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Justificação do Tema
O que nos levou a falar sobre este tema foi o facto de haver poucas empresas que
têm noções de quanto é importante a aplicação dos métodos de valorização de
estoque.
Situação problemática
Uma boa gestão de estoque representa, um alicerce essencial para que a empresa
atinja seus objectivos, mas para isto, é necessário o auxílio de uso de métodos de
valorização de estoque. Na empresa estudada, notou-se que os gestores não
realizam pesquisas dos métodos de valorização, falta de conhecimento dos mesmos
que leva à sua incorrecta aplicabilidade.
Problema científico
Objectivo geral
Objectivos específicos
Métodos
Técnicas
Este trabalho está estruturado em dois capítulos, para além da introdução, situação
problemática, problema científico, objecto de estudo, os objectivos e os métodos
utilizados.
1.1.1. Empresa
De acordo com Franco (1991), empresa é toda entidade constituída sob qualquer
forma jurídica para exploração de uma actividade económica, seja mercantil,
industrial, agrícola ou de prestação de serviços.
Uma célula social: é lá que um conjunto de pessoas passa uma boa parte da
sua vida; trocam impressões; de forma profissional, cultural e normalmente,
gastam energias e aplicam as suas capacidades;
Um conjunto de meios: os meios humanos, técnicos e financeiros que
permitem a empresa atingir os objectivos para que foi criada.
1.1.2. Estoque
Tadeu (2010, p.13) salienta que “o estoque é uma área-chave dentro das
organizações, uma vez que se configura como um dos principais elos entre duas
outras áreas: produção e planeamento”. É importante que não faltem mercadorias e
nem que se tenham em excesso. Hoje em dia, as empresas procuram estocar
somente materiais imprescindíveis à produção. É preciso avaliar o custo-benefício
ao alimentar o estoque. Às vezes pode ser mais rentável aplicar os recursos
financeiros em uma outra modalidade de investimento.
Segundo Slack (2009, p.49) “as várias razões para desequilíbrio entre a taxa de
fornecimento e de demanda em diferentes pontos de qualquer operação leva a
diferentes tipos de estoque”.
Para Chambers (2009, p. 72), é possível definir os diferentes tipos de stocks como
de ciclos, de segurança, de antecipação e em trânsito.
a) Estoque de Ciclo
Consiste em acumular os diferentes itens uma vez que não é possível produzir todos
simultaneamente, então este tipo de estoque serve para manter o estoque do
produto até o próximo ciclo de produção do mesmo.
b) Estoque de Segurança
c) Estoque de Antecipação
d) Estoque em Trânsito
Arnold (1999, p. 83) observa que “existem muitas maneiras de classificar estoque.
Uma classificação frequentemente utilizada se relaciona ao fluxo de materiais que
entra em uma organização, passa por ela e dela sai”. O autor salienta ainda que os
principais tipos de estoque dentro de uma empresa são:
a) Matéria - prima: são itens comprados e recebidos que ainda não entram no
processo de produção;
As empresas devem atribuir uma importância muito variada aos tipos de estoque.
Sendo eles essenciais para o funcionamento de qualquer empresa. Eles buscam
minimizar os investimentos dentro doestoque, observando as suas necessidades
onde ele possibilita que sejam atendidos de forma satisfatória os processos por ele
realizados.
1.2.4.1 Vantagens
Martins (2002, p. 33) diz que hoje em dia, estocar é um hábito para maioria
das pessoas, que mensalmente, armazenam mantimentos, e sendo também
um grande aliado para empresas, auxiliando o giro de capital, e aumento das
vendas, e em alguns casos, agilizando o processo de logística, fazendo com
que o cliente receba o produto em perfeito estado, com maior rapidez, e com
menor chance de erro, tanto que em grandes centros, os estoque são de
extrema importância, e representam tanto em aspectos financeiros quanto
económicos.
1.2.4.2 Desvantagens
Compromete o capital de giro, uma vez que o mesmo fica indisponível para a
manutenção de itens parados;
Custos de armazenamento;
Obsolescência de itens;
Danificação ou deterioração dos itens;
Itens podem ser perdidos quando misturados a outros;
Consumo de espaço que poderia estar sendo utilizado em outra actividade
que agregasse valor.
Já Laugeni (2009, p. 71) diz que “um bom estoque dever ser muito bem planejado,
para não alterar as características dos produtos e materiais e, também, para manter
uma visualização e identificação clara dos itens estocados”.
Segundo Ballou (1993, p. 204), osestoques possuem uma série de objectivos, como:
A sigla a qual significa First In, First Out, refere-se ao critério de desconsiderar o
CMV (Custo de Mercadorias Vendidas) como o correspondente ao custo de compra
da mercadoria mais antiga remanescente no estoque. (MARION, 2015, p.9).
