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Vídeo
Álvaro Nunes
Curso Técnico em
Multimídia
Captação e Edição de
Vídeo
Álvaro Nunes
Educação a Distância
Recife
Revisão Diagramação
Álvaro Nunes Jailson Miranda
Referências ................................................................................................................................. 67
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1.Competência 01 | Compreender os processos de captação de vídeo em
estúdio e externa
Vídeo – do latim “eu vejo” – é uma a tecnologia de armazenamento e processamento de sinais
eletrônicos (analógicos ou digitais) para capturar, armazenar, transmitir ou apresentar numa
sucessão de imagens que são percebidas como em movimento.
É natural que uma nova arte sofra influência ou receba contribuições de outras artes pré-
existentes, isso ocorreu com a pintura que influenciou a fotografia, com o teatro que influenciou o
cinema e por último, da mescla do cinema com a fotografia nasceu o vídeo que é uma arte mais
recente.
Cada arte tem sua expressão e sua linguagem, mas não basta aprender as expressões e linguagem
desta arte, você precisará se familiarizar com todo ciclo de trabalho; que vai desde o processo de
idealização, roteirização, captação, edição e publicação.
Naturalmente, tudo isso exige conhecimento, habilidade e talento artístico, mas lembre-se! Seu
sucesso será proporcional ao seu estudo e seu trabalho, realmente faz diferença gostarmos do que
fazemos!
É esse espirito de fazer as coisas com comprometimento que você precisará para ser bem-
sucedidos no estudo da nossa disciplina Captação e Edição de Vídeos.
Nas câmeras fotográficas ou filmadoras antigas, a luz tocava e modificava a base do filme,
fazendo com que os sais de prata aderissem nesse filme modificado durante o processo de revelação.
Nas câmeras atuais, ao invés dos filmes, existe um sensor como base, formado por pontos
(pixels) organizados em linha e colunas, cada ponto recebe e converte a luz em informação
eletromagnética.
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Existem dois tipos de sensores, o tipo CCD e o tipo CMOS, em ambos sensores existem
esses pontos ou pixels, quanto mais pontos mais resolução a imagem terá.
No CCD (charge coupled device) essa informação eletromagnética seguirá para um
conversor de analógico para digital, somente depois deste conversor é que existirá um sinal digital.
Já nos sensores CMOS (complementary metal oxide Semiconductor) existem
componentes eletrônicos agregados em cada pixel, que convertem diretamente a imagem captada
em sinal digital. Observe, na imagem abaixo, a diferença física entre o CCD e o CMOS
Por causa desses detalhes técnicos, muitos especialistas defendem que usando filme e
luz, consegue-se melhores cores, nitidez e detalhes, e até nas ampliações a imagem terá mais
qualidade, mas todos reconhecem que a base digital fornece melhor custo e praticidade, afinal, você
não precisa mais revelar rolos de filmes e ter uma sala gigantesca com controle de temperatura e
umidade para arquivar os filmes revelados.
Nesta disciplina será tratado captura e edição de vídeos digitais e antes de começar a
fazer seus “takes” (registro, tomadas, ou captação da câmera do intervalo de ligar até desligar a
mesma), você precisará praticar iluminação e movimentação da câmera.
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Apesar de não existir uma receita universal que funcione igualmente para todas as
situações de iluminação possíveis, existe o princípio básico que se adapta facilmente a uma grande
variedade de cenas.
Ao enfrentar uma dificuldade de iluminação, não é conveniente só observar as limitações,
é melhor começar observando qual é o objetivo da cena, para depois adaptar às técnicas existentes
ao custo e ao tempo que disponiveis.
Qualquer que seja o objetivo da iluminação, é necessário trabalhar com dois tipos de
luzes: direcional (dura) e difusa (suave).
Luz “dura” (direcional) - A luz direcional produz sombras bem definidas, com transição
entre a sombra e a parte iluminada bem demarcada. Esse tipo de luz tem feixes em uma mesma
direção. Observe isso na figura abaixo.
Luz “suave” (difusa) – Essa luz produz sombras desfocadas, indefinidas, com a transição
entre o claro e escuro pouco demarcada. Na luz difusa os feixes se propagam em diferentes direções,
existe as graduações de mais ou menos dura e mais ou menos suave. Veja abaixo, o resultado dessa
luz.
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Figura 3: exemplo de luz difusa
Fonte: http://latikismikis.blogspot.com/2014/07/cuando-ilumina-el-sol.html
Audiodescrição da figura: foto de uma mulher com o rosto sendo iluminado de frente pelo sol, porém com a luz
passando por um difusor, a esquerda da foto tem outra foto e um desenho, ambos pequenos, ilustrando a posição do
sol, posição da câmera, do difusor e da mulher que está sendo fotografada.
Dica:
Podemos classificar a luz unicamente pela sua origem? - Não! Devemos
observar o resultado da cena, pense um pouco! O sol por exemplo, seus feixes
luminosos são praticamente alinhados na mesma direção e projetam sombras
duras, a luz do sol seria classificado como luz do tipo dura, porém, a mesma luz
do sol quando é rebatida em uma nuvem ou uma parede branca, seus feixes
luminosos são espalhados em várias direções tornando-se, a partir da parede
ou da nuvem, uma fonte de luz suave, por isso, devemos considerar que o
cenário interfere no resultado da iluminação.
A iluminação é parte da arte fotográfica, tanto a televisão como o cinema estão sujeitos
a seus princípios e o princípio mais básico é a iluminação de 3 pontos (triângulo), que consiste em
três fontes de luz: A luz chave (Key-light), a luz traseira (Back-light) e a luz de preenchimento (Fill-
light).
Cada uma destas fontes de luz tem um papel fundamental, conforme observado na figura
abaixo.
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Figura 4 – Iluminação de três pontos.
Fonte: http://willians.pro.br/textos/a_iluminacao_em_programas_de_TV_Willians.pdf
Audiodescrição da figura: Figura mostra uma sala vista do alto, no centro tem uma pessoa, em sua frente uma câmera,
e 3 holofotes formando um triangulo, sendo que um holofote está no fundo da nas as costas da pessoa, outro holofote
no canto esquerdo e mais um holofote no canto direito, todos os holofotes aponto para a pessoa no centro da sala. Fim
da audiodescrição.
Figura 5: Key-light.
Fonte: http://willians.pro.br/textos/a_iluminacao_em_programas_de_TV_Willians.pdf
Audiodescrição da figura: Foto de uma pessoa no escuro, sendo iluminada por um holofote no canto superior direito, a
posição da luz vindo do canto superior direito, faz projetar sombras fortes na face esquerda e no ombro esquerdo da
pessoa. Fim da audiodescrição.
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Fill-light – Essa luz deve ser proporcionada por um refletor de luz difusa, seu objetivo é
suavizar a sombra gerada pela luz principal sem eliminá-la, sua função é apenas suavizar a luz-chave,
ela deve ser posicionada no lado oposto da Key-light, em relação à câmera.
A intensidade luminosa adequada para a luz de preenchimento (fill-light) seria máximo 90
% da intensidade luminosa da luz-chave. Conforme demonstra a figura abaixo.
Figura 6: Fill-light.
