Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1
NOSSA HISTÓRIA
O Instituto tem como objetivo formar cidadão nas diferentes áreas de co-
nhecimento, aptos para a inserção em diversos setores profissionais e para a
participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e assim, colaborar na
sua formação continuada. Também promover a divulgação de conhecimentos
científicos, técnicos e culturais, que constituem patrimônio da humanidade,
transmitindo e propagando os saberes através do ensino, utilizando-se de publi-
cações e/ou outras normas de comunicação.
2
Sumário
NOSSA HISTÓRIA .................................................................................. 2
2. ADMINISTRAÇÃO .......................................................................... 7
3. LOGÍSTICA................................................................................... 11
3
7.3 Estocagem ................................................................................... 26
9.3.1 Estantes................................................................................. 34
4
14.1 Recebimento .............................................................................. 41
5
1. GESTÃO DE COMPRAS
Figura: 1
6
►Transportar
►Recebimento de armazenagem
►Movimentação interna
►Armazenagem do produto acabado
►Expedição
►Transporte (MARTINS & ALT, 2000, p.5).
2. ADMINISTRAÇÃO
7
almejada, sendo que, o estudo da administração é propriamente o impacto sobre
o desempenho das organizações.
A administração é simplesmente fazer algo que possa ser inovador, flexí-
vel e criativo.
Este setor foi dividido em grandes áreas: administração financeira, admi-
nistração de recursos humanos, administração da produção, administração mer-
cadológica, organização sistemas e métodos e administração de materiais.
Todas as atividades empresariais envolvem recursos financeiros que se
destinam para obtenção de lucros.
Gitman (2001) define finanças como a arte e a ciência de administrar fun-
dos. Onde quase todos os indivíduos e organizações obtêm receitas ou levantam
fundos, gastam ou investem. Finanças abrangem processos, instituições, mer-
cados e investimentos envolvidos na transferência de fundos entre pessoas, em-
presas e governos.
Administração financeira ajuda a empresa a manterem seus negócios e
funcionando de acordo com os padrões e as necessidades das mesmas. Manter
o negócio em operação significa usar da melhor forma os fundos de recursos
obtidos.
De acordo com Kawasnicka (1987) o sistema global da administração fi-
nanceira está baseado nas decisões de investimento e a decisão de distribuição,
de lucros e de financiamentos.
A função de administração de pessoal está diretamente direcionada a
área de departamento de recursos humanos que procura desenvolver a empresa
e os funcionários que nela trabalham através de recursos, selecionando e de-
senvolvendo todo o potencial desses colaboradores.
As pessoas trazem para a organização suas habilidades, conhecimentos,
atitudes, comportamentos, percepções etc. Sejam diretores, gerentes, funcioná-
rios, operários ou técnicos, as pessoas desempenham papéis altamente diferen-
tes, os cargos dentro de uma hierarquia da autoridade e de responsabilidade
existente na organização. Ademais, as pessoas são extremamente diferentes
entre si, constituindo um recurso altamente diversificado em face das diferenças
individuais de personalidade, experiência, motivação etc. (CHIAVENATO, 1999,
p. 141).
8
A Administração mercadológica tem como objetivo gerir e sustentar a po-
lítica da demanda do mercado em função da empresa, preocupando-se em de-
senvolver e analisar todas as suas áreas. Desenvolver planos relacionados aos
setores de planejamento de vendas, projetos de novos produtos, plano de distri-
buição dos produtos, previsão dos recursos humanos necessários, pesquisa de
mercado, análise das tendências do consumidor e plano de promoção e propa-
ganda.
9
Figura: 2
10
produção; o fornecedor preferencial, que é a técnica de selecionar fornecedo-
res e garantir qualidade, eliminando testes de recebimento e garantindo feed-
back e correção de defeitos na fábrica do fornecedor; dentre outras várias técni-
cas existentes na administração de matérias.
O objetivo de materiais é maximizar o investimento em estoques, aumen-
tando o uso eficiente dos meios internos da empresa, diminuindo assim o capital
investido.
De acordo com Dias (1995) os estoques de produtos acabados, para
quaisquer que sejam as decisões tomadas, terão influência sobre todos os tipos
de estoques, é preciso repensar dentro da área de matérias, investir em produtos
com maior rotatividade e que não fiquem parados no armazém.
Pode-se dizer que administração de materiais é um conjunto de atividade
que permite o planejamento e a operação de sistemas que envolvem as diversas
etapas pelas quais passam tanto a matéria-prima como os produtos acabados,
desde o fornecedor, as fases intermediárias, até o consumidor final.
