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Aula 10
Sumário
1.1.4 O Fonema /s/ (letras “s”, “c”, “ç” e “x” ou dígrafos “sc”, “sç”, “ss”, “xc” e “xs”) .............................. 5
5 – Gabarito .................................................................................................................................................... 29
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Esta aula abordará o emprego das letras e do hífen. Questões com hífen têm caído pouco em
concursos, mas veremos os princípios do uso do hífen de uma forma resumida e bem didática.
Neste tema, trabalha-se a memória fotográfica. O ideal, portanto, é ler essa regra e as palavras que a
compõem em voz alta, para que se fixem na memória. Ao lermos em voz alta, forçamos o cérebro a captar o
som e consequentemente a “imagem” da palavra. Então, grife somente as palavras que possam ter escrita
diferente ou pouco comum ao seu conhecimento; depois volte lendo apenas as que deram trabalho. Isso
ajuda muito!
a) após um ditongo: ameixa, caixa, peixe, eixo, frouxo, trouxa, baixo, encaixar, paixão, rebaixar.
b) após o grupo inicial “en”: enxada, enxaqueca, enxerido, enxame, enxovalho, enxugar, enxurrada.
Cuidado com encher e seus derivados (lembre-se de cheio) e palavras iniciadas por ch que
recebem o prefixo en-: encharcar (de charco), enchapelar (de chapéu), enchumaçar (de
chumaço), enchiqueirar (de chiqueiro).
c) após o grupo inicial “me”: mexer, mexerica, mexerico, mexilhão, mexicano. A única exceção é
mecha.
d) nas palavras de origem indígena ou africana e nas palavras inglesas aportuguesadas: xavante,
xingar, xique-xique, xará, xerife, xampu.
Atente para a grafia das seguintes palavras: capixaba, bruxa, caxumba, faxina, graxa,
laxante, muxoxo, praxe, puxar, relaxar, rixa, roxo, xale, xaxim, xenofobia, xícara.
Atente para o uso de “ch” nas seguintes palavras: arrocho, apetrecho, bochecha, brecha,
broche, chalé, chicória, cachimbo, comichão, chope, chuchu, chute, debochar, fachada,
fantoche, fechar, flecha, linchar, mochila, pechincha, piche, pichar, salsicha, tchau.
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Uma boa dica para fixar a grafia de lixo é associá-la a faxina: depois da faxina, refugos no lixo.
Há vários casos de palavras cuja grafia se distingue pelo contraste entre o “x” e o “ch":
tacha (mancha, defeito; pequeno prego) e taxa (imposto, tributo); daí, tachar (colocar defeito ou nódoa em
alguém) e taxar (cobrar impostos).
A letra g somente representa o fonema /j/ diante das letras e e i. Diante das letras “a”, “o” e “u”, esse
fonema é necessariamente representado pela letra j.
Usa-se a letra g:
a) nos substantivos terminados em -agem, -igem, -ugem: agiotagem, aragem, barragem, contagem,
coragem, garagem, malandragem, miragem, viagem; fuligem, impigem (ou impingem), origem, vertigem;
ferrugem, lanugem, rabugem, salsugem.
b) nas palavras terminadas em -ágio, -égio, -igio, -ógio, -úgio: adágio, contágio, estágio, pedágio;
colégio, egrégio; litígio, prestígio; necrológio, relógio; refúgio, subterfúgio.
Preste atenção ainda às seguintes palavras grafadas com g: aborígine, agilidade, algema,
apogeu, argila, auge, bege, bugiganga, cogitar, drágea, faringe, fugir, geada, gengiva,
gengibre, gesto, gibi, herege, higiene, impingir, monge, rabugice, tangerina, tigela,
vagem.
Usa-se a letra j:
a) nas formas dos verbos terminados em -jar: arranjar (arranjo, arranje, arranjem, por exemplo); despejar
(despejo, despeje, despejem); enferrujar (enferruje, enferrujem), viajar (viajo, viaje, viajem).
b) nas palavras de origem tupi, africana, árabe ou exótica: jê, jiboia, pajé, jirau, caçanje, alfanje, alforje,
canjica, jerico, manjericão, Moji.
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c) nas palavras derivadas de outras que já apresentam j: gorjear, gorjeio, gorjeta (derivadas de gorja);
cerejeira (derivada de cereja); laranjeira (de laranja); lisonjear, lisonjeiro (de lisonja); lojinha, lojista (de loja);
sarjeta (de sarja); rijeza, enrijecer (de rijo); varejista (de varejo).