Fonte: http://willians.pro.br/textos/a_iluminacao_em_programas_de_TV_Willians.pdf
Audiodescrição da figura: Foto de uma pessoa no escuro, sendo iluminada por um holofote no canto superior
esquerdo, a projeção da luz suave, faz projetar sombras suaves na face direita e no ombro direito da pessoa. Fim da
audiodescrição.
Back-light – É qualquer luz que esteja atrás do protagonista da cena em relação à câmera
que faz a tomada, veja figura 7, ela destaca o cabelo, os ombros e dá um realce à imagem do ator.
A luz de fundo apresenta algumas controvérsias, para alguns profissionais, ela perde sua
utilidade a partir do momento em que o cenário reflete luz suficiente para valorizar os contornos do
personagem, no entanto, é a Back-light que permite a sensação de volume nas formas da cabeça e a
noção de distância entre o personagem e o fundo. Conforme demonstra a figura abaixo.
Figura 7 – Back-light
Fonte: http://willians.pro.br/textos/a_iluminacao_em_programas_de_TV_Willians.pdf
Audiodescrição da figura: Foto de uma pessoa, atrás dela tem um fundo escuro, a pessoa está sendo iluminada por um
holofote no canto superior pelas costas da pessoa, a projeção da luz suave, não projeta sobra alguma, apenas a luz
realça a linha de contorno das costas e essa luz consegue iluminar de forma delicada a frente da pessoa. Fim da
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audiodescrição.
A técnica básica está completa quando tem essas 3 fontes simultâneas na cena, veja a
imagem abaixo, você consegue ver cada parte do rosto do protagonista e o resultado da fonte de luz?
Veja na figura abaixo o resultado das 3 iluminações.
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A movimentação mecânica da câmera, seja por trilhos, gruas ou drones, deixa a filmagem
com movimentos robotizados, lineares e previsíveis, os espectadores tem certeza que não tem
ninguém operando a câmera ou que ninguém testemunhou a cena, logo, a câmera não é personagem
dos acontecimentos, então a sensação de interação e participar da cena será bem reduzido, a
impressão de ação também será diminuída.
O movimento hibrido, como o nome já diz, é uma mistura entre os dois mundo, fornece
um pouco da liberdade do vivo e um pouco da estabilidade do mecânico.
Para conseguir produzir um vídeo nessa linguagem hibrida, usa-se equipamentos
chamados de estabilizadores de câmera (Steadcam, Gimbal, etc.), eles ajudam melhorando a
“pegada” (aderência na mão) do celular ou câmera e reduz trepidações na filmagem.
Você não deve mesclar cenas de filmagem “viva” com filmagem “mecânica” ou vice-versa,
o cinema pode fazer isso porque o cinema tem outra produção e tem outras linguagens, mas em
vídeo isso daria a sensação de erro de continuidade.
Você pode mudar do movimento mecânico para o híbrido e do manual para o hibrido,
quantas vezes for necessário.
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1.3.3 Filmadora, o equipamento
Tenha em mente que cada equipamento foi desenvolvido para atender um público
específico, com necessidades específicas, antes de fazer modificações “Frankeinstein” em sua câmera
ou celular, conforme figura abaixo, apreenda a utilizar todos os recursos do equipamento e depois
avalie se realmente é vantajoso investir dinheiro em acessórios que servem apenas como soluções
temporárias.
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Figura 10: Setup de vídeo com adaptações
Fonte: encurtador.com.br/cijZ6
Audiodescrição da figura: Foto de uma câmera instalada em um suporte que agrega diversos acessórios, transformando
a câmera em um setup de vídeo grande e complexo.
Recursos são ferramentas de ajustes das câmeras que facilitam o trabalho de captação,
calibrando o equipamento para que o mesmo atinja a melhor qualidade de acordo com o ambiente
e a cena que você deseja.
Cada fabricante disponibiliza os recursos dentro de um menu de configuração,
normalmente mudam o nome do recurso e do menu para ficar diferente de seus concorrentes, cabe
ao usuário pesquisar antes de comprar o equipamento, quais recursos necessita para seu tipo
trabalho, normalmente, quanto mais caro for o equipamento, mais recursos ele terá.
Uma camcorder profissional já vem com todos os recursos, mas é possível encontrar boas
câmeras mais acessíveis (DSLR e Mirrorles), com alguns dos mais cobiçados recursos.
Abaixo, está listado os 10 recursos mais procurados pelos vídeomakers.
1. Auto foco contínuo em vídeo; permite continuar focando automaticamente em um
alvo, mesmo com o alvo ou a câmera em movimento.
2. Opções amplas de compressão (qualidade) do vídeo; quanto menos compressão
de dados, mais informação digital a imagem terá e mais possibilidades de fazer uma
correção na edição com software.
3. Opções amplas de resolução (720, 1080, 2160 – 4k); mais riqueza de detalhes nas
cenas.
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4. Opções amplas de frame rate (24, 30, 60, 90, 96, 120 fps); mais quadros por minuto
fornecerá um vídeo de câmera lenta melhor (slow motion), permite também uma
imagem mais fluida e mais possibilidades de estabilizar os frames de cenas com
movimento na edição com software.
5. Saída de vídeo limpa por porta HDMI; permite usar um gravador externo ou mesmo
enviar as imagens para um computador ou fazer transmissões ao vivo.
6. Zebra Stripes - Auxiliar para controle de fotometria e enquadramento;
7. Entrada para microfone externo;
8. Saída para fone de ouvido;
9. Comandos manuais de abertura, tempo de exposição e ISO em vídeo;
10. Alta qualidade de imagem sob condições não ideais de luz.
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Tilt (Pan vertical) – Movimento semelhante ao Pan, porém na vertical, também com
velocidade lenta, a lente da câmera move-se na vertical, mas a câmera permanecerá em um eixo
horizontal. Como mostra a figura abaixo.
whip pan - (swish pan) – Alguns autores dão o nome de “chicote”, seria uma Pan ou Tilt
realizado com velocidade, quando a câmera que está enquadrando uma pessoa ou objeto A desloca-
se rapidamente na horizontal ou vertical, mudando a cena do objeto A para o B, durante este
deslocamento, a imagem torna-se borrada, não permitindo distinguir pessoas ou objetos durante o
trajeto da câmera.
Travelling - Movimento paralelo, normalmente utilizado para acompanhar o
deslocamento de uma pessoa conversando e caminhando. Neste caso a câmera se deslocar
acompanhando o assunto que também se desloca, mas pode ser apenas o objeto movimentando-se
paralelo a câmera, ou a câmera movendo-se paralelo ao objeto. Confira esse movimento na figura
abaixo.
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Esse movimento poderá ser captado com ajuda de algum mecanismo, por exemplo um
slider (trilho com rolamentos para prender a câmera), veja figura abaixo, pode ser feito por grua,
tripe com rodas, esse movimento exige mais habilidade do operador.
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Travelling aproximando ou distanciando - Este movimento pode ser conseguido
aplicando zoom ou simplesmente se aproximando ou distanciando do objeto, treine esse movimento
com foco automático e com foco manual. Conforme figura abaixo.