3. LOGÍSTICA
Para Novaes (1989), a logística é a ciência que tem por objetivo procurar
resolver problemas de suprimentos de insumos ao setor produtivo (fontes de su-
primento, políticas de estocagem, meios de transportes utilizados, etc), proble-
11
mas de distribuição de produtos acabados e semiacabados (armazenagem, pro-
cessamento de pedidos, transferência, distribuição, etc) e outros problemas lo-
gísticos gerais tais como os de localização de instalações de armazéns, proces-
samento de informações, etc. Tudo isso procurando englobar tanto restrições de
ordem espacial (deslocamento de produtos, dos pontos de produção aos centros
de consumo) quanto de ordem temporal (exigência de rígidos prazos de entrega,
de níveis de confiabilidade operacional, etc).
Portanto, a Logística estuda como prover melhor o nível de rentabilidade
nos serviços de distribuição aos clientes e consumidores. Consiste na missão
principal da Logística de acordo com Ballou (1995) “colocar as mercadorias ou
os serviços no lugar e no instante corretos e na condição desejada, ao menor
custo possível” (BALLOU 1995, p.23).
12
4. CONTROLE E PLANEJAMENTO DE ESTOQUES
13
► Excelência no atendimento do cliente.
► Operação de fábrica de baixo custo.
► Investimento mínimo em estoque.
14
Segundo Dias (2005), a primeira coisa a se fazer em relação ao controle
de estoque é definir seus principais objetivos, que ele define como sendo inici-
almente a determinação do número de itens a serem estocado; qual a periodi-
cidade com que o estoque deve ser reabastecido; qual a quantidade de compra
necessária; quando solicitar material ao departamento de compras; os recebi-
mentos e armazenagens de acordo com as necessidades; controle do estoque
que indique quantidade e valor; manutenção periódica de inventário do estoque
e as retiradas de itens obsoletos e danificados do estoque.
Martins et al. (2009) justifica a existência de departamentos nas empresas
voltados para o controle de estoque de materiais por estes fazerem parte do ativo
imobilizado da empresa, ou seja, pode ser considerado como um bem direta-
mente necessário para manutenção das atividades da empresa.
15
Itens comprados em grande quantidade podem obter algumas vantagens con-
forme o tamanho do lote pedido, como por exemplo, descontos sobre quanti-
dade, redução de despesas com transportes.
Figura: 3
16
4.5 Classificação conforme o fluxo de materiais
17
A demanda independente não está sobre o controle imediato da
empresa, só depende das condições do mercado, como exemplo, os produtos
acabados e os materiais de reposição.
Já a demanda dependente tem seu consumo programado dentro da
empresa, de acordo com a demanda de produtos com demanda independente.
Com isso, podemos concluir que uma empresa que se dedique à venda de
produtos acabados, como no caso de uma farmácia de varejo, onde os
medicamentos são considerados produtos de demanda independente, como já
mencionado anteriormente.
A abordagem para repor os estoques de itens de demanda independente
é a de reposição, ou seja, o item será reposto conforme ele é demandado, para
que sempre haja material disponível para o consumidor. Através dessas
demandas, devemos fazer uma previsão de demanda futura, para que fique
mais nítido o momento em que devemos repor o material e a quantidade a pedir.
Uma das maneiras de controlar o estoque desse material é usando um sistema
de controle adequado de reposição de mercadorias.
18
considerando, assim, que essa previsão é o ponto de partida de todo
planejamento empresarial.
19
Arnold (1999) ainda cita o custo relacionado à capacidade, que é quando
se faz necessário alterar os níveis de produção para atender a demanda em
períodos de pico, o que pode ocasionar aumento nos custos devido, por
exemplo, horas extras, contratações, treinamentos, etc.
Quando acontece de os níveis de estoque subirem, a rentabilidade da
empresa poderá ser prejudicada pelo acúmulo de material estocado, mas, por
outro lado, é necessário manter certo nível de estoque para contornar os
problemas com possível atraso da entrega pelos fornecedores, deterioração de
materiais e considerar, também, a possibilidade de alguns produtos estarem
indisponíveis para pronta entrega. Produtos disponíveis a pronta entrega podem
ser vistos como um poderoso argumento de venda (Braga, 1989) e satisfação
do cliente.
Caso ocorram com frequência atrasos na produção e na entrega dos
produtos, deverá ser mantido um nível mais elevado de estoque, pois as
consequências da falta dos produtos podem acarretar na perda do lucro bruto
das vendas devido a cancelamento de pedidos dos clientes, assim como a perda
do próprio cliente, que muitas vezes fica com uma imagem distorcida da
empresa, dirigindo-se a empresa concorrente.
