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Curso Técnico em
Design de Interiores
Maquetes
Gabrielly Beatriz Batista Machado
Karlla Simonett Barreto Pinto Soares
Curso Técnico em
Design de Interiores
Educação a Distância
Recife
Referências ................................................................................................................................ 85
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1.Competência 01 | Entender o Processo de Confeccionar
Maquetes/Modelos Conforme o Projeto
Nesta competência serão expostos alguns aspectos referentes ao processo de produção
de maquetes físicas, bem como, a sua importância para o desenvolvimento de projetos de interiores.
De modo geral, você irá compreender as mais diversas questões relacionadas com este tema,
considerando diferentes tipologias, funções, fundamentos e técnicas a serem aplicadas na execução
de maquetes.
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1.1 Diferentes definições de maquete
Para iniciar o estudo das maquetes é preciso compreender as principais definições que
tal palavra pode assumir segundo a sua função.
De acordo com o dicionário da construção civil (2021), a maquete é definida por
“Reprodução tridimensional, em miniatura, de um projeto arquitetônico”. (E-CIVIL, 2021)
Já no contexto do cinema tem-se o seguinte entendimento: “Cena ou cenário construído
em tamanho reduzido para retratar alguns ambientes cujas filmagens tornam-se complicadas ou
inviáveis em condições normais” (DICIO, 2021). No que se refere ao campo das Artes, ainda há mais
uma definição, em que o “Rascunho em forma tridimensional de uma escultura específica, construído
em vários materiais” (DICIO, 2021).
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Desenho Técnico, pela Geometria Descritiva e pela Geometria Euclidiana, o desenho pode ser
classificado em dois tipos de representação: bidimensional (2D) e tridimensional (3D). Ambos se
configuram como imprescindíveis nas etapas da produção de maquetes físicas, dando suporte à
construção das partes que compõem cada peça em relação ao todo.
É importante destacar que as plantas baixas do projeto executivo de arquitetura e de
interiores, na maioria das vezes, trabalham com representações bidimensionais (2D). Ou seja, reúnem
duas dimensões para representar a edificação. Por exemplo, na planta baixa são utilizadas as
dimensões de largura e profundidade. E no corte, a depender de qual for, são necessárias as medidas
de altura com profundidade ou altura com largura.
Na maquete é necessário reunir as três dimensões (Altura, largura e comprimento) da
edificação para poder representá-la. Assim, podemos compreendê-la como uma representação
tridimensional (3D), cujo objetivo é retratar em menor escala a realidade.
A universalidade das representações bidimensionais e tridimensionais, citadas
anteriormente, as tornam amplamente acessíveis com a função principal de comunicar. Enquanto
linguagem, a maquete como representação se aplica a diversas áreas e por esta razão tem-se
diferentes tipologias e funções.
Dessa forma, as maquetes são classificadas de acordo com as seguintes tipologias:
Classificação segundo as etapas do seu desenvolvimento:
• Maquetes de idealização;
• Maquetes de trabalho;
• Maquetes de execução.
Classificação de maquetes arquitetônicas:
• Maquetes topográficas;
• Maquetes de paisagem;
• Maquetes de jardins;
• Maquetes de edificações;
• Maquetes específicas.
Estudante, vamos neste instante, conhecer com mais detalhes as especificações de cada
uma dessas tipologias.
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1.3.1 Classificação segundo o seu desenvolvimento
Maquete de Idealização
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Maquete de Trabalho
Neste nível é necessário já ter definições com relação ao que será desenvolvido, mas com
possibilidade de ainda realizar algumas alterações, de acordo com as necessidades do cliente e do
funcionamento do espaço. É neste momento que se define a escala de redução que será aplicada.
Maquete de Execução
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Figura 03 - Exemplo de maquete de execução.
Fonte: http://designparaescritorio.com.br/quer-maquetes-mais-modernas-e-detalhadas/
Audiodescrição da figura: a figura exibe a maquete de uma casa vista de cima, com dois pavimentos e a cobertura. São
vistos os ambientes e o mobiliário colorido. Todas as paredes e pisos são na cor branca. Fim da audiodescrição.
No âmbito da construção civil existem diferentes tipos de maquetes que são classificadas
segundo a sua temática. Cada uma permite, por meio da volumetria, a expressão, a compreensão e
a análise do projeto, revelando as relações entre os elementos de composição. As maquetes
arquitetônicas são classificadas nos seguintes tipos:
• Maquetes topográficas;
• Maquetes de edificações;
• Maquetes específicas.
É importante ressaltar que é possível ter outras subdivisões dentro dos tipos
apresentados acima. A seguir veremos algumas definições e exemplos dos três principais
mencionados, assim como as possíveis subdivisões entre um mesmo tipo.
Maquetes topográficas
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construir o relevo sobre um plano, sendo necessárias as dimensões de altura, largura e profundidade
para construir esse tipo de maquete.
Além disso, nesse tipo de representação também são mostradas as modificações que
serão efetuadas no terreno, como: cortes, aterros e canais. Nele ainda podem ser representadas
zonas construídas, áreas verdes, vias de trânsito e superfícies.
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Figura 05 - Maquete topográfica esculpida.
Fonte: http://www.fubiz.net/2014/03/12/the-art-of-precision/
Audiodescrição da figura: a figura exibe uma maquete topográfica toda esculpida em diversas cursas de nível, na cor
branca. Fim da audiodescrição.
Maquetes de paisagem
Neste tipo de maquete o objetivo é representar os elementos paisagísticos, levando em
consideração o relevo do terreno, a disposição das áreas verdes e possíveis construções presentes na
paisagem.
O processo de construção é geralmente de menor complexidade em relação ao
desenvolvimento de maquetes de edificações, em razão da menor quantidade de detalhes
pertinentes ao projeto, estes relacionados com este tipo de maquete são os de parques, áreas ao ar
livre, etc.
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Figura 06 - Exemplo de maquete de paisagem.
Fonte: https://bustler.net/news/452/zaha-hadid-delugan-meissl-assossiated-architects-win-darat-king-abdullah-ii-
competition-in-amman
Audiodescrição da figura: a figura mostra uma maquete de uma parte de cidade com edificações, na cor branca, ao
fundo, e caminhos e árvores em primeiro plano. Fim da audiodescrição.
Maquetes de jardins
De um modo mais específico em relação a anterior, esse tipo de maquete representa
recortes de paisagens. São caracterizados por áreas livres ou urbanas internas que compõem grandes
projetos de habitacionais e condomínios. São delineamentos dessa construção: as trilhas, áreas para
a prática de exercício, áreas de lazer infantil, bancos, locais para acampamentos, pequenos jardins,
etc. Para melhorar a percepção do espectador ou cliente, são utilizadas representações de pessoas,
veículos e bancos, que inclusive ajudam a perceber a proporção dos elementos no projeto.
