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ALAP

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO AMAPÁ

NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO GERAL


NOÇÕES SOBRE ADMINISTRAÇÃO DE
MATERIAIS E PATRIMÔNIO – PARTE I

Pós-edital

Livro Eletrônico
ADRIEL SÁ

Professor de Direito Administrativo, Administra-


ção Geral e Administração Pública em diversos
cursos presenciais e telepresenciais. Servidor
público federal da área administrativa desde
1999 e, atualmente, atuando no Ministério Pú-
blico Federal. Formado em Administração de
Empresas pela Universidade Federal de Santa
Catarina, com especialização em Gestão Públi-
ca. Foi militar das Forças Armadas por 11 anos,
sempre atuando nas áreas administrativas. É
coautor da obra “Direito Administrativo Facili-
tado” e autor da obra “Administração Geral e
Pública - Teoria Contextualizada em Questões”,
ambas publicadas pela Editora Juspodivm.

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NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO GERAL
Noções sobre Administração de Materiais e Patrimônio – Parte I
Prof. Adriel Sá

Introdução à Administração de Materiais.........................................................4


1. Definição................................................................................................4
2. Atividades Básicas da Administração de Material e Patrimônio...................... 10
3. Subsistemas da Administração de Materiais............................................... 17
4. Classificação de Materiais........................................................................ 21
4.1. Etapas de Classificação........................................................................ 22
4.2. Tipos de Classificação.......................................................................... 31
4.3. Atributos para Classificação.................................................................. 43
Resumo.................................................................................................... 45
Mapa Mental............................................................................................. 52
Questões de Concurso................................................................................ 53
Gabarito................................................................................................... 72
Gabarito Comentado.................................................................................. 73

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NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO GERAL
Noções sobre Administração de Materiais e Patrimônio – Parte I
Prof. Adriel Sá

INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS


1. Definição
Uma organização pode ser conceituada como o conjunto de pessoas reali-

zando determinadas tarefas visando atingir um objetivo comum por meio da

eficaz aplicação dos recursos disponíveis.

Como explica Chiavenato (2005),1 o objetivo pode ser o lucro ou simples-

mente o atendimento de determinadas necessidades da sociedade (como

nas empresas que prestam serviços sociais), sem a preocupação com o lucro. Mas

as empresas sempre existem para produzir algo.

Para Fenili (2016),2 de forma geral, a existência de uma organização envolve

quatro ingredientes: indivíduos que fazem uso de recursos e coordenam suas

tarefas para que atinjam objetivos comuns.

Especificamente quanto aos recursos, Martins (2006)3 aborda que recurso é

tudo que gera ou tem capacidade de gerar movimento, no sentido econômico

do termo. Nesse contexto, recurso é o que a organização utiliza para atingir seus

objetivos. A utilização eficiente dessas ferramentas (que são um conjunto de rique-

zas) é o que vai delimitar o sucesso ou o fracasso de uma organização.

O restaurante que você almoça dispõe desses recursos, seja a comida que você

serve no prato (recursos materiais) ou as instalações, pratos, talheres etc. (recur-

sos patrimoniais). Tudo isso é recurso capaz de gerar riqueza.

Tradicionalmente, esses recursos eram denominados de fatores de produção:

natureza, capital e trabalho. Você deve se lembrar disso dos tempos de escola. Mas

1
CHIAVENATO, I. Iniciação à Administração de Materiais. São Paulo: Makroon, 2005.
2
FENILI, R. R. Gestão de Materiais. 2. ed. Brasília: Enap, 2016.
3
MARTINS, P. G. Administração de Materiais e Recursos Empresariais. São Paulo: Saraiva, 2006.

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essa é a visão clássica. Se você parar e pensar bem, as pessoas também são re-

cursos. Indo mais a fundo, o estoque também é um recurso. Atualmente, de forma

macro, as organizações dispõem de cinco tipos de recursos:

Em uma análise inicial, os recursos podem ser classificados em tangíveis (cor-

póreos) – são os bens físicos, tais como maquinário, material de expediente, ma-

terial de escritório etc. – e intangíveis (incorpóreos) – são os bens imateriais,

ou não físicos, tais como conhecimento, patentes, logomarcas, reputação no mer-

cado etc.

Aqui, focaremos nos recursos materiais e patrimoniais.

• RECURSOS MATERIAIS – são ligados aos meios físicos que são utilizados

pela instituição na produção de seu produto final, podendo ser um produto

material ou serviços. Eles possuem natureza não permanente.

Material – Designação genérica de equipamentos, componentes, sobressalentes, aces-


sórios, veículos em geral, matérias-primas e outros itens empregados ou passíveis de
emprego nas atividades das organizações públicas federais, independente de qualquer
fator, bem como, aquele oriundo de demolição ou desmontagem, aparas, acondiciona-
mentos, embalagens e resíduos economicamente aproveitáveis (IN n. 205/1988).

• RECURSOS PATRIMONIAIS – são os meios físicos destinados à manu-

tenção das atividades de uma organização. Possuem natureza permanen-

te. Em geral, eles podem ser de três tipos: imóveis (prédios, terrenos etc.);

instalações (uma central de ar-condicionado, por exemplo); e materiais per-

manentes (máquinas, computadores etc.)

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As diferenças fundamentais entre recursos materiais e recursos patrimoniais são:

RECURSOS MATERIAIS RECURSOS PATRIMONIAIS


Não são permanentes. São permanentes.
Em regra, são estocados (nem sempre – ser-
Nem sempre podem ser estocados.
viços não podem ser estocados).
Empregados para a constituição do produto Destinado para a manutenção das ativida-
final (ex.: matéria-prima, produtos acabados des (ex.: instalações, terreno, computadores
etc.). etc.).

Assim, o conceito de administração de materiais e patrimonial vai muito além do

que a simples manutenção de estoques. Vai desde a aquisição (materiais ou servi-

ços) até a distribuição/entrega ao cliente final, seja um bem tangível ou intangível

(como a prestação de serviços públicos).

Costuma-se dizer que a função da administração de materiais é a maximização

da utilização dos recursos por meio de planejamento, coordenação e contro-

le do fluxo de materiais/serviços. Isso, pois, durante o processo de produção

(bens ou serviços), haverá necessidade de determinada quantidade de determina-

dos recursos em determinados locais. Ademais, esses recursos podem ser armaze-

nados, transportados, selecionados, contados, entre diversas outras tarefas.

A administração de recursos materiais engloba a sequência de operações que tem início


na identificação do fornecedor, na compra do seu bem, em seu recebimento, transporte
interno e acondicionamento, em seu transporte durante o processo produtivo, em sua
armazenagem como produto acabado e, finalmente em sua distribuição ao consumidor
final (MARTINS, 20064).

Portanto, não basta simplesmente a organização ter a seu dispor os recursos.

É necessário que eles estejam disponíveis no momento certo, na quantidade certa,

qualidade desejada, menor custo e no local certo. São características que precisam

4
MARTINS, P. G. Administração de Materiais e Recursos Empresariais. São Paulo: Saraiva, 2006.

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ser simultaneamente satisfeitas. Esses são os cinco pilares da administração de

materiais:

• TEMPO – momento certo;

• QUANTIDADE – nem falta, nem excesso;

• QUALIDADE – o item deve ter a qualidade necessária ao processo;

• CUSTO – o ideal é sempre o menor custo, entretanto, custo e qualidade es-

tão diretamente interligados. Se almejarmos diminuir os custos, baixamos a

qualidade; se quisermos mais qualidade, aumentamos o custo;

• LOCALIZAÇÃO – no local correto.

Veremos, agora, conceitos de importantes autores da área acerca da Adminis-

tração de Materiais.

• Marco Aurélio Dias – a Administração de Materiais compreende o agrupamen-

to dos materiais de várias origens e a coordenação dessa atividade com a

demanda de produtos ou serviços da empresa. Desse modo, soma esfor-

ços de vários setores, que, naturalmente, apresentam visões diferentes.

Mesmo assim, pode-se concluir que uma empresa englobaria todas as ativi-

dades relativas aos materiais, exceto as diretamente vinculadas ao projeto,

ou a manutenção dos dispositivos, equipamentos e ferramentas.

 Obs.: Você notou que, no conceito trazido por Dias, sublinhei a expressão “apre-

sentam visões diferentes”? Em uma empresa, geralmente, acontece o

seguinte: o setor de vendas preocupa-se em vender, o de produção em pro-

duzir e o de logística em transportar. Só que isso, na maioria das vezes, não

é sincronizado, pois cada setor tem uma visão e objetivos diferentes. Isso,

geralmente, gera conflitos dentro da empresa.

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 Obs.: Aí é que entra a administração de materiais. Esta tem que ter a capacidade

de administrar os conflitos internos da organização. Essa administração

consiste em atender, de forma organizada, as necessidades da entidade.

• João José Viana – o objetivo fundamental da Administração de Materiais é de-

terminar quando e quanto adquirir para repor o estoque, o que determina

que a estratégia do abastecimento sempre é acionada pelo usuário, à medida

que, como consumidor, ele detona o processo.

A gestão de materiais engloba o planejamento, a execução e o controle de todas

as atividades que possibilitam o adequado suprimento para a organização desses

recursos materiais necessários ao seu funcionamento. Assim sendo, a administra-

ção de materiais é o planejamento, a coordenação, a direção e o controle de todas

as atividades ligadas à aquisição de materiais para a formação de estoques, desde

o momento de sua concepção até seu consumo final.

• Idalberto Chiavenato – a Administração de Materiais envolve a totalidade dos

fluxos de materiais da empresa, desde a programação de materiais, com-

pras, recepção, armazenamento no almoxarifado, movimentação de mate-

riais, transporte interno e armazenamento no depósito de produtos acabados.

Refere-se à totalidade das funções relacionadas com os materiais, como pro-

gramação, aquisição, estoque, distribuição, compras etc.

• Carolina Teixeira – a Administração de Recursos Materiais (ARM) pode ser

definida como um conjunto de atividades desenvolvidas dentro de uma em-

presa, destinadas a suprir as diversas unidades com os materiais ne-

cessários ao desempenho normal de suas atribuições.

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Infere-se, nesse contexto, que o principal objetivo da ARM é tornar harmô-

nicos a administração, o controle e o fluxo de materiais, dentro de uma orga-

nização. Esse objetivo tem uma finalidade, que é formar um ciclo contínuo o mais

eficiente possível dentro do menor custo.

Martins (2006)5 leciona nesse sentido. O autor diz que a principal função da

administração de materiais é maximizar o uso de recursos. Maximizar, nem

sempre significa utilizar o máximo de recursos possíveis. Às vezes, significa evitar

o desperdício.

Faz-se importante registrar os principais objetivos da área de ARM trazidos por

Dias (2010):6

a) preço baixo – este é o objetivo mais óbvio e, certamente um dos mais importantes.
Reduzir o preço de compra implica em aumentar os lucros, se mantida a mesma quali-
dade;
b) alto giro de estoques – implica melhor utilização do capital, aumentando o retorno
sobre os investimentos e reduzindo o valor do capital de giro;
c) baixo custo de aquisição e posse – dependem fundamentalmente da eficácia das
áreas de Controle de Estoques, Armazenamento e Compras;
d) continuidade de fornecimento – é resultado de uma análise criteriosa quando da
escolha dos fornecedores. Os custos de produção, expedição e transportes são afetados
diretamente por este item;
e) consistência de qualidade – a área de materiais é responsável apenas pela quali-
dade de materiais e serviços provenientes de fornecedores externos. Em algumas em-
presas a qualidade dos produtos e/ou serviços constitui-se no único objetivo da Gerên-
cia de Materiais;
f) despesas com pessoal – obtenção de melhores resultados com a mesma despesa
ou, mesmo resultado com menor despesa – em ambos os casos o objetivo é obter maior
lucro final. Às vezes compensa investir mais em pessoal porque pode-se alcançar com
isto outros objetivos, propiciando maior benefício com relação aos custos;
g) relações favoráveis com fornecedores – a posição de uma empresa no mundo
dos negócios é, em alto grau determinada pela maneira como negocia com seus forne-
cedores;

5
MARTINS, P. G. Administração de Materiais e Recursos Empresariais. São Paulo: Saraiva, 2006.
6
DIAS, M. A. P. Administração de materiais: uma abordagem logística. São Paulo: Atlas, 2010.

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h) aperfeiçoamento de pessoal – toda unidade deve estar interessada em aumentar


a aptidão de seu pessoal;
i) bons registros – são considerados como o objetivo primário, pois contribuem para
o papel da Administração de Material, na sobrevivência e nos lucros da empresa, de
forma indireta.

2. Atividades Básicas da Administração de Material e Pa-


trimônio
O objetivo da administração de materiais deve ser prover o material certo, no lo-

cal de operação certo, no instante correto e em condição utilizável ao custo mínimo.

Esse é o objetivo principal da administração de materiais. Porém, para alcan-

çar esse objetivo primário, a gestão de materiais contém objetivos secundários,

a saber:

Para cumprir esses objetivos, a administração de materiais divide-se em três

grandes áreas.

• Gestão de Compras: a função de Compras pode ser dividida em compras no

mercado interno e importações. Toda compra envolve fornecedores, contra-

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tos (licitações), tomada de preços, pedido de compras (prazos, condições de

pagamento etc.), transporte e controle no recebimento da mercadoria. Caso

haja importações, os compradores deverão ter conhecimento das leis e guias

de importação, bem como dos processos envolvendo órgão do governo fede-

ral mediador das importações.

• Gestão de Transportes: a função de Transportes envolve do fornecedor até

o espaço físico de estocagem, e pode ser feita interna ou por terceiros. Caso

seja interna, envolve o processo de gerenciamento e distribuição das cargas.

Se externa, envolve a contratação de transportadoras (rodoviárias, ferroviá-

rias, aéreas ou marítimas).

• Gestão de Estoques: as funções de Armazenagem e Conservação envolvem

todos os processos de recebimento das mercadorias, controle de qualidade

e fechamento contra o pedido de compra, catalogação dos itens conforme

codificação do estoque, armazenagem no local físico (localização) designado

para os itens e contabilização dos itens. As funções de Manipulação e Controle

dos Estoques envolvem todos os processos de requisição e devolução de itens

em seja para fabricação, consumo ou revenda. Cada um desses processos é

composto por subprocessos legais. Caso a retirada de itens seja para venda e

entrega em um cliente, um processo de emissão de notas fiscais para circu-

lação de mercadorias (pode ser o faturamento direto) deve ser incluído para

esta função.

Permita-me, rapidamente, trazer o texto de Dias (2010).7 O autor diz que a

Administração de Materiais poderia incluir a maioria ou a totalidade das atividades

realizadas dos seguintes departamentos:

7
DIAS, M. A. P. Administração de materiais: uma abordagem logística. São Paulo: Atlas, 2010.

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• compras;

• programação de entregas para a fábrica;

• transportes;

• controle de estoque de matérias-primas;

• controle de estoque de componentes;

• armazenagem de matérias-primas;

• armazenagem de componentes;

• previsão de necessidades de materiais;

• controle de estoque nos centros de distribuição;

• processamento de pedidos de clientes;

• administração dos centros de distribuição;

• planejamento dos centros de distribuição;

• planejamento de atendimento aos clientes.

Segundo Chiavenato (2005),8 a ARM

envolve a totalidade dos fluxos de materiais da empresa, desde a programação de ma-


teriais, compras, recepção, armazenamento no almoxarifado, movimentação de maté-
rias, transporte interno e armazenamento no depósito de produtos acabados.

Isso visa garantir a existência contínua de um estoque, organizado de modo

a nunca faltar nenhum dos itens que o compõem, sem tornar excessivo o inves-

timento total. O autor também diz que os principais desafios da administração de

materiais é o armazenamento e a logística para distribuição destes.

Por exemplo: área de vendas enseja ter um estoque máximo, a fim de atender a

seus clientes, porém, sob o enfoque financeiro, estoque máximo é custo. É aí que

8
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entra a administração de materiais. A ARM visa minimizar o conflito (ou geren-

ciar conflito interno) existente entre as áreas-fim e as áreas-meio de uma organi-

zação, como a área de compras e a área financeira.

Podemos afirmar que esse gerenciamento de conflito consiste em determinar

qual a quantidade ideal de material em estoque que permite satisfazer uma de-

manda em determinado momento.

Quer dizer então que a área de administração de materiais atuar como conci-

liadora de interesses conflitantes entre as áreas de vendas e de administração

financeira?

Exatamente!

Essa atuação da Administração de Materiais, segundo Martins (2006),9 englo-

ba a sequência de operações que tem seu início na identificação do fornecedor, na

compra do bem, transporte do bem do fornecedor à empresa, em seu recebimento,

sua movimentação interna e armazenagem, em seu transporte durante o processo

produtivo, em sua armazenagem como produto acabado e, finalmente, em sua

9
MARTINS, P. G. Administração de Materiais e Recursos Empresariais. São Paulo: Saraiva, 2006.

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distribuição ao consumidor final, ou seja, em todas as etapas compreende o

agrupamento de materiais de várias origens e a coordenação dessa atividade

com a demanda de produtos ou serviços da empresa. A essa movimentação

se dá o nome de fluxo de materiais.

Infere-se, desse contexto, que há dois fluxos permanentes. Um de informações

e outro de materiais:

Isso seria o gerenciamento integrado da cadeia de suprimentos. Martins

(2006)10 o define como um enfoque integrado com foco nos processos, objetivando

produzir e entregar produtos e serviços aos clientes. Essa cadeia de suprimentos

integrada contempla subfornecedores, fornecedores, operações internas de trans-

formações, estocagens e distribuição, cobrindo também o gerenciamento do fluxo

de materiais, informações e fundos.

Segundo Razzolini Filho (2012),11 a área de administração de materiais pode ser

sintetizada da seguinte forma:

10
MARTINS, P. G. Administração de Materiais e Recursos Empresariais. São Paulo: Saraiva, 2006.
11
RAZZOLINI FILHO, E. Administração de material e patrimônio. Curitiba: IESDE, 2012.

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• subsistema de normalização, que inclui a normalização, padronização e

classificação de materiais;

• subsistema de controle, que inclui a gestão e valoração de estoques;

• subsistema de aquisição, que inclui a aquisição e venda (alienação) de ma-

teriais; e

• subsistema de armazenamento, que inclui o armazenamento propriamente

dito; o recebimento, inspeção e controle de qualidade; e a movimentação e

o transporte.

E o que isso tudo quer dizer?

Quer dizer que, dentro de um processo de produção, a administração de mate-

riais precisa coordenar:

• quantidade: deve sempre manter uma quantidade mínima para suprir a

demanda;

• tempo: o material deve estar disponível sempre que for necessário;

• localização: o material deve estar no local certo, no tempo certo e na quan-

tidade certa. Por isso, a localização deve ser próxima de seu local de uso.

Tem mais uma coisa que devo registrar. Segundo Viana (2102),12 existem seis

tipos de procedimentos fundamentais na ARM.

