que do ponto de vista dos recursos patrimoniais, o que precisamos saber para
prova é bem tranquilo. Mantenha a tranquilidade, tome um suco de laranja com gelo, e
vamos em frente!
Superando essa diferença essencial entre os conceitos de patrimônio, podemos seguir em frente e estudar
com mais cuidado os detalhes da nossa matéria... vamos lá!
Um dos pontos importantes de estudo da matéria é a compreensão das diferentes classificações que
podem ser utilizadas para o patrimônio de uma organização. As classificações dos tipos de patrimônio são
múltiplas, mas são simples de serem aprendidas.
Vejamos a classificação quanto à existência física de um bem. Sob este critério, eles podem ser classificados
como:
Vamos entender as principais categorias de bens que fazem parte do contexto da administração de
patrimônio. Quanto à sua mobilidade, os bens tangíveis podem ser classificados em:
• Bens móveis: são ativos tangíveis cuja movimentação pode ser feita sem gerar dano ou modificar
suas características originais. Exemplos comuns são os itens de mobiliário, veículos, dinheiro,
equipamentos, etc.. É comum que se classifiquem os bens móveis em fungíveis e infungíveis:
o Fungíveis: bens que podem ser substituídos por outros de mesma espécie, sem que isso
implique em qualquer alteração das características originais.
Dinheiro é um bem fungível por excelência: se eu lhe dou
uma nota de R$10,00, você pode me devolver outra do
mesmo valor, sem que isso implique qualquer modificação
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• Bens imóveis: são os ativos imobilizados, de natureza permanente para a organização, servindo
para o funcionamento de suas atividades, e que perdem sua natureza física original caso sejam
movidos. Exemplos: um terreno, uma fazenda, uma jazida mineral, etc.. Note que, por sua natureza,
todos os bens imóveis são infungíveis.
Essa primeira classificação é essencial para compreensão da matéria como um todo. Não custa nada
lembrar: a administração patrimonial envolve tanto os bens patrimoniais móveis quanto os imóveis!
• Divisíveis: quando podem ser divididos em partes sem que percam suas características originais.
Exemplo: um terreno, se dividido, vira mais de um terreno, mas sua característica de servir para
construções continua existindo.
• Indivisíveis: quando não podem ser divididos sem que percam suas características originais.
Exemplo: se dividirmos um carro ao meio, não temos dois carros pequenos. Nenhuma das partes
permitirá o uso normal do carro.
• Bens de capital: é a classificação dos bens que podem ser utilizados para gerar produtos e serviços,
como máquinas, ferramentas, equipamentos diversos, etc.
• Bens de consumo: são os bens objeto de utilização e consumo, que não servem para criar novos
bens. Geralmente são divididos em:
o Bens de consumo duráveis: são os que podem ser utilizados várias vezes e no longo prazo,
em mais de um exercício fiscal, como um carro, uma geladeira, etc.
o Bens de consumo não duráveis: são os bens consumíveis de imediato, que perdem
totalmente o seu valor, como uma refeição, um copo de suco, etc.
De forma mais específica do que nos livros de administração de patrimônio, o Manual SIAFI e a Portaria
448/2002 da Secretaria do Tesouro Nacional (STN) estabelecem uma classificação de materiais em material
de consumo e material permanente, que é essencial para provas.
Segundo o Manual SIAFI, especificamente na Norma de Execução n. 04, DE 31/10/97, que está de acordo
com as normas contábeis vigentes:
a) Material de Consumo, aquele que, em razão de seu uso corrente e da definição da Lei n.
4.320/64, perde normalmente sua identidade física e/ou tem sua utilização limitada a dois
anos;
b) Material Permanente, aquele que, em razão de seu uso corrente, não perde a sua identidade
física, e/ou tem uma durabilidade superior a dois anos.
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A Portaria 448/2002 da STN, por sua vez, apresenta cinco condições que excluem a classificação de um
material como permanente. Vejamos o texto legal:
I - Durabilidade, quando o material em uso normal perde ou tem reduzidas as suas condições de
II - Fragilidade, cuja estrutura esteja sujeita a modificação, por ser quebradiço ou deformável,
caracterizando-se pela irrecuperabilidade e/ou perda de sua identidade;
IV - Incorporabilidade, quando destinado à incorporação a outro bem, não podendo ser retirado
sem prejuízo das características do principal; e
• Singulares: são os bens que, mesmo que reunidos, se consideram individualmente, separados dos
demais. Um boi, mesmo que reunido numa boiada, pode ser considerado um bem singular, objeto
de uma relação jurídica de propriedade que lhe é específica.
• Coletivos: são resultantes de diferentes objetos/coisas tomadas em conjunto, sem que a condição
particular desapareça. São também chamados de universalidades, sendo classificados em:
o Universalidade de fato: é a pluralidade de bens singulares que, tomados em conjunto,
possua uma única destinação. É possível considerar que o boi só tem sentido em uma
boiada, que uma árvore só é reflorestamento em uma floresta, que uma abelha só se
constitui em bem em um enxame, por exemplo. É possível estabelecer relações jurídicas
(como a propriedade, compra, venda, etc.) em relação ao conjunto.
o Universalidade de direito: é o complexo de relações jurídicas de uma pessoa, dotado de
valor econômico, como sua herança, por exemplo.