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Com relação a confecção, esse tipo de maquete pode demandar mais elementos por ser
um pouco mais detalhada. Por se tratar de jardins, exige a elaboração de várias vegetações diferentes,
revestimentos para o piso, cobertas, parques, texturas para representar possíveis partes arenosas,
dentre outros elementos. As escalas de redução geralmente adotadas são: 1:100, 1:200, 1:500 e
excepcionalmente 1:50 (em casos específicos de detalhamento de alguns elementos).
Maquetes de edificações
No campo da construção civil as maquetes se apresentam como um recurso na percepção
espacial do ambiente construído, bem como uma ferramenta pertinente de testagem das ideias
aplicadas. Estudante, neste tópico você verá os exemplos e definições das maquetes de edificações,
mais especificamente sobre as relacionadas com Design de Interiores.
As maquetes de edificações estão subdivididas nas seguintes categorias:
• Maquetes de urbanismo;
• Maquetes de edifícios;
• Maquetes de estruturas;
• Maquetes de interiores;
• Maquetes cenográfica;
• Maquetes de detalhes.
Cada uma delas possuem detalhes e especificações inerentes às suas necessidades. Nesse
sentido, percebe-se que o processo de construção poderá ser diferente dependendo de qual delas
será produzida.
Uma das principais diferenças das técnicas de confecção aplicadas está na escala de
redução, que deverá ser menor em casos de maquetes de detalhes e maior em maquetes de
urbanismo.
Com relação a complexidade de confecção, em determinadas situações, poderá ser mais
trabalhoso confeccionar maquetes de maiores dimensões como a de urbanismo do que as maquetes
de detalhes, cujo o objetivo é focar em determinada área da construção.
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Assim, é necessário utilizar as etapas de confecção mencionadas anteriormente, para
prever as necessidades particulares do que será projetado, de modo a planejar o uso dos materiais,
a aplicação de técnicas e soluções.
A função da maquete será determinante no momento ao qual são aplicadas essas etapas
do planejamento/confecção, em razão da possível integração entre elementos construtivos, tal
como: a inserção do mobiliário na maquete de interiores prevê a construção anterior do piso e das
paredes que compõem os ambientes da edificação.
De modo geral, ao desenvolver uma maquete é necessário estar atento:
1. A transposição das representações bidimensionais para as tridimensionais, levando em
consideração a inserção de uma dimensão a mais na confecção das partes do todo;
2. O encaixe das partes para compor as formas;
3. A composição das formas, das cores e a estética de modo geral;
4. Posicionamento das luzes.
Deve-se ainda estar atento à classificação das edificações e espaços segundo a sua função.
É importante estar atento aos seguintes pontos:
1. Urbanização externa e interna;
2. Utilização dos espaços.
Maquetes de urbanismo
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Figura 8 - Exemplo de maquete de urbanismo.
Fonte: https://www.uva.br/content/alunos-de-arquitetura-produzem-maquete-de-sao-cristovao
Audiodescrição da figura: a figura apresenta uma maquete de uma cidade, com as indicações de lotes e edificações,
assim como, as vias de circulação. Fim da audiodescrição.
Maquetes de edifícios
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Figura 9 - Exemplo de maquete de edifícios.
Fonte: https://i.pinimg.com/originals/33/a1/84/33a1842b1e17022ad38518761cd0467c.jpg
Audiodescrição da figura: a figura mostra a maquete com algumas edificações altas, vegetação, um espelho d’água e
piso. Fim da audiodescrição.
Maquetes de estruturas
Neste tipo de maquete a ênfase construtiva está direcionada aos elementos estruturais
da edificação (vigas, pilares, lajes), concentrando prioritariamente a disposição e formação das vias
de sustentação.
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Figura 11 - Exemplo de maquete de estruturas.
Fonte: https://nexttoparchitects.org/post/156481945426/model-modelo-estructural-nicolas-zu%C3%B1iga
Audiodescrição da figura: a figura mostra a maquete de estruturas de uma edificação. São apresentadas vigas, pilares e
estruturas de telhado com arames pintados na cor preta e escadas na cor bege. Fim da audiodescrição.
Maquetes de interiores
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Figura 12 - Exemplo de maquete de interiores.
Fonte: https://mrmannoticias.blogspot.com/2014/10/
Audiodescrição da figura: a figura exibe a maquete do interior de uma residência, com vista para as salas de jantar e
estar e da cozinha americana. Móveis, paredes, figura humana, na cor branca e piso imitando madeira na cor clara. Fim
da audiodescrição.
É importante ressaltar que as faces do objeto que será planificado precisam estar
representadas com as reais medidas para que a planificação seja realizada com a exatidão necessária.
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No entanto, poderá ser efetuada a aplicação de uma escala de redução para viabilizar a construção
da maquete.
Estudante, na imagem abaixo você poderá visualizar um exemplo do processo da
confecção da planificação de uma cadeira.
É possível compreender que os planos que fazem parte da cadeira são representados em
um único papel (plano de projeção) com as suas dimensões reduzidas pela aplicação de uma escala
de redução. Em seguida, são realizados os cortes e posteriormente a união de cada uma delas na
montagem, tal como podemos visualizar a seguir:
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Audiodescrição da figura: a figura exibe a maquete de duas cadeiras prontas e ao lado, o desenho de peças planificadas
de uma cadeira. Fim da audiodescrição.
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Figura 16 - Maquete de banheiro com o uso de cores claras.
Fonte: https://www.apartmenttherapy.com/8-surprisingly-chic-dollhouses-that-are-better-than-our-own-houses-
249601?utm_source=pinterest&utm_medium=social&utm_campaign=managed&crlt.pid=camp.FcltmNiTw6sT
Audiodescrição da figura: a figura apresenta a maquete de um banheiro com armário suspenso, cuba, objetos de
decoração, espelho, luminárias e uma parte da banheira. Fim da audiodescrição.
Já na segunda proposta, o ambiente é todo revestido, em suas paredes, pisos e teto, por
materiais que imitam a textura da madeira e por esta razão trazem ainda mais a sensação de conforto
ao ambiente, pelo seu visual rústico.
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No que se refere aos quartos, cozinhas e salas, também é possível efetuar propostas
distintas com o objetivo de identificar a composição mais harmônica e mais agradável e funcional
para o cliente. Em seguida, observe os exemplos de maquetes físicas de alguns ambientes de uma
residência.
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Figura 20 - Maquete de quarto de casal.
Fonte: http://www.craftinessisnotoptional.com/2018/09/dollhouse-master-bedroom.html
Audiodescrição da figura: a figura exibe um quarto de casal, com cama de casal, mesinha de cabeceira, piso imitando
madeira, parede revestida com papel de parede. Fim da audiodescrição.