• Cadastramento – visa cadastrar os materiais necessários à manutenção e

ao desenvolvimento da empresa. Implica o reconhecimento perfeito de sua

classificação, estabelecimento de codificação e determinação da especifica-

ção, objetivando a emissão de catálogo para utilização dos envolvidos nos

procedimentos de Administração de Materiais.

12
VIANA, J. J. Administração de materiais: um enfoque prático. São Paulo: Atlas, 2012.

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• Gestão – visa o gerenciamento dos estoques por meio de técnicas que per-

mitam manter o equilíbrio com o consumo, definindo parâmetros e níveis de

ressuprimento e acompanhando sua evolução.

• Compras – tem por finalidade suprir as necessidades da empresa mediante

a aquisição de materiais e/ou serviços, provenientes das solicitações dos usu-

ários, objetivando identificar no mercado as melhores condições comerciais e

técnicas.

• Recebimento – visa garantir o rápido desembaraço dos materiais adquiridos

pela empresa, zelando para que as entradas reflitam a quantidade estabe-

lecida, na época certa, ao preço contratado e na qualidade especificada nas

encomendas.

• Almoxarifado – visa garantir a fiel guarda dos materiais confiados pela em-

presa, objetivando sua preservação e integridade até o consumo final.

• Inventário físico – visa o estabelecimento de auditoria permanente de es-

toques em poder do Almoxarifado, objetivando garantir a plena confiabilidade

e exatidão de registros contábeis e físicos.

Por fim, quero que você anote aí:

• a administração de materiais visa a colocar os materiais necessários na quan-

tidade certa, no local certo e no tempo certo à disposição dos órgãos que

compõem o processo produtivo da empresa;

• além do controle de estoques, a área de gestão de materiais engloba as ati-

vidades de compra, almoxarifado, movimentação e distribuição de materiais;

• uma das funções precípuas do administrador de materiais é otimizar o uso

dos recursos envolvidos na área logística da empresa, visando economia e

eficiência.

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3. Subsistemas da Administração de Materiais


Para Dias (2010),13 a Administração de Materiais é um sistema integrado em

que diversos subsistemas próprios interagem para constituir um todo organiza-

do. Destina-se a dotar a administração dos meios necessários ao suprimento de

materiais imprescindíveis ao funcionamento da organização, no tempo oportuno,

na quantidade necessária, na qualidade requerida e pelo menor custo.

Recorrendo novamente a Chiavenato (2005),14 sistema é um conjunto de partes

inter-relacionadas que existe para atingir um determinado objetivo. Para o autor,

existem dois tipos de sistemas.

• Sistemas fechados: funcionam dentro de relações predeterminadas de en-

tradas e saídas (causa e efeito ou estímulo e reação) e mantêm um intercâm-

bio predeterminado com o ambiente externo.

Por exemplo é o caso das máquinas e equipamentos: um volume de entradas de

matérias-primas produz uma quantidade de saída de produtos acabados.

Por isso, os sistemas fechados são também chamados sistemas mecânicos ou

determinísticos, pois suas relações de entradas e saídas podem ser equacionadas

matematicamente. Outro aspecto muito conhecido desses sistemas é que eles

alcançam os seus objetivos de uma única e exclusiva maneira.

• Sistemas abertos: são muito mais complicados. Eles funcionam dentro de

relações de entradas e de saídas desconhecidas e indeterminadas, e man-

têm um intercâmbio intenso, complexo e indeterminado com o ambiente ex-

terno. Os sistemas abertos têm uma infinidade de entradas e de saídas que

13
DIAS, M. A. P. Administração de materiais: uma abordagem logística. São Paulo: Atlas, 2010.
14
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não são bem conhecidas e determinadas, o que provoca a complexidade e a

dificuldade de mapear o sistema. Por isso, os sistemas abertos são também

chamados sistemas orgânicos ou probabilísticos, pois suas relações de entra-

das e saídas estão sujeitas à probabilidade, e não à certeza.

Todos os sistemas vivos – os seres humanos, os organismos vivos, as empresas,

as organizações sociais etc. – são sistemas abertos.

Outro importante aspecto dos sistemas vivos é que eles podem alcançar seus

objetivos por diferentes maneiras.

Todo sistema apresenta os seguintes componentes: entradas, processador, sa-

ídas e retroação.

• Entradas (inputs): tudo que ingressa no sistema e provém do meio am-

biente.

• Processador (throughput): é a transformação que o sistema realiza sobre

as entradas.

• Saídas (outputs): são os resultados ou produtos do sistema que são colo-

cados no ambiente.

• Retroação (feedback): é a influência das saídas do sistema sobre as suas

entradas, no sentido de ajustá-las ou regulá-las ao funcionamento do siste-

ma. A retroação ou realimentação é um mecanismo de equilíbrio do sistema

para que ele possa funcionar dentro de certos limites. Assim, existem dois

tipos de retroação: a positiva e a negativa. A retroação positiva acelera ou au-

menta as entradas para equilibrá-las com as saídas, quando estas são maio-

res. A retroação negativa retarda ou diminui as entradas para equilibrá-las

com as saídas, quando estas são menores.

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A representação gráfica desse ciclo é a seguinte:

De acordo com Martins (2006),15 os subsistemas da administração de materiais,

integrados de forma sistêmica, representam uma boa administração de material.

Vamos ver a descrição de cada um desses subsistemas.

a) Controle de estoque – subsistema responsável pela gestão econômica dos

estoques, por meio do planejamento e da programação de material, compreenden-

do a análise, a previsão, o controle e o ressuprimento de material. Os estoques po-

dem ser de: matéria-prima, produtos em fabricação e produtos acabados. O setor

de controle de estoque acompanha e controla o nível de estoque e o investimento

financeiro envolvido.

b) Classificação de material – é um subsistema responsável pela identifi-

cação (especificação), classificação, codificação, cadastramento e catalogação de

material.

c) Aquisição/compra de material – subsistema responsável pela gestão, ne-

gociação e contratação de compras de material através do processo de licitação.

O setor de compras preocupa-se sobremaneira com o estoque de matéria-prima.

É responsabilidade de compras assegurar que as matérias primas exigidas pela

produção estejam à disposição nas quantidades certas, nos períodos desejados.

15
MARTINS, P. G. Administração de Materiais e Recursos Empresariais. São Paulo: Saraiva, 2006.

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d) Armazenagem/almoxarifado – subsistema responsável pela gestão física

dos estoques, compreendendo as atividades de guarda, preservação, embalagem,

recepção e expedição de material, segundo determinadas normas e métodos de

armazenamento.

e) Movimentação de material – subsistema encarregado do controle e nor-

malização das transações de recebimento, fornecimento, devoluções, transferên-

cias de materiais e quaisquer outros tipos de movimentações de entrada e de saída

de material.

f) Inspeção de recebimento – subsistema responsável pela verificação física

e documental do recebimento de material, podendo, ainda, encarregar-se da veri-

ficação dos atributos qualitativos pelas normas de controle de qualidade.

g) Cadastro – subsistema encarregado do cadastramento de fornecedores,

pesquisa de mercado e compras.

Ainda, o autor elenca três outros subsistemas específicos.

• Inspeção de suprimentos – subsistema de apoio responsável pela verifica-

ção da aplicação das normas e dos procedimentos estabelecidos para o fun-

cionamento da Administração de Materiais em toda a organização, analisando

os desvios da política de suprimento traçada pela administração e proporcio-

nando soluções.

• Padronização e normalização – subsistema de apoio, ao qual cabe a ob-

tenção de menor número de variedades existentes de determinado tipo de

material, por meio de unificação e especificação destes, propondo medidas

de redução de estoques.

• Transporte de material – subsistema de apoio que se responsabiliza pela po-

lítica e pela execução do transporte, movimentação e distribuição de material.

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Por fim, Gonçalves (2007)16 agrupa as atividades inerentes à gestão de mate-

riais em três nichos principais:

• gestão dos centros de distribuição: como controlar fisicamente os mate-

riais na organização (recebimento, armazenagem, distribuição, movimenta-

ção de materiais etc.);

• gestão de estoques: o que, quanto e quando comprar (análise dos custos

de estoque, previsão de consumo, operacionalização dos sistemas de reposi-

ção de estoque, inventários dos estoques, apuração dos indicadores etc.); e

• gestão de Compras: de quem e com quais condições comprar (identificação

de fornecedores, pesquisa de preços, negociação com o mercado, licitações,

acompanhamento de pedidos etc.).

4. Classificação de Materiais
A classificação dos itens de material é um procedimento necessário, a fim de

racionalizar o controle de materiais em estoque. Trata-se de um processo de aglu-

tinação de materiais por características semelhantes.

Podemos dizer que é um processo pormenorizado de unir materiais por especifi-

cações parecidas, servindo de informação gerencial ao administrador de materiais,

que se torna capaz de voltar sua atenção a determinadas categorias, ao invés de

tentar, em vão, lidar com uma infinidade de itens de materiais.

Um sistema de classificação deve ser detentor de alguns atributos para que seja

eficiente. Para Viana (2006),17 como existem vários tipos, a  classificação deve

ser analisada no todo, em conjunto, visando propiciar decisões e resultados

16
GONÇALVES, P. S. Administração de Materiais. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.
17
VIANA, J. J. Administração de materiais: um enfoque prático. São Paulo: Atlas, 2006.

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que contribuam para atenuar o risco de falta. Um bom método de classificação

deve ter algumas características: ser abrangente, flexível e prático.

Lembre-se de não ser tão “ranzinza”! Abra-se para a


flexibilidade!

Esse mnemônico vai fazer você lembrar desses três itens que são corriqueira-

mente cobrados em provas.

4.1. Etapas de Classificação

Além dos atributos de sistema de classificação, há de se abordar as etapas/

princípios/objetivos que regem a classificação de materiais, conforme listados a

seguir (FELINI, 2016):18

18
FENILI, R. R. Gestão de Materiais. 2. ed. Brasília: Enap, 2016.

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• Catalogação: é o inventário (ou arrolamento) dos itens existentes em esto-

que.

• Simplificação: redução da diversidade de itens de material em estoque que

se destinam a um mesmo fim.

• Identificação (especificação): descrição minuciosa do material, possibili-

tando sua individualização em uma linguagem familiar ao mercado.

• Normalização: estabelecimento de normas técnicas para os itens de mate-

rial em si, ou para seu emprego com segurança.

• Padronização: uniformização do emprego e do tipo do material. Facilita o

diálogo com o mercado, facilita o controle, permite a intercambialidade de

sobressalentes ou demais materiais de consumo (peças, cartuchos de im-

pressoras padronizadas, bobinas de fax etc.).

• Codificação: comumente realizada por meio dos sistemas alfabético, alfa-

numérico ou decimal. Trata-se da atribuição de uma série de números e/ou

letras a cada item de material, de forma que essa informação, compilada em

um único código, represente as características do item.

Lembre-se também da sequência correta: CSI-NPC.

Um mnemônico bastante utilizado é o seguinte: “Em


que lugar você joga Counter Strike? Resposta: CS É No
PC!”. Assim, temos CS É No PC.

Codificação

A codificação representa os materiais por meio de um código alfanumérico ou

somente numérico.

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Segundo Viana (2006),19 o sistema de codificação deve possuir as seguintes

características:

• expansivo – o sistema deve possuir espaço para a inserção de novos itens e

para a ampliação de determinada classificação;

• preciso – o sistema deve permitir somente um código para cada material;

• conciso – o sistema deve possuir o mínimo possível de dígitos para definição

dos códigos;

• conveniente – o sistema deve ser facilmente compreendido e de fácil apli-

cação;

• simples – o sistema deve ser de fácil utilização.

Existe uma infinidade de possibilidades se estabelecer a codificação. Os  mais

utilizados são:

• SISTEMA ALFABÉTICO – utiliza-se apenas letras para a codificação. Como

existem poucas letras no alfabeto, o sistema é pouco utilizado.

Exemplo:

P – Parafusos

P/AA – Parafusos 1/2 x 14

P/AB – Parafusos 1/4 x 12

P/AC – Parafusos 1/4 x 8

• SISTEMA DECIMAL (NUMÉRICO) – divide os materiais em grandes gru-

pos, de acordo com o campo de emprego/categoria, numerando-os de 01 a

99 (aglutinador). Os grupos são, por sua vez, divididos em subclasses, por

19
VIANA, J. J. Administração de materiais: um enfoque prático. São Paulo: Atlas, 2006.

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tipo de equipamento ou tipo de material, numerando-os de 001 a 999 (indi-

vidualizador). Finalmente, reserva-se a última sequência de três dígitos (001

a 999 – descritivo) para identificar o item em sua subclasse.

Digamos que, em uma panificadora, são feitas as seguintes guloseimas (aglu-

tinante):

01 – Pão francês

02 – Pão caseiro

03 – Bolo

[...]

Esses são os títulos gerais. Cada uma das classificações pode ser subdividida

(individualizador):

003 – Bolo

001 – Bolo de morango

002 – Bolo de chocolate

003 – Bolo marta rocha

[....]

Essa codificação, pode ser ainda subdividida (descritivo):

002 – Bolo de chocolate

001 – Bolo de chocolate ao leite

002 – Bolo de chocolate branco

003 – Bolo misto

[...]

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Para mencionar, por exemplo, o bolo misto, representamos da seguinte forma:

• SISTEMA ALFANUMÉRICO – esse sistema utiliza a combinação de letras e

números para codificar os materiais. Exemplo:

• CODIFICAÇÃO FSC (FEDERAL SUPPLY CLASSIFICATION) – foi criada

no pós-Segunda Guerra pelos americanos. O FSC classifica, descreve e nu-

mera uniformemente todos os itens de suprimento, de modo que possam ser

identificados em qualquer lugar do mundo onde os órgãos do governo dos

EUA atuam, sendo sua amplitude universal, de estrutura simples e flexível,

permitindo seu emprego em grandes empresas com as devidas adaptações

(VIANA, 2006).20

A estrutura é de 11 dígitos sendo:

− NC – Número de Classe – com quatro dígitos, sendo que os dois primeiros

representam os grupos de materiais;

20
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− NI – Número de Identificação – com sete dígitos, sequencial dentro de clas-

se e codificado por um único órgão da Defense Logistic Center, podendo

ainda ser subdividido em dois grupos:

o 01 – os três primeiros dígitos podem indicar a unidade de aplicação do

material ou a região em que o mesmo será utilizado;

o 02 – os quatro últimos dígitos indicam a sequência de cadastramento do

material, podendo ser geral ou específico da área de utilização;

− o décimo segundo dígito será o dígito verificador.

• CODIFICAÇÃO CSSF (CHAMBRE SYNDICALE DE LA SIDÉRURGIE FRAN-

ÇAISE) – é um sistema francês que emprega oito dígitos, considera uma

análise mista e classifica os materiais em normalizados e específicos.

− Normalizados – materiais de ampla aplicação, não sendo específicos a

determinada máquina ou equipamento.

− Específicos – materiais com aplicabilidade restrita a determinada máquina.

• IDENTIFICAÇÃO POR RADIOFREQUÊNCIA (RFID) – O RFID é outro mé-

todo de identificação com aplicabilidade comercial. A  sigla significa “Radio

Frequency Identification” (Identificação por Radiofrequência) e consiste na

identificação de objetos por meio de etiquetas RFID.

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Uma etiqueta RFID é um conjunto composto por chip e antena, de tamanho

reduzido que pode ser colado em qualquer objeto que queiramos controlar. Esse

conjunto atua como um transponder (dispositivo que recebe, amplia ou retransmite

sinais), respondendo ao sinal emitido por um leitor.

A radiofrequência é um sistema antigo, mas que tem sido aplicada de forma

interessante em relação à quantidade e localização em estoques.

A RFID utiliza sinais de radiofrequência a partir de etiquetas nos itens. O siste-

ma utiliza campos eletromagnéticos para identificar e rastrear objetos. Ao contrário

do código de barras, a etiqueta não precisa estar na linha de visão do leitor, poden-

do ser lida a centenas de metros de distância.

O interessante é que essa etiqueta armazena informações sobre o produto e

envia sinais a um dispositivo de leitura e que pode, inclusive, inserir (gravar) gravar

novas informações nela.

Os dados podem ser transmitidos tanto por meio de redes EPC (código eletrôni-

co do produto) ou pela internet. Em tese, é possível identificar de modo exclusivo

cada item e rastreá-lo até a sua inutilização.

Algumas empresas implantam o RFID nas caixas ou pallets o que possibilita a

leitura da entrada e saída desses produtos no estoque. A rede Walmart, por exem-

plo, utiliza isso para identificar estoque em excesso em uma loja ou se o produto

está parado no centro de distribuição.

A seguir, alguns exemplos de uso:

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Os sistemas RFID podem ser classificados pelo tipo de tag e leitor.

− Passivas: não necessitam de alimentação interna. Sua energia vem do

próprio sistema de leitura, por meio de indução magnética ou campo ele-

tromagnético. Seu alcance típico dificilmente ultrapassa os cinco metros.

São as mais comuns e amplamente utilizadas por um simples motivo: o

custo.

− Semipassivas: têm uma fonte de alimentação interna (bateria), apenas

para a recepção de dados. Isso permite que sejam lidas sem a energia do

leitor externo, fazendo-as serem capazes de trabalhar em ambientes com

potência muito baixa de campo magnético. Isso reduz a quantidade de

energia necessária para o sistema funcionar e também as interferências

externas ao sistema. Como tem uma bateria interna, seu alcance pode che-

gar a 100 m. São mais caras e não são utilizadas em larga escala.

− Ativas: têm uma fonte de energia interna (bateria) e um transmissor. Al-

cance pode chegar a alguns quilômetros. São muito caras para produção

em grande escala e utilizadas em sistemas específicos (CUNHA, 2016).21

Os leitores fixos são configurados para criar uma zona de interrogação espe-

cífica que pode ser controlada de forma estrita. Isso permite uma área de leitura

altamente definida para quando as tags entram e saem da zona de interrogação.

Os leitores móveis podem ser manuais ou montados em carros ou veículos.

A tag (etiqueta) recebe o sinal do leitor e “responde” com sua identificação e

outras informações armazenadas (pode ser apenas um número de série de etiqueta

única, ou pode ser informações relacionadas ao produto, como um número de es-

toque, número de lote ou lote, data de produção ou outra informação específica).

21
CUNHA, Alessandro. RFID: etiquetas com eletrônico de ponta. São Paulo: Saber Eletrônica, 2016.

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• UNIQUE IDENTIFICATION DEVICE (DISPOSITIVO DE IDENTIFICAÇÃO

EXCLUSIVO) – a identidade única é um requisito obrigatório para etiquetas

RFID, apesar da escolha especial do esquema de numeração. A capacidade

de dados da etiqueta RFID é grande o suficiente para que cada tag individual

tenha um código exclusivo, enquanto os códigos de barra atuais estão limita-

dos a um código de um único tipo para um produto específico.

