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SUZANA DE FATIMA FONSECA

A IMPORTANCIA DO PLANEJAMENTO E CONTROLE DE


PRODUÇÃO DE UMA EMPRESA DE PEQUENO PORTE

Rondonópolis
2019
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SUZANA DE FATIMA FONSECA

A IMPORTANCIA DO PLANEJAMENTO E CONTROLE DE


PRODUÇÃO DE UMA EMPRESA DE PEQUENO PORTE

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado


à Instituição Universidade de Cuiabá, como
requisito parcial para a obtenção do título de
graduado em Engenharia de Produção.

Orientador:

Rondonópolis
2019
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SUZANA DE FATIMA FONSECA

A IMPORTANCIA DO PLANEJAMENTO E CONTROLE DE


PRODUÇÃO DE UMA EMPRESA DE PEQUENO PORTE

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado


à Instituição Universidade de Cuiabá, como
requisito parcial para a obtenção do título de
graduado em Engenharia de Produção.

BANCA EXAMINADORA

Prof(a). Titulação Nome do Professor(a)

Prof(a). Titulação Nome do Professor(a)

Prof(a). Titulação Nome do Professor(a)

Rondonópolis,03 de Abril de 2019


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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO..................................................................................................... 5
2. CONCEITO TEÓRICO......................................................................................... 7
REFERÊNCIAS.........................................................................................................10
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1. INTRODUÇÃO

A concorrência pela disputa do mercado está cada vez mais arriscada e


competitiva com isso causa preocupação dos diretores e gestores de grandes à
pequenas empresas, sendo constante a busca por um sistema de Planejamento e
Controle da Produção (PCP), de modo a garantir maior flexibilidade e melhoras de
forma continua na eficiência de seus trabalhos no que diz respeito ao atendimento
de uma demanda e minimização dos desperdícios na produção.
O PCP é uma das partes principais da empresa, pois é desse departamento
que monitora, gerencia e controla toda a produção, reduzindo custos
consequentemente a matéria-prima, mão-de-obra, entre outros. A parte logística é
ligada diretamente ao planejamento, para que não ocorra transtornos em entrega de
produtos e aquisição de insumos para a produção. A integração de setores dentro
de uma instituição é de suma importância, devido ao planejamento requerer dados
para ações de programação, mesmo assim, à empresa que o planejamento é
realizado de maneira informal, sem o auxílio de softwares (ANDRADE, 2007).
No contexto organizacional, existem certas atividades que são inerentes a
realização de sistemas de PCP, como a previsão de demanda e o controle de
estoque que são identificadas como questões problemáticas pelos profissionais da
área de Produção, passou a ser visto como algo indispensável, uma vez que fatores
econômicos e sociais intensificaram a concorrência. O processo de mudança busca
elaborar um programa de produção para que as organizações tenham menor custo,
dentro do prazo e com produto de boa qualidade, fazendo com que se alterem as
necessidades dos consumidores, obrigando assim as empresas a adotarem novas
práticas para atenderem estas exigências (RUSSOMANO, 2000). Diante desta
realidade de mercado, o presente trabalho procura responder ao seguinte problema:
Que contribuições o sistema PCP pode atribuir às empresas de pequeno porte em
termos de melhoria de sua competitividade?
O objetivo geral deste trabalho tem como investigar a importância do
Planejamento e Controle de Produção de uma empresa de pequeno porte, podendo
contribuir para a melhoria do processo produtivo das organizações, assim
colaborando para a sua competitividade. Sendo assim, os objetivos específicos são:
Conceituar o termo PCP e sua forma de aplicação; analisar a importância da gestão
da qualidade no contexto organizacional; demonstrar por meio de pesquisa
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bibliográfica, os benefícios da importância do PCP podem gerar ao processo