Preste atenção ainda às seguintes palavras que se escrevem com j: berinjela, cafajeste,
granja, hoje, intrujice, jeito, jejum, jerimum, jérsei, jiló, laje, majestade, objeção, objeto,
ojeriza, projétil (ou projetil), rejeição, traje, trejeito.
Usa-se a letra s:
b) nos sufixos:
-ês, -esa (para indicação de nacionalidade, título, origem): chinês, chinesa; marquês, marquesa;
burguês, burguesa; calabrês, calabresa; duquesa; baronesa;
-ense, -oso, -osa (formadores de adjetivos): paraense, caldense, catarinense, portense; amoroso,
amorosa; deleitoso, deleitosa; gasoso, gasosa; espalhafatoso, espalhafatosa;
d) nas formas dos verbos pôr (e derivados) e querer: pus, pusera, pusesse, puséssemos; repus,
repusera, repusesse, repuséssemos; quis, quisera, quisesse, quiséssemos.
Atente para o uso da letra s nas seguintes palavras: abuso, aliás, anis, asilo, atrás, através,
aviso, bis, brasa, colisão, decisão, Elisabete, evasão, extravasar, fusível, hesitar, Isabel,
lilás, maisena, obsessão (mas obcecado), ourivesaria, revisão, usura, vaso.
Usa-se a letra z:
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baliza - abalizado;
raiz - enraizar
b) nos sufixos:
-ez, -eza (formadores de substantivos abstratos a partir de adjetivos): rijo, rijeza; rígido, rigidez;
nobre, nobreza; surdo, surdez; inválido, invalidez; intrépido, intrepidez; sisudo, sisudez; avaro, avareza;
macio, maciez; singelo, singeleza.
Não confunda com os casos em que se acrescenta o sufixo -ar a palavras que já
apresentam s: analisar(análise), pesquisar(pesquisa), avisar(aviso).
Observe o uso da letra z nas seguintes palavras: assaz, batizar (mas batismo), bissetriz, buzina,
catequizar (mas catequese), cizânia, coalizão, cuscuz, giz, gozo, prazeroso, regozijo, talvez, vazar, vazio,
verniz.
Em muitas palavras, o fonema /z/ é representado pela letra x: exagero, exalar, exaltar, exame, exato,
exasperar, exausto, executar, exemplo, exequível, exercer, exibir, exílio, exímio, existir, êxito, exonerar,
exorbitar, exorcismo, exótico, exuberante, inexistente, inexorável.
1.1.4 O Fonema /s/ (letras “s”, “c”, “ç” e “x” ou dígrafos “sc”, “sç”, “ss”, “xc” e
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deter→detenção; reter→retenção.
Observe as seguintes palavras em que se usa o dígrafo sc: acrescentar, acréscimo, adolescência,
adolescente, ascender (subir), ascensão, ascensor, ascensorista, ascese, ascetismo, ascético, consciência,
crescer, descender, discente, disciplina, fascículo, fascínio, fascinante, piscina, piscicultura, imprescindível,
intumescer, irascível, miscigenação, miscível, nascer, obsceno, oscilar, plebiscito, recrudescer, reminiscência,
rescisão, ressuscitar, seiscentos, suscitar, transcender.
Na conjugação dos verbos acima apresentados, surge sç: nasço, nasça; cresço, cresça.
Em algumas palavras, o som /s/ é representado pela letra x: auxílio, auxiliar, contexto, expectativa,
expectorar, experiência, experto (conhecedor, especialista), expiar (pagar), expirar (morrer), expor,
expoente, extravagante, extroversão, extrovertido, sexta, sintaxe, têxtil, texto, textual, trouxe.
Observe:
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cessão (ato de ceder), seção ou secção (repartição ou departamento; divisão) e sessão (encontro,
reunião);
espiar (olhar, ver, espreitar) e expiar (pagar uma culpa, sofrer castigo);
Pode ocorrer ainda xc, e, mais raramente, xs: exceção, excedente, exceder, excelente, excesso,
excêntrico, excepcional, excerto, exceto, excitar; exsicar, exsolver, exsuar, exsudar.
