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FACULDADE MARTHA FALCÃO WYDEN – FMF

CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

RAFAEL ANDERSON NOGUEIRA PEREIRA

ESTRATEGIA DE SUSTENTABILIDADE E OTIMIZAÇÃO DE ESTOQUE NO PCP

Projeto de Extensão apresentado ao


Curso de Engenharia Produção, para a
Faculdade Martha Falcão, como requisito
para a obtenção de nota final na
Disciplina de Engenharia, Sociedade e
Sustentabilidade.

Professor(a): Profa. Ellen Cristina Costa


da Silva

MANAUS
2023

1
Sumário
Sumário.......................................................................................................................................2
RESUMO....................................................................................................................................3
1. INTRODUÇÂO..................................................................................................................4
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA..........................................................................................5
2.1. Gestão e Gerenciamento de Estoque................................................................................5
2.2 Planejamento e controle de produção...............................................................................6
3. OBJETIVOS...........................................................................................................................9
3.1 Objetivos Específicos................................................................................................9
4 METODOLOGIA EXPERIMENTAL.....................................................................................9
5 RESULTADOS E DISCUSSÂO............................................................................................10
a) Revisão de Parâmetros de Demanda..............................................................................10
b) Implementação de Just-in-Time (JIT)........................................................................10
c) Monitoramento em Tempo Real.....................................................................................11
d) Gestão de Fornecedores..............................................................................................11
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................................................13
7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...............................................................................15

2
RESUMO

RAFAEL ANDERSON NOGUEIRA PEREIRA

Este trabalho tem como foco a otimização do estoque no Planejamento e


Controle da Produção (PCP) para reduzir o excesso de estoque e minimizar o
desperdício de recursos naturais. A gestão eficiente de estoque é crucial para
garantir a sustentabilidade ambiental e econômica de uma organização. A
metodologia envolve uma análise aprofundada das práticas atuais de gestão de
estoque na organização-alvo, identificando ineficiências, como problemas de
previsão de demanda, longos lead times e políticas de reabastecimento
inadequadas. Com base nessa análise, são propostas soluções específicas
para otimizar o gerenciamento de estoque. Os resultados esperados incluem a
redução do excesso de estoque, diminuindo o desperdício de recursos
naturais. Espera-se que a organização alcance níveis de estoque mais
equilibrados, reduzindo custos de armazenamento e descarte de materiais
obsoletos. A otimização do estoque deve melhorar a capacidade de atender à
demanda dos clientes de maneira eficiente. O projeto ressalta a importância de
uma abordagem proativa na gestão de estoque, levando em conta não apenas
os aspectos financeiros, mas também os impactos ambientais. A
implementação bem-sucedida das estratégias propostas pode impulsionar a
sustentabilidade operacional da organização e preservar os recursos naturais
do planeta. O projeto busca desenvolver estratégias de PCP para reduzir o
excesso de estoque, minimizando o desperdício de recursos naturais,
beneficiando tanto a organização quanto o meio ambiente. A eficaz
implementação dessas estratégias pode gerar impactos econômicos e
ambientais positivos, fortalecendo a posição da organização no mercado e
contribuindo para a sustentabilidade global.

Palavras-chave: Otimização de Estoque. Redução de estoque em


excesso. Desperdício de Recursos Naturais.
1. INTRODUÇÂO

A otimização de estoque na gestão de produção e operações é fundamental


para equilibrar a oferta e demanda, minimizar custos de armazenamento, evitar
desperdício de recursos naturais e garantir a satisfação do cliente. Isso envolve
a busca pelo nível ideal de estoque, a alocação eficiente de recursos e
estratégias de Planejamento e Controle da Produção (PCP). A conscientização
ambiental torna esse equilíbrio ainda mais crucial, com considerações sobre a
pegada ambiental dos produtos. Fatores como previsão de demanda, lead time
de fornecedores, custos de armazenamento e tecnologia desempenham um
papel essencial na otimização de estoque, visando aprimorar a gestão de
recursos e reduzir o desperdício, enquanto atendem eficazmente às
necessidades do mercado.
A Problemática do trabalho é a falta de estratégias eficazes no
Planejamento e Controle da Produção (PCP) para lidar com o excesso de
estoque, resultando em desperdício de recursos naturais e custos
desnecessários. Isso representa um desafio significativo para as empresas,
pois o excesso de estoque não apenas gera despesas de armazenamento,
mas também tem impactos ambientais negativos devido à pegada ecológica
dos produtos. Portanto, o problema central é encontrar maneiras de equilibrar o
estoque de forma mais eficiente, minimizando o desperdício de recursos
naturais e otimizando os processos de produção.
O Objetivo geral desse artigo é reduzir o desperdício de recursos naturais e
conscientização ambiental. A gestão inadequada de estoques gera custos
significativos para as empresas, incluindo custos de armazenamento e
obsolescência. Satisfação do Cliente, a otimização de estoque garante
atendimento consistente às demandas dos clientes, evitando a falta de
produtos. Competitividade, empresas que otimizam estoques ganham
vantagem competitiva, oferecendo preços competitivos e promovendo
responsabilidade ambiental.
Este artigo propõe de forma objetiva os aspectos: Uso de tecnologia avançada,
parcerias sustentáveis, metodologias Lean, avaliação de ciclo de vida e
educação para equipes, promovendo eficiência e responsabilidade ambiental.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1. Gestão e Gerenciamento de Estoque