produtivo das empresas de pequeno porte.
Como justificativa, devido à alta competitividade entre as empresas de
pequeno porte, e por ter clientes cada vez mais incontentáveis, os processos
produtivos precisam ser capazes de aliar estética, desempenho e custos. O PCP se
faz importante para analisar a eficiência das ferramentas de qualidade tornando algo
imprescindível e de grande magnitude, uma vez que promove maior conhecimento
de suas características, atuação e resultados, assim controlando e melhorando os
processos de maneira continuada, tornando-os mais ágeis, claros e objetivos.
Frente ao exposto, o tema em questão se justifica por sua real relevância,
pois se trata de uma ferramenta de gestão de qualidade, simples e competente, a
qual pode vir a colaborar significamente na importância do Planejamento e Controle
da Produção dos mais variados setores de uma empresa de pequeno porte.
Destacando a sua importância acadêmica e social, uma vez que o estudo promove a
difusão dos conceitos abordados buscando a sua otimização.
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2. CONCEITO TEÓRICO

Atualmente, as organizações têm buscado aumentar a produtividade devido


ao aumento da competitividade e um dos grandes objetivos das organizações está
relacionado ao desafio de se tornar uma organização mais competitiva e mais
atuante no mercado de trabalho, os principais conceitos teóricos relacionados ao
Planejamento e Controle de Produção –(PCP) busca por tecnologias que auxiliem
na melhoria da produtividade e competitividade nas empresas de pequeno porte e a
sua aplicação na busca pela qualidade.
Segundo Russomano (2000), o PCP é o setor incumbindo pela coordenação
dos vários setores da empresa, objetivando o bom relacionamento nas solicitações
dos pedidos, de maneira que programas possam ser desenvolvidos e atendidos de
forma obtenha o menor custo possível e maior eficiência. Em termos transparentes o
PCP irá determinar o que, quando, como e até mesmo quem vai produzir.
Providenciando para que os mesmos sejam atendidos dentro do prazo e
quantidades exigidas, estabelecendo um processo de programação de todo
processo, a quantidade solicitada pelo cliente, e quando será entregue ao mesmo.
O PCP envolve geralmente a administração e o planejamento dos processos
de fabricação. Constitui-se em um planejamento geral de toda a manufatura,
controle dos materiais necessários, tempo, troca de matérias primas, processando
todas as informações essenciais, para que o processo possa rodar de forma
planejada (HARDING, 1981).
De acordo com Tubino (2007) encontra-se esta definição com a função de
formular planos para concluir os objetivos definidos pelos setores da empresa, como
vendas, produção, e expedição definidas por um sistema integrado, onde gestores
acompanham toda a linha de produção, até mesmo administrando os fluxos de
funcionários e direcionando as ações dos recursos humanos, permitindo a correção
de prováveis desvios.
Ambos os autores especificam PCP como uma função de apoio aos demais
departamentos da cadeia produtiva, com o intuito bem estabelecido de encontrar
meios de planejar, coordenar e controlar a produção para atingir um objetivo comum.
Análise do Planejamento e Controle da Produção pela forma teórica das duas
primeiras palavras do termo. O autor faz alusão que o planejamento é uma atividade
administrativa com o intuito de programar antecipadamente quais são as rotas a
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serem caminhadas para a conclusão do mesmo e o controle é a função