Esta letra pode representar dois fonemas, soando como "ks": afluxo, amplexo, anexar, anexo, asfixia,
asfixiar, axila, boxe, clímax, complexo, convexo, fixo, flexão, fluxo, intoxicar, látex, nexo, ortodoxo, óxido,
paradoxo, prolixo, reflexão, reflexo, saxofone, sexagésimo, sexo, tóxico, toxina.
a) Cuidado com a grafia dos ditongos: os ditongos nasais /ãj/ e /ãj/ escrevem-se ãe e õe: mãe, mães,
cães, pães, cirurgiães, capitães; põe, põem, depõe, depõem;
- as formas dos verbos com infinitivos terminados em -oar, e -uar são grafadas com “e”: abençoe,
perdoe, magoe; atue, continue, efetue;
- as formas dos verbos infinitivos terminados em -air, -oer, e -uir, são grafadas com “i”: cai, sai; dói,
rói, mói, corrói; influi, possui, retribui, atribui.
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É uma letra que não representa fonema. Seu uso se limita aos dígrafos ch, lh e nh, a algumas
interjeições (ah, hã, hem, hip, hui, hum, oh) e a palavras em que surge por razões etimológicas. Observe
algumas palavras em que surge o h inicial: hagiografia, haicai, hálito, halo, hangar, harmonia, harpa, haste,
hediondo, hélice, Hélio, Heloísa, hemisfério, hemorragia, Henrique, herbívoro (mas erva), hérnia, herói,
hesitar, hífen, hilaridade, hipismo, hipocondria, hipocrisia, hipótese, histeria, homenagem, hóquei, horror,
Hortênsia, horta, horto (jardim), hostil, humor, húmus.
Em Bahia, o h sobrevive por tradição histórica. Observe que nos derivados ele não é usado: baiano,
baianismo.
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• Esta nova regra normatiza os casos do uso do hífen entre vogais diferentes, como já acontecia
anteriormente na língua em vocábulos como: antiaéreo, antiamericanismo, coeducação,
agroindustrial, socioeconômico etc.
• O uso do hífen permanece nos vocábulos com prefixo em que o segundo elemento começa por -h:
ante-hipófise, anti-herói, anti-higiênico, anti-hemorrágico, extra-humano, neo-helênico, semi-
herbáceo, super-homem, supra-hepático etc.
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É muito importante você perceber que os prefixos “pre” e “pro” são átonos (portanto, sem acento).
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3 – QUESTÕES COMENTADAS
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É muito importante você perceber que os prefixos “pré” e “pró” são tônicos (portanto, acentuados).
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Comentário: A afirmação está errada, pois as duas formas coexistem, tanto "quotidianamente" quanto
“cotidianamente”.
Gabarito: E
Comentário: Como há uma frase interrogativa, deve-se preservar a locução interrogativa “Por que”. Assim,
a afirmação está errada.
Gabarito: E
3. (CESPE / PC GO – 2016)
O emprego do hífen no vocábulo “bem-estar” justifica-se pela mesma regra ortográfica que justifica a grafia
do antônimo desse vocábulo: mal-estar.
Comentário: Nos vocábulos com os advérbios mal e bem quando estes formam uma unidade sintagmática
e semântica e o segundo elemento começa por vogal ou –h, empregamos hífen. Assim, há mesma regra e a
afirmação está correta.
Gabarito: C
Comentário: Abaixo, comento cada regra e deixei em negrito as palavras que tiveram que ser corrigidas.
As palavras “bilíngue”, “sagui”, “sequência”, “quinquênio” estão corretamente grafadas. Note que a
semivogal “u” perdeu o trema após a Reforma Ortográfica. Tal trema permanece em palavras estrangeiras,
como “Müller” e sua derivação “mülleriano”.
A palavra “papéis” está grafada corretamente, pois acentuamos as oxítonas terminadas em ditongo
aberto tônico “éi”, seguido ou não de “s”.
A palavra “feiúra” está errada, pois não se acentua o hiato formado de ditongo e vogal “u”, quando a
tônica recai na penúltima sílaba. Pela regra geral, esta é uma paroxítona terminada em “a”. Assim, a grafia
correta é “feiura”.
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A palavra “perdoo” está corretamente acentuada, pois não há acento em vogais repetidas, pois
necessariamente são hiatos.
As palavras “pera” e “pôde” estão corretamente grafadas. Pela regra nova, o substantivo “pera”
perdeu o acento diferencial. Tal palavra é apenas uma paroxítona terminada em “a”. O verbo “pôde” mantém
o acento diferencial quando é empregado na terceira pessoa do singular do pretérito perfeito do indicativo
(Ontem ela pôde). É a forma de diferenciar do presente “pode” (Hoje ele pode).
