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Autor:
Carlos Xavier
Aula 07
12 de Janeiro de 2020
Carlos Xavier
Aula 07
Sumário
6. GABARITO .............................................................................................................................................. 96
PALAVRAS INICIAIS
Oi!
Hoje vamos estudar a classificação de materiais e aprofundar alguns aspectos a ela associados e que
costumam ser cobrados em prova.
Abraço e bons estudos!
Prof. Carlos Xavier
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A pergunta que não quer calar: será que há uma solução para isso?
Sim: a organização dos materiais!
Na administração, a função organização é responsável por obter os recursos e colocá-los no local certo e na
hora correta para que a organização possa dispor deles, ou seja, efetivamente utilizá-los da maneira mais
apropriada.
Para a adequada organização dos recursos materiais, é fundamental que eles sejam corretamente
classificados – só assim os funcionários poderão encontrar o que precisam no local correto, armazenado da
maneira correta, comprado e transportado corretamente, e utilizá-los da maneira correta.
É para isto que foi criada a classificação de materiais: para agrupá-los segundo sua forma, dimensão, peso,
tipo, uso e outros critérios, de modo a melhorar a gestão de materiais e informações na organização.
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Tais objetivos também aparecem na literatura como etapas ou princípios da classificação de materiais.
Detalhadamente:
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por exemplo, precisa de normas diferentes do manuseio de produtos metálicos na fábrica. Se forem
utilizados com os mesmos cuidados e seguindo as mesmas normas, existe o risco de o material
metálico se deteriorar ou de o alimento ser contaminado.
• Padronizar: trata-se da criação de padrões uniformes para o uso dos materiais. Com a
padronização, torna-se mais fácil a comunicação relativa ao material utilizado, assim como a troca
de um material por outro. Papel A4 para o escritório, por exemplo, tem um tamanho padrão e uma
unidade padrão de comercialização e estoque: resmas de 500 folhas.
• Catalogar: é a criação de uma lista com os itens de material, um verdadeiro catálogo de itens.
Deve ser uma mistura esquisita, mas você certamente vai lembrar que essa mistura precisava ser evitada
com uma melhor classificação do que é doce e do que é salgado!
Abrangência
A classificação deve ser abrangente, ou seja, diversas características dos materiais devem ser incluídas na
classificação, de modo que esta seja abrangente o suficiente para representar o material em suas várias
dimensões, incluindo elementos como aspectos físicos (forma, peso, etc.), financeiros (custo de aquisição,
custo de manutenção, etc.), contábeis (depreciação esperada, etc.).
Flexibilidade
Diz respeito às interfaces entre os diferentes tipos de classificação possíveis, ou seja, é preciso saber que a
classificação é flexível a depender dos critérios utilizados e todas elas precisam conviver em harmonia,
permitindo o uso do sistema de classificação de maneira a, realmente, agregar valor para a organização.
Além disso, a flexibilidade permite a contínua adaptação e melhoria do sistema de classificação para que a
organização o utilize da melhor forma possível.
Praticidade
O sistema de classificação utilizado deve ser prático, simples e direto, não exigindo procedimentos
complexos ou gastos de tempo excessivo pelo gestor e pela organização.
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Praticidade: O sistema de classificação utilizado deve ser prático, simples e direto, não exigindo
procedimentos complexos ou gastos de tempo excessivo pelo gestor e pela organização.
Não resta dúvida, dessa forma, que a resposta está na letra C.
GABARITO: C.
Como já vimos, o processo de especificar os materiais busca identificar o material por meio de uma
descrição detalhada, em linguagem familiar a todos os envolvidos.
O bom ressuprimento do material é dependente da correta especificação, que evita que os compradores
da organização tenham que distribuir amostras dos produtos para fazer cotação com os fornecedores em
potencial. Um subproduto da especificação é a catalogação dos materiais que a organização utiliza e a
possibilidade de se padronizar os materiais.
Para que tenha sucesso, o processo de especificação depende da existência de catálogo de nomes
padronizados, do estabelecimento de padrões de descrição e da existência de um programa de
normalização de materiais na organização.
Viana (2013, p.74), buscando estabelecer definições para a especificação de materiais, afirma que:
Ou
b. “é a definição dos requisitos globais, tanto gerais como mínimos, que devem
obedecer aos materiais, tendo em vista a qualidade e a segurança deles”;
c. “é o tipo de norma que se destina a fixar condições exigíveis para aceitação e/ou
recebimento de matérias-primas, produtos semiacabados, produtos acabados etc.”.
Toda essa reflexão está de acordo com a definição que apresentamos acima: também conhecido como
“identificar”, a especificação consiste em uma descrição detalhada, em linguagem familiar a todos os
envolvidos, de cada item de material e suas características, permitindo o melhor entendimento do que se
está tratando quando se menciona um item de material específico. Por esta razão, permite facilidade em
todos os processos de comunicação envolvendo um determinado item de material, tais como a negociação
com fornecedores, transporte, identificação, inspeção, armazenagem, distribuição, etc.
A especificação será composta por um nome básico (ex.: caneta); um nome modificador (ex.:
esferográfica); e características físicas (ex.: corpo em resina, formato do corpo, etc.). Poderá conter ainda,
como elementos auxiliares, unidade metrológica, medidas, características de fabricação, de operação,
cuidados ao manuseio e armazenagem e embalagem.
Assim, uma caneta “tipo BIC preta”, por exemplo, pode ser claramente especificada da seguinte forma:
CANETA ESFEROGRAFICA, CORPO EM RESINA TERMOPLASTICA, FORMATO DO CORPO
SEXTAVADO, MODELO DESCARTAVEL, CORPO TRANSLUCIDO COM RESPIRO, PONTA EM
LATAO, COM ESFERA DE TUNGSTENIO, ESPESSURA DE 1,0MM, MEDIA, RENDIMENTO
MINIMO DE ESCRITA DE: 1700 METROS, NA COR PRETA, COM TAMPA PROTETORA
REMOVIVEL VENTILADA NA COR DA TINTA, TOPETEIRA (TAMPA DO TOPO) FIXA
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Saiba que cada item de material também pode ser conhecido como “item
de estoque” ou “stock-keeping unit” – SKU. Num supermercado, um SKU
seria, por exemplo, o “Pão Pullmann zero açúcares, colesterol e gordura,
12 grãos”, representado pelo código de barras 7 896002 366304 (peguei
na minha cozinha para servir como exemplo prático).
Note, desta forma, que todas as unidades deste mesmo produto serão
identificadas pelo mesmo código. Assim, esse produto representa um
“item de estoque”/SKU, representado por um único código numérico, podendo possuir uma grande
quantidade em estoque na organização.
Importante destacar que: produtos idênticos possuem códigos idênticos!
Para que o sistema de codificação funcione adequadamente, é preciso que ele siga alguns requisitos, sendo
especificamente importantes:
• Confiabilidade: o sistema deve ser confiável, permitindo que a qualidade do próprio sistema seja
garantida;
• Versatilidade: o sistema deve ter o uso possível em diversas aplicações;
• Padronização: é preciso que haja regras estruturadas para a codificação do item de maneira
padronizada.
Agora que você conhece os requisitos, vamos entender os diferentes tipos de sistema de codificação.