Um identificador exclusivo (UID) é qualquer identificador que garanta identifi-

cação exclusiva a objetos. Existem três tipos principais de identificadores únicos:

− números de série – atribuídos de forma incremental ou sequencial;

− números aleatórios – selecionados de um espaço numérico muito maior

que o número máximo (ou esperado) de objetos a serem identificados. Em-

bora não sejam realmente únicos, alguns identificadores desse tipo podem

ser apropriados para identificar objetos;

− nomes ou códigos alocados por opção – são obrigados a ser únicos,

mantendo um registro central, como o EPC Information Services.

Os métodos de identificação única podem ser utilizadas isoladas ou em conjun-

to. Não é incomum um único item ter mais de um identificador exclusivo, pois cada

um é utilizado para um propósito diferente.

O sistema UID também tem várias aplicações:

− identificador exclusivo para um usuário específico de um sistema de infor-

mática;

− ID exclusivo para a série de chips (circuitos integrados);

− ID exclusivo de uma mensagem em uma pasta em um servidor IMAP;

− ID de aparelhos eletrônicos;

− ID de aparelhos médicos.

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Nesse contexto, um aparelho de identificação exclusivo estabelece um sistema

padrão e sem ambiguidade para identificação de dispositivos. Um identificador de

dispositivo exclusivo é composto por:

− um identificador de dispositivo – uma parte obrigatória e fixa de um

UDI que identifica a versão ou modelo específico de um dispositivo e a ro-

tulagem desse dispositivo; e

− um identificador de produção – uma porção condicional e variável de

UDI que identifica um ou mais dos seguintes itens quando incluídos no ró-

tulo do dispositivo:

◦◦ lote ou lote dentro do qual um dispositivo foi fabricado;

◦◦ o número de série de um dispositivo específico;

◦◦ a data de validade de um dispositivo específico;

◦◦ a data em que um dispositivo específico foi fabricado;

◦◦ outras informações legais necessárias.

Um exemplo do UDI é a seguinte:

4.2. Tipos de Classificação

Existem diferentes maneiras de se classificar o material dentro das organiza-

ções, cada uma poderá adotar seu critério. Alguns dos critérios para tal classifica-

ção estão relacionados a seguir.

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Para Viana (2006),22 os principais tipos de classificação são:


• por tipo e demanda;
• materiais críticos;
• perecibilidade;
• periculosidade;
• possibilidade de fazer ou comprar;
• tipos de estocagem;
• dificuldade de aquisição;
• mercado fornecedor.

4.2.1. Por tipo de demanda

A classificação por tipo de demanda se divide em materiais não de estoque e


materiais de estoque.

Materiais não de estoque

São materiais de demanda imprevisível, para os quais não são definidos pa-
râmetros para o ressuprimento automático. Tais itens são, em regra, adquiridos
somente quando verificada sua necessidade e são utilizados imediatamente após a
compra.

Materiais de estoques

São materiais que devem sempre existir em estoque e para os quais são de-
terminados critérios e parâmetros de ressuprimento automático (não depende
do usuário) com base na demanda prevista e na importância para a empresa.

Os materiais de estoque podem ser classificados pelos seguintes parâmetros.

22
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Quanto à aplicação

• Materiais produtivos: compreendem todo material ligado direta ou indi-

retamente ao processo produtivo (matéria-prima, produtos em fabricação,

produtos acabados etc.

− Matérias primas: materiais básicos e insumos que constituem os itens ini-

ciais e fazem parte do processo produtivo (pão em uma hamburgueria).

− Produtos em fabricação (intermediário): também conhecidos como mate-

riais em processamento, são os que estão sendo processados ao longo do

processo produtivo. Não estão mais no almoxarifado, porque já não são

mais matérias-primas, nem no estoque final, porque ainda não são produ-

tos acabados.

− Produtos acabados: produtos já prontos (cadeira, computador).

• Materiais de manutenção: materiais aplicados em manutenção com utili-

zação repetitiva (óleo, ferramentas etc.).

• Materiais improdutivos: materiais não incorporados ao produto no proces-

so produtivo da empresa (materiais de limpeza etc.).

• Materiais de consumo geral: materiais de consumo, não aplicados em ma-

nutenção, mas em diversos setores da empresa (material de escritório).

Quanto ao valor do consumo anual

Para que se alcance a eficácia na gestão de estoque, é necessário que se separe, de

forma clara, aquilo que é essencial do que é secundário em termos de valor de consumo.

Para fazer essa separação, nós contamos com uma ferramenta chamada de cur-

va ABC ou Curva de Pareto, que determina a importância dos materiais em função

do valor expresso pelo próprio consumo em determinado período.

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O principal objetivo da análise ABC é identificar os itens de maior valor de de-

manda e sobre eles exercer uma gestão mais refinada, especialmente por repre-

sentarem altos valores de investimentos e, muitas vezes, com impactos estratégi-

cos para a sobrevivência da organização.

Os percentuais aproximados (e não fixos) são os relacionados a seguir:

Porcentagem do critério Porcentagem da quantidade


CLASSE Relevância
selecionado aproximada em estoque
A 80% 20% Alta
B 15% 30% Intermediária
C 5% 50% Baixa

A curva ABC baseia-se no princípio de que a maior parte do investimento está

concentrada em um pequeno número de itens. Nesse caso, o gestor deve centrar

seus esforços nos itens da classe A.

Fonte: ENAP, 2013

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Quanto à importância operacional

Esta classificação aprecia a imprescindibilidade ou ainda o grau de dificuldade

para se obter o material.

A maioria dos órgãos de gestão baseia suas análises de ressuprimento e define as


quantidades de reposição por meio dos resultados referentes aos consumos históricos e
tempos necessários para recompor os níveis de estoque. Esse tratamento matemático
não diferencia os diversos materiais de estoque e não considera sua individualidade,
com exceção para matérias primas, por terem suas demandas suportadas por progra-
mas de produção e vendas. Todavia, existem materiais que, independentemente de
fraco consumo, poderão, caso venham a faltar, prejudicar seriamente a continuidade
de produção de uma empresa ou ainda, por exemplo, trazer sérios riscos de poluição
ambiental e segurança industrial, tornado o custo da falta mais oneroso do que o cus-
to do investimento em estoque. Dessa forma, adota-se a classificação da importância
operacional, visando identificar materiais imprescindíveis ao funcionamento da empresa
(VIANA, 2006).23

Os materiais são classificados em:


CLASSIFICAÇÃO IMPORTÂNCIA O QUE SÃO
Materiais de aplicação não importante, com
X Baixa
similares na empresa.
Materiais de média importância para a empresa,
Y Média; intermediária
com ou sem similar.
Materiais de tal importância que, sem similar na
Z Vital; alta; fundamental empresa, sua falta causa paralisação da produ-
ção.

Uma desvantagem de se utilizar a classificação de materiais do tipo importância

operacional é que ela não fornece análise econômica dos estoques.

Quando ocorre a falta no estoque de materiais classificados como “Z”, eles pro-

vocam a paralisação de atividades essenciais e podem colocar em risco o ambiente,

pessoas e patrimônio da empresa. São do tipo que não possuem substitutos em

curto prazo.

23
VIANA, J. J. Administração de materiais: um enfoque prático. São Paulo: Atlas, 2006.

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Os materiais classificados como “Y” são também imprescindíveis para as ativida-

des da organização. Entretanto, podem ser facilmente substituídos em curto prazo.

Os itens “X”, por sua vez, são aqueles que não paralisam atividades essenciais,

não oferecem riscos à segurança das pessoas, ao ambiente ou ao patrimônio da

organização e são facilmente substituíveis por equivalentes e, ainda, são fáceis de

serem encontrados.

Viana (2006)24 ensina a seguinte forma para fazer essas indagações:

Fácil aquisi- Existe A compra do original/


É imprescindível? CLASSE
ção? similar? similar é fácil?
SIM NÃO NÃO – Z
SIM SIM NÃO – Y
NÃO NÃO SIM NÃO Y
SIM SIM SIM SIM X
NÃO SIM SIM SIM X

4.2.2. Materiais críticos

Segundo Viana (2006),25 é a classificação pertinente a empresas industriais.

São materiais de reposição específica de um equipamento ou de um grupo de equi-

pamentos iguais, cuja demanda não é previsível e cuja decisão de estocar é tomada

com base na análise de risco que a empresa corre, caso esses materiais não este-

jam disponíveis quando necessário.

Utilizando linguagem comum, material crítico é como seguro de vida: todos têm,

mas não querem utilizá-lo.

24
VIANA, J. J. Administração de materiais: um enfoque prático. São Paulo: Atlas, 2006.
25
VIANA, J. J. Administração de materiais: um enfoque prático. São Paulo: Atlas, 2006.

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Por serem sobressalentes vitais de equipamentos produtivos, devem perma-

necer estocados até sua utilização, não estando, portanto, sujeitos ao controle de

obsolescência (ocorre quando algo deixa de ser útil, se torna ultrapassado, obso-

leto etc.). O próprio conceito induz que pode haver pouquíssimos materiais críticos

cadastrados.

Os materiais são classificados como críticos segundo os seguintes critérios:

Críticos por problemas de obtenção: material importado; único fornecedor; falta no mercado;
estratégico e de difícil obtenção ou fabricação.
Críticos por razões econômicas: materiais de valor elevado com alto custo de armazenagem ou
de transporte.
Críticos por problemas de armazenagem ou transporte: materiais perecíveis, de alta periculosi-
dade, elevado peso ou grandes dimensões.
Críticos por problema de previsão: ser difícil prever seu uso.
Críticos por razões de segurança: materiais de alto custo de reposição ou para equipamento vital
da produção.

Fonte: Viana (2006).

4.2.3. Perecibilidade

Trata-se de uma classificação que leva em conta a probabilidade de perecimento

ou não do material. Sabemos que alguns itens estragam mais rápido que outros.

Além disso, o modo de armazenagem influencia na durabilidade do material

Muitas vezes, o fator tempo influencia na classificação; assim, quando a empresa adqui-
re um material para ser usado em um período, e nesse período o consumo não ocorre,
sua utilização poderá não ser mais necessária, o que inviabiliza a estocagem por longos
períodos (VIANA, 2006).26

Assim, existem os materiais perecíveis e não perecíveis. Ainda segundo o autor,

os perecíveis podem ser ainda subdivididos em perecíveis:

26
VIANA, J. J. Administração de materiais: um enfoque prático. São Paulo: Atlas, 2006.

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• pela ação higroscópica: materiais que possuem grande afinidade com o vapor
de água e podem ser retirados da atmosfera;

Ex.: sal, cal virgem.

• pela limitação do tempo: materiais com prazo de validade claramente definido;

Ex.: alimentos, remédios.

• pela instabilidade: produtos químicos que se decompõe, ou se polimerizam


espontaneamente ou tem outro tipo de ração na presenta de algum material
catalítico ou puro;

Ex.: ácidos, óxido de etileno.

• pela volatilidade: produtos que reduzem a gás ou vapor, evaporando natural-


mente ou perdendo-se na atmosfera;

Ex.: amoníaco, éter.

• pela contaminação pela água: materiais que se degradam pela adição direta
de água;

Ex.: óleo para transformadores.

• pela contaminação por partículas sólidas: materiais que, em contato com


partículas solidadas, como areias e poeiras, poderão perder parte de suas
características físicas e químicas;

Ex.: graxas.

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• pela ação da gravidade: materiais que, estocados de forma incorreta podem

sofres deformações;

Ex.: eixos de grande comprimento, MDF.

• por queda, colisão ou vibração: engloba materiais de grande fragilidade ou

sensibilidade;

Ex.: vidro, cristais.

• por mudança de temperatura: materiais que perdem suas características para

aplicação, se mantidos em temperatura diferente da requerida;

Ex.: vedantes de borracha.

• pela ação da luz: materiais que de degradam por incidência direta da luz;

Ex.: filmes fotográficos.

• pela atmosfera agressiva: materiais que sofrem corrosão quando em contato

com atmosfera com grande concentração de gases ou vapores. A corrosão

atmosférica pode ocorrer principalmente por vapores de água e ácidos, como

sulfúrico, fosfórico, nítrico, sais;

• pela ação de animais: materiais sujeitos ao ataque de insetos e outros ani-

mais durante a estocagem.

Ex.: grãos, madeira.

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4.2.4. Periculosidade

Materiais perigosos são aqueles que oferecem risco, em especial durante as ati-

vidades de manuseio e transporte. Nesta categoria, estão inseridos os explosivos,

líquidos e sólidos inflamáveis, materiais radioativos, corrosivos, oxidantes etc.

4.2.5. Possibilidade de fazer ou comprar

Toda operação, de manufatura ou serviço, hora ou outra, precisa de insumos.

Na gestão da cadeia de suprimentos, a empresa tem a opção make or buy (fazer

ou comprar). Essa decisão vai determinar o grau de integração vertical da organi-

zação.

Se a empresa optar por fazer, maior será sua integração vertical e, consequen-

temente, menor será a terceirização (outsourcing).

• Verticalização: produz-se (ou tenta-se produzir) internamente tudo o que

puder. Essa estratégia foi dominante nas grandes empresas, até o final do sé-

culo passado, no intuito de assegurar a independência de terceiros (ex.: Ge-

neral Motors). Mais raramente, há empresas que ainda se esforçam na verti-

calização de seus negócios (um exemplo seria a Faber-Castell, que, na última

década, esforçou-se na conquista da autossuficiência no plantio de madeira,

matéria-prima na confecção de lápis). No entanto, verticalizar mostrou-se um

negócio arriscado, uma vez que se corre o risco de a empresa ficar “engessa-

da”, ou seja, a imobilização de recursos pode tornar o negócio pouco flexível.

• Horizontalização: compra-se de terceiros o máximo de itens que irão com-

por o produto final. Essa estratégia é a grande tendência das empresas mo-

dernas. De modo geral, apenas os processos fundamentais (chamados core

processes) não são terceirizados, por razões de segredos tecnológicos.

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De forma oposta, se ela decidir comprar, menor será sua integração vertical e

maior será a terceirização. Empresas com estratégia global acrescentam mais um

item a extensão de usa rede de suprimentos, que é a terceirização no exterior (of-

fshoring).

Nesse contexto, temos:

• outsourcing – é a terceirização propriamente dita. A empresa transfere a

operação (toda ou parcial) a outra empresa (parceria de negócios), que atua

de forma independente e colaborativa. No caso de serviços, pode ser enten-

dido também como subcontratação;

• offshoring – realocação de processos em outro país.

4.2.6. Tipos de estocagem

Os materiais podem ser classificados em materiais de estocagem permanente e

temporária. Veja o detalhamento a seguir:

• Permanente: materiais para os quais foram aprovados níveis de estoque e

que necessitam de ressuprimentos constantes.

• Temporária: materiais de utilização imediata e sem ressuprimento, ou seja,

é um material não de estoque.

4.2.7. Dificuldade de aquisição

Os materiais podem ser classificados por suas dificuldades de compra em mate-

riais de difícil aquisição e materiais de fácil aquisição. As dificuldades podem advir

de:

• fabricação especial: envolve encomendas especiais com cronograma de fabri-

cação longo;

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• escassez no mercado: há pouca oferta no mercado e pode colocar em risco o

processo produtivo;

• sazonalidade: há alteração da oferta do material em determinados períodos

do ano;

• monopólio ou tecnologia exclusiva: dependência de um único fornecedor;

• logística sofisticada: material de transporte especial, ou difícil acesso;

• importações: os materiais sofrer entraves burocráticos, liberação de verbas

ou financiamentos externos.

4.2.8. Mercado fornecedor

Esta classificação está intimamente ligada à anterior e a complementa. Assim

temos:

• materiais do mercado nacional: materiais fabricados no próprio país;

• materiais do mercado estrangeiro: materiais fabricados fora do país;

• materiais em processo de nacionalização: materiais aos quais estão desen-

volvendo fornecedores nacionais.

QUADRO SINÓPTICO DOS TIPOS DE CLASSIFICAÇÃO


CLASSIFICAÇÃO OBJETIVO VANTAGEM DESVANTAGEM APLICAÇÃO
Demonstrar
Materiais de Não fornece Fundamental.
os materiais
Valor de con- maior valor análise de Deve ser utilizada em
de grande
sumo (consumo) importância ope- conjunto com impor-
investimento
método ABC. racional. tância operacional.
no estoque.
Importância
Demonstra Não fornece Fundamental. Deve
dos materiais
Importância os materiais análise econô- ser utilizada em con-
para funcio-
operacional vitais para a mica dos esto- junto com valor de
namento da
empresa. ques. consumo.
empresa.

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QUADRO SINÓPTICO DOS TIPOS DE CLASSIFICAÇÃO


CLASSIFICAÇÃO OBJETIVO VANTAGEM DESVANTAGEM APLICAÇÃO
Identifica os materiais sujeitos Básica.
Se o material é à perda por perecimento, facili- Deve ser utilizada com
Perecibilidade
perecível ou não tando armazenagem e movimen- classificação de peri-
tação. culosidade.
Determina incompatibilidade Básica.
Grau de peri-
com os outros materiais, facili- Deve ser utilizada
Periculosidade culosidade de
tando armazenagem e movimen- com a classificação de
material.
tação. perecibilidade.
Se o material
deve ser com-
Facilita a organização da progra- Complementar para
Fazer ou prado, fabricado
mação e planejamento de com- os procedimentos de
comprar internamente
pras. compras.
ou recondicio-
nado.
Materiais de Complementar para
Dificuldade de
fácil ou difícil Agiliza a reposição de estoques. os procedimentos de
aquisição
aquisição. compras.

Fonte: Viana (2006)

4.3. Atributos para Classificação

A classificação de um bem como permanente ou de consumo é, predominante-

mente, uma classificação contábil, pois é referente à Natureza de Despesa, no âm-

bito do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI).

De modo geral, podemos traçar as seguintes definições:

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A Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda, através do artigo 3º

de sua Portaria n. 448/2002, apresenta cinco condições excludentes para a classi-

ficação de um bem como permanente. De acordo com essa norma, é material de

consumo aquele que se enquadrar em um ou mais dos seguintes quesitos:

Art. 3º Na classificação da despesa serão adotados os seguintes parâmetros excluden-


tes, tomados em conjunto, para a identificação do material permanente:
I – durabilidade, quando o material em uso normal perde ou tem reduzidas as suas
condições de funcionamento, no prazo máximo de dois anos;
II – fragilidade, cuja estrutura esteja sujeita a modificação, por ser quebradiço ou defor-
mável, caracterizando-se pela irrecuperabilidade e/ou perda de sua identidade;
III – perecibilidade, quando sujeito a modificações (químicas ou físicas) ou que se dete-
riora ou perde sua característica normal de uso;
IV – incorporabilidade, quando destinado à incorporação a outro bem, não podendo ser
retirado sem prejuízo das características do principal; e
V – transformabilidade, quando adquirido para fim de transformação.

