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Curso Técnico em
Administração
Cadeia de Suprimentos
Lucinea Maria de Lima Freire Lacerda
Curso Técnico em
Administração
Educação a Distância
Recife
Revisão Diagramação
Cristiane Maria de Oliveira Jailson Miranda
Suprimentos................................................................................................................................. 7
Referências ................................................................................................................................ 96
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Nas épocas mais antigas da história documentada da humanidade, as
mercadorias mais necessárias não eram feitas perto dos lugares nos quais
eram consumidas, nem estavam disponíveis nas épocas de maior procura
[...]. Os povos mais antigos consumiam os produtos em seus lugares de
origem ou os levavam para algum local profundo ou armazenando-os para
utilização posterior [...]. O movimento das mercadorias limitava-se àquilo
que a pessoa conseguia fazer por suas próprias forças [...O] limitado sistema
de transporte-armazenamento normalmente obrigava as pessoas a viver
perto das fontes de produção e as limitava ao consumo de uma escassa
gama de mercadorias (BALLOU, 2007, p.26).
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1.Competência 01 | Entender o conceito e a operação da Cadeia de
Suprimentos
Você está na competência 01 do seu e-book da disciplina de cadeia de suprimentos. Para
melhor compreensão dos assuntos que serão tratados nessa, a mesma foi subdividida em três
tópicos. Definição da cadeia de suprimentos, conceito da cadeia de suprimentos e gestão da cadeia
de suprimentos.
Quando se fala sobre cadeia de suprimentos ou (supply chain), o que vem à sua mente?
Talvez, você lembre de uma rede interligada de negócios. Não é mesmo? Tal como uma rede de pesca,
que possui os seus nós e esses se apresentam como ponto de encontro. Assim é o funcionamento de
uma cadeia de suprimentos. Essa abrange desde o armazenamento da matéria-prima até o produto
final no ponto de consumo. Conforme representa o infográfico da cadeia de grãos da empresa
AMAGGI. Que atua na “Cadeia de Grãos que envolve desde a compra de grãos (soja e milho) e
insumos junto a diferentes fornecedores, armazenagem de produtos, processamento, transporte
rodoviário e hidroviário, até a sua comercialização no mercado externo e interno” (Neogrid,2022.).
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Figura 01 - Cadeia de suprimentos.
Fonte: CARGO, 2018
Descrição da figura: O infográfico apresenta a cadeia de suprimentos, a imagem tem fundo cinza com linha direcionada
por setas vermelhas ligando os ícones coloridos que ilustra o processo de cadeia de suprimentos. O processo se inicia
com o ícone de boneca telefonista na sequência ligado por uma linha pontilhada no sentido anti-horário, tem-se o
ícone: galpão de estoque, ícone de conferência, seguido em linha horizontal, o ícone transporte empilhadeira, o ícone
de um boneco que representa a carga, o ícone de caminhão e o por último o ícone de uma porta que significa a casa do
cliente. Fim de descrição
Mas, qual seria então, uma definição para cadeia de suprimentos? De uma forma
resumida pode-se dizer que a:
Por sua vez, os estudiosos Levi, Kaminsky e Levi (2010, p. 34), definiram que
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Assim, ao se considerar as definições apresentadas nessa seção é possível intuir que para
existir uma cadeia de suprimentos é necessário que antes haja um produto, que este tem um ciclo de
vida e processos inerentes a ele, para que ele chegue ao consumidor final, conforme a figura ciclo da
cadeia de suprimentos.
Percebe como mesmo não estando ilustrado um produto no infográfico do ciclo da cadeia
de suprimentos, ainda assim é como se ali existisse um produto? É só imaginar que as setas que saem
do produtor para o fabricante, do fabricante para o distribuidor e assim sucessivamente estão a
transpor esse produto até que o mesmo chegue ao destino final.
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Os autores referenciados na citação anterior, ainda chamam atenção que “o desafio das
organizações consiste em operar de forma eficiente e eficaz as operações inerentes à cadeia de
suprimentos, com vistas a obtenção de se obter vantagem competitiva, agregar valor, reduzir
custos e aumentar lucratividade” (VIANA, ALVES, LACERDA, 2019). O que remete a seção 1.2
Conceito da cadeia de suprimentos.
Agora que você conhece definições, conceitos e entende a cadeia de suprimentos como
uma rede, observe o quadro o que é Cadeia de Suprimentos?
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O que é Cadeia de Suprimentos?
Na atualidade, a feroz competição nos mercados globais, o aparecimento de
produtos com ciclos de vida curtos e as maiores expectativas dos clientes
forçam as empresas do setor de produção a investir e concentrar esforços
nas cadeias de suprimentos. Este cenário, ao lado dos constantes progressos
nas tecnologias de comunicação e transporte (por exemplo, comunicação
móvel, Internet e entregas noturnas), motiva a constante evolução da cadeia
de suprimentos e de diferentes técnicas para sua gestão eficiente. Em uma
cadeia de suprimentos típica, matérias-primas são compradas, produtos são
manufaturados em uma ou mais fábricas, transportados para depósitos para
fins de armazenamento temporário e então transportados para varejistas e
clientes. Desta forma, para reduzir custos e melhorar os níveis de serviço, as
estratégias eficazes de gestão da cadeia precisam contemplar as interações
entre seus diferentes níveis.
Por certo, por esse quadro você compreendeu que a cadeia de suprimentos, ou melhor,
o funcionamento dessa está interligado com uma rede de empresas, que prestam os mais diferentes
serviços, com o propósito de se manter a qualidade do produto que está sendo “movimentado” desde
a origem, até o destino, desse. Por consequência, pode-se afirmar que a missão da cadeia de
suprimentos é realizar a melhor entrega, em menor tempo, com custo reduzido, prezando pela
qualidade do que se movimenta (produto) dentro de uma rede logística. E para o êxito dessa missão,
faz-se necessário ter acesso, ao que é tema recorrente nos mais diversos temas tratados em
Administração. A gestão. Nesse caso, especificamente, a gestão da cadeia de suprimentos.
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Era uma vez um Petit comité
Imagine, que você mora sozinho e decidiu realizar um Petit comité de casa
nova. Como foi algo de última hora, você percebeu que justo hoje, você está
de plantão no seu serviço e não terá tempo hábil para organizar tudo a tempo
de receber os convidados. Para fazer bonito, você decidiu então, contratar os
serviços de uma assessoria para pequenas reuniões, que por sua vez irá
contratar o um chef, uma decoradora, serviço de garçom, serviço de música,
entretenimento, lembrança de agradecimento... E tudo isso, com você fora da
sua residência, sendo informado do andamento dos preparativos, autorizando
e acompanhando tudo à distância, via aplicativo. Sim, pois essa assessoria que
você contratou fornece ao cliente um aplicativo de monitoramento e gestão
dos custos de realização de evento.
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A gestão da cadeia de suprimentos é um conjunto de abordagens que integra, com
eficiência, fornecedores, fabricantes, depósitos e pontos comerciais, de forma que a
mercadoria é produzida e distribuída nas quantidades corretas, aos pontos de entrega e
nos prazos corretos, com o objetivo de minimizar os custos totais do sistema sem deixar
de atender às exigências em termos de nível de serviço.
Fonte: LEVI, KAMINSKY, LEVI (2010, p.33)
SIPOC
Ao analisar como um processo da cadeia de suprimentos realmente funciona, é
importante identificar os cinco principais atributos denominados pelo acrónimo SIPOC (em inglês):
• Suppliers (Fornecedores) são pessoas, grupos ou sistemas que fornecem entradas
para um processo. Isso pode compreender as empresas das quais você compra
suprimentos, mas também pode incluir um sistema de computador que forneça os
dados necessários.
• Inputs (Entradas/insumos) incluem qualquer coisa que entra em um processo, um
sistema ou uma máquina. Podem compreender as matérias-primas, componentes,
materiais de embalagem, informações e instruções.
• Process (Processos) é a etapa de uma cadeia de suprimentos que você está tentando
analisar. O processo pode ser um processo de planejamento (como definir metas de
estoque) ou um processo de execução (come selecionar um item em um centro de
distribuição).
• Outputs (Saídas/Produto Final) é o que um processo produz. As saídas incluem o
produto ou serviço que o processo deve entregar e também pode incluir
informações. Em muitos processos, as saídas também incluem os resíduos.
• Customers (Cliente) São pessoas, grupos ou sistemas que usam os produtos finais de
um processo. O cliente em um SIPOC não precisa ser o cliente que compra a seu
produto acabado.
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para: Suppliers (fornecedores), Inputs (entradas / insumos), Process (processos), Outputs (Saídas /
Produto Final) e Customers (clientes). Confira do que trata cada uma dessas etapas que forma a sigla
SIPOC (em inglês):
Após conhecer o que significa cada sigla do SIPOC, percebe que para a “fazeção” de um
produto, há fornecedores, entradas, processos e saídas, com o objetivo fim de suprir uma
necessidade de mercado que tem na ponta final, o cliente? Assim, lembre-se do cultivo e da
movimentação de grãos que foi exemplificado anteriormente, nesse e-book, pois esses passaram
pelo processo de fornecedores de matéria-prima, processamento, colheita, armazenagem,
transporte e envio ao destino. Para que essa “movimentação” ocorresse a contento e dentro do
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prazo, foi necessário realizar a gestão de cada etapa do fluxo do processo. Portanto, tem-se a
afirmação que:
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De acordo com a Enjourney Consultoria "às organizações que vislumbram satisfazer ao
consumidor final e que visam superar suas expectativas, precisam estar atentas ao fluxo de
informações internas, bem como de materiais, entre todas as empresas com as quais se relacionam”,
conforme pôde ser constatado na figura Gestão da Cadeia de Suprimentos.
Agora que você já sabe que é imprescindível gerir a informação, para uma boa gestão da
cadeia de suprimentos e quais os atributos a serem analisados nessa, por meio da ferramenta SIPOC,
é chegado o momento de pensar sobre como a revolução industrial, na evolução dos transportes e
sobre avanços tecnológicos que contribuem desde os tempos passados até o momento presente para
com o entendimento sobre cadeia de suprimentos e o gerenciamento dessa.
Os autores BOWERSOX, CLOSS e COOPER (2014, p.3) apontaram em seus estudos, sobre
Cadeia de Suprimentos, por meio da globalização, que o mundo industrializado não era mais
caracterizado pela escassez. Pois, o consumidor tinha, portanto, a sua escolha, uma ampla variedade
de bens e serviços. Os autores destacam ainda, que:
1Laboral, vem do latim, que significa trabalho. Por isso, a relação que se estabelece é a atividade que é feita como meio de trabalho. Atividade que
esteja relacionada com o trabalho.
Fonte: Dicionário Informal (2020).
Disponível em:
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mesmo o proprietário da oficina ou poderia exercer seu ofício trabalhando na oficina artesanal de
outros onde recebia homens de negócios para comprar suas peças. Essa forma de trabalho, artesanal,
ficou conhecida como: sistema doméstico, conforme representado na figura: O trabalho dos
artesãos.
Na época retratada pela figura, o artesão era dono dos meios de produção (instalações,
ferramentas manuais e matéria-prima), realizando todas as etapas do processo de produção. Dessa
forma, a produtividade dependia do ritmo e da habilidade do artesão. Por isso, o artesanato não
garantia uma produção volumosa.
