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Índic
e
Introdução................................................................................................................................3
1. Objectivos........................................................................................................................4
1.3. Metodologia.................................................................................................................4
Conclusão..............................................................................................................................10
Referências Bibliográficas....................................................................................................11
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Introdução
A geoestatística é uma divisão da estatística que alia o conceito de variáveis aleatórias com o
conceito de variáveis regionalizadas, gerando assim um conceito de funções aleatórias. Seu
uso começou a ser difundido nas décadas de 60 e 70 pelas empresas mineradoras, e no final
dos anos 80 pela indústria de petróleo.
A geoestatística pode ser definida como o “estudo de fenómenos que variam no espaço”. Para
a análise desse conceito muitas vezes se faz necessário a utilização de pacotes
computacionais.
Este trabalho está estruturado da seguinte maneira: aspectos introdutórios, onde são
apresentados, basicamente, o objectivo, a metodologia e a organização do trabalho; o corpo
do trabalho, no qual são expostos os conteúdos elucidados no mesmo e, finalmente, os
aspectos conclusivos, em que são deduzidas informações em relação ao conteúdo em questão.
Mais adiante são demonstradas as fontes usadas para a elaboração deste presente trabalho.
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1. Objectivos
1.1. Objectivo Geral
Analisar as medidas de variabilidade e sua aplicação na análise de dados geográficas
1.3. Metodologia
Metodologia são caminhos usados para se alcançarem os objectivos pretendidos. Como
metodologia, este trabalho optou na pesquisa bibliográfica. Este tipo de pesquisa, de acordo
com Mota (2009), “entende-se como o estudo realizado a partir de informações obtidas em
livros, revistas, jornais, redes electrónicas” (p. 21). Pois, a pesquisa bibliográfica para este
trabalho centrou-se na consulta dos manuais e artigos baixados da internet.
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2. Medidas de Variabilidade e sua Aplicação na Análise de Dados Geográficas
2.1. Análise Estatística
A análise estatística dos dados foi processada em duas etapas. A primeira fase consistiu na
análise estatística descritiva clássica ou análise exploratória dos dados. Na segunda fase,
foram utilizados métodos geoestatísticos como as interpolações por inverso da distância e
análises semivariográficas para estudar a variabilidade espacial dos dados colectados em
campo.
−
Média Aritmética ( x ): consiste na média simples dos dados
n
∑ Xi
− i( I)
x= n
Moda: é o valor que ocorre com maior frequência em uma amostra, esse dado pode
não existir ou ainda quando existir pode apresentar mais de um valor.
Mediana e Quartis: os quartis dividem os dados ordenados em ordem crescente em
quatro partes iguais, sendo 25% dos dados inferiores ao primeiro quartil, 50% dos
dados inferiores ao segundo quartil (esse valor é denominado de mediana), 75% dos
dados serão inferiores e 25% superiores ao terceiro quartil.
Máximo e Mínimo: maiores e menores valores dos dados amostrados.
Erro Padrão da Média: esse valor apresenta a precisão da estimativa da média e
pode ser obtido pela fórmula:
S = √Sn
x
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Desvio entre Quartis (dQ): é a diferença entre o terceiro quartil e o primeiro quartil.
* As medidas de variabilidade mais usadas são desvio padrão e variância (quadrado do desvio
padrão). – Amplitude é definida como a diferenças do menor ao maior valor de um conjunto
de dados. Na série 7-3-4-6-1-6-7-6-5, a amplitude é 6=(7-1); É considerada uma medida de
dispersão muito satisfatória para grupos pequenos de dados.
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* Desvio Padrão e Variância
- Nem me perguntem o que significa desvio padrão. Porém, o importante nesse momento
é saber para que serve essa medida de dispersão.
−
Considere essa série: 7-3-4-6-1-6-7-6-5. A média x é igual a 5. Para o cálculo do desvio
padrão e da variância é necessário diminuir cada observação pela média . Essa
diferença é chamada de desvio médio Depois eleva-se o valor do desvio médio ao
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O desvio padrão nada mais é do que a raiz quadrada (positiva) da variância. O desvio padrão
de uma amostra é denotado por s e o da população por s (sigma).
Portanto, desvio padrão mede dispersão. E o faz mais ou menos do mesmo modo que o desvio
médio, ou seja, medindo o afastamento médio dos dados em relação à média do conjunto. A
diferença é que, tomando o quadrado dos desvios, o desvio padrão obtém uma espécie de
média ponderada desses desvios, onde desvios maiores entram com peso maior que os
desvios menores.
A geoestatística pode ser definida como o “estudo de fenómenos que variam no espaço”. Para
a análise desse conceito muitas vezes se faz necessário a utilização de pacotes
computacionais.
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O sucesso de qualquer método geoestatístico depende da confiabilidade dos dados. A natureza
não apresenta variáveis com um padrão de distribuição usual da estatística clássica, tais como:
a normalidade e a independência dos dados. A estatística clássica apresenta modelos
geralmente relacionados à verificação da distribuição de frequência dos dados; enquanto a
geoestatística relaciona a interpretação da distribuição estatística, bem como a correlação
espacial das amostras. Com isso a geoestatística associa a distribuição estatística dos dados no
espaço, ferramenta de extrema importância para análise de dados geotécnicos.
Como os métodos geoestatísticos fornecem uma base estatística que aliam os dados às
coordenadas espaciais das observações, para o presente estudo, a utilização destes métodos foi
essencial para a interpretação dos dados colectados em campo. A análise dos dados foi
elaborada através da confecção de modelos espaciais dos dados amostrados.
Para a geração dos modelos espaciais de dados, foi necessária uma inserção dos dados dos
pontos amostrados em campo juntamente com as coordenadas georreferênciadas destes
pontos. Assim o modelo espacial foi gerado por representação computacional/matemática que
permitiu estimar e/ou simular os valores de localizações não amostradas.
A malha amostral para esse estudo foi uma malha retangular de aproximadamente 5.040m x
8160m, com os pontos distando entre si de 240m. A posição relativa das amostras pode ser
classificada em regular, semiregular e irregular. Sendo que a amostragem regular apresenta
posição espacial (x, y) das amostras com regularidade de distribuição.
A amostragem realizada no campo petrolífero pode ser generalizada e denominada como uma
amostragem regular, apesar de alguns pontos amostrados ficarem fora da regularidade da
malha, devido a dificuldades de acesso a certas localidades, incluindo propriedades privadas,
áreas alagadas, taludes íngremes.
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Conclusão
Coeficiente de Variação (CV): é a medida da razão entre o desvio padrão e a média
aritmética. O resultado apresenta quão maior ou menor é o desvio padrão da média. Este
coeficiente dá uma idéia da regularidade ou homogeneidade das amostras que estão sendo
estudadas. Valores elevados (superiores a um), representam amostras com grande
heterogeneidade e valores abaixo de cerca de 0,40 reflectem homogeneidade da amostra.
Coeficiente de Assimetria (A3): assimetria é o grau de desvio de uma curva no sentido
horizontal, podendo esse desvio ser positivo ou negativo.
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Referências Bibliográficas
Mota, R. N. (2009). Introdução à Metodologia da Pesquisa Científica: Lisboa, Portugal:
RECIFE.
www.wikipedia.com
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