Existe uma redação mais atual desses critérios é apresentada pelo Manual de

Contabilidade Aplicada ao Setor Público (Portaria Conjunta STN/SOF n. 01/2011):

Um material é considerado de consumo caso atenda um, e pelo menos um, dos critérios
a seguir:
Critério da Durabilidade (...);
Critério da Fragilidade (...);
Critério da Perecibilidade (...);
Critério da Incorporabilidade (...);
Critério da Transformabilidade (...).

Usualmente, esse conteúdo é cobrado de forma simples em concursos. De qual-

quer modo, vale a pena decorar os cinco critérios apresentados.

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RESUMO
• Recursos: tudo que gera ou tem capacidade de gerar movimento, no sentido

econômico do termo.

− Tangíveis (corpóreos) – são os bens físicos, tais como maquinário, ma-

terial de expediente, material de escritório etc.

− Intangíveis (incorpóreos) – são os bens imateriais, ou não físicos, tais

como conhecimento, patentes, logomarcas, reputação no mercado etc.

− Materiais – ligados aos meios físicos que são utilizados pela instituição na

produção de seu produto final, podendo ser um produto material ou serviços.

− Patrimoniais – são os meios físicos destinados à manutenção das ati-

vidades de uma organização. Possuem natureza permanente.

• Administração de Materiais: agrupamento dos materiais de várias origens

e a coordenação dessa atividade com a demanda de produtos ou serviços da

organização.

• Função da Administração de Materiais: maximização da utilização dos

recursos por meio do planejamento, coordenação e controle do fluxo de ma-

teriais/serviços.

• Pilares da Administração de Materiais:

− tempo – momento certo;

− quantidade – nem falta, nem excesso;

− qualidade – o item deve ter a qualidade necessária ao processo;

− custo – o ideal é sempre o menor custo, entretanto, custo e qualidade

estão diretamente ligados; se almejarmos diminuir os custos, baixamos a

qualidade; se quisermos mais qualidade, aumentamos o custo;

− localização – no local correto.

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• Principal objetivo da Administração de Materiais: tornar harmônicos a

administração, o controle e o fluxo de materiais dentro de uma organização e

maximizar o uso de recursos.

Atividades básicas da Administração de Material e Patrimônio (diversos

autores)

• Compras.

• Transportes.

• Estoques.

• Armazenagem.

• Atendimento de clientes.

• Distribuição.

Atividades básicas da Administração de Material e Patrimônio (Razzo-

lini Filho)

• Subsistema de normalização, que inclui a normalização, padronização e

classificação de materiais.

• Subsistema de controle, que inclui a gestão e valoração de estoques.

• Subsistema de aquisição, que inclui a aquisição e venda (alienação) de ma-

teriais.

• Subsistema de armazenamento, que inclui o armazenamento propriamen-

te dito; o recebimento, inspeção e controle de qualidade; e movimentação e

transporte.

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Atividades básicas da Administração de Material e Patrimônio (Viana)

• Cadastramento – materiais necessários à manutenção e ao desenvolvimen-

to da empresa. Implica o reconhecimento perfeito de sua classificação, es-

tabelecimento de codificação e determinação da especificação, objetivando

a emissão de catálogo para utilização dos envolvidos nos procedimentos de

Administração de Materiais.

• Gestão – gerenciamento dos estoques.

• Compras – suprir as necessidades da empresa mediante a aquisição de ma-

teriais ou serviços.

• Recebimento – garantir o rápido desembaraço dos materiais adquiridos pela

organização.

• Almoxarifado – garantir a fiel guarda dos materiais.

• Inventário físico – estabelecimento de auditoria permanente de estoques.

Subsistemas da Administração de Materiais

• Controle de estoque – subsistema responsável pela gestão econômica dos

estoques, por meio do planejamento e da programação de material, compre-

endendo a análise, a previsão, o controle e o ressuprimento de material.

• Classificação de material – é um subsistema responsável pela identificação

(especificação), classificação, codificação, cadastramento e catalogação de

material.

• Aquisição/compra de material – subsistema responsável pela gestão,

negociação e contratação de compras de material através do processo de

licitação.

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• Armazenagem/almoxarifado – subsistema responsável pela gestão física

dos estoques, compreendendo as atividades de guarda, preservação, emba-

lagem, recepção e expedição de material.

• Movimentação de material – subsistema encarregado do controle e nor-

malização das transações de recebimento, fornecimento, devoluções, trans-

ferências de materiais e quaisquer outros tipos de movimentações de entrada

e de saída de material.

• Inspeção de recebimento – subsistema responsável pela verificação física

e documental do recebimento de material, podendo ainda encarregar-se da

verificação dos atributos qualitativos pelas normas de controle de qualidade.

• Cadastro – subsistema encarregado do cadastramento de fornecedores, pes-

quisa de mercado e compras.

• Inspeção de suprimentos – subsistema de apoio responsável pela veri-

ficação da aplicação das normas e dos procedimentos estabelecidos para o

funcionamento da Administração de Materiais em toda a organização.

• Padronização e normalização – subsistema de apoio ao qual cabe a obten-

ção de menor número de variedades existentes de determinado tipo de ma-

terial, por meio de unificação e especificação dos mesmos, propondo medidas

de redução de estoques.

• Transporte de material – subsistema de apoio que se responsabiliza pela

política e pela execução do transporte, movimentação e distribuição de ma-

terial.

Classificação de materiais

Processo de aglutinação de materiais por características semelhantes.

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• Características

− Abrangência: classificação deve abordar uma série de características dos

materiais, caracterizando-os de forma abrangente.

− Praticidade: classificação deve ser simples e direta, sem demandar do

gestor procedimentos complexos.

− Flexibilidade: classificação permitir interfaces entre os diversos tipos de

classificação, de modo a obter uma visão ampla da gestão de estoques.

• Etapas de classificação

− Catalogação: é o inventário (ou arrolamento) dos itens existentes em

estoque.

− Simplificação: redução da diversidade de itens de material em estoque

que se destinam a um mesmo fim.

− Identificação (especificação): descrição minuciosa do material, possibi-

litando sua individualização em uma linguagem familiar ao mercado.

− Normalização: estabelecimento de normas técnicas para os itens de ma-

terial em si, ou para seu emprego com segurança.

− Padronização: uniformização do emprego e do tipo do material.

− Codificação: atribuição de uma série de números e/ou letras a cada item

de material, de forma que essa informação, compilada em um único códi-

go, represente as características do item.

• Características

− Expansivo – o sistema deve possuir espaço para a inserção de novos itens

e para a ampliação de determinada classificação.

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− Preciso – o sistema deve permitir somente um código para cada material.

− Conciso – o sistema deve possuir o mínimo possível de dígitos para defi-

nição dos códigos.

− Conveniente – o sistema deve ser facilmente compreendido e de fácil

aplicação.

− Simples – o sistema deve ser de fácil utilização.

Mnemônico: CS É No PC.

Tipos de classificação

• Por tipo e demanda

− Materiais não de estoque.

− Materiais de estoques.

− Curva ABC ou Curva de Pareto: determina a importância dos materiais

em função do valor expresso pelo próprio consumo em determinado perí-

odo.

◦◦ Materiais A: materiais de grande valor de consumo: 80% – 20%.

◦◦ Materiais B: materiais de médio valor de consumo: 15% – 30%.

◦◦ Materiais C: materiais de baixo valor de consumo: 5% – 50%.

− Classificação X, Y, Z: importâncias baixa, média e alta.

− Materiais críticos.

− Perecibilidade.

− Periculosidade.

− Possibilidade de fazer ou comprar.

• Tipos de estocagem

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− Permanente: materiais para os quais foram aprovados níveis de estoque

e que necessitam de ressuprimentos constantes.

− Temporária: materiais de utilização imediata e sem ressuprimento, ou

seja, é um material não de estoque.

− Dificuldade de aquisição.

− Mercado fornecedor.

Atributos para classificação

• Material de consumo: aquele que, em razão de seu uso corrente, perde nor-

malmente sua identidade física e/ou tem sua utilização limitada a dois anos.

• Material permanente: aquele que, em razão de seu uso corrente, não per-

de sua identidade física, mesmo quando incorporado a outro bem, e/ou apre-

senta uma durabilidade superior a dois anos.

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MAPA MENTAL

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QUESTÕES DE CONCURSO
Questão 1    (FCC/ADMINISTRADOR/SERGAS/2013) A teoria da administração de

recursos materiais afirma que as empresas estão sujeitas ao denominado “ciclo da

administração de materiais”. A sequência correta de operações é, respectivamente,

a) clientes, transporte, compra de materiais e expedição.

b) identificação de demanda, expedição, identificação de fornecedores e compra

de materiais.

c) clientes, compra de materiais, identificação de fornecedores e expedição.

d) armazenagem do produto final, expedição, identificação de demanda e clientes.

e) compra de materiais, transporte, armazenagem e movimentação interna.

Questão 2    (FCC/ANALISTA DE GESTÃO/SABESP/ADMINISTRAÇÃO DE EMPRE-

SAS/2014) O sistema de materiais, dentro de uma empresa privada com fins lu-

crativos, pode ser dividido em algumas áreas de concentração ou setores, como:

a) compras; controladoria.

b) relações públicas; almoxarifado.

c) controle de estoques; transportes e distribuição.

d) planejamento da produção; recursos humanos.

e) auditoria; importação.

Questão 3    (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO/TRE RR/ADMINISTRATIVA/2015) As fun-

ções da Administração de Materiais são considera das como a

a) estrutura de um sistema para solucionar problemas por meio do uso de um con-

junto específico de técnicas, um corpo de conhecimento e pessoas especializadas.

b) atividade que planeja as compras empresariais.

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c) atividade que executa a entrega do produto ao cliente final.

d) sequência estruturada de atividades que, por meio de ações físicas, comporta-

mentais e/ou informações, permitem a agregação de valor a uma ou mais entra-

das, transformando-as em uma ou mais saídas.

e) sequência de operações que se inicia na identificação do fornecedor, na compra

do bem, seu recebimento, transporte interno e acondicionamento, seu transporte

durante o processo produtivo/uso, na armazenagem como produto acabado e na

sua distribuição ao consumidor final.

Questão 4    (FCC/TÉCNICO/CNMP/APOIO TÉCNICO ADMINISTRATIVO/ADMINIS-

TRAÇÃO/2015) A técnica que engloba a identificação, a descrição, a nomenclatura

e a classificação dos materiais é denominada:

a) SRP.

b) LEC.

c) Curva ABC.

d) Taxonomia.

e) Escala.

Questão 5    (FEPESE/TÉCNICO EM ATIVIDADES ADMINISTRATIVAS/JUCESC/2017)

Qual área de administração de uma organização que normalmente é responsável

pelos centros de distribuição, estoques, compras e recursos patrimoniais?

a) Jurídico

b) Projetos

c) Materiais

d) Qualidade

e) Pessoas

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Questão 6    (CS UFG/AUXILIAR/UFG/ADMINISTRAÇÃO/2017) Pode-se definir ad-

ministração de materiais do seguinte modo:

a) atividade que planeja, executa e controla o fluxo de material, com base nas es-

pecificações dos artigos para a compra até a entrega do produto.

b) estratégia organizacional de otimização de lucros por meio da adequação da

produção e oferta de mercadorias ou serviços às necessidades e preferências dos

consumidores, recorrendo a pesquisas de mercado e design.

c) área que trata das decisões de investimento e financiamento, bem como dos

principais indicadores financeiros e de suas implicações no planejamento do futuro

da organização.

d) associação de habilidades e métodos, políticas, técnicas e práticas definidas,

com o objetivo de administrar os comportamentos internos e potencializar o capital

humano nas organizações.

Questão 7    (CS UFG/AUXILIAR/UFG/ADMINISTRAÇÃO/2017) As funções e as ati-

vidades da administração de materiais podem ser sintetizadas em quatro subsiste-

mas, a saber:

a) de direção, de aquisição, de armazenamento e gerencial.

b) de normalização, de controle, de aquisição e de armazenamento.

c) de direção, de organização, de aquisição e gerencial.

d) de normalização, de avaliação, de armazenamento e gerencial.

Questão 8    (INSTITUTO AOCP/ASSISTENTE/CM MARINGÁ/ADMINISTRATIVO/

2017) No que diz respeito à Gestão de Materiais, entende-se que são objetivos da

Administração, EXCETO

a) o suprimento nas quantidades necessárias.

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b) a prática de preços econômicos.

c) o local de armazenamento apropriado.

d) o armazenamento da maneira correta.

e) os estoques maximizados.

Questão 9    (FUNDATEC/ASSISTENTE/CREMERS/BÁSICO/2017) Uma tradicional

organização de um sistema de materiais pode ser dividida em áreas de concentra-

ção. Assinale a alternativa que NÃO corresponde a uma dessas áreas de concen-

tração.

a) Controle de Estoques.

b) Compras.

c) Almoxarifado.

d) Planejamento e Controle da Produção.

e) Ouvidoria.

Questão 10    (CONSULPLAN/ANALISTA JUDICIÁRIO/TRF 2ª REGIÃO/ADMINISTRA-

TIVA/”SEM ESPECIALIDADE”/2017) Nas diversas organizações, sejam elas públicas

ou não, os materiais são classificados segundo os mais diversos critérios. A classi-

ficação é o processo de aglutinação de materiais por características semelhantes.

Os dados que advêm da classificação servem de informação gerencial ao adminis-

trador de materiais. Sem uma classificação de materiais bem definida seria quase

impossível ao gestor de materiais administrar seus estoques. Um sistema de clas-

sificação de materiais deve possuir determinadas qualidades ou atributos, EXCETO:

a) Praticidade.

b) Abrangência.

c) Flexibilidade.

d) Imaleabilidade.

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Questão 11    (FGV/ANALISTA CENSITÁRIO/IBGE/GESTÃO E INFRAESTRUTURA/


2017) O princípio da classificação que permite a intercambialidade de sobressalen-
tes e demais materiais de consumo é:
a) catalogação;
b) simplificação;
c) normalização;
d) padronização;
e) codificação.

Questão 12    (COSEAC UFF/ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO/UFF/2017) A simpli-


cidade e a forma direta para classificação de materiais, sem demandar do gestor
procedimentos complexos, é um dos atributos de um bom sistema de classificação
conhecido como:
a) abrangência.
b) flexibilidade.
c) especificidade.
d) praticidade.
e) normalidade.

Questão 13    (CONSULPLAN/ANALISTA JUDICIÁRIO/TRF 2ª REGIÃO/ADMINISTRA-


TIVA/”SEM ESPECIALIDADE”/2017) Existem etapas que regem a classificação de
materiais, seja na administração pública, ou na administração privada. Essas eta-
pas devem ser seguidas com vistas a um melhor resultado na determinação de ní-
veis de estoque, tempo de ressuprimento, previsão de níveis de estoque, estoques
de segurança e avaliação de estoques. Assinale a alternativa em que se encontram
relacionadas as etapas na classificação de materiais e a ordem correta em que de-
vam ser aplicadas.
a) Previsão; Catalogação; Flexibilização; Especificação; Numeração; e, Padronização.

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b) Codificação; Padronização; Numeração; Ampliação; Flexibilização; e, Catalogação.

c) Padronização; Especificação; Flexibilização; Codificação; Catalogação; e, Nor-

malização.

d) Catalogação; Simplificação; Especificação; Normalização; Padronização; e, Co-

dificação.

Questão 14    (FGV/ANALISTA CENSITÁRIO/IBGE/LOGÍSTICA/2017) A descrição

minuciosa dos materiais, de modo a possibilitar a sua individualização em uma

linguagem familiar ao mercado, ocorre na seguinte etapa da classificação dos ma-

teriais:

a) catalogação;

b) normalização;

c) simplificação;

d) padronização;

e) identificação.

Questão 15    (COSEAC UFF/AUXILIAR/UFF/ADMINISTRAÇÃO/2017) A descrição

minuciosa do material, possibilitando sua individualização em uma linguagem fami-

liar ao mercado, é a característica de uma das etapas da classificação de materiais

conhecida como:

a) especificação.

b) catalogação.

c) simplificação.

d) normalização.

e) codificação.

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Questão 16    (FEPESE/TÉCNICO EM ATIVIDADES ADMINISTRATIVAS/JUCESC/2017)

Assinale a alternativa que indica, no sentido restrito, todo bem físico de natureza

não permanente empregado em uma organização.

a) Recurso material.

b) Recurso externo.

c) Recurso patrimonial.

d) Capital intelectual.

e) Capital de risco.

Questão 17    (FCC/TÉCNICO LEGISLATIVO/ALESE/APOIO TÉCNICO ADMINISTRA-

TIVO/2018) Suponha que determinado gestor público, que atua na área de supri-

mentos de uma sociedade de economia mista do setor de informática, pretenda

aplicar o método de classificação de materiais conhecido como “Curva ABC”. De

acordo com tal metodologia, ele deverá

a) separar os itens de material em: permanentes; de consumo constante; e de

consumo esporádico.

b) classificar os itens de material em estoque de acordo com o valor de demanda,

exercendo uma gestão mais efetiva nos classificados na categoria “A”.

c) classificar os itens de material em: perecíveis, que não devem ser estocados; de

curto prazo; e duráveis, estes dois últimos considerados estocáveis.

d) identificar apenas os itens de estoque que deverão ser repostos no horizonte de

longo prazo e estabelecer a curva de depreciação.

e) trabalhar com o conceito de estoque mínimo, elegendo apenas três itens princi-

pais para estocagem e reposição imediata.

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Questão 18    (FGV/ANALISTA LEGISLATIVO MUNICIPAL/CM SALVADOR/LICITA-

ÇÃO, CONTRATOS E CONVÊNIOS/COMPRAS, PATRIMÔNIO E MATERIAIS/2018)

A classificação de materiais busca uma organização que permita a melhor gestão

dos materiais em um dado processo.

Um bom sistema de classificação deve possuir os seguintes atributos:

a) simplicidade, precisão e abrangência;

b) abrangência, flexibilidade e praticidade;

c) praticidade, durabilidade e precisão;

d) durabilidade, simplicidade e precisão;

e) precisão, praticidade e maneabilidade.

Questão 19    (FGV/ANALISTA LEGISLATIVO MUNICIPAL/CM SALVADOR/LICITAÇÃO,

CONTRATOS E CONVÊNIOS/COMPRAS, PATRIMÔNIO E MATERIAIS/2018) O depar-

tamento de compras de uma fábrica adquiriu chapas de aço que serão empregadas

na construção de carenagens de grupos geradores silenciados.

O departamento de compras classificou essas chapas como material de consumo,

por terem sido enquadradas no critério excludente:

a) durabilidade;

b) fragilidade;

c) perecibilidade;

d) incorporabilidade;

e) transformabilidade.

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Questão 20    (FGV/ANALISTA LEGISLATIVO MUNICIPAL/CM SALVADOR/LICITA-

ÇÃO, CONTRATOS E CONVÊNIOS/COMPRAS, PATRIMÔNIO E MATERIAIS/2018) A

classificação de materiais é um procedimento necessário a fim de racionalizar o

controle de materiais em estoque. Trata-se de um procedimento de aglutinação

de materiais por características semelhantes. Classificar itens de materiais tem o

objetivo de prover informação gerencial ao tomador de decisão, tornando possível

elencar prioridades e estabelecer rotinas operacionais eficientes.

