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Aula 07

Arquivologia e Recursos Materiais p/


PG-DF (Técnico Jurídico - Apoio
Administrativo) - Pós-Edital

Autor:
Carlos Xavier
Aula 07

12 de Janeiro de 2020
Carlos Xavier
Aula 07

Sumário

1. CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS – VISÃO GERAL............................................................................ 3

1.1. APROFUNDANDO: ESPECIFICAÇÃO DE MATERIAIS .............................................................. 8

1.2. APROFUNDANDO: CODIFICAÇÃO DE MATERIAIS ............................................................... 10

1.3. APROFUNDANDO: NORMALIZAÇÃO DE MATERIAIS ........................................................... 13

1.4. APROFUNDANDO: PADRONIZAÇÃO DE MATERIAIS ........................................................... 14

2. CRITÉRIOS PARA A CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS ................................................................... 15


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2.1. QUANTO À ESCOLHA (OU POSSIBILIDADE) DE FAZER OU COMPRAR ............................ 15

2.2. QUANTO À DIFICULDADE DE AQUISIÇÃO ............................................................................. 17

2.3. QUANTO AO MERCADO FORNECEDOR ................................................................................. 18

2.4. CONTÁBIL ....................................................................................................................................... 19

2.5. QUANTO AO TIPO DE DEMANDA ............................................................................................ 21

Quanto ao tipo de estocagem ............................................................................................................ 21

2.6. QUANTO À APLICAÇÃO .............................................................................................................. 22

2.7. QUANTO À CRITICIDADE (IMPORTÂNCIA OPERACIONAL – XYZ) ..................................... 24

2.8. QUANTO À PERECIBILIDADE...................................................................................................... 28

2.9. QUANTO À PERICULOSIDADE ................................................................................................... 30

2.10. QUANTO AO VALOR: CURVA DE PARETO E CLASSIFICAÇÃO ABC .............................. 30

3. ASPECTOS ESSENCIAIS PARA A PROVA ......................................................................................... 35

4. QUESTÕES COMENTADAS ................................................................................................................ 41

5. LISTA DE QUESTÕES ........................................................................................................................... 75

6. GABARITO .............................................................................................................................................. 96

7. BIBLIOGRAFIA PRINCIPAL .................................................................................................................. 97


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PALAVRAS INICIAIS
Oi!
Hoje vamos estudar a classificação de materiais e aprofundar alguns aspectos a ela associados e que
costumam ser cobrados em prova.
Abraço e bons estudos!
Prof. Carlos Xavier
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1. CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS – VISÃO GERAL


Imagine que você é gerente de materiais de uma fábrica de aparelhos de celular/smartphones. São
diferentes aparelhos sendo fabricados ao mesmo tempo, e isso já gera uma dificuldade considerável para
organizar os produtos e encontrar o produto certo, do modelo, cor e configuração exatamente iguais aos
que precisam ser enviados para o cliente.
Além disso, você também precisa saber onde estão e à quantas andam o estoque de vidros planos, telas de
LED, microprocessadores (dos mais diversos), etc. Precisa também administrar os papéis A4 e canetas
necessárias para o funcionamento das atividades diárias do estoque.
Pior: também é preciso gerenciar os pedidos de todos esses materiais, mas também os pedidos de comida
que são feitos para que o restaurante da fábrica possa preparar a refeição dos trabalhadores... Como
garantir que as peças de celular não vão parar na comida, e como fazer para que a comida não vá para a
linha de produção?
Só de imaginar essa situação
eu já imagino uma
caminhada difícil entre dois-
arranha céus:
Qualquer passo em falso e a
situação pode desandar,
causando grandes prejuízos
para a organização!

A pergunta que não quer calar: será que há uma solução para isso?
Sim: a organização dos materiais!

Na administração, a função organização é responsável por obter os recursos e colocá-los no local certo e na
hora correta para que a organização possa dispor deles, ou seja, efetivamente utilizá-los da maneira mais
apropriada.
Para a adequada organização dos recursos materiais, é fundamental que eles sejam corretamente
classificados – só assim os funcionários poderão encontrar o que precisam no local correto, armazenado da
maneira correta, comprado e transportado corretamente, e utilizá-los da maneira correta.
É para isto que foi criada a classificação de materiais: para agrupá-los segundo sua forma, dimensão, peso,
tipo, uso e outros critérios, de modo a melhorar a gestão de materiais e informações na organização.
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(DPU/Agente administrativo) Classificar materiais é um ato de agrupá-los segundo a forma, a dimensão, o


peso e o tipo, respeitando sua natureza e eliminando-se qualquer confusão.
Comentário:
De fato, classificar materiais é o ato de agrupá-los segundo diferentes critérios, tais como forma, dimensão,
peso, tipo e uso.
GABARITO: Certo.

Segundo Dias (2015, p.210-211):

O objetivo da classificação de materiais é catalogar, simplificar, especificar, normalizar,


padronizar e codificar todos os materiais componentes do estoque da empresa. A
necessidade de um sistema de classificação é primordial para qualquer Departamento de
Materiais, pois sua ausência impede o controle eficiente dos estoques, a criação de
procedimentos de armazenagem adequados e a correta operacionalização do
almoxarifado.

Tais objetivos também aparecem na literatura como etapas ou princípios da classificação de materiais.
Detalhadamente:

• Especificar: também conhecido como “identificar”, consiste em uma descrição detalhada, em


linguagem familiar a todos os envolvidos, de cada item de material e suas características,
permitindo o melhor entendimento do que se está tratando quando se menciona um item de
material específico. Por esta razão, permite facilidade em todos os processos de comunicação
envolvendo um determinado item de material, tais como a negociação com fornecedores,
transporte, identificação, inspeção, armazenagem, distribuição, etc.
• Simplificar: trata-se, principalmente, da redução da diversidade de itens que servem para o mesmo
objetivo. Por exemplo, em vez de ter cinco modelos diferentes de pratos no restaurante da fábrica,
é possível simplificar e ter apenas um modelo.
• Codificar: trata-se da criação de um sistema com atribuição de letras e números (ou, até mesmo
símbolos) para um item de material, criando-se um código específico que, uma vez percebido,
representa as características completas de um item de material, como num “código de barras
numérico. Uma vez lido pelo caixa de um supermercado, sabe-se exatamente qual o item de
material que está sendo adquirido.
• Normalizar (normatizar): trata-se da criação de normas sobre o material em si e seu uso. É
fundamental para a padronização do material. O manuseio de alimentos no restaurante da fábrica,

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por exemplo, precisa de normas diferentes do manuseio de produtos metálicos na fábrica. Se forem
utilizados com os mesmos cuidados e seguindo as mesmas normas, existe o risco de o material
metálico se deteriorar ou de o alimento ser contaminado.
• Padronizar: trata-se da criação de padrões uniformes para o uso dos materiais. Com a
padronização, torna-se mais fácil a comunicação relativa ao material utilizado, assim como a troca
de um material por outro. Papel A4 para o escritório, por exemplo, tem um tamanho padrão e uma
unidade padrão de comercialização e estoque: resmas de 500 folhas.
• Catalogar: é a criação de uma lista com os itens de material, um verdadeiro catálogo de itens.

Uma mistura de coisas, não é?


Para memorizar, pense numa mistura de comidas que aparentemente não foram adequadamente
classificadas:
ESCNPC - Encontre Sal Com Nutella Para Comer =)

Deve ser uma mistura esquisita, mas você certamente vai lembrar que essa mistura precisava ser evitada
com uma melhor classificação do que é doce e do que é salgado!

(EBSERH/Analista Administrativo) Para se iniciar o processo de classificação de materiais em estoque, é


necessário realizar a catalogação, que consiste na descrição detalhada de toda a especificação do produto.
Comentário:
A catalogação já é um dos objetivos da classificação de materiais, consistindo na criação de uma lista com
os itens de material. A descrição detalhada se refere à etapa da “especificação”.
Relembremos os objetivos da classificação: Catalogar; Simplificar; Especificar; Normalizar (normatizar);
Padronizar; Codificar.
GABARITO: Errado.

(Câmara de Salvador – BA/Analista Legislativo Municipal – Compras) Um sistema de classificação eficaz


deve abordar as seguintes etapas:
a) identificação – simplificação – codificação – normalização – padronização – catalogação;
b) catalogação – simplificação – especificação – normatização – aglutinação – codificação;
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c) catalogação – complementação – identificação – normatização – padronização – codificação;


d) sintetização – simplificação – normatização – padronização – codificação – identificação;
e) catalogação – simplificação – flexibilização – normalização – padronização – codificação.
Comentário:
Os objetivos de um sistema de classificação que funciona passam por especificação, simplificação,
codificação, normalização, padronização e catalogação.
A banca não ofereceu nenhuma resposta que faze exatamente isso, por isso temos que procurar a mais
próxima, que seria a letra A, já que é possível considerar a identificação como parte da especificação.
GABARITO: A.

Além de conhecer os objetivos da classificação, é fundamental que possamos compreender os atributos de


um bom sistema de classificação de materiais, já que isso cai bastante em provas.
Viana (2013) menciona a existência de três atributos de um bom sistema de classificação de materiais,
especificamente:

Abrangência

A classificação deve ser abrangente, ou seja, diversas características dos materiais devem ser incluídas na
classificação, de modo que esta seja abrangente o suficiente para representar o material em suas várias
dimensões, incluindo elementos como aspectos físicos (forma, peso, etc.), financeiros (custo de aquisição,
custo de manutenção, etc.), contábeis (depreciação esperada, etc.).

Flexibilidade

Diz respeito às interfaces entre os diferentes tipos de classificação possíveis, ou seja, é preciso saber que a
classificação é flexível a depender dos critérios utilizados e todas elas precisam conviver em harmonia,
permitindo o uso do sistema de classificação de maneira a, realmente, agregar valor para a organização.
Além disso, a flexibilidade permite a contínua adaptação e melhoria do sistema de classificação para que a
organização o utilize da melhor forma possível.

Praticidade

O sistema de classificação utilizado deve ser prático, simples e direto, não exigindo procedimentos
complexos ou gastos de tempo excessivo pelo gestor e pela organização.

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(CRMV-DF/Agente Administrativo) Abrangência, flexibilidade e praticidade são atributos para classificação


de materiais. Os principais tipos de classificação são: por tipo de demanda; por materiais críticos; por
perecibilidade; por periculosidade; por possibilidade de fazer ou comprar; por tipos de estocagem; por
dificuldade de aquisição; e por mercado fornecedor.
Comentário:
Questão perfeita, que traz os três atributos centrais para um bom sistema de classificação (abrangência,
flexibilidade e praticidade) e também os principais tipos de classificação, segundo Viana (2013).
GABARITO: Certo.

(Câmara de Salvador-BA/Analista Legislativo) A classificação de materiais é um procedimento necessário a


fim de racionalizar o controle de materiais em estoque. Trata-se de um procedimento de aglutinação de
materiais por características semelhantes. Classificar itens de materiais tem o objetivo de prover
informação gerencial ao tomador de decisão, tornando possível elencar prioridades e estabelecer rotinas
operacionais eficientes.
Um dos atributos de um sistema de classificação de materiais é a Abrangência, que:
a) deve demandar procedimentos complexos;
b)refere-se à comunicação entre os tipos de classificação, bem como à possibilidade de adaptar e melhorar
o sistema de classificação sempre que desejável;
c)deve considerar aspectos físicos, financeiros e contábeis, apresentando diversas facetas de um item de
material;
d) deve ser simples e direta;
e)permite interface entre diversos tipos de classificação, de modo a apresentar uma visão ampla da gestão
de estoque.
Comentário:
Relembremos as três características centrais de um programa de classificação de materiais:
Abrangência: A classificação deve ser abrangente, ou seja, diversas características dos materiais devem ser
incluídas na classificação, de modo que esta seja abrangente o suficiente para representar o material em
suas várias dimensões, incluindo elementos como aspectos físicos (forma, peso, etc.), financeiros (custo de
aquisição, custo de manutenção, etc.), contábeis (depreciação esperada, etc.).
Flexibilidade: Diz respeito às interfaces entre os diferentes tipos de classificação possíveis, ou seja, é
preciso saber que a classificação é flexível a depender dos critérios utilizados e todas elas precisam
conviver em harmonia, permitindo o uso do sistema de classificação de maneira a realmente agregar valor
para a organização. Além disso, a flexibilidade permite a contínua adaptação e melhoria do sistema de
classificação para que a organização o utilize da melhor forma possível.

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Praticidade: O sistema de classificação utilizado deve ser prático, simples e direto, não exigindo
procedimentos complexos ou gastos de tempo excessivo pelo gestor e pela organização.
Não resta dúvida, dessa forma, que a resposta está na letra C.
GABARITO: C.

Pelo que vimos até agora, a situação de ter vários itens de


material na organização não é tão grave assim.
Possuindo um bom sistema de classificação de materiais, é
possível um gerenciamento de itens de material bem feito,
que permita ao gestor ficar tranquilo e garantir que um
prego não vá parar no prato de almoço de ninguém, nem
que um grão de feijão vá parar nos componentes
eletrônicos de um celular, na sua fabricação!

Aprofundemos agora alguns dos diferentes objetivos/etapas/princípios da classificação de materiais,


especialmente aqueles cuja cobrança em prova requer um maior aprofundamento.

1.1. APROFUNDANDO: ESPECIFICAÇÃO DE MATERIAIS

Como já vimos, o processo de especificar os materiais busca identificar o material por meio de uma
descrição detalhada, em linguagem familiar a todos os envolvidos.
O bom ressuprimento do material é dependente da correta especificação, que evita que os compradores
da organização tenham que distribuir amostras dos produtos para fazer cotação com os fornecedores em
potencial. Um subproduto da especificação é a catalogação dos materiais que a organização utiliza e a
possibilidade de se padronizar os materiais.
Para que tenha sucesso, o processo de especificação depende da existência de catálogo de nomes
padronizados, do estabelecimento de padrões de descrição e da existência de um programa de
normalização de materiais na organização.
Viana (2013, p.74), buscando estabelecer definições para a especificação de materiais, afirma que:

Talvez a mais sintética definição de especificação seja “descrição das características de


um material, com a finalidade de identificá-lo e distingui-lo de seus similares”. No
entanto, pode-se adotar definições mais complexas:
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a. “é a representação sucinta de um conjunto de requisitos a serem satisfeitos por um


produto, um material ou um processo, indicando-se, sempre que for apropriado, o
procedimento por meio do qual se possa determinar se os requisitos estabelecidos são
atendidos”;

Ou

b. “é a definição dos requisitos globais, tanto gerais como mínimos, que devem
obedecer aos materiais, tendo em vista a qualidade e a segurança deles”;

Ou, ainda em conformidade com a Resolução n. 03/76, do Conselho Nacional de


Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial – Conmetro -, usando das atribuições
que lhe confere a Lei n. 5.966, de 11-12-1973:

c. “é o tipo de norma que se destina a fixar condições exigíveis para aceitação e/ou
recebimento de matérias-primas, produtos semiacabados, produtos acabados etc.”.

Toda essa reflexão está de acordo com a definição que apresentamos acima: também conhecido como
“identificar”, a especificação consiste em uma descrição detalhada, em linguagem familiar a todos os
envolvidos, de cada item de material e suas características, permitindo o melhor entendimento do que se
está tratando quando se menciona um item de material específico. Por esta razão, permite facilidade em
todos os processos de comunicação envolvendo um determinado item de material, tais como a negociação
com fornecedores, transporte, identificação, inspeção, armazenagem, distribuição, etc.
A especificação será composta por um nome básico (ex.: caneta); um nome modificador (ex.:
esferográfica); e características físicas (ex.: corpo em resina, formato do corpo, etc.). Poderá conter ainda,
como elementos auxiliares, unidade metrológica, medidas, características de fabricação, de operação,
cuidados ao manuseio e armazenagem e embalagem.
Assim, uma caneta “tipo BIC preta”, por exemplo, pode ser claramente especificada da seguinte forma:
CANETA ESFEROGRAFICA, CORPO EM RESINA TERMOPLASTICA, FORMATO DO CORPO
SEXTAVADO, MODELO DESCARTAVEL, CORPO TRANSLUCIDO COM RESPIRO, PONTA EM
LATAO, COM ESFERA DE TUNGSTENIO, ESPESSURA DE 1,0MM, MEDIA, RENDIMENTO
MINIMO DE ESCRITA DE: 1700 METROS, NA COR PRETA, COM TAMPA PROTETORA
REMOVIVEL VENTILADA NA COR DA TINTA, TOPETEIRA (TAMPA DO TOPO) FIXA

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1.2. APROFUNDANDO: CODIFICAÇÃO DE MATERIAIS

Um dos importantes elementos para a classificação é a codificação de materiais, que é o estabelecimento


de códigos de identificação de um item de material específico dentro da organização.

Saiba que cada item de material também pode ser conhecido como “item
de estoque” ou “stock-keeping unit” – SKU. Num supermercado, um SKU
seria, por exemplo, o “Pão Pullmann zero açúcares, colesterol e gordura,
12 grãos”, representado pelo código de barras 7 896002 366304 (peguei
na minha cozinha para servir como exemplo prático).
Note, desta forma, que todas as unidades deste mesmo produto serão
identificadas pelo mesmo código. Assim, esse produto representa um
“item de estoque”/SKU, representado por um único código numérico, podendo possuir uma grande
quantidade em estoque na organização.
Importante destacar que: produtos idênticos possuem códigos idênticos!

Uma boa codificação de materiais permite, entre outras coisas:

• A correta identificação dos materiais, de maneira simples, racional e clara;


• O acompanhamento do nível de estoques de cada material, facilitando as atividades de compra e
manutenção;
• Simplificação da comunicação referente a um determinado item de estoque;
• Melhor relacionamento entre as diferentes atividades que lidam com materiais;
• Etc.

Para que o sistema de codificação funcione adequadamente, é preciso que ele siga alguns requisitos, sendo
especificamente importantes:

• Expansividade: o sistema de codificação deve aceitar ou comportar um aumento no rol de sua


classificação;
• Unicidade: o sistema deve possibilitar a identificação ou identificar características específicas do
código de material, sendo sua “chave” de identificação, já que não deve ser possível encontrar um
item de material diferente com o mesmo código;
• Operacionalidade: trata-se da facilidade de aplicar a codificação empregada em processos manuais,
mecânicos ou eletrônicos;
• Simplicidade: facilidade de compreensão e uso, não-complexidade;
• Concisão: objetividade do sistema;
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• Confiabilidade: o sistema deve ser confiável, permitindo que a qualidade do próprio sistema seja
garantida;
• Versatilidade: o sistema deve ter o uso possível em diversas aplicações;
• Padronização: é preciso que haja regras estruturadas para a codificação do item de maneira
padronizada.

Agora que você conhece os requisitos, vamos entender os diferentes tipos de sistema de codificação.
Segundo Dias (2015, p.211-212) atribuem-se códigos com base nos sistemas de codificação alfabético,
alfanumérico e numérico (também chamado de decimal):

• Alfabético: a codificação do material é realizada por letras, havendo um número suficiente de letras
para que o material seja completamente identificado. Por ser difícil memorizar os códigos e pela
limitação em termos de quantidade de itens, esse sistema está caindo em desuso. Exemplo de um
código alfabético: A-B-X.
• Alfanumérico: nesse tipo de codificação, combinam-se letras e números de modo a representar
mais claramente os itens de estoque, muitas vezes agregando-se os materiais em grupos e classes,
conforme exemplo abaixo:
AJ – 9987, onde:
A = grupo
J= classe
9987 = código identificador
• Numérico: neste caso, apenas números são utilizados para realizar a classificação. Trata-se do
sistema mais utilizado pelas organizações, já que é mais simples e possibilidade de acúmulo de
grande quantidade de informações sobre os itens em estoque.
Os sistemas numéricos permitem agregações de informações em diferentes níveis de numeração.
Exemplo: 03-02-05, onde cada número, em cada nível, pode representar informações diferentes,
conforme abaixo.
03 – Materiais de escritório (classificação aglutinadora - geral)
02 – Canetas esferográficas (classificação individualizadora)
05 – Cor preta (classificação definidora - descritiva)

Sistemas numéricos podem ter diferentes variações a depender do interesse da organização e do


sistema por ela adotado. Há três sistemas relevantes de classificação numérica, para efeito de
provas de concurso:
o Sistema decimal: é o sistema numérico no qual as chaves aglutinadoras são apresentadas
em números de 00 a 99 (conforme exemplo numérico apresentado acima). Tipicamente
funcionam com três chaves, conforme apresentada no exemplo acima: aglutinadora (geral);
individualizadora; definidora (descritiva).
o Sistema Federal Supply Classification (FSC): é o sistema americano para classificar os
materiais movimentados pelo governo dos Estados Unidos, desenvolvido pelo
Departamento de Defesa. É composto de 11 algarismos para estruturar grupo, classe, código
de identificação e dígito de controle, da seguinte forma:
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XX – YY – ZZZZZZ – A, onde:
XX = grupo
YY = classe
ZZZZZZ = código de identificação
A = dígito de controle
o Sistema CSSF (Chambre Syndicale de la Sidérurgie Française): utiliza oito algarismos para
classificar os materiais entre duas categorias: normalizados (materiais normais, de ampla
aplicação, não sendo específico de determinada máquina ou equipamento, como, por
exemplo, parafusos, pregos, conectores, lâmpadas, plugs, etc.); específicos (materiais cuja
aplicabilidade é específica e restrita a determinado equipamento, como, por exemplo, o
motor elétrico para empilhadeiras modelo XYZ).
o Classificação UNPSC (United Nations Standard Products and Services Code): trata-se de uma
convenção classificatória definida pelas Nações Unidas para classificar produtos e serviços
em um sistema decimal com 10 dígitos em 5 grupos.
É uma convenção hierárquica com cinco níveis com descrições completas dos materiais e
serviços, nos quais os quatro primeiros são obrigatórios e o último não, incluindo, conforme
o exemplo:

Nível Código Descrição


Office Equipment,
Segmento (Segment) 44000000
Accessories and Supplies
Família (Family) 44120000 Office supplies
Classe (Class) 44121900 Ink and lead refills
Mercadoria (Commodity) 44121903 Pen refills

Um último nível de dois dígitos pode ser adicionado como identificador do negócio (business
function), referente a “varejo” e “atacado”, por exemplo.

