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AULA 01

DESENHO TÉCNICO E
I N S TA L A Ç Õ E S R U R A I S
•O que vamos estudar?
•E as avaliações?
•Introdução ao Desenho Técnico
O que vamos estudar? Objetivos
Desenvolver as técnicas de desenho aplicando as regras gerais de
cotas e escalas, dentro das convenções estabelecidas pela ABNT.
Realizar leitura e interpretação de desenhos técnicos arquitetônicos,
topográficos e relacionados a área de produção de grãos.
Conhecer as instalações e projetos da área de produção de grãos e
sua simbologia e aplicação.
PORQUE É IMPORTANTE O
ESTUDO DO DESENHO TÉCNICO?
PERCEPÇÃO
EMENTA DO CURSO – PARTE 1
Normas técnicas.
Escalas.
Cotas. Proporcionalidades. Perspectiva.
Representação por sistemas de projeções ortogonais: vistas
principais e auxiliares. Cortes.
Leitura e visualização do desenho.
Projetos;
Desenho assistido por computador;
EMENTA DO CURSO – PARTE 2
Materiais de construção;
Técnicas construtivas;
Informações técnicas correlatas ao
planejamento e montagem de projetos de
construções rurais;
Instalações agrícolas aplicadas produção
de grãos.
AVALIAÇÕES
AVALIAÇÃO PESO
PROVA ESCRITA 0,4 40%
ATIVIDADES 0,2 20%
TRABALHOS 0,4 40%
PRÁTICOS
100%
DETALHAMENTO
PROVAS RELAÇÃO VALOR PESO
ESCRITAS
1ª PROVA PARTE 1 - DESENHO TÉCNICO 10 0,2 20%
2ª PROVA PARTE 2 - INSTALAÇÕES RURAIS 10 0,2 20%

QUESTÕES: DISCURSIVAS E/OU


OBJETIVAS

SEM CONSULTA AO MATERIAS

DURAÇÃO DE 2H
DETALHAMENTO
ATIVIDADES RELAÇÃO VALO PESO
R
LETRAS TÉCNICAS PARTE 1 - DESENHO 10 0,025 2,5%
TÉCNICO
MARGEM E COMPASSO PARTE 1 - DESENHO 10 0,025 2,5%
TÉCNICO
PLANTA BAIXA PARTE 1 - DESENHO 10 0,025 2,5%
TÉCNICO
LISTA DE EXERCICÍOS ESCALAS PARTE 1 - DESENHO 10 0,025 2,5%
TÉCNICO
SEMINÁRIO PARTE 2 - INSTALAÇÕES 10 0,05 5%
TRABALHOS ENTREGUES FORA DA DATARURAIS
ESPECIFICADAS TERÃO A NOTA REDUZIDA,
LISTA DE EXERCICÍOS CÁLCULO
PROPORCIONAMENTE A CADA DE PARTE
SEMANA DE 2 - INSTALAÇÕES
ATRASO; 10 0,05 5%
MATERIAIS RURAIS
SÓ TERÃO VALIDADE AS ATIVIDADES ENTREGUE PARA OS PROFESSORES; TRABALHO EM
20%
PASTA NO ARMÁRIO NÃO SERA CONSIDERADO ENTREGUE;
DETALHAMENTO
TRABALHO RELAÇÃO VALOR PESO
PRÁTICO
PROJETO DE PARTE 1 - DESENHO TÉCNICO
INSTALAÇÃO PARTE 2 - INSTALAÇÕES 10 0,4 40%
RURAL RURAIS
PROJETO ARQUITÔTICO
Consiste em um trabalho pratico desenvolvido no laboratório com a utilização dos materias de
desenho técnico, baseado em uma instalação rural da área de produção de grãos, o trabalho
devera ser comporto por, planta baixa, cortes, cobertura, localização e situação, além de possuir
um memorio descritivo constando todos os materiais utilizados para o execução da obra. O
O projeto envolve todos os conceitos desenvolvidos durante a unidade curricular.
AVALIAÇÕES
AVALIAÇÃO PESO
PROVA ESCRITA 0,4 40%
ATIVIDADES 0,2 20%
TRABALHOS 0,4 40%
PRÁTICOS
100%
Introdução ao
Desenho Técnico
Definição

O que é desenho?

O desenho é uma arte!


É o processo de criação visual com objetivo final.
Um bom desenho mostra a melhor expressão visual possível da
essência daquilo que está representando.
Desde épocas muito antigas, o desenho é
uma forma importante de comunicação. E
essa comunicação (representação gráfica)
trouxe grandes contribuições para a
compreensão da História, porque, por meio
dos desenhos feitos pelos povos antigos,
podemos conhecer as técnicas utilizadas por
eles, seus hábitos e até suas ideias.
O homem pré-histórico marcou
na rocha seres humanos, animais,
plantas, elementos do seu mundo,
expressando de uma forma intensa
as suas vivências.
Entre os tipos de desenho temos:
a) Desenho artístico ou de expressão

b) Desenho de resolução ou de precisão - a geometria


descritiva
c) Desenho de representação ou técnico
Desenho técnico
É uma forma de representação gráfica usada, entre outras finalidades,
para ilustrar instrumentos de trabalho, como máquinas, peças e ferramentas,
por exemplo.
É também a linguagem universal para identificar um produto segundo
sua forma gráfica. Pois, representam corpos, formas, dimensões e o material
de que são constituídos.
O desenho técnico deve transmitir com exatidão todas as características
do objeto a ser representado.
Desenho geométrico

Expressão gráfica da forma, considerando-se as


propriedades relativas à sua extensão, ou seja, suas
dimensões.

