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Curso Técnico em
Segurança do Trabalho
Desenho Técnico
Filipi Maciel de Melo
Curso Técnico em
Segurança do Trabalho
Educação a Distância
Recife
Revisão Diagramação
Filipi Maciel de Melo Jailson Miranda
Referências ................................................................................................................................. 45
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1.Competência 01 | Conhecer a Função e a Importância do Desenho, Bem
Como os Instrumentos, Materiais e Normas Técnicas Aplicadas ao
Desenho.
Seja bem-vindo(a) a Competência 01 da Disciplina de Desenho Técnico. Nessa
competência vamos nos concentrar em estudar algumas das normas utilizadas para desenhar e os
aspectos gerais que envolvem um Desenho Técnico.
Desenho Técnico é uma forma de expressão gráfica de objetos na qual todas as pessoas
previamente capacitadas, isto é, que estudaram o desenho técnico, são capazes de interpretar e
confeccionar. Para isso, vamos começar a nossa competência estudando a definição e importância
do desenho técnico para que depois, possamos estudar algumas normas específicas.
Sendo assim, espero que você aproveite os conteúdos disponibilizados e faça um bom
estudo.
O Desenho Técnico pode ser entendido como uma linguagem universal, uma forma de
expressão gráfica, utilizadas por diversos tipos de profissionais como engenheiros, técnicos e
arquitetos, para representar objetos, máquinas, ruas, bairros, casas etc. Sendo assim, para você
realizar desenhos técnicos, você não precisa de um talento ou um dom artístico. Todas as pessoas
são capazes de desenhar e compreender o desenho técnico, desde que sejam treinadas para tal
atividade.
O desenho técnico representa e transmite com exatidão todas as características do objeto
que está sendo representado. O desenho técnico é de suma importância em diversas áreas, ele é a
primeira etapa durante a fabricação de qualquer objeto. Antes de construir um automóvel, todas as
peças desse automóvel passaram por um processo de fabricação. Esse processo de fabricação se
iniciou com o desenvolvimento de um projeto e da realização de um desenho técnico dessas peças.
A mesma analogia podemos fazer sobre a construção de um edifício, onde todos os cômodos desse
edifício foram desenhados para assim, então, poder construí-los.
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No dia a dia de um Técnico de Segurança do Trabalho, ele poderá ter contato com diversos
tipos de desenhos técnicos, dependendo de qual setor ele estiver trabalhando. Na construção civil,
por exemplo, ele terá que identificar plantas baixas, fachadas, cobertas, cortes, além de saber
interpretar e elaborar projetos de combate a incêndio, mapas de riscos, melhorias de layout etc.
A NBR 8403 especifica diversos tipos de linhas e suas respectivas aplicações. Nesse curso,
serão estudadas apenas as linhas descritas a seguir:
• Linha contínua larga;
• Linha contínua estreita;
• Linha tracejada larga;
• Linha tracejada estreita;
• Linha traço e ponto.
Vamos saber onde cada uma dessas linhas são aplicadas? Anota ai!
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• A linha contínua larga é utilizada para representar contornos visíveis que
estão mais próximos do observador.
• Linha contínua estreita é utilizada para representar contornos visíveis
que estão mais distantes do observador, linhas de chamadas e linhas de
cotas.
• A linha tracejada larga é utilizada para representar contornos invisíveis
mais próximos do observador.
• A linha tracejada estreita é utilizada para representar contornos invisíveis
que estão mais distantes do observador.
• A linha traço e ponto é utilizada para representar planos de cortes, linhas
de simetria e linhas de centro.
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Consulte a NBR16861/2020 - Desenho técnico - Requisitos para representação
de linhas e escrita.
https://doceru.com/doc/1x5c108
A NBR 8402 fixa as condições exigíveis para a escrita usada em desenhos técnicos. As
principais exigências na escrita em desenho técnico são: legibilidade e uniformidade. Os caracteres
devem ser claramente distinguíveis entre si e a mesma largura de linha deve ser aplicada para letras
maiúsculas e minúsculas. Outra recomendação importante: os caracteres devem ser escritos de
forma que as linhas se cruzem ou se toquem, aproximadamente, em um ângulo reto (ângulo de 90°).
A figura abaixo apresenta um quadro da NBR 8402, que especifica as dimensões e
proporções dos caracteres.
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NBR16861/2020 - Desenho técnico - Requisitos para representação de linhas e
escrita.
https://doceru.com/doc/1x5c108
Os materiais básicos para se iniciar qualquer desenho técnico são: lápis ou lapiseiras,
borracha, jogo de esquadros, escalímetro, compasso e transferidor. Você já deve ter se deparado
com cada um desses materiais na sua vida escolar.
