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Armando Nhaca

Carlos Almeida Júnior

Matias Gonçalves

Supply Chain

Licenciatura em Logística empresarial e portuária

Universidade Alberto Chipande

Beira

2023
Armando Nhaca

Carlos Almeida Júnior

Matias Gonçalves

Supply Chain

Licenciatura em Logística empresarial e portuária

Cadeira: Gestão de Custos e Logística

Período: Pós Laboral

Ano: 3

Docente: Dr José Linaula

Universidade Alberto Chipande

Beira

2023
ÍNDICE
1.INTRODUÇÃO ................................................................................................................................... 4
1.1.Objectivos ..................................................................................................................................... 4
1.1.1.Objectivo Geral .......................................................................................................................... 4
1.1.2.Objectivos Específicos ............................................................................................................... 4
1.2.Metodologia .................................................................................................................................. 4
2.FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ....................................................................................................... 6
2.1 Definição de Supply Chain ........................................................................................................... 6
2.1.1.Tipologias de Cadeias de Abastecimento .................................................................................. 7
2.1.2. Centralização da distribuição .................................................................................................... 7
2.2. Gestão da Cadeia de Suprimentos ................................................................................................ 8
2.2.2.Os Processos de Negócio na Gestão da Cadeia de Suprimentos................................................ 9
2.2.3.Estrutura na Gestão da Cadeia de Suprimentos ................................................................... 10
2.2.4.Decisões Chave na Estrutura da Gestão da Cadeia deSuprimentos .............................. 11
3.CONCLUSÃO ................................................................................................................................... 13
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................................................. 14
1.INTRODUÇÃO
Com o mundo cada vez mais globalizado, o uso da abordagem do gerenciamento da Cadeia
de Suprimentos tem se tornado uma importante ferramenta que possibilita a uma empresa
colocar-se a frente de seus concorrentes reduzindo custos operacionais, aproximandoas de
seus fornecedores buscando melhorias tanto na qualidade dos serviços prestados como na
redução de custos operacionais e nos conflitos de informações gerados ao longo de toda
cadeia de suprimentos.

Ao falar de cadeia de suprimentos, estamos nos referindo a uma rede interligada de negócios
que engloba toda a operação da empresa. Suas actividades envolvem inúmeros processos,
como compra de produtos e matéria-prima, armazenamento e estocagem, movimentação
interna, desenvolvimento de embalagem, transporte, pós-venda e todo o suporte para que os
processos empresariais funcionem de maneira adequada. Devido às distâncias envolvidas
entre os mercados (consumidores e fabricantes), esses mercados geograficamente dispersos
devem ser integrados e gerenciados para aperfeiçoar a estratégia da unidade de negócio, e a
função de logística (papel de integração), adquire importância estratégica. E neste contexto
que a pesquisa ira analisar a gestão da cadeia de suprimento.

1.1.Objectivos

1.1.1.Objectivo Geral
Apresentar e discutir aplicações dos conceitos ligados à cadeia de suprimentos e ferramentas
de apoio a sua implantação.

1.1.2.Objectivos Específicos
 Contextualizar a cadeia de suprimentos, seus tipos e formas de organização.
 Descrever e identificar os diversos tipos de cadeias de suprimentos.
 Conhecer o que envolve a gestão da cadeia de suprimentos é muito importante para as
empresas actuarem no mercado globalizado.

1.2.Metodologia
Nesta pesquisa foi realizada uma pesquisa bibliográfica, que, segundo Gil (2007), após
escolher um tema a ser pesquisado, é realizado um levantamento das fontes com informações

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relacionadas ao tema. Tais informações podem ser encontradas em obras de referências,
periódicos científicos, teses, dissertações, anais de encontros científicos, sites da internet,
entre outros. Nesse trabalho foram utilizados livros e anais que tratam do assunto pesquisado.

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2.FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 Definição de Supply Chain


No dia a dia, logística e Supply Chain são tratados como sinónimos. Apesar de reconhecida
semelhança entre os conceitos, há diferenças entre os termos. De acordo com Bertaglia,
Supply Chain significa:

A cadeia de abastecimento corresponde ao conjunto de processos requeridos para obter


materiais, agregar-lhes valor de acordo com a concepção dos clientes e consumidores e
disponibilizar os produtos para o lugar (onde) e para a data (quando) que os clientes e
consumidores os desejarem (Bertaglia, 2009, p. 5).

Dessa forma, a gestão da cadeia de suprimentos é um processo estratégico. Lida com a


previsão da demanda, selecção dos fornecedores, fluxo de materiais, contratos, estuda
informações e movimentações financeiras, cria novas instalações como fábricas, armazéns
centros de distribuição; se relaciona com clientes, e trata também de questões mais amplas
como a economia, a sociedade, o meio ambiente.