Segundo Dias (2015, p.211-212) atribuem-se códigos com base nos sistemas de codificação alfabético,
alfanumérico e numérico (também chamado de decimal):
• Alfabético: a codificação do material é realizada por letras, havendo um número suficiente de letras
para que o material seja completamente identificado. Por ser difícil memorizar os códigos e pela
limitação em termos de quantidade de itens, esse sistema está caindo em desuso. Exemplo de um
código alfabético: A-B-X.
• Alfanumérico: nesse tipo de codificação, combinam-se letras e números de modo a representar
mais claramente os itens de estoque, muitas vezes agregando-se os materiais em grupos e classes,
conforme exemplo abaixo:
AJ – 9987, onde:
A = grupo
J= classe
9987 = código identificador
• Numérico: neste caso, apenas números são utilizados para realizar a classificação. Trata-se do
sistema mais utilizado pelas organizações, já que é mais simples e possibilidade de acúmulo de
grande quantidade de informações sobre os itens em estoque.
Os sistemas numéricos permitem agregações de informações em diferentes níveis de numeração.
Exemplo: 03-02-05, onde cada número, em cada nível, pode representar informações diferentes,
conforme abaixo.
03 – Materiais de escritório (classificação aglutinadora - geral)
02 – Canetas esferográficas (classificação individualizadora)
05 – Cor preta (classificação definidora - descritiva)
XX – YY – ZZZZZZ – A, onde:
XX = grupo
YY = classe
ZZZZZZ = código de identificação
A = dígito de controle
o Sistema CSSF (Chambre Syndicale de la Sidérurgie Française): utiliza oito algarismos para
classificar os materiais entre duas categorias: normalizados (materiais normais, de ampla
aplicação, não sendo específico de determinada máquina ou equipamento, como, por
exemplo, parafusos, pregos, conectores, lâmpadas, plugs, etc.); específicos (materiais cuja
aplicabilidade é específica e restrita a determinado equipamento, como, por exemplo, o
motor elétrico para empilhadeiras modelo XYZ).
o Classificação UNPSC (United Nations Standard Products and Services Code): trata-se de uma
convenção classificatória definida pelas Nações Unidas para classificar produtos e serviços
em um sistema decimal com 10 dígitos em 5 grupos.
É uma convenção hierárquica com cinco níveis com descrições completas dos materiais e
serviços, nos quais os quatro primeiros são obrigatórios e o último não, incluindo, conforme
o exemplo:
Um último nível de dois dígitos pode ser adicionado como identificador do negócio (business
function), referente a “varejo” e “atacado”, por exemplo.
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A normalização (ou normatização) é a criação de normas sobre o material e seu uso, sendo fundamental
para a padronização do material.
Em sua essência, a normalização é um ato de simplificação com base na atividade social e econômica. Ela
deve ser fruto da cooperação dos envolvidos e só traz benefícios se for aplicada, geralmente acarretando
sacrifícios de poucos e benefícios para muitos.
Viana (2013, p.79) aponta as seguintes vantagens da normalização:
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As organizações podem criar suas próprias normas sobre seus materiais, mas é comum que resolvam aderir
a normas criadas externamente, o que facilita o intercâmbio de informações e materiais entre empresas,
seus fornecedores e clientes.
No Brasil, a principal organização responsável por normalização é a Associação Brasileira de Normas
Técnicas (ABNT). Trata-se de uma sociedade civil sem fins lucrativos e de utilidade pública, que exerce
função delegada do Conmetro (Conselho Nacional de Metrologia, normalização e qualidade industrial),
órgão normativo do Sinmetro (Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial).
A congênere no exterior da ABNT é a ISO (Organização internacional para a normalização), que estabelece
normas internacionais que costumam ser traduzidas pela ABNT para a realidade brasileira.
Outras organizações internacionais de metrologia que possuem certa importância são:
A padronização trata da criação de padrões para uso dos materiais, buscando uniformizar formatos,
dimensões, pesos ou outros elementos.
Podemos afirmar que a padronização busca diminuir o número de itens do estoque, simplificar a relação da
organização com os materiais, permitir maior escala de compra, diminuir o trabalho dos compradores,
diminuir os custos de estocagem, reduzir a quantidade de itens estocados, adquirir materiais com maior
rapidez, evitar a diversificação de materiais de aplicação idêntica e obter maior qualidade e uniformidade.
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Vamos estudar as classificações mais importantes para a sua prova em pontos específicos!
Por vezes a organização deve escolher sobre se vai produzir um determinado material ou se vai comprar o
material já produzido, desde que ela tenha a possibilidade de produzi-lo.
Produzir internamente pode parecer uma melhor solução numa primeira análise, mas é preciso sempre
considerar que uma organização especializada economiza ao produzir em grande escala um determinado
produto, tornando difícil que sua cliente tenha condições de produzir por um custo inferior.
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Assim, para que a organização decida sobre fazer ou comprar, deve considerar duas estratégias possíveis: a
verticalização da produção ou a horizontalização:
• Verticalização: é a estratégia de se produzir dentro da própria organização tudo o que for possível,
virando fornecedor de si próprio. O problema central está sobre as perdas de ganhos de escala, o
aumento do risco organizacional, que passa a se relacionar com vários setores diferentes de
atuação, a perda de flexibilidade e maiores custos e investimentos. Possui, como vantagens, um
maior controle da cadeia produtiva, a independência em relação a fornecedores, aumento dos
lucros e manutenção da propriedade tecnológica. Trata-se de estratégia que já foi muito usada, mas
que está em desuso nas organizações modernas. É o mesmo que imaginar que você, para estudar
para concursos, resolvesse estudar e preparar todos os PDFs, listas de questões e videoaulas para
você mesmo assistir. Uma trabalheira enorme e com um custo alto para você, não acha?
• Horizontalização: é a estratégia mais utilizada pelas organizações dos dias de hoje, consistindo em
se concentrar nas suas competências centrais (core competences), de modo a se tornar um elo de
agregação de valor que transforma insumos produzidos por outras organizações em um produto
útil para o seu cliente final (que pode ser outra organização ou uma pessoa física). É uma estratégia
ligada a uma ideia de que cada organização deve se especializar naquilo que sabe fazer melhor,
deixando para as outras os processos considerados “secundários” em relação à sua agregação de
valor principal. As principais vantagens incluem os menores investimentos e custos, assim como a
maior flexibilidade. Como desvantagens principais, temos a perda do controle da tecnologia, a
dependência e terceiros e o menor potencial de lucros. Como exemplo, você se preocuparia apenas
em estudar para o seu concurso, delegando para terceiros a organização de sua agenda de estudo,
gravação de videoaulas, preparação de PDFs, elaboração de listas de exercícios, etc. Sua
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concentração seria toda voltada para o que realmente agrega valor para o seu cliente (você
mesmo...): os seus estudos.