O lápis comum apresentado na figura a seguir da linha HB, em que a letra B possui
numeração de 1 a 8. A letra H possui numeração de 1 a 10. À medida que a numeração aumenta na
escala B ou na escala H, o lápis se torna mais macio e mais duro, respectivamente.
As lapiseiras são comercializadas nas mais variadas espessuras de pontas: 0,3; 0,5; 0,7 e
0,9 mm. As espessuras variadas auxiliam no traço largo ou estreito, indicando se a superfície
representada está próxima ou distante do observador.
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Figura 4 - Lapiseiras
Fonte:
https://images.tcdn.com.br/img/img_prod/866298/lapiseira_tecnica_pentel_sharp_0_7mm_585_1_8d7a3d64c7efda9a
69b07ac10e4aaf34.png
Descrição: lapiseiras grafite em fundo branco.
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razão entre a dimensão que está sendo representada no desenho e a dimensão real daquilo que está
sendo representado. Escala será estudada em outra seção adiante. Na figura a seguir pode-se
observar o escalímetro.
Figura 6 – Escalímetros
Fonte: http://artcamargorevenda.com.br/catalogo/sinoart/escalimetros/
Descrição: fundo branco com imagem em três dimensões da régua de escalas.
Figura 7 – compasso
Fonte: https://images-americanas.b2w.io/produtos/5416110271/imagens/compasso-tecnico-trident-compacto-
precisao-grafite-ponta-seca-9010/5416110271_1_xlarge.jpg
Descrição: Fundo branco com a imagem de um compasso
Por último é apresentado o transferidor. O transferidor é um instrumento em formato
circular utilizado para medir ângulos. É marcado por uma escala circular ou semi-circular, em ângulos
espaçados, similar a uma régua. Veja o transferidor na figura a seguir.
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Figura 8 - Transferidor
Fonte: https://img.freepik.com/vetores-premium/transferidor-ferramenta-de-medicao-de-angulos-escala-de-
transferidores-de-360-graus-e-conjunto-de-ilustracao-de-medida-de-180-graus_102902-2701.jpg?w=826
Descrição: Fundo branco com a imagem de dois transferidores, conhecidos como 180° e 360°.
O papel utilizado no desenho técnico é o da série A. O maior papel, o A0, possui dimensões
de 1189 x 841 mm (1m²). Através das dobras, pode-se obter os formatos seguintes da série: A1, A2,
A3, A4 etc. A figura a seguir apresenta as folhas da série A com seus respectivos tamanhos.
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Figura 9: Formato do Papel
Fonte: https://www.goescomunicacao.com.br/impressao-de-projetos?lightbox=dataItem-k8kxhoqc
Descrição: Fundo branco com imagem alusiva ao tamanho do papel em azul e na direita a relação com o tamanho do
papel em milímetros. As letras seguidas de números mostram o tamanho referente para cada tipo de formato de papel.
Ao lado temos as medidas correspondentes.
Escala nada mais é do que uma razão ou uma divisão entre a dimensão da representação
do objeto no papel pela dimensão real do objeto que se deseja representar, conforme equação a
seguir:
𝐸 = 𝑑/𝐷
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1.6.1 Escala Natural
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Fonte: https://doceru.com/doc/80ce0x
Descrição: imagem com linhas pretas em fundo branco com as medidas correspondentes a escala em uso
A NBR 10126 de 1987 que posteriormente foi corrigida em 1998 fixa os princípios gerais
de cotagem a serem aplicados em todos os desenhos técnicos. Cotagem é a representação gráfica no
desenho da característica do elemento, através de linhas, símbolos, nota e valor numérico numa
unidade de medida. A cotagem é representada pelos seguintes elementos: cota, linha auxiliar, limite
da linha de cota e linha de cota. Você deve estar se perguntando o que é cada um desses elementos.
Veja a figura a seguir e descubra:
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e
Figura 13: Elementos de Cotagem
Fonte: NBR 10126 - Cotagem em Desenho Técnico
Descrição: Fundo branco com um desenho de um retângulo. Nesse desenho estão sendo representados os elementos:
linha auxiliar, cota, linha de cota e limite da linha de cota.
