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Sumário
NOSSA HISTÓRIA .................................................................................. 2
INTRODUÇÃO ......................................................................................... 3
Figura.................................................................................................................................... 6
GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS ............................................ 9
EVOLUÇÃO DO BI ................................................................................................................ 11
BUSINESS INTELLIGENCE E DATA WAREHOUSING ........................ 12
REFERÊNCIAS ..................................................................................... 44
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NOSSA HISTÓRIA
2
INTRODUÇÃO
3
até o ponto de origem, com o objetivo de recuperar valor ou realizar um descarte
final adequado.
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amplificação da logística integrada, englobando um conjunto de processos de
negócios que ultrapassam as atividades relacionadas a logística, ampliando a
abrangência da integração das operações para além das fronteiras da
organização.
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Figura 1: Fluxo de produtos e Informações
Para a cadeia de suprimentos ser integrada o Fritz Institute apud Bornia, Lorandi
e Alberton, (2006) propõe que as competências organizacionais sejam
desenvolvidas em três níveis (ver figura 2). O nível I, diz respeito a atividades e
sub processos, ligados diretamente a logística. Neste nível as organizações
buscam desenvolver competências nas suas atividades internas, tais como:
suprimentos, controle de demanda, expedição e transporte. As empresas têm
que enfrentar muitas barreiras internas que impedem que áreas como estas
estejam bem planejadas, possibilitando a integração da cadeia de suprimentos.
Para atingir o nível II é preciso remover essas barreiras tornando o setor de
logística em geral coeso e produtivo (BORNIA; LORANDI e ALBERTON, 2006).
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interrelacionam e possibilitam o andamento das atividades em direção ao
alcance do objetivo da organização como um todo.
O último nível demonstrado por Bornia, Lorandi e Alberton, (2006) é o nível III, o
qual diz respeito as competências em conexão com o mercado, neste estágio as
atividades logísticas são compartilhadas com membros externos da cadeia. Ou
seja, as atividades do nível III, são representadas pela integração dos processos
internos com os fornecedores e os clientes. A figura abaixo demonstra estes
níveis de competência da integração logística na Supply Chain.
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ultrapassam as funções tradicionais da logística, dentre outras, a depender do
contexto organizacional e da natureza do produto/serviço.
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as partes, a fim de reduzir adiscrepância de informações na cadeia (GOMES
2004). Este sistema fornece resultados otimizados ao longo da cadeia de
suprimentos, acelerando o fluxo de informações e de produtos (SEVERO FILHO,
2006).
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As funções dentro e fora de uma empresa que garantem que cadeia de valor
possa fazer e providenciar produtos e serviços aos clientes (Cox et al. 1995).
Para Quinn (1997), uma SC pode ser definida como todas as atividades
associadas com o movimento de bens desde estagio de matéria-prima ate o
usuário final. Para Lee e Billington (1993), uma SC representa uma rede de
trabalho (network) para as funções de busca de material, sua transformação em
produtos intermediários e acabados e a distribuição desses produtos acabados
aos clientes finais. Lummus e Albert (1997) relatam que uma SC é uma rede de
entidades na qual o material flui.
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complexos, gestão de desempenho de negócios, benchmarking text mining e
análise preditiva. Assim sendo, o Business Intelligence visa apoiar melhor a
tomada de decisões. Dessa forma, um sistema de BI pode ser chamado de um
sistema de apoio à decisão (DSS).
EVOLUÇÃO DO BI
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BUSINESS INTELLIGENCE E DATA WAREHOUSING
DATA MINING
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interessante, existem diversos métodos de Data Mining disponíveis na literatura.
Mas, para que a descoberta de conhecimentos seja relevante, é importante
estabelecer metas bem definidas. Essas metas são alcançadas por meio dos
seguintes métodos de Data Mining: Classificação, Modelos de Relacionamento
entre Variáveis, Análise de Agrupamento, Sumarização, Modelo de
Dependência, Regras de Associação e Análise de Séries Temporais, conforme
citação e definição feita por Fayyad et al. (1996a). É importante ressaltar que a
maioria desses métodos é baseada em técnicas das áreas de aprendizado de
máquina, reconhecimento de padrões e estatística. Essas técnicas vão desde as
tradicionais da estatística multivariada, como análise de agrupamentos e
regressões, até modelos mais atuais de aprendizagem, como redes neurais,
lógica difusa e algoritmos genéticos.