• Essas dimensões são as três medidas que compõem o nosso


mundo tridimensional: o comprimento, a largura e a altura (ou a
espessura em alguns casos).
• Quando um objeto apresenta duas
dimensões, isto é, um comprimento e
uma largura, o ente geométrico que o
representa é o plano. Temos aí a idéia de
área, de superfície.

• Finalmente, ao depararmo-nos
com objetos que apresentam as
três dimensões, temos a idéia do
volume.
Considerando agora as três dimensões é no Espaço Geométrico que se
localizam os Entes Geométricos, que organizados darão formato às
figuras ou Corpos Geométricos.

Entes geométricos: Ponto, Linha, O plano e a Reta


Instrumentos e utensílios de desenho

Para uma melhor apresentação do desenho (desenho


preciso e límpido), devem ser utilizados instrumentos
adequados. Com a difusão dos programas de CAD
(Computer Aided Design), alguns materiais de desenho se
tornaram obsoletos. Mas, o conhecimento é importante no
processo construção de conhecimentos.
Prancheta:
Onde são fixados os papéis para a execução
dos desenhos. Retângulo de madeira apoiado
sobre um cavalete onde os 4 lados devem estar
no esquadro. A superfície deve ser lisa. Deve-se
ter cuidados com a iluminação para não formar
sombra sobre o desenho.
Régua paralela:

É uma régua composta de uma haste e fios para fixá-la na prancheta. Uma
vez fixa, desliza sobre ela e é possível traçar-se linhas paralelas horizontais ou
ainda apoiar esquadros para traçar-se linhas verticais ou com determinada
inclinação. São fabricadas em acrílico transparente e podem ser encontradas em
vários tamanhos.
Esquadros:

• São fabricados em material transparente


para observar os pontos de contato.

• Tem forma de triângulo retângulo,


formando ângulos de 45º, 30º e 60º. São
utilizados para o traçado de retas
paralelas, retas oblíquas e retas
perpendiculares as retas dadas.
Escalímetro ou escala:

Desenvolvida no formato triangular com seis tipos de escala sendo


1:20, 1:25, 1:50, 1:75, 1:100 e 1:125 (escalímetro nº1).
A escala adotada deve ser indicada na legenda do desenho e quando
em uma mesma prancha se utilizar vários tipos de escala, deve-se
colocar abaixo do desenho cada uma.
A escala é a razão existente entre as medidas no papel do desenho e
as medidas reais do objeto. Veremos isto no capitulo referente ao estudo
e uso das escalas.

Não se deve usar a escala para traçar linhas, pois o lápis suja a régua, gasta a
graduação e a linha não é regular por falta de apoio. Seu uso é
exclusivamente para marcar e tomar medidas.
Compasso:
Os fabricados em metal são mais precisos e duráveis. O compasso é usado
para traçar circunferências, arcos de circunferências (partes de circunferência) e
também para transportar medidas.
Numa de suas hastes temos a ponta seca e na outra o grafite, que deve ser
apontado obliquamente (em bisel). Ao abrirmos o compasso, estabelecemos
uma distância entre a ponta seca e o grafite. Tal distância representa o raio da
circunferência ou arco a ser traçado.
Transferidor:

Utilizado para medir e traçar ângulos, deve ser de material


transparente (acrílico ou plástico) e podem ser de meia volta (180°) ou
de volta completa (360°).
Gabarito:

São placas vazadas de acrílico transparente para serem utilizadas a


fim de desenhar perfis especiais e peças padronizadas como círculos,
tubulações, elipses, louças sanitárias, etc. Possuem diversas escalas
Borracha:

Branca e macia, preferencialmente de


plástico sintético. Para pequenos erros,
usa-se também o lápis-borracha.

Régua:

Em acrílico ou plástico
transparente, graduada em cm
(centímetros) e mm (milímetros)
Papel:

Papel sulfite:
É opaco, apresenta várias cores e tamanhos, sendo o mais
comum e conhecido o A4 (21,0 cm x 29,7 cm) branco. Obs.: seu
nome se dá em função da adição do sulfito de sódio na sua
fabricação;
Para uso em PLOTTER em cópias e impressões de revisão e
entregas de arquivos de projetos, é indicado utilizar o 
papel para PLOTTER sulfite de 40, 75 e 90 gramas;
Para papéis para PLOTTER revestidos ( couchê), a especificação
de gramatura por metro quadrado, depende de cada fabricante
existindo também papéis foscos e com brilho ( gloss ).
Formato do papel:

Os formatos de papel para a execução dos desenhos técnicos são


padronizados obedecendo as normas estabelecidas pela ABNT.
O formato básico, designado por A0 é o do retângulo de lado
medindo 841 e 1189 mm, tendo área de 1 m². A partir deste formato
básico derivam os demais da série A, pela bipartição ou duplicação
sucessiva, que são: A0, A1, A2, A3 e A4.
Lápis ou lapiseira:

Apresentam internamente o grafite ou


mina, que tem grau de dureza variável,
classificado por letras, números ou a junção
dos dois.
As lapiseiras apresentam graduação
quanto à espessura do grafite, sendo as mais
comumente encontradas as de número 0,3 –
0,5 – 0,7 e 1,0.
Fita adesiva:

Para fixar o papel de desenho na


prancheta.
Materiais para as aulas práticas
de DT
1. Lápis ou lapiseira

2. Borracha macia

3. Esquadros 30°/60° e 45°

4. Escalimetro n° 1

5. compasso

6. Papel sulfite A3 e A4

7. Flanela branca

8. Álcool para limpeza

9. Fita crepe

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