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1.8. Representação de Projetos de Arquitetura
Projetos arquitetônicos serão vistos com mais ênfase na competência 2. Para essa
competência, a norma NBR 6492, que fixa as condições exigíveis para a representação de projetos de
arquitetura será apresentada apenas para que você saiba de sua existência. Uma informação
relevante é que as escalas utilizadas em desenho de arquitetura geralmente são as escalas de redução
(E = 1: X, com X > 1), isto é, o objeto é representado em dimensão menor que a dimensão real. Isso
parece óbvio já que os desenhos arquitetônicos representam casas, praças e edificações e claramente
não cabem no papel em uma escala natural. Porém, em poucas situações, como na representação do
detalhamento do encaixe de uma maçaneta, pode-se utilizar a escala natural (E = 1:1) ou uma escala
de ampliação (E = X:1, com X > 1). A escolha da escala deve ter em vista o tamanho do objeto a ser
representado, as dimensões do papel e a clareza do desenho. As escalas mais utilizadas em desenho
de arquitetura são: 1:50, 1:75, 1:100, 1:200, 1:250 e 1:500, podendo também ser utilizadas as escalas:
1:5, 1:10, 1:20 e 1:25.
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profundidade as formas de representação de desenhos, os projetos arquitetônicos e os projetos
complementares.
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2.Competência 02 | Identificar a Razão e a Proporção de Objetos com suas
Principais Vistas Ortogonais e seus Projetos Arquitetônicos.
Olá estudante,
Seja bem-vindo(a) a mais uma competência de Desenho Técnico. Nessa competência,
estudaremos as projeções em perspectivas e das vistas ortogonais de objetos que irão ser
representados. Em seguida, estudaremos as fases de um projeto e, de forma superficial, o projeto
arquitetônico. O projeto arquitetônico irá colaborar nos projetos complementares e nos projetos de
segurança que iremos estudar na competência 03.
Até agora estudamos as principais normas de desenho, os materiais utilizados para
realizar os desenhos técnicos e o conceito de escala. Utilizaremos de todos esses assuntos para
aplicarmos nas projeções perspectivas, vistas ortográficas e nos desenhos arquitetônicos.
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Figura 14 - Perspectivas
Fonte: https://encrypted-
tbn3.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcR2mDcprd8_nnnLWcsqjI7fXhhRYNbHJgzXRqjWeQ8qkgLi4WcL
Descrição: A imagem apresenta três cubos. Cada um desses três cubos está sendo representado por uma perspectiva
diferente. O primeiro é uma perspectiva cônica, o segundo é uma perspectiva isométrica e o terceiro é uma perspectiva
cavaleira.
A perspectiva isométrica é caracterizada por manter fixos dois ângulos de 30° nas laterais da
perspectiva, formando uma figura com várias linhas em paralelismo, denominadas de linhas
isométricas. Veja a Figura que segue.
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Percebeu a diferença da perspectiva isométrica para as outras perspectivas?
Observe que apesar de ser possível visualizar as três dimensões do cubo, ele
está sendo desenhado em um plano, em duas dimensões.
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Figura 16 – Representação no 1° diedro
Fonte: https://docente.ifrn.edu.br/albertojunior/disciplinas/nbr-10067-principios-gerais-de-representacao-em-
desenho-tecnico
Descrição: No lado esquerdo é apresentada uma peça dentro de um cubo imaginário, onde cada face do cubo
representa a face da peça. No lado direito é apresentado as seis vistas dessa peça no 1° diedro.
Para fixação, veja na figura a seguir a representação das seis vistas de uma outra peça.
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Figura 17 – NBR 17006 -Requisitos para representação dos métodos de projeção
Fonte: https://doceru.com/doc/n0ccs81v
Descrição: figuras dispostas nas posições indicadas anteriormente.
Você lembra que na competência 1, foi estudado que o desenho técnico faz parte da
primeira etapa no processo de fabricação de um objeto qualquer? Sendo assim, nessa seção iremos
estudar as etapas de projeto da sua concepção até o desenho definitivo que seria utilizado para a
fabricação. Essas etapas são: Esboço, anteprojeto e projeto definitivo.
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2.3.1. Esboço
O esboço faz parte do estudo preliminar, de concepção de ideias inacabadas, sem muitas
informações, sendo representada por traços iniciais, normalmente à mão livre, daquilo que se deseja
projetar. A figura a seguir apresenta um exemplo de um esboço de um projeto arquitetônico.
Figura 18 - Esboço
Fonte: https://img.freepik.com/fotos-premium/desenho-de-esboco-de-ilustracao-arquitetonica-em-3d-linhas-de-
perspectiva-de-construcao-de-arquitetura_51530-2591.jpg?w=900
Descrição: fundo branco com esboço em linhas pretas.
2.3.2. Anteprojeto
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Figura 19 - Anteprojeto
Fonte: https://static.hbt.triider.com.br/photos/project/big/anteprojeto-casa-germinada-lm-2046189.jpg
Descrição: imagem de plantas arquitetônicas em fundo branco com a perspectiva da mesma.