administrativa que fundamenta-se em vistoriar e fiscalizar os planos elaborados na
fase do planejamento, proporcionando um bom desempenho da produção
(MOREIRA, 1993).
As principais particularidades do PCP são: definição das quantidades a
produzir; gestão de estoques; emissão de ordens de produção; programação as
ordens de fabricação. A função base é programar quais são as atividades a serem
exercidas, controlando a quantidade de insumo, assim, estabelecendo metas a
serem atingidas, já a Gestão de Estoque, que tem a finalidade de manter a linha de
produção em constante movimento, suprindo a necessidade e planejando os
próximos andamentos da linha de fabricação. A Programação de Ordens de
Fabricação, que preestabelece a ocasião onde serão executadas as etapas da
produção, são dependentes das etapas transcorrida, de maneira a atualizar o
sistema e proporcionar um bom andamento da produção (RUSSOMANO, 2000).
O PCP constitui de várias etapas de planejamento, sendo um conjunto de
atividades controlaram a produção. Deve-se programar uma estimativa da
quantidade, as operações, capacidade fabril e uma projeção da demanda, sendo
assim, terá um dimensionamento de como será a produção e o tempo necessário.
Para o estabelecimento do PCP em uma empresa, seja de pequeno, médio e
grande porte, é necessário conhecer todo processo produtivo, suas características,
pontos fortes e fracos, recursos fundamentais, integração dos setores, para possam
conversar de maneira rápida e eficaz. Segundo Tubino (1997) “o PCP participa da
formulação do Planejamento Estratégico da Produção, gerando um Plano de
Produção”. e destaca que “o PCP desenvolve o Planejamento-mestre da Produção,
obtendo o Plano-mestre de Produção (PMP)”. Sendo assim, é uma das formas de se
estabelecer metas e objetivos de forma clara e concisa.
A qualidade é a principal arma que as empresas podem utilizar para que
consigam manter sua competitividade. Em todo o mundo, elas têm feito uso da
qualidade como estratégia para ganhar clientes, aproveitar recursos e fundos de
negócios.
Há muito tempo a sociedade clama por qualidade, seja ela nos processos, no
atendimento, nos produtos ou serviços. Esta imposição mercadológica, baseada em
diretrizes gerenciais contemporâneas e na abertura comercial, que configuram um
ambiente nacional mais competitivo, estimulam as empresas na busca pela
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qualidade de seus processos, projetar um sistema de PCP não é um esforço único;


sistemas de PCP precisam de reajustes diariamente, seja na parte operacional,
estratégica, informática, gerencial, para que possa estar atualizado perante os
planejamentos e possíveis problemas que possam vir a acontecer (SLACK, 1999)

Figura 1 – Método PCP

Fonte: Vollman (2006).

Já as metas para melhorar são metas de melhoria contínua, que surgem do


pressuposto de que os clientes desejam um produto cada vez melhor e a
organização precisa constantemente melhorar seus níveis de qualidade.
É de suma importância no processo do PCP, softwares que auxiliem os
setores e que comunique de forma produtiva, atuando de várias formas e
procedimentos. Podendo ser utilizado em computadores pessoais, como por
exemplo, de supervisores, gestores, diretores, para que possam tomar possíveis
decisões através do planejamento (PALADINI, 1995).
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Uma das primeiras técnicas para buscar mais melhorias para a sua
empresa de pequeno porte é a ferramenta 5S, onde se obtém uma melhoria
contínua e redução de desperdícios, para tal realização deve-se definir regras
internas onde irá eliminar desperdícios e manter o ambiente de trabalho seguro,
eficiente e mais produtivo, de extrema facilidade pode ser aplicado em vários
segmentos e setores empresariais. Este modulo se divide em 5 palavras Seiri,
Seiton, Seiso, Seiketsu e Shitsuke, que redirecionada para o Português foram
traduzidas como “sensos”, visando não corromper sua nomenclatura.Os sensos
deficnem-se em; senso de utilização, senso de organização, senso de
limpeza, senso de saúde e senso de autodisciplina.

Figura 2- Seiton - implantado na manutenção

Fonte: ENGETELES – Copyriht 2017.


.
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3.IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DA QUALIDADE NO CONTEXTO


ORGANIZACIONAL

Segundo Corrêa (2002), gestão da qualidade pode ser definida como ações
deliberadas de planejamento, organização, direção e controle dos aspectos
relacionados com a qualidade, dentro das empresas. O gerenciamento para a
qualidade é realizado através de três processos gerenciais sendo eles:
planejamento, controle e melhoramento, sendo estabelecida ainda, a importância da
sequência processual e a dependência de cada passo em relação ao anterior
(Figura1).