Palavras cujos prefixos terminam em vogal e o segundo elemento é iniciado por “h” são grafadas com
hífen, como “sobre-humano”. Este princípio deveria se manter em “co-herdeiro”, conforme se emprega no
Português de Portugal, porém no Brasil houve o entendimento de que se aglutina prefixo “co-” ao elemento
posterior, quando este é iniciado com “h”: coerdeiro.
Palavra cujo prefixo termina em vogal e o segundo elemento se inicia por vogal diferente não
apresenta hífen: coedição, semianalfabeto.
Nos vocábulos terminados por sufixos de origem tupi-guarani que representam formas adjetivas,
como -açu, -guaçu e -mirim, quando o primeiro elemento acaba em vogal acentuada graficamente ou quando
a pronúncia exige a distinção gráfica entre ambos: capim-açu.
Em vocábulos cujos prefixos terminam em vogal e o segundo elemento começa por “r” ou” s”
devemos dobrar essas consoantes: contrarregra, infrassom.
Vocábulos cujos prefixos terminam em vogal e o segundo elemento se inicia com a mesma vogal
recebem hífen: semi-interno.
Vocábulos com prefixo “sub” e o segundo elemento começa por consoante “b” recebe hífen: sub-
bibliotecário.
O uso do hífen permanece nos vocábulos com o prefixo pan- quando o segundo elemento começa
por vogal: pan-americano.
Gabarito: E
Comentário: Uma leitura atenta faz você perceber que deve haver a semivogal “i” em “verdadeira”.
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Gabarito: E
Comentário: Lendo atentamente cada palavra não percebemos nenhum vício na grafia e a frase está correta.
Gabarito: C
Comentário: A palavra “premissa” deve ser grafada com “ss”. Assim, a frase original está errada.
Gabarito: E
Comentário: A palavra “pesquisa” deve ser grafada com “s” e “próprio” deve receber “r”. Assim, a frase
original está errada.
Gabarito: E
Comentário: A palavra “intensão” tem relação com “intensidade” ou aumento de “tensão”, o que não cabe
neste contexto. Como se objetiva algo, o correto é “intenção”. Além disso, acentuamos todas as
proparoxítonas, como ocorre com “medíocres”.
Gabarito: E
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Comentário: Lendo atentamente cada palavra não percebemos nenhum vício na grafia e a frase está correta.
Gabarito: C
Gabarito: C
Gabarito: E
Mas o verbo “homenagear” não se conjuga como “odiar” no pretérito perfeito do indicativo. Veja:
Eu odiei, tu odiaste, ele odiou, nós odiamos, vós odiastes, eles odiaram.
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Gabarito: E
Comentário: Veja que a questão não abordou reescritura de trecho com permanência de sentido. Então,
devemos partir diretamente para verificação de problemas gramaticais.
Como o adjetivo “imperscrutável” exigiu a preposição “a” e o substantivo “massas” está antecipado
do artigo “as”, deve ocorrer a crase: “imperscrutável às massas”.
Gabarito: E
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“a disjunção entre elites políticas e sociedade, como se as primeiras não fossem reflexo, direto e(ou) indireto,
da última” (linhas 6 e 7) – a dissenção das elites políticas em relação a sociedade, como se estas não
refletissem nessa, direta e(ou) indiretamente
Comentário: Novamente, devemos simplesmente observar se o texto está corretamente escrito, pois a
questão não pediu permanência de sentido:
Além disso, veja que há um contraste entre dois termos: “elites políticas” e “sociedade”. Note que no
texto original, as duas expressões não estão antecipadas do artigo “as”, “a”, respectivamente. Isso nos dá
uma noção de que são entendidos de maneira geral.
Na reescrita, o primeiro termo recebeu o artigo (“das elites políticas”). Assim, o segundo termo
(“sociedade”) também receberá o artigo definido feminino. Como o substantivo “relação” exige a preposição
“a”, deve ocorrer a crase.
Note, ainda, que os pronomes demonstrativos “estas” e “nessa” estão inadequados, pois retomam
dois termos em contraste. Assim, o último termo (“sociedade”) deve ser retomado pelo pronome singular
“esta”, e o primeiro (“elites políticas”) deve ser retomado pelo pronome “naquelas”.
“...a dissensão das elites políticas em relação à sociedade, como se esta não refletissem naquelas, direta
e(ou) indiretamente...”
Gabarito: E
Como caem poucas questões de ortografia na banca CESPE, vamos treinar com
as velhinhas!