Ainda sobre a figura: o trabalho dos artesãos, nota-se que o trabalho existia concomitante
ao ambiente doméstico. No qual um artesão e sua esposa trabalhavam em uma oficina doméstica.
https://www.dicionarioinformal.com.br/atividade+laboral/#:~:text=Laboral%2C%20vem%20do%20latim%2C%20que%20significa%20trabalho.&text=
Atividade%20que%20esteja%20relacionada%20com,mesmo%20que%20gin%C3%A1stica%20para%20trabalho.
Acesso em: DEZ, 2022.
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Há ainda uma criança no cesto e outra brincando ao lado enquanto os pais trabalham. Naquele
tempo, o sistema doméstico de produção não separava a vida familiar das tarefas do trabalho.
A esses fatores, pode-se atribuir parte do início da revolução industrial. Que teve duas
fases: A primeira fase desta revolução foi marcada pela introdução do carvão e ferro como insumos
para a produção, o surgimento da máquina a vapor, a transformação das oficinas em fábricas, a
passagem do artesão de pequena oficina a operário e a urbanização. Já na segunda fase ocorre a
substituição do vapor pela eletricidade, do uso dos derivados de petróleo, substituição do ferro pelo
aço, evolução dos meios de comunicação e transportes e expansão da industrialização. O setor mais
representativo, da segunda fase da revolução industrial foi o automobilístico, pois introduziu novas
técnicas de produção que foram adotadas por outras empresas.
As novas técnicas de produção iniciadas na segunda fase, da revolução industrial, a partir
do setor automobilístico ficaram conhecidas como Fordismo, cujo criador se chamava Henry Ford.
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Curiosidade:
Você sabia que dizem que o insight para o processo de produção em massa,
através de esteiras mecânicas aplicadas por Henry Ford no processo de
produção dos veículos surgiu quando da visita dele a um abatedouro de
bovinos? Nesses frigoríficos, os animais eram suspensos de cabeça para
baixo por uma corrente que corria presa à uma calha, passando de um
funcionário para o outro.
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mercadorias2. Mas não parou por aqui, você sabe que depois que a Ford começou a fabricar carros,
outras fábricas também começaram a surgir? E que por meio da tecnologia, também foram
aprimorando os meios de transportes?
Situação que por consequência da evolução levou ao que se chama era da informação ou
era digital. Mas, o que é era da informação? Convido você assistir ao vídeo que tem apenas um
minuto e meio!
2
Troca de mercadoria no sentido de escambo, troca do valor monetário por um bem.
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1.5 O desenvolvimento da tecnologia
Você já sabe que graças à tecnologia o modo de produção passou do artesanal para o
industrial e que os sistemas de transporte também foram se aprimorando graças à tecnologia. Mas,
o que é Tecnologia, mesmo? De acordo com o dicionário Houaiss (2019)3 a tecnologia pode ser
definida como: teoria geral e/ou estudo sistemático sobre técnicas, processos, métodos, meios e
instrumentos de um ou mais ofícios ou domínios da atividade humana. E por se mencionar meios e
instrumentos têm-se também a evolução dos meios de comunicação, pelo aprimoramento da
tecnologia e que também dão suporte a atividade da cadeia de suprimentos.
Um dos aparelhos que permitiu o meio de comunicação por voz, foi registrado em 14 de
fevereiro de 1876. Nessa data, no escritório de patentes de Nova York, onde Alexander Graham Bell,
deu entrada no registro de patentes do que seria à invenção do telefone4.
Curiosidade: você sabia que a primeira ligação telefônica, via cabo, na qual
foi possível ouvir nitidamente a voz de Graham Bell, aconteceu a 10 metros
de distância de uma sala à outra. Acredita?
3
Disponível em: <https://houaiss.uol.com.br/pub/apps/www/v3-3/html/index.php#0>.Acesso em: agosto, 2019.
4
Disponível em: <https://www.sohistoria.com.br/biografias/graham/>. Acesso em: agosto, 2019.
5
Crer, acreditar na verdade das intenções ou das palavras de alguém: confiava nas palavras da mãe; nestes momentos de tristeza só se pode confiar. Fonte:
Dicio, 2021. Disponível em: < https://www.dicio.com.br/confiar/>. Acesso em: FEV, 2021.
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Figura 05 - Aparelho de Fax antigo
Fonte: https://img.ibxk.com.br/2013/7/materias/7164248701711191.gif
Descrição da Figura: foto preto e branco Peça cilíndrica apoiada na horizontal sobre base com duas hastes e na parte
superior um carretel com agulhas que gravavam a imagem no fax. Fim de descrição
Descrição da Figura: Peça cilíndrica apoiada na horizontal sobre base com duas hastes e na parte superior um carretel
com agulhas que gravavam a imagem no fax.
Você, pode nesse momento está pensando: que viagem é essa? Aparelho telefônico, fax?
E o computador? Na verdade, esses são aparelhos colaboraram à sua maneira para “encurtar
distâncias”. Se você quiser saber mais sobre a evolução histórica da telefonia, é só conferir o link
História da Comunicação que apresenta um pouco da história da telecomunicação no Brasil.
Retomando...
Até aqui, você já sabe que existe aparelho telefônico e fax. Mas, e os computadores?
Quando surgem? Nessa trilha volta-se, um pouco mais ao passado. Mais precisamente ao ano de
1936.
O primeiro computador eletromecânico foi construído por Konrad Zuse, um alemão, que chegou a
oferecer a máquina ao governo alemão em 1936, no entanto, o governo estava ocupado demais com
a Segunda Guerra Mundial e não aceitou a oferta e o projeto ficou parado. E foi justamente nesta
época, da guerra, que surgiram os computadores! Acredita?
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Curiosidade: você sabia a Marinha dos Estados Unidos, em conjunto com a
Universidade de Harvard, desenvolveu o computador Harvard Mark I, que
ocupava 120m³, imagina o tamanho desse computador? Grande não acha?
Mas com o tempo ele foi aperfeiçoado até chegar nos tamanhos mais
conhecidos, atualmente.
Ainda na trilha do tempo do passado, adianta-se a viagem para o ano de 1950. Naquele
ano, o cientista J.C.R. Licklider, do Instituto de Tecnologia do Massachussetts - MIT foi reconhecido
como pioneiro por iniciar e implantar um sistema de comunicação, via dados. Note, que embora
houvesse os aparelhos “telecomunicadores”, ainda não se tinha mencionado, o que e/ou como a
informação “corria” de um emissor com destino a um receptor. E ainda, à época, não havia a
comunicação entre computadores. O que seria mais tarde, conhecido, como transferência de dados.
O que foi possível, a partir da ideação do já mencionado J.C.R. Licklider, de teorizar sobre uma rede
galáctica de computadores em que era possível acessar qualquer dado. Seria, então o surgimento da
internet?
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Para instigar você a ampliar o seu conhecimento sobre a história da, “grande rede”,
confira a cronologia do desenvolvimento da conexão entre computadores, em diferentes locais
geográficos, a partir de 1969.
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“conexões” dos mais diferentes pontos geográficos do globo terrestre, colaborando assim, para a
ampliação de transações comerciais pelos mais diversos países. Ao que, historicamente é conhecido
por globalização. Que já é o tema da seção a seguir.
1.6 Globalização
Fonte: KNOOW.net
25
1 Compra estratégica de matéria-prima e de componentes.
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E ainda antes, da cadeia de suprimentos como objeto de estudo, a logística é uma área
importante, e que já existia antes daquela. Ou seja, é possível admitir que o conceito de cadeia de
suprimentos surgiu como uma evolução natural do conceito de Logística. E para confirmar, sugiro que
você leia o quadro: Logística do sucesso ou do fracasso?
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Recapitulando... Lembra das guerras que foram mencionadas há pouco nessa seção? A
fonte fornecedora era os impérios, e os consumidores era os militares que estavam em combate e
necessitavam de suprimentos, como alimentação, armas etc. Antes ainda, lembra dos artesãos? A
logística para eles era ainda mais simples. Eles mesmos produziam e comercializavam. E do assunto
da industrialização? Que é quando, surgem vários outros atores no processo produtivo, além dos
donos de indústrias: como o distribuidor, os comércios menores etc. Em resumo, todos esses
precisam que algum suprimento e/ou produto fosse transportado da sua origem ao destino. E no
meio desse processo, interage nessa cadeia de entrega, o distribuidor.
Para ficar mais claro o que foi dito sobre a logística, e você verificar onde estão todos os
atores principais desse processo, tem-se a figura: o processo de gerenciamento logístico.
Pela figura o processo de gerenciamento logístico, pode-se dizer que a logística trata da
criação de valor - valor para os clientes e fornecedores da empresa, e valor para todos aqueles que
têm interesses diretos no êxito da empresa (BALLOU, 2010). Dentro da logística, ainda é importante
você saber que ela deve ser vista por meio de duas grandes atividades que são denominadas de:
atividades primárias e atividades de apoio.
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As atividades primárias identificam aquelas que são de importância fundamental para
obtenção dos objetivos logísticos de custo e nível de serviço que o mercado exige e se
subdivide em três tipos: transportes, manutenção de estoques e processamento de
pedidos.
Já as atividades de apoio são aquelas, que dão suporte ao desempenho das atividades
primárias. Para que seja possível ter sucesso na empresa, busca-se atender plenamente os
clientes. As atividades de apoio são: armazenagem; manuseio de materiais; embalagem;
suprimentos, planejamento e sistema de informação (POZO, 2007).
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2. Suprimentos: atividade que proporciona ao produto ficar disponível, no momento
exato, para ser utilizado pelo sistema logístico, além de ser o procedimento de avaliação
e seleção das fontes de fornecimento, definição de quantidades a serem adquiridas etc.
3. Planejamento: a base que irá servir de apoio a programação detalhada da fabricação,
permitindo o cumprimento dos prazos exigidos pelo mercado.
4. Sistema de informação: função que permitirá o sucesso da logística, pois contém todas
as informações necessárias de custos, procedimentos e desempenho
Em primeiro lugar você precisa compreender que sem cadeias de suprimentos eficientes,
o mundo praticamente para. Mas por quê? Elas são responsáveis, entre outras coisas, por colocar
comida na sua mesa, providenciar a cama em que você dorme, o carro em que você anda, a roupa
que você veste e, provavelmente, até o chão em que você pisa. Entender seu funcionamento e como
gerenciá-la da melhor maneira possível, é de extrema importância.
Independentemente do tamanho da organização, sempre existirá uma cadeia de
suprimentos. Ela pode ser simples, compreendendo seu negócio, seus clientes e seus fornecedores.
E pode ser mais complexa, aglutinando fornecedores de fornecedores, representantes, provedores
de serviços terceirizados e intermediários em geral, por exemplo.
Uma rede de organizações envolvidas nos diferentes processos e atividades que produzem
valor na forma de produtos e serviços destinados ao consumidor final.
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Esses processos envolvem fornecedores-clientes e ligam empresas desde a fonte inicial
de matéria prima até o ponto de consumo do produto acabado. Em outras palavras, abrange todos
os esforços envolvidos na produção e liberação de um produto, desde o, (primeiro) fornecedor do
fornecedor até o último cliente do cliente.