Vantagens Desvantagens
Considerando a estratégia preferida pela organização, ela poderá adotar uma das seguintes práticas,
relativas a cada um dos itens de material que utiliza:
• F – Fácil aquisição
• D – Difícil aquisição
Deve ser destacado que, para efeito dessa classificação, devem-se considerar as dificuldades intrínsecas de
aquisição (relacionadas às dificuldades mercadológicas de compra, que fogem ao controle da organização)
e não as dificuldades extrínsecas (aquelas da própria organização, como excesso de burocracia, pobreza de
especificações, recursos humanos desqualificados ou falta de poder de decisão do órgão de compras)
(VIANA, 2013, p. 60-61).
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O mesmo autor aponta ainda que as dificuldades intrínsecas na obtenção de materiais podem decorrer de:
Cuidado: parece contraditório, mas os fatores extrínsecos, nesse caso, são os que estão
sob controle da organização, e os intrínsecos são os que não estão. Isso acontece porque
eles são intrínsecos ou extrínsecos às dificuldades de obtenção de materiais!
Vamos em frente...
Esta classificação complementa aquela relativa à dificuldade de aquisição. Neste caso, são três as
categorias:
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2.4. CONTÁBIL
• Material de consumo: é aquele que, em razão do seu uso corrente, costuma perder sua identidade
física e/ou tem sua utilização limitada a dois anos.
• Material permanente: é aquele que, em razão de seu uso corrente, não perde sua identidade física,
mesmo quando incorporado a outro bem, e/ou apresenta uma durabilidade superior a dois anos.
Nesta mesma linha, a Portaria 448/2002 da STN detalha os critérios para identificação de um material
como permanente:
Art. 3º - Na classificação da despesa serão adotados os seguintes parâmetros excludentes, tomados em
conjunto, para a identificação do material permanente:
I - Durabilidade, quando o material em uso normal perde ou tem reduzidas as suas condições de
funcionamento, no prazo máximo de dois anos;
II - Fragilidade, cuja estrutura esteja sujeita a modificação, por ser quebradiço ou deformável,
caracterizando-se pela irrecuperabilidade e/ou perda de sua identidade;
IV - Incorporabilidade, quando destinado à incorporação a outro bem, não podendo ser retirado
sem prejuízo das características do principal; e
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Sem pé nem cabeça. A questão misturou um atributo do sistema de classificação (flexibilidade) com uma
classificação de um material como “permanente”. Bem, podemos dizer que a classificação de material
como permanente ou de consumo é uma classificação contábil, que nada tem a ver com a flexibilidade do
sistema de classificação.
GABARITO: Errado.
Assim, nota-se que a classificação como material de consumo é decorrência da exclusão por conta da
transformabilidade (V), uma vez que o item “chapas de aço” será transformado em carenagens.
GABARITO: E.
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A classificação quanto ao tipo de demanda busca estabelecer quais aqueles materiais que precisam estar
em estoque ou não, dependendo da necessidade da organização (demanda da própria organização pelos
referidos materiais). Assim:
• Materiais de estoque: são os materiais que são comumente demandados pela organização e, por
isso, a organização deve manter uma certa quantidade deles em estoque. Essa categoria inclui
todos os materiais normalmente utilizados para produção e comercialização pela organização. Eles
devem ser submetidos a padrões de ressuprimento automático, já que se sabe que eles serão
necessários ao longo do tempo.
• Materiais de não estoque: são os materiais que não costumam ser utilizados, possuindo demanda
extremamente irregular. A organização não costuma utilizá-los e, quando precisa, compra. Assim,
não é preciso mantê-los em estoque. Imagine, por exemplo, qual o uso que uma agência de
marketing pode esperar para um rolo de plástico de 5 metros x 50 metros. Ninguém usa isso no dia
a dia, mas se um dia for necessário por algum motivo qualquer, ela providenciará a compra.
Sob este critério os materiais podem ser divididos entre materiais de estocagem permanente e os de
estocagem temporária:
Materiais de estoque
Materiais de não-estoque.
Existe ressuprimento automático (compras)
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A partir deste ponto, estudaremos outras classificações que são aplicáveis apenas aos materiais de
estoque, uma vez que eles serão armazenados nos almoxarifados da organização
Trata-se de uma das principais classificações de materiais existente, sendo a mais comum, segundo
Chiavenato (2005).
Para ele (CHIAVENATO, 2005, p. 33), “o fluxo de materiais faz com que estes se modifiquem
gradativamente ao longo do processo produtivo. E à medida que os materiais fluem pelo processo
produtivo, passam a receber diferentes classificações. Em outras palavras, eles passam a se enquadrar em
diferentes classes de materiais”, que seriam as seguintes:
• Matérias primas: constituem os materiais mais básicos no processo produtivo da organização, uma
vez que são as entradas/insumos dos processos de transformação que serão feitos pela
organização. É comum que se afirme que são os “materiais básicos que ingressam no processo
produtivo”, definição que infelizmente não deixa claro que o material ainda não entrou no processo
produtivo (mas que cai em provas). O processo produtivo da organização é totalmente dependente
da entrada de matérias primas e, caso o seu fluxo seja interrompido, a produção deixa de funcionar
por falta de insumos.
• Materiais em processamento (ou em vias, ou em fabricação): a matéria prima, uma vez que começa
a passar por transformações no processo produtivo, passa a ser chamada de material em
processamento ou “material em vias”. Trata-se, portanto, dos materiais que estão sendo objeto de
transformação no processo produtivo da empresa. Atenção: eles não estão nem no almoxarifado de
matérias primas (afinal de contas, não são mais matérias primas), nem no depósito de produto
acabado. Onde eles estão? Na própria linha de produção!
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Imagine, por exemplo, que um circuito elétrico era uma matéria prima no estoque. Ele foi
transportado para as máquinas que vão juntá-lo com outros materiais e transformá-lo em uma
televisão. Durante o processo de transformação, ele é um material em processamento.
• Materiais semiacabados: uma vez que o processamento evolui, os componentes começam a tomar
forma ao chegar num determinado estado intermediário de acabamento. O componente já está
“quase pronto”, mas ainda faltam alguns acabamentos. Acontece, por exemplo, quando os circuitos
elétricos da televisão em funcionamento já estão montados entre si, faltando apenas a finalização
da soldagem para que eles se tornem no conjunto “componente elétrico” da televisão em vias de
ser fabricada.
• Materiais acabados ou componentes: uma vez que o componente elétrico está pronto (no exemplo
acima), trata-se de um “material acabado” ou “componente”, que passará por novo processamento
em conjunto com outros da mesma classificação para, em conjunto, se transformar no “produto
acabado”. Outros exemplos de componentes seriam: pacotes de software da televisão;
componentes eletrônicos; componentes estéticos; etc.
• Produtos acabados: são os produtos completamente prontos, cujo processamento já foi encerrado.
Constituem o ponto final do processo produtivo e já estão prontos para serem colocados no
depósito, para venda ou distribuição. No nosso exemplo, trata-se da televisão já pronta.
Além dos já apontados por Chiavenato, Viana (2013, p.52-53) aponta ainda a existência dos seguintes
materiais, quanto à aplicação:
• Materiais produtivos: são todos aqueles materiais utilizados direta ou indiretamente no processo
produtivo, podendo incluir matérias primas, produtos em fabricação, produtos acabados, materiais
auxiliares, etc.
• Materiais de consumo geral: são os materiais de consumo que, possuindo utilização repetitiva pela
organização, são aplicados em quaisquer locais da organização, desde que não destinados à
manutenção.