O projeto definitivo é a última fase do processo. Nessa fase o projeto está pronto para ser
executado. No caso de uma construção, o projeto definitivo é o projeto arquitetônico. Na figura a
seguir, apresenta um exemplo de um projeto arquitetônico.
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Figura 20 – Projeto Arquitetônico
Fonte: https://encrypted-tbn1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQcCqD3EeV3QuFl1d022RYMV1kqubY-
EVWdoX_trt_DudgLq8jf
Descrição: imagem de todas as plantas arquitetônicas utilizadas numa leitura para interpretação do imóvel
A planta de situação define o lote em estudo e sua posição em relação à vizinhança. Nesse
tipo de planta sua posição geográfica também é especificada através de um símbolo indicando o
Norte. Outras informações úteis também podem ser especificadas como postes, árvores, calçadas
etc. Veja a figura a seguir, um exemplo de uma planta de situação onde o lote foi especificado na
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quadra, indicando as ruas da vizinhança. Também foi identificada a posição geográfica que é muito
importante para os projetos arquitetônicos e a escala.
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Figura 22 – Planta de Locação
Fonte: https://www.totalconstrucao.com.br/wp-content/uploads/2019/09/Planta-de-Localiza%C3%A7%C3%A3o.jpg
Descrição: desenho da planta de locação em linha preta sobre fundo branco.
A planta de coberta é aquela que mostra a queda d’água, ou seja, a posição do telhado, a
localização da cumeeira e do beiral existente na edificação representada. A figura a seguir apresenta
um exemplo de uma planta de coberta.
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Figura 23 – Planta de Coberta
Fonte: https://conteudo.123projetei.com/wp-content/uploads/elementor/thumbs/planta-baixa-cobertura-
p4xf4xhq6uf8cwujvak18db3h8uivv9ezlhyt9of7k.jpg
Descrição: desenho da planta de coberta em linha preta sobre fundo branco, com listras.
A planta baixa pode ser definida como a projeção da seção inferior que se obtém ao
passar um plano de corte através da edificação, a uma altura que corte as paredes, portas e janelas.
A planta baixa visa determinar a forma, dimensões e distribuição dos compartimentos e cômodos da
edificação. Veja a figura a seguir, um exemplo de planta baixa.
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2.4.5. Fachada
Figura 25 - Fachada
Fonte: http://1.bp.blogspot.com/_P6w6oxgpeT0/SrKIHdyTysI/AAAAAAAAA3A/vd-Eoa_-3ZM/s400/estudo+enivaldo.jpg
Descrição: imagem da fachada frontal e lateral, sendo o imóvel localizado na esquina da quadra.
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compreensão dos projetos arquitetônicos também é importante, sobretudo para aqueles
profissionais que trabalham diretamente com a indústria da construção civil.
Essa competência se finaliza por aqui. Não se esqueça de assistir a vídeo aula dessa
semana no Ambiente Virtual de Aprendizagem e até a próxima competência que serão abordados os
projetos complementares e algumas simbologias dos projetos arquitetônicos.
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3.Competência 03 | Identificar as Convenções Básicas e Interpretar
Projetos de Segurança no Desenho de Arquitetura
Olá estudante. Nas últimas duas semanas o estudo foi concentrado em conhecer o
desenho técnico, entender sua importância, aplicar as normas, estudar os materiais utilizados para
desenhar, as formas de projeções, etapas de um projeto e o projeto arquitetônico. Agora, nosso
estudo será concentrado em analisar projetos complementares e o projeto arquitetônico e
interpretar os projetos, sobretudo os de segurança.
Portanto, aproveite essa competência para aplicar os conhecimentos da competência 02
e conhecer os projetos complementares de uma edificação e conhecer as simbologias utilizadas para
representar os elementos em projetos de segurança.
Um projeto de uma edificação é formado por um conjunto de projetos que vão além de
um projeto arquitetônico. Os projetos complementares completam os projetos arquitetônicos para
atender demandas específicas da edificação, como por exemplo, as instalações hidráulicas, as
instalações elétricas, de ar condicionado e as instalações de proteção e combate a incêndio.
Esses desenhos são muitas vezes feitos em ferramentas CAD (sigla em inglês que significa:
Desenho Auxiliado por Computador) como o AUTOCAD. O estudo dessas ferramentas está fora do
escopo dessa disciplina. Porém, saber usar essas ferramentas é um grande conhecimento para um
Técnico de Segurança do Trabalho. Você pode e deve aprimorar seus conhecimentos em um curso de
desenho assistido por computador.