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Situação “C” esta situação exige mais habilidade, hoje existe câmeras com autofoco fixado
em um ponto e câmeras com resposta rápida ao movimento, esses são recursos novos, não existiam
a pouco tempo atrás. Toda a focalização durante a movimentação de câmeras era feito por um
profissional especifico, o assistente de câmera (foquistas), aproximar ou distanciar de um objeto exige
prática no manuseio do foco manual e boa acuidade visual, se você tiver uma boa câmera aproveite
e utilize o foco automático travado no objeto.
É importante conhecer os “aparatos de iluminação”. Como você vai poder usar bem a luz
e a sombra, para valorizar os detalhes nas suas filmagens?
Você vai aprender mais sobre isso na próxima competência; reconhecer e utilizar
equipamentos necessários para captação de vídeo em estúdio e ao vivo.
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2.Competência 02 | Reconhecer e utilizar equipamentos necessários para
captação de vídeo em estúdio e ao vivo
Nesta competência você conhecerá os equipamentos usados para fazer uma filmagem
em estúdio e uma transmissão ao vivo, verá o que tem de melhor para captar e montar as cenas e
fazer as transições de câmera, ante de iniciar a leitura, dê uma pausa e ouça o podcast, ele vai
esclarecer mais sobre todo o conteúdo desta competência.
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Figura 17: Luz gerada por um follow-spot
Fonte: https://americanpartylights.com/rentals/led-follow-spot/
Audiodescrição da figura: Imagem de um foco de luz em forma de cone inclinado para a direita, sendo estreito no
tenho que é o início do foco e bem mais largo no chão onde finaliza o foco de luz. Fim da audiodescrição.
Tem uma lente complexa e sofisticada (lente de Fresnel), direcional de alto Índice de
Reprodução de Cor (IRC), quanto maior o IRC mas fiel será a exibição do tom de pele, sua luz é a que
mais se aproxima da luz solar.
Também possui um mecanismo de foco que permite aproximar ou distanciar a lâmpada
em relação à lente, podendo concentrar mais ou menos o feixe luminoso, o formato da lente
possibilita maior intensidade luminosa.
A versatilidade de mudança de foco, concentrando os feixes, seu alto IRC e sua
intensidade na iluminação do objeto, fez com que este refletor fosse o mais utilizado em set de
filmagem de televisão. A figura abaixo mostra um exemplo de refletor Fresnel.
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Fonte: http://www.rentalstage.com.br/equipamentos-audiovisuais/54-refletor-fresnel.aspx
Audiodescrição da figura: Imagem de um refletor de Fresnel, ele é retangular, preto, com uma aba regulável em cada
lado do retângulo na parte da lente, a lente é arredondada e está na face mais comprida do refletor, a lente tem linhas
de relevo que são circulares e concêntricas. Fim da audiodescrição.
Os refletores da família do tipo suave não possuem lentes e o sistema ótico é mais
simples.
A seguir, você verá os refletores relacionados na ordem do menos suave ao mais suave.
2.2.1 Fill-light
Os refletores fill-light assemelham-se ao spot Fresnel, mas com um sistema ótico simples
de pouca atuação, sem lentes, por isso torna-se um refletor leve e prático para uso fora do estúdio,
tem o mecanismo de foco aberto aproxima-se à característica luminosa do “panelão”.
O feixe luminoso é direcional, mas não concentrado, gerando sombras bem suaves com
transição entre o claro e escuro. É muito utilizado para preenchimento de sombras geradas pela key-
light.
O scoop, conhecido no meio televisivo como “panelão”, é mais suave que o spot sem
lentes. O feixe de luz é bastante aberto e o controle de foco tem pouca atuação. Por estas razões
permite aproveitar ao máximo o fluxo luminoso da lâmpada. Por não possuir mecanismos complexos
nem lentes é um equipamento leve e de fácil manuseio.
É o último refletor da série suave que ainda possui controle de foco. A sombra gerada
pelo scoop é indefinida, pouco precisa e a transição entre o claro e escuro é pouco percebida.
Estas características somadas fazem do “panelão” um excelente equipamento para
iluminar grandes áreas que não exijam delimitações precisas.
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2.2.3 Mini-light (ou refletor de ciclorama)
Ciclorama é o nome dado a tela côncava de fundo usado no cenário para dar efeito de
profundidade ou espaço ilimitado, esse refletor é muito utilizado para a iluminação das paredes e
painéis, por isso referem-se a ele como refletor de ciclorama.
O mini-light é pequeno, leve, de fácil manipulação, não possui mecanismos óticos nem
lentes e geralmente é retangular, sua luz é pouco concentrada gerando sombras suaves, a transição
entre a área iluminada e a não iluminada é contínua e bastante suave.
Permite uma área de cobertura menor que a do “panelão” e possui um elemento refletivo
atrás da lâmpada que espalham os feixes luminosos de maneira controlada, no formato mais luz para
um lado, menos luz para outro.
2.2.4 Rebatedor
Como o nome diz, serve para rebater a luz gerada por outras fontes duras. Alguns autores
o classificam como um modificador de luz, porque a luz dura ao tocar o rebatedor tem seu feixe
luminoso desconcentrado espalhando-se para todas as direções.
Os rebatedores espalham a luz em uma abertura de 180 graus, fazendo que nenhuma
sombra seja percebida, produz uma iluminação geral e de curto alcance, por isso é ótimo para
preenchimento de cenas. A figura abaixo, mostra os principais rebatedores de luz.
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2.3 Montando um Setup básico
Tente tirar o máximo de seus equipamentos, antes de investir em outro, se você já tem
um celular legal, tente estabilizar o celular improvisando um equipamento que melhore a pegada, vá
aproveitando para adquirir experiência, assim você vai pegando confiança para fazer seu primeiro
“Job” (trabalho).
Adquira um equipamento por vez, pense nos 3 itens básicos, iluminação (led), áudio
(microfone) e imagem (câmera), tente fazer filmagens em eventos quando você for o convidado,
discretamente filme pequenos trechos, aproveite para praticar em todos os eventos que você estiver,
por exemplo, formatura do ABC e vá migrando aos poucos, aniversário, confraternização até eventos
maiores, perceba que eventos menores podem ser captados com equipamentos menos sofisticados,
então, um setup profissional básico, como o mostrado na figura seguinte, pode atender muito bem,
tanto em eventos menores como em um estúdio.
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4- Estabilizador de câmera (Steadcam, Gimbal, Zhiyun, DJI Osmo, MOZA)
5- Gravador digital de áudio com microfone.
6- Filtros para microfone,
7- Kit de lentes para câmera,
8- Kit de abas (parasol) para lentes de câmera.
9- Cartões de memória de acordo com a resolução do arquivo a ser gravado,
10- Baterias sobressalentes para câmera e demais equipamentos,
11- Cabos HDMI, P2 de áudio, etc.
12- Câmera(s).
Antes de plugar sua câmera em um equipamento para fazermos uma apresentação, você
precisar entender um pouco sobre essas tais conexões de vídeo, nem todos os profissionais têm
equipamentos recentes com plugs atualizados, conheça os padrões das conexões de vídeo para
garantir que a tecnologia que vai usar atende a parâmetros como desempenho, qualidade da
transmissão, pinagem entre equipamentos que serão conectados, caso contrário, a existência de
padrões não faria sentido! Por isso, você precisa conhecer os principais padrões de equipamentos de
vídeo no mercado vigente.
