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SUMÁRIO
Sumário............................................................................................................. 01
1.0 Introdução......................................................................................................... 02
Referências bibliográficas................................................................................. 33
MATEUS OLIVEIRA 2
PLANEJAMENTO PROGRAMAÇÃO E CONTROLE DA PRODUÇÃO
1. INTRODUÇÃO
A gestão das empresas consiste em otimizar o uso de seus recursos (materiais, financeiros,
mercadológicos, administrativos, humanos, intelectuais e sociais) de forma a oferecer um
resultado cada vez melhor à sociedade.
Para a gestão das empresas, o princípio essencial é o processo administrativo, composto pelas
áreas de planejamento, organização, liderança e controle.
PLANEJAR
ORGANIZAR
LIDERAR
CONTROLAR
A empresa pode ser considerada um sistema, um ‘organismo vivo’ que se relaciona com o
meio externo composta por sistemas internos, que são suas áreas de administração. Entre elas,
o foco deste módulo: A Produção.
O sistema da produção pode ser descrito como:
Incluindo todas as tarefas, planos e controles necessários para que os recursos sejam
transformados em produtos ou serviços.
O objetivo da administração deste sistema é alcançar a equilibrada combinação de
EFICIÊNCIA e EFICÁCIA.
❖ Eficiência: utilizar procedimentos adequados, otimizar a aplicação dos recursos,
executar as tarefas corretamente
❖ Eficácia: atingir os melhores resultados, alcançar os objetivos traçados.
3. PREVISÃO DE DEMANDA
b) em empresas de pequeno e médio porte, não existe ainda uma especialização muito
grande das atividades, cabendo ao pessoal do PCP (geralmente o mesmo de Vendas) elaborar
estas previsões.
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Quanto mais dados históricos estiverem disponíveis, mais confiável será a previsão.
Os dados devem buscar a caracterização da demanda possível para os produtos da
empresa, que não será necessariamente igual às vendas passadas. Variações extraordinárias
devem ser analisadas e substituídas por valores médios.
O tamanho dos períodos de consolidação dos dados (mensal, trimestral...) influencia na
escolha da técnica adequada de previsão.
Q= n.q.p
n= 500.000
q= 1
p= R$ 30,00
Q= R$ 15.000.000,00 R$/ano
Exemplo: Produto- instrumento de mineração para testar a proporção real do ouro contida em
minerais.
Preço- R$ 1.000,00, sendo que dependendo do tamanho da mina, mais de um
instrumento deve ser adquirido. Objetivo é determinar o potencial de mercado para o
instrumento no estado X:
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1. MÉDIA MÓVEL
Tabela - Ano 1
Mês jan. fev. mar abr. Mai. jun. jul. ago. set. Out. nov. dez
Consumo 100 102 101 104 102 101 102 103 103 103 104 103
Tabela 3 – Métodos de previsão da demanda
Exemplo: Com base na tabela abaixo, prever a demanda do mês de jan. / Ano 2,
utilizando uma média ponderada trimestral com fator de ajustamento 0,7 p/dez; 0,2 p/nov.;
0,1 p/out. (maior peso sempre para o mês mais recente)
Tabela - Ano 1
Mês jan. fev. Mar abr. Mai. jun. jul. ago. set. out. nov. dez
Consumo 100 102 101 104 102 101 102 103 103 103 104 103
Tabela 4 – Métodos de previsão da demanda
A previsão para Jan. / Ano 2 é: 0,7 x 103 + 0,2 x 104 + 0,1 x 103 = 103,2
Exemplo:
A tabela 1 abaixo apresenta dados de consumo de um produto nos últimos 4 anos e deseja
determinar a previsão de vendas trimestral no ano 5.
Vamos supor que a previsão para o ano 5 seja de 2.500, baseada em que em quatro
anos o consumo passou de 1.000 para 2.200 unidades, com um incremento médio de
300 unidades ao ano. A média trimestral é: 2.500 / 4 = 625 unidades. Temos como
previsão para cada trimestre:
Trimestre Previsão
1 625 x (0,20) = 125 unidades
2 625 x (1,30) = 813 unidades
3 625 x (2,00) = 1250 unidades
4 625 x (0,50) = 313 unidades
Tabela 7 – Métodos de previsão da demanda sazonal com ajustamento
Exemplo do Restaurante
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3º Passo - Calcular o índice de sazonalidade padrão para cada dia da semana através da
média
4º Passo- Para aplicar o índice, é necessário fazer uma estimativa média de vendas da
próxima semana (baseada nas médias das semanas anteriores):
Semana Previsão
Segunda 445/7 x (0,84)= 53,4
Terça 445/7 x (0,79)= 50,2
Quarta 445/7 x (0,87)= 55,3
Quinta 445/7 x (0,86)= 54,6
Sexta 445/7 x (1,04)= 66,1
Sábado 445/7 x (1,25)= 79,4
Domingo 445/7 x (1,33)= 84,5
Tabela 9 – Métodos de previsão da demanda sazonal pela média móvel centrada
Y = a + bx, onde:
Y= variável dependente (vendas)
x= variável independente (nº alunos)
a) horas extras e tempo ocioso: o método mais rápido e conveniente é ajustar o número
de horas produtivas trabalhadas pelo pessoal; pode-se estender o dia de trabalho ou reduzi-lo
através da utilização do pessoal em outras atividades como limpeza e conservação; os custos
desse método são o pagamento extra necessário para o pessoal, ou o custo do pagamento de
pessoal que não esteja engajado na produção, além de custos para manter a operação aquecida
e ágil;
b) variar o tamanho da força de trabalho: pode-se ajustar o número de pessoas que
trabalham, contratando pessoal extra nos períodos de alta demanda e dispensando-os quando
esta diminui; seus custos incluem os de recrutamento, baixa produtividade (enquanto o pessoal
aprende), de dispensa (incluindo possíveis indenizações); além disso, pode provocar perda de
moral na operação e perda de boa vontade no mercado de mão-de-obra local;
c) usar pessoal em tempo parcial: recrutar pessoal para trabalhar em menos do que um
dia de trabalho (como em restaurantes fast food), porém se os custos fixos da manutenção de
cada empregado for alto, este método não é compensatório;
d) subcontratação: adquirir capacidade de outras empresas em época de alta demanda;
não tem custos extras de investimento em capacidade, porém pode ser dispendiosa, uma vez
que o subcontratante também exigirá uma margem mínima no negócio, podendo ainda não
estar suficientemente motivado a respeitar os prazos e níveis de qualidade, além de poder
desejar entrar no mesmo mercado.
