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Anexo 2 – Estudo de Caso DHL Supply Chain

DHL Supply Chain analisa a cadeia de suprimentos de bens de consumo em mercados novos e
emergentes

http://www.revistafatorbrasil.com.br/ver_noticia.php?not=137684

A DHL Supply Chain, líder global em logística, em colaboração com sua empresa-irmã na
América do Norte, a Exel, divulgou o estudo “Consumer Goods Manufacturers Seek Greater
Supply Chain Flexibility”. O relatório analisa a dinâmica das mudanças de mercado e a
estratégia que os fabricantes de bens de consumo (FMCG) podem implementar para
capitalizar as oportunidades de packing e distribuição que permite atender às novas demandas
criadas pelas mudanças no comportamento dos varejistas e dos consumidores.

“Diante da dramática mudança global, os varejistas estão desenvolvendo novas estratégias


para diferenciar suas marcas e obter vantagens competitivas”, diz Joe Puleo, vice-presidente
sênior de desenvolvimento de negócios para a indústria de consumo da Exel. “Por sua vez, as
ações dos varejistas têm implicações na participação de mercado e nos lucros das companhias
FMCG, criando uma necessidade de soluções para cadeia de suprimentos mais flexíveis.
Embora a cadeia de suprimentos de bens de consumo tenha evoluído na última década, as
oportunidades permanecem – particularmente no lado da produção – para atender às novas
demandas do mercado”, ressalta.

Contendo insights dos fabricantes FMCG globais, o estudo traz quatro estratégias disponíveis
para que os fabricantes atendam às necessidades dos varejistas e dos consumidores nos
mercados existentes e emergentes, e ao mesmo tempo, satisfaçam suas próprias exigências de
operar de forma eficiente e dar suporte ao crescimento. As quatro estratégias e algumas de
suas vantagens são:

1 – Terceirizar o packing primário: “Outsourcing primary packaging”, também conhecido como


“contract manufacturing”, pode otimizar a utilização dos ativos existentes, reduzir novos
investimentos de capital, fornecer serviços de packing para atender demandas regionais, e
oferecer maior flexibilidade para responder às mudanças do mercado. Alavancar os recursos
de “contract manufacturing” e transferir o packing primário para a rede de Centros de
Distribuição (CD) também proporcionam reduções de custos de transferência e de adequações
nas plantas fabris necessárias para acomodar lançamentos de produtos com ciclos de vida
menores.

2 – Consolidar os locais de packing secundário: A consolidação de operações de packing


secundário, ou co-pack, em uma instalação já existente permite que as companhias adiem a
customização/personalização para mais perto do consumo. Isto ajuda a reduzir os tempos de
execução dos pedidos, evita que se mantenha um inventário desnecessário, viabiliza
embarques “just-in-time” de displays e produtos de pronta entrega para promoções
anunciadas, e pode resultar em menor obsolescência de Stock Keeping Unit (SKUs) – Unidade
Anexo 2 – Estudo de Caso DHL Supply Chain

de Manutenção de Estoque -, e materiais promocionais. A consolidação do empacotamento


secundário em um local de distribuição ou primário já existente também elimina o transporte
de/para o packing secundário, reduzindo as emissões de carbono e eliminando possíveis danos
nos produtos.

3 – Regionalização contínua dos CDs: Esta estratégia viabiliza tempos de execução dos pedidos
menores, e com isso os clientes do varejo podem responder mais rapidamente à demanda
flutuante dos consumidores. Também reduz o inventário das lojas de varejo, a obsolescência
dos produtos e as questões de segurança quando se lida com grandes volumes de produtos em
certas regiões. Os fabricantes podem reduzir os custos de transporte interno e externo quando
os CDs ficam próximos das fábricas, ou em operações em campus com múltiplas instalações
que deem acesso a recursos intermodais.

4 – Colaboração horizontal: Fabricantes de todo o mundo buscam seriamente a colaboração


como uma forma de impulsionar as eficiências da cadeia de suprimentos, dividir os custos para
compensar o crescimento lento e contínuo e reduzir as emissões de carbono para apoiar as
estratégias de sustentabilidade. Compartilhar o espaço do armazém e/ou consolidar
embarques menores dirigidos aos mesmos clientes representam uma estratégia
particularmente eficiente nos mercados emergentes, onde a infraestrutura insuficiente e a
falta de consistência entre os provedores inflacionam os custos de entrada e as operações.

Integrar essas estratégias em uma ampla solução de cadeia de suprimentos FMCG cria
sinergias que oferecem vantagens que vão além da soma dos benefícios individuais de cada
componente.

“Quando integradas, essas estratégias podem oferecer uma grande flexibilidade e eficiência de
custos, e criar as bases para melhoria na qualidade e no serviço, que levam a uma posição
competitiva mais sustentável,” afirma Eduardo Mariath, vice-presidente de Desenvolvimento
de Negócios da DHL Supply Chain para a América Latina. “Parceiros da cadeia de suprimentos
com experiência global e recursos locais – incluindo uma infraestrutura existente e necessária
nos mercados emergentes – podem implementar essas estratégias e ajudar os fabricantes de
bens de consumo a obter o controle e a eficiência necessários na cadeia de suprimentos para
conquistar maior participação no mercado e atingir as metas de vendas”, completa.

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