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Um bom projeto hidráulico sanitário tem os cômodos que consomem água próximos um
dos outros, facilitando a instalação e reduzindo custos de materiais. A figura a seguir apresenta um
recorte de um projeto sanitário, indicando o diâmetro das tubulações e os acessórios utilizados na
instalação.
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Figura 27 - Projeto Complementar da Instalação Elétrica
Fonte: https://static.hbt.triider.com.br/photos/project/big/projeto-de-instalacao-eletrica-residencial-945253.jpg
Descrição: imagem de uma planta baixa com indicações da instalação elétrica, na cor preta em fundo branco.
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Figura 28 - Projeto Complementar das Instalações Especiais
Fonte: https://encrypted-
tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcRBKmeh5XimaY4nV1FAUzckDiEQTFkPHNvXXg&usqp=CAU
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Descrição: imagem de planta baixa com as indicações de pontos onde se pode observar uma instalação contra incêndio
na cor vermelha.
Esta seção irá apresentar a simbologia geral utilizada nos projetos para representar
elementos específicos, como por exemplo, a representação de janelas altas, extintores, campainha
etc., visando à perfeita interpretação tanto dos projetos arquitetônicos, quanto de alguns projetos
complementares.
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Figura 29 – Simbologia para portas e janelas usadas em planta baixa
Fonte: Arquivo Pessoal
Descrição: Linhas pretas do tipo contínua larga, contínua estreita e tracejada. É representado no canto esquerdo a porta
simples e a janela baixa e no canto direito, a porta de correr e a janela alta.
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Fonte: https://static.hbt.triider.com.br/photos/business/medium/planta-baixa-casa-popular-1194063.jpg
Descrição: imagem em linhas pretas sobre fundo branco, representando uma planta baixa.
Observe que não há uma diferença entre extintores de diferentes agentes. Essa
diferenciação é representada por símbolos, que são inseridos dentro dos símbolos básicos
apresentados. A figura a seguir apresenta alguns símbolos do agente extintor.
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Figura 32 – Simbologia do agente extintor
Fonte: Adaptado de NBR 14100 - https://doceru.com/show/?q=+nbr+14100
Descrição: imagem em linhas pretas sobre fundo branco, com representação dos agentes utilizados nos sistemas de
extinção.
Outros elementos podem estar inseridos nos projetos de proteção e combate a incêndio,
como os Hidrantes urbanos e de colunas, Rota de fuga – direção a seguir, Rota de fuga – saída final,
Porta corta-fogo P-90, Campainha e Sirene. A figura a seguir apresenta a simbologia desses
elementos.
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Figura 33 – Outras simbologias de projeto de proteção e combate a incêndio
Fonte: Adaptado de NBR 14100 - https://doceru.com/show/?q=+nbr+14100
Descrição: imagem em linhas pretas sobre fundo branco, com representação de elementos utilizados nos projetos de
proteção e combate a incêndio.
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Figura 34 – Recomendações do COSCIP
Fonte: COSCIP -
http://www.portais.pe.gov.br/c/document_library/get_file?p_l_id=15811262&folderId=15722213&name=DLFE-
91003.pdf
Descrição: imagem em linhas pretas sobre fundo branco, com representação de uma recomendação dada pelo COSCIP.
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Conclusão
Nossa disciplina se encerra por aqui. Espera-se que você tenha compreendido a
importância do Desenho Técnico para o Técnico de Segurança do Trabalho, que você saiba interpretar
um Desenho Técnico, tenha conhecimento das normas relacionadas com o Desenho Técnico e saiba
identificar os elementos nos projetos complementares, sobretudo os de proteção e combate a
incêndio.
Caso alguma dessas habilidades introduzidas nessa disciplina não tenha ficado claro para
você, procure o seu professor para dialogar sobre os conteúdos estudados. Você pode entrar em
contato com o professor através do chat, dos fóruns criados ou por mensagem direta, em um
ambiente privado, com todos os professores do curso.
Até uma próxima disciplina.
Bons estudos!
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Referências
ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8403 Aplicação de linhas em
desenhos – Tipos de linhas - Larguras das linhas. 1984.
ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8402 Execução de caractere
para escrita em desenho técnico – Procedimento. 2019.
ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10126 Cotagem em desenho
técnico. 1987.
ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6492 Representação de
projetos de arquitetura. 1994.
ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10067 Princípios gerais de
representação em desenho técnico - Procedimento. 1995.
ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14100 Proteção contra incêndio
- Símbolos gráficos para projeto. 1998.
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Minicurrículo do Professor
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