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Audiodescrição da figura: Foto de um cabo com conector vídeo componente.
2.4.2 Separete Video – S Video
Vídeo separado, Vídeo Composto ou Super Vídeo, também é um sinal analógico e carrega
dados de vídeo com dois sinais (brilho e cor) de forma sincronizada. Este padrão ainda é utilizado em
TVs, DVDs e Vídeo Games no Japão, EUA e Canadá. A figura abaixo mostra um plug SVideo.
Essa porta (saída ou entrada) analógica, foi desenvolvida pela IBM sendo ainda fornecida
em muitas placas de vídeo, monitores de computador, laptops, projetores e aparelhos de televisão
de alta definição.
Muitos dispositivos ainda incluem conectores VGA, embora o VGA geralmente coexista
com o DVI, bem como com os conectores de interface HDMI. A figura abaixo mostra um conector
VGA.
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2.4.4 Digital Visual Interface – DVI
Porta de vídeo digital, desenvolvida pela empresa Digital Display Working Group (DDWG).
Usada para conectar uma fonte de vídeo a um dispositivo reprodutor de vídeo, como um computador
pessoal ou um monitor.
Foi desenvolvida com a intenção de criar um padrão industrial para a transferência de
conteúdo de vídeo digital. A figura abaixo mostra um conector DVI.
É uma porta totalmente digital de áudio e vídeo, capaz de transmitir dados não
comprimidos, o padrão HDMI atende a qualquer formato de vídeo, mas quando for comprar um cabo,
observe a certificação do cabo para a resolução desejada.
Está é a melhor porta para transferência de vídeos, até os equipamentos hospitalares de
imagem e som estão vindo com nesse padrão, existe algumas variações de tamanho do plug,
mudando o formato do plug, mas continha sendo a mesma porta, conforme a figura abaixo;
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Este padrão suporta resoluções padrão (480i/p, 576i/p), alta definição(720i/p, 1080i/p) e
na especificação 1.4, 4k x 2k (2160p), suporta até 8 canais de áudio digital, sendo o sinal (áudio/vídeo)
codificado em TMDS (Transition Minimized Differential Signaling) para transmissão digital não
comprimida através do cabo HDMI, de acordo com a norma do Consumer Electronics Control.
O HDMI é também compatível com o High-bandwidth Digital Content Protection (HDCP)
um sistema antipirataria.
Existe alguns equipamentos desenvolvidos especialmente para transmissões, você verá a
seguir.
São as transmissões ao vivo, ou live streaming (termo usado nas redes sociais), dos vídeos
que são publicados ou transmitidos no momento exato da captação. O público assiste a transmissão
em tempo real e em muitos casos podem até interagir fazendo perguntas por chat online.
Tudo isso graças as plataformas de compartilhamento, redes sociais, conectividade com
a internet e os recursos de áudio e vídeo dos portáteis (celulares, tabletes e computadores).
As lives aquecem o mercado para produtores, videomakers e digital influencers, esse é
um novo e promissor campo de trabalho.
Uma Webcam, conforme mostra a figura abaixo, facilita muito uma transmissão ao vivo,
mas ela perde em qualidade de imagem e som. Você pode conectar uma câmera (DSLR, Mirrorless,
etc.) ou um celular, dá um pouco mais de trabalho, mas compensa pela qualidade.
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Figura 26: Webcam
Fonte: https://www.logitech.com/pt-br/products/webcams.html
Audiodescrição da figura: Foto uma Webcam padrão.
Você pode usar seu celular como se fosse uma Webcam, como mostrado na figura
seguinte, você verá como fazer isso na próxima competência.
Você precisa começar de algum ponto para adquirir experiência, se você já possui alguma
câmera, precisará conferir 3 itens abaixo;
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Figura 28: Saída para tela da câmera.
Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=5qHctsBx4-o
Audiodescrição da figura: Foto mostrando a imagem resultante da saída de vídeo de uma câmera que não possui o
recurso saída limpa HDMI, com os ícones de configuração da câmera.
Veja abaixo nesta nova figura a mesma imagem através de uma saída HDMI limpa.
Figura 29: Saída HDMI (saída limpa padrão para monitor externo)
Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=5qHctsBx4-o
Audiodescrição da figura: Foto mostrando a imagem resultante da saída de vídeo de uma câmera com o recurso saída
limpa HDMI.
2º - Fonte de alimentação.
Sua câmera precisará de uma fonte externa que possa ser ligada numa tomada ou até
mesmo num carregador USB, câmeras amadoras normalmente têm limitações para gravar vídeo,
limite de tempo de gravação, limite de memória, limite de autonomia da bateria etc. Porém ao fazer
uma transmissão ao vivo para computador, a câmera não usa sua memória interna e se tiver uma
fonte ela permanecerá ligada e transmitindo.
3° - Saída USB
Sua câmera deve ter uma saída USB para poder plugar ela ao computador, caso não tenha,
você precisará ligar a saída HDMI da câmera a um equipamento que converta o sinal para USB, as
opções mais comuns são uma placa de captura ou um switch de vídeo.
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Se seu equipamento atende esses 3 itens você conseguirá fazer uma transmissão ao
vivo com ele.
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Existe um modelo amador na figura logo abaixo, com bastantes recursos, 1 porta de rede
ethernet, 1 entrada de áudio, 1 saída de fone de ouvido, com 5 portas HDMI, sendo 4 entradas e 1
saída HDMI, 1 saída USB, este equipamento se conecta com o computador pela porta USB e o
computador opera este equipamento como sendo uma Webcam.
Que tal um break para um café bem quentinho, e a vídeo aula desta
competência onde você vai aprofundar o conhecimento do switcher de vídeo
gostar de conhecer!
Existe um software livre muito utilizado para fazer ao vivo (Lives), o OBS Studio que tem
as mesmas funcionalidades do Switcher de Vídeo (mixer de vídeo), porém com menos recursos de
transição de cena, por outro lado, o OBS tem a vantagem de podermos configurar a LIVE diretamente
nele, sendo possível utilizar nas principais redes sociais (Youtube, Facebook, Twitcher e outras) ou se
preferir gravar em um arquivo contínuo de vídeos.
O OBS não tem recursos de corte e inserção de edição, mas oferece a opção de gerar um
arquivo compatível com todos os softwares especializados em edição de vídeos. Você aprenderá mais
sobre isso na próxima competência - Conhecer os principais softwares livres de edição e finalização
de conteúdo de vídeo
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3.Competência 03 | Conhecer os principais softwares livres de edição e
finalização de conteúdo de vídeo
Você chegou em um momento muito importante desta disciplina, deste ponto em diante
você deve separar um pouco mais de tempo para ver todos os artefatos da competência, sempre que
você tratar com software, você precisará um pouco mais de atenção, observe que existe comandos
específicos tanto em botões como em menus.
O software que você vai aprender é muito intuitivo e tem muitos tutoriais dele na
internet.
Aproveite agora para dar uma pausa e uma passadinha no AVA, ouça o
podcast desta competência, ele vai te ajudar a tirar o máximo de proveito
desta competência!