• Materiais de manutenção (consumo para manutenção): são materiais de consumo comumente
utilizados pela organização para manutenção, possuindo utilização repetitiva.
• Material auxiliar/material improdutivo: compreende todo e qualquer material que não se incorpora
ao produto final, inclusive os materiais de consumo já mencionados.
Note que essa classificação pressupõe tratar-se de uma indústria, já que insumos serão transformados em
produtos para venda ao cliente final.
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É com base nesses elementos que se estabelece a classificação XYZ (também conhecida como classificação
“ABC de popularidade”), sendo caracterizada pela imprescindibilidade ou criticidade de um determinado
item em relação aos demais.
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Em outras palavras, é preciso verificar e distinguir os materiais pouco importantes (para os quais pode
haver uso de similar na organização) daqueles de média importância e dos de importância vital.
Mendes e Castilho (2009, p. 326) esclarecem a essência de cada um desses itens, que eu resolvi organizar
em uma tabelinha prática para você.
Classe Definição
Os itens dessa classe são os materiais de baixa criticidade, que sua falta não
acarreta em paralisações, nem riscos à segurança pessoal, ambiental e patrimonial.
Classe X
Possuem elevada possibilidade de serem substituídos por outros equivalentes e
elevada facilidade de obtenção no mercado.
Fonte: organizado pelo autor, com base em Mendes e Castilho (2009, p.326)
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(EMAP/Assistente Portuário) Materiais críticos são aqueles de reposição específica e a decisão de estocá-
los deve ser tomada com base na análise de riscos a que a empresa estiver exposta.
Comentário:
Questão muito interpretativa.
Materiais críticos, de fato, são aqueles cuja reposição é específica, ou seja, a compra de novos materiais é
específica para uma determinada demanda da organização. Além disso, decidir por (comprá-lo
antecipadamente e) estocá-lo depende de uma análise dos riscos que a organização sofre por não os
possuir em estoque.
GABARITO: Certo.
(DPE-AM/Assistente Técnico de Defensoria – ATA) Existem diferentes critérios a partir dos quais podem ser
classificados os materiais, objetivando a sua administração no âmbito de uma organização. Entre eles,
pode-se citar a classificação XYZ, que toma por base
a) a localização do item de material nos estoques da organização e dos fornecedores.
b) a importância financeira do material, de acordo com o maior valor de demanda.
c) a diferenciação entre material de consumo e material de natureza permanente.
d) a perecibilidade do item de material, com ênfase no gerenciamento dos prazos de armazenagem.
e) o grau de criticidade ou imprescindibilidade do item de material nas atividades desempenhadas pela
organização.
Comentário:
A classificação XYZ é aquela que consiste na identificação dos materiais por sua importância
operacional/criticidade, estabelecendo os materiais X como de baixa importância, os Y como de média
importância e os Z como de elevada importância.
GABARITO: E.
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(SABESP/Analista de Gestão – Administração) Existem diversas metodologias que podem ser aplicadas
pelas organizações para administração de materiais e gerenciamento de estoques, enfatizando diferentes
aspectos ou prioridades. Entre elas, pode-se citar a Classificação XYZ,
a) que separa os itens em: material de consumo, material permanente rotativo e imobilizado.
b) baseada no valor de demanda dos materiais, geralmente atrelado a critérios financeiros, evitando a
reposição dos itens mais caros.
c) pautada na perecibilidade dos itens em estoque, adequando o giro de reposição à correspondente vida
útil.
d) focada na importância operacional do item de material, ou seja, sua imprescindibilidade ou criticidade
para a rotina da organização.
e) a qual preconiza o conceito de estoque mínimo, composto apenas por 3 itens em cada cadeia
produtiva.
Comentário:
A classificação XYZ é aquela que consiste na identificação dos materiais por sua importância
operacional/criticidade, estabelecendo os materiais X como de baixa importância, os Y como de média
importância e os Z como de elevada importância.
GABARITO: D.
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a. Pela ação higroscópica: materiais que possuem grande afinidade com o vapor de água
e podem ser retirados da atmosfera. Exemplos: sal marinho, cal virgem, etc.;
e. Por contaminação pela água: materiais que se degradam pela adição direta de água.
Exemplo: óleo para transformadores;
f. Por contaminação por partículas sólidas: materiais que, em contato com partículas
sólidas, como areias e poeiras, poderão perder parte de suas características físicas e
químicas. Exemplo: graxas;
g. Pela ação da gravidade: materiais que, estocados de forma incorreta, podem sofrer
deformações. Exemplo: eixos de grande comprimento;
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j. Pela ação da luz: materiais que se degradam por incidência direta da luz. Exemplo:
filmes fotográficos;
k. Por ação de atmosfera agressiva: materiais que sofrem corrosão quando em contato
com atmosfera com grande concentração de gases ou vapores. A corrosão atmosférica
pode ocorrer principalmente por vapores de água e ácidos, como sulfúrico, fosfórico,
nítrico, sais, cloro, flúor, etc.;
l. Pela ação de animais: materiais sujeitos ao ataque de insetos e outros animais, durante
a estocagem. Exemplos: grãos, madeiras, peles de animais, etc.
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Trata-se da classificação de materiais entre os perigosos e os não perigosos. Para avaliar se um material é
perigoso ou não, a organização deve avaliar seu grau de compatibilidade com outros materiais, tendo em
conta suas características físico-químicas.
Deste modo, poderá perceber, por exemplo, que tonéis com gás metano pressurizado não devem ficar
armazenados próximos a fontes de calor, uma vez que o calor causa uma reação físico química que pode
levar o gás a pegar fogo ou até explodir!
De forma similar, alguns componentes químicos são corrosivos e precisam ser armazenados em uma
atmosfera controlada, outros não podem ter contato com a pele humana (para não machucar o
funcionário, etc.).
Por outro lado, há materiais que não representam risco algum para a organização, que não precisam de
cuidados especiais no manuseio, uso ou armazenagem.
A análise ABC (“ABC de valor”), que foi utilizada pela primeira vez na General Electric, por F. Dixie, busca
estabelecer quais os SKUs mais relevantes para a organização com base no princípio de que a maior parte
do investimento em materiais estará concentrada em uma pequena quantidade de itens, que devem ser
gerenciados mais de perto.
Há referências que afirmam que o nome se origina do inglês “Activity Based Costing” (custo baseado em
atividades), tendo como base para a classificação o estabelecimento de uma análise de valor com base no
Diagrama de Pareto - técnica que busca estabelecer prioridades com base em um critério escolhido. Tal
diagrama foi criado pelo economista Vilfredo Pareto, com a observação de que 80% da renda se
encontravam nas mãos de 20% da população.
De modo geral, esta técnica parte do princípio de que poucas causas geram a maior parte dos problemas,
sendo chamadas de vital few (estranhamente traduzido para português como "pouco vitais"). Trata-se do
chamado “princípio 80 / 20” (80% dos problemas são explicados por 20% das causas) que é base para
análises de prioridades como a curva ABC de compras. Na prática, esses percentuais não são exatos (80% /
20%). Às vezes a banca pode falar em 70/30 ou 90/10.
