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Matias Gonçalves
Supply Chain
Beira
2023
Armando Nhaca
Matias Gonçalves
Supply Chain
Ano: 3
Beira
2023
ÍNDICE
1.INTRODUÇÃO ................................................................................................................................... 4
1.1.Objectivos ..................................................................................................................................... 4
1.1.1.Objectivo Geral .......................................................................................................................... 4
1.1.2.Objectivos Específicos ............................................................................................................... 4
1.2.Metodologia .................................................................................................................................. 4
2.FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ....................................................................................................... 6
2.1 Definição de Supply Chain ........................................................................................................... 6
2.1.1.Tipologias de Cadeias de Abastecimento .................................................................................. 7
2.1.2. Centralização da distribuição .................................................................................................... 7
2.2. Gestão da Cadeia de Suprimentos ................................................................................................ 8
2.2.2.Os Processos de Negócio na Gestão da Cadeia de Suprimentos................................................ 9
2.2.3.Estrutura na Gestão da Cadeia de Suprimentos ................................................................... 10
2.2.4.Decisões Chave na Estrutura da Gestão da Cadeia deSuprimentos .............................. 11
3.CONCLUSÃO ................................................................................................................................... 13
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................................................. 14
1.INTRODUÇÃO
Com o mundo cada vez mais globalizado, o uso da abordagem do gerenciamento da Cadeia
de Suprimentos tem se tornado uma importante ferramenta que possibilita a uma empresa
colocar-se a frente de seus concorrentes reduzindo custos operacionais, aproximandoas de
seus fornecedores buscando melhorias tanto na qualidade dos serviços prestados como na
redução de custos operacionais e nos conflitos de informações gerados ao longo de toda
cadeia de suprimentos.
Ao falar de cadeia de suprimentos, estamos nos referindo a uma rede interligada de negócios
que engloba toda a operação da empresa. Suas actividades envolvem inúmeros processos,
como compra de produtos e matéria-prima, armazenamento e estocagem, movimentação
interna, desenvolvimento de embalagem, transporte, pós-venda e todo o suporte para que os
processos empresariais funcionem de maneira adequada. Devido às distâncias envolvidas
entre os mercados (consumidores e fabricantes), esses mercados geograficamente dispersos
devem ser integrados e gerenciados para aperfeiçoar a estratégia da unidade de negócio, e a
função de logística (papel de integração), adquire importância estratégica. E neste contexto
que a pesquisa ira analisar a gestão da cadeia de suprimento.
1.1.Objectivos
1.1.1.Objectivo Geral
Apresentar e discutir aplicações dos conceitos ligados à cadeia de suprimentos e ferramentas
de apoio a sua implantação.
1.1.2.Objectivos Específicos
Contextualizar a cadeia de suprimentos, seus tipos e formas de organização.
Descrever e identificar os diversos tipos de cadeias de suprimentos.
Conhecer o que envolve a gestão da cadeia de suprimentos é muito importante para as
empresas actuarem no mercado globalizado.
1.2.Metodologia
Nesta pesquisa foi realizada uma pesquisa bibliográfica, que, segundo Gil (2007), após
escolher um tema a ser pesquisado, é realizado um levantamento das fontes com informações
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relacionadas ao tema. Tais informações podem ser encontradas em obras de referências,
periódicos científicos, teses, dissertações, anais de encontros científicos, sites da internet,
entre outros. Nesse trabalho foram utilizados livros e anais que tratam do assunto pesquisado.
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2.FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Christopher (1997) diz que a Cadeia de Suprimentos representa uma rede de organizações,
através de uma ligação nos dois sentidos, dos diferentes processos e actividades que
produzem valor na forma de produtos e serviços que são colocados nas mãos do consumidor
final. Existe, então, uma lógica crucial de estender a lógica da integração logística para fora
dos limites da empresa, para incluir fornecedores e clientes. Este é o conceito de Cadeia de
Suprimentos.