Maquetes cenográficas
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Fonte: http://www.barbaradelimburg.com/-/projects/Designs/Opera/The_Cunning_Little_V
Audiodescrição da figura: a figura mostra uma maquete de um cenário com duas casas de madeira, encostadas num
muro (barreira) e acima desta barreira, vegetação. Fim da audiodescrição.
Maquetes de detalhes
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Figura 22 - Exemplos de maquetes específicas de mobiliários - cadeiras.
Fonte: https://www.style-files.com/2010/10/22/knitted-
stools/?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+style-files+%28style-
files.com%29&utm_content=Google+Reader
Audiodescrição da figura: a figura exibe três fotos de maquetes de poltronas e almofadas, circulares com abertura no
centro. Fim da audiodescrição.
De modo geral, vimos nos itens anteriores que a confecção das maquetes exige uma
compreensão das formas do ponto de vista geométrico, bem como a expertise de saber representá-
las de forma bidimensional (2D) e posteriormente tridimensional (3D) no desenvolvimento da
maquete propriamente dita. Para além desta compreensão técnica, também se apresentam
necessidades de noções estéticas para dar conta de produzir ambientes harmônicos.
Neste sentido, ressaltamos que o desenvolvimento das maquetes pressupõe o
conhecimento das seguintes noções:
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• Compreensão de formas geométricas bidimensionais e tridimensionais;
• Leitura e interpretação de desenhos técnicos como: planta baixa, elevação/fachadas,
cortes, planta de situação, planta de locação e coberta;
• Aplicação de escalas de redução e ampliação;
• Domínio do procedimento de planificação;
• Aplicação de técnicas de recortes e acabamentos;
• Sensibilidade estética para a composição dos elementos.
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de projetos urbanos. Bem como, também é utilizada para projetar objetos minúsculos em proporções
maiores, tais como parafusos ou partes de peças mecânicas.
As escalas de redução são sempre antecedidas pelo número 1. Ou seja, 1:10, 1:50, 1:200,
1:500, entre outras. É importante ressaltar que se lê um para dez, um para cinquenta e assim
sucessivamente.
Quando falamos que foi utilizada uma escala de 1:500, significa que o objeto foi diminuído
em 500 vezes em relação ao seu tamanho original. Neste mesmo sentido, podemos afirmar que cada
centímetro representado no papel equivale a 500 cm da dimensão real.
DICA
Como calcular o tamanho de uma miniatura?
Para calcular, basta dividir o tamanho da peça real pelo número do divisor da
escala. Por exemplo, em uma miniatura de um homem com 1,80 m (180 cm)
em escala 1:75, a miniatura ficará com uma altura de 2,5 cm (180/75 = 2,4
cm).
Lembrando que podem utilizar o escalímetro, para essa redução ou
ampliação das maquetes, sem precisar fazer cálculos.
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escalas maiores, para que os
detalhes sejam estudados.
Maquetes para estudo de 1:200 É mais para um estudo de espaço
contexto 1:250 externo, estudos volumétricos de
edificações, nesses espaços.
Maquetes de apresentação 1:50 (casa) São efetivas se elaboradas
1:100 (edificação um grandes, para possibilitar a
pouco maior) visualização de detalhes.
Caixilhos de janelas, abas de 1:10 Em escalas menores os detalhes
telhado e conexões 1:25 devem ser apenas sugeridos.
Tabela 1: Relação entre escalas de redução e sua utilização nos projetos arquitetônicos.
Fonte: Mills, 2007, p. 63.
DICA
Sugiro como complemento ao que foi visto até agora, que assista aos
seguintes vídeos:
7 dicas para produzir uma maquete física impecável.
Link: https://www.youtube.com/watch?v=A-
8uwkiV3aI&ab_channel=InResidence
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2.Competência 02 | Entender e Testar o Manuseio dos Materiais,
Instrumentos e Ferramentas Apropriadas ao Processo de Execução de
Modelos Tridimensionais
Estudante, vamos agora usar a imaginação para criar modelos tridimensionais a partir de
uma escolha da maquete que se deseja executar. Sabemos que são infinitos os materiais utilizados
nesse processo e quanto mais conhecimento, estudos e pesquisarmos os lançamentos de produtos
no mercado, iremos dar mais qualidade na execução da maquete física desse projeto. E na prática,
quanto mais vezes você tentar e utilizar a variedade desses produtos, mais a sua criatividade vai
“brotar” nesse ramo. E não mais que de repente, você poderá passar a transformar esse
“aprendizado” em renda financeira.
Antes de iniciar a produção deve-se definir a tipologia da maquete, porque a partir disso,
poderemos separar os devidos materiais específicos para atender as características do projeto a ser
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desenvolvido. Sem esquecer que a maquete irá retratar a cópia fiel da edificação, do mobiliário ou
do objeto.
2.1.1 Planejamento
Estudante, vamos agora partir para a elaboração da maquete e antes de mais nada é
preciso definir suas questões funcionais, como por exemplo, qual será seu público? Tempo de
exposição? Qual seu objetivo e principalmente quem vai custear sua produção? Todos esses itens,
envolvem importantes decisões quanto ao início da montagem da maquete.
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Definição da tipologia
Com a definição da tipologia da maquete, você já vai saber o que será necessário mostrar,
que pode ser a volumetria, os cheios e vazios, ou o nivelamento do solo, assim como, quais
instrumentos e materiais que vai utilizar para sua confecção. Cada tipo de maquete tem seu destaque
e com muita atenção, paciência, dedicação e recursos, você poderá atingir facilmente um bom
resultado na execução da sua maquete.
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audiodescrição.
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ao seu aprendizado, e as suas aptidões ajudarão a determinar os materiais e ferramentas utilizadas
na construção da maquete.
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Definição do roteiro da execução
Tenha sempre em mãos uma lista impressa e num local visível, e os materiais que irá
utilizar, e seguir o roteiro de execução da maquete, onde pode neste, apresentar o passo a passo de
sua construção.
Existe uma infinidade de ferramentas e materiais para a produção de maquetes, mas para
escolher quais materiais e ferramentas que irá utilizar, é preciso verificar diversos fatores, como o
que será representado e seus objetivos. Porém, o importante é ter criatividade nas suas produções.
Muitas vezes desejamos um resultado para a maquete, porém devemos ficar atentos a
escolha dos materiais e as técnicas adotadas, sendo possível comparar os efeitos dos resultados com
os idealizados.
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Foam board (papel pluma) ou foamcore é um tipo de isopor, coberto em
ambos os lados com papel ou plástico, de modo que a espuma dura,
composta por PVC, é o núcleo. Sua superfície permite a aplicação de adesivos
ou impressão direta, tonando a apresentação do material ainda mais
elegante.
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Figura 33 - Papel Pluma para base de maquete.
Fonte: https://lista.mercadolivre.com.br/papel-pluma-5mm
Audiodescrição da figura: a figura exibe exemplos de papel Pluma na cor branca. Fim da audiodescrição.