Para ilustrar, pense na McDonald’s. Uma rede de produtos alimentícios, que precisa de
agilidade e estoques no nível ideal (nem em excesso, para não ter prejuízos com desperdícios, nem
escassos, para não comprometer a composição dos produtos de seu portfólio). Nesse sentido, o
papel do Prestador de Serviços Logísticos, conhecido pela sigla PSL, é fundamental. É ele quem vai
intermediar os processos e ligar a necessidade das unidades da rede, que ficam por exemplo em
Recife, com os fornecedores que podem supri-las. Assim, a estrutura da cadeia logística do Mcdonalds
se organiza basicamente desta maneira: primeiro temos os agropecuários e indústrias que fabricam
carne, vegetais etc., depois temos os fornecedores que entregam os produtos ao PSL, que é
responsável por distribuir entre os restaurantes os produtos para que você, que é o último cliente,
poder consumir aquele hambúrguer, sorvete, batata frita, etc. Ficou fácil agora, concorda? Veja que
você é o último cliente, o restaurante que você comprou é cliente do PSL, e assim por diante.
É importante você saber que vários autores da área utilizam a expressão Rede de
Suprimentos (Supply Network), ao invés de Cadeia de Suprimentos (Supply Chain), isso porque a
lógica de rede remete a uma estrutura mais complexa em que raramente existe uma linearidade na
execução dos processos e/ou atividades e o contato com o cliente final não tende a ser exclusivo do
elo final da rede, até porque é difícil definir qual é o último elo da rede.
O grande desafio das organizações consiste em operar de forma eficiente e eficaz, com
vistas a garantir a continuidade de suas operações, obrigando-as constantemente a buscar vantagens
competitivas. Assim, o gerenciamento da cadeia de suprimentos visa responder à questão de como
agregar mais valor e, ao mesmo tempo, reduzir os custos, garantindo aumento da lucratividade nas
operações da organização. Mas a logística também não visa a mesma coisa? Qual então a diferença
entre logística e cadeia de suprimentos?
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a sua cadeia, é necessário um intenso grau de colaboração entre empresas ao longo da
cadeia de suprimentos para que se atinja maior eficiência.
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3. Produção: o processo fundamental é converter um conjunto de matérias em um
produto acabado ou semiacabado. A estratégia adotada aqui afeta
significativamente toda a cadeia de suprimentos, por isso deve estar sempre
alinhada com as demais operações.
Ainda se faz necessário trazer para você o conceito de armazenamento que em cadeia de
suprimentos são inerentes as atividades de:
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Agora você já possui um entendimento inicial sobre o que é uma cadeia de suprimentos
e quais suas principais operações, continue sua trilha na próxima competência que trata sobre
conhecer os processos de fornecimento na cadeia de suprimentos.
Até lá!!
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2.Competência 02 | Conhecer os processos de fornecimento
Por essa competência, você conhecerá os processos de fornecimento inerentes a Cadeia
de Suprimentos. Mas antes se faz necessário que enquanto gestor, você saiba que é preciso alinhar
os recursos com as necessidades. E que isso parte de um planejamento, independentemente se esse
planejamento seja de processos de fabricação, contra a previsão da demanda, ou por pedido sobre
encomenda. O alinhamento dos recursos sempre se inicia por uma necessidade identificada
(STANTON, 2019, p.83).
Você pode saber mais sobre esse assunto assistindo a videoaula e escutando
o podcast dessa competência.
Para melhor compreensão do que está sendo tratado nessa competência tem-se a
definição do que é fornecimento. Basicamente, fornecimento é: ato ou efeito de fornecer;
provimento, abastecimento. Por sua vez, em cadeia de suprimentos, considere que a o
abastecimento parte do alinhamento das necessidades e que a gestão da cadeia de suprimentos,
colabora para com a redução dos custos, com a movimentação, transporte, armazenagem e
distribuição das mercadorias. Assim, o abastecimento dentro da cadeia de suprimentos está inserido
na estratégia das empresas. Ao que se tem, a Matriz Estratégica de Abastecimento. Que
consequentemente é inerente ao processo de compras. Mas, primeiro, é importante entender a
Matriz Estratégica de Abastecimento. De acordo com o estudioso Stanton (2019, p.92)
O estudioso Stanton (2019) diz ainda, que cada consultoria tem seu próprio modelo de
matriz estratégica. Mas, os modelos mais comuns apresentam etapas básicas, que são: 1. Coleta e
análise dos dados sobre o que você comprou anteriormente, 2. Coleta e análise das previsões a
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respeito do que você comprará futuramente e 3. Avaliação do desempenho dos fornecedores
anteriores em termos de custo e benefício.
Sobre a coleta e análise dos dados sobre o que se comprou anteriormente. Pensando no
cotidiano, você por certo, deve consumir diariamente, algum produto, o qual você se identifica com
a marca, não é mesmo? Pense então, por exemplo, em uma bebida láctea. Ou em uma marca de café,
caso você tenha intolerância a lactose! Por certo, você deve comprar esses produtos regularmente,
em intervalos semanais e/ou quinzenais, em um mesmo lugar. E já deva ter em mente uma noção,
do preço que paga por esse produto, a ponto de perceber a menor diferença no aumento do preço
desses, não é mesmo? Mas, por quê esse assunto? Esse trecho está a tratar da coleta de dados de
compras anteriores, lembra? Talvez, você não tenha, ao menos criado uma planilha no Excel, onde
você inclui rotineiramente, os itens da sua lista de compra e os valores pagos por cada um, cada vez
que os compra, e o intervalo de tempo, com que faz isso, para então coletar dados, que possam
possibilitar uma análise, de como está o seu consumo e quanto esses itens impactam no seu
orçamento, não é mesmo? Mas, o mercado no qual você costuma comprar, por certo, coleta esses
dados, por meio de um sistema, que permite ao gestor do mercado, por exemplo, analisar se o que
ele comprou junto ao fornecedor da marca da bebida láctea e/ou café que você costuma comprar,
qual o tempo de giro dessa mercadoria, dentro do mercado. E assim, programar um intervalo para
realizar uma nova compra ou não, por exemplo. E, se rotineiramente, você costuma realizar cadastro
nos locais onde costuma comprar, para obtenção de benefícios nas próximas compras, o gestor da
cadeia de suprimentos poderá ter dados ainda mais confiáveis, que permitam realizar uma análise
mais detalhada do seu comportamento enquanto consumidor, a ponto de realizar previsões a
respeito do que você comprará futuramente. O que é o próximo tópico.
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2.2 Sobre o que você comprará futuramente
Lembra o que foi mencionado aqui, que se você realiza cadastro nos locais onde costuma
comprar é possível até prever suas compras futuras? Pois bem, penso que até aqui desconheço outra
situação, mais veiculada do que a apresentada, a seguir, que possa exemplificar melhor esse tópico,
do que a famosa história da rede de farmácias Target
37
Percebe que por meio de um sistema de informação, é possível realizar a coleta dos
dados, dos clientes, que consequentemente permitem analisar o comportamento de compra do
consumidor, e por meio do cruzamento de outros estudos é possível prever as futuras compras do
perfil do consumidor que está sendo analisado e consequentemente planejar ofertas e compra de
produtos para atender a uma determinada demanda?
Ainda nesses pontos, se realiza uma aproximação sua com o tema: processos de
fornecimento, no qual o próximo tópico trata de um ator importante nesse processo, os
fornecedores.
Uma vez que você se aproximou do tema abastecimento, por a apresentação de situações
do cotidiano, passa-se então, para um exemplo prático sobre fornecimento para uma empresa. Para
se avaliar o desempenho de fornecedores de uma empresa, tem-se o IDF – Índice de Avaliação de
Desempenho de Fornecedores. Esse índice trata de indicadores de performance do fornecedor. O
ciclo de vida de um fornecedor para uma empresa, contempla etapas de:
1 Homologação
2 Avaliação de Desempenho
3 Gerenciamento do risco
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A homologação trata de após análise prévia o fornecedor está apto a prestar o serviço
e/ou fornecer os produtos que a empresa contratante demanda. A avaliação de desempenho, por
sua vez, usa de indicadores que analisados resultarão na performance do fornecedor perante a outros
fornecedores e a empesa. O gerenciamento de riscos é o processo de identificar e gerenciar questões
dentro de uma cadeia de suprimentos.
39
dá em função das características dos materiais ou serviços entregues, conforme artigo veiculado no
blog Linkana, escrito pelo autor Ernandes, sobre gestão de fornecedores. Mas, quais são esses
critérios? Confira, no quadro: Critérios e Indicadores para Medição do IDF.
No quadro sobre os critérios e indicadores para medição do IDF você deve ter conhecido
uma sigla nova. A SLA (Service Level Agreement), mas o que isso quer dizer? Quer dizer:
Pelos critérios e indicadores de medição, por certo, você compreendeu a criticidade
desses para com o compromisso dos fornecedores, inerentes a qualidade do que se entrega, como
se entrega e quando se entrega. Posto, se faz necessário tratar sobre processo de negociação
fornecedor-comprador-cliente.
40
De acordo com o autor Pedro Geneze, o SLA - Service Level Agreement ou
Acordo de Nível de Serviço, é um acordo em que empresa e cliente falam a
mesma língua em quesitos de prestação de serviço. São definidos vários
quesitos contratuais referentes a entrega, responsabilidades e tudo mais
envolvendo contratado e contratante.
41
Mais uma aniversário para organizar!
Pense que você tem mais um aniversário para organizar. Esse aniversário é o
projeto, no qual seu foco é que tudo ocorra conforme as expectativas do
cliente. Sendo esse cliente, a mãe do aniversariante de uma criança de 5
anos de idade, que pela primeira vez realizará esse evento para os
convidados fora de casa. Nesse projeto você é o fornecedor da cliente (mãe)
e para atender as expectativas da cliente, você fará contato com alguns
fornecedores. Onde para esse projeto você terá o papel de comprador, para
entrega do serviço, conforme contratado pela cliente, no qual você,
enquanto, no papel de comprador, organizou os objetivos para o
gerenciamento das aquisições. E apesar de alguns pequenos contratempos,
tudo saiu a contento da contratante e melhor ainda, da pequena criança,
aniversariante!
Fonte: A autora, 2021.
Por certo, se você já organizou algum aniversário fora de sua residência, sabe que por
menor que seja o tamanho do evento e mesmo que você terceirize algumas coisas, sempre há, muito
trabalho a ser feito e a dependência de fornecedores, para o tempo da entrega, e/ou mesmo a
disponibilidade do produto, nos mercados, como por exemplo, se você decidiu que o recheio do bolo,
que você resolveu preparar seja de damasco, no lugar de chocolate. Então, pela especificidade, você
corre o risco, de ter menos opções de lugar, para pesquisar, qualidade, preço e prazo de entrega
desse item. O que, pode fazer com que você atrase sua produção e/ou mesmo precise rever o seu
“projeto” inicial, não é mesmo? O que implica, em conhecer o objetivo do gerenciamento das
aquisições.
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1 Decidir o que será feito e o que será adquirido
3 Monitorar as aquisições
E como você associou, no caso: mais um aniversário para organizar, tão importante, quanto decidir o
que será feito e os fornecedores é também monitorar as aquisições. Cujos principais envolvidos, sob
a óptica do comprador, são:
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• Identificar lista dos fornecedores potenciais
• Revisar as partes interessadas (Comprador x Influência x Controle sobre as decisões);
• Divulgar pedido
• Definir como os processos de aquisições serão executados, monitorados e
encerrados e quem serão os responsáveis.
Fonte: Es.Different.com
Agora que você já compreendeu um pouco sobre o processo de fornecimento, interessa
que conheça um pouco, sobre a negociação em compras.
44
As relações entre lucro ou prejuízo repousam sobre essas habilidades necessárias ao
negociador. Uma estratégia de negociação pode determinar a manutenção de relações
comerciais duradouras, aliada a uma boa metodologia de negociação.
Fonte: MACOHIN, 2012.