Sobre este método, Schier (2011, p. 162) diz que é realizada a baixa do estoque
pelo custo mais antigo, seguindo a ordem cronológica das entradas. Ele afirma
também, que o método é aceito pelo fisco por proporcionar arrecadação adequada
sobre visão tributária, pois este método aparenta ser o mais adequado no
gerenciamento, pelo facto de apresentar os valores dos custos mais próximos da
realidade.
Sendo assim, de acordo com o método são baixadas as primeiras compras
conforme as mercadorias são vendidas, ou seja, vendem-se, primeiro, as
mercadorias mais antigas.
As saídas de armazém são valoridas aos preços mais antigos. Os estoques ficam
avaliados aos preços mais recentes. Se os preços sobem, as saídas são feitas aos
preços mais baixos.
Marion (2015, p. 10). Para este autor a sigla que representa a expressão Last In,
First Out, que traduzida pelo português represente “Último a entrar, primeiro a sair.
O autor complementa, que esse critério considera o CMV como o correspondente ao
custo de compra de mercadoria mais recente remanescente no estoque.
Warren (2009, p. 111), diz que apesar de este método ser aceito pelo fisco, ele não
é aceito pela legislação e pelo Comité de Pronunciamentos Contábeis, pelos
seguintes factos:
Acrescenta ainda que a escolha dos métodos valorimétricos tem um efeito directo
sobre a determinação do resultado. Em período de subida de preço, o LIFO tem
tendência a reduzir o resultado, ele majora a estimação de consumação e do custo
de preço ou custo total.
Schier (2011, p. 164) afirma que, nesse método, “o custo de cada item é
determinado a partir da média ponderada do custo de itens semelhantes no começo
de um período e do custo dos mesmos itens comprados ou produzidos durante o
período. Ainda diz que, por esse método, “cada entrada por custo, e diferente do
custo médio anterior, altera o custo médio; cada saída altera o factor de ponderação.
«A baixa é feita a cada venda ou comunicação de consumo».
Já Ribeiro (2010, p.200) diz que, para se obter o custo médio ponderado móvel das
unidades estocadas, após efetuada nova compra unitário diferente do custo unitário
do stock, procede-se da seguinte forma: somam-se as quantidades que estavam em
stock com as quantidades da nova compra; soma-se o valor total do estoque com o
valor total da nova compra; em seguida, divide-se o total obtido na soma dos valores
pelo total obtido na soma das qualidades, obtendo-se, assim, o novo custo médio
ponderado móvel unitário das mercadorias em estoque.
Desta forma, pelo método custo médio calcula-se o Custo das Mercadorias
Vendidas (CMV) a partir da média ponderada de todas as movimentações do
mesmo item (sejam elas compras e/ou vendas).
Foram usadas como exemplo para esta aplicação e análise dos métodos, as
seguintes situações.
Data Operações
Conforme o Sebrae (2016, p. 41) para que uma instituição tenha sucesso o controlo
financeiro é a ferramenta ideal. Controlos financeiros são fundamentais para a
gestão do capital de giro e quando gerenciado de forma correta gera facilidade para
pensar em novos investimentos, seja em inovação, produtos ou melhorias na
estrutura empresarial. Pode se dizer que resultados gerados com essa
administração representam o primeiro estágio para a gestão do capital financeiro.
Conforme Gitman (2010, p. 122) ressalta que o planeamento financeiro pode ser
considerado como parte importante do trabalho do administrador, por meio de
planos e orçamentos financeiros para alcançar os objectivos da instituição.
Os autores Franco e Marra (2001, p. 33-34) afirmam que não existe uma gestão
eficaz e eficiente sem controlos básicos, que todos os instrumentos de controlo
utilizados pela instituição destinados à vigilância, fiscalização e verificação
administrativa com o intuito de prever, observar, dirigir os registos ou factos que se
verificam dentro da organização e produzem reflexos em seu património.
Segundo Menezes (2001, p. 23) este prazo mede o grau de eficiência com que a
empresa está gerir a sua política de crédito com os clientes. Quando maior o PMR,
maior o número de dias que a empresa demora a receber dos seus clientes, menor
é a eficiência da política de crédito.
O seu objectivo é permitir que o negócio tenha um fôlego maior para vender, compor
o caixa e, então, quitar os compromissos com os fornecedores.
Menezes (2001, p. 24) aumenta que, este indicador tem significado económico muito
forte e um impacto muitas vezes decisivo no desempenho de uma empresa já que:
Este por sua vez mede o grau de eficiência com que a empresa está a gerir os seus
pagamentos a fornecedores. (Menezes, 2001; p. 26).