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Você já deve ter percebido que várias dessas classificações podem ser utilizadas ao mesmo tempo. Por isso,
não se desespere em entender como cada exemplo específico se encaixaria em cada classificação –
algumas vezes o “encaixe” é perfeito, e outras não. Concentre-se em aprender o que cada um é “em tese”,
deixando os eventuais exemplos para a hora da prova (se vier, será muito simples).
A classificação de bens possui importante base na legislação, especialmente no Código Civil (Lei
10.406/2002), onde se estabelecem definições específicas para vários tipos de bens.
Resolvi reproduzir aqui o texto legal sobre boa parte dessas classificações, para que você saiba exatamente
como está na lei.
Não se preocupe em decifrar cada palavra da lei. O foco é aprender o que já expliquei logo acima. O que
mostrarei agora é só para você saber que as seguintes palavras exatas podem aparecer na sua prova:
(...)
LIVRO II
DOS BENS
TÍTULO ÚNICO
CAPÍTULO I
Seção I
Art. 79. São bens imóveis o solo e tudo quanto se lhe incorporar natural ou artificialmente.
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I - as edificações que, separadas do solo, mas conservando a sua unidade, forem removidas
para outro local;
Seção II
Art. 82. São móveis os bens suscetíveis de movimento próprio, ou de remoção por força alheia,
sem alteração da substância ou da destinação econômico-social.
Art. 84. Os materiais destinados a alguma construção, enquanto não forem empregados,
conservam sua qualidade de móveis; readquirem essa qualidade os provenientes da demolição
de algum prédio.
Seção III
Art. 85. São fungíveis os móveis que podem substituir-se por outros da mesma espécie,
qualidade e quantidade.
Art. 86. São consumíveis os bens móveis cujo uso importa destruição imediata da própria
substância, sendo também considerados tais os destinados à alienação.
Seção IV
Art. 87. Bens divisíveis são os que se podem fracionar sem alteração na sua substância,
diminuição considerável de valor, ou prejuízo do uso a que se destinam.
Art. 88. Os bens naturalmente divisíveis podem tornar-se indivisíveis por determinação da lei ou
por vontade das partes.
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Seção V
Art. 89. São singulares os bens que, embora reunidos, se consideram de per si,
independentemente dos demais.
Art. 90. Constitui universalidade de fato a pluralidade de bens singulares que, pertinentes à
mesma pessoa, tenham destinação unitária.
Parágrafo único. Os bens que formam essa universalidade podem ser objeto de relações
jurídicas próprias.
Art. 91. Constitui universalidade de direito o complexo de relações jurídicas, de uma pessoa,
dotadas de valor econômico.
(...)
Dependendo de quais os elementos patrimoniais considerados, há formas diferentes de avaliar. Para efeito
do que estamos estudando agora, nos termos da Lei 4.320/1964, você precisa saber que a avaliação dos
elementos patrimoniais seguintes será feita:
• Débitos, créditos e títulos de renda: pelo seu valor nominal, feita a conversão (quando em moeda
estrangeira) à taxa de câmbio vigente na data do balanço;
• Bens móveis e imóveis: pelo valor de aquisição ou pelo custo de produção ou construção, sendo
passíveis de reavaliações.
• Bens de almoxarifado: pelo preço médio ponderado das compras.
Lembre-se: para efeitos contábeis (assunto do qual a Lei 4.320/1964 trata) o patrimônio é composto pelo
ativo – passivo!
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Recebimento
Entrada Tombamento
Registro
Transferência
Alocações internas Guarda e conservação
Movimentação
Vamos estudar os aspectos centrais desse assunto, com foco na forma específica que costuma cair em
provas.
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sequencial e único para cada item específico. Os números de cada item do patrimônio não devem ser
reutilizados, independentemente da causa da baixa do bem originalmente registrado sob um número
específico. A única possibilidade de reuso do número é se o mesmo bem for reincorporado ao patrimônio
da organização.
Assim, se um órgão público tem 200 aparelhos de telefone da mesma marca, do mesmo valor, cada um
desses aparelhos possui um registro patrimonial específico.
Sempre que possível, o registro do número
patrimonial é afixado com uma plaquinha,
gravação ou etiqueta no próprio bem (no caso de
material bibliográfico, aceita-se o registro
mediante carimbo). Assim, todo mundo sabe que
se trata de um bem da organização, e sabe
especificamente qual bem é aquele, e a quem
recebe a carga patrimonial (ou seja, quem é
encarregado pelo seu uso nas atividades e, por
conseguinte, responsável por sua boa guarda).
Algumas vezes não é possível afixar etiquetas identificadoras do tombamento, como em uma pintura
histórica, por exemplo. Neste caso, mesmo sem a plaquinha identificadora, o material será tombado,
sendo devidamente registrado nos sistemas de controle da organização.
Lembrando: o tombamento é a regra para o material permanente, e não para o material de consumo.
Apesar disso, algumas vezes o tombamento pode ser desnecessário, sendo substituído por um controle
simplificado quando os custos do controle completo do material forem maiores.
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Os bens permanentes, uma vez incorporados à organização, são alocados e movimentados conforme a
necessidade organizacional se apresente.
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Na administração pública (que é o que importa, nesse momento, para o seu concurso público), essas
atividades possuem alguns requisitos específicos.