Este é Software de computador que tem sua operação simples e bem semelhante a um
Switcher de Vídeo, ele pode captar tudo que passa na tela do computador, desde janelas de
programas, vídeos, jogos, webcam, áudio, apresentação de slides, etc. Com ele você pode salvar a
captação em arquivo ou transmitir a captação através de uma live para redes sociais, ele não faz
edição dos vídeos, mas em compensação, você poderá exportar da captação nos padrões; MOV, FLV
ou MP4 para ser editar em outro software.
OBS Studio serve tanto para captação de evento local como remoto, por exemplo, captar
uma conferência remota via Google Meet.
A instalação é padrão, sempre confirmando as perguntas da tela. Você pode baixar o OBS
direto no site do desenvolvedor, para isso, acesse o site e faça o download da versão atualizada do
OBS. https://obsproject.com/pt-br/download
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Talvez seja melhor para você a versão portable!, Não necessita instalação,
lembre-se de configurar uma pasta para gravação do trabalho, evitando
sobrecarga de espaço no pendriver. Você conseguirá baixar a versão portable
no site do fabricando ou no link:
https://drive.google.com/file/d/1hKDO0iEWcTRs5k0NvtzT12P0ewTR3-
vU/view?usp=sharing
Você precisa ter o OBS instalado e configurado em seu computador, existe uma
infinidade de tutorias prontos na internet. Basta procurar por tutorial instalando OBS Studio.
A interface do OBS é bem amigável e na primeira vez que você acessar o OBS, ele vai abrir
o assistente de configuração, isto acontece porque trabalhar com vídeo consome recursos
computacionais (processamento e memória) e para aproveitar melhor estes recursos o OBS inicia o
assistente de configuração logo na primeira vez, você pode escolher otimizar seu computador para
transmissões ao vivo ou para gravação (captação).
Na primeira vez que você abrir o OBS ele vai abrir o assistente de configuração,
conforme figura abaixo.
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Figura 32: Assistente de configuração do OBS Studio
Fonte: Autor
Audiodescrição da figura: Print de tela da janela inicial do OBS Studio.
Por enquanto cancele esse assistente, depois se você precisar, poderá chama-lo
manualmente pelo menu “Ferramentas” à Assistente de Configuração.
Observe que na tela inicial do OBS você tem uma janela central mais escura, onde será
exibido o preview da gravação ou apresentação. Na parte inferior da esquerda para a direita, tem
respectivamente as janelas; “CENAS”, “FONTES”, “MIXER”, “TRANSIÇÕES” e “CONTROLES”, veja esses
itens na figura abaixo.
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você monta ela com os recursos ou fontes antes de começar a captação, você pode também deixar
uma câmera captando em um ângulo A numa cena e em outra cena configurar outra câmera em
outro ângulo.
Cada cena pode ter fontes exclusivas ou aproveitar fontes de uma cena anterior e acordo
com sua necessidade.
Para entender uma cena, pense nela com sendo uma visão do palco. É natural durante
uma apresentação que o operador tenha disponível diversas visões do palco e durante sua
apresentação ele mude essa visão de acordo com sua necessidade.
Você pode adicionar uma nova cena clicando no botão com símbolo + “mais” ou remover
uma cena clicando no botão com símbolo - “menos” (remover).
Fontes são recursos de cena, fazendo mais uma analogia, a cena seria um palco e as fontes
seriam os atores no palco, são as fontes que acrescentarão ação na cena.
Na janela “fontes” você adiciona os recursos, por exemplo; microfone externo, arquivo
de mídia (filme ou somente som), captura de tela ou captura de Janela do computador, Webcam e
etc.
Cada fonte deve ser adicionada a sua respectiva cena, funciona assim, você clica primeiro na
cena (1), depois clica em adicionar fonte (2), daí você escolherá a fonte que você deseja (3) entre as
opções disponíveis, conforme a figura logo abaixo.
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Figura 34: Tela inicial do OBS Studio
Fonte: Autor
Audiodescrição da figura: Print de tela destacando o conteúdo da janela fontes do OBS Studio.
Fontes já criadas em uma cena ficarão disponíveis para escolha na cena seguinte, mas
lembre-se, você precisa montar a cena, antes de iniciar a captação.
As fontes mais utilizadas, são: Apresentação de imagens, captura de janela, dispositivo de
captura de vídeo (webcam), imagem e navegador.
A seguir você verá um passo a passo de uma captação, com apenas duas cenas e uma
transição entre as cenas, a primeira cena com duas fontes e a segunda cena com apenas uma fonte,
precisará também de uma webcam no computador.
- Cena1
Fonte 1 - Câmera do apresentador (webcam);
Fonte 2 – Apresentação de imagens (quaisquer imagens salvas);
- Cena2
Fonte 1 – Uma imagem usada como fundo de tela.
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Figura 35: Tela da janela fontes do OBS Studio
Fonte: Autor
Audiodescrição da figura: Print de tela mostrando o caminho para inserir uma webcam no OBS Studio.
Clique no botão + “acrescentar fonte” (1); Escolha “Dispositivo de captura de vídeo” (2);
clique em “OK” (3); Clique na barra de opção para escolher as câmeras (webcam) instaladas no
computador, (4); Clique em “OK” (5) para finalizar. A câmera foi adicionada e já estará ativada.
Conforme mostra a figura abaixo.
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Ótimo, você já tem a tela da webcam no preview do OBS.
Para redimensionar a imagem captada da câmera, basta clicar com o mouse, apontando
nas bordas, você pode clicar e diminuir ou aumentar a imagem.
Você pode cortar o excesso da imagem, basta apontar o mouse na lateral que deseja
cortar, após apontar o mouse, segurar a tecla “ALT” do teclado e em seguida clicar o botão esquerdo
do mouse e mover a borda da imagem, faça isso uma borda por vez, segurando a tecla “ALT” e
clicando com o mouse você poderá desfazer o corte movendo o mouse para a posição inicial ao seu
gosto. Conforme demonstra a figura abaixo.
Deixe a imagem da webcam bem compactada na tela de preview do OBS. Falta apenas
mais uma fonte, arquivos de imagens para compor o fundo da tela como se fossem slides rolando
automaticamente ou rolando manualmente.
Clique no botão + “acrescentar fonte” (1); escolha “Apresentação de imagens” (2);
renomeie a fonte, se desejar, clique em “OK” (3); clique na barra de opção e mude o “Modo de slide”
de automático para manual (4); clique e arraste para baixo o botão deslizante (5) na parte final da
propriedade, lá no final tem uma caixa com opção para acrescentar “arquivos de imagem”, veja a
sequência de comandos na figura abaixo.
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Figura 38: Apresentação de imagens no OBS Studio
Fonte: Autor
Audiodescrição da figura: Print de tela mostrando o caminho para inserir uma apresentação de imagens no OBS Studio.
Agora clique no botão + (adicionar) (6); Escolha “Adicionar arquivos” (7); aparecerá uma
janela para explorar, selecione o local onde você armazena suas imagens, escolha a imagem (8) você
pode selecionar segurando a tecla “CTRL” do teclado, assim você selecionará mais de uma imagem;
pressione o botão “Abrir” (9); pressione o botão “OK” (10), veja a sequência de cliques na figura
abaixo.