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A pontuação está correta, pois o ponto e vírgula separa a primeira oração que já possui vírgula interna
“Em todas as organizações consultadas, o adestramento acontece apenas no andar de cima” da oração
seguinte “excepcionalmente, abandonou-se o chão da fábrica”, a qual também possui divisão interna por
vírgula.
Gabarito: E
Comentário: O primeiro problema na frase é a grafia “quizer”. Esse verbo deve ser escrito com “s” (quiser).
O outro problema é o adjunto adnominal “do lado esquerdo” estar entre vírgulas. Perceba que se está
restringindo a que parede o extrato bancário será projetado. Então este termo caracteriza o núcleo “parede”.
Para evitar qualquer dúvida, veja que o verbo “projete” é transitivo direto, “o extrato bancário” é o objeto
direto e a expressão “à parede do lado esquerdo” é o adjunto adverbial de lugar, o qual também poderia ter
sido iniciado pela preposição “em” (na).
Gabarito: E
Comentário: Primeiro, vamos ao problema gráfico, por ser o tema desta aula. A correta grafia é “empecilho”.
O segundo problema é a concordância. Veja que a expressão “É necessário” possui o sujeito “ruptura”
iniciado por artigo “a”. Portanto, o adjetivo deve se flexionar obrigatoriamente no feminino: É necessária a
ruptura...
Gabarito: E
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Comentário: Primeiro, perceba que a banca não está cobrando regra de hífen, ela simplesmente quer que
você perceba a diferença de “mal” (com “l”: oposto de bem) e “mau” (com “u”: oposto de bom). Assim,
temos o adjetivo “maus” que caracteriza o substantivo “tratos” (bons tratos → maus tratos). Por isso, não
existe a palavra “maltratos”, mas “maus-tratos”.
Mas existem as palavras maltratar, maltratado. Perceba que agora “tratar” é verbo, e “tratado” é
particípio com valor de adjetivo. Logo, o vocábulo que se juntou a ele (mal) não pode ser um adjetivo (oposto
de bom), deve ser um advérbio (oposto de bem). Portanto, neste outro caso só cabe o advérbio “mal”.
Gabarito: E
Comentário: A locução conjuntiva adverbial de causa corretamente grafada é “haja vista que”.
Gabarito: E
Comentário: A afirmativa está correta, pois o vocábulo “traz” é a flexão do verbo “trazer” na terceira pessoa
do singular no presente do indicativo, conservando a letra “z”. Já o vocábulo “trás” é o advérbio de lugar.
Lembre-se de “traseira”. Assim, realmente significa parte posterior.
Gabarito: C
Comentário: Não existe o vocábulo “atraz”. Existe a forma verbal no presente do indicativo “traz” (Ela traz
sempre o livro.) e os advérbios “trás” (O ladrão aproximou-se por trás e roubou a bolsa.) e “atrás” (A polícia
está atrás desse bandido.).
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Gabarito: E
Comentário: O adjetivo “segmentado” é derivado do substantivo “segmento”. Ambos significam aquilo que
é ou está dividido em partes, diverso. A troca pela grafia “seguimentado” está incorreta, pois este vocábulo
não existe no Vocabulário Oficial da Língua Portuguesa.
Já o substantivo “seguimento” existe e significa ato ou efeito de seguir, daí se tira também o sentido
de trazer como resultado, consequência: “Sua proposta de otimização dos sistemas da empresa não teve
seguimento.”
Gabarito: E
Comentário: Como já visto na outra questão, o vocábulo “segmentos” significa aquilo que é ou está dividido
em partes, diverso. A troca pela grafia “seguimentos” implica mudança de sentido (ato ou efeito de seguir,
trazer como resultado, consequência). Assim, há mudança de sentido com a troca e a questão está errada.
Gabarito: E
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Comentário: Quanto ao emprego verbal, a substituição estaria correta, porém se deve notar o erro de grafia,
pois o verbo “preferir” possui a base “preferi”, a qual recebe a desinência de futuro do pretérito “ria”. Assim,
o correto é “preferiria”.
Gabarito: E
Considerando que cada opção abaixo corresponda, no texto, à expressão ou palavra destacada em negrito
que imediatamente antecede o símbolo A, B, C, D ou E, assinale a opção que corresponde a erro gramatical.
(A) (B) (C) (D) (E)
Comentário: O único problema é gráfico. Falta um “n” na alternativa (D). O vocábulo corretamente escrito
deve ser “nomenclatura”.
Houve muita gente que não percebeu a falta do “n” e colocou a culpa no coitado do verbo “Fala-se”
colocando-o no plural...!!!!