Nos termos do Decreto 9.373/2018, a movimentação dos bens poderá se dar por meio de cessão ou
transferência:
III - entre a União e as autarquias e fundações públicas federais e os Estados, o Distrito Federal e
os Municípios e suas autarquias e fundações públicas.
Parágrafo único. A cessão dos bens não considerados inservíveis será admitida,
excepcionalmente, mediante justificativa da autoridade competente.
Parágrafo único. A transferência externa de bens não considerados inservíveis será admitida,
excepcionalmente, mediante justificativa da autoridade competente.
Qual a essência da Cessão e Transferência de bens na administração pública federal direta, autárquica e
fundacional? Vejamos:
• Cessão: a movimentação da posse do material é temporária, e se dará entre a União, seus órgãos,
autarquias, fundações e os órgãos, autarquias e fundações de Estados, DF e municípios. A regra é
que isso aconteça apenas para os bens inservíveis (que não servem), mas também poderá ser feita
com bens que servem para o órgão que cede, desde que justificada pela autoridade competente.
• Transferência: a transferência, por sua vez, é permanente. O material que era de um órgão passa
definitivamente para o outro, seja interna ou externamente à União. Mais uma vez: a regra é que
isso aconteça apenas para os bens inservíveis (que não servem, especialmente os ociosos e
recuperáveis), mas também poderá ser feita com bens que servem para o órgão que cede, desde
que justificada pela autoridade competente.
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Sei que algumas pessoas contestaram a banca afirmando que a cessão é uma forma de movimentação (e
isso está certo), mas como havia uma resposta mais específica, não haveria a menor chance de a banca
anular. Acostume-se: busque sempre a resposta mais específica possível!
GABARITO: B.
Neste momento, é possível que você esteja se perguntando o que é um bem inservível. O mesmo Decreto
9.373/2018 define:
Art. 3º Para que seja considerado inservível, o bem será classificado como:
I - ocioso - bem móvel que se encontra em perfeitas condições de uso, mas não é aproveitado;
II - recuperável - bem móvel que não se encontra em condições de uso e cujo custo da
recuperação seja de até cinquenta por cento do seu valor de mercado ou cuja análise de custo e
benefício demonstre ser justificável a sua recuperação;
III - antieconômico - bem móvel cuja manutenção seja onerosa ou cujo rendimento seja
precário, em virtude de uso prolongado, desgaste prematuro ou obsoletismo; ou
IV - irrecuperável - bem móvel que não pode ser utilizado para o fim a que se destina devido à
perda de suas características ou em razão de ser o seu custo de recuperação mais de cinquenta
por cento do seu valor de mercado ou de a análise do seu custo e benefício demonstrar ser
injustificável a sua recuperação.
E se o bem móvel for inservível para a administração pública, mas seu reaproveitamento for considerado
inconveniente ou inoportuno?
Bem... Neste caso a organização deve buscar realizar a alienação do bem, definida como “toda
transferência de domínio de bens a terceiros”, nos termos da Lei 8.666/1993.
Antes da alienação, é indispensável que a Administração Pública proceda com a avaliação do bem a ser
alienado para que, posteriormente, seguindo todas as regras previstas na legislação sobre licitações, e
outas aplicáveis, proceda com a alienação.
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Há uma seção específica da lei de licitações sobre alienação de bens. Como, dentro do domínio da
administração de patrimônio (e não do direito administrativo), o principal é que você conheça o texto legal
e que o tenha “tatuado na pele”, resolvi apresentá-lo por aqui (texto compilado até 15/12/2018):
Seção VI
Das Alienações
a) dação em pagamento;
c) permuta, por outro imóvel que atenda aos requisitos constantes do inciso X do art. 24 desta
Lei;
d) investidura;
i) alienação e concessão de direito real de uso, gratuita ou onerosa, de terras públicas rurais da
União e do Incra, onde incidam ocupações até o limite de que trata o § 1o do art. 6o da Lei no
11.952, de 25 de junho de 2009, para fins de regularização fundiária, atendidos os requisitos
legais; e
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II - quando móveis, dependerá de avaliação prévia e de licitação, dispensada esta nos seguintes
casos:
a) doação, permitida exclusivamente para fins e uso de interesse social, após avaliação de sua
oportunidade e conveniência sócio-econômica, relativamente à escolha de outra forma de
alienação;
c) venda de ações, que poderão ser negociadas em bolsa, observada a legislação específica;
§ 1o Os imóveis doados com base na alínea "b" do inciso I deste artigo, cessadas as razões que
justificaram a sua doação, reverterão ao patrimônio da pessoa jurídica doadora, vedada a sua
alienação pelo beneficiário.
II - a pessoa natural que, nos termos de lei, regulamento ou ato normativo do órgão
competente, haja implementado os requisitos mínimos de cultura, ocupação mansa e pacífica e
exploração direta sobre área rural, observado o limite de que trata o § 1o do art. 6o da Lei no
11.952, de 25 de junho de 2009;
III - vedação de concessões para hipóteses de exploração não-contempladas na lei agrária, nas
leis de destinação de terras públicas, ou nas normas legais ou administrativas de zoneamento
ecológico-econômico; e
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II – fica limitada a áreas de até quinze módulos fiscais, desde que não exceda mil e quinhentos
hectares, vedada a dispensa de licitação para áreas superiores a esse limite;
III - pode ser cumulada com o quantitativo de área decorrente da figura prevista na alínea g do
inciso I do caput deste artigo, até o limite previsto no inciso II deste parágrafo.