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Para Pires (1998), Cadeia de Suprimentos é uma visão expandida, actualizada e sobretudo
holística da administração de materiais tradicional, que abrange a gestão de toda a cadeia
produtiva de forma estratégica e integrada.
Bowersox & Closs (1996) definem que a Cadeia de Suprimentos constitui uma estrutura para
as operações e os fornecedores, que, combinados, levam os produtos, a informação e a
prestação de serviços, com eficiência, aos consumidores finais.
Para Lee & Billington (1995), a Cadeia de Suprimentos engloba todas as empresas que
participam das etapas de formação e comercialização de um determinado produto ou serviço
que será entregue a um cliente final, desde a compra de matéria-prima, passando pela
transformação desta matéria em produtos intermediários e depois em produtos finais, até a
entrega deste último ao cliente final.
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inventários, sistemas de informação, etc… é que vão indicar o número óptimo de armazéns a
deter. O objectivo da centralização passa por obter economias de escala, redução de custos e
aumento dos níveis de serviço. (Carvalho, et al., 2012)
O CLM (2002) define como: Integração dos principais processos de negócio que produzem
produtos, serviços e informações através de uma cadeia de suprimentos que agregam valor
para os clientes e as demais partes envolvidas, os stakeholders.
Para Ballou (2001), uma simples empresa geralmente não está habilitada a controlar seu fluxo
de produto por todo o canal, desde as fontes de matéria-prima até o ponto final de consumo.
Normalmente, o máximo controle gerencial que pode ser esperado está sobre o suprimento
físico imediato e sobre os canais de distribuição física. O canal de suprimento físico refere-se
ao hiato de tempo e espaço entre as fontes de material imediato de uma empresa e seus
pontos de processamento. Da mesma maneira, o canal de distribuição física refere-se ao hiato
de tempo e espaço entre os pontos de processamento da empresa e seus clientes. A integração
das actividades que ocorrem nestes dois canais é a Logística. O gerenciamento da Logística é
chamado Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos.
Wood & Zuffo (1998) encaram o Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos como uma
metodologia desenvolvida para alinhar todas as actividades de produção de forma
sincronizada, visando reduzir custos, minimizar ciclos e maximizar o valor percebido pelo
cliente final por meio do rompimento das barreiras entre departamentos e áreas.
Novaes e Alvarenga (1997) não definem explicitamente seu conceito de logística, mas a
dividem em logística de suprimento, logística no sistema industrial e logística de distribuição
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e marketing, deixando claro que este conceito trata da identificação das necessidades do
cliente, através do marketing e sua satisfação, indo buscar as matérias-primas nos
fornecedores, processando os materiais através da produção industrial, até suprir os clientes
pela distribuição dos produtos acabados. A gestão de todo este processo pode ser considerada
como o Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos.
Segundo Cooper & Lambert (2001), ao invés de marcas contra marcas e de lojas contra lojas,
agora a competição é fornecedor-marca-loja contra fornecedor- marca-loja, ou melhor,
Cadeia de Suprimentos versus Cadeia de Suprimentos. Isso implica em dizer que, num
ambiente empresarial competitivo, quem obtiver o melhor Gerenciamento da Cadeia de
Suprimentos estará, também, obtendo vantagem competitiva frente aos concorrentes.
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Gestão do Fluxo de Produção (Manufacturing Flow Management) – Aqui, o foco
está na garantia de que o produto a ser produzido é aquele desenvolvido e desejado
pelo cliente. Importa-se com a flexibilidade no processo de produção e direcciona
esforços para obter o mix de produtos correto.
Aquisição (Procurement) – Esta actividade gerência o relacionamento estratégico
com fornecedores. É diferente dos processos tradicionais de compra, que visam,
apenas, aspectos comerciais, pois dá suporte à produção e ao desenvolvimento de
novos produtos.
Desenvolvimento e Comercialização do Produto (Product Development and
Commercialization) – Processo focado no desenvolvimento de novos produtos e nos
processos integrados com clientes e fornecedores chaves para reduzir o tempo de
entrada de um produto no mercado.