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Materiais para revestimentos e acabamentos
Quando chega a fase de mostrar paredes e pisos, por exemplo, temos que nos alertar na
escala porque não é fácil representar texturas em miniaturas. Então, se necessário, aumentem a
proporção da sua maquete, pois todos os elementos que serão representados, precisam estar na
mesma escala.
São abundantes os materiais para revestimentos e acabamentos de uma maquete. Entre
eles temos: acetato, acrílico, areia, argila, borracha, cartolina, cortiça, massa epóxi (Durepox), esponja
ou bucha de banho, esponja floral, espuma de Poliuretano, E.V.A., folhas, flores, galhos, sementes,
grãos, gesso, laminado, massa corrida, massa de modelar, musgo, pigmentos, placas e bolas de
isopor, plásticos, pó de Camurça, resina, serragem, palha de aço, palha de bambu, papel adesivo,
papel camurça, papel laminado, papel jornal, papel pedra, papel silhueta, papel sulfite, papelão micro
ondulado, papelão liso, papel machê, pedras, britas, seixos, tábuas ou sarrafos de madeira, tecidos,
tinta (guache, acrílica, em pó, PVA, etc.) e verniz.
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Figura 37 - Modelos de papel cartão.
Fonte: http://vfco.brazilia.jor.br/maquete/flluc/pSmith1.htm
Audiodescrição da figura: a figura mostra quatro exemplos de papel cartão, representando telhas e tijolos, em diversas
cores e formatos. Fim da audiodescrição.
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Figura 39 - Folha de cortiça.
Fonte: https://www.elo7.com.br/folha-de-cortica-60cm-x-45-cm-x-1mm/dp/C67A4B
Audiodescrição da figura: a figura exibe folhas de cortiça. Fim da audiodescrição.
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Figura 40 - Estrutura de uma residência com palito de picolé.
Fonte: https://www.vivadecora.com.br/revista/artesanato-com-palito-de-picole/
Audiodescrição da figura: a figura mostra o exemplo de estrutura de maquete toda em palito de picolé, de uma
residência com dois pavimentos. Fim da audiodescrição.
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Figura 42 - Estrutura de madeira tipo MDF 3mm cortada a laser.
Fonte: https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-714353187-maquete-187-estrutura-ho-ferromodelismo-_JM
Audiodescrição da figura: a figura apresenta estrutura em madeira cortada a laser. Fim da audiodescrição.
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sugestoes-basicas-quanto-ao-uso-e-manuseio-e-seus-processos-de-transformacao.html
Audiodescrição da figura: a figura mostra três pinças metálicas (cruzadas, retas e curvas).
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Figura 46 - Maquete física de uma residência, com mais detalhes.
Fonte: http://wpmaquetes.com.br/maquetes/maquete.asp?categoria=residencial&tipo=2&pag=9
Audiodescrição da figura: a figura exibe a maquete física de uma residência com dois pavimentos. Possui uma parte
com transparência / vidro. Tem também um lindo mobiliário, vegetação e veículo. Fim da audiodescrição.
Estudante, faça exercícios com esses modelos simples abaixo, para aprender alguns
“macetes” antes de construir a maquete dos sonhos. Treine sua paciência, percepção volumétrica e
habilidades, cortando, colando, testando materiais diversos e revestindo algumas formas
tridimensionais.
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Planificação do projeto
Pegue o projeto da maquete e analise a planta baixa, os cortes e as elevações/fachadas.
Em seguida imagine, ou melhor defina o sistema estrutural. Qual material irá utilizar? Qual o ideal?
Vamos usar a criatividade, mas não esquecendo a importância da viabilidade de executar.
Transfira as dimensões dos desenhos técnicos para o material escolhido, na escala ideal.
Feito isso, comece a recortar as partes para começar a colagem dessas novas peças nos seus
respectivos lugares. Desta forma, o quebra-cabeça começará a ser montado e aos poucos irá aparecer
a materialização do projeto idealizado.
Ao fazer a maquete, você já vai tendo a ideia da dimensão da placa base e do espaço para
toda a produção da maquete, como por exemplo, a manipulação das ferramentas, dos materiais, da
montagem e da sua circulação, junto aos demais.
Um dos modos para realizar a transferência dos desenhos técnicos no material é riscar
levemente para marcar as formas básicas e marcações que irão auxiliar na definição final do desenho
no material, usando sempre os instrumentos técnicos de desenho e corte para garantir a qualidade
do seu projeto.
Existem alguns softwares como o Sketchup, Revit, entre outros que podem contribuir para
a planificação na realização digital e a impressão do desenho que servirá de gabarito para a fase
seguinte de corte e montagem das peças que constituirão a maquete.
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Figura 49 - Vistas e cortes de um projeto para a construção da maquete.
Fonte: https://http2.mlstatic.com/maquete-casa-terrea-popular-143-D_NQ_NP_914240-MLB31137298589_062019-
O.webp
Audiodescrição da figura: a figura apresenta a planificação de uma edificação em formato digital, onde mostra
separadamente as partes: cobertura, forro, paredes e pisos. Fim da audiodescrição.
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Pratique! Você poderá se surpreender com o seu próprio resultado.
Placa Base
É a placa que irá garantir a sustentação e o transporte da sua maquete. Ela deve ser
elaborada de acordo com o material que será utilizado na estrutura do projeto. Temos como
exemplos: isopor, papelão, madeira, vidro, PVC, entre outros.
As opções mais usadas são os compensados de MDF, papel pluma e papel tríplex. Se a
maquete for uma topográfica, os materiais indicados são aqueles mais fáceis de cortar, como isopor
e E.V.A. Porém se a base for feita de papel ou papelão, é preciso fortalecer o equilíbrio e a estabilidade
da maquete, fazendo uma estrutura interna de colmeia reforçando a sustentação.
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Recorte e colagem do gramado. Maquete finalizada.
Veja o vídeo abaixo, de como fazer uma base para maquete em formato de
piso.
Link: https://www.youtube.com/watch?v=4H_KjnZnZRU
Corte e incisões
Nessa fase se exige muita atenção, por que cortes errados ou tortos na planificação, irão
influenciar na hora da colagem e dos encaixes das peças e podendo gerar muitos desperdícios de
material, tempo e consequentemente elevando os custos. Resumindo, o corte deve ser preciso e de
bom acabamento para não danificar o material ou até mesmo perder material e/ou projeto.
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Figura 51 - Cortes das partes de uma maquete.
Fonte: https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/20/7/a-construcao-de-maquetes-fisicas-como-recurso-didatico-
para-o-ensino-de-projeto-arquitetonico-na-educacao-profissional-tecnica-de-nivel-medio
Audiodescrição da figura: a figura apresenta a montagem de algumas partes de uma maquete, com papel cartão e
isopor. Fim da audiodescrição.