Complementando, Novaes (2007, p. 40) aponta que o Supply Chain management “é a


integração dos processos industriais e comerciais, partindo do consumidor final e indo até os
fornecedores iniciais, gerando produtos, serviços e informações que agreguem valor para o
cliente”.

Os mesmos factores que impulsionaram o estudo e aplicação dos conceitos da logística no


ambiente empresarial têm motivado a evolução do estudo do conceito de Gerenciamento da
Cadeia de Suprimentos, pois o ambiente competitivo, onde as empresas estão inseridas,
mostra-se cada vez mais agressivo. Neste novo cenário de alto grau de competitividade, tem-
se percebido que a competição não mais se dá somente entre empresas, marcas ou lojas, mas
sim entre Cadeias de Suprimentos. Na literatura são encontradas diversas definições para o
conceito de Cadeia de Suprimentos.

Christopher (1997) diz que a Cadeia de Suprimentos representa uma rede de organizações,
através de uma ligação nos dois sentidos, dos diferentes processos e actividades que
produzem valor na forma de produtos e serviços que são colocados nas mãos do consumidor
final. Existe, então, uma lógica crucial de estender a lógica da integração logística para fora
dos limites da empresa, para incluir fornecedores e clientes. Este é o conceito de Cadeia de
Suprimentos.

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Para Pires (1998), Cadeia de Suprimentos é uma visão expandida, actualizada e sobretudo
holística da administração de materiais tradicional, que abrange a gestão de toda a cadeia
produtiva de forma estratégica e integrada.

Bowersox & Closs (1996) definem que a Cadeia de Suprimentos constitui uma estrutura para
as operações e os fornecedores, que, combinados, levam os produtos, a informação e a
prestação de serviços, com eficiência, aos consumidores finais.

Para Lee & Billington (1995), a Cadeia de Suprimentos engloba todas as empresas que
participam das etapas de formação e comercialização de um determinado produto ou serviço
que será entregue a um cliente final, desde a compra de matéria-prima, passando pela
transformação desta matéria em produtos intermediários e depois em produtos finais, até a
entrega deste último ao cliente final.

2.1.1.Tipologias de Cadeias de Abastecimento


É difícil definir uma solução estanque para o funcionamento de uma cadeia de abastecimento,
pois cada sector ou indústria apresenta as suas características específicas. No entanto,
Carvalho, et al. (2012), agrupa as cadeias de abastecimento consoante os seus
comportamentos, da seguinte forma:

 Cadeias intensivas na distribuição: Para produtos de grande consumo, cujo enfoque


está na rápida resposta da distribuição. O custo de não ter o produto disponível é
demasiado elevado.
 Cadeias intensivas na produção: Direccionada para mercados muito competitivos,
cujo negócio depende da capacidade produtiva e na maximização da utilização dos
recursos industriais.
 Cadeias intensivas no sourcing: Para cadeias dependentes dos fornecedores, como
os bens de consumo durável e automóveis, por exemplo.

2.1.2. Centralização da distribuição


Na configuração das cadeias de abastecimento uma das decisões com grande impacto
financeiro e logístico é a de centralizar ou descentralizar as operações de distribuição. A
optimização dos custos de transporte primários, secundários e de todos os custos de RH,

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inventários, sistemas de informação, etc… é que vão indicar o número óptimo de armazéns a
deter. O objectivo da centralização passa por obter economias de escala, redução de custos e
aumento dos níveis de serviço. (Carvalho, et al., 2012)

2.2. Gestão da Cadeia de Suprimentos


O que vem a ser, então, conceitualmente, o Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos ou
Supply Chain Management? Muitos profissionais e pesquisadores apresentam e consideram o
Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos como apenas mais um nome para a Logística, uma
extensão do conceito de Logística ou então uma nova abordagem para Integração dos
Processos de Negócio.

O CLM (2002) define como: Integração dos principais processos de negócio que produzem
produtos, serviços e informações através de uma cadeia de suprimentos que agregam valor
para os clientes e as demais partes envolvidas, os stakeholders.

Para Christopher (1997), o bom Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos passa a ser o


objectivo principal de todas as empresas que pretendem obter uma vantagem competitiva no
mercado onde atuam.