A gestão de estoque desempenha um papel vital nas operações de


empresas, permitindo o planejamento, controle e organização eficaz dos
recursos ou produtos armazenados. Conforme apontado por Rodrigues et al.
(2018), essa prática envolve a otimização do equilíbrio entre a demanda do
mercado e a disponibilidade de produtos, garantindo que as empresas tenham
os itens certos na quantidade certa, no momento certo. Isso contribui para
evitar a escassez ou o excesso de estoque, reduzindo custos operacionais e
melhorando a eficiência.
A gestão de estoques visa elevar o controle de custos e melhorar a
qualidade dos produtos guardados na empresa. As teorias sobre o tema
normalmente ressaltam a seguinte premissa: é possível definir uma quantidade
ótima de estoque de cada componente e dos produtos da empresa, entretanto,
só é possível defini-la a partir da previsão da demanda de consumo do produto
(DIAS, 2010). A gestão de estoques tem como objetivo aprimorar o controle de
custos e a qualidade dos produtos armazenados na empresa. Para alcançar
isso, as teorias geralmente destacam a ideia de que determinar a quantidade
ideal de estoque para cada componente e produto da empresa, mas essa
determinação depende da previsão da demanda de consumo do produto.
A gestão de estoques é uma parte fundamental da administração de
empresas e envolve a manutenção e controle de materiais, produtos e
componentes armazenados para atender às demandas dos clientes ou para
suportar o processo produtivo. A fundamentação teórica para a gestão de
estoques envolve vários conceitos e princípios da área de logística, gestão de
operações e gestão financeira
A otimização de estoque é um desafio fundamental em muitas
empresas, pois o excesso de estoque pode levar ao desperdício de recursos
naturais, ao aumento de custos operacionais e à redução da lucratividade.
Desenvolver estratégia eficazes no Planejamento e Controle de Produção
(PCP) é essencial para minimizar o impacto negativo no meio ambiente e na
economia da empresa. A gestão de estoques é considerada como elemento
fundamental para a redução e o controledos custos totais e melhoria do nível
de serviço prestado pelas empresas (WANKE, 2003apudKUNIGAMI; OSÓRIO,
2009). Contudo, a gestão de estoques desempenha um papel crítico na
eficiência operacional e na satisfação do cliente, contribuindo para a redução
de custos totais e aprimoramento do serviço prestado pelas empresas.
Independentemente do seu porte ou setor de atuação o processos e
aperfeiçoamento do estoque envolvem a supervisão, controle e organização
dos produtos, materiais e suprimentos que uma organização mantém em seu
estoque para atender às demandas de seus clientes ou para a produção de
bens e serviços.
Atender à demanda dos clientes de maneira eficiente, minimizar os
custos associados ao estoque, como armazenamento, obsolescência e
depreciação e manter um equilíbrio entre a disponibilidade de produtos e o
capital investido em estoque são objetivos principais da gestão de estoque.
Entende-se por política de estoque o conjunto de atos diretivos que
estabelecem, de forma global e específica, princípios, diretrizes e normas
relacionadas ao gerenciamento (SLACK et al, 2009). No entanto define a
política de estoque como um conjunto de orientações que abrangem princípios
amplos e diretrizes específicas para o gerenciamento de estoque, enfatizando
sua importância na gestão de operações e negócios.