O autor chama atenção ainda, que a preparação para as técnicas de negociação pode ser
classificada em três categorias: preparação rápida, preparação por prioridades, preparação
completa. Confira do que trata cada uma dessas categorias, no quadro: Categorias de Preparo para
Negociação
45
2.4.1 O setor de compras
Para o autor Leo Cavalcanti, no caso do setor de compras, os KPIs têm como objetivo
mensurar e monitorar o desempenho das estratégias da empresa referentes às aquisições
junto a seus fornecedores.
Fonte: LINKANA
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Os KPI(s) são um método, por meio do qual o gestor de compras consegue analisar a
performance dos fornecedores e o quão esses estão alinhados com a estratégia da empresa. Para o
setor de compras, sugere-se a coleta de dados das seguintes “chaves”:
2 Gastos independentes
6 Taxa de devolução
Mas, do que cuida cada um dos KPI(s) mencionados? A resposta a essa pergunta está no
quadro: Do que se trata os KPI(s)
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KPI(S) Do que se trata
É utilizado para mensurar o valor médio
gasto na compra de suprimentos para os
Custo médio de clientes internos usarem na produção, na
1 aquisição compra de mercadoria para serem
revendidas aos clientes externos, ou na
aquisição de suprimentos e insumo em geral
para a empresa.
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O cálculo é feito a partir da comparação
entre o valor orçado e o valor pago. Podendo
assim, diminuir os custos na empresa.
O lead time é o KPI que mensura o tempo
4 Lead time dos médio que a empresa leva para ter sua
fornecedores solicitação atendida pelo fornecedor.
Esse indicador mostra a evolução dos preços
Evolução do preço das cobrados pelas mercadorias que a empresa
5 mercadorias precisa comprar.
Acompanhar esse KPI ajudar a economizar
nas suas compras, ao fazê-las quando os
preços estiverem mais baixos.
A taxa de devolução calcula as vezes em que
6 Taxa de devolução as mercadorias que você comprou para a sua
empresa precisaram ser devolvidas aos
fornecedores devidos a erros que eles
cometeram ou a avarias durante o
transporte.
Com todas as informações que você tem até esse momento é importante que você tenha
em mente, que as organizações utilizam de sistemas, nos quais contém os dados de cada setor da
organização, e que esses dados, integrados por meio de um sistema, permite que ocorra a troca de
informações entre os departamentos e ao gestor, por sua vez, a transformar os dados em informação,
e consequentemente, tomar decisões com base em na mensuração de resultados. Pois, não se pode
perder de vista, que está a se tratar aqui, sobre cadeia de suprimentos. No entanto, para se tratar
dessa não se pode furtar a mencionar, ainda que por vezes, de passagem, o funcionamento de alguns
setores, como no caso do setor de compras, que salvo exceções é o departamento “conector” entre
49
solicitante-empresa-fornecedor-produção e demais atores envolvidos no processo de fabricação de
bens.
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Figura 07 - Vídeo: Gestão de Compras e Estoque Eficiente
Fonte: Cargo Xperts
Descrição da Figura: Mulher negra, usando blusa e casaco preto, colar, ao fundo pessoas em pé e algumas sentadas em
mesas com computadores; imagem dentro de um retângulo com bordas pretas. Fim da descrição.
Pensando sobre o que foi estudado até aqui. É relevante saber sobre a importância de
uma cadeia de suprimentos bem estruturada e como essa afeta os diferentes mercados. A exemplo,
da produção de máquinas para colheita de grãos (commodities), para exportação. Conforme consta
no quadro: O Caso da John Deere.
51
A alta demanda impulsionada pela rentabilidade das commodities deve levar
o setor de máquinas agrícolas a ter um aumento real de 30% no ano e fechar com o
recorde de R$ 33 bilhões de faturamento.
A projeção é de Pedro Estevão Bastos, presidente da Câmara Setorial de
Máquinas e Implementos Agrícolas (CSMIA) da Associação Brasileira da Indústria de
Máquinas e Implementos (Abimaq), que tem 500 indústrias associadas.
Ele destaca que, só no primeiro quadrimestre do ano, o aumento de
faturamento foi de 63%, mesmo com o estresse generalizado da cadeia mundial de
suprimentos, em função dos efeitos da pandemia de Covid-19.
O recorde anterior de faturamento, de R$ 28,2 bilhões, já descontada a
inflação, foi estabelecido em 2013, quando o setor viveu um ano de “tempestade perfeita.
” No ano passado, o aumento foi de 17%, com um faturamento de R$ 25 bilhões.
A John Deere, uma das grandes multinacionais do setor de máquinas
agrícolas, prevê um crescimento no ano de 20% a 25% em suas operações na América
Latina, segundo o diretor de vendas Marcelo Lopes.
Segundo ele, o aumento da demanda por máquinas é desproporcional à
capacidade de reação de toda a cadeia. “Como todo o setor, a John Deere sente os
impactos da desorganização da cadeia de suprimentos e registra atrasos pontuais em
entregas. Não temos como aceitar novos pedidos de equipamentos de plantio para
entrega neste ano, mas os clientes já entenderam que o momento é desafiador. ”
Por certo, por meio do caso trazido a pauta, você percebe que a John Deere, fabricante
de máquinas agrícolas, está em um momento delicado, no que se refere ao aceite de novos pedidos
de compras de máquinas. Pois, devido aos efeitos da pandemia (COVID-19), iniciados no ano de dois
mil e vinte e ainda com reflexos, na cadeia de suprimentos, no ano de dois mil e vinte um, possa ser
que a John Deere não consiga receber a tempo, as peças necessárias à produção do que está
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encomendado e do que está demandando pela projeção de mercado, no ano de dois mil e vinte um.
Para que você compreenda melhor, a necessidade de uma cadeia de suprimentos bem estruturada
para que a John Deere consiga atender a demanda de mercado pelas máquinas agrícolas, ela depende
de peças que virão de fornecedores, nem sempre, localizados próximos a sua montadora. Note, no
vídeo de menos de quatro minutos da John Deere Brasil a linha de montagem da fábrica de
Horizontina – RS.
Simbora?!!
53
3.Competência 03 | Conhecer os processos de expedição
Para iniciar essa competência, que trata sobre conhecer os processos de expedição, é
imperativo que antes você conheça um pouco, sobre o que é infraestrutura de transporte. Pois, no
processo de tomada de decisão de como expedir determinado bem e a depender das características
destes, o expedidor pessoa responsável por decidir pelo(s) tipo(s) de modal(is), o que implica no
tempo e em qual tipo de infraestrutura o transporte(s) selecionado(s) transitará. Mas, o que é
infraestrutura de transportes?
Infraestrutura de transportes
54
Figura 08 - Serviços de Infraestrutura
Fonte: Portal da Indústria
Descrição da figura: registro de um serviço de infraestrutura de uma estrada, com passarela para pedestres, com
trabalhadores com roupas na cor laranjas usando equipamentos de segurança, com placas de desvio e interdição de um
dos lados da via, passando carros. Fim das descrições.
Por certo, você deve ter passado, em algum momento, por alguma obra, em alguma
estrada, que estava passando por um processo de requalificação. O que de início causa alguns
transtornos, não é mesmo? Mas ao término da obra os meios de transporte que circulam pelo local
usufruem do benefício do serviço realizado. Somado a isso, tem-se os números do transporte
rodoviários no Brasil, que de acordo com Jornal do Comércio, Caderno de Logística “O primeiro
quadrimestre de 2021 registrou R$ 3 trilhões em movimentação de cargas no País” (JC Logística).
Diante disso, acredito que agora, seja possível, você fazer uma conexão do que é noticiado nos
veículos de comunicação, sobre a necessidade de investimento de infraestrutura em estradas, não é
mesmo? Para se ter uma noção, do quanto o investimento em infraestrutura e o investimento em
tecnologia na área de logística é um dos fatores determinantes, quando se trata do assunto, cadeia
de suprimentos, basta consultar os números no infográfico Transporte em Números da Associação
de Transporte Rodoviários (ATR).
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Figura 09 - Transporte em Números
Fonte: ATR BRASIL
Descrição da figura: texto na parte superior: Transporte em números. A imagem em formato quadrangular apresenta
ícones da esquerda para a direita que são: Caminhão 65% da movimentação de cargas é feita por caminhões. Rodovias
76.400km de rodovias federais. Prédios como empresas 195 mil empresas atuam no setor de transportes. Símbolo do
TKU. O transporte rodoviário movimenta 1,5 bilhão de TKU (Toneladas por Km Útil), 11,7% das receitas das empresas
brasileiras são gastas com logística e ícone da capa, da carteira de trabalho com 2.5 milhões de empregos com carteira
assinada. Fim de Descrição.
Uma vez, que agora você já tomou conhecimento que o transporte rodoviário, gera
movimento na casa de bilhões por Toneladas de Km Útil (TKU). Importa que ao menos você saiba
quais são os principais tipos de infraestrutura.
Antes, você também pode conferir o podcast dessa competência para saber
mais sobre infraestrutura de transporte.
Mas, não esqueça de também acessar as videoaulas, combinado?
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3.1 Principais Tipos de Infraestrutura
De acordo com o Portal da Indústria é necessário que o Brasil esteja inserido nas cadeias
de valor. Você sabe o que é isso?
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Infraestrutura contribui para a cadeia produtiva, para a distribuição de cargas
industrial e produtos.
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Agora, você já conhece e sabe do que se trata os principais tipos de infraestrutura. É
interessante que você amplie um pouco mais o conhecimento sobre a infraestrutura de transporte.
Mas, antes... como andam os investimentos em infraestrutura de transporte no Brasil?
Por certo, até aqui você já compreendeu, que de alguma maneira, os produtos chegam
até o destino. E em algum momento, esses embarcaram em algum tipo de transporte. Por
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consequência é fundamental que os meios de transporte e as vias (terrestres, áreas, fluviais...) por
onde os “veículos” transitam estejam em condições de serem transitadas e com segurança,
obviamente! Mas isso, no seu dia a dia, você sabe, não é mesmo? Por outro lado, no que tange a
cadeia de suprimentos, o autor Bertaglia (2020), publicou no seu livro Logística e Gerenciamento da
Cadeia de Abastecimento, uma análise sobre os fatores que afetam os meios de transporte. Conforme
consta na figura: Fluxograma analisando os fatores que afetam os meios de transporte.
Esse fluxograma aqui tem o objetivo de chamar atenção sobre a importância dos
transportes para o abastecimento da cadeia de suprimentos. Sobre os transportes o estudioso em
logística, Bertaglia (2020, s.p.), lembra que:
60
Rodovias cortam os países de norte a sul, de leste a oeste. Aviões sobrevoam o espaço,
indo e vindo e rompendo barreiras e fronteiras. Já chegamos à Lua. Cada vez mais
desafiamos nossa capacidade de nos movermos para mais longe e mais rapidamente. As
cadeias de abastecimento competem entre si. Custos elevados internamente provocam
desbalanceamentos e prejudicam a exportação. Em uma economia globalizada, às vezes
pode ser mais fácil e barato importar que comprar “em casa”.