IV – (VETADO)
II - a alienação, aos legítimos possuidores diretos ou, na falta destes, ao Poder Público, de
imóveis para fins residenciais construídos em núcleos urbanos anexos a usinas hidrelétricas,
desde que considerados dispensáveis na fase de operação dessas unidades e não integrem a
categoria de bens reversíveis ao final da concessão.
§ 6o Para a venda de bens móveis avaliados, isolada ou globalmente, em quantia não superior
ao limite previsto no art. 23, inciso II, alínea "b" desta Lei, a Administração poderá permitir o
leilão.
§ 7o (VETADO).
Art. 18. Na concorrência para a venda de bens imóveis, a fase de habilitação limitar-se-á à
comprovação do recolhimento de quantia correspondente a 5% (cinco por cento) da avaliação.
Art. 19. Os bens imóveis da Administração Pública, cuja aquisição haja derivado de
procedimentos judiciais ou de dação em pagamento, poderão ser alienados por ato da
autoridade competente, observadas as seguintes regras:
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Alguns pontos essenciais da Lei 8.666/93 supramencionados já foram explicados ao longo da aula. Outros
serão melhor explorados nos próximos pontos. O momento é apenas de conhecer o texto legal...
Vamos em frente:
Uma forma específica de desfazimento do bem é por doação, que só será permitida para fins e uso de
interesse social, após avaliação da oportunidade e conveniência socioeconômica em relação às outras
formas de alienação.
A doação poderá ser feita para diferentes órgãos e entidades, a depender do tipo de bem. Apresento, na
tabela abaixo, um esqueminha com todos os possíveis destinatários da doação, dependendo do tipo de
bem. Note que todos os possíveis destinatários foram colocados em cada tipo de bem, e que os
impertinentes foram riscados, para que você perceba que há uma “evolução” entre cada tipo e seus
destinatários possíveis:
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É preciso que haja uma preocupação também com a destinação final do bem, caso o mesmo seja
inutilizado ou abandonado. Neste caso, nos termos da Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei
12.305/2010), a destinação ou disposição final deve ser ambientalmente adequada, o que vale também
para os alienatários e beneficiários de qualquer transferência de bens.
O Decreto 9.373/2018 apresenta ainda alguns detalhes adicionais sobre o movimentação e alienação de
materiais, para os quais eu preferi trazer o texto legal cru, pois a cobrança em provas pode ser mero cópia
+ cola dos mesmos:
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Art. 13. O disposto no art. 8º não se aplica às aeronaves, simuladores e demais produtos
aeronáuticos cedidos, até a data de publicação deste Decreto, para utilização na formação e
adestramento de pessoal de aviação civil, pela Agência Nacional de Aviação Civil - ANAC a
aeroclubes, que poderão ser a estes doados, dispensada a licitação, desde que comprovados os
fins e uso de interesse social e após avaliação de sua oportunidade e conveniência
socioeconômica, relativamente à escolha de outra forma de alienação.
Parágrafo único. Os bens referidos neste artigo poderão ser doados a entidades sem fins
lucrativos regularmente constituídas que se dediquem à promoção gratuita da educação e da
inclusão digital, desde que não se enquadrem nas categorias arroladas nos incisos I a VIII, X e
XIII do caput do art. 2º da Lei nº 9.790, de 23 de março de 1999.
Art. 15. Os resíduos perigosos serão remetidos a pessoas jurídicas inscritas no Cadastro
Nacional de Operadores de Resíduos Perigosos, conforme o disposto no art. 38 da Lei nº 12.305,
de 2010, contratadas na forma da lei.
Seguindo em frente...
Em qualquer um dos casos mencionados de desfazimento, ou até em outros, como a perda, extravio,
roubo, etc., o desfazimento gera a necessidade de baixa do bem, que é a simples retirada do bem do
acervo patrimonial. Assim, após a baixa, o bem deixa de constar nos registros da organização como
pertencente ao seu patrimônio físico e financeiro.
Imagine que você passou no concurso e, com o seu primeiro salário, entrou numa agência de automóveis,
apresentou seu contracheque, pegou um lindo financiamento e resolveu comprar um carro zero
quilômetro...
Maravilha, hein?!
Só tem um detalhe: na hora que você coloca a chave no carro e tira da concessionária, em seu nome (na
verdade, no nome do banco que financiou sua compra...), o carro já perde 20% do seu valor (sendo bem
otimista). Sério... se você quiser vender no momento seguinte, ninguém dará mais o valor que você acabou
de pagar. É que o carro já teve algum uso (ainda que pouco) e, por isso, parte do seu valor já foi
depreciado...
O conceito de depreciação está intimamente ligado ao de vida útil, que nada mais é do que o tempo que se
espera que aquele bem possa ser utilizado. Seu carro zero, por exemplo, espera-se que, depois de uns 5
anos, ele deixe de funcionar bem. Há ainda o conceito de valor residual, que nada mais é do que o valor
que se espera receber quando for vender o bem no final de sua vida útil econômica, que é o período de
tempo estimado tecnicamente, durante o qual se espera obter fluxos de benefícios futuros de um ativo1 .