Um dos atributos de um sistema de classificação de materiais é a Abrangência, que:

a) deve demandar procedimentos complexos;

b) refere-se à comunicação entre os tipos de classificação, bem como à possibilida-

de de adaptar e melhorar o sistema de classificação sempre que desejável;

c) deve considerar aspectos físicos, financeiros e contábeis, apresentando diversas

facetas de um item de material;

d) deve ser simples e direta;

e) permite interface entre diversos tipos de classificação, de modo a apresentar

uma visão ampla da gestão de estoque.

Questão 21    (QUADRIX/AGENTE/CRO PB/ADMINISTRATIVO/2018) No que tange à

classificação de materiais, julgue o item que se segue.

Quanto aos métodos de classificação de materiais, o da abrangência estabelece que

a classificação deva permitir interfaces entre os diversos tipos de classificação, de

modo que se obtenha ampla visão do gerenciamento do estoque.

Questão 22    (FGV/ANALISTA LEGISLATIVO/ALERO/ADMINISTRAÇÃO/2018) A classi-

ficação de materiais é imprescindível para a organização de uma empresa, impedindo

que ocorram falhas na produção devido à falta de peças em estoque.

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Consonante à doutrina de administração de materiais, existe o entendimento que

o sistema de classificação de materiais, para ser adequado, deve possuir três

atributos.

Assinale a opção que os indica.

a) Abrangência, flexibilidade e complexidade.

b) Abrangência, flexibilidade e praticidade.

c) Abrangência, uniformidade e praticidade.

d) Priorização, flexibilidade e complexidade.

e) Priorização, uniformidade e praticidade.

Questão 23    (FGV/ANALISTA LEGISLATIVO MUNICIPAL/CM SALVADOR/LICITA-

ÇÃO, CONTRATOS E CONVÊNIOS/COMPRAS, PATRIMÔNIO E MATERIAIS/2018) Um

sistema de classificação eficaz deve abordar as seguintes etapas:

a) identificação – simplificação – codificação – normalização – padronização – ca-

talogação;

b) catalogação – simplificação – especificação – normatização – aglutinação – co-

dificação;

c) catalogação – complementação – identificação – normatização – padronização

– codificação;

d) sintetização – simplificação – normatização – padronização – codificação – iden-

tificação;

e) catalogação – simplificação – flexibilização – normalização – padronização – co-

dificação.

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Questão 24    (FEPESE/ATENDENTE COMERCIAL/CELESC/2018) Assinale a alterna-

tiva que oferece a explicação correta do que é material permanente.

a) São materiais adquiridos cuja duração seja superior a 1 mês.

b) São materiais adquiridos cuja duração seja superior a 6 meses.

c) São materiais adquiridos cuja duração seja superior a 1 ano.

d) Material que possua duração superior a dois anos, levando-se em consideração

os aspectos de durabilidade, fragilidade, perecibilidade e incorporabilidade.

e) Designação genérica de equipamentos que estejam estocados.

Questão 25    (QUADRIX/AGENTE/CRO PB/ADMINISTRATIVO/2018) No que tange à

classificação de materiais, julgue o item que se segue.

Em relação à metodologia de cálculo da curva ABC, os materiais da classe C repre-

sentam em torno de 50% dos tipos de produto da organização, mas somente 10%

da demanda em um dado período.

Questão 26    (FCC/ASSISTENTE TÉCNICO DE DEFENSORIA/DPE-AM/ADMINISTRA-

TIVO/2018) A utilização da denominada “Curva ABC” para fins de classificação de

materiais no âmbito de uma organização prioriza

a) o tipo de material e a sua alocação a diferentes setores da organização, com

ênfase nos operacionais.

b) a perecibilidade do item de estoque, separando-os conforme a vida útil corres-

pondente.

c) a importância financeira do material, de acordo com o maior valor de demanda.

d) o grau de imprescindibilidade do item de material de acordo com a atividade-meio

da organização.

e) a redução de custos de estocagem, com a escolha de apenas três itens ou cate-

gorias de itens para reposição.

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Questão 27    (FCC/ANALISTA EM GESTÃO/DPE-AM/ADMINISTRAÇÃO/2018) Entre

as diversas metodologias de administração de materiais destaca-se a curva ABC,

segundo a qual os itens de material são classificados

a) pela importância relativa no processo produtivo, divididos em insumos antece-

dentes, básicos e complementares.

b) de acordo com sua aplicação na organização, como artefatos, benfeitorias e de

consumo.

c) por tempo de duração médio no estoque, com cálculo de acordo com o índice de

rotatividade.

d) pelo índice de reposição estimado em função da vida útil ou prazo de validade

do item de material.

e) por valor de demanda, de acordo com sua importância, geralmente financeira.

Questão 28    (CCV-UFC/ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO/UFC/2018) Para preen-

cher a lacuna abaixo, assinale a alternativa correta.

_______________________ é o subsistema da Administração de Materiais res-

ponsável pela gestão, negociação e contratação de compras de material através do

processo de licitação. Deve assegurar que as matérias-primas exigidas estejam à

disposição nas quantidades certas, nos períodos desejados.

a) Almoxarifado.

b) Compra de material.

c) Classificação de material.

d) Cadastro de fornecedores.

e) Movimentação de material.

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Questão 29    (CS-UFG/ASSISTENTE TÉCNICO LEGISLATIVO/CÂMARA DE GOIÂNIA

– GO/ADMINISTRATIVO/2018) Os três principais nichos da gestão de materiais são:

a) a gestão dos centros de distribuição, a gestão de estoques e a gestão de com-

pras.

b) a gestão de recursos patrimoniais, a gestão de clientes e a gestão de cúpula.

c) a gestão de serviços gerais, a gestão de contratos e a gestão de fornecedores.

d) a gestão de catalogação, a gestão de especificação e a gestão de normalização.

Questão 30    (COPESE – UFT/ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO/UFT/2018) Sobre

a gestão de materiais é correto afirmar, EXCETO:

a) o princípio da eficiência aproxima-se muito da noção de economicidade, ou seja,

da consecução do melhor custo-benefício no trabalho da administração pública,

evitando-se o desperdício do dinheiro público.

b) o objetivo central da administração de recursos materiais é otimizar e ampliar

os resultados por meio da geração de lucratividade e do aumento do patrimônio

financeiro. Por meio de análise e avaliação do fluxo de entrada e saída de capitais,

promovendo estabilidade financeira e crescimento.

c) suprir a organização dos materiais necessários ao seu desempenho, no momen-

to certo, com a qualidade requerida, praticando preços econômicos, recebendo e

armazenando os bens de modo apropriado e distribuir aos setores demandantes,

evitando estoques desnecessários e mantendo rotinas de controle efetivas são ob-

jetivos secundários da gestão de materiais.

d) a gestão de materiais engloba atividades tais como compras (suprimento), re-

cebimento, armazenagem, distribuição e controle, moldando-se ao gerencialismo e

servindo de suporte a políticas públicas de desenvolvimento nacional sustentável.

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Questão 31    (COPESE – UFT/ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO/UFT/2018) O pro-

cesso administrativo responsável pelas compras (suprimento), recebimento, ar-

mazenagem, distribuição e controle, além de contribuir nas políticas públicas de

desenvolvimento nacional sustentável, é a(o)

a) gestão de orçamento.

b) gestão de protocolo.

c) gestão de materiais.

d) sistema de informação gerencial.

e) sistema integrado de protocolo e patrimônio.

Questão 32    (CEPS-UFPA/ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO/UNIFESSPA/2018) O

planejamento, a coordenação, a direção e o controle de todas as atividades ligadas

à aquisição de materiais para a formação de estoques, desde o momento de sua

concepção até seu consumo final, cabem à área de

a) administração de orçamento e finanças.

b) administração de projetos.

c) comunicação interpessoal.

d) avaliação de desempenho.

e) administração de recursos materiais.

Questão 33    (FCC/ANALISTA LEGISLATIVO/ALESE/SAÚDE E ASSISTÊNCIA SO-

CIAL/ENFERMAGEM/2018) Suponha que, no gerenciamento dos materiais de con-

sumo dos diversos setores, a instituição de saúde tenha adotado a classificação do

material obtido pela aplicação da curva ABC. Os materiais da classe A são os de

a) alta frequência de consumo, com pouco impacto econômico e estoque acima

de 75%.

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b) menor importância, valor ou quantidade, correspondendo a 10% do total − po-

dem ser itens do estoque com uma demanda média de 5% num dado período.

c) índice de segurança mais elevada, e o estoque com uma demanda média de

35% num dado período.

d) risco médio, fornecidos por um único fornecedor para manter o índice de segu-

rança mais elevado.

e) maior importância, valor ou quantidade, correspondendo a 20% do total − po-

dem ser itens do estoque com uma demanda média de 65% num dado período.

Questão 34    (FCC/ANALISTA DE GESTÃO/SABESP/ADMINISTRAÇÃO/2018) Exis-

tem diversas metodologias que podem ser aplicadas pelas organizações para admi-

nistração de materiais e gerenciamento de estoques, enfatizando diferentes aspec-

tos ou prioridades. Entre elas, pode-se citar a Classificação XYZ,

a) que separa os itens em: material de consumo, material permanente rotativo e

imobilizado.

b) baseada no valor de demanda dos materiais, geralmente atrelado a critérios

financeiros, evitando a reposição dos itens mais caros.

c) pautada na perecibilidade dos itens em estoque, adequando o giro de reposição

à correspondente vida útil.

d) focada na importância operacional do item de material, ou seja, sua imprescin-

dibilidade ou criticidade para a rotina da organização.

e) a qual preconiza o conceito de estoque mínimo, composto apenas por 3 itens

em cada cadeia produtiva.

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Questão 35    (NC-UFPR/PROFISSIONAL NÍVEL SUPORTE I/ENSINO MÉDIO/ALMO-

XARIFE/2019) O objetivo fundamental da Administração de Materiais é determinar

_______________ e ________________ adquirir, para repor o estoque, o que

determina que a estratégica do abastecimento sempre é acionada pelo usuário, à

medida que, como consumidor, ele detona o processo. Assinale a alternativa que

preenche corretamente as lacunas.

a) como – quanto.

b) volume – o que.

c) quando – o que.

d) quando – quanto.

e) preço – como.

Questão 36    (NC-UFPR/PROFISSIONAL NÍVEL SUPORTE I/ENSINO MÉDIO/ALMO-

XARIFE/2019) O mandamento da boa administração que se refere às informações

precisas sobre fornecedores, clientes, concorrentes e ambiente econômico e que

auxilia na identificação de oportunidades é:

a) o fluxo de caixa.

b) o ponto de equilíbrio.

c) a análise de mercado.

d) a estrutura comercial.

e) a informática.

Questão 37    (QUADRIX/AGENTE DE ORIENTAÇÃO E FISCALIZAÇÃO/CREF20 SE/

2019) Julgue o item.

A curva ABC é muito utilizada na administração de estoques. Com a sua adoção,

constata‐se que é possível concentrar o controle sobre um elevado percentual de

itens, que representam elevada participação no valor total do estoque.

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Questão 38    (FCC/ANALISTA DE PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO/PREFEI-

TURA DE RECIFE/2019) Considere que a área de suprimentos de determinada en-

tidade integrante da Administração municipal aplique, para fins de administração

de materiais, a ferramenta conhecida como Curva ABC, o que significa que enfatiza

a) a gestão dos itens que apresentam o maior valor de demanda e importância

financeira.

b) o controle com base na perecibilidade dos itens e no seu fluxo de reposição.

c) o grau de criticidade que a ausência do item gera para as áreas operacionais da

organização.

d) a redução de custos, com ênfase na reposição de itens de menor impacto finan-

ceiro na aquisição.

e) a identificação e escolha de apenas 3 categorias de materiais para otimização

de gestão.

Questão 39    (FCC/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO DE FOMENTO/AFAP/2019) Entre

as metodologias aplicáveis para a gestão de materiais nas organizações, aquela

que classifica os materiais de acordo com seu grau de importância, geralmente fi-

nanceira, exercendo sobre tais itens uma gestão mais refinada, denomina-se

a) Curva ABC.

b) Diagrama de Ishikawa.

c) Ciclo PDCA.

d) Matriz SWOT.

e) Downsizing.

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Questão 40    (FCC/ANALISTA DE GESTÃO ADMINISTRATIVA/PREFEITURA DE RECI-

FE – PE/2019) Considere que o setor responsável pela gestão de suprimentos de

um órgão municipal pretenda implementar método de controle de materiais focado

na importância relativa dos itens dando especial atenção àqueles de maior relevân-

cia econômica. Para tal escopo, afigura-se adequada a aplicação

a) do sistema just in time, que considera que os itens de maior perecibilidade são

os que apresentam maior relevância econômica em face do elevado risco de perda.

b) do método XYZ, sendo classificados na categoria X os materiais que apresentam

o maior custo de reposição e demandam, assim, estoques reduzidos.

c) o Diagrama de Pareto, que estabelece uma estratificação de materiais em

10 faixas de valor relativo, predicando uma gradação de reposição em ordem

decrescente.

d) o método Kanban, que predica a manutenção de estoques apenas para os itens

de maior custo e a reposição dos demais apenas por ocasião da produção efetiva.

e) da curva ABC, sendo classificados na classe A os materiais com maior valor de

demanda e que merecem uma gestão mais refinada.

Questão 41    (QUADRIX/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO JR/CRESS – SC/2019)

Com relação à administração de materiais, julgue o item.

A disponibilidade imediata de materiais é uma das influências internas na formação

de estoques.

Questão 42    (IF-ES/ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO/IF-ES/2019) De acordo

com Francischini e Gurgel (2014), “a área de Administração de Materiais poderá

ser centralizada ou descentralizada numa estrutura corporativa”.

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Noções sobre Administração de Materiais e Patrimônio – Parte I
Prof. Adriel Sá

Analise as alternativas abaixo sobre as vantagens sobre a centralização da Admi-

nistração de Materiais nas organizações e assinale a INCORRETA:

a) Administra com mais facilidade a escassez de fornecimento de determinados

materiais.

b) Acompanha melhor o mercado de matérias-primas e componentes.

c) Reduz os preços dos itens adquiridos e, portanto, reduz o custo dos produtos.

d) Utiliza pessoal muito mais especializado e qualificado.

e) Melhor acerto da adequação das compras e dos equipamentos.

Questão 43    (IADES/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO/CRF-TO/2019) Assinale a al-

ternativa que apresenta a principal finalidade da gestão de materiais em uma or-

ganização pública.

a) (Re)Provisionar materiais em tempo oportuno, quantidade ideal e custos ade-

quados, de modo a assegurar equilíbrio entre consumo e estoque.

b) Assegurar que as informações e correspondências cheguem às partes interessa-

das em tempo hábil para resguardar a eficiência organizacional.

c) Administrar os recursos financeiros da organização, de modo a assegurar que

os recursos (humanos, tecnológicos, materiais etc.) estejam disponíveis para as

atividades organizacionais cotidianas.

d) Organizar os espaços físicos do ambiente de trabalho, de modo a garantir con-

dições mínimas que resguardem a saúde e a qualidade de vida no trabalho do ser-

vidor.

e) Gerenciar os documentos permanentes arquivados na organização, de modo a

resguardar o respectivo valor histórico e a inalienabilidade.

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GABARITO

1. e 24. d

2. c 25. E

3. e 26. c

4. d 27. e

5. c 28. b

6. a 29. a

7. b 30. b

8. e 31. c

9. e 32. e

10. d 33. e

11. d 34. d

12. d 35. d

13. d 36. c

14. e 37. E

15. a 38. a

16. a 39. a

17. b 40. e

18. b 41. C

19. e 42. e

20. c 43. a

21. E

22. b

23. a

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GABARITO COMENTADO

Questão 1    (FCC/ADMINISTRADOR/SERGAS/2013) A teoria da administração de

recursos materiais afirma que as empresas estão sujeitas ao denominado “ciclo da

administração de materiais”. A sequência correta de operações é, respectivamente,

a) clientes, transporte, compra de materiais e expedição.

b) identificação de demanda, expedição, identificação de fornecedores e compra

de materiais.

c) clientes, compra de materiais, identificação de fornecedores e expedição.

d) armazenagem do produto final, expedição, identificação de demanda e clientes.

e) compra de materiais, transporte, armazenagem e movimentação interna.

Letra e.

O ciclo da administração de materiais envolve o conjunto de atividades que permite

o planejamento e a operação de sistemas que envolvem as diversas etapas pelas

quais passam tanto a matéria-prima como os produtos acabados, desde o fornece-

dor, as fases intermediárias, até o consumidor final.

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Assim, uma visão completa que se permite fazer é a seguinte:

Percebe-se, portanto, que todas as alternativas trazem etapas desse ciclo, mas a

única que o apresenta de forma sequencial é a letra e.

Questão 2    (FCC/ANALISTA DE GESTÃO/SABESP/ADMINISTRAÇÃO DE EMPRE-

SAS/2014) O sistema de materiais, dentro de uma empresa privada com fins lu-

crativos, pode ser dividido em algumas áreas de concentração ou setores, como:

a) compras; controladoria.

b) relações públicas; almoxarifado.

c) controle de estoques; transportes e distribuição.

d) planejamento da produção; recursos humanos.

e) auditoria; importação.

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Letra c.
Essa alternativa é a que apresenta corretamente áreas específicas da Administra-
ção ou Gestão de Materiais.
A Administração de Materiais compreende o agrupamento dos materiais de várias
origens e a coordenação dessa atividade com a demanda de produtos ou serviços
da empresa.
Segundo Dias (2010)1, a Administração de Materiais poderia incluir a maioria ou a
totalidade das atividades realizadas dos seguintes departamentos:
• compras;
• programação de entregas para a fábrica;
• transportes;
• controle de estoque de matérias-primas;
• controle de estoque de componentes;
• armazenagem de matérias-primas;
• armazenagem de componentes;
• previsão de necessidades de materiais;
• controle de estoque nos centros de distribuição;
• processamento de pedidos de clientes;
• administração dos centros de distribuição;
• planejamento dos centros de distribuição;
• planejamento de atendimento aos clientes.

Questão 3    (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO/TRE RR/ADMINISTRATIVA/2015) As fun-


ções da Administração de Materiais são considera das como a
a) estrutura de um sistema para solucionar problemas por meio do uso de um con-
junto específico de técnicas, um corpo de conhecimento e pessoas especializadas.

1
DIAS, M. A. P. Administração de materiais: uma abordagem logística. São Paulo: Atlas, 2010.

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b) atividade que planeja as compras empresariais.

c) atividade que executa a entrega do produto ao cliente final.

d) sequência estruturada de atividades que, por meio de ações físicas, comporta-

mentais e/ou informações, permitem a agregação de valor a uma ou mais entra-

das, transformando-as em uma ou mais saídas.

e) sequência de operações que se inicia na identificação do fornecedor, na compra

do bem, seu recebimento, transporte interno e acondicionamento, seu transporte

durante o processo produtivo/uso, na armazenagem como produto acabado e na

sua distribuição ao consumidor final.