Por certo, se sabe que é possível ter acesso a diferentes mercadorias, do mundo inteiro,
apenas a um clique de distância, quando se usa o computador, para realização de compras em lojas
presentes na grande rede (internet) e localizada em qualquer parte do mundo. É por isso que diz: em
uma economia globalizada. Fica aqui a sugestão para que você pesquise mais sobre esse tema e como
ele afeta a economia do seu país e região. Mas, retomando o assunto em tela: os transportes. O autor
Bertaglia (2020, s.d.) chama atenção que:
61
3.2.1 Transporte por diferentes meios.
Quando se fala em diferentes meios de transporte, por certo você pensou em: Rodoviário,
Ferroviário, Aéreo e Portuário, não foi mesmo? E é isso! Só que nessa seção, o transporte por
diferentes meios implica em trazer ao seu conhecimento “os caminhos” pelos quais esses meios de
transporte transitam. Por isso, a seção anterior tratou sobre infraestrutura de transporte, para ao
chegar nessa seção você ter clareza sobre a necessidade de conhecer sobre esse, dentro da cadeia de
valor, integrante da cadeia de suprimentos. Assim, tem-se as: Rodovias, Ferrovias, Aeroportos,
Portos e Transporte Marítimo. Sobre a situação dessas infraestruturas de transporte no Brasil, o
Portal da Indústria destacou que:
Meio Situação
O Brasil é um dos países com maior dependência de modal
Rodovias rodoviário para transporte de cargas, que representa 61% da
matriz de transporte brasileira ou, descontando a
movimentação de minérios e petróleo, 86% do total.
Nos últimos anos, se, de um lado, o setor ferroviário avançou
com a conclusão do principal trecho da Ferrovia Norte-Sul,
Ferrovias após décadas de promessas para sua entrega, por outro, a
malha ferroviária nacional continuou marcada pela baixa
conectividade, a preponderância do minério de ferro como
responsável por quase 80% da movimentação e a extensão
praticamente estagnada.
O programa de concessão aeroportuário pode ser considerado
a experiência recente mais bem-sucedida de transferência de
Aeroportos ativos de infraestrutura. Atualmente, o país conta com 22
aeroportos operados pelo setor privado, que respondem por
67% da movimentação de passageiros no país.
Todos os terminais portuários marítimos e fluviais brasileiros
são operados por agentes privados, seja por arrendamento ou
62
Portos autorização. No entanto, a infraestrutura dos grandes portos
permanece sob responsabilidade das Companhias Docas,
estatais que apresentam um baixo nível de eficiência em suas
administrações, elevados passivos trabalhistas e falta de
gestão.
Os usuários de transporte marítimo internacional (TMI) de
Transporte Marítimo carga conteinerizada, principal meio de movimentação de
cargas industriais, são onerados por políticas adotadas há mais
de meio século e que perderam a funcionalidade.
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Uma vez conhecido os meios de transporte e os termos multimodal (movimento de cargas
de maneira combinada) e intermodal (combinação de distintos meios de transporte). Você já parou
para pensar quando você compra um produto na prateleira do mercado, quais os caminhos
percorridos por esse para chegar até você? Ou mesmo, se você comprou algum produto pela internet,
que veio de outro país. Qual terá sido o modal utilizado para que o produto chegue ao destino final?
Para tentar responder a essas indagações de forma mais abrangente tem-se o exemplo da logística
da loja de e-commerce da Amazon, no link disponibilizado abaixo:
A Logística da Amazon
Acesse: https://www.youtube.com/watch?v=V1yX_pd-OVg
Agora que você já acessou o vídeo e conferiu que a tecnologia de automatização está
intrinsicamente ligada ao processo logístico, recorda que na competência 1, esse e-book tratou sobre
às tecnologias de comunicação? E que essas também encurtam distâncias? Por certo seu produto
passou por diferentes lugares (transportes) e virtuais (sistemas), imaginando que você tenha
comprado, algum produto, por internet. Ou seja, o ato de você incluir o produto no carrinho de
compras (no site), realizar o pagamento e este ser confirmado pela empresa, desencadeou dentro da
empresa, pequenas ações: separar fisicamente, registrar no sistema para baixa do produto no
estoque, sendo integrada a emissão da nota fiscal. E na sequência, pode ter ocorrido as ações de:
embalar, incluir endereço de entrega, incluir documentos auxiliares de identificação da mercadoria
e despachar para destino. E tudo isso ainda, com o produto dentro da empresa! E em se tratando de
empresas maiores, você sabia que existe o departamento de expedição?
64
3.2.2 Departamento de expedição e denominações
Talvez, mesmo após a sugestão de imaginar como o produto chega até você, você ainda
queira um exemplo mais claro, que remeta ao seu cotidiano e que esse esteja mais próximo da sua
realidade, não é mesmo? Então, atente para o quadro: E a margarina?
E a margarina?
Quando foi a última vez que você pegou um item na prateleira da mercearia
e perguntou-se: “Como isso chegou aqui? ”. A maioria das pessoas nem
sequer pensou em perguntar isso. Caso perguntassem, a resposta lhes daria
uma nova perspectiva sobre a importância da logística em suas próprias
cadeias de suprimentos.
Tomemos o exemplo de um simples pote de margarina. A margaria é feita a
partir de óleos vegetais. Essa cadeia de suprimentos complexa começa com
as fazendas que colhem os vegetais e os enviam por caminhão ou trem às
fábricas para o processamento. Os óleos são processados em margarina e,
em seguida, embalados em pequenos recipientes que são colocados em
recipientes maiores que, por sua vez, são colocados em paletes. Enviam-se
os paletes de margarina por caminhão ou trem, em contêineres refrigerados,
aos centros de distribuição. Em seguida, os centros de distribuição separam
os paletes e enviam quantidades menores de margarina às lojas de modo
individual. Por último, mas não menos importante, alguém na loja
descarrega o caminhão e a margarina é estocada nas prateleiras das lojas.
Por certo, agora você percebeu que tanto no processo de produção, como no produto
acabado, há necessidade de movimentação-envio do insumos e/ou produto ao determinado destino.
O que em grande volume, por grandes empresas de transporte e/ou armazenagem é “movimentado”
pela expedição. Em logística, a um termo denominado Forwarding (antecipação de expedição) que
consiste na consolidação de informações relacionadas aos produtos e seu transporte anterior ao
envio de remessas (GS1 BRASIL, 2019). Ainda sobre a questão da atividade de antecipação da
expedição pode-se compreender que é o registro, que ocorre através de um sistema de
gerenciamento: input - processamento de dados - output. No qual, o input é a entrada, o
processamento de dados seria o pedido e output a saída (entrega). Pensando na realização de uma
compra online sob a óptica de um sistema de gerenciamento de cadeia de suprimentos, tem-se que
o ato de expedir, é aquela ação que tem início quando da confirmação da compra do produto por e-
65
commerce (quando o produto é incluído no carrinho e o pagamento é confirmado), referente à
entrada: confirmação da compra, processamento de dados, o que se está sendo comprado, baixado
no estoque, informado ao financeiro, emitida a nota fiscal; e a saída: os demais desdobramentos
necessários para que o produto chegue ao comprador e/ou consumidor final.
Agora que se entendeu sobre antecipação da expedição, aprenda sobre o que trata a
expedição dentro da cadeia de suprimentos. Mas, o que é expedição?
Em logística tem-se alguns outros termos técnicos que também se referem a expedição.
Apresentado no quadro Termos Técnicos para Expedição.
66
Nesse ponto, pode se afirmar que quanto mais perecível for a carga a ser movimentada,
maior a necessidade de rapidez entre o despacho e a entrega. Ou seja, realizar a operação em curto
prazo. O que por vezes, onera os custos referentes à logística e impacta na lucratividade da empresa.
E esses são os impactos da decisão pelo modal ou sistema de modal. Somada às variáveis já
mencionadas, que devem estar no “radar de decisão” do gerente de cargas, compete lembrar que
ainda há necessidade de transporte com acondicionamento específico, para o tipo de carga a ser
movimentada. Este é o caso, por exemplo, das flores naturais. Para este tipo de artigo é
imprescindível que se mantenha a qualidade do que precisa ser entregue, desde a sua origem, e mais
uma vez, ao destino final, em perfeito estado para distribuição, comercialização e/ou consumo. E por
vezes, há situações nas quais, o profissional responsável pela expedição da carga precisa decidir por
um sistema de transporte multimodal.
Você sabia que no Brasil o transporte multimodal é constantemente utilizado para o
transporte de commodities, que são produtos de origem primária como café, arroz, soja etc.
(DATAMEX). E o ato de expedir também “puxa” outro entendimento, na cadeia de suprimentos
relacionado com a logística. A distribuição.
3.3 Distribuição
“A movimentação física dos bens, para a maioria dos negócios representa um custo
significativo”. O que impacta na competitividade, com destaque para: Confiabilidade e
Controlabilidade.
67
No que tange a confiabilidade, esta trata da entrega no prazo correto, com a embalagem
correta, sem danos causados pelo transporte e erros no faturamento. Já em relação a
controlabilidade é indispensável a capacidade de rastreamento e ação. Destaca-se ainda, que
algumas empresas optam por possuir seus próprios meios de distribuição, o que por vezes exige
grande investimento inicial. Este é o exemplo de uma fábrica que atua no segmento de descartáveis.
A fábrica está localizada em São Ludgero - RS e a distribuição da produção era realizada por frota
rodoviária de carretas própria, com tecnologia de sistema de monitoramento desenvolvido pela
própria empresa. Ao menos era assim, que funcionava lá pelos anos “2000 e idos…” já àquela época,
o custo de uma frota própria era oneroso - porém este também era um grande diferencial
competitivo, para o cliente receber o que era esperado, dentro do prazo esperado e com a otimização
dos recursos, por conta das carretas também servirem de transporte para outras fábricas do grupo
em outros Estados do País. Em contrapartida, o custo oneroso em ter um sistema próprio de frota faz
com que outras empresas contratem os serviços de terceiros. Tipo de serviço, para o qual há no
mercado empresas especializadas, desde a entrega de pequenos volumes (pacotes) a grandes frotas.
Assim, para a expedição, no processo de ação da movimentação, o que precisa ser transportado, a
depender da especificidade ou acomodação recebe o nome de carga. No próximo quadro, aborda-se
o tipo de transporte de carga, e algumas denominações de carga antecedida pela palavra transporte,
com objetivo de ampliar o entendimento referente a decisão do modal para a expedição.
68
um prazo por este previamente definido, entre locais de
origem e destino pré-fixados.
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Pelo quadro apresentado você conheceu os tipos de transporte de cargas e que cada um
atende uma especificidade do tipo de carga a ser transportada. Nos tipos de cargas ainda há a carga
direta ou inferior.
• Carga direta: A carga direta ou direct load trata da expedição retirada. Ou seja, ela é
entregue diretamente ao cliente, sem passagem por terminal de operações.
• Carga inferior: Diz-se da carga inferior a um caminhão ou Less Than Truckload - LTL.
- É uma pequena expedição / pequeno envio. Uma mercadoria que não ocupa todo
o caminhão ou que não tem peso suficiente para qualificar-se para um desconto, por
exemplo, devido a quantidade. Para que essa carga se movimente é necessário o
monitoramento desta, através do princípio da controlabilidade, conforme já
mencionado.
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Transporte Ferroviário de Cargas, modelo 11; V. Nota Fiscal de Serviço de Transporte Ferroviário de
Cargas, modelo 27; VI. Nota Fiscal de Serviço de Transporte, modelo 7, quando utilizada em
transporte de cargas. Vale ressaltar que, o Conhecimento de Transporte Eletrônico é um documento
de existência apenas digital, emitido e armazenado eletronicamente, com o intuito de documentar,
para fins fiscais, uma prestação de serviço de transporte de cargas realizada para fins fiscais, uma
prestação de serviço de transporte de cargas realizada por qualquer modal (Rodoviário, Aéreo,
Ferroviário, Aquaviário e Duto viário). Cuja validade jurídica é garantida pela assinatura digital do
emitente (garantia de autoria e de integridade) e pela recepção e autorização de uso, pelo Fisco
(Conhecimento de Transporte Eletrônico).