20
Para uma interação maior entre os departamentos, há a necessidade de
que as atividades que envolvam estoque sejam interligadas e controladas, e,
para isso, faz-se necessário um sistema de informática, ou, ainda, um sistema
de informação que informe no mínimo, quantidade e valores dos itens estocados
através de relatórios históricos e atuais e, assim, descobrir formas para controlar
os estoques sem afetar o crescimento de custos.
Pela teoria que já foi vista, a manutenção de estoque tem custos e riscos
proporcionais ao volume e aos valores dos itens estocados, como os custos de
capital, custos de instalações, custos de serviços, custos de falta de estoque,
custos de obsolescência, riscos de esto cagem, etc. O ideal seria calcular o giro
para cada linha de produtos e atuar sobre os itens que acusam baixa rotação,
pois alguns itens possuem rotações muito diferentes dos outros. Se os itens que
têm baixa rotação não apresentarem grande expressão no valor total do estoque,
o giro total de todo estoque apresentará uma medida adequada para fins de
gestão financeira (Braga, 1989).
21
Figura: 4
Blocos de demanda, suprimento e caixa
22
Dentro da gestão de estoques, o consumo médio é a mola mestra inicial
do estudo do dimensionamento e controle de estoques. É a quantidade referente
a média aritmética da retiradas mensais de estoque de um determinado período.
Onde:
IRE = Índice de Rotatividade do Estoque
MC = Material Consumido no período (em unidades de material)
EM = Estoque Médio no período considerado (em unidades de material)
Exemplo: Calcular o IRE de um material em um Hospital que consome
2.000 seringas de 10ml por mês e tem um estoque médio de 4.000
seringas.
23
6.2 Estoque máximo
Onde:
Emin = Estoque mínimo
CMM = Consumo Médio Mensal (unidades consumidas no período de um
mês)
TR = Tempo de Reposição (ou ressuprimento, medido em mês)
Exemplo: Calcular o Estoque mínimo de um material em um Hospital que
consome 2.000 seringas por mês e o tempo de reposição são de 03 (três) meses.
Emin = 2000 x 3 = 6000
24
fornecedor, aumento da demanda interna, entre outros, possibilitando que
medidas corretivas sejam tomadas.
Onde:
PR = Ponto de Ressuprimento
Exemplo: Calcular o ponto de ressuprimento de um material em um
Hospital que consome 2.000 seringas por mês e o tempo de reposição são 03
(três) meses.
PR = 2000 x 3 + 6000 = 12000
25
7.1 Recebimento
7.2 Manuseio
7.3 Estocagem
7.4 Distribuição
26
7.5 Unidade Armazenadora de materiais
27
► Almoxarifados Locais;
► Farmácia Local;
► Centros de Distribuição.
28
► Sistema de ventilação adequada à preservação dos materiais
estocados;
► Iluminação com níveis de luminosidade adequados à atividade do local.
29
9.1 Normas de estocagem
Figura: 5
30
► Estocagem de materiais volumosos nas partes inferiores das unidades
de estocagem e dos pesados sobre estrados, porta-estrados, engradados e
porta-engradados, eliminando-se riscos de acidentes ou avarias e facilitando as
atividades de movimentação;
► Uniformização do empilhamento do material, observando-se que as pi-
lhas devem ser formadas sempre do fundo para frente e da esquerda para a
direita do setor de estocagem, respeitando o limite máximo permitido;
► Conservação do material nas embalagens originais, que somente de-
verão ser abertas ou removidas em ocasiões de fornecimento, inspeção e pre-
servação em caso de vazamento;
► Determinação das quantidades mínimas de material do estoque ativo,
limitando-se às necessidades de movimentação dos estoques de reserva;
► Observância rigorosa da capacidade de carga dos pisos e das unida-
des de estocagem;
► Posicionamento correto do material, de modo a permitir fácil e rápida
leitura das informações registradas em Etiqueta de Identificação de Material;
► Estocagem do material, exclusivamente, nos espaços úteis das unida-
des de estocagem e áreas livres, mantendo livres a circulação, os corredores de
Estocagem do material, exclusivamente, nos espaços úteis das unidades de es-
tocagem e áreas livres, mantendo livres a circulação, os corredores de segu-
rança, bem como os corredores de acesso às portas, unidades de estocagem e
extintores de incêndio;
► Estocagem adequada do material solto em escaninhos, por meio de
empacotamento ou amarração uniforme, com marcação externa dos dados de
identificação.