Cuidado: na prova pode aparecer que o sistema UNSPSC é de 8 dígitos + um sufixo de 2


dígitos (já que esses dois últimos não são obrigatórios).

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(DPU/Agente Administrativo) O sistema alfanumérico de classificação de materiais é uma combinação de


letras e de números que permite uma classificação inferior ao sistema alfabético
Comentário:
O sistema alfanumérico é uma combinação de letras e números (isso está certo), mas a quantidade de
classificações é maior do que no alfabético pois, este último, precisa respeitar a quantidade de letras
existentes no alfabeto.
GABARITO: Errado.

1.3. APROFUNDANDO: NORMALIZAÇÃO DE MATERIAIS

A normalização (ou normatização) é a criação de normas sobre o material e seu uso, sendo fundamental
para a padronização do material.
Em sua essência, a normalização é um ato de simplificação com base na atividade social e econômica. Ela
deve ser fruto da cooperação dos envolvidos e só traz benefícios se for aplicada, geralmente acarretando
sacrifícios de poucos e benefícios para muitos.
Viana (2013, p.79) aponta as seguintes vantagens da normalização:

a. Menor tempo utilizado no planejamento;


b. Maior segurança e menor possibilidade de diferenciações pelo uso de produtos
normalizados;
c. Menor possibilidade de falhas técnicas na seleção;
d. Economia de tempo para o processo técnico de produção;
e. Simplificação das decisões pelos responsáveis;
f. Simplificação nos entendimentos entre projetistas, montadores e engenheiros de
produção;
g. Menor tempo de preparação do pessoal técnico;
h. Simplificação dos métodos de montagem em conformidade com as normas;
i. Limitação de correções no decorrer da produção;
j. Asseguramento da intercambialidade e reutilização de peças, desenhos,
embalagens e gabaritos de verificação, processos e produtos melhorados;
k. Eliminação de preconceitos que possam surgir pela programação mal elaborada;
l. Possibilidade de cálculos mais econômicos;
m. Etc.

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As organizações podem criar suas próprias normas sobre seus materiais, mas é comum que resolvam aderir
a normas criadas externamente, o que facilita o intercâmbio de informações e materiais entre empresas,
seus fornecedores e clientes.
No Brasil, a principal organização responsável por normalização é a Associação Brasileira de Normas
Técnicas (ABNT). Trata-se de uma sociedade civil sem fins lucrativos e de utilidade pública, que exerce
função delegada do Conmetro (Conselho Nacional de Metrologia, normalização e qualidade industrial),
órgão normativo do Sinmetro (Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial).
A congênere no exterior da ABNT é a ISO (Organização internacional para a normalização), que estabelece
normas internacionais que costumam ser traduzidas pela ABNT para a realidade brasileira.
Outras organizações internacionais de metrologia que possuem certa importância são:

• IEC: Comissão Internacional Eletrotécnica;


• CEN: Comitê Europeu de Normalização;
• ASAC: Comitê asiático assessor de normas;
• ASMO: Organização árabe para normalização e metrologia;
• COPANT: Comissão Pan-americana de normas técnicas.

1.4. APROFUNDANDO: PADRONIZAÇÃO DE MATERIAIS

A padronização trata da criação de padrões para uso dos materiais, buscando uniformizar formatos,
dimensões, pesos ou outros elementos.

Diferentemente do que é comum na literatura, Viana (2013, p.83) afirma que a


padronização é sinônimo da simplificação – então isso também pode ser cobrado em
prova dessa forma!

Podemos afirmar que a padronização busca diminuir o número de itens do estoque, simplificar a relação da
organização com os materiais, permitir maior escala de compra, diminuir o trabalho dos compradores,
diminuir os custos de estocagem, reduzir a quantidade de itens estocados, adquirir materiais com maior
rapidez, evitar a diversificação de materiais de aplicação idêntica e obter maior qualidade e uniformidade.

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2. CRITÉRIOS PARA A CLASSIFICAÇÃO DE


MATERIAIS
São vários os critérios que podem ser utilizados para classificar os materiais em diferentes tipos. Há tantas
classificações quanto autores sobre o assunto. Isso acontece porque cada autor cria seus próprios critérios
e formas de classificar, o que torna a lista infindável.
Apesar disso, considerando o que mais é cobrado em provas, podemos classificar os materiais quanto:

• à escolha de fazer ou comprar;


• à dificuldade de aquisição;
• ao mercado fornecedor;
• classificação contábil;
• ao tipo de demanda;
• ao tipo de estocagem;
• à aplicação;
• à importância operacional;
• à perecibilidade;
• à periculosidade;
• ao valor (ABC);
• outras.

Vamos estudar as classificações mais importantes para a sua prova em pontos específicos!

2.1. QUANTO À ESCOLHA (OU POSSIBILIDADE) DE FAZER


OU COMPRAR

Por vezes a organização deve escolher sobre se vai produzir um determinado material ou se vai comprar o
material já produzido, desde que ela tenha a possibilidade de produzi-lo.
Produzir internamente pode parecer uma melhor solução numa primeira análise, mas é preciso sempre
considerar que uma organização especializada economiza ao produzir em grande escala um determinado
produto, tornando difícil que sua cliente tenha condições de produzir por um custo inferior.

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Imagine, por exemplo, que você tem o hobby de


trabalhar com marcenaria.
Essa não é a atividade que lhe dá ganhos
financeiros para “ganhar a vida”, mas lhe
possibilita, por exemplo, escolher entre comprar
ou fazer um novo portão de acesso para o seu
jardim.
Produzir pode parecer uma solução mais
econômica a princípio, mas nem sempre isso é
verdade: em algum lugar existe uma fábrica
produzindo centenas de portões de acesso desse
tipo, o que permite que ela compre insumos baratos em grande quantidade e especialize o trabalho,
ganhando escala. Se você for produzir, terá que comprar a madeira (provavelmente mais caro do que o
fabricante compraria), e terá que usar muitas horas de trabalho sua (caras também!) para produzir. Apesar
da primeira impressão, na ponta do lápis, é comum que produzir internamente essa porta só vale a pena
por razões emocionais.

Assim, para que a organização decida sobre fazer ou comprar, deve considerar duas estratégias possíveis: a
verticalização da produção ou a horizontalização:

• Verticalização: é a estratégia de se produzir dentro da própria organização tudo o que for possível,
virando fornecedor de si próprio. O problema central está sobre as perdas de ganhos de escala, o
aumento do risco organizacional, que passa a se relacionar com vários setores diferentes de
atuação, a perda de flexibilidade e maiores custos e investimentos. Possui, como vantagens, um
maior controle da cadeia produtiva, a independência em relação a fornecedores, aumento dos
lucros e manutenção da propriedade tecnológica. Trata-se de estratégia que já foi muito usada, mas
que está em desuso nas organizações modernas. É o mesmo que imaginar que você, para estudar
para concursos, resolvesse estudar e preparar todos os PDFs, listas de questões e videoaulas para
você mesmo assistir. Uma trabalheira enorme e com um custo alto para você, não acha?
• Horizontalização: é a estratégia mais utilizada pelas organizações dos dias de hoje, consistindo em
se concentrar nas suas competências centrais (core competences), de modo a se tornar um elo de
agregação de valor que transforma insumos produzidos por outras organizações em um produto
útil para o seu cliente final (que pode ser outra organização ou uma pessoa física). É uma estratégia
ligada a uma ideia de que cada organização deve se especializar naquilo que sabe fazer melhor,
deixando para as outras os processos considerados “secundários” em relação à sua agregação de
valor principal. As principais vantagens incluem os menores investimentos e custos, assim como a
maior flexibilidade. Como desvantagens principais, temos a perda do controle da tecnologia, a
dependência e terceiros e o menor potencial de lucros. Como exemplo, você se preocuparia apenas
em estudar para o seu concurso, delegando para terceiros a organização de sua agenda de estudo,
gravação de videoaulas, preparação de PDFs, elaboração de listas de exercícios, etc. Sua

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concentração seria toda voltada para o que realmente agrega valor para o seu cliente (você
mesmo...): os seus estudos.

Vantagens Desvantagens

Maior controle sobre a cadeia produtiva; Perda de ganhos de escala;


Independência em relação aos Aumento do risco;
fornecedores;
Verticalização Perda de flexibilidade;
Aumento dos lucros;
Maior custo;
Manutenção da propriedade da
tecnologia. Mais necessidade de investimentos.

Menor necessidade de investimentos; Perda do controle da tecnologia;


Horizontalização Custos reduzidos; Dependência de fornecedores;
Maior flexibilidade. Menor potencial de lucros.
Fonte: elaborado pelo autor

Considerando a estratégia preferida pela organização, ela poderá adotar uma das seguintes práticas,
relativas a cada um dos itens de material que utiliza:

• Produzir o material internamente;


• Comprar os materiais;
• Recondicionar/recuperar/retificar materiais para reaproveitamento;
• Escolher caso a caso sobre produção, compra ou recondicionamento.

2.2. QUANTO À DIFICULDADE DE AQUISIÇÃO

Os materiais podem ser classificados como:

• F – Fácil aquisição
• D – Difícil aquisição

Deve ser destacado que, para efeito dessa classificação, devem-se considerar as dificuldades intrínsecas de
aquisição (relacionadas às dificuldades mercadológicas de compra, que fogem ao controle da organização)
e não as dificuldades extrínsecas (aquelas da própria organização, como excesso de burocracia, pobreza de
especificações, recursos humanos desqualificados ou falta de poder de decisão do órgão de compras)
(VIANA, 2013, p. 60-61).

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O mesmo autor aponta ainda que as dificuldades intrínsecas na obtenção de materiais podem decorrer de:

a) Fabricação especial: envolve encomendas especiais com cronogramas de


fabricação longos, acompanhamento e inspeções nas diversas fases da fabricação,
fabricações pioneiras, materiais em pesquisa, etc.;
b) Escassez no mercado: os materiais, em razão da pouca oferta, podem colocar em
risco o processo industrial;
c) Sazonalidade: a oferta sofre alterações em diversas épocas do ano;
d) Monopólio ou tecnologia exclusiva: existe a dependência de um único fornecedor;
e) Logística sofisticada: os materiais necessitam de transporte especial ou os locais
de retirada ou entrega são de difícil acesso;
f) Importações: algumas vezes, independentemente dos entraves burocráticos, os
materiais a serem importados dependem de liberação de verbas ou
financiamentos externos.

Cuidado: parece contraditório, mas os fatores extrínsecos, nesse caso, são os que estão
sob controle da organização, e os intrínsecos são os que não estão. Isso acontece porque
eles são intrínsecos ou extrínsecos às dificuldades de obtenção de materiais!

Vamos em frente...

2.3. QUANTO AO MERCADO FORNECEDOR

Esta classificação complementa aquela relativa à dificuldade de aquisição. Neste caso, são três as
categorias:

• Material do mercado nacional (material nacional): trata-se de materiais fabricados no país;


• Material do mercado estrangeiro (material estrangeiro): trata-se de materiais fabricados fora do
país, seja o fornecedor direto sediado no país ou não (ou seja, o produto pode ser importado
diretamente pela empresa – fornecedor internacional – ou por um fornecedor no Brasil que
revende à empresa);

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• Material em processo de nacionalização: trata-se dos materiais para os quais se estão


desenvolvendo fornecedores nacionais para substituição dos estrangeiros.

2.4. CONTÁBIL

O material pode ser classificado contabilmente como material permanente ou de consumo.

• Material de consumo: é aquele que, em razão do seu uso corrente, costuma perder sua identidade
física e/ou tem sua utilização limitada a dois anos.
• Material permanente: é aquele que, em razão de seu uso corrente, não perde sua identidade física,
mesmo quando incorporado a outro bem, e/ou apresenta uma durabilidade superior a dois anos.

Nesta mesma linha, a Portaria 448/2002 da STN detalha os critérios para identificação de um material
como permanente:
Art. 3º - Na classificação da despesa serão adotados os seguintes parâmetros excludentes, tomados em
conjunto, para a identificação do material permanente:

I - Durabilidade, quando o material em uso normal perde ou tem reduzidas as suas condições de
funcionamento, no prazo máximo de dois anos;

II - Fragilidade, cuja estrutura esteja sujeita a modificação, por ser quebradiço ou deformável,
caracterizando-se pela irrecuperabilidade e/ou perda de sua identidade;

III - Perecibilidade, quando sujeito a modificações (químicas ou físicas) ou que se deteriora ou


perde sua característica normal de uso;

IV - Incorporabilidade, quando destinado à incorporação a outro bem, não podendo ser retirado
sem prejuízo das características do principal; e

V - Transformabilidade, quando adquirido para fim de transformação.

(EBSERH/Analista Administrativo) A classificação de um de material hospitalar como permanente é


considerado um atributo de flexibilidade em razão das características desse material.
Comentário:

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Sem pé nem cabeça. A questão misturou um atributo do sistema de classificação (flexibilidade) com uma
classificação de um material como “permanente”. Bem, podemos dizer que a classificação de material
como permanente ou de consumo é uma classificação contábil, que nada tem a ver com a flexibilidade do
sistema de classificação.
GABARITO: Errado.

(Câmara de Salvador-BA/Analista Legislativo Municipal – Compras) O departamento de compras de uma


fábrica adquiriu chapas de aço que serão empregadas na construção de carenagens de grupos geradores
silenciados.
O departamento de compras classificou essas chapas como material de consumo, por terem sido
enquadradas no critério excludente:
a) durabilidade;
b) fragilidade;
c) perecibilidade;
d) incorporabilidade;
e) transformabilidade.
Comentário:
A questão trata diretamente dos critérios estabelecidos pela Portaria 448/2002 da STN para a identificação
de um material como permanente:
Art. 3º - Na classificação da despesa serão adotados os seguintes parâmetros excludentes, tomados em
conjunto, para a identificação do material permanente:
I - Durabilidade, quando o material em uso normal perde ou tem reduzidas as suas condições de
funcionamento, no prazo máximo de dois anos;
II - Fragilidade, cuja estrutura esteja sujeita a modificação, por ser quebradiço ou deformável,
caracterizando-se pela irrecuperabilidade e/ou perda de sua identidade;
III - Perecibilidade, quando sujeito a modificações (químicas ou físicas) ou que se deteriora ou perde sua
característica normal de uso;
IV - Incorporabilidade, quando destinado à incorporação a outro bem, não podendo ser retirado sem
prejuízo das características do principal; e
V - Transformabilidade, quando adquirido para fim de transformação.

Assim, nota-se que a classificação como material de consumo é decorrência da exclusão por conta da
transformabilidade (V), uma vez que o item “chapas de aço” será transformado em carenagens.
GABARITO: E.

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2.5. QUANTO AO TIPO DE DEMANDA

A classificação quanto ao tipo de demanda busca estabelecer quais aqueles materiais que precisam estar
em estoque ou não, dependendo da necessidade da organização (demanda da própria organização pelos
referidos materiais). Assim:

• Materiais de estoque: são os materiais que são comumente demandados pela organização e, por
isso, a organização deve manter uma certa quantidade deles em estoque. Essa categoria inclui
todos os materiais normalmente utilizados para produção e comercialização pela organização. Eles
devem ser submetidos a padrões de ressuprimento automático, já que se sabe que eles serão
necessários ao longo do tempo.
• Materiais de não estoque: são os materiais que não costumam ser utilizados, possuindo demanda
extremamente irregular. A organização não costuma utilizá-los e, quando precisa, compra. Assim,
não é preciso mantê-los em estoque. Imagine, por exemplo, qual o uso que uma agência de
marketing pode esperar para um rolo de plástico de 5 metros x 50 metros. Ninguém usa isso no dia
a dia, mas se um dia for necessário por algum motivo qualquer, ela providenciará a compra.

Quanto ao tipo de estocagem

Sob este critério os materiais podem ser divididos entre materiais de estocagem permanente e os de
estocagem temporária:

Materiais de estocagem permanente Materiais de estocagem temporária

Materiais de estoque

Materiais de não-estoque.
Existe ressuprimento automático (compras)

Ficam no almoxarifado por prazo determinado.


O nível de ressuprimento automático considera a
existência de um estoque de segurança
(permanente) no almoxarifado
Fonte: elaborado pelo autor com base em Viana (2013)

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(ANVISA/Técnico Administrativo) Na subdivisão materiais de estoque, da classificação de materiais por tipo


demanda, os materiais existentes no estoque devem ser submetidos a critérios e parâmetros de
ressuprimento automático com base na demanda prevista e na sua importância para a empresa.
Comentário:
Em outras palavras: materiais de estoque devem passar por ressuprimento automático (enquanto
materiais de não estoque não passam por isso).
GABARITO: Certo.

A partir deste ponto, estudaremos outras classificações que são aplicáveis apenas aos materiais de
estoque, uma vez que eles serão armazenados nos almoxarifados da organização

2.6. QUANTO À APLICAÇÃO

Trata-se de uma das principais classificações de materiais existente, sendo a mais comum, segundo
Chiavenato (2005).
Para ele (CHIAVENATO, 2005, p. 33), “o fluxo de materiais faz com que estes se modifiquem
gradativamente ao longo do processo produtivo. E à medida que os materiais fluem pelo processo
produtivo, passam a receber diferentes classificações. Em outras palavras, eles passam a se enquadrar em
diferentes classes de materiais”, que seriam as seguintes:

• Matérias primas: constituem os materiais mais básicos no processo produtivo da organização, uma
vez que são as entradas/insumos dos processos de transformação que serão feitos pela
organização. É comum que se afirme que são os “materiais básicos que ingressam no processo
produtivo”, definição que infelizmente não deixa claro que o material ainda não entrou no processo
produtivo (mas que cai em provas). O processo produtivo da organização é totalmente dependente
da entrada de matérias primas e, caso o seu fluxo seja interrompido, a produção deixa de funcionar
por falta de insumos.
• Materiais em processamento (ou em vias, ou em fabricação): a matéria prima, uma vez que começa
a passar por transformações no processo produtivo, passa a ser chamada de material em
processamento ou “material em vias”. Trata-se, portanto, dos materiais que estão sendo objeto de
transformação no processo produtivo da empresa. Atenção: eles não estão nem no almoxarifado de
matérias primas (afinal de contas, não são mais matérias primas), nem no depósito de produto
acabado. Onde eles estão? Na própria linha de produção!

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Imagine, por exemplo, que um circuito elétrico era uma matéria prima no estoque. Ele foi
transportado para as máquinas que vão juntá-lo com outros materiais e transformá-lo em uma
televisão. Durante o processo de transformação, ele é um material em processamento.
• Materiais semiacabados: uma vez que o processamento evolui, os componentes começam a tomar
forma ao chegar num determinado estado intermediário de acabamento. O componente já está
“quase pronto”, mas ainda faltam alguns acabamentos. Acontece, por exemplo, quando os circuitos
elétricos da televisão em funcionamento já estão montados entre si, faltando apenas a finalização
da soldagem para que eles se tornem no conjunto “componente elétrico” da televisão em vias de
ser fabricada.
• Materiais acabados ou componentes: uma vez que o componente elétrico está pronto (no exemplo
acima), trata-se de um “material acabado” ou “componente”, que passará por novo processamento
em conjunto com outros da mesma classificação para, em conjunto, se transformar no “produto
acabado”. Outros exemplos de componentes seriam: pacotes de software da televisão;
componentes eletrônicos; componentes estéticos; etc.
• Produtos acabados: são os produtos completamente prontos, cujo processamento já foi encerrado.
Constituem o ponto final do processo produtivo e já estão prontos para serem colocados no
depósito, para venda ou distribuição. No nosso exemplo, trata-se da televisão já pronta.

