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2º ANO
GUIMARÃES SANGAROTE
LEVANTAMENTO DE SOLO
QUELIMANE
2022
ABOOBACAR DANILO FARIA
GUIMARÃES SANGAROTE
LEVANTAMENTO DE SOLO
QUELIMANE
2022
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Índice
Introdução........................................................................................................................................2
Objectivos........................................................................................................................................2
Metodologia....................................................................................................................................2
Levantamento de solo......................................................................................................................3
Mapa esquemático...........................................................................................................................5
Topografia......................................................................................................................................15
Conclusão......................................................................................................................................17
Referências bibliográficas.............................................................................................................18
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1. Introdução
1.1.1. Geral
1.1.2 Específicos
2. Levantamento de solo
Através dele é possível fazer a estratificação de ambientes em nível local. Visando caracterizar o
solo em relação a sua posição na paisagem frente aos seus diferentes potenciais de uso.
Os mapas de solos podem ser classificados como mapas compilados e autênticos ou originais
(LARACH, 1983) Os mapas compilados são feitos no escritório, com base em dados
preexistentes de solos, geologia, geomorfologia, vegetação, clima e relevo. Os mapas autênticos
são feitos no campo e baseiam-se em observações directas dos solos. r. O tipo de mapa de solo a
ser feito irá depender dos objectivos em questão. Quanto maior a escala, maior a riqueza de
detalhes e mais bem definidos são os limites entre as classes de solos. Outrossim, as
disponibilidades de recursos económicos e de técnicos especializados devem seguir esta mesma
ordem.
Assim, para a visualização e estudo geral de grandes áreas, de forma a ressaltar a distribuição e
os contrastes entre largas classes de solos, como na região amazónica, foi empregado pelo
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projecto RAOAM um levantamento de solo do tipo exploratório. Num outro extremo, para um
programa de conservação de solos em áreas de uso florestal intensivo seria recomendado um
levantamento de solo a nível detalhado ou semidetalhado.
Os levantamentos pedológicos são executados para atender a diversos objectivos, por isso,
variam quanto a escalas cartográficas, densidade de observações, composição das unidades de
mapeamento e precisão das informações apresentadas. A escolha do nível de levantamento vai
depender directamente do objectivo do trabalho, que deve ser definido antes desta escolha.
Esquemático;
Exploratório;
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Reconhecimento;
Semidetalhado;
Detalhado;
Ultradetalhado
Os mapas de solos são designados pelo mesmo nome do levantamento correspondente e são
executados no campo, através de levantamentos exploratórios; reconhecimento de baixa, média e
alta intensidade; semidetalhados; detalhados; e ultradetalhados. Mapas assim elaborados são
designados mapas pedológicos autênticos.
Os mapas genéricos são compilados a partir de mapas de solos mais detalhados. Generalizações
de informações sobre solos são frequentemente necessárias, principalmente quando da confecção
de mapas esquemáticos e das necessidades de mapas em escala menor para planeamento global
de estudos e sintetização de informações para fins didácticos e de divulgação pública.
4. Mapa esquemático
Uma ampla faixa de material cartográfico e sensores remotos básicos podem ser utilizados na
confecção destes mapas, incluindo mapas geológicos, climáticos, geomorfológicos,
hipsométricos, fitogeográficos, imagens de radar e satélites, fotoíndices e mapas
planialtimétricos. Por serem publicados em escalas muito pequenas s (<1:1.00.000),não têm
utilidade no panejamento local de uso da terra, servindo, no entanto, para fins didácticos e
avaliação global de recursos nacionais e regionais.
São apropriados às áreas de grande extensão regional, no entanto, justifica-se a execução destes
levantamentos em áreas menores, em função da premência de obtenção de dados pedológicos,
em antecipação a levantamentos em escalas maiores.
Uma ampla faixa de material cartográfico básico pode ser utilizada, compreendendo, mapas
planialtimétricos, em escalas variáveis, imagens de satélites em escalas 1:250.000, 1:500.000 ou
menores, imagens de radar e fotoíndices.
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Por se tratar de levantamentos de natureza genérica, são aceitáveis escalas de publicação, que
variam entre 1:750.000 e 1:2.500.000. A área mínima mapeável é de 22,5 a 250 Km2. A
densidade de observações e a frequência de amostragem não são rigidamente estabelecidas, mas
deve ser mantido um mínimo básico de 0,04 observações por quilómetro quadrado e um perfil
complementar por componente principal de associações e amostras extras de horizontes A e B
ou, se necessário, C.
As classes de solos definidas neste tipo de levantamento são subdividas para fins cartográficos, e
acordo com:
Carácter abrúptico;
Carácter litólico;
Carácter gleico;
Carácter planossólico;
Carácter vértico;
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Carácter plínitico;
Carácter latossólico;
Carácter podzólico;
Carácter câmbico;
Carácter de espessura do solo (profundo, muito profundo, raso).