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Observa-se, conforme Gujarati (2000), que o método dos mínimos quadrados
ordinários, atribuído a Carl Friedrich Gauss, tem propriedades estatísticas
relevantes e apropriadas, que tornaram tal procedimento um dos mais poderosos
e populares métodos de análise de regressão.
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histogramas e box plots, entre outros. Autores como Levine et al. (2000) e
Martins, (2001), entre outros, abordam com grande detalhamento esses
procedimentos metodológicos.
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modelos estatísticos que podem ser aplicados a essas situações, desde os de
regressão linear (simples e múltiplos), os lineares por transformação e
regressões assintóticas, além de modelos com defasagem, como os
autoregressivos (AR) e outros deles derivados. Uma interessante noção
introdutória ao estudo de séries temporais é desenvolvida por Morettin & Toloi
(1987).
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Figura 3: Produto e serviços Vs Informações
Podemos enumerar os seguintes itens como objetivos das empresas que optam
pelo modelo integrador proporcionado pelo gerenciamento da Cadeia de
Suprimentos:
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relações a montante e a jusante com fornecedores e clientes, para entregar mais
valor ao cliente, a um custo menor para a Cadeia de Suprimentos como um todo”.
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Podemos notar pelos conceitos apresentados que o valor entregue aos clientes
resulta da sinergia entre os participantes, levando em consideração o fluxo de
informações, produtos, serviços, recursos financeiros e conhecimento. Além
disso, tal arranjo conecta logicamente uma empresa aos fornecedores,
distribuidores e clientes, devendo todo esse processo ser alinhado e
administrado desde seu ponto de início ao seu ponto final, conforme podemos
verificar na Figura 4.
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operações, visando ampliar a oferta de novos produtos e diluir
consequentemente seus custos logísticos com pedidos, estoques,
armazenagem, transporte, etc
A Empresa – o autor destaca nesse ponto que a empresa líder deve direcionar
seus recursos para suas atividades-chave e que deve agir em consonância com
seu sistema logístico buscando eficiência em um conjunto de indicadores de
desempenho pré-estabelecidos por ela anteriormente.
Azevedo (2002) sintetiza em seis grandes grupos os benefícios citados por Ching
(1999), Ballou (2006) e Novaes (2001), advindos da implementação da Gestão
da Cadeia de Suprimentos:
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consideravelmente as decisões e a velocidade de resposta às solicitações
dos processos e do mercado.
Oferta de níveis de serviço diferenciados – com uma Cadeia de
Suprimentos sincronizada e ágil, é possível processar e montar pedidos
mais rapidamente e de forma consistente, possibilitando entregas
pontuais e variadas aos clientes.
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Mesmo com as vantagens advindas de uma gestão e operação integrada
entre as empresas integrantes em uma Cadeia de Suprimentos, há
algumas barreiras que têm dificultado a implementação dessa prática
pelas organizações, pois exige delas:
Quebra de barreiras organizacionais: gerenciamento por silos, feudos ou
por funções, travando muitas vezes a integração dos processos,
fundamental para que os fluxos logísticos sejam eficientes e atendam às
necessidades dos clientes.
Cultura: hábitos, valores e costumes das pessoas podem, sem dúvida,
comprometer as iniciativas de integração da Cadeia de Suprimentos.
Relacionamento com fornecedores, ainda dominado pela queda de braço:
enquanto fornecedores e clientes não perceberem que a batalha é
travada entre Cadeias de Suprimentos e não entre seus integrantes, não
será possível vislumbrar compartilhamento de informações estratégicas,
conectividade dos sistemas de informação e agilidade nas operações.
Tecnologia da Informação, que apresenta fortes deficiências: muitas
empresas, infelizmente, ainda não vislumbraram os ganhos advindos do
uso da tecnologia da informação, com baixo investimento nessa área,
principalmente no que tange à hardware, software, sistemas de
comunicação e treinamento de pessoal.