Para Ballou (2001), uma simples empresa geralmente não está habilitada a controlar seu fluxo
de produto por todo o canal, desde as fontes de matéria-prima até o ponto final de consumo.
Normalmente, o máximo controle gerencial que pode ser esperado está sobre o suprimento
físico imediato e sobre os canais de distribuição física. O canal de suprimento físico refere-se
ao hiato de tempo e espaço entre as fontes de material imediato de uma empresa e seus
pontos de processamento. Da mesma maneira, o canal de distribuição física refere-se ao hiato
de tempo e espaço entre os pontos de processamento da empresa e seus clientes. A integração
das actividades que ocorrem nestes dois canais é a Logística. O gerenciamento da Logística é
chamado Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos.

Wood & Zuffo (1998) encaram o Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos como uma
metodologia desenvolvida para alinhar todas as actividades de produção de forma
sincronizada, visando reduzir custos, minimizar ciclos e maximizar o valor percebido pelo
cliente final por meio do rompimento das barreiras entre departamentos e áreas.

Novaes e Alvarenga (1997) não definem explicitamente seu conceito de logística, mas a
dividem em logística de suprimento, logística no sistema industrial e logística de distribuição

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e marketing, deixando claro que este conceito trata da identificação das necessidades do
cliente, através do marketing e sua satisfação, indo buscar as matérias-primas nos
fornecedores, processando os materiais através da produção industrial, até suprir os clientes
pela distribuição dos produtos acabados. A gestão de todo este processo pode ser considerada
como o Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos.

Podemos encontrar na literatura outros termos sinónimos para Gerenciamento da Cadeia de


Suprimentos, ou Supply Chain Management. Alguns deles são: Gestão da Cadeia de
Suprimentos, Gerenciamento da Rede de Suprimentos, Gestão da Cadeia de Demanda, etc.
Mas, de qualquer forma, todos estes termos procuram expressar o mesmo conceito.

Segundo Cooper & Lambert (2001), ao invés de marcas contra marcas e de lojas contra lojas,
agora a competição é fornecedor-marca-loja contra fornecedor- marca-loja, ou melhor,
Cadeia de Suprimentos versus Cadeia de Suprimentos. Isso implica em dizer que, num
ambiente empresarial competitivo, quem obtiver o melhor Gerenciamento da Cadeia de
Suprimentos estará, também, obtendo vantagem competitiva frente aos concorrentes.

2.2.2.Os Processos de Negócio na Gestão da Cadeia de Suprimentos


O Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos é suportado por 07 processos de negócios. A boa
gestão destes processos é que vai garantir o bom desempenho da Cadeia de Suprimentos. São
eles:

 Gestão das Relações com os Clientes (Customer Relationship Management) -


Esta actividade compreende a identificação de novos clientes e/ou mercados alvos
mais importantes para a firma, assim como acções para desenvolver e implementar
programas para conquistar esses clientes ou mercados.
 Gestão do Serviço ao Cliente (Customer Service Management ) - Neste processo
faz-se o uso de sistemas de informação on-line para status de pedido, produção,
distribuição, etc. É focado na “fidelização” dos clientes.
 Gestão da Demanda (Demand Management) – Actividade focada nos estudos para
previsão de demanda e redução da variabilidade da mesma.
 Preenchimento de Pedidos (Order Fulfillment) – Neste processo, os esforços são
dedicados para aumentar a eficácia da entrega dos pedidos, procurando exceder às
expectativas quanto às datas de entrega.

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 Gestão do Fluxo de Produção (Manufacturing Flow Management) – Aqui, o foco
está na garantia de que o produto a ser produzido é aquele desenvolvido e desejado
pelo cliente. Importa-se com a flexibilidade no processo de produção e direcciona
esforços para obter o mix de produtos correto.
 Aquisição (Procurement) – Esta actividade gerência o relacionamento estratégico
com fornecedores. É diferente dos processos tradicionais de compra, que visam,
apenas, aspectos comerciais, pois dá suporte à produção e ao desenvolvimento de
novos produtos.
 Desenvolvimento e Comercialização do Produto (Product Development and
Commercialization) – Processo focado no desenvolvimento de novos produtos e nos
processos integrados com clientes e fornecedores chaves para reduzir o tempo de
entrada de um produto no mercado.

2.2.3.Estrutura na Gestão da Cadeia de Suprimentos


É muito raro uma empresa participar de uma única Cadeia de Suprimentos. Por exemplo, uma
fábrica vende e entrega para vários clientes. Uma empresa compra e recebe materiais de
vários fornecedores, cada um com suas particularidades políticas e operacionais.

A questão é: quantos relacionamentos devem ser gerenciados com atenção diferenciada


dentro do número total de cadeias em que a firma participa? Qual o nível de atenção a ser
dado em cada caso? O natural é que a maior atenção seja dada aos principais fornecedores e
clientes. No entanto, são os componentes críticos do relacionamento que devem ser
gerenciados com atenção para evitar problemas no Gestão da Cadeia de Suprimentos.