Letra e.

De acordo com Martins e Alt (2006)2, a administração dos recursos materiais englo-

ba a sequência de operações que tem seu início na identificação do fornecedor, na

compra do bem, em seu recebimento, transporte interno e acondicionamento, em

seu transporte durante o processo produtivo, em sua armazenagem como produto

acabado e, finalmente, em sua distribuição ao consumidor final.

A letra a apresenta o conceito de análise do valor, que é um enfoque criativo e

organizado que tem como propósito a identificação e remoção de custos desneces-

sários em produtos ou serviços.

A letra b faz menção ao setor ou departamento de compras.

A letra c destaca a função de distribuição.

A letra d apresenta o conceito mais abrangente para processos.

2
MARTINS, P. G.; ALT, P. R. C. Administração de materiais e recursos patrimoniais. São Paulo: Saraiva, 2007.

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Questão 4    (FCC/TÉCNICO/CNMP/APOIO TÉCNICO ADMINISTRATIVO/ADMINIS-

TRAÇÃO/2015) A técnica que engloba a identificação, a descrição, a nomenclatura

e a classificação dos materiais é denominada:

a) SRP.

b) LEC.

c) Curva ABC.

d) Taxonomia.

e) Escala.

Letra d.

A expressão taxonomia é usada nas ciências biológicas como a identificação de

critérios para classificar animais e plantas em grupos, de acordo com característi-

cas fisiológicas, evolutivas, anatômicas e ecológicas.

Na área de gestão de materiais, a expressão significa categorizar itens, ou seja,

um processo de agrupamento de unidade de materiais baseado em critérios de si-

milaridade ou características técnicas mais relevantes, formando, então, um PDM

(Padrão de Descrição de Materiais).

A letra a apresenta a sigla SRP, que, na gestão de materiais do setor público, signi-

fica Sistema de Registro de Preços. De acordo com o Decreto Federal n. 7.892/2013

(inc. I do art. 2º), o registro de preços pode ser entendido como o conjunto de

procedimentos para o registro formal de preços, com validade máxima de um ano,

precedido de licitação, ora na modalidade concorrência, ora na modalidade pregão

(se envolver bens e serviços comuns).

A letra b apresenta a sigla LEC (Lote Econômico de Compra), que determina a

quantidade ótima de compra que minimiza o custo total de estocagem.

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A letra c apresenta a curva ABC. A Curva ABC ou 80-20 é um método baseado

nas teorias do italiano Vilfredo Pareto. É um método de classificação de infor-

mações a fim de se separarem os itens de maior importância ou impacto, os

quais normalmente se apresentam em menor número. Resumidamente, temos

o seguinte:

• Classe A: principais itens em estoque e de alta prioridade. Geralmente 20%

dos itens correspondem a 80% do valor.

• Classe B: itens que ainda são considerados economicamente preciosos. Ge-

ralmente 30% dos itens correspondem a 15% do valor.

• Classe C: itens com mais quantidade, mas de valores financeiros baixos. Ge-

ralmente 50% dos itens correspondem a 5% do valor.

A letra e traz o termo escala, que não possui nenhum significado próprio que o des-

taque ou evidencie na gestão de materiais.

Questão 5    (FEPESE/TÉCNICO EM ATIVIDADES ADMINISTRATIVAS/JUCESC/2017)

Qual área de administração de uma organização que normalmente é responsável

pelos centros de distribuição, estoques, compras e recursos patrimoniais?

a) Jurídico

b) Projetos

c) Materiais

d) Qualidade

e) Pessoas

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Letra c.
A administração de materiais envolve a totalidade dos fluxos de materiais da em-
presa, desde a programação de materiais, compras, recepção, armazenamento no
almoxarifado, movimentação de materiais, transporte interno e armazenamento no
depósito de produtos acabados.

Questão 6    (CS UFG/AUXILIAR/UFG/ADMINISTRAÇÃO/2017) Pode-se definir ad-


ministração de materiais do seguinte modo:
a) atividade que planeja, executa e controla o fluxo de material, com base nas es-
pecificações dos artigos para a compra até a entrega do produto.
b) estratégia organizacional de otimização de lucros por meio da adequação da
produção e oferta de mercadorias ou serviços às necessidades e preferências dos
consumidores, recorrendo a pesquisas de mercado e design.
c) área que trata das decisões de investimento e financiamento, bem como dos
principais indicadores financeiros e de suas implicações no planejamento do futuro
da organização.
d) associação de habilidades e métodos, políticas, técnicas e práticas definidas,
com o objetivo de administrar os comportamentos internos e potencializar o capital
humano nas organizações.

Letra a.
A banca utilizou o conceito de administração de materiais adotado por Francischi-
ni e Gurgel (2002)3. Os autores conceituam a administração de materiais como a
atividade que planeja, executa e controla, nas condições mais eficientes e econô-
micas, o fluxo de material, partindo das especificações dos artigos de compra até a
entrega do produto terminado para o cliente.

3
FRANCISCHINI, P. G.; GURGEL, F. A. Administração de materiais e do patrimônio. São Paulo: Pioneira Thom-
son, 2002.

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Questão 7    (CS UFG/AUXILIAR/UFG/ADMINISTRAÇÃO/2017) As funções e as

atividades da administração de materiais podem ser sintetizadas em quatro sub-

sistemas, a saber:

a) de direção, de aquisição, de armazenamento e gerencial.

b) de normalização, de controle, de aquisição e de armazenamento.

c) de direção, de organização, de aquisição e gerencial.

d) de normalização, de avaliação, de armazenamento e gerencial.

Letra b.

Segundo Razzolini Filho (2012)4, a área de administração de materiais pode ser

sintetizada da seguinte forma:

• subsistema de normalização, que inclui a normalização, padronização e

classificação de materiais;

• subsistema de controle, que inclui a gestão e valoração de estoques;

• subsistema de aquisição, que inclui a aquisição e venda (alienação) de

materiais; e

• subsistema de armazenamento, que inclui o armazenamento propriamente

dito; o recebimento, a inspeção e o controle de qualidade; e a movimentação

e o transporte.

4
RAZZOLINI FILHO, E. Administração de material e patrimônio. Curitiba: IESDE, 2012.

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Questão 8    (INSTITUTO AOCP/ASSISTENTE/CM MARINGÁ/ADMINISTRATIVO/2017)

No que diz respeito à Gestão de Materiais, entende-se que são objetivos da

Administração, EXCETO

a) o suprimento nas quantidades necessárias.

b) a prática de preços econômicos.

c) o local de armazenamento apropriado.

d) o armazenamento da maneira correta.

e) os estoques maximizados.

Letra e.

Maximizar os estoques não faz parte dos objetivos da gestão de materiais.

Pelo contrário, o ideal é minimizá-los ou otimizá-los. Quanto maior o estoque,

maior o custo total. E um dos objetivos da gestão de materiais é reduzir os custos.

A administração de materiais preocupa-se com a redução dos custos no armaze-

namento dos materiais. Para isso acontecer, o local de armazenamento deve ser

apropriado e o estoque deve ser armazenado de maneira correta.

Questão 9    (FUNDATEC/ASSISTENTE/CREMERS/BÁSICO/2017) Uma tradicional or-

ganização de um sistema de materiais pode ser dividida em áreas de concentração.

Assinale a alternativa que NÃO corresponde a uma dessas áreas de concentração.

a) Controle de Estoques.

b) Compras.

c) Almoxarifado.

d) Planejamento e Controle da Produção.

e) Ouvidoria.

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Letra e.

Segundo Dias (2010)5, uma tradicional organização de um sistema de materiais

pode ser dividida nas seguintes áreas de concentração: controle de estoques; com-

pras; almoxarifado; planejamento e controle da produção; importação; transportes

e distribuição.

Portanto, não há previsão de uma área de “ouvidoria”.

Questão 10    (CONSULPLAN/ANALISTA JUDICIÁRIO/TRF 2ª REGIÃO/ADMINISTRA-

TIVA/”SEM ESPECIALIDADE”/2017) Nas diversas organizações, sejam elas públicas

ou não, os materiais são classificados segundo os mais diversos critérios. A classi-

ficação é o processo de aglutinação de materiais por características semelhantes.

Os dados que advêm da classificação servem de informação gerencial ao adminis-

trador de materiais. Sem uma classificação de materiais bem definida seria quase

impossível ao gestor de materiais administrar seus estoques. Um sistema de clas-

sificação de materiais deve possuir determinadas qualidades ou atributos, EXCETO:

a) Praticidade.

b) Abrangência.

c) Flexibilidade.

d) Imaleabilidade.

Letra d.

A classificação de materiais é o processo de aglutinação de materiais por caracte-

rísticas semelhantes, dentre elas estão:

• abrangência: classificação deve abordar uma série de características dos

materiais, caracterizando-os de forma abrangente.

5
DIAS, M. A. P. Administração de materiais: uma abordagem logística. São Paulo: Atlas, 2010.

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• Praticidade: classificação deve ser simples e direta, sem demandar do ges-


tor procedimentos complexos.
• Flexibilidade: classificação permite interfaces entre os diversos tipos de
classificação, de modo a obter uma visão ampla da gestão de estoques.

Portanto, a imaleabilidade não faz parte dos atributos da classificação de materiais.

Questão 11    (FGV/ANALISTA CENSITÁRIO/IBGE/GESTÃO E INFRAESTRUTURA/


2017) O princípio da classificação que permite a intercambialidade de sobressalen-
tes e demais materiais de consumo é:
a) catalogação;
b) simplificação;
c) normalização;
d) padronização;
e) codificação.

Letra d.
As etapas/princípios/objetivos que regem a classificação de materiais são as
seguintes6:
• catalogação: é o inventário (ou arrolamento) dos itens existentes em estoque.
• Simplificação: redução da diversidade de itens de material em estoque que
se destinam a um mesmo fim.
• Identificação (especificação): descrição minuciosa do material, possibili-
tando sua individualização em uma linguagem familiar ao mercado.
• Normalização: estabelecimento de normas técnicas para os itens de mate-
rial em si ou para seu emprego com segurança.

6
FENILI, R. R. Gestão de materiais. 2.ed. Brasília: Enap, 2016.

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• Padronização: uniformização do emprego e do tipo do material. Facilita o

diálogo com o mercado, facilita o controle, permite a intercambialidade de

sobressalentes ou demais materiais de consumo (peças, cartuchos de im-

pressoras padronizadas, bobinas de fax etc.).

• Codificação: comumente realizada por meio dos sistemas alfabético, alfa-

numérico ou decimal. Trata-se da atribuição de uma série de números e/ou

letras a cada item de material, de forma que essa informação, compilada em

um único código, represente as características do item.

Questão 12    (COSEAC UFF/ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO/UFF/2017) A simpli-

cidade e a forma direta para classificação de materiais, sem demandar do gestor

procedimentos complexos, é um dos atributos de um bom sistema de classificação

conhecido como:

a) abrangência.

b) flexibilidade.

c) especificidade.

d) praticidade.

e) normalidade.

Letra d.

Para Viana (2006)7, como existem vários tipos, a classificação deve ser analisa-

da no todo, em conjunto, visando propiciar decisões e resultados que contribu-

am para atenuar o risco de falta. Um bom método de classificação deve ter algumas

características: ser abrangente, flexível e prático.

• Abrangência: classificação deve abordar uma série de características dos

materiais, caracterizando-os de forma abrangente.

7
VIANA, J. J. Administração de materiais: um enfoque prático. São Paulo: Atlas, 2006.

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• Praticidade: classificação deve ser simples e direta, sem demandar do ges-

tor procedimentos complexos.

• Flexibilidade: classificação permite interfaces entre os diversos tipos de

classificação, de modo a obter uma visão ampla da gestão de estoques.

Assim, a simplicidade e a forma direta para classificação de materiais, sem deman-

dar do gestor procedimentos complexos, é um dos atributos de um bom sistema de

classificação conhecido como praticidade.

Questão 13    (CONSULPLAN/ANALISTA JUDICIÁRIO/TRF 2ª REGIÃO/ADMINISTRA-

TIVA/”SEM ESPECIALIDADE”/2017) Existem etapas que regem a classificação de

materiais, seja na administração pública, ou na administração privada. Essas eta-

pas devem ser seguidas com vistas a um melhor resultado na determinação de ní-

veis de estoque, tempo de ressuprimento, previsão de níveis de estoque, estoques

de segurança e avaliação de estoques. Assinale a alternativa em que se encontram

relacionadas as etapas na classificação de materiais e a ordem correta em que de-

vam ser aplicadas.

a) Previsão; Catalogação; Flexibilização; Especificação; Numeração; e, Padronização.

b) Codificação; Padronização; Numeração; Ampliação; Flexibilização; e, Catalogação.

c) Padronização; Especificação; Flexibilização; Codificação; Catalogação; e, Nor-

malização.

d) Catalogação; Simplificação; Especificação; Normalização; Padronização; e, Co-

dificação.

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Letra d.

Dias (2010)8 nos ensina que o objetivo da classificação de materiais é catalogar,

simplificar, especificar, normalizar, padronizar e codificar todos os materiais compo-

nentes do estoque da empresa.

Para ele, são etapas da classificação de materiais:

1. catalogação: arrolamento de todos os itens do estoque.

2. Simplificação: redução da diversidade de um item empregado para o mesmo fim.

3. Especificação: descrição minuciosa dos materiais catalogados.

4. Normalização: refere-se à utilização de normas para padronizar e identificar os

itens do estoque.

5. Padronização: estabelece padrões iguais de medida de peso, formatos etc.

6. Codificação: representação de todas as informações necessárias, suficientes e

desejadas por meio de números e/ou letras (sistema alfabético, numérico ou alfa-

numérico).

Questão 14    (FGV/ANALISTA CENSITÁRIO/IBGE/LOGÍSTICA/2017) A descrição

minuciosa dos materiais, de modo a possibilitar a sua individualização em uma

linguagem familiar ao mercado, ocorre na seguinte etapa da classificação dos ma-

teriais:

a) catalogação;

b) normalização;

c) simplificação;

d) padronização;

e) identificação.

8
DIAS, M. A. P. Administração de materiais: uma abordagem logística. São Paulo: Atlas, 2010.

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Letra e.

Segundo Fenili (2013)9, as etapas/princípios/objetivos que regem a classificação de

materiais são as seguintes:

• catalogação: é o inventário (ou arrolamento) dos itens existentes em esto-

que.

• Simplificação: redução da diversidade de itens de material em estoque que

se destinam a um mesmo fim.

• Identificação (especificação): descrição minuciosa do material, possibili-

tando sua individualização em uma linguagem familiar ao mercado.

• Normalização: estabelecimento de normas técnicas para os itens de mate-

rial em si ou para seu emprego com segurança.

• Padronização: uniformização do emprego e do tipo do material. Facilita o

diálogo com o mercado, facilita o controle, permite a intercambialidade de

sobressalentes ou demais materiais de consumo (peças, cartuchos de im-

pressoras padronizadas, bobinas de fax etc.).

• Codificação: comumente realizada por meio dos sistemas alfabético, alfa-

numérico ou decimal. Trata-se da atribuição de uma série de números e/ou

letras a cada item de material, de forma que essa informação, compilada em

um único código, represente as características do item.

Assim, a descrição minuciosa dos materiais, de modo a possibilitar a sua indivi-

dualização em uma linguagem familiar ao mercado, ocorre na identificação. Essa

etapa também é chamada de especificação (descrição minuciosa dos materiais

catalogados).

9
FENILI, R. R. Gestão de materiais. 2.ed. Brasília: Enap, 2016.

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NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO GERAL
Noções sobre Administração de Materiais e Patrimônio – Parte I
Prof. Adriel Sá

Questão 15    (COSEAC UFF/AUXILIAR/UFF/ADMINISTRAÇÃO/2017) A descrição

minuciosa do material, possibilitando sua individualização em uma linguagem fami-

liar ao mercado, é a característica de uma das etapas da classificação de materiais

conhecida como:

a) especificação.

b) catalogação.

c) simplificação.

d) normalização.

e) codificação.

Letra a.

Mais uma vez, Fenili (2013)10 destaca as etapas/princípios/objetivos que regem a

classificação de materiais:

• catalogação: é o inventário (ou arrolamento) dos itens existentes em estoque.

• Simplificação: redução da diversidade de itens de material em estoque que

se destinam a um mesmo fim.

• Identificação (especificação): descrição minuciosa do material, possibili-

tando sua individualização em uma linguagem familiar ao mercado.

• Normalização: estabelecimento de normas técnicas para os itens de mate-

rial em si ou para seu emprego com segurança.

• Padronização: uniformização do emprego e do tipo do material. Facilita o

diálogo com o mercado, facilita o controle, permite a intercambialidade de

sobressalentes ou demais materiais de consumo (peças, cartuchos de im-

pressoras padronizadas, bobinas de fax etc.).

10
FENILI, R. R. Gestão de Materiais. 2.ed. Brasília: Enap, 2016.

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• Codificação: comumente realizada por meio dos sistemas alfabético, alfa-


numérico ou decimal. Trata-se da atribuição de uma série de números e/ou
letras a cada item de material, de forma que essa informação, compilada em
um único código, represente as características do item.

Assim, a descrição minuciosa dos materiais, de modo a possibilitar a sua individua-


lização em uma linguagem familiar ao mercado, ocorre na identificação. Essa etapa
também é chamada de especificação (descrição minuciosa dos materiais catalogados).

Questão 16    (FEPESE/TÉCNICO EM ATIVIDADES ADMINISTRATIVAS/JUCESC/2017)


Assinale a alternativa que indica, no sentido restrito, todo bem físico de natureza
não permanente empregado em uma organização.
a) Recurso material.
b) Recurso externo.
c) Recurso patrimonial.
d) Capital intelectual.
e) Capital de risco.

Letra a.
Fenili (2016)11 afirma que, para fins de gestão, recurso material em sentido amplo
é todo o bem físico (tangível ou corpóreo) empregado em uma organização.
Os recursos materiais podem ainda ser classificados em duas subcategorias:
• recurso material, em sentido estrito, é todo o bem físico (tangível) em-
pregado em uma organização que detém natureza não permanente.
• Recurso patrimonial, é todo o bem físico (tangível) empregado em uma
organização que detém natureza permanente.

11
FENILI, R. R. Gestão de materiais. 2.ed. Brasília: Enap, 2016.

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Portanto, a letra a está certa.

Vejamos as demais alternativas:

b) Errada. Recurso externo, terceirização ou “outsourcing”, significa a mão de obra

obtida fora da organização.

c) Errada. Recurso patrimonial possui natureza permanente.

d) Errada. O capital intelectual é a soma de diversos capitais, dentre os quais

se destacam o capital humano, o capital estrutural, o capital de processos, o capital

de relacionamento e o capital de inovação.

e) Errada. Capital de risco é uma modalidade de investimento na qual investidores

aplicam recursos em empresas com expectativas de rápido crescimento, com obje-

tivo de ter as ações valorizadas.