Perceba que esse verbo é transitivo indireto e exige o objeto indireto “em eleições violentas e
corruptas”. Assim, o pronome “se” é o índice de indeterminação do sujeito, sobre o qual falamos em nossa
aula de concordância. Lembra?!!! Esse verbo deve permanecer na terceira pessoa do singular, tal como está
nesta alternativa.
A alternativa (B) está correta, porque “aos meus ouvidos” é o complemento nominal do adjetivo
“nova”. Esse adjetivo exigiu, neste contexto, a preposição “a”.
A alternativa (C) está correta, tendo em vista que “força” é o predicativo do sujeito oracional “mudar
de...”. Por isso, não se flexiona.
Algumas pessoas também à época marcaram esta alternativa (E) como a errada, alegando que
“diversa aplicação” deveria estar no plural: diversas aplicações. Primeiro, perceba que a questão pede para
verificarmos o uso do vocábulo em negrito. Assim, não podemos flexionar o substantivo “aplicação”, se não
foi permitido flexionarmos o adjetivo “diversa”. Além disso, o sentido muda. O vocábulo “diversa” está no
sentido de variada, diferente (variada aplicação, diferente aplicação). Não está no sentido de muitas, várias
aplicações.
Gabarito: D
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Comentário: O único problema na questão é a grafia do verbo derivado de pôr. Esse verbo, flexionado na
terceira pessoa do plural do tempo pretérito imperfeito do subjuntivo, é “pusessem”. Assim, basta
inserirmos o prefixo “dis”: dispusessem.
Gabarito: E
Comentário: Este substantivo só admite uma grafia. Ele é derivado do adjetivo “heterogêneo”. Para sua
formação, troca-se o “o” por “i”, e acrescenta-se o sufixo “-dade”.
Gabarito: E
Comentário: A afirmativa está errada, porque a grafia correta do verbo é “ressuscitar”. O substantivo
“ressurreição” é derivado deste verbo.
Gabarito: E
Comentário: A afirmativa está correta, pois o substantivo “poeta” recebe o sufixo “-isa” (poetisa) para
formar o feminino, e recebe o sufixo “-izar” para formar o verbo (poetizar).
Gabarito: C
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O sentido da expressão “mal das pernas”, característica da oralidade, seria prejudicado caso se substituísse
“mal” por mau.
Comentário: É só lembrar que “mal” é oposto de bem, então é grafado com “l”. Já “mau” é o oposto de bom,
então é grafado com “u”. Por isso, a substituição implicaria prejuízo ao sentido.
Gabarito: C
(D) O poeta, que involvia-nos com as suas palavras, se calou para sempre.
Comentário: Esta questão cobrou ortografia, pontuação e colocação pronominal. O verbo “envolver”
continua com o mesmo radical no pretérito imperfeito do indicativo (envolvia), por isso eliminamos as
alternativas (A) e (D).
O pronome relativo “que” é palavra atrativa e faz com que o pronome oblíquo átono “nos” se
posicione obrigatoriamente antes do verbo (que nos envolvia). Assim, eliminamos a alternativa (B), sobrando
a (C) como correta.
Note que a frase desta alternativa está correta gramaticalmente, pois a oração “que nos envolvia com
as suas palavras” é subordinada adjetiva restritiva, por isso está sem vírgulas. Não é qualquer poeta, mas
somente aquele que nos envolvia com suas palavras. Assim, percebe-se que realmente há restrição.
Gabarito: C
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3. (CESPE / PC GO – 2016)
O emprego do hífen no vocábulo “bem-estar” justifica-se pela mesma regra ortográfica que justifica a grafia
do antônimo desse vocábulo: mal-estar.
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Trecho adaptado de Machado de Assis. A semana. In: Obra Completa, v. III, Rio de Janeiro: Aguilar, 1973, p. 649.
Considerando que cada opção abaixo corresponda, no texto, à expressão ou palavra destacada em negrito
que imediatamente antecede o símbolo A, B, C, D ou E, assinale a opção que corresponde a erro gramatical.
(A) (B) (C) (D) (E)
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5 – GABARITO
1. E 12. E 23. E
2. E 13. E 24. E
3. C 14. E 25. E
4. E 15. E 26. D
5. E 16. E 27. E
6. C 17. E 28. E
7. E 18. E 29. E
8. E 19. E 30. C
9. E 20. E 31. C
10. C 21. C 32. C
11. C 22. E
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