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Universidade Aberta Isced (UnISCED)

Faculdade de Ciências de Educação

Curso de Licenciatura em Ensino de Geografia

Tema: Medidas de variabilidade e sua aplicação na análise de dados geográficos

Nome do aluno: Claudina Júlio Pastez Luís

Código: 61231191

Macanga, Março, 2023


Universidade Aberta Isced (UnISCED)

Faculdade de Ciências de Educação

Curso de Licenciatura em Ensino de Geografia

Tema: Medidas de variabilidade e sua aplicação na análise de dados geográficos

Trabalho de Carácter avaliativo,


desenvolvido no Campo a ser submetido
na Coordenação do Curso de Licenciatura
em Ensino de Geografia da UnISCED.
Tutor:

Nome do aluno: Claudina Júlio Pastez Luís

Código: 61231191

Macanga, Março 2023

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Índice
1.Introdução ...................................................................................................................... 3

1.1.Objectivos ................................................................................................................... 4

1.1.1.Objectivo Geral .................................................................................................... 4

1.1.2.Objectivos específicos ...................................................................................... 4

1.2.Metodologias do trabalho ............................................................................................ 4

2. Medidas de variabilidade e sua aplicação na análise de dados geográficos ................. 5

2.1. Dispersão ou variabilidade ..................................................................................... 5

2.1.1. Dados em Análise Espacial ............................................................................. 5

2.1.2. Análise Espacial em Áreas .................................................................................. 6

2.1.3. Dados Geográficos ........................................................................................... 6

2.1.4. Dados Pontuais ................................................................................................ 6

2.1.5. Dados Contínuos ..................................................................................................... 7

2.2. Dados por Área ....................................................................................................... 7

2.2.1. Auto correlação Espacial ................................................................................. 7

2.2.2. Média Móvel .................................................................................................... 7

3. Considerações finais...................................................................................................... 8

4. Referências Bibliográficas ............................................................................................ 9

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1.Introdução
No nosso quotidiano é cada vez mais necessário tomar decisões rápidas e bem
fundamentadas. As probabilidades e estatística podem ser pensadas como a ciência de
aprendizagem a partir de dados, fornecendo métodos que auxiliam o processo de tomada de
decisão através da análise dos dados disponíveis. Por outras palavras, é uma área do
conhecimento que inclui os instrumentos necessários para recolher, organizar ou classificar,
apresentar e interpretar conjuntos de dados. A presente abordagem cinge no contexto da
categoria do estudo da estatística é um ramo de grande importância da matemática,
desenvolvendo técnicas como a colecta de dados e sua organização, interpretação, análise e
representação. O uso da matemática para a tomada de decisões vem acompanhando as
medidas de posição apresentam apenas uma das características dos valores numéricos de um
conjunto de observações, o da tendência central.

A bordagem da estatística incute o estudante da Universidade Aberta Isced (UnISCED) obter


maior probabilidade do conhecimento as Probabilidades e a Estatística têm vindo a ganhar um
peso crescente no nosso quotidiano, repleto de informação que é necessário compreender. A
actual utilização da Estatística em todas as áreas, o desenvolvimento de softwares específicos
e o facto de ser, cada vez mais, de todos e para todos, torna hoje indispensável que o ensino
da Estatística se faça não só de uma forma robusta, mas também rápida, acessível e
organizada.

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1.1.Objectivos
Com a abordagem do presente tema pretendemos alcançar os seguintes objectivos:

1.1.1.Objectivo Geral
 Compreender os padrões de medidas de variabilidade e sua aplicação na análise de
dados geográficos.

1.1.2.Objectivos específicos
 Aprender noções técnicas de geoestatística;
 Apresentar os dados e padrões de medidas de variabilidade e sua aplicação na análise
de dados geográficos.
 Conhecer procedimentos para mensuração, monitoramento e experimentação de dados
geográficos;
 Identificar medidas de variabilidade e sua aplicação na análise de dados geográficos;
 Resolver os problemas de medidas de variabilidade aplicando dados geográficos.

1.2.Metodologias do trabalho
Qualquer trabalho de carácter científico para ter o êxito nas suas abordagens é necessário
apoiar-se em algumas propostas teóricas e metodológicas. Não obstante, de acordo com os
objectivos preconizados, este trabalho procura a resolução do exercício na disciplina de
Estatística, a pesquisa usou-se o método bibliográfico que se baseou na análise das obras
literárias e artigos da internet.

Os procedimentos utilizados durante o desenvolvimento do labor, correspondem aos


fundamentos operacionais adoptados, em diferentes etapas, descritas a seguir:

 Análise de livros didácticos da licenciatura em ensino de Geografia: realizou-se a


análise sistematizada de dez livros didácticos de estatística, sendo 1 livros do ensino
Geografia na Universidade Aberta Isced (UnISCED).

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2. Medidas de variabilidade e sua aplicação na análise de dados geográficos

2.1. Dispersão ou variabilidade


Visam descrever os dados no sentido de informar o grau de dispersão ou afastamento dos
valores observados em torno de um valor central representativo chamado média. Informa se
um conjunto de dados é homogéneo (pouca variabilidade) ou heterogéneo (muita
variabilidade).

As medidas de dispersão podem ser:

 Desvio extremo;
 Amplitude Absoluta;
 Desvio Médio;
 Desvio Padrão;
 Desvio quadrático;
 Variância.