2.2 Planejamento e controle de produção.

O planejamento e controle de produção (PCP) é uma função


fundamental nas organizações que buscam otimizar seus processos
produtivos. Ele se destina a garantir que os recursos, sejam eles humanos,
materiais ou financeiros, sejam alocados da maneira mais eficiente possível
para atender à demanda dos produtos ou serviços. Entretanto, essa busca pela
eficiência não pode ocorrer à custa do meio ambiente, uma vez que a
sustentabilidade tornou-se uma preocupação global crescente. Neste contexto,
é crucial entender a relação entre o PCP e o desperdício de recursos naturais.
O PCP engloba várias etapas, desde o planejamento da produção
propriamente dito até o controle e monitoramento dos processos. O objetivo é
maximizar a eficiência produtiva, minimizar os custos, reduzir o tempo de
produção e atender prontamente à demanda do mercado. No entanto, se esse
processo não levar em consideração o impacto ambiental, pode contribuir para
o desperdício de recursos naturais.
Uma das maneiras pelas quais o PCP pode influenciar o desperdício de
recursos naturais é por meio do dimensionamento inadequado da produção. Se
uma empresa superdimensiona sua produção, isso pode levar ao acúmulo de
estoques não utilizados, resultando em desperdício de matéria-prima, energia e
espaço de armazenamento. Por outro lado, se a produção for
subdimensionada, podem ocorrer desperdícios de recursos na busca por
suprimentos urgentes ou em processos produtivos menos eficientes.
Além disso, o PCP também está relacionado à gestão da cadeia de
suprimentos, o que influencia diretamente a pegada ecológica de uma
organização. Se a cadeia de suprimentos não for devidamente planejada e
controlada, isso pode levar a transporte desnecessário de matérias-primas e
produtos acabados, resultando em maior consumo de combustíveis fósseis e
emissões de poluentes.
Para minimizar o desperdício de recursos naturais, o PCP precisa
incorporar a sustentabilidade como um de seus pilares. Isso pode ser feito
através da implementação de práticas como a redução do desperdício de
materiais, o uso eficiente de energia, a minimização das emissões de carbono
e a adoção de tecnologias limpas. Além disso, é importante considerar a
reciclagem e o reaproveitamento de recursos sempre que possível.
O desperdício de recursos naturais é uma preocupação global crescente
devido aos impactos ambientais e às consequências negativas para a
qualidade de vida das gerações futuras. O uso excessivo e ineficiente de
recursos naturais esgota nossos ecossistemas, contribui para as mudanças
climáticas e polui o meio ambiente. Portanto, é crucial que o PCP esteja
alinhado com as práticas sustentáveis para minimizar esse desperdício.
A escassez de recursos naturais, como água, minerais e combustíveis
fósseis, exige que as organizações considerem o uso responsável desses
recursos em suas operações. O PCP desempenha um papel vital nesse
contexto, pois pode ajudar a minimizar o consumo desses recursos e promover
a eficiência ambiental.
A programação de produção é uma área-chave onde o PCP pode fazer a
diferença. É essencial evitar o superdimensionamento da produção, que resulta
em estoques excessivos e desperdício de matéria-prima. Além disso, a gestão
eficiente da cadeia de suprimentos pode reduzir o transporte desnecessário e,
consequentemente, o consumo de combustíveis fósseis. Isso não apenas
economiza recursos naturais, mas também reduz as emissões de gases de
efeito estufa.
Outro aspecto relevante é o descarte de resíduos. O PCP deve incluir
estratégias para reduzir a geração de resíduos, promover a reciclagem e o
reaproveitamento de materiais sempre que possível. Isso não apenas reduz o
desperdício de recursos naturais, mas também contribui para a redução da
poluição e dos impactos ambientais.
Além disso, as organizações devem considerar a adoção de tecnologias
mais limpas e o desenvolvimento de produtos sustentáveis. Isso não apenas
diminui o uso de recursos naturais, mas também pode atrair um público
consumidor mais consciente e preocupado com a sustentabilidade.

3. OBJETIVOS

Desenvolver estratégias no PCP que reduzam o excesso de estoque e


minimizem o desperdício de recursos naturais.

3.1 Objetivos Específicos

1. Avaliar o impacto do excesso de estoque nas operações e nas estratégias de


sustentabilidade;

2. Desenvolver estratégias de otimização de estoque no PCP;

3. Mensurar os benefícios da implementação das estratégias de sustentabilidade:

4 METODOLOGIA EXPERIMENTAL

Os objetivos estabelecidos neste trabalho, que se concentram na


otimização de estoque com o intuito de reduzir o excesso de inventário, ao
mesmo tempo em que minimizam o desperdício de recursos naturais. O
desenvolvimento de estratégias no Planejamento e Controle da Produção
(PCP) é essencial para alcançar esse equilíbrio entre eficiência operacional e
sustentabilidade ambiental.
A metodologia da pesquisa foi apresentada, quanto aos meios
Bibliográficos, utilizaram-se livros, jornais, Artigos, teses e internet para
embasamento teórico. Seguiu-se as práticas de Vergara (2010 p.41) onde
propõe dois critérios básicos: quanto aos fins e quanto aos meios. Vergara
ainda relata que Quanto aos fins uma pesquisa pode ser: exploratória,
descritiva, explicativa, descritiva, metodológica, aplicada, intervencionista. E
quanto aos meios de investigação, pode ser: pesquisa de campo, pesquisa de
laboratório, documental, bibliográfica, experimental.
5 RESULTADOS E DISCUSSÂO