Figura 1 - Sistema de gestão de qualidade

Fonte: NBR 9000 (2000)

O dicionário Michaelis, define a palavra “qualidade “como, uma condição


prioritária onde alguém ou algo se individualiza diferentemente dos demais, podendo
também dar o especto de algo preciso, perfeito a determinado padrão, mais
claramente como confirma o dicionário, é a forma de ser de alguém ou algo, sua
excelência ou superioridade (CORRÊA, 2002).
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Em sua maioria as pessoas consideram que qualidade é algo que produz


satisfação, relacionado a um bom preço, a um produto que tem seu
funcionamento em perfeito estado e a um serviço prestado que supere as
expectativas de quem tenha o contratado. (VERGUEIRO, 2002. 52p.).

Segundo Vergueiro (2002), a qualidade é aplicada a uma organização, onde a


qualidade é um dos atributos de serviço ou produto. De acordo com a NBR 9000
(2000) qualidade é definida como um grau, onde um determinado conjunto de
características (Figura 1) inerentes satisfaz os requisitos. Sendo desta maneira para
que um determinado produto ou serviço possa ter qualidade, é de grande
importância que se saiba qual o seu destino e qual a expectativa a respeito do
mesmo, desta maneira a qualidade depende da satisfação de seus clientes, em
relação aos produtos ou serviços prestados.

Figura 2 - Modelo de um sistema de gestão de qualidade baseado em


processos

Fonte: NBR 9000 (2000)


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No atendimento de um cliente a organização, independentemente se for ela


uma prestadora de serviço, uma grande indústria ou um órgão governamental, é
necessário que se reúna vários fatores como, por exemplo: equipamentos, matéria-
prima e mão de obra.
Vergueiro (2002) declara que a gestão de qualidade teve início na década de
50, onde havia a necessidade de melhorar elementos aos diversos âmbitos, onde
essa mudança acarretou a carência de uma melhor organização e estruturação.

Qualidade é definida como “satisfação do cliente”. No entanto para se obter


qualidade é necessária uma visão criticada agentes envolvidos em qualquer
processo produtivo, seja ele bens ou serviço. Os clientes, é o responsável
por deflagrar o processo, espera onde devem estar focadas esse processo
(REZENDE, 2010).

A gestão de qualidade é a gerência que prioriza a qualidade dos serviços de


determinada empresa e produção. Walter Andrew Sherwart é um engenheiro e físico
norte-americano, conhecido também como “Pai do controle estatístico de qualidade”,
que fez estudos sobre a qualidade de indústrias onde Desenvolveu o CEP: Controle
Estatístico de Processo. Sherwart criou o Ciclo PDCA, que significa Plan, Do, Check
e Action: o ciclo Deming da Qualidade (FALCONI, 1992)
Falconi (1992) relata que o critério de boa qualidade está na preferência do
consumidor, pois isto vai ser a garantia de um bom resultado para a empresa, o
controle de uma organização definem os resultados que foram alcançados. O
aumento da produtividade de uma organização humana, deve-se ser agregado o
máximo de valor ao menos custo. Aumentar a produtividade de produção não basta,
se faz necessário que produto tenha valor, que sejam capazes de atenda às
necessidades dos clientes (PALADINI, 2000).
A gestão da qualidade no Brasil teve início com a discussão a respeito de
conceitos teóricos que descreviam experiências obtidas em outros países, a partir
das transformações ocorridas durante os anos, às empresas do Brasil tentaram uma
adaptação maior dos serviços e produtos, inicialmente está decisão era entre
“produzir” ou “produzir com qualidade”; logo substituída, por “produzir com
qualidade” ou “pôr em risco a sobrevivência da organização” (CORRÊA, 2002).
De acordo com Paladini (2000), em uma era global de economia não é
possível garantir que a empresa sobreviva, atualmente são necessários novos
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modelos de métodos que possam ser usados por todos tendo como finalidade o
mesmo objetivo de sobrevivência da empresa. Estes métodos devem ser adotados e
exercitados por todos. O controle da qualidade total é formado pelos seguintes
princípios básicos:
 Fornecimento de produtos e serviços que atendam as necessidades
dos clientes;
 Garantir o bom andamento da empresa;
 Identificar o problema mais crítico e solucioná-lo;
 Falar, raciocinar e decidir com dados e com base em fatos;
 Gerenciar a empresa ao longo do processo e não por resultados;
 Prevenção da origem do problema.
 Evitar que o mesmo problema se repita pela mesma causa.
 Respeito aos empregados;
 Garantir e definir a execução de Visão e Estratégia da Alta Direção da
empresa.
De acordo com Falconi (1992), o controle da qualidade é abordado com três
objetivos:
a) Planejamento de qualidade para os clientes;
b) Manter sempre o padrão de qualidade;
c) Melhorar a qualidade que cada cliente deseja;