Para melhor compreensão sobre o conhecimento de transporte. Considere imaginar que
esse é como uma passagem de embarque da mercadoria, para o transporte que ela precisa “pegar”
para chegar ao destino, não é mesmo? Para ampliar este entendimento atente para o termo: Proper
Shipping Name. No processo logístico dentro da cadeia de suprimentos, esse termo, significa:
discriminação de mercadorias. Que tem o propósito de descrever produtos específicos em todos os
documentos e notificações de expedição, aplicável a produtos.
Após a emissão dos documentos, a expedição precisa contar com os espaços necessários
à movimentação dos mais diferentes volumes: Containers, pallets, caixas e/ou cargas das mais
variadas. Perceba então que a “interface” entre a expedição e os modais com a finalidade de facilitar
o carregamento e descarregamento de mercadorias recebe o nome de doca. Ou seja, a doca é o
portão de entrada / saída de volumes. Ela é também uma área de passagem que facilita o acesso para
a realização dos serviços. No caso de centros comerciais como os shoppings, por exemplo, por onde
você acha que saí todo o lixo gerado diariamente nas praças de alimentação deste tipo de
estabelecimento? Por certo, pelas docas destinadas a esta finalidade, cujos resíduos são destinados
a reciclagem e a compostagem, de forma a reduzir os descartes nos aterros.
Em grandes centros comerciais como shoppings centers, existem docas destinadas ao
desembarque de mercadorias. Algumas dessas docas, possuem piso elevado que facilitam a
transferência da carga, que pode ser organizada em pallets, para o transporte rodoviário - caminhão.
E ainda, sobre as ações que envolvem a expedição, movimentação, armazenagem, distribuição,
transporte da carga, destinação, etc. é preciso atentar para o DOCK TO DOCK ou DTD. Mas, o que é
isso?
71
DTD - DOCK TO DOCK - É o tempo decorrido entre o recebimento da
matéria--prima até a expedição dos produtos acabados.
72
A data limite de expedição é uma informação mais que relevante para o
gerente de expedição. Por ela é possível realizar a alocação de mercadorias
em cargas unificadas ou distintas. Decidir pelo melhor tipo de modal ou
sistema de modal que transportará a carga, em tempo hábil até o endereço
de destino.
Aqui cabe também atentar que o conhecimento da data limite de expedição colabora para
com as ferramentas de gestão do tipo Just in Time, de modo que o insumo e/ou peça esteja disponível
ao cliente (montadora / repositor) em tempo hábil ao seu uso, sem onerar os custos para a empresa,
por ter que manter, por exemplo, algum item em estoque sem previsão de uso. A data limite de
expedição trata ainda, da data após a qual um produto não pode ser expedido para o cliente.
Lembre-se que quando se trata das atividades de expedição, dentro da cadeia de
suprimentos essa é auxiliada por os mais diferentes tipos de sistema. E dentro da cadeia de
suprimentos, a mesma conta com os chamados Supply Chain Management: Applications (SCMA), ou
seja, ferramentas para o gerenciamento integrado da cadeia de suprimentos. Sua principal função é
possibilitar ao usuário o controle de diversas funções logísticas simultaneamente, permitindo com
isso, analisar os trade-offs existentes. Além disso, possui uma abrangência que ultrapassa os limites
da empresa, ou seja, integra-se também aos outros membros da cadeia de suprimentos, tais como:
indústrias, atacadistas/distribuidores e varejistas, além de prestadores de serviços logísticos. Isto
torna-se possível graças a conectividade oferecida pelas tecnologias EDI (Eletronic Data Interchange)
e a Internet (NAZÁRIO, 2019).
Desta forma, perceba que a expedição dentro da cadeia de suprimentos é um processo
contínuo. Pois quando se trata da expedição de um produto acabado é considerado carga do tipo
inferior. As questões relacionadas ao despacho deste item, podem envolver um menor custo, caso o
cliente opte por aguardar que esta seja somada a outros pedidos, como o mesmo país de destino. O
que é possível, em relação a objeto adquirido, isento do atributo de perecibilidade. Por outro lado,
quando se trata das commodities a qualidade dos grãos inicia desde o seu processo de cultivo, a
separação, beneficiamento, armazenagem dos grãos, transporte e etc. E, portanto, é preciso se ter
atenção na questão perecibilidade e das entregas contratadas pelos clientes. Aqui, por certo é apenas
uma sinalização, de todo um movimento gerado na cadeia de suprimentos inerente a commodities.
73
Mas, por hora, você saber sobre os tipos de carga e processos de expedição já atende ao propósito
dessa competência!
74
4.Competência 04 | Compreender a operação Just in Time
Agora que você já entendeu o que é cadeia de suprimentos e quais suas atividades
principais, chegou o momento de falar sobre as operações Just in Time (JIT), às vezes denominada de
produção Just in Time, compras Just in Time ou entrega Just in Time. Como talvez esse possa ser um
termo novo para você é importante conhecer um pouco a origem do Just in Time, enquanto uma
ferramenta de gestão dentro da cadeia de suprimentos.
Para tratar da origem do Just in Time se faz necessário remontar ao período pós-guerra
quando as potências ocidentais, principalmente os Estados Unidos da América (EUA), tinha interesse
de restabelecer o Japão como potência industrial. À época, o Japão foi transformado, na base
avançada capitalista do extremo oriente. É importante ter em mente que o Just in Time, como um
processo de produção é um dos pilares que compõem o Sistema Toyota de Produção (TPS), também
chamado de Toyotismo (CAE Treinamentos). Historicamente, tem-se que devido a reconstrução,
ocasionada pelo pós-guerra, o Japão desenvolveu muitas técnicas. Inclusive de controle estatístico.
Cabe, aqui, uma parte, de inclusive saber, que um outro método, o Ciclo PDCA, foi trazido dos EUA,
por W.E. Deming, americano, estudioso responsável pelo ciclo PDCA (Planejar, Executar (DO),
Verificar (Check) e Agir), cuja “ferramenta” é muito utilizada na área da administração. E é provável
que você já conheça alguma ilustração que representa o ciclo PDCA. Esse é representado como um
círculo, no qual cada letra corresponde a uma ação e a uma etapa do ciclo, na qual os gestores
monitoram e ajustam os planos, conforme necessário. Originalmente essa é uma ferramenta cujos
termos são originais na língua inglesa. Portanto, ao traduzir o verbo da ação do original do inglês: DO,
essa na língua portuguesa, executar, inicia com o vogal E, mas não substitui a letra D dentro da
ferramenta Ciclo PDCA, compreende? Para ficar mais claro, atente para a figura: Ciclo PDCA.
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Figura 10 - Ciclo PDCA
Fonte: Implantta Consultoria, 2021.
Descrição da Figura: apresenta quatro cards numerados em uma sequência de 1 a 4 da esquerda para a direita. Ao
centro esses cards estão interligados por um círculo, o qual está denominado de Ciclo PDCA. O card um representa a
letra P do verbo planejar, no qual consta escrito: traçar os planos de ação de como são executadas as tarefas
estratégicas ou operacionais. O card dois representa a letra E de executar, do inglês a letra D, do verbo DO (fazer), no
qual consta escrito, colocar em prática o que foi planejado, utilizando os recursos disponíveis. Executar, fazer acontecer,
gerar resultados. O card 3 representa a letra C do verbo checar, no qual consta escrito: analisar a eficiência e a eficácia
com a qual os recursos foram empregados, verificar se o que foi realizado está de acordo com o planejado. E por último
o card 4 representando o verbo Agir. No qual consta escrito, agir em torno os resultados obtidos, corrigindo a rota,
capacitando a equipe e mudando a estratégia se for necessário. Fim da descrição
Esse à parte, sobre o Ciclo PDCA é que para que você assimile que antes do uso da
ferramenta de produção Just in Time, o início das operações tem seu start no planejamento. Pois, a
considerar que Just in Time significa “na hora certa”, essa é uma metodologia que exige
planejamento, comprometimento, organização, precisão e pontualidade. Do Contrário, o processo
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de produção fica comprometido e consequentemente o cronograma de entregas, por sua vez,
também. Ainda sobre a origem do Just in Time os japoneses foram melhorando as técnicas que
aprendiam. Assim, tem-se o exemplo do senhor TaiichiOhno, um japonês, formado em Engenharia
Mecânica que na época era diretor da Toyota (aquela empresa de carros, lembra?). Por volta da
década de 1950, a empresa estava à beira da falência e, por isso, não poderia fazer novos
investimentos em equipamentos e novas invenções. Nesse momento iniciou uma longa colaboração
entre Ohno, ShigeoShingo, consultor de qualidade da Toyota, e Deming (aquele do PDCA), para criar
um sistema de estratégia de manufatura que fizesse a empresa obter lucro e sustentabilidade para
atingir o crescimento. Em 1956, Ohno foi visitar os EUA e observou que os supermercados
recolocavam mercadorias nas prateleiras a partir do momento em que elas eram vendidas. Ele então,
trouxe a ideia para implantar nas fábricas da Toyota. E na fábrica da Toyota, a ideia trazida por OHNO,
permitiu uma operação nivelada entre os postos de operação, onde o posto precedente repõe apenas
as peças certas na quantidade certa e no momento certo, ou seja, no instante que o posto sucessivo
as consumiu, assim como acontecia nos supermercados, isso prevenia a formação de estoques
(OHNO, 1996). Assim, nascia o Just in Time. Um método de gerenciamento da manufatura
desenvolvido pelos japoneses em 1970, que se baseia no conceito de ‘puxar’, ou seja, produzir contra
uma demanda. Ao que um autor referência na área enfatizou em seus estudos sobre Just in Time:
BERTAGLIA (2003)
Pela citação apresentada você percebe que o sistema Just in Time não se trata apenas de
entregar o que é solicitado, no momento em que é solicitado. Mas, para além disso, há
especificidades a serem atendidas e se predomina o requisito da qualidade, com redução de estoque
de forma a reduzir os custos de armazenamento e logísticos, pois o objetivo principal de
implementação e bom uso de ferramentas de gestão dentro de uma organização é o de se reduzir
custos. E nesse contexto é importante que você compreenda que a operação Just in Time está
intrinsicamente ligada as operações logísticas, conforme ilustra a figura: Operação Just in Time.
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Figura 11 - Operação Just in Time
Fonte: Engenharia 360, 2021.
Descrição da Figura: A figura operação Just in Time traz em formato de círculo, um relógio ao centro marcando nove
horas, e contornando o mesmo há um círculo com setas que em sentido horário e que têm o ponto de partida no
fornecedor um, representado por um ícone de uma fábrica. Na sequência, em cima da seta há o ícone de um caminhão,
como se esse sai do fornecedor um com destino ao fornecedor dois, ocorrendo o mesmo “movimento” do fornecedor
dois com destino ao fornecedor três e do fornecedor três com destino ao fornecedor quatro e por último partindo do
fornecedor quatro com destino ao cliente representado por um ícone de fábrica denominado de fábrica /
montadora. Fim da descrição
Por certo, você já compreendeu que a logística é parte importante nos processos que
envolvem a cadeia de suprimentos, não foi mesmo? E como essa é sustentada por toda teia
tecnológica de sistemas de comunicação e informações, que proporcionam a conexão e trocas dados
constante entre as instituições com diferentes papeis na cadeia de suprimentos. Ao que em síntese
entendesse também o Just in Time como
BALLOU (2006)
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E se acrescenta a esse entendimento que é também como
POZO (2007)
Alinhando esses dois conceitos, pode se dizer que o objetivo do Just in Time, envolve a
coordenação das atividades de modo que os materiais e produtos adquiridos estejam no local de
produção ou montagem exatamente no momento em que são necessários para o processo de
transformação.