31
► A estocagem de material explosivo e inflamável deve ser sempre em
áreas e instalações próprias, observando-se as normas técnicas específicas;
► Os setores de estocagem de explosivos devem ser secos, ventilados
e completamente isolados das demais áreas ou instalações destinadas à esto-
cagem de outros materiais;
► Os locais de estocagem de inflamáveis, quando situados em áreas co-
bertas e fechadas, deverão ser bem arejados, com paredes laterais e frontais,
pisos, portas e tetos constituídos de material não combustível; quando situados
em áreas descobertas, deverão ser delimitados e isolados completamente de
outros setores de estocagem;
► Os recipientes de líquidos inflamáveis deverão ser estocados sobre
estrados.
São representados por letras e/ou números utilizados para identificar cada
instalação de unidade armazenadora até a menor subdivisão de uma unidade
de estocagem ou compartimento de área livre.
32
Figura: 6
33
9.3.1 Estantes
Sua localização dever ser visível e de fácil acesso, sendo fixados de ma-
neira que nenhuma de suas partes fique acima de 1,80m (um metro e oitenta
centímetros) do piso. Será também pintada em vermelho a área localizada a 1
m2 (um metro quadrado) do piso embaixo do extintor e, em hipótese alguma,
poderá ser ocupada. Somente serão aceitos os extintores que possuam a Marca
34
Nacional de Conformidade do INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia, Nor-
malização e Qualidade Industrial).
35
12. MANUSEIO DE MATERIAIS
36
Figura: 7
► Carrinhos;
► Guinchos;
Talhas de arraste
37
► Transportadores de esteira e de roletes;
Empilhadeiras manuais
38
► Observar os limites de carga de cada equipamento e das caixas;
► Agrupar os volumes de acordo com a capacidade de quem vai receber;
► Atentar para a criação de unidades logísticas com relação do seu con-
teúdo para facilitar a conferência na entrega;
► Utilizar lacre plástico de segurança para garantir a inviolabilidade dos
volumes distribuídos.
► Caixas abertas;
► Caixas fechadas com lacre de segurança;
► Paletes retornáveis;
► Engradados;
► Equipamentos de Proteção Individual: luvas, capacetes, botas de se-
gurança, etc.
39
Da utilização dos espaços (Princípio da Verticalização) – O aproveita-
mento dos espaços verticais contribui para o descongestionamento das áreas
de movimentação e para a redução dos custos da armazenagem;
Do tamanho da carga (Unitização) – A economia em movimentação de
materiais é diretamente proporcional ao tamanho da carga movimentada;
Da segurança – A produtividade aumenta conforme as condições de tra-
balho tornando-se mais seguras;
Da mecanização – automação – Usar equipamento de movimentação
mecanizado a ou automático sempre que possível e viável; • Da seleção de equi-
pamento – Na seleção do equipamento de movimentação, considerar todos os
aspectos do material a ser movimentado, o movimento a ser realizado e o(s)
método(s) a ser(em) utilizado(s);
Da padronização – Padronizar métodos, bem como tipos e tamanhos dos
equipamentos de movimentação e das cargas utilizadas;
Da flexibilidade – Procurar sempre equipamentos versáteis, pois o seu
valor é diretamente proporcional à sua flexibilidade;
Do peso morto – Quando menor for o peso próprio do equipamento mó-
vel em relação à sua capacidade de carga, mais econômica serão as condições
operacionais;
Do tempo ocioso – Reduzir tempo ocioso ou improdutivo, tanto do equi-
pamento quanto da mão-de-obra empregada na movimentação de materiais;
Da movimentação – O equipamento projetado para movimentar materi-
ais deve ser mantido em movimento;
Da manutenção – Planejar a manutenção preventiva e corretiva de to-
dos os equipamentos de movimentação;
De obsolescência – Substituir os métodos e equipamentos de movimen-
tação obsoletos sempre que métodos e equipamentos mais eficientes vierem a
melhorar as operações;
Do controle – Empregar o equipamento de movimentação de materiais
para melhorar o controle de produção, controle de estoques e preparação de
pedidos;
Princípio da capacidade – Usar equipamentos de movimentação para
auxiliar a atingir a plena capacidade de produção;
40
De desempenho – Determinar a eficiência da movimentação de materiais
em termos de custo por unidade movimentada.
14.1 Recebimento
14.3 Documentação
41
► Escrituração através de registro informatizado ou de fichas de controle
de estoque e conter a codificação constante do Catálogo de Material da SMA.
Por outro lado, alguns produtos são altamente sazonais ou têm padrão de
demanda de um período ou “pico”. Os estoques que são mantidos para satisfa-
zer esse tipo de padrão de demanda geralmente não podem ser comprados sem
um grande desconto no preço. Um único pedido para estoques deve ser colo-
cado com quase nenhuma oportunidade de repedido ou retorno de mercadorias
se a demanda for projetada de forma inexata.
42
15.3 Demanda Irregular
43
16. REFERÊNCIAS:
44