A opção por GERENCIAR A DEMANDA pode permitir redução de custos e melhoria
nos serviços, utilizando melhor a capacidade e melhorando o lucro potencial. Por isto, muitas
empresas tentam utilizar esta política. Isto pode ser feito através da transferência da demanda
dos períodos de pico para os períodos mais tranquilos, o que normalmente seria
responsabilidade das funções de marketing e vendas. A função da gestão de produção é
identificar e avaliar os benefícios da gestão de demanda, e assegurar que as mudanças da
demanda sejam atendidas pela produção.
Para mudar a demanda, pode-se alterar parte do composto de marketing, como preço ou
atividades promocionais, e às vezes, até mesmo pequenas mudanças no produto ou serviço. A
mudança mais óbvia é no preço, utilizada mais para serviços que para produtos, e que
incentiva com preços mais baixos o consumo nos períodos de baixa demanda, e preços mais
altos na situação de alta demanda. Além do preço, pode-se aumentar a demanda em períodos
de baixa através de propaganda adequada, que pode estar combinada com oferta de preços e
produtos modificados. Mudanças mais radicais podem incluir produtos ou serviços
alternativos, através do desenvolvimento de novos produtos, utilizando os processos de
produção existentes. Porém estes produtos têm padrões de demanda diferentes ao longo do
ano, e deve-se comparar os benefícios aparentes com os riscos de prejudicar o produto
principal, pois a produção deve ser capaz de atender aos dois mercados.
Todas essas estratégias puras têm custos associados. Por essa razão, muitas empresas
optam por utilizar uma combinação delas, para conseguir um equilíbrio adequado entre os
custos e o serviço ao cliente.
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REPRESENTAÇÃO ACUMULADA
Como resultado das decisões estratégicas no âmbito da produção, e uma vez definidas
as políticas de capacidade possíveis para o período, é elaborado um plano de médio prazo (6 a
18 meses usualmente) que tem por meta direcionar os recursos produtivos no sentido das
estratégias escolhidas.
O PLANO AGREGADO pode ser considerado como a oficialização da política de
capacidade, sendo que ambos seguem a mesma lógica de planejamento, porém com
nomenclaturas diferentes. Este plano servirá de base para equacionar os níveis de produção,
estoques, recursos humanos, máquinas e instalações necessárias para atender a demanda
prevista de bens e serviços.
Várias técnicas podem ser utilizadas para auxiliar na elaboração de um plano agregado
de produção. Algumas delas procuram soluções otimizadas, outras aproveitam-se da
experiência e do bom senso dos planejadores. As técnicas matemáticas empregam modelos
matemáticos (programação linear, programação por objetivos, simulação, algoritmos
genéticos,
etc.) para buscar a melhor alternativa. As técnicas informais de tentativa e erro empregam
tabelas e gráficos para visualizar as situações planejadas e decidir pela mais viável. Detalha-se
na sequência a técnica informal, bastante utilizada por necessitar de recursos mais acessíveis.
Os passos básicos para gerar um plano agregado de produção são os seguintes:
Em uma produção CONTÍNUA, com produto único e de alto volume, será necessário
definir:
Fazendo o cálculo de ocupação para cada recurso que nos interessa analisar, e
confrontando-a com a disponibilidade do mesmo, podemos concluir se o PMP planejado é
viável, ou se deve-se alterar os planos de alguns produtos para torná-lo viável.
7. PROGRAMAÇÃO DA PRODUÇÃO
REGRAS DE SEQUENCIAMENTO
8. ACOMPANHAMENTO DA PRODUÇÃO
a) dados visuais e físicos são mais fáceis de interpretar do que dados financeiros,
principalmente quanto ao desempenho do programa de produção;
b) medidas de desempenho agregadas são mais fáceis de se obter e usar do que dados
individualizados, como por exemplo indicadores sobre famílias de produtos ao invés de
itens isolados;
c) é mais importante obter valores oportunos do que exatos, ou seja, dados exatos
podem demorar muito para serem obtidos enquanto ações corretivas podem ser
tomadas com informações aproximadas.
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9. CONCLUSÃO DO PCP