Em oposição aos elementos "pouco vitais" (20% dos elementos que explicam 80% das
consequências/problemas), haveria ainda a identificação dos elementos "muito triviais" (trivial many).
Note que o foco é a identificação dos "pouco vitais" - os "muito triviais" são apenas consequência!
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Enquanto ferramenta de controle de estoques, a Análise de Pareto permite a identificação dos SKUs “classe
A”, “classe B” e “classe C” com base no maior valor, para identificação da prioridade de tratamento,
conforme a seguir:
• Classe A: constituída por poucos SKUs (entre 15% e 20%) que representam a maior parte do valor
total do estoque (cerca de 80%). Possuem elevado impacto sobre o custo da organização com
estoques, e devem ser o foco da atenção na gestão dos estoques. Elevado controle e baixo nível de
estoque de segurança são a regra.
• Classe B: constituída por uma quantidade média de SKUs (cerca de 35% a 40% do total) que
representam aproximadamente 15% do valor total dos estoques. Possuem impacto moderado.
Moderada necessidade de controle.
• Classe C: constituída por uma grande quantidade de itens (entre 40% e 50%), que representam um
valor muito baixo (cerca de 5% a 10%) dos estoques. Baixa necessidade de controle. Como o valor
dos itens é baixo, é possível manter estoques de segurança um pouco maiores.
Em resumo, apesar dos percentuais poderem variar de autor para autor, têm-se que:
Classe Caraterísticas
. Pouca quantidade
Itens A . Muito valor
. Controle próximo
. Média quantidade
Itens B . Médio valor
. Controle normal
. Grande quantidade
Itens C . Baixo valor
. Controle simplificado
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Para construção do Diagrama de Pareto, é preciso que se faça um levantamento do valor do estoque dos
diferentes itens armazenados na organização. Após isso os dados devem ser colocados em ordem
decrescente em relação ao valor total do estoque de cada item. Exemplo:
Valor
Código % valor
do %
Classificação do do
estoque acumulado
Item estoque
(R$ mil)
3 215 10 86% 7%
4 231 5 90% 4%
5 553 4 93% 3%
6 123 3 95% 2%
7 432 3 97% 2%
8 234 2 99% 1%
9 544 1 99% 1%
10 758 1 100% 1%
Fonte: elaborado pelo autor
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Após a elaboração da tabela, deve-se plotar os dados do valor de estoque em barras verticais e o valor
percentual acumulado em um gráfico de linhas, conforme feito a seguir.
No exemplo fictício que elaborei com base na tabela e gráfico apresentados é possível perceber que:
• Os itens 125 e 175 representam 20% do total dos itens, mas 79% do valor total do estoque. São os
itens Classe A.
• Os itens 215, 231, 553, 123, juntos, são 40% dos SKUs do estoque, mas representam cerca de 16%
do valor do estoque. São os itens Classe B.
• Os itens 432, 234, 544, e 758, juntos, são 40% dos SKUs do estoque, mas representam apenas 5%
do valor do estoque. São os itens Classe C.
(DPE-AM/Assistente Técnico de Defensoria – ATA) A utilização da denominada “Curva ABC” para fins de
classificação de materiais no âmbito de uma organização prioriza
a)o tipo de material e a sua alocação a diferentes setores da organização, com ênfase nos operacionais.
b)a perecibilidade do item de estoque, separando-os conforme a vida útil correspondente.
c)a importância financeira do material, de acordo com o maior valor de demanda.
d)o grau de imprescindibilidade do item de material de acordo com a atividade meio da organização.
e)a redução de custos de estocagem, com a escolha de apenas três itens ou categorias de itens para
reposição.
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Comentário:
A classificação ABC é baseada no valor total de consumo ou demanda da organização em relação aos seus
itens, permitindo a identificação dos itens mais importantes e que a organização deve dar mais atenção.
GABARITO: C.
(DPE-RS/Analista – Arquitetura) Para o orçamentista e para quem vai gerir a obra, é de suma importância
saber quais são os principais insumos, o total de cada insumo na obra e qual a sua representatividade. Isso
serve para priorizar as cotações de preços, definir as negociações mais criteriosas, canalizar a energia dos
responsáveis por compras, etc. No processo orçamentário a relação de insumos, em ordem decrescente de
custos, denomina-se
a) Linha priorizável.
b) CUB.
c) Balanceamento em ordem.
d) Listagem em Kapa − ḵ.
e) Curva ABC.
Comentário:
A relação de insumos em ordem decrescente de custos total é a curva ABC. O restante simplesmente não
se conecta com o conteúdo cobrado.
GABARITO: E.
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Classificação de materiais
Para a correta organização dos recursos materiais, é fundamental que eles sejam corretamente
classificados – só assim os funcionários poderão encontrar o que precisam no local correto, armazenado da
maneira correta, comprado e transportado corretamente, e utilizá-los da maneira correta.
É para isto que foi criada a classificação de materiais: para agrupá-los segundo sua forma, dimensão, peso,
tipo, uso e outros critérios, de modo a melhorar a gestão de materiais e informações na organização.
Segundo Dias (2015, p.210-211):
Tais objetivos também aparecem na literatura como etapas ou princípios da classificação de materiais.
Detalhadamente:
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Se forem utilizados com os mesmos cuidados e seguindo as mesmas normas, existe o risco do
material metálico se deteriorar ou do alimento ser contaminado.
• Padronizar: trata-se da criação de padrões uniformes para o uso dos materiais. Com a
padronização, torna-se mais fácil a comunicação relativa ao material utilizado, assim como a troca
de um material por outro. Papel A4 para o escritório, por exemplo, tem um tamanho padrão e uma
unidade padrão de comercialização e estoque: resmas de 500 folhas.
• Catalogar: é a criação de uma lista com os itens de material, um verdadeiro catálogo de itens.
Para memorizar, pense numa mistura de comidas que aparentemente não foram adequadamente
classificadas:
ESCNPC - Encontre Sal Com Nutella Para Comer =)
Viana (2013) menciona a existência de três atributos de um bom sistema de classificação de materiais,
especificamente:
Abrangência: A classificação deve ser abrangente, ou seja, diversas características dos materiais devem ser
incluídas na classificação, de modo que esta seja abrangente o suficiente para representar o material em
suas várias dimensões, incluindo elementos como aspectos físicos (forma, peso, etc.), financeiros (custo de
aquisição, custo de manutenção, etc.), contábeis (depreciação esperada, etc.).
Flexibilidade: Diz respeito às interfaces entre os diferentes tipos de classificação possíveis, ou seja, é
preciso saber que a classificação é flexível a depender dos critérios utilizados e todas elas precisam
conviver em harmonia, permitindo o uso do sistema de classificação de maneira a realmente agregar valor
para a organização. Além disso, a flexibilidade permite a contínua adaptação e melhoria do sistema de
classificação para que a organização o utilize da melhor forma possível.
Praticidade: O sistema de classificação utilizado deve ser prático, simples e direto, não exigindo
procedimentos complexos ou gastos de tempo excessivo pelo gestor e pela organização.