Dificuldade na escolha dos parceiros: isso ocorre, muitas vezes, devido à
dificuldade de encontrar bons parceiros ou pela ausência de critérios
definidos para determinar quais são os mais indicados.
Mudanças profundas em práticas arraigadas: tanto em nível interno
quanto externo, ocorrem em virtude da resistência das pessoas em mudar
padrões muitas vezes consolidados na realização de tarefas e atividades.
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A Estrutura de uma Cadeia de Suprimentos
Inicialmente devem ser identificados os integrantes da Cadeia, que por sua vez
devem ceder alguns executivos para constituírem uma equipe que irá estruturar
a Cadeia de Suprimentos. Em seguida são verificadas quais organizações
participam diretamente do processo de comercialização, envolvendo os fluxos
de materiais, de informações, financeiro e de promoções. Essas organizações
devem ser classificadas em primárias e secundárias com o intuito de identificar
onde estão as atividades-chave. As organizações primárias são responsáveis
pelas atividades operativas ou processos de negócios, transformando recursos
de entrada em recursos com valor agregado para o cliente final. Já as
organizações secundárias fornecem para as organizações primárias
conhecimento, serviços e recursos. Algumas organizações podem desempenhar
as duas funções. Após a identificação dos integrantes, a definição da equipe de
trabalho e a classificação das empresas, são analisadas as três dimensões
estruturais da Cadeia de Suprimentos.
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Estrutura horizontal da cadeia – aponta a quantidade de fornecedores ou
clientes em cada nível da Cadeia, podendo ser curta (com poucas
empresas em cada nível) ou larga (com muitas empresas em cada nível),
observe a Figura 6.
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Não participantes – caracterizam-se por relações da empresa líder com
integrantes de outras cadeias, visando atender a objetivos específicos da sua
cadeia, como redução de custos e aumento de disponibilidade dos produtos, etc.
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Figura 7: Gestão da Cadeia de Suprimentos
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(controle de processo etc.), ou automação empresarial (sistemas
computadorizados de contabilidade etc.).”
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O gerenciamento eficaz do SCM(figura 8) é baseado no relacionamento direto
dos que trabalham diariamente, pois a idéia é reduzir os lead-times e estoques
ao mínimo necessário.
Lambert, Cooper e Pagh (1998) entendem que o SCM pode ser considerado
uma tentativa de estabelecer um corte transversal das fronteiras organizacionais
visando viabilizar a gestão de processos entre corporações. Os próprios autores
advertem que "gerenciar uma cadeia de suprimentos é uma tarefa desafiadora e
que é muito mais fácil escrever definições sobre esses processos do que
implementá-los".
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“Logística é a parcela do processo da cadeia de suprimentos que planeja,
implanta e controla, de forma eficiente e eficaz, o fluxo e o fluxo reverso
e a estocagem de materiais, serviços, e as informações correlacionadas,
entre o ponto de origem e o ponto de consumo, de forma a atender as
necessidades dos clientes.”
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Lambert (1993) considera o gerenciamento da cadeia de suprimentos "a
integração dos processos-chave de negócios desde o usuário final até os
fornecedores originais que provêem produtos, serviços e informações que
agregam valor para os consumidores e demais interessados no negócio".
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Ferramentas de TI utilizadas em supply chain management
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Todos os sistemas podem ser analisados num continuum. De um lado estão os
estoques e no outro as informações. O compartilhamento das informações
possibilita aos fornecedores um planejamento e tomada de decisão mais
eficiente. Na consignação o fornecedor é o proprietário dos estoques e o
responsável pela sua gestão até que eles sejam utilizados pelo cliente.
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A padronização buscaria estabelecer normas e rotinas para a operacionalização
do fluxo de produtos e informações, pela uniformização dos meios de transporte,
dos procedimentos para liberação e recepção de veículos e a troca eletrônica de
dados.
A consignação pode ocorrer caso o poder de barganha do cliente seja maior que
o do fornecedor ou como forma de convencimento dos clientes.