Além dos já apontados por Chiavenato, Viana (2013, p.52-53) aponta ainda a existência dos seguintes
materiais, quanto à aplicação:

• Materiais produtivos: são todos aqueles materiais utilizados direta ou indiretamente no processo
produtivo, podendo incluir matérias primas, produtos em fabricação, produtos acabados, materiais
auxiliares, etc.
• Materiais de consumo geral: são os materiais de consumo que, possuindo utilização repetitiva pela
organização, são aplicados em quaisquer locais da organização, desde que não destinados à
manutenção.
• Materiais de manutenção (consumo para manutenção): são materiais de consumo comumente
utilizados pela organização para manutenção, possuindo utilização repetitiva.
• Material auxiliar/material improdutivo: compreende todo e qualquer material que não se incorpora
ao produto final, inclusive os materiais de consumo já mencionados.

Note que essa classificação pressupõe tratar-se de uma indústria, já que insumos serão transformados em
produtos para venda ao cliente final.

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Atenção para não confundir o material acabado com o produto acabado:

O material acabado é um componente do produto final, um conjunto agregado de


materiais que precisará se juntar a outros conjuntos para se tornar no produto final (ou
produto acabado).

2.7. QUANTO À CRITICIDADE (IMPORTÂNCIA


OPERACIONAL – XYZ)

Os materiais podem ser classificados como críticos ou não.


Materiais críticos são aqueles que servem de reposição para um equipamento ou grupo de equipamentos,
caso venham a ser necessário. Seu uso não é corrente, mas na sua falta, a organização poderia parar a
produção no dia que precisar.
Segundo Viana (2013, p. 56) “por serem sobressalentes vitais de equipamentos produtivos, devem
permanecer estocados até sua utilização, não estando, portanto, sujeitos ao controle de obsolescência. O
próprio conceito induz que deve haver pouquíssimos materiais cadastrados”.
Em outras palavras: a organização deve avaliar a importância de ter esses materiais em estoque por serem
críticos (apesar da possibilidade de que custem uma fortuna!), considerando elementos como:

• Problemas de obtenção (importado, único fornecedor, escassez, estratégico, etc.)


• Razões econômicas (elevado valor, elevado custo de armazenagem, elevado custo de transporte,
etc.)
• Problemas de armazenagem e transporte (perecível, alta periculosidade, elevado peso, grandes
dimensões)
• Problemas de previsão (utilização de difícil previsão)
• Razões de segurança (reposição de alto custo, material para equipamento vital da produção)

É com base nesses elementos que se estabelece a classificação XYZ (também conhecida como classificação
“ABC de popularidade”), sendo caracterizada pela imprescindibilidade ou criticidade de um determinado
item em relação aos demais.
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Em outras palavras, é preciso verificar e distinguir os materiais pouco importantes (para os quais pode
haver uso de similar na organização) daqueles de média importância e dos de importância vital.
Mendes e Castilho (2009, p. 326) esclarecem a essência de cada um desses itens, que eu resolvi organizar
em uma tabelinha prática para você.

Classe Definição

A característica desses itens é a máxima criticidade, são imprescindíveis, não


podem ser substituídos por outros equivalentes, em tempo hábil para evitar
Classe Z transtornos. A falta desses materiais provoca a paralisação das atividades
essenciais da instituição colocando em risco tanto os profissionais e clientes,
quanto o ambiente e o patrimônio organizacional.

Os itens Classe Y apresentam grau de criticidade médio ou intermediário entre os


Classe Y imprescindíveis e os de baixa criticidade. Podem ser substituídos por outros com
relativa facilidade, embora sejam vitais para a realização das atividades.

Os itens dessa classe são os materiais de baixa criticidade, que sua falta não
acarreta em paralisações, nem riscos à segurança pessoal, ambiental e patrimonial.
Classe X
Possuem elevada possibilidade de serem substituídos por outros equivalentes e
elevada facilidade de obtenção no mercado.
Fonte: organizado pelo autor, com base em Mendes e Castilho (2009, p.326)

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(EMAP/Assistente Portuário) Materiais críticos são aqueles de reposição específica e a decisão de estocá-
los deve ser tomada com base na análise de riscos a que a empresa estiver exposta.
Comentário:
Questão muito interpretativa.
Materiais críticos, de fato, são aqueles cuja reposição é específica, ou seja, a compra de novos materiais é
específica para uma determinada demanda da organização. Além disso, decidir por (comprá-lo
antecipadamente e) estocá-lo depende de uma análise dos riscos que a organização sofre por não os
possuir em estoque.
GABARITO: Certo.

(EBSERH/Analista Administrativo) Considerando o critério de importância operacional, os medicamentos


analgésicos, que são considerados de alta criticidade em uma unidade de pronto atendimento, devem ser
classificados — na classificação XYZ — como material de classe X.
Comentário:
No critério de importância operacional, os materiais mais críticos são os Z (e não os X, como informado
pela questão). Os materiais Y são os de importância intermediária e os X são os de menor importância.
GABARITO: Errado.

(DPE-AM/Assistente Técnico de Defensoria – ATA) Existem diferentes critérios a partir dos quais podem ser
classificados os materiais, objetivando a sua administração no âmbito de uma organização. Entre eles,
pode-se citar a classificação XYZ, que toma por base
a) a localização do item de material nos estoques da organização e dos fornecedores.
b) a importância financeira do material, de acordo com o maior valor de demanda.
c) a diferenciação entre material de consumo e material de natureza permanente.
d) a perecibilidade do item de material, com ênfase no gerenciamento dos prazos de armazenagem.
e) o grau de criticidade ou imprescindibilidade do item de material nas atividades desempenhadas pela
organização.
Comentário:
A classificação XYZ é aquela que consiste na identificação dos materiais por sua importância
operacional/criticidade, estabelecendo os materiais X como de baixa importância, os Y como de média
importância e os Z como de elevada importância.
GABARITO: E.

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(SABESP/Analista de Gestão – Administração) Existem diversas metodologias que podem ser aplicadas
pelas organizações para administração de materiais e gerenciamento de estoques, enfatizando diferentes
aspectos ou prioridades. Entre elas, pode-se citar a Classificação XYZ,
a) que separa os itens em: material de consumo, material permanente rotativo e imobilizado.
b) baseada no valor de demanda dos materiais, geralmente atrelado a critérios financeiros, evitando a
reposição dos itens mais caros.
c) pautada na perecibilidade dos itens em estoque, adequando o giro de reposição à correspondente vida
útil.
d) focada na importância operacional do item de material, ou seja, sua imprescindibilidade ou criticidade
para a rotina da organização.
e) a qual preconiza o conceito de estoque mínimo, composto apenas por 3 itens em cada cadeia
produtiva.
Comentário:
A classificação XYZ é aquela que consiste na identificação dos materiais por sua importância
operacional/criticidade, estabelecendo os materiais X como de baixa importância, os Y como de média
importância e os Z como de elevada importância.
GABARITO: D.

(SEAD-AP/Analista Administrativo) Entre as diferentes metodologias consagradas de classificação de


matérias, destaca-se a Classificação XYZ, pautada por
a) custo de manutenção e reposição, sendo os denominados “y” aqueles que mais oneram a organização
com sua estocagem, em função de condições técnicas específicas de armazenagem.
b) perecibilidade dos itens, sendo aqueles classificados como “x” os identificados como perecíveis,
ensejando ciclo curto de estocagem, com necessidade de reposição constante.
c) valor relativo do material no conjunto de itens estocados, sendo aqueles denominados “y” os de maior
valor agregado e que demandam, portando, maior atenção na estocagem.
d) vida útil dos materiais, sendo os denominados “x” aqueles de natureza permanente, que pertencem ao
imobilizado e passíveis de reposição apenas quando amortizados integralmente.
e) grau de importância operacional dos materiais, sendo aqueles classificados como “z” considerados de
máxima criticidade, cuja falta enseja sérios riscos à produção, ao patrimônio ou aos integrantes da
organização.
Comentário:
A classificação XYZ é relativa à importância operacional e criticidade, sendo os materiais X os de menor
criticidade, os Y de criticidade média e os Z de criticidade máxima, conforme alternativa E.
GABARITO: E.

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2.8. QUANTO À PERECIBILIDADE

A perecibilidade diz respeito ao desaparecimento das características esperadas do produto, como um


iogurte que estraga se não for consumido em alguns dias, o leite pasteurizado que estraga se não for
consumido em meses ou um produto químico que perde suas propriedades físico-químicas com o passar
do tempo.
Note que o tempo é elemento importante aqui: se o produto não for utilizado dentro de um determinado
tempo, não tem mais sentido estoca-lo. Apesar disso, não é apenas o tempo que causa perecibilidade.
Outros elementos podem contribuir para que o produto pereça, independentemente do tempo
transcorrido. O mesmo iogurte que dura 15 dias na geladeira em embalagem fechada, por exemplo, passa
a durar poucos minutos em embalagem aberta e posto em contato com sol, calor e ar.
Note, nesse exemplo, que o tempo interfere na perecibilidade, mas a temperatura, luz, ar atmosférico, etc.
Viana (2013, p.58-59) apresenta uma ampla classificação de materiais perecíveis, a qual eu reproduzo aqui,
pois é exatamente assim que a banca pode cobrar na hora da prova:

Para aprimorar o gerenciamento, pode-se classificar os materiais perecíveis como segue:

a. Pela ação higroscópica: materiais que possuem grande afinidade com o vapor de água
e podem ser retirados da atmosfera. Exemplos: sal marinho, cal virgem, etc.;

b. Pela limitação do tempo: materiais com prazo de validade claramente definido.


Exemplos: remédios, alimentos, etc.;

c. Instáveis: produtos químicos que se decompõem ou se polimerizam espontaneamente


ou têm outro tipo de reação na presença de algum material catalítico ou puro. Exemplos:
peróxido de éter, óxido de etileno, etc.;

d. Voláteis: produtos que se reduzem a gás ou vapor, evaporando naturalmente e


perdendo-se na atmosfera. Exemplo: amoníaco;

e. Por contaminação pela água: materiais que se degradam pela adição direta de água.
Exemplo: óleo para transformadores;

f. Por contaminação por partículas sólidas: materiais que, em contato com partículas
sólidas, como areias e poeiras, poderão perder parte de suas características físicas e
químicas. Exemplo: graxas;

g. Pela ação da gravidade: materiais que, estocados de forma incorreta, podem sofrer
deformações. Exemplo: eixos de grande comprimento;

h. Por queda, colisão ou vibração: engloba os materiais de grande fragilidade ou


sensibilidade. Exemplos: cristais, vidros, instrumentos de medição, etc.;

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i. Pela mudança de temperatura: materiais que perdem suas características para


aplicação, se mantidos em temperatura diferente da requerida. Exemplos: selantes para
vedação, anéis de vedação em borracha, etc.;

j. Pela ação da luz: materiais que se degradam por incidência direta da luz. Exemplo:
filmes fotográficos;

k. Por ação de atmosfera agressiva: materiais que sofrem corrosão quando em contato
com atmosfera com grande concentração de gases ou vapores. A corrosão atmosférica
pode ocorrer principalmente por vapores de água e ácidos, como sulfúrico, fosfórico,
nítrico, sais, cloro, flúor, etc.;

l. Pela ação de animais: materiais sujeitos ao ataque de insetos e outros animais, durante
a estocagem. Exemplos: grãos, madeiras, peles de animais, etc.

(EBSERH/Analista Administrativo) Estoques de vacinas de um ambulatório devem ser classificados por


perecibilidade devido às alterações físico-químicas que esses produtos podem sofrer.
Comentário:
Em outras palavras, a classificação por perecibilidade diz respeito à possibilidade de alteração nas
características físico-químicas de um material. Está certo.
GABARITO: Certo.

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2.9. QUANTO À PERICULOSIDADE

Trata-se da classificação de materiais entre os perigosos e os não perigosos. Para avaliar se um material é
perigoso ou não, a organização deve avaliar seu grau de compatibilidade com outros materiais, tendo em
conta suas características físico-químicas.
Deste modo, poderá perceber, por exemplo, que tonéis com gás metano pressurizado não devem ficar
armazenados próximos a fontes de calor, uma vez que o calor causa uma reação físico química que pode
levar o gás a pegar fogo ou até explodir!
De forma similar, alguns componentes químicos são corrosivos e precisam ser armazenados em uma
atmosfera controlada, outros não podem ter contato com a pele humana (para não machucar o
funcionário, etc.).
Por outro lado, há materiais que não representam risco algum para a organização, que não precisam de
cuidados especiais no manuseio, uso ou armazenagem.

2.10. QUANTO AO VALOR: CURVA DE PARETO E


CLASSIFICAÇÃO ABC

A análise ABC (“ABC de valor”), que foi utilizada pela primeira vez na General Electric, por F. Dixie, busca
estabelecer quais os SKUs mais relevantes para a organização com base no princípio de que a maior parte
do investimento em materiais estará concentrada em uma pequena quantidade de itens, que devem ser
gerenciados mais de perto.
Há referências que afirmam que o nome se origina do inglês “Activity Based Costing” (custo baseado em
atividades), tendo como base para a classificação o estabelecimento de uma análise de valor com base no
Diagrama de Pareto - técnica que busca estabelecer prioridades com base em um critério escolhido. Tal
diagrama foi criado pelo economista Vilfredo Pareto, com a observação de que 80% da renda se
encontravam nas mãos de 20% da população.
De modo geral, esta técnica parte do princípio de que poucas causas geram a maior parte dos problemas,
sendo chamadas de vital few (estranhamente traduzido para português como "pouco vitais"). Trata-se do
chamado “princípio 80 / 20” (80% dos problemas são explicados por 20% das causas) que é base para
análises de prioridades como a curva ABC de compras. Na prática, esses percentuais não são exatos (80% /
20%). Às vezes a banca pode falar em 70/30 ou 90/10.
Em oposição aos elementos "pouco vitais" (20% dos elementos que explicam 80% das
consequências/problemas), haveria ainda a identificação dos elementos "muito triviais" (trivial many).
Note que o foco é a identificação dos "pouco vitais" - os "muito triviais" são apenas consequência!

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Enquanto ferramenta de controle de estoques, a Análise de Pareto permite a identificação dos SKUs “classe
A”, “classe B” e “classe C” com base no maior valor, para identificação da prioridade de tratamento,
conforme a seguir:

• Classe A: constituída por poucos SKUs (entre 15% e 20%) que representam a maior parte do valor
total do estoque (cerca de 80%). Possuem elevado impacto sobre o custo da organização com
estoques, e devem ser o foco da atenção na gestão dos estoques. Elevado controle e baixo nível de
estoque de segurança são a regra.
• Classe B: constituída por uma quantidade média de SKUs (cerca de 35% a 40% do total) que
representam aproximadamente 15% do valor total dos estoques. Possuem impacto moderado.
Moderada necessidade de controle.
• Classe C: constituída por uma grande quantidade de itens (entre 40% e 50%), que representam um
valor muito baixo (cerca de 5% a 10%) dos estoques. Baixa necessidade de controle. Como o valor
dos itens é baixo, é possível manter estoques de segurança um pouco maiores.

Em resumo, apesar dos percentuais poderem variar de autor para autor, têm-se que:

Classe Caraterísticas
. Pouca quantidade
Itens A . Muito valor
. Controle próximo
. Média quantidade
Itens B . Médio valor
. Controle normal
. Grande quantidade
Itens C . Baixo valor
. Controle simplificado

Fonte: elaborado pelo autor

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Para construção do Diagrama de Pareto, é preciso que se faça um levantamento do valor do estoque dos
diferentes itens armazenados na organização. Após isso os dados devem ser colocados em ordem
decrescente em relação ao valor total do estoque de cada item. Exemplo:

Valor
Código % valor
do %
Classificação do do
estoque acumulado
Item estoque
(R$ mil)

1 125 60 43% 43%

2 175 50 79% 36%

3 215 10 86% 7%

4 231 5 90% 4%

5 553 4 93% 3%

6 123 3 95% 2%

7 432 3 97% 2%

8 234 2 99% 1%

9 544 1 99% 1%

10 758 1 100% 1%
Fonte: elaborado pelo autor

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Após a elaboração da tabela, deve-se plotar os dados do valor de estoque em barras verticais e o valor
percentual acumulado em um gráfico de linhas, conforme feito a seguir.

No exemplo fictício que elaborei com base na tabela e gráfico apresentados é possível perceber que:

• Os itens 125 e 175 representam 20% do total dos itens, mas 79% do valor total do estoque. São os
itens Classe A.
• Os itens 215, 231, 553, 123, juntos, são 40% dos SKUs do estoque, mas representam cerca de 16%
do valor do estoque. São os itens Classe B.
• Os itens 432, 234, 544, e 758, juntos, são 40% dos SKUs do estoque, mas representam apenas 5%
do valor do estoque. São os itens Classe C.

(DPE-AM/Assistente Técnico de Defensoria – ATA) A utilização da denominada “Curva ABC” para fins de
classificação de materiais no âmbito de uma organização prioriza
a)o tipo de material e a sua alocação a diferentes setores da organização, com ênfase nos operacionais.
b)a perecibilidade do item de estoque, separando-os conforme a vida útil correspondente.
c)a importância financeira do material, de acordo com o maior valor de demanda.
d)o grau de imprescindibilidade do item de material de acordo com a atividade meio da organização.
e)a redução de custos de estocagem, com a escolha de apenas três itens ou categorias de itens para
reposição.

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Comentário:
A classificação ABC é baseada no valor total de consumo ou demanda da organização em relação aos seus
itens, permitindo a identificação dos itens mais importantes e que a organização deve dar mais atenção.
GABARITO: C.

(DPE-AM/Analista em Gestão Especializado de Defensoria) Entre as diversas metodologias de


administração de materiais destaca-se a curva ABC, segundo a qual os itens de material são classificados
a) pela importância relativa no processo produtivo, divididos em insumos antecedentes, básicos e
complementares.
b) de acordo com sua aplicação na organização, como artefatos, benfeitorias e de consumo.
c) por tempo de duração médio no estoque, com cálculo de acordo com o índice de rotatividade.
d) pelo índice de reposição estimado em função da vida útil ou prazo de validade do item de material.
e) por valor de demanda, de acordo com sua importância, geralmente financeira.
Comentário:
A classificação ABC classifica os itens de estoque com base no valor total da demanda, conforme
alternativa E.
GABARITO: E.

(DPE-RS/Analista – Arquitetura) Para o orçamentista e para quem vai gerir a obra, é de suma importância
saber quais são os principais insumos, o total de cada insumo na obra e qual a sua representatividade. Isso
serve para priorizar as cotações de preços, definir as negociações mais criteriosas, canalizar a energia dos
responsáveis por compras, etc. No processo orçamentário a relação de insumos, em ordem decrescente de
custos, denomina-se
a) Linha priorizável.
b) CUB.
c) Balanceamento em ordem.
d) Listagem em Kapa − ḵ.
e) Curva ABC.
Comentário:
A relação de insumos em ordem decrescente de custos total é a curva ABC. O restante simplesmente não
se conecta com o conteúdo cobrado.
GABARITO: E.

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3. ASPECTOS ESSENCIAIS PARA A PROVA

Classificação de materiais
Para a correta organização dos recursos materiais, é fundamental que eles sejam corretamente
classificados – só assim os funcionários poderão encontrar o que precisam no local correto, armazenado da
maneira correta, comprado e transportado corretamente, e utilizá-los da maneira correta.
É para isto que foi criada a classificação de materiais: para agrupá-los segundo sua forma, dimensão, peso,
tipo, uso e outros critérios, de modo a melhorar a gestão de materiais e informações na organização.
Segundo Dias (2015, p.210-211):

O objetivo da classificação de materiais é catalogar, simplificar, especificar, normalizar, padronizar e


codificar todos os materiais componentes do estoque da empresa. A necessidade de um sistema de
classificação é primordial para qualquer Departamento de Materiais, pois sua ausência impede o
controle eficiente dos estoques, a criação de procedimentos de armazenagem adequados e a correta
operacionalização do almoxarifado.