Enquanto responsável, pela gestão de uma empresa, tenha em mente que, o Just in Time,
se aplicado de maneira correta, reduz ou elimina a maior parte dos desperdícios que ocorrem nas
compras, produção, distribuição e atividades de apoio à produção. Entenda desperdícios como
qualquer quantidade maior do que o mínimo necessário de equipamento, materiais, componentes e
tempo de trabalho absolutamente essencial à operação.
O Just in Time também proporciona às empresas, além de uma substancial melhoria na
qualidade dos produtos que elas produzem, uma redução no tempo de resposta do mercado. O que
isso quer dizer, na prática? Quer dizer que os produtos novos ou modificados por sugestões dos
consumidores podem ser colocados no mercado na metade do tempo considerado normal. Cabe
ainda apresentar mais algumas das principais características do sistema Just in Time. Segundo Ballou
(2006), estudioso do tema Cadeia de Suprimentos, as características principais do Just in time que são
importantes para você compreender esse sistema estão representadas na figura: características
principais do Just in Time.
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Figura 12 - características principais do Just in Time.
Fonte: VIANA; ALVES, LACERDA (2021, p.65).
Nas características principais do Just in Time note que cinco foram destacadas. Das quais
as relações com poucos fornecedores e transportadores, informação compartilhada,
produção/compras em menores quantidades com níveis mínimos de estoque, busca eliminar as
incertezas e tem meta alta no quesito qualidade. O que é novamente, uma síntese para redução de
custos no processo de produção. E uma vez, alcançado o entendimento do que é o Just in time,
avançasse então, para apresentar alguns dos objetivos deste, dentro da cadeia de suprimentos.
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b) Tempo de entrega igual a zero: o tempo de entrega alto, leva ao armazenamento em
quantidades exageradas, maximizando o custo dos estoques, o que pode afetar de certa maneira
outras atividades do processo, como o espaço de armazenagem.
d) Zero movimento: movimentações desnecessárias de insumos não agregam valor ao
processo e somente aumentam os tempos inúteis na produção. Então quanto mais automático for
esse processo de movimentação, melhor.
e) Zero paradas de máquinas em função de quebra: o desempenho do equipamento
deve ser monitorado constantemente e eficientemente para evitar quebras e falhas que venham a
interromper o fluxo normal de produção.
f) Zero defeitos: uma grande quantidade de defeitos leva a produção de uma quantidade
acima do planejado para atender as necessidades da demanda.
g) Tamanho mínimo de lote: em conjunto com o tempo de preparação, o lote mínimo
deveria ser minimizado para oferecer flexibilidade e com isso também reduzir custo de estoque.
Você percebeu que todos esses objetivos visam a eliminação de desperdícios? Seja de
tempo ou de recursos? Pois bem, isso faz parte da filosofia do Just in Time que é o próximo tema
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4.3.1 Eliminação de desperdício
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Estude o caso
A fábrica Charme e Cheiro tem uma linha de produção que precisa utilizar de
forma extremamente racional os equipamentos, funcionários, insumos, etc.,
no entanto, devido uma prática do antigo administrador, que agora foi
demitido ela mantém grandes estoques, o que tem impactado no fluxo
financeiro e levado a prejuízos constantes.
Com a demissão do administrador e a contratação de um novo, a fábrica
estuda uma forma de eliminar seus custos e percebe no Just in Time uma
oportunidade de remodelar seu processo produtivo. Mas, para que isso
ocorra ela precisa reestruturar sua cadeia de suprimentos com seus
principais fornecedores, Plastique e Alcoolite, para que eles entreguem os
insumos em tempo real, ou seja, à medida que a linha de produção vai
utilizando esses materiais, garantindo assim o balanceamento sincronizado e
fluxo de linha de produção. Além disso, é necessário que os funcionários
estejam envolvidos nesse processo, e para que o cliente na fábrica seja
propício a aceitar essas mudanças a fim de melhorar a qualidade dos
produtos.
Conforme você leu no quadro o caso da “Charme e Cheiro”, a primeira pergunta que os
gestores tomadores de decisão dentro de uma organização em uma situação, como a que foi
apresentada precisam fazer é: vai funcionar em minha empresa?
Para os altos executivos da Charme e cheiro que se interessam em implementar a
metodologia Just in Time, o que se pode responder é que o sistema Just in Time pode funcionar em
qualquer ambiente produtivo, seja qual for o ramo produtivo. Ele pode até mesmo funcionar
igualmente bem em empresas cuja atividade não envolva produção.
As implicações do Just in time são inúmeras, é necessário lidar com fornecedores que
tenham níveis altos e consistentes de qualidade, visto que seus componentes irão diretamente para
o produto final. É necessário um desempenho logístico absolutamente confiável que elimine, ou pelo
menos reduza a necessidade de estoques de materiais de reserva (BOWERSON, et al., 2014). O que
além de ser monitorado por sistema também conta com o envolvimento dos funcionários.
83
4.3.2 Envolvimento dos funcionários
A filosofia Just in time fornece diretrizes que incluem todos os funcionários e todos os
processos na organização. Uma cultura organizacional adequada tem sido vista como um importante
fator para apoiar esses objetivos, com a ênfase no envolvimento dos funcionários. Este enfoque
também tem sido chamado de sistema “de respeito pelos homens”, que incentiva a resolução de
problemas por equipes, rotação de cargos (um funcionário passar por vários cargos dentro da
empresa) e multi-habilidades. A intenção é encorajar a responsabilidade pessoal e o engajamento no
trabalho (SENAI, 2015).
É importante destacar que esse envolvimento deve ser contínuo e a administração
superior, como os diretores, gerentes também devem estar envolvidos. Isto significa uma mudança
no relacionamento entre os administradores e outros gerentes, nos critérios de seleção e
substituição, nos critérios de avaliação do trabalho, do relatório de grupo e da comunicação geral. As
metas devem ser revistas, dando-se ênfase às atividades de melhoramento, que ganharam, status
em relação às prioridades dado às atividades de controle.
O envolvimento dos funcionários também consiste na participação dos operários por
meio dos círculos de qualidade, que não raro, conduz a solução de problemas e melhorias nos
processos, constituindo um meio de motivação e compromisso com o processo de aprimoramento
contínuo.
Os objetivos do Just in Time normalmente são expressos como ideais, como por exemplo,
quando se fala que os produtos devem estar no lugar certo, na hora certa com qualidade perfeita
sem desperdícios. Mas considerando que isso nem sempre é possível, assim o Just in Time tenta se
aproximar ao longo do tempo. Nesse caso o aprimoramento contínuo é uma parte muito importante
para o Just in time. A palavra japonesa para aprimoramento contínuo é kaizen, parte chave da filosofia
do Just in Time. A ideia é fazer mudanças sempre que necessário visando uma melhoria.
Embora você deve estar aí pensando que a direção da empresa é quem deve assumir
essas mudanças, na verdade a responsabilidade dos aperfeiçoamentos é das categorias mais baixas
da organização. Esta filosofia postula o trabalho de equipe. Essas equipes são responsáveis pelas
84
operações individuais que realizam, pela correta coordenação das operações e pelo
aperfeiçoamento. Lembra quando se tratou há pouco do envolvimento dos funcionários que a
intenção é fornecer responsabilidades para os funcionários? Pois aqui no aprimoramento contínuo
isso acontece também.
A filosofia do Just in Time prevê metas amplas e ambiciosas, porém não são alcançadas
da noite para o dia, mas em um movimento contínuo de aperfeiçoamento, o Kaizen: que se traduz
em: zero defeito, tempo de preparação zero, estoque zero, quebra zero, lead time zero, e lote
unitário. Para ampliar a compreensão, o mesmo está representado na figura: método Kaizen.
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número 1 ao número 7. Ao que cada número apresenta uma ação. Número um: identifique uma oportunidade de
melhoria (um problema que precisa ser resolvido, uma falha constante, um processo que gera erro e desperdícios com
certa frequência). Número dois: Mapeia o processo atual (entenda o processo atua, faça um fluxograma com todas as
etapas, entenda cada etapa). Número 3. Desenvolva uma solução (identifique as causas do problema, proponha
soluções para entraves, proponha melhorias). Número 4. Implemente (Forme uma equipe para implementação, aplique
as mudanças, estenda a melhoria ao restante da empresa). Número 5. Analise os resultados (Meça e analise os
processos, avalie se a melhoria for alcançada, continue acompanhando resultados). Número 6. Crie um padrão
(identifique a melhoria ocorrida, oficialize os procedimentos para a empresa como um todo, continue acompanhando a
execução). Número 7. Planeje os próximos passos. Fim da descrição.
Para que todas essas mudanças ocorram, a empresa deve formar seus trabalhadores na
aquisição de ferramentas necessárias como: trabalho em equipe; brainstorming (ambiente propício
à geração de ideias e soluções inovadoras); identificação de problemas, diagramas de causa/efeitos
e análise de processos. Cujo método colabora para com a implementação da filosofia do Just in Time.
No entanto, ainda se faz necessário pensar: como é possível implementar o Just in Time nas
organizações?
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• Habilidade para responder rapidamente às flutuações de demanda, como efetuar
trocas rápidas de máquinas quanto necessário.
• Apresentar uma conexão organizada entre as operações internas e a proximidade
entre as entidades envolvidas, no caso o fornecedor ou a planta fornecedora.
• Entender e utilizar o conceito de células de trabalho.
• Definir o balanceamento de capacidades
• Distribuir fisicamente os recursos com o objetivo de dar o melhor desempenho ao
fluxo de processo.
• Enfatizar a manutenção preventiva e preditiva
• Reduzir o tamanho dos lotes
• Introduzir o sistema de “puxar” (kanban) ao invés de empurrar os materiais para a
planta e/ou produção.
• Reduzir os tempos de troca de equipamentos.
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• Demanda: a demanda pelo estoque deve ser definida em um intervalo de tempo de
até um ano, a fim de propiciar o fornecedor um plano de investimento para o
abastecimento de materiais caso não seja suficiente.
• Distribuição ABC: cada segmento de estoque deve possuir a distribuição ABC, cuja
finalidade é possibilitar por meio de análises de consumo, níveis de estoques e valor
do item. Também conhecida como curva ABC, é um método de classificação de
informações para que se separem os itens de maior importância ou impacto, os quais
são normalmente em menor número. São três as categorias, também chamadas de
classes:
• Categoria A: classificação para itens que são extremamente importantes ou críticos
para o negócio.
• Categoria B: classificação para itens de média importância.
• Categoria C: categoria dos itens relativamente sem importância.
• Acordos com fornecedores: deve-se estabelecer acordos com eles em relação à
frequência de entrega e quantidade de itens a serem entregues. É importante que os
funcionários de produção tenham contato direto com os fornecedores.
• Política de estoques: abrange informações que irão determinar se o abastecimento
é automaticamente efetuado pelo fornecedor, ou se uma comunicação formal é
necessária como via telefone, fax, internet, entre outros.
• Pedido mínimo: o JIT deve solicitar pedidos com quantidade econômicas e estoques
de segurança como medida de prevenção, daí a ideia de pedidos mínimos.