Ao avaliar sobre que estrutura adoptar, ou em qual estrutura se enquadrar, a firma deve
avaliar uma série de factores. Merecem destaque na análise e avaliação desta estrutura os
factores relacionados abaixo:
Complexidade do produto/serviço;
Disponibilidade de fornecedores;
Número de fornecedores e clientes em cada nível da Cadeia deSuprimentos;
Disponibilidade de matéria-prima;
Localização dos insumos e clientes;
Definição de quantos e quais participantes farão parte da Cadeia deSuprimentos.
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2.2.4.Decisões Chave na Estrutura da Gestão da Cadeia deSuprimentos
Uma vez que a firma decide implementar os conceitos e ferramentas para a Gestão da Cadeia
de Suprimentos, antes de qualquer acção a ser tomada nesta direcção, a firma deve definir
algumas premissas com relação aos elementos do Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos.
Primeiramente, a firma deve definir que Processos de Negócio devem ser integrados na
Cadeia de Suprimentos. Em seguida, a empresa deve avaliar quais são os elementos-chave,
ou empresas, da Cadeia de Suprimentos com as quais deve integrar os respectivos Processos
de Negócio. Ou seja, DEFINIR os Componentes de Gestão. Quanto à Estrutura, quais os
níveis de integração e gestão devem ser aplicados para cada Processo de Negócio?
Estas decisões são básicas para o bom Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos. A Figura 1
mostra a estrutura completa do Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos, de acordo com
Cooper, Lambert e Pagh (1997).
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3.CONCLUSÃO
Percebe-se que a expansão da SCM, como modelo competitivo e gerencial, tem trazido uma
série de oportunidades e de desafios às empresas industriais em geral. Esses desafios
geralmente significam promover mudanças nas regras e nos procedimentos vigentes em todos
os níveis da empresa.
Neste trabalho, o objectivo principal foi apresentar e discutir aplicações dos conceitos ligados
à cadeia de suprimentos e ferramentas de apoio a sua implantação. A logística tem papel
fundamental no funcionamento da cadeia de suprimentos, pois é composta por actividades de
movimentação e armazenagem, que facilita o fluxo de produtos, materiais e informações a
partir de um fornecedor até os clientes finais, além de buscar maneiras de optimizar o uso dos
recursos disponíveis. Já uma cadeia de suprimento engloba todos os estágios envolvidos no
atendimento de um pedido de um cliente. Além dos fabricantes e fornecedores, a cadeia de
suprimento inclui transportadoras, depósitos, e os próprios clientes.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Ballou, R. H. (2004). Business logistics/supply chain management, Fifth Edition.
USA: Pearson Prentice Hall.
Bowersox, D. J.; Closs, D. J.; COPPER, M. B.; Bowersox, J. C. Gestão Logistíca da
Cadeia de Suprimentos. 4. ed. Porto Alegre: AMGH, 2014.
Carvalho, J. (2002). Logística (3º ed.). Lisboa: Edições Sílabo.
Carvalho, J. C., & Tânia, R. (2013). Logística na saúde. Lisboa: Edições Sílabo.
Carvalho, J. C., Guedes, A., Arantes, A., Martins, A. L., Póvoa, A. P., Luís, C.,
Ramos, T. (2012). Logística e gestão da cadeia de abastecimento. Lisboa: Edições
Sílabo.
Christopher, M. (2011). Logistics & Supply Chain Management. UK: Pearson
Education.
Christopher, M., & Ryals, L. J. (2014). The Supply Chain Becomes the Demand
Chain. Journal of Business Logistics, 29-35.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4ª ed.: São Paulo, Atlas, 2007.
Pires, S. R. I. Gestão da Cadeia de Suprimentos: conceitos, estratégias, práticas e
casos.2ª ed. São Paulo: Atlas, 2009.
Oliveira, S. B. Análise e Melhoria de Processos de Negócios. 1.ed. São Paulo: Atlas,
2012.
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