As medidas de dispersão ou de variabilidade têm como objectivo avaliar o quanto estão


dispersos os valores de uma distribuição de frequência, ou seja, o grau de afastamento ou de
concentração entre os valores.

A Estatística Espacial é um ramo da Estatística que permite analisar a localização espacial de


ocorrências de variáveis espacialmente distribuídas, (Assunção, 2001).

É aplicada a variáveis espacialmente distribuídas, como:

 Climatológicas;
 Ecológicas;
 Sociais;
 Geológicas;
 Agronómicas e nas áreas de epidemiologia e saúde pública.

2.1.1. Dados em Análise Espacial


Os tipos de dados mais utilizados para caracterizar os problemas de análise espacial podem
ser analisados conceitualmente em três categorias:

 Dados pontuais;
 Dados contínuos;

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 Dados por áreas.

2.1.2. Análise Espacial em Áreas


Dados por área representam uma agregação de valores que se encontram dispersos dentro de
cada área. Para efeitos de análise, associa-se um valor como representativo de toda a área.

2.1.3. Dados Geográficos


O espaço geográfico é o meio físico onde as entidades geográficas coexistem. Uma entidade
geográfica é qualquer entidade identificável do mundo real, possuindo características
espaciais e relacionamentos espaciais com outras entidades geográficas.

Dado espacial é qualquer tipo de dado que descreve fenómenos aos quais esteja associada
alguma dimensão espacial. Dados geográficos ou georreferenciados são dados espaciais em
que a dimensão espacial está associada à sua localização na superfície da terra, num
determinado instante ou período de tempo.

Os dados geográficos possuem três características fundamentais:

 Características espaciais;
 Não-espaciais;
 Temporais.

Os dados geográficos possuem propriedades geométricas e topológicas. As propriedades


geométricas são propriedades métricas. A partir de feições geométricas primitivas, tais como
pontos, linhas e polígonos, os quais representam a geometria das entidades, são estabelecidos
os relacionamentos métricos. De acordo com a geometria são estabelecidas algumas
propriedades geométricas tais como, comprimento, sinuosidade e orientação para linha;
perímetro e área da superfície para polígonos, volume para entidades tridimensionais, e forma
e inclinação tanto para linhas quanto para polígonos.

2.1.4. Dados Pontuais


Em dados pontuais os eventos são representados por coordenadas geográficas, sendo o
interesse a localização espacial de cada evento. É de grande importância conhecer o
mecanismo de geração das ocorrências, sendo que as mesmas podem se dar de forma
aleatória, por aglomerados ou de maneira uniforme (Bailey & Gatrell, 1995).

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2.1.5. Dados Contínuos
Diferentemente de eventos discretos que estão associados a ocorrências pontuais, os estudos
sobre dados de eventos contínuos recorrem a amostras da superfície, isto é, a valores
representativos do fenómeno na área de estudo,(Bailey & Gatrell, 1995).

2.2. Dados por Área


Dados por área são aqueles cuja localização está associada a áreas delimitadas por polígonos,
onde não necessariamente se tem a localização exacta do evento, mas um valor que represente
toda a área. A divisão geográfica pode se dar por meio de divisões administrativas ou por
meio de divisões naturais como relevo, rios, zonas climáticas.

2.2.1. Auto correlação Espacial


Auto correlação é uma medida da estrutura de Dependência Espacial. Como o próprio nome
sugere, Auto correlação mede a correlação da própria variável no espaço.

De acordo com Câmara et al (2004), sustenta que os indicadores de Auto correlação espacial
são casos particulares de uma estatística de produtos cruzados do tipo:

2.2.2. Média Móvel


Espacial Para explorar a variação da tendência espacial dos dados calcula-se a média dos
valores observados das áreas vizinhas. A média móvel espacial µˆi produz uma nova
superfície com menor flutuação aleatória que os dados originais, ou seja, a variabilidade
espacial dos dados diminui.

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3. Considerações finais
Diante do exposto podemos concluir que a técnica de ajuste a dados espacialmente
distribuídos em área pode ser usada, com sucesso, para mapear ocorrências de dados
espacialmente distribuídos, onde a região de ocorrência da variável é subdividida em áreas,
por questões físicas, geográficas, económicas, etc., e o interesse do pesquisador é verificar o
comportamento da variável nas diferentes áreas. Nota-se semelhança entre os resultados
obtidos por processos pontuais e uma região geográfica particionada em áreas. Dependendo
dos objectivos da pesquisa e da partição geográfica de uma área, o pesquisador deve optar por
uma das técnicas a qual melhor reflectirá os resultados.

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4. Referências Bibliográficas
Ailey, T. C.; Gatrell, A.C.,(1995). Interactive Spatial Data Analysis, London: Longman,
413;
Assunção, R. M., (2001). Estatística Espacial com aplicações em Epidemiologia,
a
Economia, Sociologia, 7 Escola de Modelos de Regressão, UFSCar, , São Carlos, pp.
131;
Câmara, G.; Carvalho, M. S., (2004).Análise Espacial de Eventos. In: Análise Espacial de
Dados Geográficos, EMBRAPA;
Moore, D. (2000). A Estatística Básica e sua Prática, Livros Técnicos e Científicos
Editora S.A., Rio de Janeiro;
Morettin, P. A. E Toloi, C. M. (1986). Séries temporais, São Paulo;
Souza, J. Brasília. (1988).Técnicas de análise social e espacial. THESAURUS.

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