Resolvi organizar todos os principais conceitos do assunto em uma tabela-resumo, para você não ter
dúvidas!
1
O MANUAL SIAFI estabelece diferentes fatores que devem ser considerados ao se estimar qual a vida útil econômica de
um ativo, incluindo: a) A capacidade de geração de benefícios futuros; b) O desgaste físico decorrente de fatores
operacionais ou não; c)A obsolescência tecnológica; e d) Os limites legais ou contratuais sobre o uso ou a exploração do
ativo.
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Conceito Definição
Redução do valor de um bem pelo desgaste ou perda de utilidade por uso, ação
Depreciação
da natureza ou obsolescência ao longo de sua vida útil.
Montante líquido que a entidade espera, com razoável segurança, obter por um
Valor residual ativo no fim de sua vida útil econômica, deduzidos os gastos esperados para sua
alienação.
Valor depreciável,
Valor original de um ativo deduzido do seu valor residual, quando possível ou
amortizável e
necessária a sua determinação.
exaurível
Fonte: elaborado pelo autor com base em Manual SIAFI2
2
Disponível em: < https://bit.ly/2PzUeTD>.
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Note que o tempo possui papel chave na vida útil e depreciação, pois com o tempo você poderá usar o
produto, ele se deteriorará e a tecnologia avançará (tornando a tecnologia do bem que você possui
obsoleta).
Como regra geral, a depreciação será iniciada a partir do primeiro dia do mês seguinte à data
da colocação do bem em utilização. Porém, em casos cujo custo de registro seja pequeno tendo
em vista o benefício da informação, ou quando valor do bem adquirido e o valor da depreciação
no primeiro mês sejam relevantes, admite-se, em caráter de exceção, o cômputo da
depreciação em fração menor do que 1 (um) mês.
Essa informação é importante apenas para uma questão teórica na hora da prova. As questões que pedem
que você calcule a depreciação não necessitarão deste nível de detalhamento dos lançamentos contábeis.
Talvez você esteja se perguntando: e por que eu preciso saber dessa depreciação, meu Deus? Qual a
razão para terem inventado esse negócio, só para complicar minha vida na prova...
Tudo tem uma razão de ser: a depreciação gera importantes efeitos financeiros e econômicos para as
empresas, já que o registro do valor dos bens na contabilidade pode levar à ilusão de que a organização
está “rica”, cheia de bens caros, quando na verdade esses bens não valeriam nada, se houvesse a tentativa
de vendê-los. Também gera impactos nos lucros da empresa, já que a depreciação é considerada uma
despesa operacional e, se for muito alta, reduz o valor do lucro tributável, diminuindo a arrecadação
tributária da União.
Para que não houvesse dúvida, a Receita Federal estabeleceu norma sobre qual a vida útil e taxa de
depreciação a ser utilizada para cada tipo específico de bem (Instrução Normativa 162/1998).
O documento é enorme, pois tenta elencar todos os grupos possíveis de bens, sua vida útil (em anos) e sua
taxa anual de depreciação, de acordo com a Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM). Além dessas,
apresenta também a vida útil e taxa anual de depreciação de instalações e edificações, que mostro para
vocês, logo a seguir, como exemplo:
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Edificações 25 4%
Tal padronização já foi muito útil para o setor público, mas, hoje em dia, o Manual SIAFI já apresenta
procedimentos, normativos, percentual de depreciação e vida útil dos mais diferentes bens, para uso pela
Administração Pública Direta da União, suas Autarquias e Fundações3 .
Existem diferentes critérios para realizar a depreciação do bem, mas o mais utilizado e aceito pelos órgãos
de controle é a depreciação linear (método das quotas constantes), pela qual se depreciam partes iguais ao
longo do tempo, mesmo que no mundo real a depreciação inicial de um bem normalmente se dê de
maneira mais acelerada no início de sua vida, desacelerando com o tempo (que é o comum).
O método de depreciação linear pode ser utilizado pela simples aplicação do percentual de depreciação ao
valor inicial do bem, até que se chegue ao seu valor residual (quando não se pode mais aplicar a
depreciação4 ).
Assim:
𝐷𝑡 = 𝑃 × 𝑇𝑑
Onde:
Dt = Valor da depreciação anual
P = Valor do custo inicial do bem
Td = Taxa anual de depreciação.
3
Segundo o Manual SIAFI, o cálculo da depreciação nos órgãos da Administração Pública direta, autarquias e fundações
públicas será realizado pelo sistema de controle patrimonial de cada órgão, seguindo as orientações e critérios desta
orientação. As empresas públicas e sociedades de economia mista devem seguir a Lei nº 6.404/76.
4 Segundo o MANUAL SIAFI, ao final da vida útil preestabelecida para o bem exista a possibilidade de que ele ainda possa
estar em condições de ser utilizado. Neste caso, caso o valor residual não reflita o valor adequado, deverá ser feita uma
reavaliação que atribuirá um novo valor ao bem, baseado em laudo técnico. A partir de então, é possível o início de um
novo período de depreciação.
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Exemplo de aplicação:
Uma edificação foi adquirida por R$1.000.000 (um milhão de reais). A taxa anual de depreciação é de 4%.
Qual o valor da depreciação anual?