• Indicadores de desempenho: para avaliar a efetividade do JIT é necessário definir os
indicadores de desempenho do estoque.
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Sobre o sistema Just in Time na cadeia de suprimentos esse tem fortes impactos em
diferentes áreas, para além da área responsável por cuidar dos estoques. É necessário haver uma alta
confiabilidade nos processos para que a redução dos estoques não signifique maiores níveis de
ruptura e faltas de produto. Por isso é imprescindível ter mapeado os processos de produção e um
elo consistente com os fornecedores para que se tenha “o que é preciso, no exato momento que é
preciso”. No vídeo a seguir em menos de sete minutos você confere uma explicação sobre o processo
Just in Time em um Sistema de Produção Toyota.
Você pode estar pensando: mas o Just in Time só se aplica ao processo de produção de
indústrias? Na verdade, o Just in Time também se aplica a serviços. No entanto, nesse caso seu foco
está nos processos. E para que os processos sejam realizados dentro do tempo necessário ao
atendimento de uma demanda, se faz necessário que todos os insumos estejam à disposição. Como,
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por exemplo, no caso de um atendimento de emergência a um animal de estimação em uma clínica
veterinária. Em uma situação como essa, o veterinário, também gestor da cadeia de suprimentos da
clínica veterinária precisa ter em mãos os insumos mais importantes, fazendo uma classificação ABC
dos itens em estoque (VIANA; ALVES, LACERDA, 2019), compreende?
Percebe como ficou mais fácil entender com os exemplos? Agora você pode estar aí
pensando “então o Just in Time tem muitas vantagens, e todas as empresas deveriam adotá-lo! ”. No
entanto, não é bem assim, todas elas não precisam adotar, tudo vai depender da necessidade de cada
empresa. Além disso, você sabia que existem desvantagens na adoção do sistema Just in Time? Pois
é, o tópico a seguir trata um pouco sobre as vantagens e desvantagens do Just in Time para as
organizações.
Do que foi estudado sobre o Just in Time nesse e-book, tem-se que a maior vantagem em
se utilizar o conceito de Just in Time é a redução de custos da cadeia produtiva como um todo, pois o
objetivo principal do Just in Time é reduzir ou mesmo eliminar todo estoque e desperdícios nas
diferentes etapas de produção. Existem também outras vantagens que podem ser divididas nos
seguintes aspectos, segundo o estudioso Bertaglia (2003;2020):
• Redução do tempo de ciclo produtivo: os conceitos com relação à entrega direta do
material ao ponto de consumo e a decorrente redução de pontos de armazenagem
claramente influenciam a redução do ciclo. Outro destaque é que o fornecedor deve
estar próximo do ponto de consumo do material. Por exemplo, a Unilever (que é dona
da Dove que fabrica sabonete, xampus, lembra?), na unidade de Vinhedo, em São
Paulo, alojou vários fornecedores de frascos de xampus dentro de sua planta.
• Redução do nível de estoque: orientação de que os materiais devem ser entregues
de acordo com o ponto de consumo, em quantidades econômicas. Contudo, algumas
empresas preferem manter estoque de segurança em caso de contingência.
• Melhor aproveitamento de espaço: as distribuições dos materiais devem estar de
acordo com o objetivo de se obter um fluxo mais adequado ao processo, além de que
reduzir os números de locais de estoque gera mais espaço disponível.
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• Redução no custo de qualidade: a imagem da empresa depende da qualidade de seu
produto. Portanto, o benefício está no ato de reduzir o retrabalho motivado pela
existência de produto defeituoso. Assim, a participação e envolvimento dos
empregados é de suma importância para que o produto seja de qualidade.
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• Perda da autonomia: devido à rigidez das regras e a existência de padrões que regem
os ciclos e fluxos do Just in Time, as pessoas perdem autonomia (individualmente ou
em grupo). As pessoas sentem a pressão para que sigam as regras estabelecidas.
Percebe que o Just in Time embora pareça ser vantajoso, possui algumas limitações? E
que cada organização deve, portanto, verificar se tem a capacidade para implementar de forma eficaz
e eficiente para gerar bons resultados.
Por certo, você percebeu o tanto de ferramentas, sistemas e agentes que sustentam uma
cadeia de suprimentos, de modo que ela funcione de forma eficiente provendo o que se fizer
necessário, do que se é contratado, não foi mesmo? E nesse ponto, você está quase no fim da trilha
desse e-book, só falta concluir a leitura da conclusão.
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Conclusão
Neste e-book você compreendeu que o gerenciamento da cadeia de suprimentos engloba
o planejamento e a gestão de todas as atividades envolvidas em identificar fornecedores, comprar,
fabricar e gerenciar as atividades logísticas. E que esta inclui também a coordenação e a colaboração
entre os parceiros do canal, que podem ser fornecedores, intermediários, provedores de serviços e
clientes. Então, posso dizer que a logística e a cadeia de suprimentos são áreas distintas? Sim! Uma
vez que a logística se concentra nas operações da própria empresa, as atividades da cadeia de
suprimentos envolvem o gerenciamento dos produtos até quando eles alcançam o mercado, desde
o primeiro fornecedor até chegar ao cliente final, ela, a Cadeia de Suprimentos possui uma visão mais
ampla e panorâmica do que a visão logística, pois está ligada à estratégia da empresa. Assim, pode-
se dizer que a logística inclui: Transporte de entrada, Armazenagem, Transporte de saída, Execução,
Logística reversa.
Por sua vez a cadeia de suprimentos, é muito mais abrangente, e envolve:
Compras/aquisição, Planejamento de fornecimento, Planejamento de demanda, ERP, Gestão de
estoque, Aprimoramento contínuo, Fabricação e Logística.
A competência 2, tratou sobre os processos de fornecimento, e dentro deste processo
foram destacadas as atividades de compras e de armazenagem. Na cadeia de suprimentos a área de
compras assume um papel fundamental para organização, pois é a partir da aquisição de matérias-
primas ou de serviços que as operações da organização irão se desenvolver. Você viu também, que
devemos tomar as decisões pertinentes a quais produtos e serviços devem ser produzidos ou
realizados internamente e qual devem ser adquiridos de fornecedores externos (terceirizados). Este
setor precisa pensar sempre estrategicamente traçando alternativas para lidar com os processos.
Quanto a armazenagem, você conheceu um pouco sobre seus processos, como também a diferença
entre armazenagem, estoque e centro de distribuição. Um ponto importante que tratado nesta
competência e que merece destaque foi sobre os benefícios e sobre a classificação quanto à
propriedade do armazenamento.
A competência 03 tratou sobre os processos de expedição. Por essa competência foi
possível saber: O que é expedição, Significados de expedição dentro da logística, Denominação e
atribuições dos profissionais, agente de cargas e gerente de expedição responsáveis por a tomada de
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decisão referente a expedição e compreender que a expedição é mais que um local de
parada/passagem/entrega de produtos.
Um ponto de destaque na competência 03 foi o de apresentar o conhecimento de que a
expedição é mais que o simples despacho de um item ao destino. É o planejamento de uma ação que
considera inúmeras variáveis, que envolvem: o transporte, que pode ser modal ou intermodal; o
recebimento; a armazenagem e Distribuição. Variáveis que estão contidas na gestão da logística da
Cadeia de Suprimentos, a qual decorre da necessidade de se movimentar algo do local de origem ao
destino e que são monitorados através de sistemas auxiliados por documentos eletrônicos e físicos
que permitem mapear o percurso, o estado e acondicionamento do que está sendo transportado, até
o destino final.
Foi possível também aprender que a principal missão da expedição é garantir a
qualidade do que será recebido. Com o propósito de atender, a contento, todas as etapas e
expectativas dos stakeholders envolvidos no processo do envio/recebimento do item para consumo
e/ou prestação do serviço.
Na competência 4 foram tratadas as origens do Just in Time, e depois foi conceituado
como ficasse claro como é esse processo. O Just in Time pode ser aplicado em qualquer tipo de
empresa, que conforme suas necessidades atenda as razões da filosofia que são três: eliminação de
desperdício, envolvimento dos funcionários de produção, e melhoramento contínuo.
Foi entendida a filosofia do Just In Time, os elementos que são necessários para
implementar o Just in Time, a) classificação dos itens de estoque, b) custo do item, c) demanda, d)
distribuição ABC, acordos com fornecedores, política de estoques, pedido mínimo e indicadores de
desempenho. Além disso, foi observado que o Just in Time possui vantagens e desvantagens. A maior
das vantagens é a redução de custos de produção, outras vantagens podem ser citadas como:
Redução do tempo de ciclo, Redução do nível de estoque, Melhor aproveitamento de espaço,
Redução no custo de qualidade, Ganho de produtividade, Aumento na flexibilidade, Redução do
trabalho em processo, rápidas respostas dos fornecedores em caso de imprevistos e Ciclo de
produção curto e fluxo veloz.
Também foram apresentadas as desvantagens do Just in Time: Não se aplica a todos os
tipos de negócios, Risco da perda de produtividade, O produto não tem disponibilidade imediata,
altos investimentos em treinamento, Resistência a nova cultura e Perda da autonomia.
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Parabéns! Você chegou ao fim da trilha do e-book de cadeia de suprimentos. E agora que você
concluiu essa jornada importa que você se aproprie e amplie o conhecimento adquirido
compartilhando o seu aprendizado com os seus colegas. Dessa forma, você adquirirá propriedade no
tema aqui tratado, que foi de cadeia de suprimentos.
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Referências
BOWERSOX, Donald J., David J. Closs, M. Bixby Cooper. Gestão Logística da Cadeia de Suprimentos -
4ª Ed. 2014. Disponível em: <
https://books.google.com.br/books?id=cli2AwAAQBAJ&lpg=PR3&hl=pt-
BR&pg=PR3#v=onepage&q&f=false >. Acesso em: FEV, 2021.
LEVI, David Simchi; KAMINSKY, Philip; LEVI, Edith Simchi. Cadeia de Suprimentos Projeto e Gestão.
Tradução: Félix José Nonnenmacher. Bookman, 2010. Disponível em: <
https://books.google.com.br/books?id=haBqqsKjzTkC&lpg=PR3&hl=pt-
BR&pg=PR5#v=onepage&q&f=false >. Acesso em: FEV, 2021.
NEOGRID, Revista eletrônica, disponível em Blog Neogrid: Cadeia de suprimentos: tudo que você
precisa saber!, acessado DEZ/2022.
STANTON, Daniel. Gestão da Cadeia de Suprimentos para leigos / Daniel Station ; traduzido por Cibelle
Ravagli. – Rio de Janeiro: Alta Books, 2019. 352 p. il. ; 12.062 Kb. Disponível em: <
https://books.google.com.br/books?id=7EyQDwAAQBAJ&lpg=PA269&dq=cadeia%20de%20suprime
ntos%202018&hl=pt-BR&pg=PR6#v=onepage&q&f=false > . Acesso em: FEV, 2021.
96
TECHOJE, revista eletrônica, disponível em Techoje - A importância do desenvolvimento dos
fornecedores para a atividade de compras, acessado em DEZ/2022.
VIANA, André Paes. Cadeia de Suprimentos: Curso Técnico em Administração: Educação a distância /
André Paes Viana, Luana de Oliveira Alves, Lucinea Maria de Lima Freire Lacerda. – Recife: Escola
Técnica Estadual Professor Antônio Carlos Gomes da Costa, 2019. 81 p.: il.
97
Minicurrículo do Professor
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