Muito importante é nomear as partes cortadas para não confundir na hora da montagem.
Por exemplo, “fachada frontal”, “fachada de fundos”, etc. Se o projeto é composto de diferentes
níveis, agrupe as peças de acordo com cada nível.
Passe o estilete várias vezes de forma suave até a peça soltar naturalmente.
Não force o material para não perder a peça. Use sempre um estilete afiado
sobre uma base de corte resistente.
Evite fazer seu instrumento profissional de desenho com esquadros,
escalímetro e régua, como guia para cortes, pois estes vão se desgastando.
Para cortar peças iguais, você pode usar um molde, uma base com o desenho
e dimensões da peça. Depois é só cortar todas do mesmo tamanho.
Além dos cortes externos para dar forma e extrair a peça do material, existem também
as incisões específicas para detalhamento da peça, de acordo com o detalhe do corte. Nesse caso,
use o bisturi no lugar do estilete.
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laser. Fim da audiodescrição.
Para outras situações será necessário usar equipamentos mais complexos, como por
exemplo, uma furadeira, um arco de serra ou uma máquina tico-tico, vai depender do material
utilizado. Com as novas tecnologias é possível fazer cortes a laser ou até imprimir digitalmente as
peças separadamente para o encaixe final da maquete.
Figura 53 - Imagens de corte laser e impressões 3D das partes planificadas de uma maquete.
Fonte: https://boaimpressao3d.com.br/aplicacoes/maquetes-com-impressora-3d/
Audiodescrição da figura: a figura apresenta três fotos. À primeira, uma máquina de corte; a segunda, uma maquete
sendo montada de uma residência com dois pavimentos; e a terceira, peças planificadas de uma edificação, todas na
cor branca. Fim da audiodescrição.
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Figura 54 - Exemplos de cores que podem ser utilizadas em uma maquete.
Fonte: https://br.freepik.com/psd-gratuitas/maquete-de-quadro-com-materiais-de-pintura_3477754.htm
Audiodescrição da figura: a figura apresenta uma cartela de cores, pinceis de tamanhos diversos, tubos de tintas. Fim
da audiodescrição.
Materiais diferentes poderão reagir de forma diferente com o tipo de tinta escolhida e de
como será aplicada. A mesma tinta em madeira pode ter um efeito, e no papelão outro. Pintar com
pincel pode gerar uma textura que no spray não teria. As tintas podem ser pulverizadas, aplicadas
com pincel plano, de cerdas curtas, espalhada com rolo pequeno ou algodão para causar textura. O
interessante é testar antes numa parte do material para ver que efeitos podem dar no final, e alguns
podem precisar um pouco de tempo de secagem, para ver o resultado final.
ATENÇÃO, ESTUDANTE!
Nunca pinte o isopor com tinta spray, pois poderá corroer o material devido
o solvente presente na tinta.
Para fazer uma pintura em isopor imitando madeira, primeiro sugerimos que
você aplique na placa de isopor uma camada de primer para isopor. Pode ser o
mesmo primer usado para metais, PET e vidro, desde que seja a base de água.
A cor pode estar presente no projeto não só através da pintura, como também das
texturas e efeitos com variação de tom, podendo ser semelhante ao material que se pretende
representar, fortalecendo a interpretação e o objetivo o qual a maquete se propõe. Papéis adesivos
texturizados ou simplesmente estampados, também são recursos para simular efeitos: de mármore,
madeira, cerâmica etc., e até estampas de tecidos são artifícios usados.
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Figura 55 - Exemplos de papéis adesivos para maquetes.
Fonte: https://davidneat.wordpress.com/tag/model-making/
Audiodescrição da figura: a figura mostra diversos papéis para maquetes, representando: o mármore, o piso e grama.
Fim da audiodescrição.
Estudante, existem materiais que já tem uma textura própria, como os porosos, rugosos,
espelhados, translúcidos entre outros. Sabe um que é muito usado? O papelão ondulado, pois sua
aparência física se assemelha a um telhado. Porém se escolhermos o papelão de cor, poderemos
utilizá-lo como revestimento de paredes ou como divisórias. Já os pedaços de cortiça, isopor ou casca
de ovo, servem para a simulação de tijolos, pedras ou rachaduras.
Materiais como o alumínio, vidro, arame, palito, acetato, plástico, camurça, couro, juta,
entre outros recursos extraídos da própria natureza, ou seja, areia, folhas secas, gravetos e sementes
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são aplicados in natura na caracterização de maquetes devido ao efeito específico gerado. Tipos de
materiais in natura podem gerar um resultado mais rústico na composição da maquete ou na
ambientação do espaço representado.
Montagem e colagem
Ao definir a forma como irá montar e colar sua maquete, os materiais escolhidos, a
ferramenta ou instrumento usado e o tipo de cola e encaixe a ser feito, tem grande influência. Se
você escolher papelão, madeira ou isopor, cada material precisará de um instrumento específico para
o corte, uma técnica de montagem que se adeque melhor ao material e a cola a ser usada. Como você
já deve ter usado em seus trabalhos de escola, o isopor tem sua cola apropriada. No papelão poderá
ser usada a cola branca, mas a madeira levará mais tempo no uso desse tipo de produto para unir as
peças.
DICA
Para evitar colar uma peça e ter que descolar por conta de um corte errado,
existe um truque bem simples. É só usar fita dupla face nas peças para
realizar uma primeira montagem. Se todas estiverem certas, aí pode partir
para a colagem.
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A junção das partes depende do material usado e da localização do encaixe. Com o
papelão, por exemplo, é possível cortar a peça inteira e fazer riscos leves com o estilete para dobrar
os vértices. Quando as peças são cortadas separadamente o encaixe e a cola podem ser feitas com as
peças de forma perpendicular entre si ou fazendo um corte de 45 o na aresta de cada peça para
finalizar a junção com 90o e gerar um acabamento diferenciado, caso a peça não receba nenhum
revestimento ao final da montagem.
Figura 59 - Modelo de maquete com a placa base e o piso das áreas contribuindo para a sustentação e colagem das
paredes.
Fonte: http://www.recortedesign.com.br/ index.php/portfolio/casa/
Audiodescrição da figura: a figura exibe placa base, como o piso da maquete de uma residência, e as paredes externas
da maquete, todos na cor marrom. Fim da audiodescrição.
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os detalhes. Desde a produção inicial da placa base, a junção e combinação das áreas até o último
objeto da decoração, sejam eles: árvores, balcões de áreas molhadas, iluminação, objetos de
decoração, carros, pessoas, escadas, móveis, esquadrias, vegetação e texturas (tijolo, madeira, areia,
pedra, grama, vidro e água).
Figura 60 - Exemplos de objetos que pertencem a diversos ambientes internos de uma maquete.