Questão 17    (FCC/TÉCNICO LEGISLATIVO/ALESE/APOIO TÉCNICO ADMINISTRA-

TIVO/2018) Suponha que determinado gestor público, que atua na área de supri-

mentos de uma sociedade de economia mista do setor de informática, pretenda

aplicar o método de classificação de materiais conhecido como “Curva ABC”. De

acordo com tal metodologia, ele deverá

a) separar os itens de material em: permanentes; de consumo constante; e de

consumo esporádico.

b) classificar os itens de material em estoque de acordo com o valor de demanda,

exercendo uma gestão mais efetiva nos classificados na categoria “A”.

c) classificar os itens de material em: perecíveis, que não devem ser estocados; de

curto prazo; e duráveis, estes dois últimos considerados estocáveis.

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d) identificar apenas os itens de estoque que deverão ser repostos no horizonte de

longo prazo e estabelecer a curva de depreciação.


e) trabalhar com o conceito de estoque mínimo, elegendo apenas três itens princi-
pais para estocagem e reposição imediata.

Letra b.
O principal objetivo da análise ABC (ou curva ABC) é identificar os itens de maior
valor de demanda e sobre eles exercer uma gestão mais refinada, especialmente
por representarem altos valores de investimentos (materiais da classe A) e, muitas
vezes, com impactos estratégicos para a sobrevivência da organização.
Os percentuais aproximados (e não fixos) são os relacionados a seguir:

% do critério % Quantidade aproximada


CLASSE Relevância
selecionado em estoque
A 80% 20% Alta
B 15% 30% Intermediária
C 5% 50% Baixa

Assim, obtém-se a curva ABC por meio da ordenação dos itens conforme sua im-
portância relativa, tendo em vista seus custos e suas quantidades, ou seja, ba-
seia-se no princípio de que a maior parte do investimento está concentrada em
um pequeno número de itens. Nesse caso, o gestor deve centrar seus esforços nos
itens da classe A.

Questão 18    (FGV/ANALISTA LEGISLATIVO MUNICIPAL/CM SALVADOR/LICITA-


ÇÃO, CONTRATOS E CONVÊNIOS/COMPRAS, PATRIMÔNIO E MATERIAIS/2018)

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A classificação de materiais busca uma organização que permita a melhor gestão


dos materiais em um dado processo.

Um bom sistema de classificação deve possuir os seguintes atributos:

a) simplicidade, precisão e abrangência;

b) abrangência, flexibilidade e praticidade;

c) praticidade, durabilidade e precisão;

d) durabilidade, simplicidade e precisão;

e) precisão, praticidade e maneabilidade.

Letra b.

Um bom método de classificação deve ter algumas características: ser abrangente,

flexível e prático.

• Abrangência: classificação deve abordar uma série de características dos

materiais, caracterizando-os de forma abrangente.

• Praticidade: classificação deve ser simples e direta, sem demandar do ges-

tor procedimentos complexos.

• Flexibilidade: classificação permite interfaces entre os diversos tipos de

classificação, de modo a obter uma visão ampla da gestão de estoques.

Questão 19    (FGV/ANALISTA LEGISLATIVO MUNICIPAL/CM SALVADOR/LICITAÇÃO,

CONTRATOS E CONVÊNIOS/COMPRAS, PATRIMÔNIO E MATERIAIS/2018) O depar-

tamento de compras de uma fábrica adquiriu chapas de aço que serão empregadas

na construção de carenagens de grupos geradores silenciados.

O departamento de compras classificou essas chapas como material de consumo,

por terem sido enquadradas no critério excludente:

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a) durabilidade;

b) fragilidade;

c) perecibilidade;

d) incorporabilidade;

e) transformabilidade.

Letra e.

Curiosamente, o enunciado contextualiza uma empresa que adora uma norma pú-

blica de gestão de materiais. Vejamos.

A Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda, por meio do artigo 3º de

sua Portaria n. 448/2002, apresenta 5 (cinco) condições excludentes para a clas-

sificação de um bem como permanente. De acordo com essa norma, é material de

consumo aquele que se enquadrar em um ou mais dos seguintes quesitos:

Art. 3º Na classificação da despesa serão adotados os seguintes parâmetros excluden-


tes, tomados em conjunto, para a identificação do material permanente:
I – Durabilidade, quando o material em uso normal perde ou tem reduzidas as suas
condições de funcionamento, no prazo máximo de dois anos;
II – Fragilidade, cuja estrutura esteja sujeita a modificação, por ser quebradiço ou de-
formável, caracterizando-se pela irrecuperabilidade e/ou perda de sua identidade;
III – Perecibilidade, quando sujeito a modificações (químicas ou físicas) ou que se dete-
riora ou perde sua característica normal de uso;
IV – Incorporabilidade, quando destinado à incorporação a outro bem, não podendo ser
retirado sem prejuízo das características do principal; e
V – Transformabilidade, quando adquirido para fim de transformação.

Como as chapas de aço serão empregadas na construção de carenagens de grupos

geradores silenciados, o departamento de compras classificou essas chapas como

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material de consumo, por terem sido enquadradas no critério excludente de trans-

formabilidade.

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Questão 20    (FGV/ANALISTA LEGISLATIVO MUNICIPAL/CM SALVADOR/LICITA-

ÇÃO, CONTRATOS E CONVÊNIOS/COMPRAS, PATRIMÔNIO E MATERIAIS/2018)

A classificação de materiais é um procedimento necessário a fim de racionalizar

o controle de materiais em estoque. Trata-se de um procedimento de aglutinação

de materiais por características semelhantes. Classificar itens de materiais tem o

objetivo de prover informação gerencial ao tomador de decisão, tornando possível

elencar prioridades e estabelecer rotinas operacionais eficientes.

Um dos atributos de um sistema de classificação de materiais é a Abrangência, que:

a) deve demandar procedimentos complexos;

b) refere-se à comunicação entre os tipos de classificação, bem como à possibilida-

de de adaptar e melhorar o sistema de classificação sempre que desejável;

c) deve considerar aspectos físicos, financeiros e contábeis, apresentando diversas

facetas de um item de material;

d) deve ser simples e direta;

e) permite interface entre diversos tipos de classificação, de modo a apresentar

uma visão ampla da gestão de estoque.

Letra c.

Em suma, temos:

• abrangência: classificação deve abordar uma série de características dos

materiais, caracterizando-os de forma abrangente.

• Praticidade: classificação deve ser simples e direta, sem demandar do ges-

tor procedimentos complexos.

• Flexibilidade: classificação permite interfaces entre os diversos tipos de

classificação, de modo a obter uma visão ampla da gestão de estoques.

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Portanto, a letra c é o gabarito da questão.

Vejamos as demais alternativas:

a) Errada. Deve demandar procedimentos complexos.

Não é um atributo de um sistema de classificação.

b) Errada. Refere-se à comunicação entre os tipos de classificação, bem

como à possibilidade de adaptar e melhorar o sistema de classificação

sempre que desejável.

Refere-se à flexibilidade.

d) Errada. Deve ser simples e direta.

Refere-se à praticidade. A classificação deve ser simples e direta, sem demandar

do gestor procedimentos complexos.

e) Errada. Permite interface entre diversos tipos de classificação, de modo

a apresentar uma visão ampla da gestão de estoque.

Refere-se à flexibilidade.

Questão 21    (QUADRIX/AGENTE/CRO PB/ADMINISTRATIVO/2018) No que tange à

classificação de materiais, julgue o item que se segue.

Quanto aos métodos de classificação de materiais, o da abrangência estabelece que

a classificação deva permitir interfaces entre os diversos tipos de classificação, de

modo que se obtenha ampla visão do gerenciamento do estoque.

Errado.

O item trata do conceito do atributo da flexibilidade. Vamos rever:

• abrangência: classificação deve abordar uma série de características dos

materiais, caracterizando-os de forma abrangente.

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• Praticidade: classificação deve ser simples e direta, sem demandar do ges-

tor procedimentos complexos.

• Flexibilidade: classificação permite interfaces entre os diversos tipos de

classificação, de modo a obter uma visão ampla da gestão de estoques.

Questão 22    (FGV/ANALISTA LEGISLATIVO/ALERO/ADMINISTRAÇÃO/2018) A

classificação de materiais é imprescindível para a organização de uma empresa,

impedindo que ocorram falhas na produção devido à falta de peças em estoque.

Consonante à doutrina de administração de materiais, existe o entendimento que o

sistema de classificação de materiais, para ser adequado, deve possuir três atributos.

Assinale a opção que os indica.

a) Abrangência, flexibilidade e complexidade.

b) Abrangência, flexibilidade e praticidade.

c) Abrangência, uniformidade e praticidade.

d) Priorização, flexibilidade e complexidade.

e) Priorização, uniformidade e praticidade.

Letra b.

Um bom método de classificação deve ter algumas características: ser abrangente,

flexível e prático.

• Abrangência: classificação deve abordar uma série de características dos

materiais, caracterizando-os de forma abrangente.

• Praticidade: classificação deve ser simples e direta, sem demandar do ges-

tor procedimentos complexos.

• Flexibilidade: classificação permite interfaces entre os diversos tipos de

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Questão 23    (FGV/ANALISTA LEGISLATIVO MUNICIPAL/CM SALVADOR/LICITA-


ÇÃO, CONTRATOS E CONVÊNIOS/COMPRAS, PATRIMÔNIO E MATERIAIS/2018) Um
sistema de classificação eficaz deve abordar as seguintes etapas:
a) identificação – simplificação – codificação – normalização – padronização – ca-
talogação;
b) catalogação – simplificação – especificação – normatização – aglutinação – co-
dificação;
c) catalogação – complementação – identificação – normatização – padronização –
codificação;
d) sintetização – simplificação – normatização – padronização – codificação – iden-
tificação;
e) catalogação – simplificação – flexibilização – normalização – padronização – co-
dificação.

Letra a.
Como vimos, as etapas de classificação são as seguintes:
• catalogação: é o inventário (ou arrolamento) dos itens existentes em estoque.
• Simplificação: redução da diversidade de itens de material em estoque que
se destinam a um mesmo fim.
• Identificação (especificação): descrição minuciosa do material, possibili-
tando sua individualização em uma linguagem familiar ao mercado.
• Normalização: estabelecimento de normas técnicas para os itens de mate-
rial em si ou para seu emprego com segurança.
• Padronização: uniformização do emprego e do tipo do material.
• Codificação: atribuição de uma série de números e/ou letras a cada item
de material, de forma que essa informação, compilada em um único código,
represente as características do item.

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Questão 24    (FEPESE/ATENDENTE COMERCIAL/CELESC/2018) Assinale a alterna-

tiva que oferece a explicação correta do que é material permanente.

a) São materiais adquiridos cuja duração seja superior a 1 mês.

b) São materiais adquiridos cuja duração seja superior a 6 meses.

c) São materiais adquiridos cuja duração seja superior a 1 ano.

d) Material que possua duração superior a dois anos, levando-se em consideração

os aspectos de durabilidade, fragilidade, perecibilidade e incorporabilidade.

e) Designação genérica de equipamentos que estejam estocados.

Letra d.

O Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI) con-

ceitua os materiais permanentes e de consumo da seguinte forma:

2.1.3 – MATERIAL DE CONSUMO – aquele que, em razão de seu uso corrente, perde
normalmente sua identidade física, tem sua utilização limitada a dois anos e/ou tem a
vida útil reduzida de forma acelerada por desatualizações.
2.1.4 – MATERIAL PERMANENTE – aquele que, em razão de seu uso corrente, não
perde a sua identidade física, e/ou tem uma durabilidade superior a 2 (dois) anos.
São identificados mediante parâmetros excludentes, tomados em conjunto, tais como:
a) durabilidade, quando o material em uso normal perde ou tem reduzidas as suas
condições de funcionamento, no prazo máximo de dois anos;
b) fragilidade, cuja estrutura esteja sujeita à modificação por ser quebradiço ou deformável,
caracterizando-se pela irrecuperabilidade e/ou perda de sua identidade ou funcionalidade;
c) perecibilidade, quando sujeito às modificações (químicas ou físicas), ou que se de-
terioram ou perdem sua característica normal de uso;
d) incorporabilidade, quando destinado à incorporação a outro bem, não podendo ser
retirado sem prejuízo das características físicas e funcionais do principal;
2.1.5 – Caso o material atenda um, e pelo menos um, dos critérios listados no subitem an-
terior, deverá ser classificado como material de consumo e não como material permanente.

Portanto, a letra d está certa, uma vez que material permanente pode ser conceitu-

ado como material que possua duração superior a dois anos, levando-se em consi-

deração os aspectos de durabilidade, fragilidade, perecibilidade e incorporabilidade.

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Questão 25    (QUADRIX/AGENTE/CRO PB/ADMINISTRATIVO/2018) No que tange à

classificação de materiais, julgue o item que se segue.

Em relação à metodologia de cálculo da curva ABC, os materiais da classe C repre-

sentam em torno de 50% dos tipos de produto da organização, mas somente 10%

da demanda em um dado período.

Errado.

Para uma gestão eficiente, é necessário separar os itens essenciais daqueles me-

nos essenciais. Para tanto, é possível utilizar a curva ABC (essa é uma classificação

bastante útil também na gestão de estoques).

O principal objetivo da análise ABC é identificar os itens de maior valor de demanda

e sobre eles exercer uma gestão mais refinada, especialmente por representarem

altos valores de investimentos.

Os percentuais aproximados (e não fixos) são os relacionados a seguir:

% do critério % quantidade aproximada


CLASSE Relevância
selecionado em estoque
A 80% 20% Alta
B 15% 30% Intermediária
C 5% 50% Baixa

Assim, em relação à metodologia de cálculo da curva ABC, os materiais da classe

C representam em torno de 50% da quantidade em estoque, mas representando

apenas 5% do valor do estoque.

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Questão 26    (FCC/ASSISTENTE TÉCNICO DE DEFENSORIA/DPE-AM/ADMINISTRA-

TIVO/2018) A utilização da denominada “Curva ABC” para fins de classificação de

materiais no âmbito de uma organização prioriza

a) o tipo de material e a sua alocação a diferentes setores da organização, com

ênfase nos operacionais.

b) a perecibilidade do item de estoque, separando-os conforme a vida útil corres-

pondente.

c) a importância financeira do material, de acordo com o maior valor de demanda.

d) o grau de imprescindibilidade do item de material de acordo com a atividade-

-meio da organização.

e) a redução de custos de estocagem, com a escolha de apenas três itens ou cate-

gorias de itens para reposição.

Letra c.

Como vimos, a curva ABC (análise de Pareto ou regra 80/20) é um método de ca-

tegorização de estoques, cujo objetivo é determinar quais os produtos mais impor-

tantes de uma organização.

Questão 27    (FCC/ANALISTA EM GESTÃO/DPE-AM/ADMINISTRAÇÃO/2018) Entre

as diversas metodologias de administração de materiais destaca-se a curva ABC,

segundo a qual os itens de material são classificados

a) pela importância relativa no processo produtivo, divididos em insumos antece-

dentes, básicos e complementares.

b) de acordo com sua aplicação na organização, como artefatos, benfeitorias e de

consumo.

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c) por tempo de duração médio no estoque, com cálculo de acordo com o índice de

rotatividade.

d) pelo índice de reposição estimado em função da vida útil ou prazo de validade

do item de material.

e) por valor de demanda, de acordo com sua importância, geralmente financeira.

Letra e.

Na classificação ABC, os itens de material são classificados por valor de demanda,

de acordo com sua importância, geralmente financeira.

O principal objetivo da análise ABC é identificar os itens de maior valor de demanda

e sobre eles exercer uma gestão mais refinada, especialmente por representarem

altos valores de investimentos e, muitas vezes, com impactos estratégicos para a

sobrevivência da organização.

Questão 28    (CCV-UFC/ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO/UFC/2018) Para preen-

cher a lacuna abaixo, assinale a alternativa correta.

_______________________ é o subsistema da Administração de Materiais res-

ponsável pela gestão, negociação e contratação de compras de material através do

processo de licitação. Deve assegurar que as matérias-primas exigidas estejam à

disposição nas quantidades certas, nos períodos desejados.

a) Almoxarifado.

b) Compra de material.

c) Classificação de material.

d) Cadastro de fornecedores.

e) Movimentação de material.

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Letra b.

São subsistemas da Administração de Materiais:

• Controle de estoque – subsistema responsável pela gestão econômica dos

estoques, por meio do planejamento e da programação de material, compre-

endendo a análise, a previsão, o controle e o ressuprimento de material.

• Classificação de material – é um subsistema responsável pela identificação

(especificação), classificação, codificação, cadastramento e catalogação de

material.

• Aquisição/compra de material – subsistema responsável pela gestão, nego-

ciação e contratação de compras de material por meio do processo de licitação.

• Armazenagem/almoxarifado – subsistema responsável pela gestão física

dos estoques, compreendendo as atividades de guarda, preservação, emba-

lagem, recepção e expedição de material.

• Movimentação de material – subsistema encarregado do controle e da nor-

malização das transações de recebimento, fornecimento, devoluções, trans-

ferências de materiais e quaisquer outros tipos de movimentações de entrada

e de saída de material.

• Inspeção de recebimento – subsistema responsável pela verificação física

e documental do recebimento de material, podendo ainda encarregar-se da

verificação dos atributos qualitativos pelas normas de controle de qualidade.

• Cadastro – subsistema encarregado do cadastramento de fornecedores, pes-

quisa de mercado e compras.

• Inspeção de suprimentos – subsistema de apoio responsável pela veri-

ficação da aplicação das normas e dos procedimentos estabelecidos para o

funcionamento da Administração de Materiais em toda a organização.

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• Padronização e normalização – subsistema de apoio ao qual cabe a ob-


tenção de menor número de variedades existentes de determinado tipo de
material, por meio de unificação e especificação destes, propondo medidas
de redução de estoques.
• Transporte de material – subsistema de apoio que se responsabiliza pela
política e execução do transporte, movimentação e distribuição de material.

Questão 29    (CS-UFG/ASSISTENTE TÉCNICO LEGISLATIVO/CÂMARA DE GOIÂNIA –


GO/ADMINISTRATIVO/2018) Os três principais nichos da gestão de materiais são:
a) a gestão dos centros de distribuição, a gestão de estoques e a gestão de compras.
b) a gestão de recursos patrimoniais, a gestão de clientes e a gestão de cúpula.
c) a gestão de serviços gerais, a gestão de contratos e a gestão de fornecedores.
d) a gestão de catalogação, a gestão de especificação e a gestão de normalização.