Outra fórmula para o mesmo cálculo considera o valor residual e a vida útil do bem, quando não se possui
a taxa de depreciação. Parece um pouco mais difícil, mas é tão fácil quanto a anterior:
𝑃 − 𝑉𝑅
𝐷𝑡 =
𝑁
Onde:
Dt = Valor da depreciação anual
P = Valor do custo inicial do bem
VR = Valor residual
N = vida útil do bem (em anos)
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Exemplo de aplicação:
Imagine um bem cujo custo inicial foi de R$10.000, cujo valor residual é de R$5.000 e cuja vida útil é de 5
anos. Qual o valor da depreciação anual?
Vamos relembrar a fórmula:
𝑃 − 𝑉𝑅
𝐷𝑡 =
𝑁
Na área de gestão patrimonial da administração pública, para efeitos de concurso, temos que saber
diferenciar a amortização da depreciação. Relembremos os conceitos, nos termos do Manual SIAFI:
Conceito Definição
Redução do valor de um bem pelo desgaste ou perda de utilidade por uso, ação
Depreciação
da natureza ou obsolescência ao longo de sua vida útil.
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a) Softwares;
O método de amortização para a administração pública deverá ser o das quotas constantes (método
linear)6 , sendo exatamente igual ao que já estudamos para a depreciação, por isso não precisa se
preocupar em aprender mais um... tá “de boa”! =)
5
Disponível em: < https://bit.ly/2PzUeTD>.
6
Empresas públicas e sociedades de economia mista deverão seguir a Lei 6.404/76 (Lei das Sociedades Anônimas).
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Também há, no Manual SIAFI, um conjunto de informações relevantes sobre a estimativa de vida útil
econômica de bens intangíveis, que reproduzo a seguir:
12.1 – A amortização de ativos intangíveis com vida útil definida deve ser iniciada a partir do
momento em que o ativo estiver disponível para uso. A amortização deve cessar na data em que
o ativo é classificado como mantido para venda, quando estiver totalmente amortizado ou na
data em que ele é baixado, o que ocorrer primeiro.
12.2 - Tanto a vida útil como o valor residual do bem amortizável são definidos pelo gestor da
Administração Pública Direta da União, suas autarquias e fundações.
12.3 - Deve-se presumir que o valor residual de ativo intangível com vida útil definida é zero,
exceto quando:
a) haja compromisso de terceiro para comprar o ativo ao final da sua vida útil; ou
II. seja provável que esse mercado continuará a existir ao final da vida útil do ativo.
12.4 - O valor amortizável de ativo com vida útil definida é determinado após a dedução de seu
valor residual. Um valor residual diferente de zero implica que a entidade espera a alienação do
ativo intangível antes do final de sua vida econômica.
12.5 - O período de amortização de ativo intangível com vida útil definida deve ser revisado pelo
menos ao final de cada exercício. Caso a vida útil prevista do ativo seja diferente de estimativas
anteriores, o prazo de amortização deve ser devidamente alterado.
D 405.000,00;
E 320.000,00.
Comentário:
A depreciação linear será de R$85.000 por ano. Ao final do sexto ano, terá sido de 6 x R$85.000 =
R$510.000. Ao final do 6º ano, o valor residual será de R$1.000.000 – R$510.000 = R$490.000.
GABARITO: C.
2.4. INVENTÁRIO
O inventário é um instrumento para verificação cuidadosa dos saldos de estoque de materiais existentes,
para que se possa confrontar com os saldos constantes nos registros contábeis.
As técnicas pertinentes à realização de inventário físico já foram estudadas na aula sobre armazenagem e
almoxarifados, por isso não há necessidade de estudar as mesmas coisas aqui!
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• Bens de uso comum do povo: como rios, mares, estradas, ruas, etc. São inalienáveis.
• Bens de uso especial: edifícios ou terrenos destinados ao serviço da Administração Pública e suas
autarquias. São inalienáveis.
• Bens dominicais: constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de
direito pessoal ou real, mas não estão ligados a uma função pública específica, como um terreno da
União sem construção ou um prédio municipal desocupado. Só podem ser alienados seguindo as
exigências legais.
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Os imóveis públicos de uso especial da União7 são administrados pela Secretaria do Patrimônio da União
(SPU), com base no Sistema de Gerenciamento dos Imóveis de Uso Especial da União (SPIUnet), que possui
como objetivos específicos:
As principais regras sobre a ingresso e alienação de bens imóveis no âmbito da Administração Pública estão
na lei 8.666/1993. Em resumo, seus dispositivos apontam para:
7
A definição do Manual SPIUnet para Imóveis de Uso Especial da União é mais ampla do que a utilizada na definição dos
bens públicos. No referido manual: “Imóveis de Uso Especial da União - São os imóveis de propriedade da União, os
imóveis de terceiros que a União utiliza, os imóveis de propriedade das Fundações e Autarquias e os imóveis das Empresas
Estatais dependentes, nos termos da Lei Complementar n.º 101, de 04 de maio de 2000, de acordo com a Portaria
Interministerial Nº 322 de 23 de agosto de 2001, publicada no Diário Oficial no dia 27 de agosto, Ministério da Fazenda,
Seção 1”.