Fonte: https://br.pinterest.com/pin/501799583475891481/
Audiodescrição da figura: a figura mostra diversos objetos que fazem parte de um ambiente interno de uma maquete
residencial, como: poltronas, cama, travesseiros, abajur colcha de cama, vegetação, mesas e cadeiras, fogão,
microondas, quadros, objetos de decoração. Fim da audiodescrição.
DICA
Veja o vídeo abaixo, que mostra a montagem de uma residência e destaca a
montagem da piscina.
DIY Miniature Modern Party Home (with Real Swimming Pool)
Link: https://www.youtube.com/watch?v=7DsRt0yI6OY
Um recurso para baratear o custo da maquete é usar os materiais recicláveis, sem contar
que são fáceis de encontrar no nosso convívio. E fica um charme usar na ambientação de maquetes.
Existem objetos como embalagens, potes, tampas de refrigerante, de pasta de dente, canudos,
brincos, botões, aparelhos de barbear e até cartelas vazias de remédio, de chicletes ou de pastilhas
que podem ser usados, entre outros elementos que podem ser representados em uma maquete.
Tendo que ter somente a preocupação com a escala que está sendo utilizada na mesma.
Figura 61 - Modelos de produção de peças em miniaturas para maquetes com uso de materiais reciclados.
Fonte: https://br.pinterest.com/pin/524247212874428223/
Audiodescrição da figura: a figura apresenta materiais que foram reciclados, e se tornaram elementos para maquetes,
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como: tampas de garrafas, que se transformaram em pufes; botão de camisa, em relógio de parede; embalagem
pequena de geleia, em cuba de banheiro; e tampa de caneta, em abajur. Fim da audiodescrição.
Concluindo a área externa
Ao ter uma visão geral da maquete, sentimos a necessidade de fazer uma moldura, um
acesso ao projeto e isso se chama “área externa”. Muitas vezes sua composição é com varandas,
estacionamentos, postes, piscinas, ruas, calçadas, vegetação ou praças. Todo seu espaço deve ser
feito com a mesma atenção e dedicação que foram prestados no projeto central, pois a parte externa
é a primeira parte que visualizamos, então capriche nos materiais utilizados, nos detalhes e no
acabamento final, já que essa área deve estar em harmonia com o projeto.
Nas áreas externas, se utilizam materiais naturais, como seixos, folhas, areia, galhos,
cascalho entre outros. Então se a maquete ficar exposta por muito tempo, recomenda-se envernizar
ou pintar esses materiais naturais para retardar a sua deterioração.
O acabamento do terreno varia conforme o projeto, podendo simular terra ou grama, por
exemplo, pode-se usar a serragem pintada, areia pintada, papel ou pó de camurça. Ao simular o
terreno, é importante lembrar que este será a base da maquete, sua topografia, relevo, níveis e
texturas também devem ser representados.
Os caminhos podem ser representados com terra batida; podem ser feitos com areia
colada; os de pedra podem ser simulados com pequenos pedaços de papel cortados e pintados, ou
mesmo colando pedras menores, mas sempre lembrando da escala que está sendo utilizada na
maquete, também usar nesses elementos.
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Figura 63: Terreno com acabamentos diversos.
Fonte: https://i.ytimg.com/vi/K_FGWwYrAvc/maxresdefault.jpg
Audiodescrição da figura: a figura apresenta uma maquete física de um pequeno lago, com área no entorno,
representando caminhos, na cor marrom claro, com vegetação ao redor. Fim da audiodescrição.
Vegetação
Estudante, quem já não tentou fazer uma árvore quando pequeno? Sabemos que existem
muitos tipos e de vários tamanhos. Nas maquetes são utilizadas muitas árvores em plástico, mas
também podem ser confeccionadas as copas com pedaços de esponjas verdes recortadas, bolas de
isopor, bucha natural, sisal, algodão pintado, e os caules, palitos de churrasco, galhos naturais de
árvores, arame, entre outros.
Porém para representar um gramado pode ser: serragem, pó de camurça, papel em
tirinhas ou musgos bem lavados e secos. Na representação das flores, podem ser usados: papel
crepom, cartolina, massa de modelar, papel de seda, E.V.A., as próprias flores naturais ou as
miniaturas de plástico.
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Audiodescrição da figura: a figura mostra três árvores feitas com caules de arame e copas com sisal. Apresenta árvores
nas cores verde escuro, amarelo e verde com vermelho. Fim da audiodescrição.
Espelhos d á́ gua/piscinas
Um dos maiores desafios para o maquetista é representar a água. Existem diversos
materiais para simular a água e várias maneiras para representá-la. Temos como exemplos a resina
(poliéster), textura de PVC (PN-100, PN-50), água com aditivo. Existem técnicas para a água aparentar
menos profundidade, como pintar o fundo em cor mais escura, ou desenhar azulejos com dimensões
diferentes no fundo da água.
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material transparente representando saída de água. Deck no entorno da piscina, na cor amarela, e parede com
representação de revestimento cerâmico na cor branca. Fim da audiodescrição.
Figura 67 - Etapas de montagem de uma maquete física de uma edificação com dois pavimentos.
Fonte: https://www.pinterest.de/pin/348043877439552755/?lp=true
Audiodescrição da figura: a figura apresenta a sequência da montagem uma maquete de uma edificação com dois
pavimentos, toda na cor branca. Fim da audiodescrição.
Videoaula
Agora dê uma pausa nos estudos e assista a videoaula sobre Formas
sustentáveis no processo de confecção da maquete.
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3.Competência 03 | Desenvolver a Criatividade e Raciocínio Lógico no
Processo de Execução de Maquetes
Prezado estudante, ao iniciar esta terceira e última competência da disciplina, coloca-se
em prática os aspectos importantes verificados nas duas competências apresentadas. Anteriormente,
foram conhecidos aspectos no processo de criação de maquetes que servirão como base para o
desenvolvimento da criatividade e raciocínio na execução de maquetes.
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Então, mãos à obra...
Lembre!
A maquete representa uma realidade ou um recorte desta realidade, nesse
sentido busca criar experiências e encantar quem a está observando.
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7. Depois da secagem, é pincelada com massa corrida (diluída a 10% em água) na madeira
balsa;
8. Após a secagem, é aplicada a mesma massa nas almofadas de EPS;
9. Após a secagem, a madeira é lixada suavemente com o EPS usando a lixa n° 220;
10. Por fim, é aplicado no EPS a tinta à base de água na cor desejada. Após a
secagem, se aplica verniz PU fosco sobre a tinta.
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Figura 69 - Montagem do pé com rodízios.
Fonte: Nacca, 2007, p. 94.
Audiodescrição da figura: a figura exibe os pés de uma cadeira. Fim da audiodescrição.
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audiodescrição.