Pronto, agora você adicionou as imagens necessárias, veja o resultado na figura abaixo,
como ficou a tela do OBS.
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Figura 40: Cena 1 montada no OBS Studio
Fonte: Autor
Audiodescrição da figura: Print de tela mostrando a cena 1 configurada no OBS Studio.
O OBS trabalha com as fontes em camada, a camada mais acima estará num plano mais
à frente, a webcam será sobreposta se não for colocada no nível mais alto.
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Na figura abaixo, a webcam ficou na camada mais interna, por trás da imagem da praia.
Para corrigir, você deve clicar na webcam e em seguida clicar na setinha subir de nível,
conforme mostra afigura logo abaixo.
Agora sua webcam está um nível à frente da imagem, veja na figura aqui em baixo.
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Figura 44: Ordem das camadas no OBS Studio
Fonte: Autor
Audiodescrição da figura: Print de tela mostrando ordem correta das camadas no OBS Studio.
Você terminou a cena 1 com duas fontes. Siga os passos a seguir, para criar mais uma
cena e suas respectivas fontes.
Na janela fonte; clique no botão + “adicionar cena” (1); clique em “OK” (2) para
prosseguir, conforme figura abaixo.
A cena 2 foi criada, você poderá inserir uma imagem simples como fonte, ela servirá como
papel de parede.
Com a cena 2 selecionada, clique em adicionar fonte na janela “Fontes” (1); Clique em
“Imagem” (2); na janela da imagem, clique em “OK” (3); na janela propriedades da imagem, clique
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em explorar para procurar a imagem desejada, (4); terminado a seleção do arquivo de imagem, clique
em “OK” (5), conforme figura abaixo.
Você terá a imagem de fundo na tela. Se desejar, faça os ajustes necessários para
enquadrar a imagem no preview , conforme figura abaixo.
Você aprenderá como aplicar uma “Transição de cena”. As transições no OBS funcionam
como um efeito de mudança de tela durante um corte de câmera, como uma mudança de slides numa
apresentação de Power Point©, aplicando um efeito.
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3.6 Janela “Transições de cena”
É nesta janela que você configura os efeitos para mudança de cena, ao mudar de cena o
OBS aplica a transição padrão (corte seco), você pode mudar para uma transição diferente, tipo um
corte suave (esmaecer) ou até inserir um arquivo de vídeo bem curto como transição (Stinger). Existe
também efeitos especiais para transição (Luma Wipe).
Para criar uma transição, clique na barra de opção de “Transições de cena”, escolha a
opção “Luma wipe” (1); Renomeie a fonte, se desejar, clique “OK” (2); Na janela “Propriedade de
Luna wipe” clique no ícone da barra de opção (3); Escolha o efeito “Explosão” (4); Clique em “OK”(5),
você finalizou sua transição. siga o passos da figura abaixo.
Pronto, agora quando você estiver numa cena e clicar em outra cena, você verá o efeito
“Explosão” durante a mudança de cena.
Nesta janela existe alguns comandos, os mais importantes deles são o de “Iniciar
transmissão”, “Iniciar gravação” e “Modo Estúdio”, o modo estúdio mostra no preview a tela da cena
ativa sendo exibida e a próxima tela selecionada que será exibida, como ocorre num “Switcher de
Vídeo”.
Na janela “Controle” clique em iniciar gravação, conforme figura abaixo.
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Figura 49: Iniciar gravação
Fonte: Autor
Audiodescrição da figura: Print de tela mostrando como iniciar gravação no OBS Studio.
Somente após finalizar e que você terá acesso ao arquivo salvo, clicando no menu
“Arquivo” opção “Mostrar gravações”, o arquivo é salvo com o padrão “ano-mês-dia hora-minuto-
segundo”
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Lembre-se, o OBS não edita o vídeo, no menu “Arquivo” você tem opção de “Mostrar
gravações do OBS” e no mesmo menu “Arquivo” tem outra opção “Converter gravações” pode-se
converter um arquivo do OBS para MP4, você poderá utilizar qualquer software de edição de vídeos,
no arquivo da gravação original do OBS ou no arquivo convertido MP4.
Saiba mais!
Configurando croma key com transparência e imagem de fundo.
https://www.youtube.com/watch?v=kmaYiIfKq68
Você aprendeu como fazer uma captação com o OBS Studio, é comum cometer alguns
erros durante uma gravação, esquecer uma palavra, gagejar, etc, você pode corrigir isso na etapa de
edição, isso é assunto da próxima competência, utilizar software para editar conteúdos de vídeo para
diversas finalidades.
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4.Competência 04 | Utilizar software para editar conteúdos de vídeo para
diversas finalidades
A edição é a parte mais crucial da produção de conteúdo, é nesta etapa que é feito toda
a montagem das partes captada e constroem-se a sequência da exibição das cenas. Nesta
competência, você aprenderá a fazer edição utilizando um software polivalente, que é capaz de editar
tanto vídeo como áudio.
De uma pausa para ouvir o podcast com calma, esse podcast tem um
conteúdo especial para que você entenda melhor o conteúdo desta
competência.
Os cortes são comandos essenciais num software de edição de vídeo, mas também há os
cortes feitos em cena.
Saiba mais!
Para saber detalhes sobre corte, acesse o link abaixo
https://www.youtube.com/watch?v=5ITEmNViy5w
O ShotCut é especial, porque ele tem muitos recursos dos softwares profissionais
pagos. Veja os pontos positivos do ShotCut;
1. Tem suporte a formatos atuais de áudio e vídeo.
2. Permite trabalhar com imagens no formato BMP, GIF, JPEG, PNG, SVG, TGA, TIFF
etc.
3. Não necessita importar vídeos. Ele oferece edição nativa da timeline
economizando processamento.
4. Captura da sua webcam.
5. Captura do áudio do seu PC/laptop.
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6. Exportação de quadros únicos ou sequências de vídeo.
7. Linha do tempo multitrack com thumbnails (imagens miniatura da mídia) e
waveforms (visualização da onda sonora).
8. O software faz a edição básica do áudio dos seus vídeos, com opções de ajuste do
volume e medição de pico.
9. Filtros de áudio: controle de agudos e graves, compressor, canal duplicado, tempo,
ganho, high pass, limiter, low pass, normalizar, reverberação etc.
10. Permite mixagem de áudio sobre todas trilhas.
11. Controles de correção de cores e graduação para sombras, tons médios e claros.
12. Ferramenta “conta-gotas” de seleção de cor natural para fazer o balanço de
branco adequado.
13. Filtros prontos de vídeo e efeitos de velocidade para clips de áudio/vídeo.
14. Operações de corte, exclusão e colagem.
15. Controles de ocultar, travar e emudecer a trilha.
16. Suporte a múltiplas trilhas.
17. Desfazer/refazer ações ilimitado.
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4.3 Tela de trabalho do ShotCut.
Você pode fazer edições através de vários procedimentos, porém, você aprenderá pelos
processo mais simples e objetivo.