Ao avaliar sobre que estrutura adoptar, ou em qual estrutura se enquadrar, a firma deve
avaliar uma série de factores. Merecem destaque na análise e avaliação desta estrutura os
factores relacionados abaixo:

 Complexidade do produto/serviço;
 Disponibilidade de fornecedores;
 Número de fornecedores e clientes em cada nível da Cadeia deSuprimentos;
 Disponibilidade de matéria-prima;
 Localização dos insumos e clientes;
 Definição de quantos e quais participantes farão parte da Cadeia deSuprimentos.

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2.2.4.Decisões Chave na Estrutura da Gestão da Cadeia deSuprimentos
Uma vez que a firma decide implementar os conceitos e ferramentas para a Gestão da Cadeia
de Suprimentos, antes de qualquer acção a ser tomada nesta direcção, a firma deve definir
algumas premissas com relação aos elementos do Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos.

Primeiramente, a firma deve definir que Processos de Negócio devem ser integrados na
Cadeia de Suprimentos. Em seguida, a empresa deve avaliar quais são os elementos-chave,
ou empresas, da Cadeia de Suprimentos com as quais deve integrar os respectivos Processos
de Negócio. Ou seja, DEFINIR os Componentes de Gestão. Quanto à Estrutura, quais os
níveis de integração e gestão devem ser aplicados para cada Processo de Negócio?

Estas decisões são básicas para o bom Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos. A Figura 1
mostra a estrutura completa do Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos, de acordo com
Cooper, Lambert e Pagh (1997).

Figura 1: Estrutura da Gestão da Cadeia de Suprimentos

Fonte: Cooper ,Lambert e Pagh (1997

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3.CONCLUSÃO
Percebe-se que a expansão da SCM, como modelo competitivo e gerencial, tem trazido uma
série de oportunidades e de desafios às empresas industriais em geral. Esses desafios
geralmente significam promover mudanças nas regras e nos procedimentos vigentes em todos
os níveis da empresa.

Neste trabalho, o objectivo principal foi apresentar e discutir aplicações dos conceitos ligados
à cadeia de suprimentos e ferramentas de apoio a sua implantação. A logística tem papel
fundamental no funcionamento da cadeia de suprimentos, pois é composta por actividades de
movimentação e armazenagem, que facilita o fluxo de produtos, materiais e informações a
partir de um fornecedor até os clientes finais, além de buscar maneiras de optimizar o uso dos
recursos disponíveis. Já uma cadeia de suprimento engloba todos os estágios envolvidos no
atendimento de um pedido de um cliente. Além dos fabricantes e fornecedores, a cadeia de
suprimento inclui transportadoras, depósitos, e os próprios clientes.

O ramo de actividade da organização é determinante na decisão entre fazer ou comprar: as


empresas atacadistas ou varejistas compram de tudo o que vendem; por outro lado, uma
empresa manufatureira quase nunca compra o que vende, a compra de componentes que
compõem o produto final é decidida após avaliação. Os gerentes das organizações tem papel
fundamental em conhecer com profundidade as operações da empresa e os potenciais
fornecedores.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 Ballou, R. H. (2004). Business logistics/supply chain management, Fifth Edition.
USA: Pearson Prentice Hall.
 Bowersox, D. J.; Closs, D. J.; COPPER, M. B.; Bowersox, J. C. Gestão Logistíca da
Cadeia de Suprimentos. 4. ed. Porto Alegre: AMGH, 2014.
 Carvalho, J. (2002). Logística (3º ed.). Lisboa: Edições Sílabo.
 Carvalho, J. C., & Tânia, R. (2013). Logística na saúde. Lisboa: Edições Sílabo.
 Carvalho, J. C., Guedes, A., Arantes, A., Martins, A. L., Póvoa, A. P., Luís, C.,
Ramos, T. (2012). Logística e gestão da cadeia de abastecimento. Lisboa: Edições
Sílabo.
 Christopher, M. (2011). Logistics & Supply Chain Management. UK: Pearson
Education.
 Christopher, M., & Ryals, L. J. (2014). The Supply Chain Becomes the Demand
Chain. Journal of Business Logistics, 29-35.
 GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4ª ed.: São Paulo, Atlas, 2007.
 Pires, S. R. I. Gestão da Cadeia de Suprimentos: conceitos, estratégias, práticas e
casos.2ª ed. São Paulo: Atlas, 2009.
 Oliveira, S. B. Análise e Melhoria de Processos de Negócios. 1.ed. São Paulo: Atlas,
2012.

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