D) Montagem final
21. A cadeira é montada juntando suas partes com cola quente. Após a colagem,
são feitos os retoques na pintura se necessário.
A) Montagem do tampo
22. A placa de madeira balsa tem 8 cm de largura. O tampo desta mesa tem 10cm
de largura. Por esta razão, são traçadas 2 peças de 5cm de largura por 15cm de comprimento;
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23. São recortadas as partes que compõem o tampo com estilete e régua guia (no
sentido dos veios) e com a mini serra de arco (na largura da placa, perpendicularmente aos veios);
24. Para unir as placas que compõem o tampo, é aplicada cola em uma das laterais,
as peças precisam ser juntadas com cuidado para que a cola não vaze;
25. Após a secagem completa, é lixado o tampo para retirar pequenas rebarbas. É
desenhado na parte inferior, o local onde serão colocados os pés e as travessas de acordo com o
projeto;
26. As bordas do tampo são arredondadas com lixas nº 150 e nº 220 com lixador
plano. Ter apenas o cuidado de lixar no sentido dos veios.
27. As travessas da mesa são desenhadas na placa de 3mm, depois as travessas são
recortadas com estilete e régua guia e com a mini serra de arco;
28. O cilindro de madeira é recortado na altura dos pés da mesa de acordo com o
projeto;
29. É feita a montagem das travessas no tampo. Após uma secagem suficiente para
não movimentar as travessas, são colados os pés nos lugares já marcados.
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Figura 73 - Montagem dos pés.
Fonte: Nacca, 2007, p. 89.
Audiodescrição da figura: a figura mostra o desenho de um tampo de mesa e 4 pés de mesa, sendo encaixados no
tampo. Fim da audiodescrição.
C) Acabamento
30. É preciso aguardar a secagem completa para envernizar. Após a secagem, lixar
suavemente com lixa n°400, remover o pó e aplicar o verniz poliuretano alto brilho incolor para
suavizar a cor mogno;
31. Complementar com miniaturas na mesma escala.
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DICAS!
Estudante! Abaixo tem vídeos, sobre construção de maquetes. Assista aos
vídeos, e observe quais materiais você pode incorporar em suas maquetes.
Como é feita uma maquete profissional, link:
https://www.youtube.com/watch?v=w0gwBa4zMhM
Maquete passo a passo - Detalhamento, link:
https://www.youtube.com/watch?v=LBd3iAZ0yDI
Tutorial de Maquete – Madeira Balsa:
https://www.youtube.com/watch?v=AMHXwdrUX0Q
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detalhamento e redução do custo no processo de acabamento, redução do tempo de confecção das
peças, também produzidas peças idênticas em larga escala. É necessário para o uso de CNC, que as
peças da maquete ou a própria maquete seja projetada em um software que utilize desenhos
vetorizados, como os softwares CAD.
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Uma outra forma cada vez mais utilizada na indústria de maquetes para a confecção de
peças e maquetes é a máquina de corte a laser. Este tipo de máquina tem sido bastante utilizada para
confecção de maquetes de entorno e de mobiliário, devido à qualidade e precisão dos cortes.
Uma grande vantagem da utilização de máquinas de corte a laser é a possibilidade de
utilização com materiais mais duros e de difícil corte. Com isso, ocorre um aumento da variedade de
materiais utilizados na maquete.
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Figura 79 - Mobiliário para maquetes feito com máquina de corte a laser.
Fonte: https://kasachik.wordpress.com/2013/08/27/maquetes-em-mdf/
Audiodescrição da figura: a figura mostra diversos móveis usados em maquete, de madeira, que foram confeccionados
com a máquina de corte a laser. Fim da audiodescrição.
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Figura 80 - Maquete de uma residência utilizando impressão 3D.
Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=-w3SpHxwC_g
Audiodescrição da figura: a figura apresenta a maquete de residência em material plástico branco. Fim da
audiodescrição.
Para cada projeto, cada tecnologia empregada terá suas vantagens e desvantagens.
Muitos fatores que tornam o corte a laser mais vantajoso que a impressão 3D. Embora a impressora
3D (manufatura aditiva) seja útil para fins de prototipagem, nem todos os materiais disponíveis
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podem não ser adequados para a produção de peças. O corte a laser é uma tecnologia de manufatura
subtrativa que corta um determinado material em vez de construir um projeto do zero.
No entanto, durante o uso de corte a laser, os materiais cortados podem manter as suas
vantagens mecânicas após serem cortados ou gravados. Embora ambas tecnologias possuem suas
vantagens e utilidades para a prototipagem, os cortadores a laser oferecem mais versatilidade em
matéria de geometrias 2D.
O fresamento ou torneamento CNC, outro método de produção, tem muitas semelhanças
com o corte a laser. Ambos contam com uma cabeça de corte para esculpir vários materiais, o CNC
usa cabeças de corte de metal que se movem para cima e para baixo a partir de um terceiro eixo –
permitindo, dessa forma, mais liberdade de desenho e a habilidade de produzir formas mais
complexas.
Antigamente, não muitos anos atrás, as imagens do interior dos ambientes e os projetos
em si, eram representados por meio de perspectivas ilustradas, feitas por arquitetos ou designers de
interiores, envolvidos no trabalho de uma edificação ou ambientes, para exemplificar melhor para
aqueles que não tinham todo o conhecimento técnico quando visualizavam uma planta baixa, um
corte ou mesmo uma fachada e entendê-la completamente.
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Figura 83 - Exemplo de perspectiva a mão livre de uma sala de estar.
Fonte: https://www.caurs.gov.br/desenho-a-mao-livre-e-o-potencial-criativo-da-tentativa-e-erro/
Audiodescrição da figura: a figura apresenta uma perspectiva de uma sala de estar feita a mão livre. Fim da
audiodescrição.
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no mercado, não apenas impactando na adoção do desenho auxiliado por computador na
apresentação e representação de projetos, como também na elaboração de maquetes virtuais.
Mas, o que é uma maquete virtual?
Nada mais é do que uma imagem 2D ou 3D usada para simular ambientes de um projeto.
A intenção é simular ambientes de forma tão realista que quase não se note a diferença.
Isso auxilia muito na hora de apresentar o projeto ao cliente, pois o mesmo terá a possibilidade de
avaliar a construção antes dela sair do papel.
Figura 84: Exemplo de perspectiva virtual de uma sala de estar, de jantar e varanda.
Fonte: https://www.caurs.gov.br/desenho-a-mao-livre-e-o-potencial-criativo-da-tentativa-e-erro/
Audiodescrição da figura: a figura mostra uma perspectiva de uma sala de estar, de jantar e varanda de um edifício
realizada por maquete virtual. Fim da audiodescrição.
Diante do cenário das grandes construções e a notável inquietude do profissional do
século XXI, em maximizar suas múltiplas funções e habilidades, a ferramenta que vem se
popularizando é a da tecnologia BIM - Building Information Modeling do inglês, ou Modelagem de
Informações da Construção.