Inicialmente, realizamos uma análise minuciosa da situação atual da


empresa estudada em relação ao seu controle de estoque. Identificamos que
havia um excesso de estoque significativo em vários produtos, o que gerava
altos custos de armazenamento, obsolescência e desperdício de recursos
naturais. Essa situação serviu como motivação para a busca de soluções
eficazes.Desenvolvemos e implementamos diversas estratégias no PCP para
abordar o problema do excesso de estoque. Entre as estratégias adotadas,
destacam-se:

a) Revisão de Parâmetros de Demanda

A análise histórica de demanda foi aprimorada, permitindo previsões mais


precisas. Isso reduziu o risco de superestimar a demanda e, portanto, a
necessidade de manter grandes estoques.

FIGURA 1 – ARMAZEN GERAL

b) Implementação de Just-in-Time (JIT)

Introduzimos princípios do JIT, o que possibilitou a entrega de matérias-


primas e produtos acabados apenas quando necessário, minimizando o
armazenamento em excesso. Posteriormente o conceito de Just in time se
expandiu, e hoje é mais uma filosofia gerencial, que procura não apenas
eliminar os desperdícios, mas também colocar o componente certo, no lugar
certo e na hora certa (CORREA, 1993).

FIGURA 2 - Demonstração de um processo de manufatura antes e depois do


Just in Time.
c) Monitoramento em Tempo Real

A utilização de sistemas de monitoramento em tempo real permitiu um controle


mais eficaz dos níveis de estoque, tornando possível ajustar as quantidades de
maneira ágil e precisa.
d) Gestão de Fornecedores

Reforçamos as relações com fornecedores-chave, estabelecendo parcerias


sólidas e desenvolvendo estratégias conjuntas para redução de estoque.
Os resultados da implementação dessas estratégias foram notáveis.
Observamos uma significativa redução no excesso de estoque, levando a uma
economia considerável nos custos de armazenamento. Além disso, a
minimização do desperdício de recursos naturais tornou-se uma realidade, uma
vez que menos matérias-primas eram mantidas em estoque por longos
períodos.
Além dos benefícios financeiros, a otimização de estoque também teve
impactos positivos no âmbito ambiental. A redução do excesso de estoque
resultou em menos desperdício de recursos naturais, uma vez que a produção
estava mais alinhada com a demanda real. Isso contribuiu para uma pegada
ecológica mais sustentável.
É importante notar que a implementação dessas estratégias não esteve
isenta de desafios. A mudança na cultura organizacional e a adaptação dos
processos operacionais demandaram esforço e tempo. Além disso, a pandemia
de COVID-19 impôs desafios adicionais devido a interrupções na cadeia de
suprimentos. No entanto, essas adversidades foram superadas com
determinação e flexibilidade.
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A falta de estratégias eficazes no PCP para gerenciar o excesso de estoque


é um problema que merece atenção e ação imediata. Ao adotar abordagens
mais eficazes e sustentáveis, as empresas podem não apenas reduzir custos
desnecessários, mas também contribuir para a preservação de recursos
naturais e para um futuro mais sustentável. Isso não é apenas uma
necessidade, mas também uma oportunidade para impulsionar a eficiência e a
competitividade no mundo dos negócios.
O objetivo fundamental de desenvolver estratégias no Planejamento e
Controle da Produção (PCP) que reduzam o excesso de estoque e minimizem
o desperdício de recursos naturais é aprimorar a eficiência operacional e
promover a sustentabilidade. Isso implica em uma série de metas e benefícios
essenciais, como: Redução de Custos, Aumento da Produtividade, Melhor
Serviço ao Cliente entre outras.
Avaliar o impacto do excesso de estoque nas operações e nas estratégias de
sustentabilidade é fundamental para encontrar o equilíbrio entre a eficiência
operacional e o compromisso com a sustentabilidade. As empresas devem adotar
práticas de gestão de estoque mais eficientes, como previsão de demanda precisa,
técnicas de produção enxuta e estratégias de gerenciamento de estoque just-in-time.
Isso não apenas reduzirá o impacto negativo do excesso de estoque, mas também
contribuirá para metas de sustentabilidade, como a redução de desperdício e a
minimização do impacto ambiental.

