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ANALISE DE PROJETO

Galeria Leme

Paulo Mendes Da Rocha


a. CONTEXTO

• Relação: projeto x tecido urbano

• Acessos

• Escala x demais edifícios

• Entre outros

A) A Galeria Leme foi projetada originalmente em 2004, pelo arquiteto Paulo Mendes da
Rocha com a colaboração do Metro Arquitetura.

Ela localizava-se na Rua Agostinho Cantua, Butantã, São Paulo, há duas quadras do
atual endereço.

A mudança de local da Galeria ocorreu a partir do rápido crescimento urbano da área e da


negociação entre o proprietário da galeria, Eduardo Leme, e uma grande construtora, que
comprou toda a quadra para edificar um empreendimento comercial.

O local atual, além de ter 100 m² a mais, oferece maior flexibilidade à nova construção.

A atual é praticamente identica a original, em vez deles quererem aumentar a área do


edifício, criando uma construção diferente, eles reproduziram a existente, adaptadando ao
terreno atual, a razão disso era para manter a identidade da antiga construção, já
estabelecida como uma marca na região.

B) Galeria original e da atual, inseridas no tecido urbano.


C) Acesso a Galeria

D) Escala da Galeria
b. PARÂMETROS URBANÍSTICOS E LEGISLAÇÃO

• Relação projeto x tecido urbano

• Relação projeto x lote

• Entre outros

A) A relação do projeto com o tecido urbano demonstra uma compatibilidade, pois a obra
é sutil devido ao seu formado retangular, a sua cor cinza do concreto, a utilização de
cheios e vazios tambem, apesar da Galeria não ter quase aberturas nos seus dois
edificios interligados.Por isso, o projeto não se torna algo isolado naquele meio urbano
inserido.

B) Galeria no tecido urbano e no lote

c. _CONCEITO E PROGRAMA DO TEMA

• Conceito e histórico propriamente dito

• Programa de necessidades

• Entre outros

A) Vista de fora, é uma caixa totalmente cega, construída em concreto armado aparente,
sem aberturas ou vista panorâmica.
B) ’É uma obra simples ao mesmo tempo refinada, complexa, com mil sutilezas’’ “É
preciso entrar para descobrir o que a construção tem, porque ela não se mostra”. ,
Gustavo Cedroni, um dos sócios do escritório Metro Arquitetos.

d. _ERGONOMIA

• Adaptação do ambiente de trabalho às exigências do homem/atividade

• Análise dos instrumentos de trabalho e instalações

• Entre outros

A) O projeto estrutural aparentemente simples esconde em seu interior uma galeria de


arte com infraestrutura milimetricamente planejada. “Vista de fora, a edificação suprime
grandes indagações, mas ao entrar revelam-se os planos inclinados, a distribuição da
infraestrutura e do que é expositivo, e uma interessante luz natural que ilumina todo o
interior.

B) Planos inclinados

C) Distribuição da infraestrutura

A infraestrutura – circulação e serviços – foi concentrada em uma faixa lateral que serve à
área de exposições e às duas salas administrativas, sobrepostas de forma a permitir o
acesso de luz zenital aos ambientes.

D) Luz natural

“LOGO AO ENTRAR PELA PORTA PRINCIPAL DA NOVA GALERIA LEME, DEPARA-


SE COM O TETO INCLINADO, ONDE UMA FENDA PERMITE A ENTRADA DA LUZ
NATURAL. AÍ NÃO RESTAM MAIS DÚVIDAS, RECONHECE-SE A “VELHA” GALERIA
LEME.”

e._MATERIAIS e ACABAMENTOS x CONFORTO AMBIENTAL

• Materiais e acabamentos aplicados ao tema

• Soluções que colaboram para o conforto ambiental

• Entre outros

A) O concreto armado aparente foi usado em 90% da obra, o restante é vidro, com
exceção da escada em aspiral, uma pequena estrutura metálica. Todos os planos que
conformam os espaços – paredes, pisos, lajes e planos inclinados – têm geometria
simples, com a mesma espessura: 15 cm. Um dos motivos para a escolha do sistema
construtivo de formas metálicas pré-fabricadas é a rapidez e eficiência. Para se ter uma
ideia, a cortina de concreto armado exigiu cerca de três meses e meio de construção,
mais rápido do que o tradicional sistema de pilar, viga e alvenaria.
B) O ganho de área foi usado na construção de um anexo, um cubo de 9 x 9 metros, que
repete o Ao transitar pela estrutura, desdobra-se uma vista interessante do entornoMartin
Corullon sistema construtivo em concreto armado aparente, para manter a mesma
identidade do edifício original. Ele é conectado ao prédio principal por uma ponte também
de concreto, com 9 metros, localizada no pavimento superior.

Diferentemente das duas construções, a passarela tem a face transparente voltada para a
rua. “Ao transitar pela estrutura, desdobra-se uma vista interessante do entorno”.

C) O andar superior é uma área de depósito para armazenar as obras do acervo e um


complemento à galeria principal, pois organiza mostras de artistas que não estão
expostas no edifício principal. A solução deu origem a um pátio externo que separa e une
– ao mesmo tempo – as duas construções, sendo uma área muito usada pelos
frequentadores da galeria.
D) Para iluminar o cubo de concreto, foi criada uma abertura amigável, um rasgo
localizado no meio da galeria sem ferir a estrutura. “O efeito é o de uma luz – talvez
dramática –, que não se sabe de onde vem, e é exatamente isso que acontece. A partir
do rasgo fechado com vidro e película entra uma luz extremamente difusa que ilumina a
galeria inteira de forma extremamente agradável e na medida certa.

PLANTAS E VISTAS

Terreo

Pavimento 1
Pavimento 2

Vistas

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