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4.4.1 Iniciando um projeto
Ao iniciar o Shotcut você pode abrir um projeto já salvo (1) ou criar um novo projeto,
escolher a pasta onde o projeto será salvo (2), dar um nome ao seu projeto (3) e definir o modo de
vídeo (4), por enquanto deixe no “modo automático”, isso manterá a resolução e a taxa de quadros,
baseados no primeiro arquivo que você adicionar ao projeto, veja todos esses pontos na figura
seguinte.
Quanto mais organizado for seu projeto, mais fácil será executá-lo; portanto,
especialmente nesse momento, acostume-se a manter cada coisa em seu lugar devido.
É importante ter uma pasta para cada projeto e ter todos os arquivos fontes, imagens,
áudios, vídeos, enfim, tudo que você for usar, na mesma pasta de seu projeto.
Você precisa inserir todos os arquivos de mídia na lista de reprodução(5), a maneira mais
simples é teclando “CTRL + O”, mas você pode usar a forma padrão com o mouse, clique no botão
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“Abrir Arquivo” (1) e selecione os arquivos na pasta onde você salvou seus arquivos (2), clique no
arquivo (3) e clique no botão “Abrir” (4). Veja o passo a passo na figura abaixo.
Esse procedimento já será suficiente para você criar uma boa lista de reprodução, mas a
edição do vídeo acontece mesmo é na janela “linha do tempo”, a linha é um indicador de reprodução
do projeto de vídeo, por isso os arquivos dever ser adicionados também a linha do tempo.
Agora que você tem vídeos na lista de reprodução, você deve puxar um deles para a Linha
do tempo, você pode fazer isso, simplesmente clicando e arrastando o arquivo desejado (1), que é
bem mais simples ou dando dois cliques no arquivo da lista para selecioná-lo (2) e em seguida clique
no botão “+” (3) na aba “Linha do tempo” e pronto, você inseriu seu primeiro vídeo, veja o passo a
passo na figura abaixo.
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Figura 54: Print de tela do ShotCut
Fonte: Autor
Audiodescrição da figura: Print de tela mostrando como adicionar mais arquivos a lista de reprodução.
Você pode aplicar menos zoom (1) ou mais zoom (2) na linha do tempo, o zoom vai te
ajudar a visualizar a pista de áudio do arquivo (3) para localizar os momentos de silêncio e de fala no
vídeo, facilitando encontrar os melhores pontos para fazer cortes. Veja na figura abaixo os detalhes
da pista de áudio.
Observe os momentos de silêncio no áudio, esses pontos são ótimos para aplicar cortes.
Aplicar um corte e muito fácil, o vídeo já deve estar na linha do tempo, clique e arraste
o marcador de mídia para o começo do ponto que você deseja excluir no vídeo (1) e clique no botão
“dividir na Playhead” (2) esse botão tem o símbolo de colchetes invertidos “][” , ou simplesmente
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teclar letra “S” e o vídeo será cortado e agora você verá que o vídeo tem dois blocos, porque o corte
dividiu o vídeo. Conforme figura abaixo.
Você conseguiu perceber que esse corte apenas dividiu o vídeo em dois blocos, então
para retirar um trecho do vídeo, você tem que aplicar o corte no início e no final do trecho que você
quer remover, depois disso você pode mover ou deletar, se quiser.
Para deletar um trecho, clique no trecho solto para selecionar, e tecle em “delete”, o
espaço vazio na pista de vídeo continuará presente, você pode movimentar os blocos de vídeo
clicando e arrastando com o mouse.
Você pode aproveitar o espaço vazio da linha do tempo para inserir um novo vídeo
neste espaço, basta clicar no vídeo disponibilizado em sua “Lista de reprodução”, clique no vídeo da
lista de reprodução (1), araste até a linha do tempo numa posição vaga. Veja o passo a passo na figura
abaixo.
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Figura 57: Comandos da linha do tempo
Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=gq_YLLFRR7M
Audiodescrição da figura: Print de tela exibindo os comandos de corte e o relógio da linha do tempo.
O Shotcut tem o comando desfazer ilimitado, você pode teclar CTRL + Z (voltar) e refazer
CTRL + Y (refazer).
Você removeu um trecho do vídeo e inseriu outro vídeo no espaço, e isso fez aparecer
uma mudança de cena, você pode suavizar a mudança de cena aplicando um efeito transição.
Coloque a “agulha” da “linha do tempo” sobre a região do vídeo onde você fez o corte,
dê um zoom usando o botão lupa presente no “Menu de ferramentas” da “Linha do Tempo”, para
ter mais precisão. Veja o passo a passo na figura abaixo.
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Agora, arraste a imagem miniatura (thumbnail) que representa o vídeo 2 em direção ao
vídeo 1 até que se sobreponham, isso irá criar uma intercessão. Essa intercessão que surgiu é a
“Transição padrão de dissolução” (Fade), esse efeito é o efeito padrão no shotcut, mas você pode
dar um clique no efeito e depois clicar na aba propriedades e alterar o efeito. Conforme demonstrado
na figura abaixo.
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Figura 60: Modificando uma transição
Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=Sua-tTUo7SU
Audiodescrição da figura: Print de tela exibindo demonstrando opções de transição.
Esse recurso pode ser melhor aproveitado quando você necessitar inserir algo
sobreposto; uma imagem, foto, slide, outro vídeo em uma janelinha de captura de webcam ou até
mesmo uma legenda, usar uma nova trilha ou faixa permite aplicar filtro e efeitos sem alterar a a
faixa principal e fazer um ajuste mais apurado.
Para usar esse recurso, clique no primeiro botão de comando da janela “Linha do tempo”,
esse botão tem o símbolo de 3 barrinhas verticais, o nome do botão é “Timeline Menu” (1); aparecerá
uma janela de menu, clique em “Operações da faixa” (2) e em seguida clique em “Adicionar Faixa de
Vídeo” (3).
Aparecerá uma nova faixa logo acima da faixa que você estava trabalhando, no caso,
aparecerá a faixa “V2” (1), a nova faixa está disponível, agora você pode acrescentar um vídeo a essa
nova faixa, mas para fazer isso, você precisar ter o vídeo na “Lista de reprodução” só assim poderá
adicioná-lo na “Linha do tempo” na faixa “V2”.
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Figura 62: Adicionando vídeo a nova faixa
Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=Sua-tTUo7SU
Audiodescrição da figura: Print de tela demonstrando como adicionar um vídeo a nova faixa.
Observe que é pequeno o espaço para visualização da linha do tempo, você pode
aumentar ou diminuir esse espaço de visualização clicando e arrastando o mouse sobre o botão
pontinhos, esse ícone fica bem na divisão da janela da linha do tempo com o player, O botão está
destacado na figura abaixo.
Agora você vai adicionar um vídeo na faixa nova (V2). Clique no botão “Adicionar arquivo
a lista de reprodução” (1), escolha um vídeo (2), Clique no botão “Abrir”(3)
O Vídeo agora está na lista de reprodução, você pode dar os comandos pelos botões para
adicionar a linha do tempo, mas usar o mouse é mais prático nessa hora, clique e arraste o vídeo da
lista de reprodução (1) e solte na nova faixa V2 na linha do tempo (2), a figura abaixo demonstra essa
ação do mouse.