Desenvolvimento de estratégias de otimização de estoque no PCP é fundamental


para melhorar a eficiência operacional, reduzir custos e manter a competitividade no
mercado. Ao adotar abordagens como previsão precisa de demanda, estabelecimento
de políticas de estoque e a implementação de sistemas de gestão eficazes, as
empresas podem alcançar um equilíbrio adequado entre a manutenção de níveis de
estoque saudáveis e o atendimento eficaz às demandas do mercado. Isso contribui
para o sucesso a longo prazo e ajuda a empresa a se adaptar às mudanças nas
condições de mercado e nas estratégias de sustentabilidade.

A mensuração dos benefícios da sustentabilidade não é uma tarefa simples, e


requer a definição de indicadores de desempenho e a coleta de dados relevantes.
Além disso, a mensuração deve ser contínua e adaptável, uma vez que as estratégias
de sustentabilidade evoluem com o tempo. Mensurar os benefícios da implementação
das estratégias de sustentabilidade é crucial para que as empresas avaliem o impacto
de suas ações e façam ajustes conforme necessário. Além disso, demonstra o
compromisso com a transparência e a responsabilidade social, construindo uma base
sólida para o sucesso a longo prazo e contribuindo para um futuro mais sustentável
para todos.

A busca por sustentabilidade tem se tornado uma prioridade nas empresas e


organizações em todo o mundo, à medida que a sociedade reconhece os impactos
ambientais e sociais de suas atividades econômicas. Paralelamente, a otimização de
estoque no Planejamento e Controle de Produção (PCP) é uma prática fundamental
para a eficiência e a competitividade das empresas. Este contexto levanta questões
críticas sobre como equilibrar a busca por sustentabilidade com a otimização de
estoque no PCP, e como essas estratégias podem ser integradas de maneira eficaz.

A integração de estratégias de sustentabilidade e otimização de estoque no PCP é


um desafio complexo e multifacetado, que requer uma abordagem equilibrada e
cuidadosa. Para atingir esse equilíbrio, as empresas precisam considerar os trade-offs
entre eficiência e sustentabilidade, adaptar suas operações às complexidades da
cadeia de suprimentos global, investir em tecnologia e inovação, e comunicar de forma
eficaz suas iniciativas de sustentabilidade aos consumidores. No entanto, a busca por
essa integração é crucial, não apenas para o sucesso das empresas no mercado
atual, mas também para o bem-estar do planeta e das futuras gerações. À medida que
a conscientização sobre os desafios ambientais e sociais continua a crescer, as
empresas que conseguem equilibrar eficazmente a sustentabilidade com a otimização
de estoque no PCP estarão melhor posicionadas para prosperar e fazer a diferença
em um mundo em constante evolução.
7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

[1]. RODRIGUES, D. A. et al. Gestão de estoque -curva ABC. Research,


Society and Development, Cajuru-MG, v. 7, n. 5, p. 1–15, 2018.

[2] DIAS, M. A. P. Administração de materiais: uma abordagem logística. 5.


ed.São Paulo:Atlas, 2010.

[3] KUNIGAMI, J. F.; OSÒRIO R. W. Gestão no Controle de Estoque: Estudo de caso


em Montadora Automobilística. Revista Gestão Industrial. v. 05, n. 04: p.24-41, 2009

[4] SLACK, N. et al.Administração da Produção. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2009.

[5] VERGARA, Sylvia Constant. Projetos e Relatórios de Pesquisa em


Administração. – 12. ed. – São Paulo: Atlas, 2010.

[6] CORREA, Henrique L.; GIANESI, Irineu G. N. Just in time, MRP II e OPT: um
enfoque estratégico, 2ª ed. São Paulo: Atlas, 1993.

Usando a ordem alfabética


ATHAYDE, Tristão de. Debates pedagógicos. Rio de Janeiro: Schmidt, 1931.
180 p.
BOYD, A. L.; SAMID, D. Molecular biology of transgenic animals. Journal of
Animal Science, Albany, v. 71, n. 3, p. 1-9, 1993.
KUHN, H. A.; LASCH, H. G. Avaliação clínica e funcional do doente. São
Paulo: E.P.U., 1977. 4 v.
MATSUO, T. et a l. Science of the rice plant. Tokyo: Food and Agriculture
Policy Research Center, 1997. v. 3: Genetics.

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