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Gestão de Stock
Universidade Pedagógica
Gaza
2019
Índice
1.0. Introdução.................................................................................................................................3
1.1. Objectivos.................................................................................................................................4
1.2. Metodologia..............................................................................................................................4
2.0. Desenvolvimento......................................................................................................................5
2.1. Conceitos..................................................................................................................................5
3.0. Conclusão...............................................................................................................................13
4.0. Referências.............................................................................................................................14
1.0. Introdução
O presente trabalho surge no âmbito da cadeira de Aprovisionamento da Educação, do 4º
ano no curso de licenciatura em Ensino Básico, e tem como tema: Gestão de Stock.
1.2. Metodologia
Para a efectivação deste trabalho recorreu se a pesquisa bibliográfica. Isto porque, todo
trabalho científico, toda pesquisa, deve ter o apoio e o embasamento na pesquisa bibliográfica,
para que não se desperdice tempo com um problema que já foi solucionado e possa chegar a
conclusões inovadoras. Este tipo de pesquisa é desenvolvido a partir de material já elaborado,
constituído, principalmente, de livros e artigos científicos e é importante para o levantamento de
informações básicas sobre os aspectos directa e indirectamente ligados à nossa temática.
2.0. Desenvolvimento
2.1. Conceitos
Gestão
Como já havíamos nos debruçado deste conceito em uma outra abordagem por nós
realizada na gestão de compras, e tomando como base os conceitos apresentados, podemos
definir a gestão como sendo “ um processo que compreende a implementação de políticas,
procedimentos, regras, regulamentos numa organização. O autor ainda reforça que gestão é o
processo de planificar, organizar, liderar e controlar os esforços realizados pelos membros da
organização e o uso de todos recursos disponíveis para alcançar os objectivos estabelecidos
(MASSINGUE, 2003).
Stock
Desta feita, como podemos observar nos dois conceitos apresentados o stock é tomado
como sendo um acto que inclui toda a variedade de materiais que uma determinada organização
possui e utiliza no processo de produção de seus produtos e/ou serviços.
Tendo sido conceituados os conceitos gestão e stock, a gestão de stock será descrita como
“uma das actividades chave para a administração de uma empresa, pois ela está relacionada com
a eficiência das empresas em gerirem seus processos” (FREITAS, 2008).
2.2. Gestão de Stock
Segundo Alvarez (2003), apud Silva (2012), define stock como “materiais e suprimentos
que a empresa mantém para vender ou fornecer algum tipo de produto ao processo de produção
interno ou externo, podendo variar a quantidade conforme o tipo de produto ou seu modelo”.
Para Arnold (1999), a gestão de stock deve ser responsável pela planificação e controlo
do stock, desde a matéria-prima até o produto final. Pois “o controle de stock envolve as tarefas
de coordenação dos fornecedores, condições físicas, armazenamento e registo da existência de
todas as mercadorias” (GURGEL, 2000 apud SILVA, 2012).
Neste âmbito Ching (2001) apud SILVA (2012), referencia que “a gestão de stock auxilia
a controlar a quantidade adicional do stock, necessária como protecção contra oscilação na
demanda”. Razão pela qual gerenciar o stock é muito importante no que se refere a uma
estimativa organizacional, já que stock em excesso incide em custos elevados de mão-de-obra e
várias outras consequências que não colaboram com o objectivo principal que é minimizar o
desperdício e aumentar o lucro.
Assim sendo, a gestão de stock demanda que as actividades envolvidas no processo, seja
qual for à forma, sejam unidas num sistema em quantias e valores sugeridos para atender
somente uma necessidade planeada.
Administrar stock corresponde a tomar decisões em um âmbito mais geral da empresa,
envolvendo departamentos de compras, produção, vendas e financeiros. Isso posto, Garcia et al
(2006), destaca as principais decisões referentes à gestão de stoque:
Modelos reactivos: não é necessário obter previsões sobre a demanda para tomar as
decisões de abastecimento de stock.
Modelos activos: baseiam-se fortemente em previsões sobre a demanda futura para
tomar tais decisões.