Especificação de materiais
O bom ressuprimento do material é dependente da correta especificação, que evita que os compradores
da organização tenham que distribuir amostras dos produtos para fazer cotação com os fornecedores em
potencial. Um subproduto da especificação é a catalogação dos materiais que a organização utiliza e a
possibilidade de se padronizar os materiais.
Viana (2013, p.74), buscando estabelecer definições para a especificação de materiais, afirma que:
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Ou
b. “é a definição dos requisitos globais, tanto gerais como mínimos, que devem obedecer
aos materiais, tendo em vista a qualidade e a segurança deles”;
c. “é o tipo de norma que se destina a fixar condições exigíveis para aceitação e/ou
recebimento de matérias-primas, produtos semiacabados, produtos acabados etc.”.
Codificação de materiais
Um dos importantes elementos para a classificação é a codificação de materiais, que é o estabelecimento
de códigos de identificação de um item de material específico dentro da organização.
Segundo Dias (2015, p.211-212) atribuem-se códigos com base nos sistemas de codificação alfabético,
alfanumérico e numérico (também chamado de decimal):
• Alfabético: a codificação do material é realizada por letras, havendo um número suficiente de letras
para que o material seja completamente identificado. Por ser difícil memorizar os códigos e pela
limitação em termos de quantidade de itens, esse sistema está caído em desuso. Exemplo de um
código alfabético: A-B-X.
• Alfanumérico: nesse tipo de codificação, combinam-se letras e números de modo a representar
mais claramente os itens de estoque, muitas vezes agregando-se os materiais em grupos e classes,
conforme exemplo abaixo:
AJ – 9987, onde:
A = grupo
J = classe
9987 = código identificador
• Numérico: neste caso, apenas números são utilizados para realizar a classificação. Trata-se do
sistema mais utilizado pelas organizações, já que é mais simples e possibilidade de acúmulo de
grande quantidade de informações sobre os itens em estoque.
Os sistemas numéricos permitem agregações de informações em diferentes níveis de numeração.
Exemplo: 03-02-05, onde cada número, em cada nível, pode representar informações diferentes,
conforme abaixo.
03 – Materiais de escritório (classificação aglutinadora - geral)
02 – Canetas esferográficas (classificação individualizadora)
05 – Cor preta (classificação definidora - descritiva)
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Um último nível de dois dígitos pode ser adicionado como identificador do negócio (business
function), referente a “varejo” e “atacado”, por exemplo.
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Normalização de materiais
A normalização (ou normatização) é a criação de normas sobre o material e seu uso, sendo fundamental
para a padronização do material.
Em sua essência, a normalização é um ato de simplificação com base na atividade social e econômica. Ela
deve ser fruto da cooperação dos envolvidos e só traz benefícios se for aplicada, geralmente acarretando
sacrifícios de poucos e benefícios para muitos.
Padronização de materiais
A padronização trata da criação de padrões para uso dos materiais, buscando uniformizar formatos,
dimensões, pesos ou outros elementos.
Podemos afirmar que a padronização busca diminuir o número de itens do estoque, simplificar a relação da
organização com os materiais, permitir maior escala de compra, diminuir o trabalho dos compradores,
diminuir os custos de estocagem, reduzir a quantidade de itens estocados, adquirir materiais com maior
rapidez, evitar a diversificação de materiais de aplicação idêntica e obter maior qualidade e uniformidade.
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4. QUESTÕES COMENTADAS
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GABARITO: Certo.
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GABARITO: Certo.
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e)permite interface entre diversos tipos de classificação, de modo a apresentar uma visão ampla da gestão
de estoque.
Comentário:
Relembremos as três características centrais de um programa de classificação de materiais:
Abrangência: A classificação deve ser abrangente, ou seja, diversas características dos materiais devem ser
incluídas na classificação, de modo que esta seja abrangente o suficiente para representar o material em
suas várias dimensões, incluindo elementos como aspectos físicos (forma, peso, etc.), financeiros (custo de
aquisição, custo de manutenção, etc.), contábeis (depreciação esperada, etc.).
Flexibilidade: Diz respeito às interfaces entre os diferentes tipos de classificação possíveis, ou seja, é
preciso saber que a classificação é flexível a depender dos critérios utilizados e todas elas precisam
conviver em harmonia, permitindo o uso do sistema de classificação de maneira a realmente agregar valor
para a organização. Além disso, a flexibilidade permite a contínua adaptação e melhoria do sistema de
classificação para que a organização o utilize da melhor forma possível.
Praticidade: O sistema de classificação utilizado deve ser prático, simples e direto, não exigindo
procedimentos complexos ou gastos de tempo excessivo pelo gestor e pela organização.
Não resta dúvida, dessa forma, que a resposta está na letra C.
GABARITO: C.
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III - Perecibilidade, quando sujeito a modificações (químicas ou físicas) ou que se deteriora ou perde sua
característica normal de uso;
IV - Incorporabilidade, quando destinado à incorporação a outro bem, não podendo ser retirado sem
prejuízo das características do principal; e
V - Transformabilidade, quando adquirido para fim de transformação.
Assim, nota-se que a classificação como material de consumo é decorrência da exclusão por conta da
transformabilidade (V), uma vez que o item “chapas de aço” será transformado em carenagens.
GABARITO: E.
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c) Materiais de estoque — são materiais de demanda imprevisível para os quais não são definidos
parâmetros para o ressuprimento automático.
d) Materiais de não estoque — são materiais que estão sendo processados ao longo do processo
produtivo da empresa.
e) Materiais críticos — são os materiais que poderão ser recondicionados, fabricados internamente ou
comprados.
Comentário:
Questão interessante. Ela misturou tudo para que você tentasse se virar identificando se o critério aplicado
está correto ou não. Vejamos cada alternativa:
a) errado. Produtos acabados são os materiais prontos para a venda. O que substituiria corretamente para
a explicação dada seria “materiais de não estoque”.
b) perfeito.
c) errado. Mais uma: materiais de não estoque. Os materiais de estoque possuem demanda previsível e
possuem ressuprimento automático.
d) errado. Já expliquei os materiais de não estoque. A explicação seria cabível para os materiais em
processamento, também chamados de “materiais em vias”.
e) errado. Materiais críticos são aqueles imprescindíveis para a produção não parar. Os materiais serem
recondicionados, fabricados internamente ou comprados é uma classificação por si só!
GABARITO: B.
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GABARITO: E
b) padronização.
e) normalização.
GABARITO: C
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Codificar é estabelecer um código referencial em relação ao material descrito, para que o simples código já
represente toda a descrição do material, conforme se encontra apenas na alternativa C.
Nas demais alternativas tínhamos:
a) especificação
b) simplificação
d) não me parece se relacionar com nenhuma das atividades de classificação de materiais.
e) catalogar
GABARITO: C.
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Os materiais que já deixaram de ser matérias primas, mas não se tornaram material acabado, são aqueles
que ainda estão no processo produtivo, sendo os materiais em processamento, ou em vias, segundo a
classificação de materiais quanto à aplicação.
GABARITO: D.
30. (ESAF/DNIT/Técnico Administrativo/2013) Assinale a opção que não representa um dos objetivos
da classificação de materiais.
a) Catalogação.
b) Avaliação.
c) Padronização.
d) Codificação.
e) Especificação.