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DICAS!
Os links a seguir possibilitarão a você uma visita aos ambientes virtuais
construídos. O importante é que você possa identificar as diferenças e
aplicações de uso no mercado.
Maquete Eletrônica – Duplex residencial
Link: https://www.youtube.com/watch?v=NMyGkF-K9MQ
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Figura 85 - Tecnologia BIM reúne todas as informações de um projeto de construção.
Fonte: https://www.sienge.com.br/blog/bim-na-construcao-civil/
Audiodescrição da figura: apresenta a tela do programa Revit, onde exibe planta baixa, fachada, modelo 3D e detalhe
da parede, tudo num mesmo arquivo. Fim da audiodescrição.
Com o uso dos softwares BIM, a gestão do projeto, a compatibilização dos projetos
complementares (elétrica, hidráulica, fundação, etc.) é facilitada, pois todos os envolvidos nesses
projetos podem utilizar do mesmo arquivo e a visualização das possíveis interferências é mais
perceptível. Isso faz com que haja um ganho de tempo nas soluções de interferências e também
ocorra uma diminuição do aparecimento dessas interferências somente no momento da construção,
evitando assim o redesenho e quebra-quebra na obra e refazer algo no espaço.
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A popularização e expansão do BIM fez com que fabricantes criassem cada vez mais
modelos dos seus produtos em BIM com as especificações mais próximas do real, e esses modelos
vem sendo utilizados por arquitetos e designers de interiores. Isso fez com que ocorresse um número
cada vez maior de projetos de interiores em BIM. Os arquitetos e designer de interiores também se
utilizaram das vantagens do BIM para seus projetos, aumentando a produtividade e reduzindo o
tempo de projeto.
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Figura 88 - Projeto de interiores em Archicad.
Fonte: https://www.aarquiteta.com.br/blog/porque-escolhi-o-archicad-como-meu-programa-bim/
Audiodescrição da figura: a figura exibe uma tela do software Archicad com um projeto de interiores. Fim da
audiodescrição.
O Sketchup é um software que foi criado com o foco nas imagens em 3D, devido a sua
forma intuitiva de utilização, caiu no gosto dos arquitetos e designers de interiores. Hoje as maquetes
não são apenas mais um recurso dentre tantos outros, se tornaram indispensáveis em um projeto de
qualidade.
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Existem profissionais que vivem e trabalham exclusivamente com elas, criando projetos
para outros profissionais e se dedicando a isso dentro de escritórios de arquitetura e decoração. É
mais uma porta que se abre, você só tem que estar preparado e praticar bastante.
Um passo indispensável numa maquete eletrônica é o acabamento. Isso a torna
encantadora. Nessa etapa você usará o programa Photoshop ou qualquer outro programa de edição
de imagens que supra a necessidade para melhorar a representação do seu projeto. É possível
adicionar e excluir elementos, editar sombra, profundidade, cor e toda a ambientação necessária
para maior realismo possível do seu projeto.
DICA!
Como fazer uma maquete eletrônica: conheça os 10 programas que vão
turbinar seus projetos
Link: https://www.vivadecora.com.br/pro/tecnologia/como-fazer-maquete-
eletronica/
Começando com maquetes eletrônicas? 5 coisas que você precisa saber para
se dar bem.
Link: https://arquitetoleandroamaral.com/comecando-trabalhar-com-
maquetes-eletronicas/
Maquete Eletrônica, uma introdução
Link: https://www.aarquiteta.com.br/blog/maquete-eletronica-guia-
definitivo/
Novas tecnologias vêm sendo incorporadas a cada dia no que diz respeito a maquetes
eletrônicas. A realidade aumentada e a realidade virtual aplicada às maquetes tem sido formas que
vem ganhando espaço no setor de arquitetura e construção por trazer uma imersão do cliente ou do
construtor aos projetos, com a finalidade de aumentar as vendas e redução do custo de obra. Vale
ressaltar que embora parecidas, elas são diferentes e é importante saber estas diferenças.
A Realidade Aumentada (RA) é uma tecnologia que insere objetos virtuais em um
ambiente real, como objetos 3D, imagens, vídeos. A tecnologia foi popularizada pelo jogo Pokémon
GO, e teve suas aplicações expandidas, incluindo a arquitetura e construção. É definida por suas
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características, sendo a combinação de elementos virtuais com um ambiente real, ela também é
interativa e tem processamento em tempo real.
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onde é possível criar espaços com mobiliário, iluminação, objetos, cores e texturas reais.
Posteriormente, esse processo é possível gerar uma imagem em 360°, e a partir dela, criar um link
para a Realidade Virtual. Este link pode ser visualizado com óculos específicos como o Google
Cardboard, entretanto, ainda é possível ver no celular e no computador deixando também mais
versátil o uso dessa nova tecnologia. O objetivo é que o cliente se sinta “em casa” antes mesmo dela
estar pronta.
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Estudante! Os links abaixo, apresentam alguns conteúdos sobre a realidade
virtual em projetos.
Realidade virtual na arquitetura
Link: https://www.youtube.com/watch?v=EWYS6Ss6v7c/
Estudante, finalizamos mais uma disciplina. Foram vistas como as novas tecnologias
construtivas estão impactando no processo de criação das maquetes físicas e como o surgimento das
maquetes virtuais, deram diversas possibilidades ao projeto de interiores. A interatividade é um dos
novos caminhos, atendendo às novas demandas do mercado e a um melhor entendimento do
resultado projetual para o cliente.
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Conclusão
Prezado estudante, foi concluído o conteúdo referente à disciplina de Maquetes.
Ressaltamos que é possível aprofundar algumas temáticas citadas em livros e artigos científicos
disponíveis em livrarias ou plataformas de periódicos, respectivamente.
Diante disso, é muito importante entender que os estudos relacionados nesta disciplina
não acabam por aqui. As inovações das maquetes eletrônicas são repletas de conceitos e funções,
requerendo do profissional, dedicação. Não esqueça também que esse novo conteúdo sofre
mudanças muito rapidamente, exigindo do estudante e futuro técnico em Design de Interiores,
atualizações constantes.
Bons estudos!
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Referências
DICIO. Dicionário Online de Português. Disponível em: https://www.dicio.com.br/maquete/. Acesso
em: 15 ago. 2021.
KNOLL, Wolfgang; HECHINGER, Martin. Maquetes arquitetônicas. São Paulo: Martins Fontes, 2003
MILLS, Criss B. Projetando com maquetes: um guia para a construção e o uso de maquetes como
ferramenta de projeto. Porto Alegre: Bookman, 2007.
NACCA, Regina Mazzocato. Maquetes & miniaturas. São Paulo: Giz, 2006.
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Minicurrículo do Professor
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