Tais objetivos também aparecem na literatura como etapas ou princípios da classificação de materiais.
Detalhadamente:

• Especificar: também conhecido como “identificar”, consiste em uma descrição detalhada, em


linguagem familiar a todos os envolvidos, de cada item de material e suas características,
permitindo o melhor entendimento do que se está tratando quando se menciona um item de
material específico. Por esta razão, permite facilidade em todos os processos de comunicação
envolvendo um determinado item de material, tais como a negociação com fornecedores,
transporte, identificação, inspeção, armazenagem, distribuição, etc.
• Simplificar: trata-se, principalmente, da redução da diversidade de itens que servem para o mesmo
objetivo. Por exemplo, em vez de ter 5 modelos diferentes de pratos no restaurante da fábrica, é
possível simplificar e ter apenas um modelo.
• Codificar: trata-se da criação de um sistema com atribuição de letras e números (ou, até mesmo
símbolos) para um item de material, criando-se um código específico que, uma vez percebido,
representa as características completas de um item de material, como num “código de barras
numérico” que, uma vez lido pelo caixa de um supermercado, sabe exatamente qual o item de
material que está sendo adquirido.
• Normalizar (normatizar): trata-se da criação de normas sobre o material em si e seu uso. É
fundamental para que a padronização do material. O manuseio de alimentos no restaurante da
fábrica, por exemplo, precisa de normas diferente do manuseio de produtos metálicos na fábrica.

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Se forem utilizados com os mesmos cuidados e seguindo as mesmas normas, existe o risco do
material metálico se deteriorar ou do alimento ser contaminado.
• Padronizar: trata-se da criação de padrões uniformes para o uso dos materiais. Com a
padronização, torna-se mais fácil a comunicação relativa ao material utilizado, assim como a troca
de um material por outro. Papel A4 para o escritório, por exemplo, tem um tamanho padrão e uma
unidade padrão de comercialização e estoque: resmas de 500 folhas.
• Catalogar: é a criação de uma lista com os itens de material, um verdadeiro catálogo de itens.

Para memorizar, pense numa mistura de comidas que aparentemente não foram adequadamente
classificadas:
ESCNPC - Encontre Sal Com Nutella Para Comer =)

Viana (2013) menciona a existência de três atributos de um bom sistema de classificação de materiais,
especificamente:
Abrangência: A classificação deve ser abrangente, ou seja, diversas características dos materiais devem ser
incluídas na classificação, de modo que esta seja abrangente o suficiente para representar o material em
suas várias dimensões, incluindo elementos como aspectos físicos (forma, peso, etc.), financeiros (custo de
aquisição, custo de manutenção, etc.), contábeis (depreciação esperada, etc.).
Flexibilidade: Diz respeito às interfaces entre os diferentes tipos de classificação possíveis, ou seja, é
preciso saber que a classificação é flexível a depender dos critérios utilizados e todas elas precisam
conviver em harmonia, permitindo o uso do sistema de classificação de maneira a realmente agregar valor
para a organização. Além disso, a flexibilidade permite a contínua adaptação e melhoria do sistema de
classificação para que a organização o utilize da melhor forma possível.
Praticidade: O sistema de classificação utilizado deve ser prático, simples e direto, não exigindo
procedimentos complexos ou gastos de tempo excessivo pelo gestor e pela organização.

Especificação de materiais
O bom ressuprimento do material é dependente da correta especificação, que evita que os compradores
da organização tenham que distribuir amostras dos produtos para fazer cotação com os fornecedores em
potencial. Um subproduto da especificação é a catalogação dos materiais que a organização utiliza e a
possibilidade de se padronizar os materiais.
Viana (2013, p.74), buscando estabelecer definições para a especificação de materiais, afirma que:

Talvez a mais sintética definição de especificação seja “descrição das características de


um material, com a finalidade de identifica-lo e distingui-lo de seus similares”. No
entanto, pode-se adotar definições mais complexas:

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a. “é a representação sucinta de um conjunto de requisitos a serem satisfeitos por um


produto, um material ou um processo, indicando-se, sempre que for apropriado, o
procedimento por meio do qual se possa determinar se os requisitos estabelecidos são
atendidos”;

Ou

b. “é a definição dos requisitos globais, tanto gerais como mínimos, que devem obedecer
aos materiais, tendo em vista a qualidade e a segurança deles”;

Ou, ainda em conformidade com a Resolução n. 03/76, do Conselho Nacional de


Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial – Conmetro -, usando das atribuições
que lhe confere a Lei n. 5.966, de 11-12-1973:

c. “é o tipo de norma que se destina a fixar condições exigíveis para aceitação e/ou
recebimento de matérias-primas, produtos semiacabados, produtos acabados etc.”.

Codificação de materiais
Um dos importantes elementos para a classificação é a codificação de materiais, que é o estabelecimento
de códigos de identificação de um item de material específico dentro da organização.
Segundo Dias (2015, p.211-212) atribuem-se códigos com base nos sistemas de codificação alfabético,
alfanumérico e numérico (também chamado de decimal):

• Alfabético: a codificação do material é realizada por letras, havendo um número suficiente de letras
para que o material seja completamente identificado. Por ser difícil memorizar os códigos e pela
limitação em termos de quantidade de itens, esse sistema está caído em desuso. Exemplo de um
código alfabético: A-B-X.
• Alfanumérico: nesse tipo de codificação, combinam-se letras e números de modo a representar
mais claramente os itens de estoque, muitas vezes agregando-se os materiais em grupos e classes,
conforme exemplo abaixo:
AJ – 9987, onde:
A = grupo
J = classe
9987 = código identificador
• Numérico: neste caso, apenas números são utilizados para realizar a classificação. Trata-se do
sistema mais utilizado pelas organizações, já que é mais simples e possibilidade de acúmulo de
grande quantidade de informações sobre os itens em estoque.
Os sistemas numéricos permitem agregações de informações em diferentes níveis de numeração.
Exemplo: 03-02-05, onde cada número, em cada nível, pode representar informações diferentes,
conforme abaixo.
03 – Materiais de escritório (classificação aglutinadora - geral)
02 – Canetas esferográficas (classificação individualizadora)
05 – Cor preta (classificação definidora - descritiva)
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Sistemas numéricos podem ter diferentes variações a depender do interesse da organização e do


sistema por ela adotado. Há três sistemas relevantes de classificação numérica, para efeito de
provas de concurso:
o Sistema decimal: é o sistema numérico no qual as chaves aglutinadoras são apresentadas
em números de 00 a 99 (conforme exemplo numérico apresentado acima). Tipicamente
funcionam com três chaves, conforme apresentada no exemplo acima: aglutinadora (geral);
individualizadora; definidora (descritiva).
o Sistema Federal Supply Classification (FSC): é o sistema americano para classificar os
materiais movimentados pelo governo dos Estados Unidos, desenvolvido pelo
Departamento de Defesa. É composto de 11 algarismos para estruturar grupo, classe, código
de identificação e dígito de controle, da seguinte forma:
XX – YY – ZZZZZZ – A, onde:
XX = grupo
YY = classe
ZZZZZZ = código de identificação
A = dígito de controle
o Sistema CSSF (Chambre Syndicale de la Sidérurgie Française): utiliza oito algarismos para
classificar os materiais entre duas categorias: normalizados (materiais normais, de ampla
aplicação, não sendo específico de determinada máquina ou equipamento, como por
exemplo parafusos, pregos, conectores, lâmpadas, plugs, etc.); específicos (materiais cuja
aplicabilidade é específica e restrita a determinado equipamento, como por exemplo o
motor elétrico para empilhadeiras modelo XYZ).
o Classificação UNPSC (United Nations Standard Products and Services Code): trata-se de uma
convenção classificatória definida pelas Nações Unidas para classificar produtos e serviços
em um sistema decimal com 10 dígitos em 5 grupos.
É uma convenção hierárquica com cinco níveis com descrições completas dos materiais e
serviços, nos quais os quatro primeiros são obrigatórios e o último não, incluindo, conforme
o exemplo:

Nível Código Descrição


Office Equipment,
Segmento (Segment) 44000000
Accessories and Supplies
Família (Family) 44120000 Office supplies
Classe (Class) 44121900 Ink and lead refills
Mercadoria (Commodity) 44121903 Pen refills

Um último nível de dois dígitos pode ser adicionado como identificador do negócio (business
function), referente a “varejo” e “atacado”, por exemplo.

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Cuidado: na prova pode aparecer que o sistema UNSPSC é de 8 dígitos + um sufixo de 2


dígitos (já que esses dois últimos não são obrigatórios).

Normalização de materiais
A normalização (ou normatização) é a criação de normas sobre o material e seu uso, sendo fundamental
para a padronização do material.
Em sua essência, a normalização é um ato de simplificação com base na atividade social e econômica. Ela
deve ser fruto da cooperação dos envolvidos e só traz benefícios se for aplicada, geralmente acarretando
sacrifícios de poucos e benefícios para muitos.

Padronização de materiais
A padronização trata da criação de padrões para uso dos materiais, buscando uniformizar formatos,
dimensões, pesos ou outros elementos.
Podemos afirmar que a padronização busca diminuir o número de itens do estoque, simplificar a relação da
organização com os materiais, permitir maior escala de compra, diminuir o trabalho dos compradores,
diminuir os custos de estocagem, reduzir a quantidade de itens estocados, adquirir materiais com maior
rapidez, evitar a diversificação de materiais de aplicação idêntica e obter maior qualidade e uniformidade.

Critérios para a classificação de materiais


São vários os critérios que podem ser utilizados para classificar os materiais em diferentes tipos. Há tantas
classificações quanto autores sobre o assunto. Isso acontece porque cada autor cria seus próprios critérios
e formas de classificar, o que torna a lista infindável.
Apesar disso, considerando o que mais é cobrado em provas, podemos classificar os materiais quanto:

• à escolha de fazer ou comprar (produzir internamente, comprar, recondicionar, escolher caso a


caso);
• à dificuldade de aquisição (Fácil ou Difícil);
• ao mercado fornecedor (nacional, estrangeiro, em nacionalização);
• à classificação contábil (de consumo ou permanente);
• ao tipo de demanda (de estoque ou não estoque);
• ao tipo de estocagem (de estocagem permanente ou estocagem temporária);
• à aplicação (matéria prima, materiais em processamento, semiacabados, materiais acabados,
produtos acabados). Inclui ainda: materiais produtivos, de consumo geral, de manutenção,
auxiliar/improdutivo;
• à importância operacional (XYZ);
• à perecibilidade (perecível ou não, por diversos critérios);

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• à periculosidade (perigoso ou não, por diversos critérios);


• ao valor (ABC);
• outras.

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4. QUESTÕES COMENTADAS

QUESTÕES SOBRE CLASSIFICAÇÃO E CODIFICAÇÃO DE MATERIAIS

1. (CESPE/EMAP/Assistente Portuário/2018) Materiais críticos são aqueles de reposição específica e


a decisão de estocá-los deve ser tomada com base na análise de riscos a que a empresa estiver exposta.
Comentário:
Questão muito interpretativa.
Materiais críticos, de fato, são aqueles cuja reposição é específica, ou seja, a compra de novos materiais é
específica para uma determinada demanda da organização. Além disso, decidir por (comprá-lo
antecipadamente e) estocá-lo depende de uma análise dos riscos que a organização sofre por não os
possuir em estoque.
GABARITO: Certo.

2. (CESPE/EBSERH/Analista Administrativo/2018) Considerando o critério de importância


operacional, os medicamentos analgésicos, que são considerados de alta criticidade em uma unidade de
pronto atendimento, devem ser classificados — na classificação XYZ — como material de classe X.
Comentário:
No critério de importância operacional, os materiais mais críticos são os Z (e não os X, como informado
pela questão). Os materiais Y são os de importância intermediária e os X são os de menor importância.
GABARITO: Errado.

3. (CESPE/EBSERH/Analista Administrativo/2018) Estoques de vacinas de um ambulatório devem ser


classificados por perecibilidade devido às alterações físico-químicas que esses produtos podem sofrer.
Comentário:
Em outras palavras, a classificação por perecibilidade diz respeito à possibilidade de alteração nas
características físico-químicas de um material. Está certo.
GABARITO: Certo.

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4. (CESPE/EBSERH/Analista Administrativo/2018) Para se iniciar o processo de classificação de


materiais em estoque, é necessário realizar a catalogação, que consiste na descrição detalhada de toda a
especificação do produto.
Comentário:
A catalogação já é um dos objetivos da classificação de materiais, consistindo na criação de uma lista com
os itens de material.
Relembremos os objetivos da classificação: Catalogar; Simplificar; Especificar; Normalizar (ou normatizar);
Padronizar; Codificar.
GABARITO: Errado.

5. (CESPE/EBSERH/Analista Administrativo/2018) A classificação de um de material hospitalar como


permanente é considerado um atributo de flexibilidade em razão das características desse material.
Comentário:
Sem pé nem cabeça. A questão misturou um atributo do sistema de classificação (flexibilidade) com uma
classificação de um material como “permanente”. Bem, podemos dizer que a classificação de material
como permanente ou de consumo é uma classificação contábil, que nada tem a ver com a flexibilidade do
sistema de classificação.
GABARITO: Errado.

6. (CESPE/CRMV-DF/Agente Administrativo/2017) Abrangência, flexibilidade e praticidade são


atributos para classificação de materiais. Os principais tipos de classificação são: por tipo de demanda;
por materiais críticos; por perecibilidade; por periculosidade; por possibilidade de fazer ou comprar; por
tipos de estocagem; por dificuldade de aquisição; e por mercado fornecedor.
Comentário:
Questão perfeita, que traz os três atributos centrais para um bom sistema de classificação (abrangência,
flexibilidade e praticidade) e também os principais tipos de classificação, segundo Viana (2013).
GABARITO: Certo.

7. (CESPE/ANVISA/Técnico Administrativo/2016) Na subdivisão materiais de estoque, da


classificação de materiais por tipo demanda, os materiais existentes no estoque devem ser submetidos a
critérios e parâmetros de ressuprimento automático com base na demanda prevista e na sua
importância para a empresa.
Comentário:
Em outras palavras: materiais de estoque devem passar por ressuprimento automático (enquanto
materiais de não estoque não passam por isso).
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GABARITO: Certo.

8. (CESPE/DPU/Agente Administrativo/2016) O sistema alfanumérico de classificação de materiais é


uma combinação de letras e de números que permite uma classificação inferior ao sistema alfabético
Comentário:
O sistema alfanumérico é uma combinação de letras e números (isso está certo), mas a quantidade de
classificações é maior do que no alfabético, pois este último precisa respeitar a quantidade de letras
existentes no alfabeto.
GABARITO: Errado.

9. (CESPE/DPU/Agente administrativo/2016) Classificar materiais é um ato de agrupá-los segundo a


forma, a dimensão, o peso e o tipo, respeitando sua natureza e eliminando-se qualquer confusão.
Comentário:
De fato, classificar materiais é o ato de agrupá-los segundo diferentes critérios, tais como forma, dimensão,
peso, tipo e uso.
GABARITO: Certo.

10. (CESPE/TCE-ES/Analista Administrativo – Administração/2013 - adaptada) Itens básicos que


ingressam no processo produtivo da empresa devem ser classificados como materiais em
processamento.
Comentário:
Está mal redigida. Os tais “itens básicos” já entraram no processo produtivo? Se eles não entraram ainda,
são matérias primas (e o gabarito é errado); se eles já entraram, são materiais em processamento (e o
gabarito é certo).
Apesar disso, como regra, sempre que você vir a expressão “materiais básicos que ingressam no processo
produtivo”, associe com matérias primas, pois é assim que parte da literatura traz o assunto.
GABARITO: Errado.

11. (CESPE/TCE-ES/Analista Administrativo – Administração/2013 - adaptada) O uso conjunto das


classificações ABC e XYZ propicia o aprimoramento da gestão dos estoques.
Comentário:
De fato, nada impede que a organização identifique seus materiais nas duas classificações e, utilizando-se
das duas em conjunto, possa melhorar ainda mais a sua gestão de estoques.

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GABARITO: Certo.

12. (FGV/AL-RO/Assistente Legislativo/2018) Leia o trecho a seguir.


A classificação de materiais baseada na importância operacional visa impedir que ocorra a escassez de
materiais críticos do estoque, garantindo que o funcionamento da cadeia produtiva não seja gravemente
prejudicado.
Assinale a opção que apresenta um exemplo desse tipo de classificação de materiais.
a) Classificação XYZ.
b) Cross-docking.
c) Almoxarifadização.
d) Curva de equilíbrio.
e) Classificação por agrupamento.
Comentário:
A questão trata da Classificação por grau de importância operacional/criticidade, também chamada de
Classificação XYZ, pois estabelece os seguintes tipos de materiais:
X: mínima criticidade
Y: média criticidade
Z: máxima criticidade
GABARITO: A.

13. (FGV/Câmara de Salvador-BA/Analista Legislativo/2018) A classificação de materiais é um


procedimento necessário a fim de racionalizar o controle de materiais em estoque. Trata-se de um
procedimento de aglutinação de materiais por características semelhantes. Classificar itens de materiais
tem o objetivo de prover informação gerencial ao tomador de decisão, tornando possível elencar
prioridades e estabelecer rotinas operacionais eficientes.
Um dos atributos de um sistema de classificação de materiais é a Abrangência, que:
a) deve demandar procedimentos complexos;
b)refere-se à comunicação entre os tipos de classificação, bem como à possibilidade de adaptar e melhorar
o sistema de classificação sempre que desejável;
c)deve considerar aspectos físicos, financeiros e contábeis, apresentando diversas facetas de um item de
material;
d) deve ser simples e direta;

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e)permite interface entre diversos tipos de classificação, de modo a apresentar uma visão ampla da gestão
de estoque.
Comentário:
Relembremos as três características centrais de um programa de classificação de materiais:
Abrangência: A classificação deve ser abrangente, ou seja, diversas características dos materiais devem ser
incluídas na classificação, de modo que esta seja abrangente o suficiente para representar o material em
suas várias dimensões, incluindo elementos como aspectos físicos (forma, peso, etc.), financeiros (custo de
aquisição, custo de manutenção, etc.), contábeis (depreciação esperada, etc.).
Flexibilidade: Diz respeito às interfaces entre os diferentes tipos de classificação possíveis, ou seja, é
preciso saber que a classificação é flexível a depender dos critérios utilizados e todas elas precisam
conviver em harmonia, permitindo o uso do sistema de classificação de maneira a realmente agregar valor
para a organização. Além disso, a flexibilidade permite a contínua adaptação e melhoria do sistema de
classificação para que a organização o utilize da melhor forma possível.
Praticidade: O sistema de classificação utilizado deve ser prático, simples e direto, não exigindo
procedimentos complexos ou gastos de tempo excessivo pelo gestor e pela organização.
Não resta dúvida, dessa forma, que a resposta está na letra C.
GABARITO: C.

14. (FGV/MPE-AL/Analista do Ministério Público – Gestão Pública/2018) O Ministério Público de


Alagoas realizou a compra de uma unidade de um material fundamental para a continuidade de suas
atividades.
Sob a perspectiva da importância operacional e da criticidade de um item, segundo o aspecto logístico o
item pode ser conceituado como um material
a) B.
b) C.
c) X.
d) Y.
e) Z.
Comentário:
Sob a ótica da criticidade, os materiais podem ser classificados como X (baixa criticidade); Y (média
criticidade); Z (alta criticidade).
Assim, considerando esta classificação, o comando da questão claramente traz os materiais Z.
GABARITO: E.

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15. (FGV/Câmara de Salvador – BA/Analista Legislativo Municipal – Compras/2018) Um sistema de


classificação eficaz deve abordar as seguintes etapas:
a) identificação – simplificação – codificação – normalização – padronização – catalogação;
b) catalogação – simplificação – especificação – normatização – aglutinação – codificação;
c) catalogação – complementação – identificação – normatização – padronização – codificação;
d) sintetização – simplificação – normatização – padronização – codificação – identificação;
e) catalogação – simplificação – flexibilização – normalização – padronização – codificação.
Comentário:
Os objetivos de um sistema de classificação que funciona passam por especificação, simplificação,
codificação, normalização, padronização e catalogação.
A banca não ofereceu nenhuma resposta que faze exatamente isso, por isso temos que procurar a mais
próxima, que seria a letra A, já que é possível considerar a identificação como parte da especificação.
GABARITO: A.

16. (FGV/Câmara de Salvador-BA/Analista Legislativo Municipal – Compras/2018) O departamento de


compras de uma fábrica adquiriu chapas de aço que serão empregadas na construção de carenagens de
grupos geradores silenciados.
O departamento de compras classificou essas chapas como material de consumo, por terem sido
enquadradas no critério excludente:
a) durabilidade;
b) fragilidade;
c) perecibilidade;
d) incorporabilidade;
e) transformabilidade.
Comentário:
A questão trata diretamente dos critérios estabelecidos pela Portaria 448/2002 da STN para a identificação
de um material como permanente:
Art. 3º - Na classificação da despesa serão adotados os seguintes parâmetros excludentes, tomados em
conjunto, para a identificação do material permanente:
I - Durabilidade, quando o material em uso normal perde ou tem reduzidas as suas condições de
funcionamento, no prazo máximo de dois anos;
II - Fragilidade, cuja estrutura esteja sujeita a modificação, por ser quebradiço ou deformável,
caracterizando-se pela irrecuperabilidade e/ou perda de sua identidade;
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III - Perecibilidade, quando sujeito a modificações (químicas ou físicas) ou que se deteriora ou perde sua
característica normal de uso;
IV - Incorporabilidade, quando destinado à incorporação a outro bem, não podendo ser retirado sem
prejuízo das características do principal; e
V - Transformabilidade, quando adquirido para fim de transformação.