As classes de solos definidas neste tipo de levantamento são subdivididas, para fins cartográficos
e de interpretações diversas, de acordo com o grupamento textural (em notação simples ou
binárias) e em fases de relevo, vegetação, rochosidade e pedregosidade.
Desde que os levantamentos do tipo reconhecimento tendem a uma ampla faixa de objetivos e
necessidades, é oportuno subdividi-los em três níveis de execução, compreendendo alta, média e
baixa intensidades (Reunião...1979).
A execução de levantamento semidetalhado ter por objectivo obter informações básicas para
implantação de projectos de colonização, loteamentos rurais, estudos integrados de microbacias,
planejamento local de uso e conservação de solos em áreas de desenvolvimento de projectos
agrícolas, pastoris e florestais, além de projectos e estudos prévios para engenharia civil. As
informações geradas em levantamentos pedológicos semidetalhados se aproximam daquelas de
levantamentos detalhados, satisfazendo, em algumas áreas, as necessidades de informações
básicas para projectos de uso menos intensivo do solo.
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O material cartográfico e sensores remotos básicos mais usuais neste tipo de levantamento
compreendem o conjunto de mapas planialtimétricos (em escalas ≥1:50,000); restrições
aerofotográficas e levantamento topográficos convencionais ( em escala adequadas à finalidade
do levantamento, variando de 1:10.000 a 1:50.000, com curvas de nível a intervalos de 10 a 20m)
e fotografias aéreas na escala ≥1:60.000.
Todas as classes de solo identificadas na área devem ser caracterizadas por um perfil
representativo completo e amostras-extras adicionais. As unidades de mapeamento são
identificadas no campo, por observação e amostragem através de percursos traçados
preliminarmente ao longo de topossequência seleccionadas. As topossequências devem ser as
mais representativas da área, abrangendo diversas formas de encostas e tipos de relevo, de modo
a permitir as correlações solos superfícies geomórficas.
As relações solos
Este tipo de levantamento tem com objectivos principais atender a projectos conservacionistas na
fase executiva, promover a caracterização e delineamento precisos dos solos de estações
experimentais, viabilizar recomendações de práticas de uso e manejo de solos para fins de
exploração agrícola, pastoril e florestal intensiva, além de construir base ideal para execução de
projectos de irrigação, drenagem e interpretações para projectos de engenharia civil.
A densidade de observações deve ser mantida, no mínimo, entre 0,20 e 0,40 observações por
hectare. A frequência de amostragem deve ser suficiente para detectar diferenças de solos em
pequenas áreas, sendo necessário, no mínimo, um perfil completo e dois perfis complementares
para caracterização das classes de solos identificadas no nível taxonômico mais baixo.
As unidades taxonômicas identificadas na área devem ser tipificadas por perfis completos
modais e suas amplitudes de variação estabelecidas por perfis complementares e amostras extras,
precisamente colectadas para análises de laboratório. As unidades de mapeamento e seus limites
são identificados por caminhamento no campo, em topossequência e com observações e a
pequenos intervalos.
interesse prático e específico, uma vez que o levantamento de solo não é feito para atender
finalidades específicas.
Segundo Steele (1967) citado por LEPSCH et alii (1983) a interpretação de levantamento de solo
consiste na previsão do comportamento dos mesmos, a qual é estabelecida a partir da reunião,
reorganização e apresentação de informações disponíveis sobre solos previamente mapeados e
classificados, para aplicações práticas. Essas aplicações são, em geral, do tipo solução de
problemas e, referem-se principalmente a questão de uso, manejo e conservação dos solos.
Portanto, é preciso ter de antemão uma definição clara dos propósitos visados, uma vez que o
levantamento de solo permite múltiplas interpretações.
As interpretações são precisas quando se baseiam numa síntese de dados básicos sobre as
unidades de solo mapeadas, originadas da experiência dos usuários, pesquisa no campo e no
laboratório. Em muitos casos, como na implantação de projectos inéditos, tais informações não
estão disponíveis e a interpretação é de carácter subjectivo, as vezes reflectindo uma
representação grosseira da realidade. Por outro lado, quando os dados estão disponíveis, quanto
mais precisos, detalhados e abundantes, maiores serão as alternativas de interpretação, mais
promissores e de uso a longo prazo serão os resultados.