Letra a.
Como vimos, Gonçalves (2007)12 agrupa as atividades inerentes à gestão de mate-
riais em três nichos principais:
• gestão dos centros de distribuição: como controlar fisicamente os mate-
riais na organização (recebimento, armazenagem, distribuição, movimenta-
ção de materiais etc.);
• gestão de estoques: o que, quanto e quando comprar (análise dos custos
de estoque, previsão de consumo, operacionalização dos sistemas de reposi-
ção de estoque, inventários dos estoques, apuração dos indicadores etc.); e
• gestão de compras: de quem e com quais condições comprar (identificação
de fornecedores, pesquisa de preços, negociação com o mercado, licitações,
acompanhamento de pedidos etc.).

12
GONÇALVES, P. S. Administração de materiais. 3.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.

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Noções sobre Administração de Materiais e Patrimônio – Parte I
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Questão 30    (COPESE – UFT/ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO/UFT/2018) Sobre


a gestão de materiais é correto afirmar, EXCETO:
a) o princípio da eficiência aproxima-se muito da noção de economicidade, ou seja,
da consecução do melhor custo-benefício no trabalho da administração pública,
evitando-se o desperdício do dinheiro público.
b) o objetivo central da administração de recursos materiais é otimizar e ampliar
os resultados por meio da geração de lucratividade e do aumento do patrimônio
financeiro. Por meio de análise e avaliação do fluxo de entrada e saída de capitais,
promovendo estabilidade financeira e crescimento.
c) suprir a organização dos materiais necessários ao seu desempenho, no momen-
to certo, com a qualidade requerida, praticando preços econômicos, recebendo e
armazenando os bens de modo apropriado e distribuir aos setores demandantes,
evitando estoques desnecessários e mantendo rotinas de controle efetivas são ob-
jetivos secundários da gestão de materiais.
d) a gestão de materiais engloba atividades tais como compras (suprimento), re-
cebimento, armazenagem, distribuição e controle, moldando-se ao gerencialismo e
servindo de suporte a políticas públicas de desenvolvimento nacional sustentável.

Letra b.
Grave aí: o objetivo central da administração de recursos materiais é maximizar o
uso dos recursos materiais na organização, ou seja, evitar desperdícios.
No entanto, se considerarmos as diversas atividades envolvidas na gestão de materiais,
esse objetivo central pode ser desmembrado em objetivos secundários, assim listados:
• suprir a organização dos materiais necessários ao seu desempenho, no mo-
mento certo, com a qualidade requerida, praticando preços econômicos;
• receber e armazenar os bens de modo apropriado, distribuindo-os aos setores
demandantes, evitando estoques desnecessários;
• manter rotinas de controle efetivas.

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Questão 31    (COPESE – UFT/ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO/UFT/2018) O pro-


cesso administrativo responsável pelas compras (suprimento), recebimento, ar-
mazenagem, distribuição e controle, além de contribuir nas políticas públicas de
desenvolvimento nacional sustentável, é a(o)
a) gestão de orçamento.
b) gestão de protocolo.
c) gestão de materiais.
d) sistema de informação gerencial.
e) sistema integrado de protocolo e patrimônio.

Letra c.
A administração de recursos materiais engloba a sequência de operações que tem
início na identificação do fornecedor, na compra do seu bem, em seu recebimento,
transporte interno e acondicionamento, em seu transporte durante o processo pro-
dutivo, em sua armazenagem como produto acabado e, finalmente, em sua distri-
buição ao consumidor final (MARTINS; ATL. 200613).

Questão 32    (CEPS-UFPA/ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO/UNIFESSPA/2018) O


planejamento, a coordenação, a direção e o controle de todas as atividades ligadas
à aquisição de materiais para a formação de estoques, desde o momento de sua
concepção até seu consumo final, cabem à área de
a) administração de orçamento e finanças.
b) administração de projetos.
c) comunicação interpessoal.
d) avaliação de desempenho.
e) administração de recursos materiais.

13
MARTINS, P. G. Administração de materiais e recursos empresariais. São Paulo: Saraiva, 2006.

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Letra e.

A administração de recursos materiais engloba o planejamento, a execução e o

controle de todas as atividades que possibilitam o adequado suprimento para

a organização desses recursos materiais necessários ao seu funcionamento.

Assim sendo, a administração de materiais é o planejamento, a coordenação,

a direção e o controle de todas as atividades ligadas à aquisição de materiais

para a formação de estoques, desde o momento de sua concepção até seu

consumo final.

Questão 33    (FCC/ANALISTA LEGISLATIVO/ALESE/SAÚDE E ASSISTÊNCIA SO-

CIAL/ENFERMAGEM/2018) Suponha que, no gerenciamento dos materiais de con-

sumo dos diversos setores, a instituição de saúde tenha adotado a classificação do

material obtido pela aplicação da curva ABC. Os materiais da classe A são os de

a) alta frequência de consumo, com pouco impacto econômico e estoque acima

de 75%.

b) menor importância, valor ou quantidade, correspondendo a 10% do total − po-

dem ser itens do estoque com uma demanda média de 5% num dado período.

c) índice de segurança mais elevada, e o estoque com uma demanda média de

35% num dado período.

d) risco médio, fornecidos por um único fornecedor para manter o índice de segu-

rança mais elevado.

e) maior importância, valor ou quantidade, correspondendo a 20% do total − po-

dem ser itens do estoque com uma demanda média de 65% num dado período.

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Letra e.

A curva ABC pode ser assim sintetizada:

• Classe A: itens de maior importância, valor ou quantidade, representando em

torno de 20% dos itens; demanda em torno de 65%.

• Classe B: itens com importância, valor ou quantidade intermediários, repre-

sentando em torno de 30% dos itens; demanda em torno de 25%.

• Classe C: itens de menor importância, valor ou quantidade, representando

em torno de 50% dos itens; demanda em torno de 10%.

Logo, nossa resposta é a letra e.

Como já sabemos, esses são valores de referência, e não valores fixos.

Questão 34    (FCC/ANALISTA DE GESTÃO/SABESP/ADMINISTRAÇÃO/2018) Exis-

tem diversas metodologias que podem ser aplicadas pelas organizações para admi-

nistração de materiais e gerenciamento de estoques, enfatizando diferentes aspec-

tos ou prioridades. Entre elas, pode-se citar a Classificação XYZ,

a) que separa os itens em: material de consumo, material permanente rotativo e

imobilizado.

b) baseada no valor de demanda dos materiais, geralmente atrelado a critérios

financeiros, evitando a reposição dos itens mais caros.

c) pautada na perecibilidade dos itens em estoque, adequando o giro de reposição

à correspondente vida útil.

d) focada na importância operacional do item de material, ou seja, sua imprescin-

dibilidade ou criticidade para a rotina da organização.

e) a qual preconiza o conceito de estoque mínimo, composto apenas por 3 itens

em cada cadeia produtiva.

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Letra d.

Os materiais são classificados em:

CLASSIFICAÇÃO IMPORTÂNCIA O QUE SÃO


Materiais de aplicação não importante, com similares
X Baixa
na empresa.
Média; interme- Materiais de média importância para a empresa, com
Y
diária ou sem similar.
Vital; alta; fun- Materiais de tal importância que, sem similar na
Z
damental empresa, sua falta causa paralisação da produção.

Uma desvantagem de se utilizar a classificação de materiais do tipo importância

operacional é que ela não fornece análise econômica dos estoques.

Quando ocorre a falta no estoque de materiais classificados como “Z”, eles provo-

cam a paralisação de atividades essenciais e podem colocar em risco o ambiente,

as pessoas e o patrimônio da empresa. São do tipo que não possuem substitutos

em curto prazo.

Os materiais classificados como “Y” são também imprescindíveis para as ativi-

dades da organização. Entretanto, podem ser facilmente substituídos em curto

prazo.

Os itens “X”, por sua vez, são aqueles que não paralisam atividades essenciais,

não oferecem riscos à segurança das pessoas, ao ambiente ou ao patrimônio da

organização e são facilmente substituíveis por equivalentes e, ainda, são fáceis de

serem encontrados.

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Questão 35    (NC-UFPR/PROFISSIONAL NÍVEL SUPORTE I/ENSINO MÉDIO/ALMO-

XARIFE/2019) O objetivo fundamental da Administração de Materiais é determinar

_______________ e ________________ adquirir, para repor o estoque, o que

determina que a estratégica do abastecimento sempre é acionada pelo usuário, à

medida que, como consumidor, ele detona o processo. Assinale a alternativa que

preenche corretamente as lacunas.

a) como – quanto.

b) volume – o que.

c) quando – o que.

d) quando – quanto.

e) preço – como.

Letra d.

A questão traz o conceito integral da primeira frase proposta por Viana (2008)14:

O objetivo fundamental da Administração de Materiais é determinar quando e

quanto adquirir, para repor o estoque, o que determina que a estratégica do abas-

tecimento sempre é acionada pelo usuário, à medida que, como consumidor, ele

detona o processo.

Portanto, a letra d é o nosso gabarito.

Questão 36    (NC-UFPR/PROFISSIONAL NÍVEL SUPORTE I/ENSINO MÉDIO/ALMO-

XARIFE/2019) O mandamento da boa administração que se refere às informações

precisas sobre fornecedores, clientes, concorrentes e ambiente econômico e que

auxilia na identificação de oportunidades é:

a) o fluxo de caixa.
14
VIANA, J. J. Administração de materiais: um enfoque prático. 1ª ed. São Paulo: Atlas, 2008.

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b) o ponto de equilíbrio.
c) a análise de mercado.
d) a estrutura comercial.
e) a informática.

Letra c.
A questão traz um dos 10 mandamentos da boa administração trazidos por Viana
(2008)15, os quais foram propostos por Marcelo Martinovich, consultor e professor
do Sebrae (SP):
1. Análise de mercado: informações precisas sobre fornecedores, concorrentes e
ambientes econômicos auxiliam na identificação de oportunidades.
2. Perfil do público: é preciso identificar as necessidades do consumidor para traçar
os objetivos e as formas de atuação da empresa, como estabelecimento de preços,
canais de venda etc.
3. Compras e estoques: o estoque é o ponto fundamental da gestão operacional
da empresa. É preciso saber quanto comprar e qual o estoque mínimo para evitar
falta de capital de giro.
4. Custos e formação de preço: pela análise dos custos, determina-se o preço ideal
de venda do produto, o qual deve ser comparado com o mercado para avaliar a
viabilidade do sucesso.
5. Fluxo de caixa: as informações sobre os movimentos de entrada, saída e saldos
permitem projetar estouros ou sobras de recursos. Vale a pena fazer esse controle
diariamente.
6. Ponto de equilíbrio: o empresário deve saber “o fundamento mínimo” capaz de
pagar todos os seus custos e despesas. Com base nisso, poderá estipular suas co-

tas mínimas.
15
VIANA, J. J. Administração de materiais: um enfoque prático. 1.ed. São Paulo: Atlas, 2008.

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7. Planejamento tributário: é preciso saber quantos e quais impostos e tributos

serão recolhidos, quais os benefícios e seus efeitos sobre o custo da mercadoria.

8. Estrutura comercial: é a estratégia de vendas adotada pelo empresário que defini-

rá o grau de penetração do produto no mercado. Ela deve ser estudada caso a caso.

9. Política de recursos humanos: mesmo as pequenas empresas devem ter divisão

de atividades, mas são necessários mecanismos de motivação dos funcionários.

10. Informática: a informatização é uma condição exigida pelo mercado para que

a pequena empresa tenha agilidade e dinamismo; é preciso, porém, analisar com

cuidado os sistemas disponíveis.

Portanto, refere-se ao mandamento “análise de mercado”.

Questão 37    (QUADRIX/AGENTE DE ORIENTAÇÃO E FISCALIZAÇÃO/CREF20

SE/2019) Julgue o item.

A curva ABC é muito utilizada na administração de estoques. Com a sua adoção,

constata‐se que é possível concentrar o controle sobre um elevado percentual de

itens, que representam elevada participação no valor total do estoque.

Errado.

A classificação ABC de estoques tem o objetivo de priorizar as ações nos poucos

itens cujo impacto financeiro é elevado.

Com ela, é possível concentrar o controle sobre os itens da Classe A, que corres-

pondem a aproximadamente 20% dos itens e representam 80% do custo.

Assim, corrigindo o item, temos:

A curva ABC é muito utilizada na administração de estoques. Com a sua adoção,

constata-se que é possível concentrar o controle sobre um elevado (pequeno) per-

centual de itens, que representam elevada participação no valor total do estoque.

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Questão 38    (FCC/ANALISTA DE PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO/PREFEI-

TURA DE RECIFE/2019) Considere que a área de suprimentos de determinada en-

tidade integrante da Administração municipal aplique, para fins de administração

de materiais, a ferramenta conhecida como Curva ABC, o que significa que enfatiza

a) a gestão dos itens que apresentam o maior valor de demanda e importância

financeira.

b) o controle com base na perecibilidade dos itens e no seu fluxo de reposição.

c) o grau de criticidade que a ausência do item gera para as áreas operacionais da

organização.

d) a redução de custos, com ênfase na reposição de itens de menor impacto finan-

ceiro na aquisição.

e) a identificação e escolha de apenas 3 categorias de materiais para otimização

de gestão.

Letra a.

O principal objetivo da análise ABC é identificar os itens de maior valor de demanda

e sobre eles exercer uma gestão mais refinada, especialmente por representarem

altos valores de investimentos e, muitas vezes, com impactos estratégicos para a

sobrevivência da organização.

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Os percentuais aproximados (e não fixos) são os relacionados a seguir:

% do critério % Quantidade aproximada


CLASSE Relevância
selecionado em estoque
A 80% 20% Alta
B 15% 30% Intermediária
C 5% 50% Baixa

A curva ABC baseia-se no princípio de que a maior parte do investimento está con-

centrada em um pequeno número de itens. Nesse caso, o gestor deve centrar seus

esforços nos itens da classe A.

Questão 39    (FCC/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO DE FOMENTO/AFAP/2019) Entre

as metodologias aplicáveis para a gestão de materiais nas organizações, aquela

que classifica os materiais de acordo com seu grau de importância, geralmente fi-

nanceira, exercendo sobre tais itens uma gestão mais refinada, denomina-se

a) Curva ABC.

b) Diagrama de Ishikawa.

c) Ciclo PDCA.

d) Matriz SWOT.

e) Downsizing.

Letra a.

Como vimos, a curva ABC é uma ferramenta de racionalização e economia de re-

cursos na gestão de materiais. A curva ABC baseia-se no princípio de que a maior

parte do investimento está concentrada em um pequeno número de itens. Nesse

caso, o gestor deve centrar seus esforços nos itens da classe A.

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Questão 40    (FCC/ANALISTA DE GESTÃO ADMINISTRATIVA/PREFEITURA DE RECI-

FE – PE/2019) Considere que o setor responsável pela gestão de suprimentos de

um órgão municipal pretenda implementar método de controle de materiais focado

na importância relativa dos itens dando especial atenção àqueles de maior relevân-

cia econômica. Para tal escopo, afigura-se adequada a aplicação

a) do sistema just in time, que considera que os itens de maior perecibilidade

são os que apresentam maior relevância econômica em face do elevado risco

de perda.

b) do método XYZ, sendo classificados na categoria X os materiais que apresentam

o maior custo de reposição e demandam, assim, estoques reduzidos.

c) o Diagrama de Pareto, que estabelece uma estratificação de materiais em

10 faixas de valor relativo, predicando uma gradação de reposição em ordem

decrescente.

d) o método Kanban, que predica a manutenção de estoques apenas para os itens

de maior custo e a reposição dos demais apenas por ocasião da produção efetiva.

e) da curva ABC, sendo classificados na classe A os materiais com maior valor de

demanda e que merecem uma gestão mais refinada.

Letra e.

O principal objetivo da análise ABC é identificar os itens de maior valor de demanda

e sobre eles exercer uma gestão mais refinada, especialmente por representarem

altos valores de investimentos e, muitas vezes, com impactos estratégicos para a

sobrevivência da organização.

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Questão 41    (QUADRIX/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO JR/CRESS – SC/2019)


Com relação à administração de materiais, julgue o item.
A disponibilidade imediata de materiais é uma das influências internas na formação
de estoques.

Certo.
Estocar materiais é garantir a imediata disponibilidade deles na organização. O objetivo
principal da administração de materiais é maximizar o uso dos materiais.

Questão 42    (IF-ES/ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO/IF-ES/2019) De acordo


com Francischini e Gurgel (2014), “a área de Administração de Materiais poderá
ser centralizada ou descentralizada numa estrutura corporativa”.
Analise as alternativas abaixo sobre as vantagens sobre a centralização da Admi-
nistração de Materiais nas organizações e assinale a INCORRETA:
a) Administra com mais facilidade a escassez de fornecimento de determinados
materiais.
b) Acompanha melhor o mercado de matérias-primas e componentes.
c) Reduz os preços dos itens adquiridos e, portanto, reduz o custo dos produtos.
d) Utiliza pessoal muito mais especializado e qualificado.
e) Melhor acerto da adequação das compras e dos equipamentos.

Letra e.
A questão se baseia na literatura de Francischini e Gurgel (2002)16. Os autores
elencam como vantagens da centralização da área de materiais:
• administra com mais facilidade a escassez de fornecimento de determinados

materiais;
16
FRANCISCHINI, P. G.; GURGEL, F. A. Administração de materiais e do patrimônio. São Paulo: Pioneira Thom-
son, 2002.

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• acompanha melhor o mercado de matérias-primas e componentes;

• reduz os preços dos itens adquiridos e, portanto, reduz o custo dos produtos;

• utiliza pessoal muito mais especializado e qualificado.

O melhor acerto da adequação das compras e dos equipamentos se trata de uma

vantagem da descentralização da administração de compras.

Questão 43    (IADES/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO/CRF-TO/2019) Assinale a

alternativa que apresenta a principal finalidade da gestão de materiais em uma

organização pública.

a) (Re)Provisionar materiais em tempo oportuno, quantidade ideal e custos ade-

quados, de modo a assegurar equilíbrio entre consumo e estoque.

b) Assegurar que as informações e correspondências cheguem às partes interessa-

das em tempo hábil para resguardar a eficiência organizacional.

c) Administrar os recursos financeiros da organização, de modo a assegurar que

os recursos (humanos, tecnológicos, materiais etc.) estejam disponíveis para as

atividades organizacionais cotidianas.

d) Organizar os espaços físicos do ambiente de trabalho, de modo a garantir con-

dições mínimas que resguardem a saúde e a qualidade de vida no trabalho do

servidor.

e) Gerenciar os documentos permanentes arquivados na organização, de modo a

resguardar o respectivo valor histórico e a inalienabilidade.

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Letra a.

Segundo a ENAP, são objetivos da gestão de materiais:

• suprir a organização dos materiais necessários ao seu desempenho, no mo-

mento certo, com a qualidade requerida, praticando preços econômicos, re-

cebendo e armazenando os bens de modo apropriado, distribuindo-os aos

setores demandantes, evitando estoques desnecessários e mantendo rotinas

de controle efetivas.

• Maximizar o uso dos recursos materiais na organização pública, ou seja, evitar

desperdícios.

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