Assim, nota-se que a classificação como material de consumo é decorrência da exclusão por conta da
transformabilidade (V), uma vez que o item “chapas de aço” será transformado em carenagens.
GABARITO: E.

17. (FCM/IFF/Administrador/2016) São consideradas atividades da Gestão de materiais:


a) Estudos e análises.
b) Processos produtivos e treinamento.
c) Treinamento e capacitação.
d) Normatização e padronização.
e) Planejamento de recursos financeiros e análises.
Comentário:
As atividades aqui mencionadas como de “gestão de materiais” são específicas da classificação de
materiais: a normatização e padronização. Haveria outras: Catalogar; Simplificar; Especificar; Normalizar
(normatizar); Padronizar; Codificar.
GABARITO: D.

18. (CESGRANRIO/Petrobras/Profissional Júnior – Administração/2015) Um profissional recém-


contratado para a área de materiais de uma empresa do setor industrial mecânico, tem como primeira
atividade estabelecer a classificação dos materiais existentes na empresa. Ele sabe que existem várias
formas de classificação de materiais e que esta deve ser feita de acordo com a similaridade das
características dos produtos.
Estão classificados adequadamente os seguintes materiais:
a) Produtos acabados — são os materiais que não devem existir em estoque e para os quais não existem
critérios de ressuprimento automático.
b) Materiais de importância operacional — são os materiais imprescindíveis ao funcionamento da
empresa.

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c) Materiais de estoque — são materiais de demanda imprevisível para os quais não são definidos
parâmetros para o ressuprimento automático.
d) Materiais de não estoque — são materiais que estão sendo processados ao longo do processo
produtivo da empresa.
e) Materiais críticos — são os materiais que poderão ser recondicionados, fabricados internamente ou
comprados.
Comentário:
Questão interessante. Ela misturou tudo para que você tentasse se virar identificando se o critério aplicado
está correto ou não. Vejamos cada alternativa:
a) errado. Produtos acabados são os materiais prontos para a venda. O que substituiria corretamente para
a explicação dada seria “materiais de não estoque”.
b) perfeito.
c) errado. Mais uma: materiais de não estoque. Os materiais de estoque possuem demanda previsível e
possuem ressuprimento automático.
d) errado. Já expliquei os materiais de não estoque. A explicação seria cabível para os materiais em
processamento, também chamados de “materiais em vias”.
e) errado. Materiais críticos são aqueles imprescindíveis para a produção não parar. Os materiais serem
recondicionados, fabricados internamente ou comprados é uma classificação por si só!
GABARITO: B.

19. (CESGRANRIO/BR Distribuidora/Técnico de Suprimento e Logística Júnior/2013) Desenvolvida em


parceria com as Nações Unidas, a classificação UNSPSC é formada hierarquicamente por cinco níveis
representados por dois algarismos cada um deles.
Qual dos cinco níveis que compõem o código é opcional?
a) Segmento (Segment).
b) Família (Family).
c) Classe (Class).
d) Mercadoria (Commodity).
e) Identificador do Negócio (Business Function).
Comentário:
Os cinco grupos são apresentados corretamente pela questão. O único que não é obrigatório é o
identificador do negócio.
GABARITO: E.

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20. (CESGRANRIO/TERMOBAHIA/Técnico de Suprimento de Bens e Serviços/2012) O sistema de


classificação de bens e serviços, UNSPSC, desenvolvido com a participação das Nações Unidas, é expresso
por um código composto por
a) 15 dígitos subdivididos em 3 grupos de dois dígitos cada e 3 grupos de três dígitos cada
b) 15 dígitos subdivididos em 3 grupos de cinco dígitos cada
c) 15 dígitos subdivididos em 5 grupos de três dígitos cada
d) 10 dígitos subdivididos em 5 grupos de dois dígitos cada
e) 10 dígitos subdivididos em 2 grupos de cinco dígitos cada
Comentário:
O sistema UNSPSC é baseado em 10 dígitos divididos em 5 subgrupos, sendo que o último não é
obrigatório.
Os níveis são: Segment, Family, Class, Commodity, Business Function.
GABARITO: D.

21. (CESGRANRIO/Petrobras/Técnico de Suprimentos de Bens e Serviços Júnior – Mecânica/2011)


Sobre o sistema UNSPSC (United Nations Standard Products and Services Code), considere as afirmativas
abaixo.
I – A UNSPSC é uma convenção hierárquica utilizada para classificar todos os produtos e serviços.
II – Os níveis da classificação da UNSPSC são: segmento, família, classe, mercadoria/comodidade e função
do negócio.
III – Os elementos da UNSPSC são identificados por uma sequência de oito dígitos mais um sufixo de dois
dígitos.
Está correto o que se afirma em
a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) III, apenas.
d) I e II, apenas.
e) I, II e III.
Comentário:
Todas estão corretas, já que o sistema UNSPSC realmente é uma convenção hierárquica utilizada para
classificar todos os produtos e serviços, possuindo 5 níveis, cada um com dois dígitos, sendo os dois últimos
um sufixo não obrigatório.

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GABARITO: E

22. (CESGRANRIO/PETROBRAS/Técnico de administração e controle Júnior/2011) Os principais


recursos empresariais são os recursos materiais, financeiros, humanos, mercadológicos e
administrativos. Em empresas industriais e comerciais, o administrador de recursos materiais merece
destaque especial. Dentre suas principais responsabilidades, está a de
a) formular as políticas de remuneração de funcionários.
b) negociar prazos de entrega e condições de pagamento com clientes.
c) estabelecer regras e padrões de utilização dos recursos de produção.
d) determinar o quê, como e quando devem ser comprados itens produtivos e improdutivos.
e) determinar preço de venda e margem de lucro dos itens.
Comentário:
Questão com uma bela de uma pegadinha. A única possibilidade viável de resposta está na letra D, já que
as outras tratam de outras áreas da organização (letra A de RH, letra B de vendas, C de produção e E de
financeira), mas há algo que gera dúvida: a história de que devem ser comprados itens “improdutivos”.
Que itens “improdutivos” seriam esses? Os materiais não utilizados diretamente no processo produtivo.
Por exemplo: um galão de água mineral para os funcionários beberem... tem que comprar, mas não é um
item “produtivo”. Linguagem esquisita, mas possível.
GABARITO: D

23. (VUNESP/Prefeitura de Suzano-SP/Agente de Gestão Administrativa/2016) Especificação de


mercadorias/material corresponde
A) à redução da grande diversidade de itens empregados para uma mesma finalidade.
B) ao estabelecimento de idênticos padrões de peso, medidas e formatos para os materiais, de modo que
não exista nenhuma variação entre eles.
C) à descrição detalhada de um item, como suas medidas, formato, tamanho e peso, entre outros.
D) à maneira pela qual o material deve ser utilizado em suas diversas aplicações.
E) à normatização das prescrições sobre o uso do material.
Comentário:
Especificar é criar uma descrição detalhada de um item, incluindo aspectos como suas medidas, formato,
tamanho, peso, etc., conforme letra C.
No mais, podemos identificar as seguintes relações, em algumas das alternativas:
a) simplificação.
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b) padronização.
e) normalização.
GABARITO: C

24. (VUNESP/SAEG/Assistente de Serviços Administrativos – Almoxarifado/2015) Assinale, dentre as


alternativas a seguir, aquela que representa a atividade de redução da diversidade de itens empregados
para um mesmo fim.
a) Catalogação.
b) Formulação.
c) Normalização.
d) Customização.
e) Simplificação.
Comentário:
Trata-se da definição de simplificação, no comando da questão, não devendo haver dúvidas sobre esse
conceito.
GABARITO: E.

25. (VUNESP/Prefeitura de Caieiras – SP/Assistente de Patrimônio e Estoque/2015) A codificação de


materiais no sistema decimal divide-se em três grupos:
a) aglutinante, individualizador e descritivo.
b) numerador, denominador e descritivo
c) separador, individualizador e aglutinante
d) denominador, divisor e separador
e) divisor, aglutinante e numerador.
Comentário:
Os sistemas decimais realmente costumam se dividir em três chaves de dois dígitos, conforme
representados no exemplo abaixo:
Exemplo: 03-02-05, onde cada número, em cada nível, pode representar informações diferentes, conforme
abaixo.
03 – Materiais de escritório (classificação aglutinadora - geral)
02 – Canetas esferográficas (classificação individualizadora)

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05 – Cor preta (classificação definidora - descritiva)


GABARITO: A.

26. (VUNESP/SAEG/Assistente de Serviços Administrativos – Almoxarifado/2015) Matérias-primas,


produtos em processamento, componentes e produtos em acabados são:
a) classificações dos tipos de estoques em empresas industriais.
b) tipos de produtos encontrados em todas as empresas.
c) classificações intermediárias em empresas comerciais.
d) tipos de materiais que deverão ser comprados para produção de bens intangíveis.
e) bens tangíveis e intangíveis que deverão ser comercializados pela empresa.
Comentário:
Trata-se de uma classificação de materiais em empresas industriais, tipicamente feita quanto à aplicação.
E porque é uma classificação para empresas industriais? Porque apenas indústrias fazem compras,
transformação dos insumos comprados em produtos e venda desses produtos.
GABARITO: A.

27. (VUNESP/Câmara Municipal de Jaboticabal – SP/Agente de Administração/2015) Um sistema de


classificação e codificação de materiais é fundamental para que existam procedimentos de
armazenagem adequados, um controle eficiente dos estoques e uma operacionalização correta do
almoxarifado. Classificar os bens dentro de suas peculiaridades e funções tem como finalidade facilitar o
processo de, posteriormente, dar-lhes um código que os identifique quanto aos seus tipos, usos,
finalidades, datas de aquisição, propriedades e sequência de aquisição. Codificar um material significa
a) descrever, detalhadamente, um item, como suas medidas, formato, tamanho, peso, numeração,
quantidade etc.
b) reduzir a grande diversidade de itens empregados para uma mesma finalidade e mesmo departamento.
c) representar todas as informações necessárias, suficientes e desejadas por meio de números e/ou letras,
com base na classificação obtida do material.
d) ajustar as medidas e formatos de todos os materiais utilizados na empresa, identificando suas diversas
fontes originárias.
e) arrolar os itens existentes de modo a não omitir nenhum deles e fazê-los constar em uma planilha de
dados para demonstração aos responsáveis.
Comentário:

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Codificar é estabelecer um código referencial em relação ao material descrito, para que o simples código já
represente toda a descrição do material, conforme se encontra apenas na alternativa C.
Nas demais alternativas tínhamos:
a) especificação
b) simplificação
d) não me parece se relacionar com nenhuma das atividades de classificação de materiais.
e) catalogar
GABARITO: C.

28. (VUNESP/COREN-SP/Agente de Almoxarifado/2013) Os estoques de matérias-primas (MPs) são


constituídos por:
a) insumos e materiais básicos para a produção dos produtos ou serviços da empresa.
b) produtos já prontos e acabados, cujo processamento foi completado inteiramente.
c) componentes já acabados e prontos para serem anexados ao produto.
d) materiais semiacabados, em estágio intermediário de acabamento.
e) materiais que estão em fase de processamento e produtos já finalizados ou semiacabados.
Comentário:
A “matéria prima” é composta pelos insumos comprados pela organização para entrar no processo
produtivo e serem transformados em produtos finais.
GABARITO: A.

29. (VUNESP/COREN-SP/Agente de Almoxarifado/2013) Os materiais que estão fora do almoxarifado,


por haverem superado a fase de matérias-primas iniciais, e fora do depósito, em função de estarem
aquém do estágio de materiais acabados, faltando-lhes percorrer várias etapas do processo produtivo,
compõem os estoques de
a) materiais inservíveis.
b) materiais disponíveis.
c) materiais descartados.
d) materiais em processamento ou em vias de processamento.
e) materiais insustentáveis.
Comentário:

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Os materiais que já deixaram de ser matérias primas, mas não se tornaram material acabado, são aqueles
que ainda estão no processo produtivo, sendo os materiais em processamento, ou em vias, segundo a
classificação de materiais quanto à aplicação.
GABARITO: D.

30. (ESAF/DNIT/Técnico Administrativo/2013) Assinale a opção que não representa um dos objetivos
da classificação de materiais.
a) Catalogação.
b) Avaliação.
c) Padronização.
d) Codificação.
e) Especificação.
Comentário:
Segundo Dias (2015, p.210-211):
O objetivo da classificação de materiais é catalogar, simplificar, especificar, normalizar, padronizar e
codificar todos os materiais componentes do estoque da empresa. A necessidade de um sistema de
classificação é primordial para qualquer Departamento de Materiais, pois sua ausência impede o controle
eficiente dos estoques, a criação de procedimentos de armazenagem adequados e a correta
operacionalização do almoxarifado.
Note que, nessa definição, não está o “avaliar” materiais e, por isso, é a única alternativa errada.
GABARITO: B.

31. (IADES/CFM/Serviços Operacionais/2018) Existe um sistema de classificação e codificação de


recursos patrimoniais que utiliza uma sequência lógica de números inteiros para representar atributos,
como tipo de uso, finalidade, data de aquisição, propriedades e sequência de aquisição.
Com base nessas informações, é correto afirmar que o enunciado se refere ao sistema
a) complexo.
b) alfanumérico.
c) seis sigma.
d) decimal.
e) QR Code.
Comentário:

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O sistema ao qual se refere o enunciado é o sistema numérico. Infelizmente, essa não é uma opção de
resposta e, por isso, você teria que procurar outra.
Tendo em conta que o sistema em questão é o numérico, a única possibilidade é o sistema decimal, que é
um sistema numérico!
GABARITO: D.

32. (IADES/ARCON-PA/Auxiliar de Regulação de Serviços Públicos/2018) Os insumos e os materiais


básicos que ingressam no processo produtivo da empresa são classificados como
a) matéria-prima.
b) material semiacabado.
c) materiais em processamento.
d) produto final.
e) componentes.
Comentário:
Acho a linguagem utilizada ruim, pois deixa dúvida se o material já entrou ou não no processo produtivo.
Apesar disso, como regra, sempre que vir essa afirmação “materiais básicos que ingressam no processo
produtivo”, associe às matérias primas.
GABARITO: A.

33. (FCC/DPE-AM/Assistente Técnico de Defensoria – ATA/2018) Existem diferentes critérios a partir


dos quais podem ser classificados os materiais, objetivando a sua administração no âmbito de uma
organização. Entre eles, pode-se citar a classificação XYZ, que toma por base
a) a localização do item de material nos estoques da organização e dos fornecedores.
b) a importância financeira do material, de acordo com o maior valor de demanda.
c) a diferenciação entre material de consumo e material de natureza permanente.
d) a perecibilidade do item de material, com ênfase no gerenciamento dos prazos de armazenagem.
e) o grau de criticidade ou imprescindibilidade do item de material nas atividades desempenhadas pela
organização.
Comentário:
A classificação XYZ é aquela que consiste na identificação dos materiais por sua importância
operacional/criticidade, estabelecendo os materiais X como de baixa importância, os Y como de média
importância e os Z como de elevada importância.
GABARITO: E.
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34. (FCC/SABESP/Analista de Gestão – Administração/2018) Existem diversas metodologias que


podem ser aplicadas pelas organizações para administração de materiais e gerenciamento de estoques,
enfatizando diferentes aspectos ou prioridades. Entre elas, pode-se citar a Classificação XYZ,
a) que separa os itens em: material de consumo, material permanente rotativo e imobilizado.
b) baseada no valor de demanda dos materiais, geralmente atrelado a critérios financeiros, evitando a
reposição dos itens mais caros.
c) pautada na perecibilidade dos itens em estoque, adequando o giro de reposição à correspondente vida
útil.
d) focada na importância operacional do item de material, ou seja, sua imprescindibilidade ou criticidade
para a rotina da organização.
e) a qual preconiza o conceito de estoque mínimo, composto apenas por 3 itens em cada cadeia
produtiva.
Comentário:
A classificação XYZ é aquela que consiste na identificação dos materiais por sua importância
operacional/criticidade, estabelecendo os materiais X como de baixa importância, os Y como de média
importância e os Z como de elevada importância.
GABARITO: D.

35. (FCC/SEAD-AP/Analista Administrativo/2018) Entre as diferentes metodologias consagradas de


classificação de matérias, destaca-se a Classificação XYZ, pautada por
a) custo de manutenção e reposição, sendo os denominados “y” aqueles que mais oneram a organização
com sua estocagem, em função de condições técnicas específicas de armazenagem.
b) perecibilidade dos itens, sendo aqueles classificados como “x” os identificados como perecíveis,
ensejando ciclo curto de estocagem, com necessidade de reposição constante.
c) valor relativo do material no conjunto de itens estocados, sendo aqueles denominados “y” os de maior
valor agregado e que demandam, portando, maior atenção na estocagem.
d) vida útil dos materiais, sendo os denominados “x” aqueles de natureza permanente, que pertencem ao
imobilizado e passíveis de reposição apenas quando amortizados integralmente.
e) grau de importância operacional dos materiais, sendo aqueles classificados como “z” considerados de
máxima criticidade, cuja falta enseja sérios riscos à produção, ao patrimônio ou aos integrantes da
organização.
Comentário:
A classificação XYZ é relativa à importância operacional e criticidade, sendo os materiais X os de menor
criticidade, os Y de criticidade média e os Z de criticidade máxima, conforme alternativa E.
GABARITO: E.
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36. (FCC/Prefeitura de Macapá-AP/Especialista/2018) Os métodos e ferramentas comumente


utilizados para classificação de materiais, baseiam-se em diferentes critérios, com o necessário suporte
em estudos técnicos. Entre tais ferramentas, a Classificação XYZ baseia-se
a) no encadeamento cronológico da utilização dos materiais, priorizando o controle daqueles que se
situam no início da cadeia produtiva.
b) na importância financeira do material no custo de produção do bem ou serviço final prestado pela
organização.
c) no grau de imprescindibilidade do material ou criticidade para organização em face da falta do mesmo.
d) na perecibilidade do material, dando especial atenção àqueles que não podem ser mantidos em
estoque por longo tempo.
e) apenas nas 3 categorias de itens mais consumidos pela organização, propondo a manutenção de um
estoque reduzido.
Comentário:
A classificação XYZ é relativa à criticidade/importância operacional, ou seja, ao quão imprescindível é um
material para o funcionamento da organização, conforme unicamente apresentado pela letra C.
GABARITO: C.

37. (AOCP/EBSERH/Analista Administrativo/2016) No que se refere à classificação de materiais nos


estoques, relacione as colunas e assinale a alternativa com a sequência correta.
1. ABC
2. XYZ
( ) Conhecida como a classificação de Pareto.
( ) Classificação quanto à importância operacional.
( ) Concentra esforços nos itens de maior valor.
( ) Tem como critério o grau de criticalidade do material.
( ) Pode ser influenciada pela postura do pessoal que irá realizá-la.
( ) Permite fixar níveis de atendimento adequados aos diferentes graus de criticalidade dos materiais
utilizados pela organização.
A 1 – 1 – 2 – 1 – 2 – 1.
B 1 – 1 – 2 – 2 – 2 – 1.
C 1 – 2 – 1 – 2 – 2 – 2.
D 1 – 2 – 2 – 2 – 1 – 1.

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E 2 – 2 – 2 – 2 – 2 – 1.
Comentário:
A classificação ABC (Pareto) é baseada em valor, enquanto a XYZ (criticidade/importância operacional) se
preocupa com a importância de um item para a organização. Bastava isso para chegar à resposta da
questão.
GABARITO: C

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QUESTÕES SOBRE CLASSIFICAÇÃO ABC

38. (CESPE/EBSERH/Analista Administrativo/2018) Se, do ponto de vista quantitativo, 50% dos


estoques de um almoxarifado forem produtos descartáveis, e estes representarem 5% do valor em
estoque no depósito, então, pelo método da curva ABC, esses estoques deverão ser classificados na
classe C em função do valor da demanda.
Comentário:
Esses valores percentuais não são precisos, mas uma coisa é clara: os itens C devem ser em grande
quantidade e representar um pequeno valor do total, conforme no caso exposto pelo examinador nessa
questão, que está certa.
GABARITO: Certo.