2.2.2. Actividades Relacionadas ao Stock
Conforme conceitua Arnold (1999), a operação de stock não envolve apenas a função de
armazenagem de bens, mas também diversas outras actividades, e sua eficiência depende da
maneira como estas actividades são desempenhadas.
Recebimento
Arnold (1999), explica que o depósito recebe os produtos que chegam, assumindo a
responsabilidade por eles. Além do recebimento do material, este processo ainda engloba as
seguintes actividades: controle das actividades de recebimento e devolução de materiais, análise
da documentação recebida, confronto dos itens listados na nota fiscal e no manifesto de
transporte com os volumes a serem efectivamente recebidos, conferência visual, quantitativa e
qualitativa dos materiais, bem como a decisão de recusar, aceitar ou devolver, e, no caso de
aceitar, enviar para o stock.
Identificação de Material
Stock (Armazenar)
Utilizar Material
A reposição é o ponto no qual o stock será igual a zero, menos o lapso para um pedido
chegar, ou seja, se o lead time do pedido é de 15 dias, o ponto de reposição deverá ser 15 dias
antes do stock chegar a zero.
Ruptura de stock
É a situação em que o material existente chega a zero, após consumido todo o stock de
segurança. A partir deste ponto de ruptura, a acção continuada da demanda irá provocar a falta de
material e seu consequente custo. No caso de fornecedores externos, o cliente pode optar por
substituir o item, adiar a compra, trocar de fornecedor ou não comprar mais o item.
Previsões de Demanda
De acordo com Dias (1993), é preciso integrar e controlar quantidades e valores de todas
as actividades envolvidas, prevalecendo-se sobre a preocupação única a respeito de vendas e
compras. Aumentar a eficiência da utilização de recursos internos equivale à economia de custos,
menores desperdícios e maior eficiência do processo como um todo.
Para que uma empresa que possui um depósito de materiais acabados, é necessário um
ambiente ou espaço físico mínimo com estrutura e equipamentos em que se possam armazenar e
movimentar estes itens de forma que fiquem bem organizados, identificados, de fácil
localização/acesso e assegurem a qualidade dos produtos.
Viana (200), para este ponto define alguns cuidados essenciais que devem ser
observados:
Determinação do local;
Determinação adequada do layout;
Definição de uma política de preservação, com embalagens plenamente convenientes aos
materiais;
Ordem, arrumação e limpeza, de forma constante;
Segurança patrimonial contra furtos, incêndio etc.
Neste ponto é necessário reter o seguinte “qualquer redução, que gasto na aquisição de
produtos, pode gerar melhorias consideráveis nos lucros”.
Como já foi referenciado o valor que tem o sector das compras numa empresa, fica claro
que para ter se “um sector de compras eficiente e eficaz são necessárias pessoas qualificadas que
estejam preparadas para usa-lás em todas as ocasiões, atendendo aos objectivos traçados pela
empresa. Para cada tipo de empresa é necessário verificar o perfil do comprador e seus requisitos
básicos” (SANTOS, 2013).
Na gestão de compras para chegar se a uma quantidade de compra que atenda a uma
demanda por certo período é necessário o lote económico de compras. O objectivo maior é
determinar um lote ou quantidade de um produto a ser comprado, minimizando assim os custos
de aquisição e armazenagem.
Suficiência de stock
Para ser colocado um pedido em processo de compra é necessário saber até quando meu
stock irá atender a demanda, pois em cima dessa informação é que será feito um estudo da
quantidade a ser comprada e o prazo médio para ser atendido.
Inventário de stock
Para que a empresa possa confiar que em seu stock físico contém exactamente o que
mostra o sistema virtual, se faz necessária uma auditoria de stock, cujo o objectivo da mesma
será o de “garantir a plena confiabilidade na exactidão de registos contáveis e físicos, essencial
para que o sistema funcione com a eficiência requerida” (VIANA, 2000).
Assim, o inventário de stock não necessariamente deve ser feito apenas de matéria-prima
e consumíveis, mas também de produtos acabados, produtos em processo, materiais diversos, ou
seja, em todos os sectores em que haja o controlo de produtos feito por quantidade.
VIANA, J.J. Administração de Materiais: um Enfoque Prático, São Paulo: Atlas, 2000.