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3 Conclusão .......................................................................................................................... 16
1 Introdução
O presente trabalho tem como tema Gestão De Operações (Gestão De Estoques).
A Gestão de Estoques assume nas empresas modernas um papel fundamental, sendo uma das
ferramentas mais importantes ao dispor da gestão para maximizar os seus resultados líquidos.
A manutenção de um nível adequado de estocagem é um desafio que e colocado aos gestores,
já que é necessário minimizar os custos de estocagem, não pondo em risco a operacionalidade
de toda a logística das empresas. (Chase et al. 2004)
A procura crescente por níveis cada vez mais altos de serviço e qualidade pressiona as
organizações a terem maior agilidade e a direccionarem as suas actividades para a satisfação do
cliente final, traçando todos os seus sistemas e procedimentos com o objectivo principal de
melhorar a velocidade e a confiança da resposta.
1.1 Objectivos:
1.1.1 Geral
• Abordar sobre gestão de estoques;
1.1.2 Específicos
• Identificar e caracterizar técnicas de gestão de estoques.;
• Utilizar os principais instrumentos de controlo e informação de estoques.;
• Tipos de estoques;
1.2 Metodologia
Para a compilação do trabalho usou-se os seguintes métodos de pesquisa científica:
• Revisão bibliográfica, na qual consistiu em consultas de obras já publicadas, segundo
(Gil, 1991).
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Freitas (2008) considera a gestão de estoque uma das atividades chave para a administração da
empresa, pois ela está relacionada com a eficiência das empresas em gerirem seus processos.
Um estoque é um conjunto de artigos que esperam uma utilização mais ou menos próxima.
Assim, tanto é estoque a mercadoria existente num espaço de venda como a que existe num
armazém, como a que há na despensa de nossa casa.
A gestão de estoques e, dito de forma simplificada, o conjunto de ações que visa manter o
estoque ao mais baixo nível em termos quantitativos e de custo, garantindo simultaneamente o
fornecimento regular da empresa e a melhor execução das tarefas de aprovisionamento e
armazenagem.
Assim, a gestão de estoques tem como objetivo definir quais os produtos a encomendar, qual a
altura em que devem ser encomendados e em que quantidade. (Render 2000)
2.2 Noção
Estoques, consiste em todos bens e materiais que são armazenados por uma determinada
organização para serem consumidos/utilizados no futuro.
Gestão de estoques é um Conjunto de operações que permite, após conhecer a evolução dos
estoques, que se verificou na empresa, formular previsões destes e tomar decisões de quanto e
quando encomendar na finalidade de conseguir a melhor qualidade de serviço ao mínimo de
custo. (MACHADO, V. H. 1989)
➢ O que comprar;
➢ Quanto comprar;
➢ Quando comprar.
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2.3 Função
Exemplo do abastecimento de água:
2.4.2 Desvantagens
Slack, Chambers e Johnston (2009) também ressaltam alguns pontos negativos como:
➢ Certos produtos não possuem condições de serem mantidos em estoque ou poderão ser
mantidos em períodos muito curtos;
➢ O custo de posse traduz-se no facto de existir material não vendido que vai acabar por
imobilizar capital sem acrescentar valor;
➢ A rutura apresenta-se como um enorme inconveniente, visto que a ocorrência desta irá
provocar vendas perdidas e em casos extremos poderá levar à perda de clientes;
➢ Compromete o capital de giro, uma vez que o mesmo fica indisponível para a
manutenção de itens parados;
➢ Custos de armazenamento;
➢ Obsolescência de itens;
➢ Danificação ou deterioração dos itens;
➢ Itens podem ser perdidos quando misturados a outros;
➢ Exigência de instalações especiais por conta da periculosidade dos itens estocados
(combustíveis, solventes, explosivos);
➢ Consumo de espaço que poderia estar sendo utilizado em outra atividade que agregasse
valor.
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O estoque de segurança (ou de proteção): parte do estoque global destinado a tentar prevenir
ruturas de material, provenientes de:
No que se refere à sua posição em relação ao processo produtivo, os estoques podem classificar-
se:
Como refere Chiavenato (2005) baseado na sua utilidade, os estoques podem ainda ser
colocados numa destas categorias:
Para que os produtos possam fluir eficientemente através do armazém, tem de existir
informação que ajude a dirigir as atividades do próprio armazém e a medir a eficiência da
utilização dos seus recursos.
Com estes intervenientes definidos, na abordagem de CENCAL 2004 as várias fases que
integram o fornecimento, de um bem a um Serviço, podem descrever-se do seguinte modo:
A origem da palavra inventário, vem da palavra inventarium, que era um termo Romano (latim)
para designar um grande documento/lista onde se encontravam registados os produtos dos
armazéns.
A principal característica de um bom inventário são os detalhes. Quanto mais minucioso e mais
preciso for um inventário, melhor ele cumpre o seu papel. É sempre interessante que o
inventário contenha além do nome dos itens e da sua quantidade, também uma boa descrição
destes itens. (Render 2000)
A análise ABC é feita considerando o número dos artigos em armazém e o valor da existência
média ou o valor total da existência anual ou referente a qualquer outro período de tempo, de
cada artigo. Neste tipo de análise, verifica-se que a maior parte do valor investido concentra-se
num número muito diminuto de artigos (Machado, 2006).
A realização da análise ABC traduz-se na criação de três classes de artigos (A, B e C), sendo a
divisão efectuada a partir da consideração, por ordem decrescente, dos consumos anuais de cada
um dos artigos (Gestores de Amanhã, 2008).
Os custos operacionais distinguem-se em duas categorias: os que dão origem a saídas de fluxos
monetários (salários, matérias-primas, energia, etc.) e os que não dão (amortizações e
provisões). É também usual designarem-se por custos de exploração.
Com o fim de vigiar o nível de estoques e determinar o momento da sua renovação, as empresas
podem utilizar os seguintes instrumentos.
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3 Conclusão
Findo a realização do presente trabalho concluiu-se que a gestão de estoque é uma das
atividades chave para a administração da empresa, pois ela está relacionada com a eficiência
das empresas em gerirem seus processos
De tudo abordado, é de notar que a gestão de estoques terá que ser encarada como vantagem
competitiva das empresas, que permita um aumento de valor numa economia de forte
concorrência. É necessário definir a estratégia de uma empresa, procurando cuidar de uma
adequada gestão das suas existências, pois se tal não for feito, surgirão consequências negativas
no custo dos produtos e nos níveis de satisfação dos clientes.
Uma gestão eficiente e eficaz dos estoques só é possível com o recurso à informação
contabilística analítica relevante, fiável e equilibrada, a qual nos ajuda a quantificar os custos
de posse, de ruptura e de encomenda. Estes constituem os elementos base da aplicação de
qualquer modelo de gestão dos aprovisionamentos.
Efectivamente, no âmbito das actividades que cabem à gestão dos aprovisionamentos, dever-
se-á caminhar no sentido de implementar um adequado e efectivo sistema de controlo de gestão
destes activos.
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4 Referências Bibliográficas