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rever a posição em estoque de cada SKU em cada loja da cadeia
varejista;
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Avaliação de desempenho em cadeias de suprimentos
Várias abordagens sugerem que o foco de avaliação de desempenho em
cadeias de suprimentos são os processos.
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Outros também propõem que os indicadores sejam integrados entre os membros
de uma cadeia, para que todos tenham a mesma percepção do que é importante
e das metas de desempenho a alcançar (Bowersox e Closs, 1996).
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prática de confiar a terceiros a produção de grande parte dos componentes
necessários para montar um veículo e transferir tecnologia a esses parceiros já
está bastante experimentada nas montadoras. Porém, mesmo nessa situação,
percebe-se pelo trabalho de Miranda que as relações ainda são baseadas
primeiramente em preço. Mesmo nessa indústria há muito ainda a ser feito para
que as empresas busquem a melhoria das cadeias de suprimentos e não de
empresas isoladamente.
Brewer e Speh (2001) e Lambert e Pohlen (2001) possuem um foco mais amplo,
com maior preocupação com a cadeia de suprimentos efetivamente, abordando
a necessidade de esforços conjuntos entre seus membros, para a melhoria do
desempenho da cadeia inteira.
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fornecedores e clientes, considerando-se pares de organizações. Os indicadores
propostos são o EVA (economic value added), demonstrativos de resultado de
cada relação e indicadores não-financeiros para cada um dos processos de
negócio da cadeia. Os autores crêem que pela análise das relações entre as
empresas, nos processos de negócio, feita pelos membros de uma cadeia,
poderão ser identificadas oportunidades de melhoria que beneficiarão todas as
empresas e o cliente final.
E-procurement
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Não é uma revolução tecnológica que vem ocorrendo, mas sim uma revolução
de negócios facilitada pela tecnologia.
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No leilão reverso, os compradores listam os produtos ou serviços que desejam
e vendedores pré-qualificados licitam para suprir a necessidade. Os leilões
reversos duram até uma determinada hora e o comprador é obrigado a comprar
do licitante de menor preço. Os leilões reversos são o oposto do leilão direto,
uma vez que os preços se movimentam para baixo. Esses leilões se ajustam a
segmentos com alta fragmentação do lado do fornecimento e também são
adequados a setores que negociam produtos de um só tipo, não-padronizado e
feito sob encomenda.
Antes que uma solução de obtenção eletrônica possa ser empregada, uma
empresa deve passar por profunda reengenharia do seu processo de obtenção.
Automatizar a desordem existente vai apenas piorar a situação. É necessário
definir claramente os problemas de negócios que devem ser enfocados por sua
solução de obtenção eletrônica.
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trabalho do pagamento. No fluxo de trabalho do pedido devemos levar em conta
as evoluções tecnológicas ocorridas que podem ir de encontro a regras arcaicas
vigentes.
Para que isso ocorra temos que proporcionar acesso seguro, pesquisar
catálogos de fornecedores autorizados, criar requisição/pedido, submeter
requisição/pedido, exigências de controles de compras e aprovações.
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Estabelecer metas claras. Automatizar a seleção e compra de bens,
cortar custos em toda a organização, informar rapidamente e com
precisão os padrões de compra em toda a empresa, eliminar as compras
feitas por funcionários não-autorizados.
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será omitido do esforço da integração. Isso vai assegurar que as
exigências dos funcionários, fornecedores e compradores serão
consideradas quando você estiver construindo sua aplicação de ORM
integrada.
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REFERÊNCIAS
NUPINDI, R. et al. Managing business process flows. New Jersey: Prentice Hall,
1999.
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FLEURY, P. F. Supply chain management: conceitos, oportunidades e desafios
de implementação. Tecnologística, n. 39, fev. 1999.
MIRANDA, Núvia G. Martes de; CORRÊA, Henrique Luiz. Uma análise parcial
da rede de suprimentos da indústria automobilística brasileira. Revista de
Administração, São Paulo, v. 31, n. 1, p. 5-13, jan./fev. 1996.
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