Desta forma, surgem diversos entraves na sua utilização com fins silviculturas, principalmente
devido a melhor qualidade dos solos com vocação agrícola, especialmente nas tocantes as
condições topográficas e de fertilidade. Além do mais, com o transcorrer dos anos, acumulou-se
com a pesquisa uma massa crítica de informações sobre as relações entre características dos
solos e crescimento das culturas agrícolas muito superior aquelas verificadas para as culturas
florestais. Outrossim, a qualidade de sítio e relações entre solos e planta em áreas marginais, com
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vocação florestal, têm sido de prioridade secundária no contexto geral dos programas de pesquisa
desenvolvidos no país.
Esses factores, apesar de serem de acção interactiva, podem em situações particulares, fazer com
que um determinado factor seja mais actuante do que outro. Desta forma, O nível de produção
florestal será limitado, em maior ou menor grau, segundo uma ordem de importância dos factores
limitantes do crescimento vegetal.
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Supõe-se que a ordem de factores apresentada para as delimitações das categorias é a mesma
ordem de efeito na produtividade. Assim, o clima é o responsável pelas maiores variações de
produtividade e fertilidade do solo, estreitamente relacionadas com o índice de sítio, seria um
indicativo de pequenas variações de produtividade.
Nessa mesma ordem, quanto mais detalhada a categoria, mais difíceis são as delimitações das
subdivisões, mais específicas e aperfeiçoadas devem ser as práticas de manejo do solo.
1. Clima
Através da reunião e análise dos dados meteorológicos, pode-se com o balanço hídrico e outros
parâmetros climáticos avaliar a existência ou não de limitações climáticas para diferentes
espécies florestais. A ocorrência de baixas temperaturas (risco de geada), deficiências hídricas
acentuadas (seca prolongada) ou de elevados excedentes hídricos (risco de erosão e problemas
fitossanitários), são alguns exemplos de limitações climáticas para determinadas espécies e que
podem ser utilizadas para delimitar as classes interpretativas.
11. 2.Topografia
Para os objectivos em questão, as classes de declive podem ser subdivididas da seguinte forma:
a) plano, declives menores do que 3%; b) suave ondulado, declives de 3 a 8%; c) ondulado,
declives de 8 a 20%; d) forte ondulado, declives de 20 a 45%; e) montanhoso, declives de 45% a
75%; e f) escarpado, declives maiores do que 75%.
Este critério permite subdividir áreas sob um mesmo estrato climático, mas com características
topográficas distintas, o que permite delimitar as práticas de manejo de solo adequadas para cada
situação.
3.Textura do Solo
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A textura do solo, além de apresentar estreita relação com o suprimento de água e nutrientes do
solo, tem grandes implicações na manifestação da fertilidade do solo, uma vez que as reacções
de troca entre o sistema radicular e o complexo coloidal do solo são de maior intensidade sob
boa disponibilidade de água.
Os principais grupamentos texturais utilizados são os seguintes: a) textura muito argilosa (com
teor de argila superior a 60%); b)textura argilosa (com teor de argila entre 35 e 60%); c) textura
média (com teor de argila menor que 35%, teor de areia maior que 15% e de silte menor que
50%); d) textura siltosa (com teor de silto superior a 50%, argila menor que 35% e areia menor
que 15%); e textura arenosa (com teor de argila inferior a 15% e de areia superior a 70%).
Diante das grandes amplitudes de variação dos grupamentos texturais, às vezes para um mesmo
tipo de solo, é recomendado fazer novas subdivisões sempre que forem observadas variações de
produtividade em um mesmo grupo textural.
4.Fertilidade do Solo
Apesar da grande importância da fertilidade do solo para o crescimento das árvores, este factor é
de difícil diagnóstico em solos para uso florestal, devido ao grande número de variáveis inter-
correlacionadas que podem interferir nessa propriedade.
12. Conclusão
Chegados ao final desse trabalho concluímos que o levantamento de solo, Frente aos aspectos
que visam além do processo de aprendizagem dos educandos, as exigências do mercado que
devido à globalização dos conhecimentos. Desta forma, surgem diversos entraves na sua
utilização com fins levantamento de solo, principalmente devido a melhor qualidade dos solos
com vocação agrícola, especialmente nas tocantes as condições topográficas e de fertilidade.
Além do mais, com o transcorrer dos anos, acumulou-se com a pesquisa uma massa crítica de
informações sobre as relações entre características dos solos e crescimento das culturas agrícolas
muito superior aquelas verificadas para as culturas florestais.
Para as demais pessoas, um texto adicional explicativo, bem como a legenda do mapa, são
essenciais para a compreensão e utilização das informações contidas no levantamento de solos
(LARACH, 1983).
Apesar das limitações do levantamento de solo e sua interpretação para fins silviculturais, seu
uso pode constituir na primeira etapa da classificação da qualidade do sítio. Em etapas
posteriores, as unidades de solo mapeadas e interpretadas, em função da produtividade, deverão
ser novamente avaliadas e, se preciso, subdivididas em função da homogeneidade do índice de
sítio.
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