Uma empresa de grande porte tem muita utilidade social, pois está atende as
necessidades dos seus consumidores com um custo baixo, e seu lucro é ocasionado
por um premio que a sociedade lhe paga pela execução de um trabalho bem feito,
que deve crescer e continuar a servir bem (PALADINI, 2000).
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4.BENEFICIOS DO PCP NO PROCESSO PRODUTIVO DAS EMPRESAS DE


PEQUENO PORTE

O Planejamento e Controle da Produção é muito importante no que diz


respeito a estratégias adotadas pelas empresas, o propósito do planejamento tem
como finalidade garantir que os processos ocorram de forma eficaz e com muita
eficiência, tanto nos produtos como nos serviços, de acordo com determinados
consumidores (SLACK, 2002).
O Planejamento e Controle de Produção (PCP) sendo implantado em uma
empresa de pequeno porte têm como finalidade garantir que o processo de
produção para os pedidos ocorram de forma eficaz. (SLACK, 2002).
Vollman (2006) declara que o sistema PCP tem como finalidade se ocupar
do controle e planejamento dos aspectos da produtiva (Figura 3), incluindo o
gerenciamento de materiais, das pessoas, programação de maquinas e da
coordenação de fornecedores e clientes-chave, possibilitando assim um
ambiente harmônico entre c todos os setores da empresa.

Figura 3 – Planejamento e Controle de Produção.

Fonte: ARMANDO (2010)

O projeto do sistema PCP não se dá por um único esforço, é necessária a


adaptação diariamente e responder a determinadas mudanças na empresa,
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estrategicamente e nos pedidos dos clientes, problemas específicos e novas


oportunidades na cadeia de suprimento (VOLLMAN, 2006).
Desta maneira a aplicação do sistema de planejamento e controle da
produção é indispensável para a obtenção de resultados melhores na produtividade
sendo um diferencial competitivo do negócio (VOLLMAN, 2006).
As atividades desenvolvidas no PCP são executadas em três níveis
hierárquicos de planejar e controlar as atividades desenvolvidas no sistema
produtivo, estrategicamente onde se define as políticas e estratégicas que serão
utilizadas a um período de longa data ( BARROS, 1998).
Segundo Barros (1998) no nível tático, são determinados os planos de
médio prazo para a produção, o PCP é responsável pelo desenvolvimento do
Planejamento-Mestre da Produção, obtendo o Plano-Mestre de Produção (PMP).
Na parte de operacional onde são elaborados os programas de menor prazo, é
realizado o acompanhamento dos mesmos, o PCP prepara a Programação da
Produção administrando estoques, seqüenciando, emitindo e liberando as Ordens
de Compras, Fabricação e Montagem, executando o Acompanhamento e
Controle da Produção.
Para que seja possivel um melhor entendimento do processo de
planejamento da produção foi disponibilizado o seguinte diagrama (Figura 4) que
define melhor todo o processo (TUBINO, 2007).
Figura 4 – Visão Geral das Atividades do PCP

Fonte: TUBINO (2007)


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Tubino (2007), relata que as que são desenvolvidas dentro das empresas,
tem o intuito de atender os objetivos em um curto tempo, excluindo os
desperdícios, as atividades do PCP podem ser classificadas em três níveis
hierárquicos de um sistema de produção:

 Estratégico, onde são determinadas as políticas de estratégicas de longo


prazo, sendo fundamental na formação do planejamento estratégico.
 Tático, que exerce os planos de médio prazo para a produtividade;
 Operacional, onde é executado o programa de curto prazo de produção;

A competitividade vem ganhando força com o passar do tempo no mercado


nacional e nacional, o que possibilita as empresas a procurarem uma maior
eficiência nas suas operações e nos processos de gestão (ANTUNES, 2008).
Pra que um sistema de administração seja de boa qualidade o mesmo
deve ser sensível com a finalidade de identificar os desvios da realidade com
eficiência e rapidez, para ser capaz de relancear o futuro (CORRÊA; GIANESI;
CAON, 2007).
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REFERÊNCIAS

CHIAVENATO, Iniciação a Administração da Produção, São Paulo 1991

CHIAVENATO, Idalberto. Introdução da Administração à Teoria Geral da


Administração. 3. ed. São Paulo: MC Graw – Hell do Brasil, 1993.

CHIAVENATO, Idalberto. Iniciação ao Planejamento e Controle da Produção.


São Paulo: Mcgraw-Hill, 1990.
RUSSOMANO, V. H. Planejamento e Controle da Produção. 6 ed. São Paulo:
Pioneira, 2000.

HARDING, H. A., Administração da produção. São Paulo: Atlas, 1981. 207

TUBINO,D.F. O Planejamento e Controle da Produção – Teoria e Prática. São


Paulo: Editora Atlas, 2007

MOREIRA, D. A. Administração da Produção e Operações. São Paulo. Livraria


Pioneira Editora, 1993.

SLACK, Nigel et al.Administração da Produção. 1 ed. São Paulo: Atlas, 1999.

PALADINI, Edson Pacheco. Gestão da Qualidade no Processo. São Paulo. Atlas,


1995.

CORRÊA, A., Relacionamento entre Melhoria no Processo Produtivo e Estratégia


Competitiva: o caso das empresas de construção civil certificadas pelo ICQ Brasil,
Tese de M.Sc., UFSC, Florianópolis, SC, Brasil, 2002.

PALADINI, Edson Pacheco. Gestão da qualidade: teoria e prática. São Paulo:


Atlas, 2000

FALCONI, Vicente. TQC: Controle da Qualidade Total (no estilo Japonês). Rio de
Janeiro: Bloch, 1992. 229 p.

REZENDE, Paulo. Qualidade em tudo. 19 ago. 2010. Disponível em: . Acesso em 13


mai. 2019.

VERGUEIRO, Waldomiro. Qualidade de Serviços. 4.ed. São Paulo: Atlas, 2002.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9000: Sistema de


Gestão de Qualidade – Fundamentos e Vocabulário. Rio de Janeiro. 2000.

VOLLMAN, E.T. et al. Sistemas de Planejamento & Controle da Produção para o


gerenciamento da Cadeia de Suprimentos. 5ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2006.
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TUBINO,D.F. O Planejamento e Controle da Produção – Teoria e Prática. São


Paulo: Editora Atlas, 2007.

BARROS,J. R.F. e TUBINO,D.F.;1998. O Planejamento e Controle da Produção


nas Pequenas Empresas – Uma Metodologia de Implantação. Acessado em
13/05/2019.Disponível em www.abepro.org.br/biblioteca/ENEGEP1998_ART262.pdf.

ANTUNES, Junico. Conceitos e práticas para projeto e gestão da produção


enxuta. Porto Alegre; Bookman, 2008.

CORRÊA, Henrique L.; GIANESI, Irineu G.N; CAON, Mauro. Planejamento,


programação e controle da produção: MRP II/ERP: conceitos, uso e
implantação: base para SAP, Oracle Applications e outros softwares
integrados de gestão. 5. Ed. São Paulo: Atlas, 2007

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