8
Caso deseje conhecer o Manual SPIUnet completo, acesse em: < https://bit.ly/2A04Tlw>
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Marquei de amarelo os pontos que são mais relevantes dentro do estudo da administração patrimonial,
considerando-os mais prováveis na sua prova. Os detalhes adicionais eu não acredito serão cobrados, pois
são muito mais pertinentes ao estudo da Lei de Licitações no Direito Administrativo. Nas raras cobranças
do assunto dentro da administração patrimonial, o assunto é cobrado de forma mais direta, sem
necessidade de compreensão profunda dos vários termos jurídicos que são utilizados nos pontos acima –
temas que na verdade são objeto de estudo do Direito Administrativo, e não do nosso.
(EBSERH/Analista Administrativo – Qualquer Área) A venda de um bem imóvel pertencente a uma unidade
da administração pública para outro órgão público dependerá de autorização legislativa, de avaliação
prévia do seu valor e de licitação na modalidade concorrência.
Comentário:
Segundo o Art. 17 da Lei 8.112, a autorização legislativa será necessária para a alienação de bens imóveis
(órgãos públicos) e de avaliação prévia (inclusive para paraestatais). A regra é a licitação na modalidade
concorrência, mas há exceções nas quais a licitação é dispensada, sendo uma delas a venda para outros
órgãos públicos, de qualquer esfera de governo.
Assim, quando a questão fala que a licitação será na modalidade concorrência, para o caso específico,
torna-se errada.
GABARITO: Errado.
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A manutenção dos bens imóveis e seus sistemas prediais (energia elétrica, água, esgoto, refrigeração, etc.)
é fundamental para que os mesmos não se deteriorem por completo com o passar do tempo.
Há três tipos essenciais de manutenção que podem ser feitas sobre os imóveis e seus sistemas:
Tipo de
Explicação
manutenção
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Recursos patrimoniais
A primeira coisa que precisamos fazer para entender a administração de recursos patrimoniais é saber o
que é um bem patrimonial.
Apesar de parecer simples, há duas grandes correntes sobre o significado desse termo: uma das ciências da
administração de recursos materiais e patrimoniais e outra das ciências contábeis. Comecemos com a
primeira.
Para a administração de recursos materiais e patrimoniais, um recurso patrimonial pode ser definido
como elementos físicos (bens tangíveis), de caráter permanente, utilizados pela organização para o
funcionamento de suas atividades, e adquiridos esporadicamente.
Nas ciências contábeis a definição de patrimônio é um pouco diferente. Isso acontece porque, enquanto
nas ciências administrativas o foco é o conjunto de processos que se executa sobre o bem patrimonial, nas
ciências contábeis o foco está sobre os registros do patrimônio.
Assim, para as ciências contábeis o patrimônio de alguém é composto pelo conjunto de bens, direitos e
obrigações de sua propriedade, sendo passível de avaliação monetária.
Existe uma regra contábil essencial que estabelece que ATIVO = PASSIVO + PATRIMÔNIO LÍQUIDO.
Invertendo a fórmula, temos que:
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• Bens móveis: são ativos tangíveis cuja movimentação pode ser feita sem gerar dano ou modificar
suas características originais. É comum que se classifiquem os bens móveis em fungíveis e
infungíveis:
o Fungíveis: bens que podem ser substituídos por outros de mesma espécie, sem que isso
implique em qualquer alteração das características originais.
o Infungíveis: são os bens móveis que não podem ser substituídos por outros com o mesmo
valor e uso.
• Bens imóveis: são os ativos imobilizados, de natureza permanente para a organização, servindo
para o funcionamento de suas atividades, e que perdem sua natureza física original caso sejam
movidos.
Quanto à mobilidade, podemos classificar os bens patrimoniais como:
• Divisíveis: quando podem ser divididos em partes sem que percam suas características originais.
• Indivisíveis: quando não podem ser divididos sem que percam suas características originais.
Quanto à sua disponibilidade, os bens podem ser:
• Bens de capital: é a classificação dos bens que podem ser utilizados para gerar produtos e serviços,
como máquinas, ferramentas, equipamentos diversos, etc.
• Bens de consumo: são os bens objeto de utilização e consumo, que não servem para criar novos
bens. Geralmente são divididos em:
o Bens de consumo duráveis: são os que podem ser utilizados várias vezes e no longo prazo,
em mais de um exercício fiscal, como um carro, uma geladeira, etc.).
o Bens de consumo não duráveis: são os bens consumíveis de imediato, que perdem
totalmente o seu valor, como uma refeição, um copo de suco, etc.
Quanto à sua singularidade:
• Singulares: são os bens que, mesmo que reunidos, se consideram individualmente, separados dos
demais. Um boi, mesmo que reunido numa boiada, pode ser considerado um bem singular, objeto
de uma relação jurídica de propriedade que lhe é específica.
• Coletivos: são resultantes de diferentes objetos/coisas tomadas em conjunto, sem que a condição
particular desapareça. São também chamados de universalidades, sendo classificados em:
o Universalidade de fato: é a pluralidade de bens singulares que, tomados em conjunto,
possua uma única destinação. É possível considerar que o boi só tem sentido em uma
boiada, que uma árvore só é reflorestamento em uma floresta, que uma abelha só se
constitui em bem em um enxame, por exemplo. É possível estabelecer relações jurídicas
(como a propriedade, compra, venda, etc.) em relação ao conjunto.