Comentário:
Segundo Dias (2015, p.210-211):
O objetivo da classificação de materiais é catalogar, simplificar, especificar, normalizar, padronizar e
codificar todos os materiais componentes do estoque da empresa. A necessidade de um sistema de
classificação é primordial para qualquer Departamento de Materiais, pois sua ausência impede o controle
eficiente dos estoques, a criação de procedimentos de armazenagem adequados e a correta
operacionalização do almoxarifado.
Note que, nessa definição, não está o “avaliar” materiais e, por isso, é a única alternativa errada.
GABARITO: B.
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O sistema ao qual se refere o enunciado é o sistema numérico. Infelizmente, essa não é uma opção de
resposta e, por isso, você teria que procurar outra.
Tendo em conta que o sistema em questão é o numérico, a única possibilidade é o sistema decimal, que é
um sistema numérico!
GABARITO: D.
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E 2 – 2 – 2 – 2 – 2 – 1.
Comentário:
A classificação ABC (Pareto) é baseada em valor, enquanto a XYZ (criticidade/importância operacional) se
preocupa com a importância de um item para a organização. Bastava isso para chegar à resposta da
questão.
GABARITO: C
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39. (CESPE/EBSERH/Técnico em Farmácia/2018) A classificação ABC dos itens estocados define quais
medicamentos precisam ser comprados com maior urgência.
Comentário:
A classificação ABC apresenta os itens mais importantes em termos de valor, e não em termos de
criticidade para o funcionamento da organização. A classificação por criticidade é a XYZ.
GABARITO: Errado.
44. (CESPE/TRT18/TJAA/2016) No que se refere à importância dos produtos, assinale a opção que
apresenta a sequência correta da classificação tradicional da curva ABC.
a) A (menos importantes); B (mais importantes); C (intermediários)
b) A (mais importantes); B (intermediários); C (menos importantes)
c) A (menos importantes); B (intermediários); C (mais importantes)
d) A (mais importantes); B (menos importantes); C (intermediários)
e) A (intermediários); B (mais importantes); C (menos importantes)
Comentário:
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A classificação ABC consiste em: A – produtos mais importantes (cerca de 20% dos SKUs representando
cerca de 80% do consumo); b – importância intermediária; c- baixa importância.
GABARITO: B.
45. (CESPE/TCE-ES/Analista Administrativo – Administração/2013 - adaptada) A codificação dos
materiais em estoque é desenvolvida a partir da curva ABC.
Comentário:
Errado. A curva ABC faz a classificação, e não a codificação dos materiais.
GABARITO: E,
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50. (FCC/DPE-RS/Analista – Arquitetura/2017) Para o orçamentista e para quem vai gerir a obra, é de
suma importância saber quais são os principais insumos, o total de cada insumo na obra e qual a sua
representatividade. Isso serve para priorizar as cotações de preços, definir as negociações mais
criteriosas, canalizar a energia dos responsáveis por compras, etc. No processo orçamentário a relação
de insumos, em ordem decrescente de custos, denomina-se
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a) Linha priorizável.
b) CUB.
c) Balanceamento em ordem.
d) Listagem em Kapa − ḵ.
e) Curva ABC.
Comentário:
A relação de insumos em ordem decrescente de custos total é a curva ABC. O restante simplesmente não
se conecta com o conteúdo cobrado.
GABARITO: E.
As letras Q1, Q2, Q3, V1, V2, V3 e G1, G2 e G3, são correta e respectivamente:
a)Q1 - 40-50%
Q2 - 30-40%
Q3 - 10-20%
V1 - 5-10%
V2 - 15-20%
V3 - 70-80%
G1 - Simples
G2 - Normal
G3 - Rígido
b)Q1 - 10-20%
Q2 - 30-40%
Q3 - 40-50%
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V1 - 70-80%
V2 - 15-20%
V3 - 5-10%
G1 - Simples
G2 - Normal
G3 - Rígido
c)Q1 - 10-20%
Q2 - 30-40%
Q3 - 40-50%
V1 - 70-80%
V2 - 15-20%
V3 - 5-10%
G1 - Normal
G2 - Rígido
G3 - Normal
d)Q1 - 10-20%
Q2 - 30-40%
Q3 - 40-50%
V1 - 70-80%
V2 - 15-20%
V3 - 5-10%
G1 - Rígido
G2 - Normal
G3 - Simples
e)Q1 - 40-50%
Q2 - 30-40%
Q3 - 10-20%
V1 - 5-10%
V2 - 15-20%
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V3 - 70-80%
G1 - Rígido
G2 - Normal
G3 - Simples
Comentário:
Sabemos que os percentuais podem variar em um cálculo ABC, mas, em essência:
Itens A – pouca quantidade, muito valor, controle próximo.
Itens B – média quantidade, médio valor, controle normal.
Itens C – grande quantidade, baixo valor, controle simplificado.
Assim, fica fácil chegar na alternativa D como resposta!
GABARITO: D.
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rodar em torno de 75-80% só no item A, chegando a 100% no total após acumular com os itens B e C. No
mais, os itens A requerem mais atenção, por isso podemos interpretar a assertiva V como correta.
GABARITO: B.
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Total R$ 200.000,00
• Para se chegar em 90% do total do consumo (70+20) tínhamos 5 SKUs, ou seja, 50%.
• Os 10% seguintes de valor sento totalmente representados pelos 50% restantes de SKUs.
GABARITO:A.
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b) inventário
c) curva ABC
d) cross docking
e) rotatividade de estoque
Comentário:
O sistema de classificação de materiais que é baseado em custos e quantidades (valor total) é o da Curva
ABC. O que está nas demais alternativas simplesmente não se conecta com o conteúdo.
GABARITO: C.
b) Lotes Econômicos
c) Curva ABC
d) BSC
e) Método PEPS
Comentário:
O modelo de classificação de materiais que se preocupa em criar categorias com base no consumo total é o
da curva ABC.
Os demais elementos apresentados como possíveis respostas simplesmente não se conectam com o
conteúdo – são cartas totalmente fora do baralho.
GABARITO: C.
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(...) é um método que pode ser utilizado para qualquer atividade ou trabalho, porém, no controle de
estoque, foi aplicada pela primeira vez na General Electric, por F. Dixie e através dos anos, tem sido uma
ferramenta útil e de fácil aplicação nos princípios de controle de estoques. Sua grande eficácia está na
diferenciação dos itens de estoques com vistas a seu controle e, principalmente, a seu custo. Tem seu uso
mais específico para estudos de estoques de acabado, vendas, prioridades de programação da produção,
tomada de preços em suprimentos e dimensionamento de estoque(...) (POZO, 2015, p. 82).
Nesse sentido, estamos falando de qual ferramenta na administração de materiais?
a) Método do Custo Médio.
b) Método PEPS.
c) Método UEPS
d) Curva ABC.
e) Inventário Físico.
Comentário:
Trata-se da classificação ABC, que consiste na criação de três classes de materiais com base no valor de
consumo/demanda total. O restante das alternativas simplesmente não tem nenhuma relação com o
comando da questão...
GABARITO: D
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Questão inteligente. Você precisaria conhecer a classificação ABC, com base no princípio 80-20, para
interpretar o restante.