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Figura 64: Adicionando vídeo a nova faixa
Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=Sua-tTUo7SU
Audiodescrição da figura: Print de tela demonstrando como adicionar arquivo com comando de mouse.
Você pode mover o novo bloco de vídeo para a posição mais adequada, a faixa V1 será a
faixa principal a faixa V2 aparecerá um nível acima sobrepondo a camada V1, veja o resultado na
figura abaixo.
Você tem como aplicar efeitos no novo vídeo da faixa 2 sem alterar a faixa V1, é o que
você aprenderá agora.
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4.5.2 Adicionando filtro em um vídeo
Toda a parte artística e alteração de edição que você fizer em imagem, vídeo ou som, será
realizado através do comando “Filtros”, por isso que foi criado uma faixa separada. Você vai inserir o
filtro “tamanho, posição e rotação” no vídeo da faixa 2. Conforme figura abaixo.
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Diminua ou reposicione a thumbnail, clicando e arrastando em suas extremidades, assim
você pode esticá-las (ou encolhê-las). Faça isso para definir quando ou alterar o tempo em que ela irá
permanecer em cena.
Você pode organizar seu trabalho todo em camadas, colocar uma música de fundo em
uma nova faixa e todas as alterações ou correções serão aplicadas dessa forma, selecionando e
aplicando filtro, existem diversos filtros, para vídeo, áudio e tempo, veja as categorias de filtro na
figura seguinte.
Essa é a última etapa da edição, para montar um novo vídeo com tudo que estiver em sua
linha do tempo, procure o botão “Exportar” (1) na barra de ferramentas ou clique no menu “Arquivo”
à “Exportar” à “Vídeo”, clique direto no botão ou no menu, irá abrir uma lista com uma grande
variedade de opções, além de poder configurar sua própria exportação.
Vá para a guia “Estoque” e escolha a predefinição “YouTube” (2), que é um padrão
H.264/AAC MP4, ele é aceitável para a maioria das demandas e espectadores da internet.
Clique no botão “Exportar arquivo” (3), defina a pasta e o nome do arquivo e clique em
“Salvar” (4), veja esse passo a passo na figura abaixo.
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Figura 69: Renderizando o projeto
Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=Sua-tTUo7SU
Audiodescrição da figura: Print de tela demonstrando como renderizar o projeto
Dica
Para quem vai postar no YouTube, o Google disponibiliza várias trilhas sonoras
com licença gratuita, no endereço: www.youtube.com/audiolibrary
Agora você já consegue navegar no universo da edição de vídeo e o melhor de tudo, com
um software livre e leve que roda bem com poucos recursos. Aproveite e faça mais edições e
experimente novos efeitos.
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Agora foi finalizado o trabalho básico de edição de vídeo, todos procedimentos vistos
nessa disciplina ficará mais fácil pela repetição, a técnica básica da iluminação, a movimentação de
câmera, uso do OBS para fazer um captação com transições de cena, abrir o arquivo do OBS no
ShotCut e efetuar os cortes, acrescentar uma nova faixa e aplicar filtro no vídeo e no áudio.
Tudo isso ficará naturalmente em sua rotina com a prática, com o tempo você vai pegar
desenvoltura com o mouse e tornará sua produção mais fluida, claro que você viu o que faz parte da
rotina dos profissionais de edição, veja as videoaulas e procure aplicar novos filtros em novas faixas
de áudio e vídeo, existe muitos outros bons tutoriais que ajudarão você a desenvolver sua
criatividade. E uma boa dica é, pratique, pratique e pratique.
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Conclusão
Que pena! Chegamos ao final da jornada!
Estou torcendo por você, espero que você tenha gostado dessa disciplina e das
competências ao ponto de não ficar satisfeito!
Sim, claro, como diria o professor Sérgio Cortela; “um animal satisfeito dorme...” Por isso
pratique e queira saber mais, não se contente com o possível, faça seu melhor, não aceite os limites
alheios a sua vontade fazendo somente o que você pode ou o que dá, desafie-se vá além, coloque
em prática o que você aprendeu.
Vimos os recursos mais usados do OBS Studio, agora você tem conhecimento suficiente
para melhorar suas captações e configurar suas cenas com diversas fontes, configure seu celular
como webcam com o Droidcam, exporte o arquivo de vídeo para fazer seus cortes e inserções de uma
trilha de áudio pelo Shotcam, faça transições e memes neste software, trabalhe bem a iluminação
usando a técnica básica de 3 pontos e treine fazendo externas.
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Referências
VERNAGLIA JR, Armando. Como Fazer Vídeos. São Paulo: Iphoto Editora.
VERNAGLIA JR, Armando. 13 Dicas essenciais para ser um mestre videomaker: Iphoto Editora.
BALAN, Willians Cerozzi, A iluminação em programas de TV: Arte e Técnica em harmonia: Bauru,
1997. Tese (Mestrado em Comunicação e Poéticas Visuais) – Faculdade de Arquitetura, Artes e
Comunicação, Universidade Estatual Paulista.
CESTARO, Dani. Como filmar sem tremer DIY. Youtube, 03 mar. 2022. Disponível em: <
https://www.youtube.com/watch?v=ZO9JLRcst_8>. Acesso em 15 mar. 2022.
OLIVEIRA, Aloander. Oficina de captação, iluminação e edição de vídeos com Aloander Oliveira.
Youtube, 03 mar. 2022. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=7kjFeaW4EiI>. Acesso
em 15 mar. 2022.
MELO, Cristina; BOMFIN, André; SOUSA, Fernanda; BARBOSA, Francine. Câmera fixa, câmera em
movimento, movimento da lente. Youtube, 03 mar. 2022. Disponível em:
<https://www.escrevendoofuturo.org.br/caderno_virtual/caderno/documentario/oficinas/etapa-1-
camera-fixa-camera-em-movimento-movimento-da-
lente/#:~:text=Durante%20esse%20movimento%20ela%20pode,direita%20ou%20para%20a%20esq
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SOFTALIZA. Manual para gravações de vídeos. XXIII Congresso Brasileiro de Automática. Disponível
em: < https://cba2020.galoa.com.br/wp-content/uploads/2020/10/Manual-de-
gravac%CC%A7a%CC%83o-de-vi%CC%81deos-CBA-2020.pdf>. Acesso em 15 mar. 2022.
LATIKISMIKIS. Las fotografías no las hacen las máquinas las hacen las personas. Documento
eletrônico. Disponível em <http://latikismikis.blogspot.com/search/label/V%C3%ADdeo>. Acesso em
15 mar. 2022.
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Minicurrículo do Professor
Álvaro Nunes
Licenciado em Computação pela Universidade Federal Rural de
Pernambuco (UFRPE). Técnico em Eletrônica pelo Instituto Monitor, São Paulo
(2016).
Atualmente é professor do ensino técnico no curso Técnico em
Desenvolvimento de Sistemas, na modalidade presencial, atuando também
como professor formador e conteudista na modalidade EAD, nas disciplinas:
Edição e Captação de Vídeos e Distribuição e Monitoramento de Conteúdo Audiovisual, pela
Secretaria de Educação do estado de Pernambuco.
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