39. (CESPE/EBSERH/Técnico em Farmácia/2018) A classificação ABC dos itens estocados define quais
medicamentos precisam ser comprados com maior urgência.
Comentário:
A classificação ABC apresenta os itens mais importantes em termos de valor, e não em termos de
criticidade para o funcionamento da organização. A classificação por criticidade é a XYZ.
GABARITO: Errado.

40. (CESPE/TRF1/AJAA/2017) Na curva ABC, os itens pertencentes à classe A são considerados os


menos importantes, devido à sua pequena participação no valor total do capital empregado no estoque.
Comentário:
Os itens relativos à classe A, ao contrário do afirmado pela questão, são os mais importantes!
GABARITO: Errado.

41. (CESPE/SEDF/Técnico de Gestão Educacional – Apoio Administrativo/2017) Na gestão de


materiais, o método da curva ABC é aplicado com a finalidade de se realizar uma gestão refinada dos
itens mais valorosos de uma demanda. Nesse método, os itens de menor valor são classificados na classe
A e os de maior valor, na classe C.
Comentário:
De fato, a curva ABC serve para se realizar uma gestão mais cuidadosa dos materiais importantes. Apesar
disso, os materiais mais importantes são os da Classe A, e não os da Classe C (que são os menos
importantes)
GABARITO: Errado.
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42. (CESPE/SEDF/Professor – Administração/2017) Produtos classificados como tipo B, conforme a


curva ABC, com alto giro de vendas, estão, normalmente, sujeitos a danos e desvios. Assim, esses
produtos devem, prioritariamente, ficar estocados em locais de pouco e de difícil acesso.
Comentário:
Completamente sem sentido. Os produtos da Classe B são os intermediários em uma classificação que diz
respeito ao valor total de consumo ou demanda da organização. A questão fala nada com nada.
GABARITO: Errado.

43. (CESPE/ANVISA/Técnico Administrativo/2016) Situação hipotética: No estoque de determinada


empresa, 5 itens integram o grupo de maior valor e correspondem a 75% do valor do estoque; 20 itens
integram o grupo de valor intermediário e correspondem a 20% do valor do estoque; 75 itens integram o
grupo de menor valor e correspondem a 5% do valor do estoque. Assertiva: Nessa situação, no modelo
proposto pela curva ABC, a classificação respectiva desses dados, por importância de valor, resulta em: A
= 5%, B = 20% e C = 75%.
Comentário:
Ao contrário, na situação apresentada o resultado seria o seguinte:
A = 75%
B = 20%
C = 5%
Lembre-se: esses percentuais não são precisos! O importante é que você lembre que A é o mais importante
em valor, B é o intermediário e C é o menos importante.
GABARITO: Errado.

44. (CESPE/TRT18/TJAA/2016) No que se refere à importância dos produtos, assinale a opção que
apresenta a sequência correta da classificação tradicional da curva ABC.
a) A (menos importantes); B (mais importantes); C (intermediários)
b) A (mais importantes); B (intermediários); C (menos importantes)
c) A (menos importantes); B (intermediários); C (mais importantes)
d) A (mais importantes); B (menos importantes); C (intermediários)
e) A (intermediários); B (mais importantes); C (menos importantes)
Comentário:

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A classificação ABC consiste em: A – produtos mais importantes (cerca de 20% dos SKUs representando
cerca de 80% do consumo); b – importância intermediária; c- baixa importância.
GABARITO: B.
45. (CESPE/TCE-ES/Analista Administrativo – Administração/2013 - adaptada) A codificação dos
materiais em estoque é desenvolvida a partir da curva ABC.
Comentário:
Errado. A curva ABC faz a classificação, e não a codificação dos materiais.
GABARITO: E,

46. (CESPE/TCE-ES/Analista Administrativo – Administração/2013 - adaptada) A classificação ABC é


construída a partir do ordenamento dos valores unitários de cada item em estoque.
Comentário:
Errado. A classificação ABC é construída com base no valor total, e não no valor unitário.
GABARITO: Errado.

47. (FCC/ALESE/Técnico Legislativo – Técnico Legislativo/2018) Suponha que determinado gestor


público, que atua na área de suprimentos de uma sociedade de economia mista do setor de informática,
pretenda aplicar o método de classificação de materiais conhecido como “Curva ABC”. De acordo com tal
metodologia, ele deverá
a) separar os itens de material em: permanentes; de consumo constante; e de consumo esporádico.
b) classificar os itens de material em estoque de acordo com o valor de demanda, exercendo uma gestão
mais efetiva nos classificados na categoria “A”.
c) classificar os itens de material em: perecíveis, que não devem ser estocados; de curto prazo; e duráveis,
estes dois últimos considerados estocáveis.
d) identificar apenas os itens de estoque que deverão ser repostos no horizonte de longo prazo e
estabelecer a curva de depreciação.
e) trabalhar com o conceito de estoque mínimo, elegendo apenas três itens principais para estocagem e
reposição imediata.
Comentário:
A metodologia ABC prega a separação dos materiais em três categorias com base no valor de
consumo/demanda. Neste caso, os produtos mais importantes, e que requerem mais cuidado na gestão,
são os produtos classe A, conforme alternativa B.
GABARITO: B.

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48. (FCC/DPE-AM/Assistente Técnico de Defensoria – ATA/2018) A utilização da denominada “Curva


ABC” para fins de classificação de materiais no âmbito de uma organização prioriza
a)o tipo de material e a sua alocação a diferentes setores da organização, com ênfase nos operacionais.
b)a perecibilidade do item de estoque, separando-os conforme a vida útil correspondente.
c)a importância financeira do material, de acordo com o maior valor de demanda.
d)o grau de imprescindibilidade do item de material de acordo com a atividade meio da organização.
e)a redução de custos de estocagem, com a escolha de apenas três itens ou categorias de itens para
reposição.
Comentário:
A classificação ABC é baseada no valor total de consumo ou demanda da organização em relação aos seus
itens, permitindo a identificação dos itens mais importantes e que a organização deve dar mais atenção.
GABARITO: C.

49. (FCC/DPE-AM/Analista em Gestão Especializado de Defensoria/2018) Entre as diversas


metodologias de administração de materiais destaca-se a curva ABC, segundo a qual os itens de material
são classificados
a) pela importância relativa no processo produtivo, divididos em insumos antecedentes, básicos e
complementares.
b) de acordo com sua aplicação na organização, como artefatos, benfeitorias e de consumo.
c) por tempo de duração médio no estoque, com cálculo de acordo com o índice de rotatividade.
d) pelo índice de reposição estimado em função da vida útil ou prazo de validade do item de material.
e) por valor de demanda, de acordo com sua importância, geralmente financeira.
Comentário:
A classificação ABC classifica os itens de estoque com base no valor total da demanda, conforme
alternativa E.
GABARITO: E.

50. (FCC/DPE-RS/Analista – Arquitetura/2017) Para o orçamentista e para quem vai gerir a obra, é de
suma importância saber quais são os principais insumos, o total de cada insumo na obra e qual a sua
representatividade. Isso serve para priorizar as cotações de preços, definir as negociações mais
criteriosas, canalizar a energia dos responsáveis por compras, etc. No processo orçamentário a relação
de insumos, em ordem decrescente de custos, denomina-se

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a) Linha priorizável.
b) CUB.
c) Balanceamento em ordem.
d) Listagem em Kapa − ḵ.
e) Curva ABC.
Comentário:
A relação de insumos em ordem decrescente de custos total é a curva ABC. O restante simplesmente não
se conecta com o conteúdo cobrado.
GABARITO: E.

51. (FCC/DPE-RS/Técnico – Logística/2017) O sistema de classificação ABC é um método amplamente


usado para classificar materiais de acordo com a quantidade e valor. A tabela abaixo resume as
principais características desse sistema.

As letras Q1, Q2, Q3, V1, V2, V3 e G1, G2 e G3, são correta e respectivamente:
a)Q1 - 40-50%
Q2 - 30-40%
Q3 - 10-20%
V1 - 5-10%
V2 - 15-20%
V3 - 70-80%
G1 - Simples
G2 - Normal
G3 - Rígido
b)Q1 - 10-20%
Q2 - 30-40%
Q3 - 40-50%
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V1 - 70-80%
V2 - 15-20%
V3 - 5-10%
G1 - Simples
G2 - Normal
G3 - Rígido
c)Q1 - 10-20%
Q2 - 30-40%
Q3 - 40-50%
V1 - 70-80%
V2 - 15-20%
V3 - 5-10%
G1 - Normal
G2 - Rígido
G3 - Normal
d)Q1 - 10-20%
Q2 - 30-40%
Q3 - 40-50%
V1 - 70-80%
V2 - 15-20%
V3 - 5-10%
G1 - Rígido
G2 - Normal
G3 - Simples
e)Q1 - 40-50%
Q2 - 30-40%
Q3 - 10-20%
V1 - 5-10%
V2 - 15-20%

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V3 - 70-80%
G1 - Rígido
G2 - Normal
G3 - Simples
Comentário:
Sabemos que os percentuais podem variar em um cálculo ABC, mas, em essência:
Itens A – pouca quantidade, muito valor, controle próximo.
Itens B – média quantidade, médio valor, controle normal.
Itens C – grande quantidade, baixo valor, controle simplificado.
Assim, fica fácil chegar na alternativa D como resposta!
GABARITO: D.

52. (FCC/SEGEP-MA/Analista Ambiental – Engenheiro Civil/2016) Sobre as chamadas curvas ABC,


considere:
I. hierarquizam serviços e preços unitários dos insumos.
II. têm sua sigla oriunda do termo inglês “Activity Based Costing”.
III. servem para hierarquizar insumos, priorizar negociações, avaliar o impacto de aumentos de preço no
decorrer da obra.
IV. geralmente hierarquizam nas faixas A, B e C, respectivamente, os insumos com participação acumulada
de 30%, 50% e 80% do custo total.
V. indicam que os itens na categoria A convém serem negociados pelo gerente da obra.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) I, II e IV.
b) II, III e V.
c) II, IV e V.
d) I, II e V.
e) III, IV e V.
Comentário:
A curva ABC hierarquiza os produtos com base no seu valor total de demanda (I está errada). Ela realmente
é oriunda do termo “activity based costing” (II está certa). Elas realmente servem para hierarquizar
insumos, permitindo tudo o que está (correto) no item III. A participação acumulada não é essa. Já costuma

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rodar em torno de 75-80% só no item A, chegando a 100% no total após acumular com os itens B e C. No
mais, os itens A requerem mais atenção, por isso podemos interpretar a assertiva V como correta.
GABARITO: B.

53. (FCC/Prefeitura de Teresina – PI/Técnico do Nível Superior – Administrador – Arsete/2016) A


Administração de Materiais tem como escopo tornar a empresa mais competitiva, mensurando a
demanda, quantificando os custos de manutenção e obtenção de estoques e verificando o retorno
esperado pelo investimento. Entre as metodologias aplicáveis para tal mister, destaca-se a Classificação
ABC que toma por base, entre outros,
a) o conceito de just in time, que preconiza o estoque mínimo e tempestivo, independentemente da
relevância do produto.
b) a premissa de que os estoques devem estar sempre referenciados à demanda máxima de cada produto.
c) o giro dos itens no estoque, o nível da lucratividade e o grau de representação no faturamento da
organização.
d) a definição dos estoques de acordo com a máxima de Pareto, consistente na concentração uniforme de
demanda por produtos.
e) a premissa de que estoques reduzidos devem ser sempre evitados, por gerarem elevados custos de
reposição.
Comentário:
A questão é simples, pois basta procurar nas alternativas a essência da curva ABC, que é o princípio 80-20
de pareto, ou seja, que sempre há um pequeno conjunto de itens que é vital, enquanto um grande
conjunto é trivial, numa concentração que se distribui de maneira comum (uniformemente) entre os
diferentes casos (e materiais, produtos, organizações, etc).
GABARITO: D.

54. (FCC/TRF3/AJAA/2016) O almoxarifado de um determinado Tribunal Regional Federal movimenta


anualmente R$ 200.000,00 em Stock Keeping Unit − SKU’s. Em função de algumas falhas no atendimento
das requisições de materiais, foi solicitada pelo gestor do almoxarifado uma classificação “ABC” seguindo
novos parâmetros, conforme abaixo.

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− Curva A: 70% do valor anual do consumo, em R$.


− Curva B: 20% do valor anual do consumo, em R$.
− Curva C: 10% do valor anual do consumo, em R$.
Cada grupo reclassificado em A, B e C compõe-se por um número de SKU’s, no qual cada um representa
uma fração do total movimentado no estoque, conforme tabela abaixo.
Após a reclassificação, os grupos A, B e C podem ser representados, respectivamente, por:
a) 20% − 30% − 50%.
b) 50% − 30% − 20%.
c) 70% − 20% − 10%.
d) 20% − 50% − 30%.
e) 50% − 20% − 30%.
Comentário:
Poderíamos resolver de maneira simples pois, em resumo:
Itens A – pouca quantidade, muito valor, controle próximo.
Itens B – média quantidade, médio valor, controle normal.
Itens C – grande quantidade, baixo valor, controle simplificado.
Ainda assim, vamos calcular:

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SKU Unidades consumidas Preço Valor total de consumo


(a) unitário (a*b)
(b)

111 10.000 0,1 R$ 1.000,00

121 5.000 16 R$ 80.000,00

131 6.000 2 R$ 12.000,00

141 20.000 1 R$ 20.000,00

151 400 20 R$ 8.000,00

161 100 70 R$ 7.000,00

171 200 300 R$ 60.000,00

181 30.000 0,2 R$ 6.000,00

191 10 200 R$ 2.000,00

201 4 1000 R$ 4.000,00

Depois, é preciso reordenar:

SKU Unidades consumidas Preço Valor total de consumo % acumulado


(a) unitário (a*b)
(b)

121 5.000 16 R$ 80.000,00 40%

171 200 300 R$ 60.000,00 70%

141 20.000 1 R$ 20.000,00 80%

131 6.000 2 R$ 12.000,00 86%

151 400 20 R$ 8.000,00 90%

161 100 70 R$ 7.000,00 94%

181 30.000 0,2 R$ 6.000,00 97%

201 4 1000 R$ 4.000,00 99%

191 10 200 R$ 2.000,00 99,5%

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111 10.000 0,1 R$ 1.000,00 100%

Total R$ 200.000,00

• 2 SKUs (20%) representam 70% do total de consumo.

• Para se chegar em 90% do total do consumo (70+20) tínhamos 5 SKUs, ou seja, 50%.

• Os 10% seguintes de valor sento totalmente representados pelos 50% restantes de SKUs.
GABARITO:A.

55. (FCC/AL-MS/Agente de Apoio Legislativo/2016) Entre as metodologias aplicáveis para


administração de materiais, destaca-se a Classificação ABC que utiliza a máxima de Pareto. Essa
metodologia preconiza que
a) estoques devem ser dimensionados em termos mínimos, no máximo em 20% da demanda,
independentemente da relevância ou valor do produto.
b) estoques devem sempre corresponder à demanda máxima estimada para de cada item, mantidos no
patamar mínimo de 80%.
c) estoques devem ser definidos partindo da premissa de concentração uniforme de demanda por
produtos, o que significa equalizar os estoques entre 40% e 80% da demanda global.
d) produtos com menor lucratividade não devem ser estocados, em face dos elevados custos de
reposição, limitando-se os estoques correspondentes a 20% da demanda estimada.
e) os itens de alta prioridade a serem mantidos em estoque são normalmente em menor número,
estimando que 20% dos itens em estoque correspondem a 80% do valor do estoque.
Comentário:
A metodologia de Pareto permite a priorização de materiais com base em sua quantidade e valor relativo.
A prioridade será dos itens “A”, que são os que são cerca de 20% dos itens em estoque, mas que
representam cerca de 80% do valor (princípio 80/20), conforme apresentado apenas na alternativa E.
GABARITO: E.

56. (CESGRANRIO/Petrobras/Técnico de Administração e Controle Júnior/2018) Classificar os itens


em critérios ou classes, tendo em vista seus custos e quantidades, é uma forma muito utilizada para
avaliação de estoques.
Essa classificação é denominada
a) MRP

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b) inventário
c) curva ABC
d) cross docking
e) rotatividade de estoque
Comentário:
O sistema de classificação de materiais que é baseado em custos e quantidades (valor total) é o da Curva
ABC. O que está nas demais alternativas simplesmente não se conecta com o conteúdo.
GABARITO: C.

57. (CESGRANRIO/Petrobras/Técnico de Suprimentos de Bens e Serviços Júnior – Elétrica/2011) A


curva ABC é um instrumento utilizado na gestão de estoques que tem por objetivo
a) classificar os itens dos estoques em função da sua importância para o processo produtivo.
b) dividir os itens segundo os seus custos de aquisição.
c) separar o estoque em setores e por nível de integração à produção.
d) definir grupos para os quais os diferentes sistemas de controle de estoque serão mais apropriados.
e) integrar o sistema de estoques ao sistema da UNSPSC.
Comentário:
Questão antiga, mas com uma bela pegadinha:
Para que serve a curva ABC? Para classificar os materiais e melhorar o seu gerenciamento. Essa
classificação é feita em função de quê? Do valor total.
Bem... muita gente se confunde achando que a alternativa A está correta, mas ela trata da classificação em
função da importância para o processo produtivo (criticidade) que é típica do Modelo XYZ, e não do ABC.
A resposta correta está na letra D, uma vez que esse modelo define os grupos para os quais o controle de
estoque deverá ser diferente (grupos A, B e C).
GABARITO: D.

58. (IFB/IFB/Tecnólogo – Gestão Pública/2016) O Departamento de Produção de uma empresa


apresenta um consumo anual de 9.000 materiais diferentes. Precisa-se fazer um estudo para redefinir a
sua política de estoques. Devido ao elevado investimento em estoques, convém identificar os grupos de
materiais que deverão ter controles mais rígidos, intermediários e mais simples, fornecendo uma
ordenação dos materiais pelos respectivos valores de consumo anual. Segundo Dias (2010), essa
ordenação dos itens conforme a sua importância relativa é dada através de/da:
a) Matriz SWOT
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b) Lotes Econômicos
c) Curva ABC
d) BSC
e) Método PEPS
Comentário:
O modelo de classificação de materiais que se preocupa em criar categorias com base no consumo total é o
da curva ABC.
Os demais elementos apresentados como possíveis respostas simplesmente não se conectam com o
conteúdo – são cartas totalmente fora do baralho.
GABARITO: C.

59. (FUMARC/CEMIG-MG/Técnico de Gestão Administrativa I/2018) Na classificação de estoques,


existe um método muito utilizado pelas empresas que é o conceito da curva ABC. O que é o método da
curva ABC?
a) A curva ABC permite eliminar aqueles itens que justificam atenção quanto à sua administração,
possibilitando a contagem em série dos itens, conforme a importância de cada um.
b) A curva ABC permite identificar aqueles itens que estão em fabricação e adequados quanto à sua
administração, possibilitando a aplicação preferencial das técnicas de gestão administrativa, conforme os
itens vão sendo produzidos.
c) A curva ABC permite identificar todo e qualquer item em transporte que justifique atenção e
tratamento adequados quanto à sua administração, possibilitando a aplicação preferencial das técnicas de
movimentação, conforme a importância dos itens.
d) A curva ABC permite identificar aqueles itens que justificam atenção e tratamento adequados quanto à
sua administração, possibilitando a aplicação preferencial das técnicas de gestão administrativa, conforme
a importância dos itens.
Comentário:
O método da curva ABC é um método de classificação com base no valor do consumo total dos itens,
buscando identificar os itens A, os B e os C, de modo que o tratamento dos diferentes materiais possa ser
adequado à sua importância em termos de valor para a organização.
GABARITO: D

60. (DEPSEC/UNIFAP/Assistente em Administração/2018) A Administração de materiais requer uma


análise criteriosa do fluxo desses materiais para a boa otimização destes recursos, diminuindo
desperdícios e retrabalho, temos algumas ferramentas que auxiliam nessa gestão.