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• Débitos, créditos e títulos de renda: pelo seu valor nominal, feita a conversão (quando em moeda
estrangeira) à taxa de câmbio vigente na data do balanço;
• Bens móveis e imóveis: pelo valor de aquisição ou pelo custo de produção ou construção, sendo
passíveis de reavaliações.
• Bens de almoxarifado: pelo preço médio ponderado das compras.
• Cessão: a movimentação da posse do material é temporária, e se dará entre a União, seus órgãos,
autarquias, fundações e os órgãos, autarquias e fundações de Estados, DF e municípios. A regra é
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que isso aconteça apenas para os bens inservíveis (que não servem), mas também poderá ser feita
com bens que servem para o órgão que cede, desde que justificada pela autoridade competente.
• Transferência: a transferência, por sua vez, é permanente. O material que era de um órgão passa
definitivamente para o outro, seja interna ou externamente à União. Mais uma vez: a regra é que
isso aconteça apenas para os bens inservíveis (que não servem, especialmente os ociosos e
recuperáveis), mas também poderá ser feita com bens que servem para o órgão que cede, desde
que justificada pela autoridade competente.
A baixa é a retirada do bem do acervo patrimonial da organização como consequência do fato de que ele já
não se encontra mais na propriedade da organização, seja por alienação, perda, ou qualquer outra causa.
Vida útil, depreciação e amortização
Conceitos principais:
Conceito Definição
Redução do valor de um bem pelo desgaste ou perda de utilidade por uso, ação
Depreciação
da natureza ou obsolescência ao longo de sua vida útil
Montante líquido que a entidade espera, com razoável segurança, obter por um
Valor residual ativo no fim de sua vida útil econômica, deduzidos os gastos esperados para sua
alienação.
Valor depreciável, Valor original de um ativo deduzido do seu valor residual, quando possível ou
amortizável e necessária a sua determinação.
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exaurível
Fonte: elaborado pelo autor com base em Manual SIAFI9
O método de depreciação linear pode ser utilizado pela simples aplicação do percentual de depreciação ao
valor inicial do bem, até que se chegue ao seu valor residual (quando não se pode mais aplicar a
depreciação).
Assim:
𝐷𝑡 = 𝑃 × 𝑇𝑑
Onde:
Dt = Valor da depreciação anual
P = Valor do custo inicial do bem
Td = Taxa anual de depreciação.
Outra fórmula para o mesmo cálculo considera o valor residual e a vida útil do bem, quando não se possui
a taxa de depreciação. Parece um pouco mais difícil, mas é tão fácil quanto a anterior:
𝑃 − 𝑉𝑅
𝐷𝑡 =
𝑁
Onde:
Dt = Valor da depreciação anual
P = Valor do custo inicial do bem
VR = Valor residual
9
Disponível em: < https://bit.ly/2PzUeTD>.
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• Bens de uso comum do povo: como rios, mares, estradas, ruas, etc. São inalienáveis.
• Bens de uso especial: edifícios ou terrenos destinados ao serviço da Administração Pública e suas
autarquias. São inalienáveis.
• Bens dominicais: constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de
direito pessoal ou real, mas não estão ligados a uma função pública específica, como um terreno da
União sem construção ou um prédio municipal desocupado. Só podem ser alienados seguindo as
exigências legais.
As principais regras sobre a ingresso e alienação de bens imóveis no âmbito da Administração Pública estão
na lei 8.666/1993. Seus principais elementos:
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Tipo de
Explicação
manutenção
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5. QUESTÕES COMENTADAS
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GABARITO: B.
E tombamento.
Comentário:
Questão bem direta: a identificação do patrimônio, no momento em que é incorporado ao patrimônio da
organização, inclusive pela afixação de placa, gravação, etiqueta ou carimbo (este último, para obras
literárias) é o tombamento.
GABARITO: E.
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gestor da unidade oriente sobre alguns conceitos básicos. Um desses conceitos é relacionado ao
procedimento de identificação de um bem patrimonial, efetuado na incorporação do bem ao patrimônio
de uma organização denominado de
A) sistema de gestão de materiais.
B) logística sustentável.
C) almoxarifado.
D) protocolo.
E) tombamento.
Comentário:
A identificação do patrimônio por meio da gravação, afixação de placas, etiquetas ou carimbos (em livros) é
chamada de tombamento patrimonial.
GABARITO: E.
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6.LISTA DE QUESTÕES
A público.
B comum.
C privativo.
D dominial.
E especial.
E) patentes e direitos autorais não são incluídos no balanço patrimonial por serem bens intangíveis.
A) Jazida
B) Terreno
C) Computadores
D) Patentes
E) Automóvel
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7.GABARITO
1. E
2. E
3. A
4. E
5. B
6. B
7. D
8. E
9. C
10. A
11. D
12. A
13. E
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8. BIBLIOGRAFIA PRINCIPAL
ARNOLD, J. R. Tony. Administração de Materiais: uma introdução. São Paulo: Editora Atlas, 2015.
BRASIL. Lei 4.320/1964. Estatui Normas Gerais de Direito Financeiro para elaboração e controle dos
orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L4320.htm>. Acesso em 14/12/2018.
DIAS, Marco A. P. Administração de Materiais: uma abordagem logística. 6ª Ed. São Paulo: atlas, 2015.
DIAS, Marco A. P. Administração de Materiais: princípios, conceitos, gestão. 6ª Ed. São Paulo: Atlas, 2014.
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