Padoveze e Benedicto (2004, p.155) citam que pode ser utilizada a fórmula expressa
na figura.
A empresa Barbozo (SU) Lda, é uma empresa de sector privado em nome individual,
criada em 30 de Outubro de 2017, por Afonso Luvuezo Lusala, com a sede em
Mbanza Kongo Provincia do Zaire. A mesma encontra-se localizada no Bairro 11 de
Novembro Zona 05 Oestes pelo Bairro Uige. Neste tempo a mesma possui um total
de 30 trabalhadores, dos quais 20 do sexo masculino e 10 do feminino, o seu
objecto social consiste na prestação de serviço de empreitadas de construção civil e
obras públicas, fiscalização de obras públicas, instalação eléctrica, de materiais de
segurança, consultoria, montagem e manutenção de sistemas de ar condicionado
doméstico e industrial, serviços aeronáticos e aéreos, instalação de sistemas de
tratamento e purificação de água, de tecnologias de informação, desenvolvimento de
softwares, serviços de impressão gráfica industrial e semi-industrial, controlo de
pontos de acesso CCTV, comércio geral a grosso e a retalho: de bens alimentares e
bebidas diversas, equipamentos laboratoriais diversos, de medicamentos, venda de
equipamentos e produtos hospitalares, de produtos diversos derivados do petróleo,
de lubrificantes e de gás de cozinha, venda de produtos farmacêuticos e de
cosméticos, roupas, calçado e seus acessórios, venda de materiais para sistemas
de purificação de água, comércio de material escolar, de escritório, de construção;
Vendapromoção e mediação imobiliária, importação e exportação, fabricação e
distribuição de medicamentos, restauração, hotelaria e serviços de categoring,
indústria pesada e ligeira, pescas, aquicultura, agro-pequária, avicultura, indústria de
panificação, captura, transformação e comercialização de pesca, exploração
mineira, florestal, bombas de combustível, de parques de diversão, exploração de
espetáculos, representação comercial, edição e publicação de obras científicas,
literárias ou artisticas, incluindo discos, pinturas,gravuras ou filmes, transitórios.
Sócio-único: Afonso Luvuezo Lusala, com quota valor nominal de kz: 100.000,00Kz
(Cem mil kwanzas).
Venda de fármacos;
Fabrico e venda de pães;
Venda de produtos cosméticos;
Venda de produtos alimentícios; e
Construição civil.
Missão
Visão
Valores:
Ética
Espírito de equipa
A empresa BCGPS, Lda. tem uma estrutura do tipo funcional em que no topo da
hierárquia está a direcção geral, seguida de um gerente e subgerente.
2.2. Metodologia
Segundo Oliveira (1999, p. 57) método é “uma forma de pensar para se chegar à
natureza de um determinado problema, quer seja para estudá-lo, quer seja para
explicá-lo”. Problema é “uma indagação, cujas respostas ou explicações só serão
possíveis por meio da pesquisa e da experimentação. O bom andamento da
pesquisa e da experimentação dependerá exclusivamente da adequação do
métodos e das técnicas a serem utilizadas”
a) A população
Género Fr. %
Masculino 20 67
Feminino 10 33
Total 30 100
b) Amostra
Foi utilizada uma amostra por conveniência (não probabilística), levando-se em
consideração a necessidade de se obter elementos representativos do estudo em
questão.
a)Semanal
b) Mensal
c) TrimensalX
d) trimestral
e) Semestral
f) Anual
25%
Sim
Não
75%
Sim
Não
100%
50%
25%
Sim
Não
75%
Sim
Não
100%
FIFO
LIFO
CUMP
50% 50%
FIFO
LIFO
CUMP
Nenhum
100%
SUGESTÕES
Schier, Carlos Ubiratan da Costa. Gestão de custos. 2 ed. Curitiba, PR: Ibpex, 2011.
Gil, A.C. (2008). Métodos e Técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, 105p.
Marion, José Carlos. Contabilidade empresarial, 17 ed. São Paulo, SP: Atlas, 2015.
Ribeiro, Osni Moura. Contabilidade geral fácil. São Paulo, SP: Saraiva, 2010.
Dias, Marco Aurélio. Gerência de materiais. São Paulo: Atlas, 1996. Administração
de materiais: Princípios conceitos e Gestão. São Paulo: Atlas, 2005.
Rocha, Luís Osvaldo Leal. Organização e Métodos: uma abordagem prática. 6 ed.
São Paulo: Atlas, 1995.
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