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(...) é um método que pode ser utilizado para qualquer atividade ou trabalho, porém, no controle de
estoque, foi aplicada pela primeira vez na General Electric, por F. Dixie e através dos anos, tem sido uma
ferramenta útil e de fácil aplicação nos princípios de controle de estoques. Sua grande eficácia está na
diferenciação dos itens de estoques com vistas a seu controle e, principalmente, a seu custo. Tem seu uso
mais específico para estudos de estoques de acabado, vendas, prioridades de programação da produção,
tomada de preços em suprimentos e dimensionamento de estoque(...) (POZO, 2015, p. 82).
Nesse sentido, estamos falando de qual ferramenta na administração de materiais?
a) Método do Custo Médio.
b) Método PEPS.
c) Método UEPS
d) Curva ABC.
e) Inventário Físico.
Comentário:
Trata-se da classificação ABC, que consiste na criação de três classes de materiais com base no valor de
consumo/demanda total. O restante das alternativas simplesmente não tem nenhuma relação com o
comando da questão...
GABARITO: D

61. (AOCP/SUSIPE-PA/Assistente Administrativo/2017) A classificação dos estoques pela curva ABC


possibilita realizar uma análise com base na distribuição do valor acumulado e da quantidade de itens,
permitindo identificar quais itens merecem ter seu gerenciamento intensificado e quais podem ser
gerenciados de forma mais maleável. Utilizando a classificação do método da curva ABC, assinale a
alternativa correta.
A) A soma dos itens dos grupos B e C englobam aproximadamente 20% do valor em estoque e merecem
controles mais rigorosos; um estoque de segurança reduzido se faz eficiente
B) No grupo B, encontram-se aproximadamente 50% do valor em estoque e o controle não exige
rigorosidade; um estoque de segurança intermediário atende de forma satisfatória.
C) No grupo C, estão os itens que correspondem a aproximadamente 5% do valor em estoque e exige um
controle mais rigoroso; um estoque de segurança intermediário atende de forma satisfatória.
D) O grupo A reúne aproximadamente 80% do valor em estoque e merece controle mais rigoroso; um
estoque de segurança reduzido se faz necessário.
E) No grupo A, encontram-se aproximadamente 20% dos itens e o controle não exige rigorosidade; um
estoque de segurança intermediário atende de forma satisfatória.
Comentário:

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Questão inteligente. Você precisaria conhecer a classificação ABC, com base no princípio 80-20, para
interpretar o restante.
Em essência: A: A maior parte do valor (70 a 80%) em uma pequena quantidade de itens.
B: quantidade média de valor em uma quantidade média de itens.
C: pequeno valor em uma grande quantidade de itens.

Com isso em mente, percebe-se como correta apenas a alternativa D, com um detalhe: a necessidade de
interpretar que o estoque de segurança para os itens A deve ser reduzido, já que estoques altos desse
material custariam muito caro!
GABARITO: D.

62. (AOCP/CASAN/Administrador/2016) A curva ABC de controle de estoques retrata a


representatividade dos elementos estocados, mediante constatações históricas, às quais podem ser
acrescentadas certas previsões futuras. A importância dos estoques é medida em relação
A ao volume físico demandado e a sua participação no total dos investimentos efetuados.
B a sua contribuição para a liquidez e ao potencial gerador de lucratividade para a empresa.
C aos recursos necessários para seu armazenamento e ao giro de caixa decorrente dos investimentos.
D à continuidade ininterrupta da produção e à minimização de perdas de vendas pela falta de estoques.
E ao grau de aceitabilidade dos itens estocados e à política de preços praticados pela empresa.
Comentário:
A classificação ABC considera duas variáveis: o quantitativo de itens (volume) e o total financeiro de um
item em relação ao total do estoque.
No caso específico dessa questão, a resposta que mais se aproxima a esse essencial é a letra A.
GABARITO: A.

63. (AOCP/EBSERH/Analista Administrativo/2015) Uma das técnicas para administração de estoques


é a curva ABC de valor. Assinale a alternativa que apresenta quais são as séries de dados necessárias
como passo inicial para a construção da curva ABC de valor.
A) O custo do pedido por lote e o custo unitário de estocagem por unidade de tempo.
B) A quantidade a ser adquirida e o estoque disponível obtido pela soma dos estoques existentes com os
pedidos já feitos e ainda não recebidos.
C) A quantidade a ser adquirida, o estoque de reserva, o prazo de abastecimento e a demanda média.

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D) O número de unidades consumidas no período de tempo avaliado e o custo médio unitário de cada item
no mesmo período
E) O estoque de reserva, a demanda média, o prazo de renovação e o prazo de abastecimento.
Comentário:
Para cálculo da curva ABC é preciso saber o número de itens e a participação de cada item no total de
custos de materiais. Para realizar esse cálculo as variáveis mais pertinentes estão apresentadas na letra D.
GABARITO: D.

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5. LISTA DE QUESTÕES

QUESTÕES SOBRE CLASSIFICAÇÃO E CODIFICAÇÃO DE MATERIAIS

1. (CESPE/EMAP/Assistente Portuário/2018) Materiais críticos são aqueles de reposição específica e


a decisão de estocá-los deve ser tomada com base na análise de riscos a que a empresa estiver exposta.

2. (CESPE/EBSERH/Analista Administrativo/2018) Considerando o critério de importância


operacional, os medicamentos analgésicos, que são considerados de alta criticidade em uma unidade de
pronto atendimento, devem ser classificados — na classificação XYZ — como material de classe X.

3. (CESPE/EBSERH/Analista Administrativo/2018) Estoques de vacinas de um ambulatório devem ser


classificados por perecibilidade devido às alterações físico-químicas que esses produtos podem sofrer.

4. (CESPE/EBSERH/Analista Administrativo/2018) Para se iniciar o processo de classificação de


materiais em estoque, é necessário realizar a catalogação, que consiste na descrição detalhada de toda a
especificação do produto.

5. (CESPE/EBSERH/Analista Administrativo/2018) A classificação de um de material hospitalar como


permanente é considerado um atributo de flexibilidade em razão das características desse material.

6. (CESPE/CRMV-DF/Agente Administrativo/2017) Abrangência, flexibilidade e praticidade são


atributos para classificação de materiais. Os principais tipos de classificação são: por tipo de demanda;
por materiais críticos; por perecibilidade; por periculosidade; por possibilidade de fazer ou comprar; por
tipos de estocagem; por dificuldade de aquisição; e por mercado fornecedor.

7. (CESPE/ANVISA/Técnico Administrativo/2016) Na subdivisão materiais de estoque, da


classificação de materiais por tipo demanda, os materiais existentes no estoque devem ser submetidos a
critérios e parâmetros de ressuprimento automático com base na demanda prevista e na sua
importância para a empresa.
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8. (CESPE/DPU/Agente Administrativo/2016) O sistema alfanumérico de classificação de materiais é


uma combinação de letras e de números que permite uma classificação inferior ao sistema alfabético

9. (CESPE/DPU/Agente administrativo/2016) Classificar materiais é um ato de agrupá-los segundo a


forma, a dimensão, o peso e o tipo, respeitando sua natureza e eliminando-se qualquer confusão.

10. (CESPE/TCE-ES/Analista Administrativo – Administração/2013 - adaptada) Itens básicos que


ingressam no processo produtivo da empresa devem ser classificados como materiais em
processamento.

11. (CESPE/TCE-ES/Analista Administrativo – Administração/2013 - adaptada) O uso conjunto das


classificações ABC e XYZ propicia o aprimoramento da gestão dos estoques.

12. (FGV/AL-RO/Assistente Legislativo/2018) Leia o trecho a seguir.


A classificação de materiais baseada na importância operacional visa impedir que ocorra a escassez de
materiais críticos do estoque, garantindo que o funcionamento da cadeia produtiva não seja gravemente
prejudicado.
Assinale a opção que apresenta um exemplo desse tipo de classificação de materiais.
a) Classificação XYZ.
b) Cross-docking.
c) Almoxarifadização.
d) Curva de equilíbrio.
e) Classificação por agrupamento.

13. (FGV/Câmara de Salvador-BA/Analista Legislativo/2018) A classificação de materiais é um


procedimento necessário a fim de racionalizar o controle de materiais em estoque. Trata-se de um
procedimento de aglutinação de materiais por características semelhantes. Classificar itens de materiais
tem o objetivo de prover informação gerencial ao tomador de decisão, tornando possível elencar
prioridades e estabelecer rotinas operacionais eficientes.
Um dos atributos de um sistema de classificação de materiais é a Abrangência, que:
a) deve demandar procedimentos complexos;
b)refere-se à comunicação entre os tipos de classificação, bem como à possibilidade de adaptar e melhorar
o sistema de classificação sempre que desejável;

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c)deve considerar aspectos físicos, financeiros e contábeis, apresentando diversas facetas de um item de
material;
d) deve ser simples e direta;
e)permite interface entre diversos tipos de classificação, de modo a apresentar uma visão ampla da gestão
de estoque.

14. (FGV/MPE-AL/Analista do Ministério Público – Gestão Pública/2018) O Ministério Público de


Alagoas realizou a compra de uma unidade de um material fundamental para a continuidade de suas
atividades.
Sob a perspectiva da importância operacional e da criticidade de um item, segundo o aspecto logístico o
item pode ser conceituado como um material
a) B.
b) C.
c) X.
d) Y.
e) Z.

15. (FGV/Câmara de Salvador – BA/Analista Legislativo Municipal – Compras/2018) Um sistema de


classificação eficaz deve abordar as seguintes etapas:
a) identificação – simplificação – codificação – normalização – padronização – catalogação;
b) catalogação – simplificação – especificação – normatização – aglutinação – codificação;
c) catalogação – complementação – identificação – normatização – padronização – codificação;
d) sintetização – simplificação – normatização – padronização – codificação – identificação;
e) catalogação – simplificação – flexibilização – normalização – padronização – codificação.

16. (FGV/Câmara de Salvador-BA/Analista Legislativo Municipal – Compras/2018) O departamento de


compras de uma fábrica adquiriu chapas de aço que serão empregadas na construção de carenagens de
grupos geradores silenciados.
O departamento de compras classificou essas chapas como material de consumo, por terem sido
enquadradas no critério excludente:
a) durabilidade;
b) fragilidade;

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c) perecibilidade;
d) incorporabilidade;
e) transformabilidade.

17. (FCM/IFF/Administrador/2016) São consideradas atividades da Gestão de materiais:


a) Estudos e análises.
b) Processos produtivos e treinamento.
c) Treinamento e capacitação.
d) Normatização e padronização.
e) Planejamento de recursos financeiros e análises.

18. (CESGRANRIO/Petrobras/Profissional Júnior – Administração/2015) Um profissional recém-


contratado para a área de materiais de uma empresa do setor industrial mecânico, tem como primeira
atividade estabelecer a classificação dos materiais existentes na empresa. Ele sabe que existem várias
formas de classificação de materiais e que esta deve ser feita de acordo com a similaridade das
características dos produtos.
Estão classificados adequadamente os seguintes materiais:
a) Produtos acabados — são os materiais que não devem existir em estoque e para os quais não existem
critérios de ressuprimento automático.
b) Materiais de importância operacional — são os materiais imprescindíveis ao funcionamento da
empresa.
c) Materiais de estoque — são materiais de demanda imprevisível para os quais não são definidos
parâmetros para o ressuprimento automático.
d) Materiais de não estoque — são materiais que estão sendo processados ao longo do processo
produtivo da empresa.
e) Materiais críticos — são os materiais que poderão ser recondicionados, fabricados internamente ou
comprados.

19. (CESGRANRIO/BR Distribuidora/Técnico de Suprimento e Logística Júnior/2013) Desenvolvida em


parceria com as Nações Unidas, a classificação UNSPSC é formada hierarquicamente por cinco níveis
representados por dois algarismos cada um deles.
Qual dos cinco níveis que compõem o código é opcional?
a) Segmento (Segment).

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b) Família (Family).
c) Classe (Class).
d) Mercadoria (Commodity).
e) Identificador do Negócio (Business Function).

20. (CESGRANRIO/TERMOBAHIA/Técnico de Suprimento de Bens e Serviços/2012) O sistema de


classificação de bens e serviços, UNSPSC, desenvolvido com a participação das Nações Unidas, é expresso
por um código composto por
a) 15 dígitos subdivididos em 3 grupos de dois dígitos cada e 3 grupos de três dígitos cada
b) 15 dígitos subdivididos em 3 grupos de cinco dígitos cada
c) 15 dígitos subdivididos em 5 grupos de três dígitos cada
d) 10 dígitos subdivididos em 5 grupos de dois dígitos cada
e) 10 dígitos subdivididos em 2 grupos de cinco dígitos cada

21. (CESGRANRIO/Petrobras/Técnico de Suprimentos de Bens e Serviços Júnior – Mecânica/2011)


Sobre o sistema UNSPSC (United Nations Standard Products and Services Code), considere as afirmativas
abaixo.
I – A UNSPSC é uma convenção hierárquica utilizada para classificar todos os produtos e serviços.
II – Os níveis da classificação da UNSPSC são: segmento, família, classe, mercadoria/comodidade e função
do negócio.
III – Os elementos da UNSPSC são identificados por uma sequência de oito dígitos mais um sufixo de dois
dígitos.
Está correto o que se afirma em
a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) III, apenas.
d) I e II, apenas.
e) I, II e III.

22. (CESGRANRIO/PETROBRAS/Técnico de administração e controle Júnior/2011) Os principais


recursos empresariais são os recursos materiais, financeiros, humanos, mercadológicos e

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administrativos. Em empresas industriais e comerciais, o administrador de recursos materiais merece


destaque especial. Dentre suas principais responsabilidades, está a de
a) formular as políticas de remuneração de funcionários.
b) negociar prazos de entrega e condições de pagamento com clientes.
c) estabelecer regras e padrões de utilização dos recursos de produção.
d) determinar o quê, como e quando devem ser comprados itens produtivos e improdutivos.
e) determinar preço de venda e margem de lucro dos itens.

23. (VUNESP/Prefeitura de Suzano-SP/Agente de Gestão Administrativa/2016) Especificação de


mercadorias/material corresponde
A) à redução da grande diversidade de itens empregados para uma mesma finalidade.
B) ao estabelecimento de idênticos padrões de peso, medidas e formatos para os materiais, de modo que
não exista nenhuma variação entre eles.
C) à descrição detalhada de um item, como suas medidas, formato, tamanho e peso, entre outros.
D) à maneira pela qual o material deve ser utilizado em suas diversas aplicações.
E) à normatização das prescrições sobre o uso do material.

24. (VUNESP/SAEG/Assistente de Serviços Administrativos – Almoxarifado/2015) Assinale, dentre as


alternativas a seguir, aquela que representa a atividade de redução da diversidade de itens empregados
para um mesmo fim.
a) Catalogação.
b) Formulação.
c) Normalização.
d) Customização.
e) Simplificação.

25. (VUNESP/Prefeitura de Caieiras – SP/Assistente de Patrimônio e Estoque/2015) A codificação de


materiais no sistema decimal divide-se em três grupos:
a) aglutinante, individualizador e descritivo.
b) numerador, denominador e descritivo
c) separador, individualizador e aglutinante

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d) denominador, divisor e separador


e) divisor, aglutinante e numerador.

26. (VUNESP/SAEG/Assistente de Serviços Administrativos – Almoxarifado/2015) Matérias-primas,


produtos em processamento, componentes e produtos em acabados são:
a) classificações dos tipos de estoques em empresas industriais.
b) tipos de produtos encontrados em todas as empresas.
c) classificações intermediárias em empresas comerciais.
d) tipos de materiais que deverão ser comprados para produção de bens intangíveis.
e) bens tangíveis e intangíveis que deverão ser comercializados pela empresa.

27. (VUNESP/Câmara Municipal de Jaboticabal – SP/Agente de Administração/2015) Um sistema de


classificação e codificação de materiais é fundamental para que existam procedimentos de
armazenagem adequados, um controle eficiente dos estoques e uma operacionalização correta do
almoxarifado. Classificar os bens dentro de suas peculiaridades e funções tem como finalidade facilitar o
processo de, posteriormente, dar-lhes um código que os identifique quanto aos seus tipos, usos,
finalidades, datas de aquisição, propriedades e sequência de aquisição. Codificar um material significa
a) descrever, detalhadamente, um item, como suas medidas, formato, tamanho, peso, numeração,
quantidade etc.
b) reduzir a grande diversidade de itens empregados para uma mesma finalidade e mesmo departamento.
c) representar todas as informações necessárias, suficientes e desejadas por meio de números e/ou letras,
com base na classificação obtida do material.
d) ajustar as medidas e formatos de todos os materiais utilizados na empresa, identificando suas diversas
fontes originárias.
e) arrolar os itens existentes de modo a não omitir nenhum deles e fazê-los constar em uma planilha de
dados para demonstração aos responsáveis.

28. (VUNESP/COREN-SP/Agente de Almoxarifado/2013) Os estoques de matérias-primas (MPs) são


constituídos por:
a) insumos e materiais básicos para a produção dos produtos ou serviços da empresa.
b) produtos já prontos e acabados, cujo processamento foi completado inteiramente.
c) componentes já acabados e prontos para serem anexados ao produto.
d) materiais semiacabados, em estágio intermediário de acabamento.

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e) materiais que estão em fase de processamento e produtos já finalizados ou semiacabados.

29. (VUNESP/COREN-SP/Agente de Almoxarifado/2013) Os materiais que estão fora do almoxarifado,


por haverem superado a fase de matérias-primas iniciais, e fora do depósito, em função de estarem
aquém do estágio de materiais acabados, faltando-lhes percorrer várias etapas do processo produtivo,
compõem os estoques de
a) materiais inservíveis.
b) materiais disponíveis.
c) materiais descartados.
d) materiais em processamento ou em vias de processamento.
e) materiais insustentáveis.

30. (ESAF/DNIT/Técnico Administrativo/2013) Assinale a opção que não representa um dos objetivos
da classificação de materiais.
a) Catalogação.
b) Avaliação.
c) Padronização.
d) Codificação.
e) Especificação.

31. (IADES/CFM/Serviços Operacionais/2018) Existe um sistema de classificação e codificação de


recursos patrimoniais que utiliza uma sequência lógica de números inteiros para representar atributos,
como tipo de uso, finalidade, data de aquisição, propriedades e sequência de aquisição.
Com base nessas informações, é correto afirmar que o enunciado se refere ao sistema
a) complexo.
b) alfanumérico.
c) seis sigma.
d) decimal.
e) QR Code.

32. (IADES/ARCON-PA/Auxiliar de Regulação de Serviços Públicos/2018) Os insumos e os materiais


básicos que ingressam no processo produtivo da empresa são classificados como
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a) matéria-prima.
b) material semiacabado.
c) materiais em processamento.
d) produto final.
e) componentes.

33. (FCC/DPE-AM/Assistente Técnico de Defensoria – ATA/2018) Existem diferentes critérios a partir


dos quais podem ser classificados os materiais, objetivando a sua administração no âmbito de uma
organização. Entre eles, pode-se citar a classificação XYZ, que toma por base
a) a localização do item de material nos estoques da organização e dos fornecedores.
b) a importância financeira do material, de acordo com o maior valor de demanda.
c) a diferenciação entre material de consumo e material de natureza permanente.
d) a perecibilidade do item de material, com ênfase no gerenciamento dos prazos de armazenagem.
e) o grau de criticidade ou imprescindibilidade do item de material nas atividades desempenhadas pela
organização.

34. (FCC/SABESP/Analista de Gestão – Administração/2018) Existem diversas metodologias que


podem ser aplicadas pelas organizações para administração de materiais e gerenciamento de estoques,
enfatizando diferentes aspectos ou prioridades. Entre elas, pode-se citar a Classificação XYZ,
a) que separa os itens em: material de consumo, material permanente rotativo e imobilizado.
b) baseada no valor de demanda dos materiais, geralmente atrelado a critérios financeiros, evitando a
reposição dos itens mais caros.
c) pautada na perecibilidade dos itens em estoque, adequando o giro de reposição à correspondente vida
útil.
d) focada na importância operacional do item de material, ou seja, sua imprescindibilidade ou criticidade
para a rotina da organização.
e) a qual preconiza o conceito de estoque mínimo, composto apenas por 3 itens em cada cadeia
produtiva.

35. (FCC/SEAD-AP/Analista Administrativo/2018) Entre as diferentes metodologias consagradas de


classificação de matérias, destaca-se a Classificação XYZ, pautada por
a) custo de manutenção e reposição, sendo os denominados “y” aqueles que mais oneram a organização
com sua estocagem, em função de condições técnicas específicas de armazenagem.

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b) perecibilidade dos itens, sendo aqueles classificados como “x” os identificados como perecíveis,
ensejando ciclo curto de estocagem, com necessidade de reposição constante.
c) valor relativo do material no conjunto de itens estocados, sendo aqueles denominados “y” os de maior
valor agregado e que demandam, portando, maior atenção na estocagem.
d) vida útil dos materiais, sendo os denominados “x” aqueles de natureza permanente, que pertencem ao
imobilizado e passíveis de reposição apenas quando amortizados integralmente.
e) grau de importância operacional dos materiais, sendo aqueles classificados como “z” considerados de
máxima criticidade, cuja falta enseja sérios riscos à produção, ao patrimônio ou aos integrantes da
organização.