Em essência: A: A maior parte do valor (70 a 80%) em uma pequena quantidade de itens.
B: quantidade média de valor em uma quantidade média de itens.
C: pequeno valor em uma grande quantidade de itens.
Com isso em mente, percebe-se como correta apenas a alternativa D, com um detalhe: a necessidade de
interpretar que o estoque de segurança para os itens A deve ser reduzido, já que estoques altos desse
material custariam muito caro!
GABARITO: D.
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D) O número de unidades consumidas no período de tempo avaliado e o custo médio unitário de cada item
no mesmo período
E) O estoque de reserva, a demanda média, o prazo de renovação e o prazo de abastecimento.
Comentário:
Para cálculo da curva ABC é preciso saber o número de itens e a participação de cada item no total de
custos de materiais. Para realizar esse cálculo as variáveis mais pertinentes estão apresentadas na letra D.
GABARITO: D.
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5. LISTA DE QUESTÕES
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c)deve considerar aspectos físicos, financeiros e contábeis, apresentando diversas facetas de um item de
material;
d) deve ser simples e direta;
e)permite interface entre diversos tipos de classificação, de modo a apresentar uma visão ampla da gestão
de estoque.
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c) perecibilidade;
d) incorporabilidade;
e) transformabilidade.
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b) Família (Family).
c) Classe (Class).
d) Mercadoria (Commodity).
e) Identificador do Negócio (Business Function).
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30. (ESAF/DNIT/Técnico Administrativo/2013) Assinale a opção que não representa um dos objetivos
da classificação de materiais.
a) Catalogação.
b) Avaliação.
c) Padronização.
d) Codificação.
e) Especificação.
a) matéria-prima.
b) material semiacabado.
c) materiais em processamento.
d) produto final.
e) componentes.
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b) perecibilidade dos itens, sendo aqueles classificados como “x” os identificados como perecíveis,
ensejando ciclo curto de estocagem, com necessidade de reposição constante.
c) valor relativo do material no conjunto de itens estocados, sendo aqueles denominados “y” os de maior
valor agregado e que demandam, portando, maior atenção na estocagem.
d) vida útil dos materiais, sendo os denominados “x” aqueles de natureza permanente, que pertencem ao
imobilizado e passíveis de reposição apenas quando amortizados integralmente.
e) grau de importância operacional dos materiais, sendo aqueles classificados como “z” considerados de
máxima criticidade, cuja falta enseja sérios riscos à produção, ao patrimônio ou aos integrantes da
organização.
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( ) Permite fixar níveis de atendimento adequados aos diferentes graus de criticalidade dos materiais
utilizados pela organização.
A 1 – 1 – 2 – 1 – 2 – 1.
B 1 – 1 – 2 – 2 – 2 – 1.
C 1 – 2 – 1 – 2 – 2 – 2.
D 1 – 2 – 2 – 2 – 1 – 1.
E 2 – 2 – 2 – 2 – 2 – 1.
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39. (CESPE/EBSERH/Técnico em Farmácia/2018) A classificação ABC dos itens estocados define quais
medicamentos precisam ser comprados com maior urgência.
44. (CESPE/TRT18/TJAA/2016) No que se refere à importância dos produtos, assinale a opção que
apresenta a sequência correta da classificação tradicional da curva ABC.
a) A (menos importantes); B (mais importantes); C (intermediários)
b) A (mais importantes); B (intermediários); C (menos importantes)
c) A (menos importantes); B (intermediários); C (mais importantes)
d) A (mais importantes); B (menos importantes); C (intermediários)
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50. (FCC/DPE-RS/Analista – Arquitetura/2017) Para o orçamentista e para quem vai gerir a obra, é de
suma importância saber quais são os principais insumos, o total de cada insumo na obra e qual a sua
representatividade. Isso serve para priorizar as cotações de preços, definir as negociações mais
criteriosas, canalizar a energia dos responsáveis por compras, etc. No processo orçamentário a relação
de insumos, em ordem decrescente de custos, denomina-se
a) Linha priorizável.
b) CUB.
c) Balanceamento em ordem.
d) Listagem em Kapa − ḵ.
e) Curva ABC.
As letras Q1, Q2, Q3, V1, V2, V3 e G1, G2 e G3, são correta e respectivamente:
a)Q1 - 40-50%
Q2 - 30-40%
Q3 - 10-20%
V1 - 5-10%
V2 - 15-20%
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V3 - 70-80%
G1 - Simples
G2 - Normal
G3 - Rígido
b)Q1 - 10-20%
Q2 - 30-40%
Q3 - 40-50%
V1 - 70-80%
V2 - 15-20%
V3 - 5-10%
G1 - Simples
G2 - Normal
G3 - Rígido
c)Q1 - 10-20%
Q2 - 30-40%
Q3 - 40-50%
V1 - 70-80%
V2 - 15-20%
V3 - 5-10%
G1 - Normal
G2 - Rígido
G3 - Normal
d)Q1 - 10-20%
Q2 - 30-40%
Q3 - 40-50%
V1 - 70-80%
V2 - 15-20%
V3 - 5-10%
G1 - Rígido
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G2 - Normal
G3 - Simples
e)Q1 - 40-50%
Q2 - 30-40%
Q3 - 10-20%
V1 - 5-10%
V2 - 15-20%
V3 - 70-80%
G1 - Rígido
G2 - Normal
G3 - Simples
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esperado pelo investimento. Entre as metodologias aplicáveis para tal mister, destaca-se a Classificação
ABC que toma por base, entre outros,
a) o conceito de just in time, que preconiza o estoque mínimo e tempestivo, independentemente da
relevância do produto.
b) a premissa de que os estoques devem estar sempre referenciados à demanda máxima de cada produto.
c) o giro dos itens no estoque, o nível da lucratividade e o grau de representação no faturamento da
organização.
d) a definição dos estoques de acordo com a máxima de Pareto, consistente na concentração uniforme de
demanda por produtos.
e) a premissa de que estoques reduzidos devem ser sempre evitados, por gerarem elevados custos de
reposição.
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a) classificar os itens dos estoques em função da sua importância para o processo produtivo.
b) dividir os itens segundo os seus custos de aquisição.
c) separar o estoque em setores e por nível de integração à produção.
d) definir grupos para os quais os diferentes sistemas de controle de estoque serão mais apropriados.
e) integrar o sistema de estoques ao sistema da UNSPSC.
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6.GABARITO
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7.BIBLIOGRAFIA PRINCIPAL
ARNOLD, J. R. Tony. Administração de Materiais: uma introdução. São Paulo: Editora Atlas, 2015.
DIAS, Marco A. P. Administração de Materiais: uma abordagem logística. 6ª Ed. São Paulo: atlas, 2015.
DIAS, Marco A. P. Administração de Materiais: princípios, conceitos, gestão. 6ª Ed. São Paulo: Atlas, 2014.
MARTINS, Petrônio G. ALT, Paulo R. C. Administração de Materiais e Recursos Patrimoniais. 3ª Ed. Revista
e atualizada. São Paulo: Saraiva, 2009.
VIANA, João José. Administração de Materiais: um enfoque prático. 1. Ed. 16 reimpr. São Paulo: Atlas,
2013.
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