36. (FCC/Prefeitura de Macapá-AP/Especialista/2018) Os métodos e ferramentas comumente


utilizados para classificação de materiais, baseiam-se em diferentes critérios, com o necessário suporte
em estudos técnicos. Entre tais ferramentas, a Classificação XYZ baseia-se
a) no encadeamento cronológico da utilização dos materiais, priorizando o controle daqueles que se
situam no início da cadeia produtiva.
b) na importância financeira do material no custo de produção do bem ou serviço final prestado pela
organização.
c) no grau de imprescindibilidade do material ou criticidade para organização em face da falta do mesmo.
d) na perecibilidade do material, dando especial atenção àqueles que não podem ser mantidos em
estoque por longo tempo.
e) apenas nas 3 categorias de itens mais consumidos pela organização, propondo a manutenção de um
estoque reduzido.

37. (AOCP/EBSERH/Analista Administrativo/2016) No que se refere à classificação de materiais nos


estoques, relacione as colunas e assinale a alternativa com a sequência correta.
1. ABC
2. XYZ
( ) Conhecida como a classificação de Pareto.
( ) Classificação quanto à importância operacional.
( ) Concentra esforços nos itens de maior valor.
( ) Tem como critério o grau de criticalidade do material.
( ) Pode ser influenciada pela postura do pessoal que irá realizá-la.

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( ) Permite fixar níveis de atendimento adequados aos diferentes graus de criticalidade dos materiais
utilizados pela organização.
A 1 – 1 – 2 – 1 – 2 – 1.
B 1 – 1 – 2 – 2 – 2 – 1.
C 1 – 2 – 1 – 2 – 2 – 2.
D 1 – 2 – 2 – 2 – 1 – 1.
E 2 – 2 – 2 – 2 – 2 – 1.

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QUESTÕES SOBRE CLASSIFICAÇÃO ABC

38. (CESPE/EBSERH/Analista Administrativo/2018) Se, do ponto de vista quantitativo, 50% dos


estoques de um almoxarifado forem produtos descartáveis, e estes representarem 5% do valor em
estoque no depósito, então, pelo método da curva ABC, esses estoques deverão ser classificados na
classe C em função do valor da demanda.

39. (CESPE/EBSERH/Técnico em Farmácia/2018) A classificação ABC dos itens estocados define quais
medicamentos precisam ser comprados com maior urgência.

40. (CESPE/TRF1/AJAA/2017) Na curva ABC, os itens pertencentes à classe A são considerados os


menos importantes, devido à sua pequena participação no valor total do capital empregado no estoque.

41. (CESPE/SEDF/Técnico de Gestão Educacional – Apoio Administrativo/2017) Na gestão de


materiais, o método da curva ABC é aplicado com a finalidade de se realizar uma gestão refinada dos
itens mais valorosos de uma demanda. Nesse método, os itens de menor valor são classificados na classe
A e os de maior valor, na classe C.

42. (CESPE/SEDF/Professor – Administração/2017) Produtos classificados como tipo B, conforme a


curva ABC, com alto giro de vendas, estão, normalmente, sujeitos a danos e desvios. Assim, esses
produtos devem, prioritariamente, ficar estocados em locais de pouco e de difícil acesso.

43. (CESPE/ANVISA/Técnico Administrativo/2016) Situação hipotética: No estoque de determinada


empresa, 5 itens integram o grupo de maior valor e correspondem a 75% do valor do estoque; 20 itens
integram o grupo de valor intermediário e correspondem a 20% do valor do estoque; 75 itens integram o
grupo de menor valor e correspondem a 5% do valor do estoque. Assertiva: Nessa situação, no modelo
proposto pela curva ABC, a classificação respectiva desses dados, por importância de valor, resulta em: A
= 5%, B = 20% e C = 75%.

44. (CESPE/TRT18/TJAA/2016) No que se refere à importância dos produtos, assinale a opção que
apresenta a sequência correta da classificação tradicional da curva ABC.
a) A (menos importantes); B (mais importantes); C (intermediários)
b) A (mais importantes); B (intermediários); C (menos importantes)
c) A (menos importantes); B (intermediários); C (mais importantes)
d) A (mais importantes); B (menos importantes); C (intermediários)
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e) A (intermediários); B (mais importantes); C (menos importantes)

45. (CESPE/TCE-ES/Analista Administrativo – Administração/2013 - adaptada) A codificação dos


materiais em estoque é desenvolvida a partir da curva ABC.

46. (CESPE/TCE-ES/Analista Administrativo – Administração/2013 - adaptada) A classificação ABC é


construída a partir do ordenamento dos valores unitários de cada item em estoque.

47. (FCC/ALESE/Técnico Legislativo – Técnico Legislativo/2018) Suponha que determinado gestor


público, que atua na área de suprimentos de uma sociedade de economia mista do setor de informática,
pretenda aplicar o método de classificação de materiais conhecido como “Curva ABC”. De acordo com tal
==1536d0==

metodologia, ele deverá


a) separar os itens de material em: permanentes; de consumo constante; e de consumo esporádico.
b) classificar os itens de material em estoque de acordo com o valor de demanda, exercendo uma gestão
mais efetiva nos classificados na categoria “A”.
c) classificar os itens de material em: perecíveis, que não devem ser estocados; de curto prazo; e duráveis,
estes dois últimos considerados estocáveis.
d) identificar apenas os itens de estoque que deverão ser repostos no horizonte de longo prazo e
estabelecer a curva de depreciação.
e) trabalhar com o conceito de estoque mínimo, elegendo apenas três itens principais para estocagem e
reposição imediata.

48. (FCC/DPE-AM/Assistente Técnico de Defensoria – ATA/2018) A utilização da denominada “Curva


ABC” para fins de classificação de materiais no âmbito de uma organização prioriza
a)o tipo de material e a sua alocação a diferentes setores da organização, com ênfase nos operacionais.
b)a perecibilidade do item de estoque, separando-os conforme a vida útil correspondente.
c)a importância financeira do material, de acordo com o maior valor de demanda.
d)o grau de imprescindibilidade do item de material de acordo com a atividade meio da organização.
e)a redução de custos de estocagem, com a escolha de apenas três itens ou categorias de itens para
reposição.

49. (FCC/DPE-AM/Analista em Gestão Especializado de Defensoria/2018) Entre as diversas


metodologias de administração de materiais destaca-se a curva ABC, segundo a qual os itens de material
são classificados
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a) pela importância relativa no processo produtivo, divididos em insumos antecedentes, básicos e


complementares.
b) de acordo com sua aplicação na organização, como artefatos, benfeitorias e de consumo.
c) por tempo de duração médio no estoque, com cálculo de acordo com o índice de rotatividade.
d) pelo índice de reposição estimado em função da vida útil ou prazo de validade do item de material.
e) por valor de demanda, de acordo com sua importância, geralmente financeira.

50. (FCC/DPE-RS/Analista – Arquitetura/2017) Para o orçamentista e para quem vai gerir a obra, é de
suma importância saber quais são os principais insumos, o total de cada insumo na obra e qual a sua
representatividade. Isso serve para priorizar as cotações de preços, definir as negociações mais
criteriosas, canalizar a energia dos responsáveis por compras, etc. No processo orçamentário a relação
de insumos, em ordem decrescente de custos, denomina-se
a) Linha priorizável.
b) CUB.
c) Balanceamento em ordem.
d) Listagem em Kapa − ḵ.
e) Curva ABC.

51. (FCC/DPE-RS/Técnico – Logística/2017) O sistema de classificação ABC é um método amplamente


usado para classificar materiais de acordo com a quantidade e valor. A tabela abaixo resume as
principais características desse sistema.

As letras Q1, Q2, Q3, V1, V2, V3 e G1, G2 e G3, são correta e respectivamente:
a)Q1 - 40-50%
Q2 - 30-40%
Q3 - 10-20%
V1 - 5-10%
V2 - 15-20%

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V3 - 70-80%
G1 - Simples
G2 - Normal
G3 - Rígido
b)Q1 - 10-20%
Q2 - 30-40%
Q3 - 40-50%
V1 - 70-80%
V2 - 15-20%
V3 - 5-10%
G1 - Simples
G2 - Normal
G3 - Rígido
c)Q1 - 10-20%
Q2 - 30-40%
Q3 - 40-50%
V1 - 70-80%
V2 - 15-20%
V3 - 5-10%
G1 - Normal
G2 - Rígido
G3 - Normal
d)Q1 - 10-20%
Q2 - 30-40%
Q3 - 40-50%
V1 - 70-80%
V2 - 15-20%
V3 - 5-10%
G1 - Rígido

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G2 - Normal
G3 - Simples
e)Q1 - 40-50%
Q2 - 30-40%
Q3 - 10-20%
V1 - 5-10%
V2 - 15-20%
V3 - 70-80%
G1 - Rígido
G2 - Normal
G3 - Simples

52. (FCC/SEGEP-MA/Analista Ambiental – Engenheiro Civil/2016) Sobre as chamadas curvas ABC,


considere:
I. hierarquizam serviços e preços unitários dos insumos.
II. têm sua sigla oriunda do termo inglês “Activity Based Costing”.
III. servem para hierarquizar insumos, priorizar negociações, avaliar o impacto de aumentos de preço no
decorrer da obra.
IV. geralmente hierarquizam nas faixas A, B e C, respectivamente, os insumos com participação acumulada
de 30%, 50% e 80% do custo total.
V. indicam que os itens na categoria A convém serem negociados pelo gerente da obra.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) I, II e IV.
b) II, III e V.
c) II, IV e V.
d) I, II e V.
e) III, IV e V.

53. (FCC/Prefeitura de Teresina – PI/Técnico do Nível Superior – Administrador – Arsete/2016) A


Administração de Materiais tem como escopo tornar a empresa mais competitiva, mensurando a
demanda, quantificando os custos de manutenção e obtenção de estoques e verificando o retorno

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esperado pelo investimento. Entre as metodologias aplicáveis para tal mister, destaca-se a Classificação
ABC que toma por base, entre outros,
a) o conceito de just in time, que preconiza o estoque mínimo e tempestivo, independentemente da
relevância do produto.
b) a premissa de que os estoques devem estar sempre referenciados à demanda máxima de cada produto.
c) o giro dos itens no estoque, o nível da lucratividade e o grau de representação no faturamento da
organização.
d) a definição dos estoques de acordo com a máxima de Pareto, consistente na concentração uniforme de
demanda por produtos.
e) a premissa de que estoques reduzidos devem ser sempre evitados, por gerarem elevados custos de
reposição.

54. (FCC/TRF3/AJAA/2016) O almoxarifado de um determinado Tribunal Regional Federal movimenta


anualmente R$ 200.000,00 em Stock Keeping Unit − SKU’s. Em função de algumas falhas no atendimento
das requisições de materiais, foi solicitada pelo gestor do almoxarifado uma classificação “ABC” seguindo
novos parâmetros, conforme abaixo.

− Curva A: 70% do valor anual do consumo, em R$.


− Curva B: 20% do valor anual do consumo, em R$.
− Curva C: 10% do valor anual do consumo, em R$.
Cada grupo reclassificado em A, B e C compõe-se por um número de SKU’s, no qual cada um representa
uma fração do total movimentado no estoque, conforme tabela abaixo.

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Após a reclassificação, os grupos A, B e C podem ser representados, respectivamente, por:


a) 20% − 30% − 50%.
b) 50% − 30% − 20%.
c) 70% − 20% − 10%.
d) 20% − 50% − 30%.
e) 50% − 20% − 30%.

55. (FCC/AL-MS/Agente de Apoio Legislativo/2016) Entre as metodologias aplicáveis para


administração de materiais, destaca-se a Classificação ABC que utiliza a máxima de Pareto. Essa
metodologia preconiza que
a) estoques devem ser dimensionados em termos mínimos, no máximo em 20% da demanda,
independentemente da relevância ou valor do produto.
b) estoques devem sempre corresponder à demanda máxima estimada para de cada item, mantidos no
patamar mínimo de 80%.
c) estoques devem ser definidos partindo da premissa de concentração uniforme de demanda por
produtos, o que significa equalizar os estoques entre 40% e 80% da demanda global.
d) produtos com menor lucratividade não devem ser estocados, em face dos elevados custos de
reposição, limitando-se os estoques correspondentes a 20% da demanda estimada.
e) os itens de alta prioridade a serem mantidos em estoque são normalmente em menor número,
estimando que 20% dos itens em estoque correspondem a 80% do valor do estoque.

56. (CESGRANRIO/Petrobras/Técnico de Administração e Controle Júnior/2018) Classificar os itens


em critérios ou classes, tendo em vista seus custos e quantidades, é uma forma muito utilizada para
avaliação de estoques.
Essa classificação é denominada
a) MRP
b) inventário
c) curva ABC
d) cross docking
e) rotatividade de estoque

57. (CESGRANRIO/Petrobras/Técnico de Suprimentos de Bens e Serviços Júnior – Elétrica/2011) A


curva ABC é um instrumento utilizado na gestão de estoques que tem por objetivo
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a) classificar os itens dos estoques em função da sua importância para o processo produtivo.
b) dividir os itens segundo os seus custos de aquisição.
c) separar o estoque em setores e por nível de integração à produção.
d) definir grupos para os quais os diferentes sistemas de controle de estoque serão mais apropriados.
e) integrar o sistema de estoques ao sistema da UNSPSC.

58. (IFB/IFB/Tecnólogo – Gestão Pública/2016) O Departamento de Produção de uma empresa


apresenta um consumo anual de 9.000 materiais diferentes. Precisa-se fazer um estudo para redefinir a
sua política de estoques. Devido ao elevado investimento em estoques, convém identificar os grupos de
materiais que deverão ter controles mais rígidos, intermediários e mais simples, fornecendo uma
ordenação dos materiais pelos respectivos valores de consumo anual. Segundo Dias (2010), essa
ordenação dos itens conforme a sua importância relativa é dada através de/da:
a) Matriz SWOT
b) Lotes Econômicos
c) Curva ABC
d) BSC
e) Método PEPS

59. (FUMARC/CEMIG-MG/Técnico de Gestão Administrativa I/2018) Na classificação de estoques,


existe um método muito utilizado pelas empresas que é o conceito da curva ABC. O que é o método da
curva ABC?
a) A curva ABC permite eliminar aqueles itens que justificam atenção quanto à sua administração,
possibilitando a contagem em série dos itens, conforme a importância de cada um.
b) A curva ABC permite identificar aqueles itens que estão em fabricação e adequados quanto à sua
administração, possibilitando a aplicação preferencial das técnicas de gestão administrativa, conforme os
itens vão sendo produzidos.
c) A curva ABC permite identificar todo e qualquer item em transporte que justifique atenção e
tratamento adequados quanto à sua administração, possibilitando a aplicação preferencial das técnicas de
movimentação, conforme a importância dos itens.
d) A curva ABC permite identificar aqueles itens que justificam atenção e tratamento adequados quanto à
sua administração, possibilitando a aplicação preferencial das técnicas de gestão administrativa, conforme
a importância dos itens.

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60. (DEPSEC/UNIFAP/Assistente em Administração/2018) A Administração de materiais requer uma


análise criteriosa do fluxo desses materiais para a boa otimização destes recursos, diminuindo
desperdícios e retrabalho, temos algumas ferramentas que auxiliam nessa gestão.
(...) é um método que pode ser utilizado para qualquer atividade ou trabalho, porém, no controle de
estoque, foi aplicada pela primeira vez na General Electric, por F. Dixie e através dos anos, tem sido uma
ferramenta útil e de fácil aplicação nos princípios de controle de estoques. Sua grande eficácia está na
diferenciação dos itens de estoques com vistas a seu controle e, principalmente, a seu custo. Tem seu uso
mais específico para estudos de estoques de acabado, vendas, prioridades de programação da produção,
tomada de preços em suprimentos e dimensionamento de estoque(...) (POZO, 2015, p. 82).
Nesse sentido, estamos falando de qual ferramenta na administração de materiais?
a) Método do Custo Médio.
b) Método PEPS.
c) Método UEPS
d) Curva ABC.
e) Inventário Físico.

61. (AOCP/SUSIPE-PA/Assistente Administrativo/2017) A classificação dos estoques pela curva ABC


possibilita realizar uma análise com base na distribuição do valor acumulado e da quantidade de itens,
permitindo identificar quais itens merecem ter seu gerenciamento intensificado e quais podem ser
gerenciados de forma mais maleável. Utilizando a classificação do método da curva ABC, assinale a
alternativa correta.
A) A soma dos itens dos grupos B e C englobam aproximadamente 20% do valor em estoque e merecem
controles mais rigorosos; um estoque de segurança reduzido se faz eficiente
B) No grupo B, encontram-se aproximadamente 50% do valor em estoque e o controle não exige
rigorosidade; um estoque de segurança intermediário atende de forma satisfatória.
C) No grupo C, estão os itens que correspondem a aproximadamente 5% do valor em estoque e exige um
controle mais rigoroso; um estoque de segurança intermediário atende de forma satisfatória.
D) O grupo A reúne aproximadamente 80% do valor em estoque e merece controle mais rigoroso; um
estoque de segurança reduzido se faz necessário.
E) No grupo A, encontram-se aproximadamente 20% dos itens e o controle não exige rigorosidade; um
estoque de segurança intermediário atende de forma satisfatória.

62. (AOCP/CASAN/Administrador/2016) A curva ABC de controle de estoques retrata a


representatividade dos elementos estocados, mediante constatações históricas, às quais podem ser
acrescentadas certas previsões futuras. A importância dos estoques é medida em relação

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A ao volume físico demandado e a sua participação no total dos investimentos efetuados.


B a sua contribuição para a liquidez e ao potencial gerador de lucratividade para a empresa.
C aos recursos necessários para seu armazenamento e ao giro de caixa decorrente dos investimentos.
D à continuidade ininterrupta da produção e à minimização de perdas de vendas pela falta de estoques.
E ao grau de aceitabilidade dos itens estocados e à política de preços praticados pela empresa.

63. (AOCP/EBSERH/Analista Administrativo/2015) Uma das técnicas para administração de estoques


é a curva ABC de valor. Assinale a alternativa que apresenta quais são as séries de dados necessárias
como passo inicial para a construção da curva ABC de valor.
A) O custo do pedido por lote e o custo unitário de estocagem por unidade de tempo.
B) A quantidade a ser adquirida e o estoque disponível obtido pela soma dos estoques existentes com os
pedidos já feitos e ainda não recebidos.
C) A quantidade a ser adquirida, o estoque de reserva, o prazo de abastecimento e a demanda média.
D) O número de unidades consumidas no período de tempo avaliado e o custo médio unitário de cada item
no mesmo período
E) O estoque de reserva, a demanda média, o prazo de renovação e o prazo de abastecimento.

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6.GABARITO

1. C 11. C 21. E 31. D 41. E 51. D 61. D


2. E 12. A 22. D 32. A 42. E 52. B 62. A
3. C 13. C 23. C 33. E 43. E 53. D 63. D
4. E 14. E 24. E 34. D 44. B 54. A
5. E 15. A 25. A 35. E 45. E 55. E
6. C 16. E 26. A 36. C 46. E 56. C
7. C 17. D 27. C 37. C 47. B 57. D
8. E 18. B 28. A 38. C 48. C 58. C
9. C 19. E 29. D 39. E 49. E 59. D
10. E 20. D 30. B 40. E 50. E 60. D

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7.BIBLIOGRAFIA PRINCIPAL
ARNOLD, J. R. Tony. Administração de Materiais: uma introdução. São Paulo: Editora Atlas, 2015.

CHIAVENATO, Idalberto. Administração de Materiais: uma abordagem introdutória. Rio de Janeiro:


Elsevier, 2005.

DIAS, Marco A. P. Administração de Materiais: uma abordagem logística. 6ª Ed. São Paulo: atlas, 2015.

DIAS, Marco A. P. Administração de Materiais: princípios, conceitos, gestão. 6ª Ed. São Paulo: Atlas, 2014.

GONÇALVES, Paulo S. Administração de Materiais. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.

MARTINS, Petrônio G. ALT, Paulo R. C. Administração de Materiais e Recursos Patrimoniais. 3ª Ed. Revista
e atualizada. São Paulo: Saraiva, 2009.

MENDES, Karina G. L. CASTILHO, Valéria. Determinação da importância operacional dos materiais de


enfermagem segundo a Classificação XYZ. Rev. Inst. Ciência Saúde. 27(4):324-9, 2009. Disponível em: <
http://files.bvs.br/upload/S/0104-1894/2009/v27n4/a1628.pdf> Acesso em 19/09/2018.

PRADO, Luiz A. F. BRANDALIZE, A. Administração de Transporte: o grande diferencial logístico. Revista


Ciências Empresariais, Ano II, n. 3 ago./dez, 2008.

VIANA, João José. Administração de Materiais: um enfoque prático. 1. Ed. 16 reimpr. São Paulo: Atlas,
2013.

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