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Universidade Federal do Maranhão

Curso: BICT-BALSAS
Disciplina: DESENHO COMPUTACIONAL
Discente: HAYME D.V. BARBOSA
Docente: Dr. ANDERSON ALLES DE JESUS

DESENHO TÉCNICO

Balsas-MA
2024
Desenho Técnico
Normas e Convenções
Normas técnicas são códigos elaborados por entidades,
tendo por objetivo promover a normalização entre as mais
diversas atividades do conhecimento humano, a fim de
promover a facilidade da prestação de serviços, da indústria,
do comércio, da educação, da saúde, enfim de todas as
atividades de cunho intelectual, científico, tecnológico e
econômico.
Existem associações de normalização regionais, nacionais e
internacionais. Dentre as nacionais, podemos citar a ABNT –
Ass. Br. de Normas Técnicas
Desenho Técnico
ABNT
Fundada em 1940, a ABNT – Associação Brasileira de Normas
Técnicas – é o órgão responsável pela normalização técnica no
Brasil, fornecendo a base necessária ao desenvolvimento
tecnológico nacional.
É uma entidade privada, sem fins lucrativos, reconhecida como
Fórum Nacional de Normalização – ÚNICO – pela Resolução n.º
07 do CONMETRO, de 24.08.1992. É membro fundador da ISO
(International Organization for Standardization), da COPANT
(Comissão Panamericana de Normas Técnicas) e da AMN
(Associação Mercosul de Normalização).
Desenho Técnico
ISO
ISO-Internacional Organization for Standardization É uma
federação mundial, composta por aproximadamente 140 países por
meio de suas Entidades Nacionais de Normalização, sendo uma de
cada país. A ISO é uma organização não-governamental fundada em
1947.
Sua missão é promover o desenvolvimento da normalização e
atividades relacionadas no mundo, com a finalidade de facilitar o
comércio internacional de bens e serviços e de desenvolver a
cooperação nas esferas intelectual, atividade científica, tecnológica
e econômica.
 O trabalho de ISO resulta em acordos internacionais que são
publicados como Normas Internacionais.
Desenho Técnico
AMN
AMN - Asociación Mercosur de Normalización - a partir de
04.04.2000, por um convênio firmado com o Grupo Mercado
Comum, passou a ser o único organismo responsável pela gestão
da normalização voluntária no âmbito do Mercosul.
A Asociación é formada pelos organismos nacionais de
normalização dos países membros, que são: Argentina: IRAM
Instituto Argentino de Normalización; Brasil: ABNT Associação
Brasileira de Normas Técnicas; Paraguai: INTN Instituto Nacional
de Tecnologia y Normalización; Uruguai: UNIT Instituto
Uruguayo de Normas Técnicas.
Desenho Técnico

Normas usadas em desenho técnico no brasil:


NBR 10067 Desenho técnico - Emprego de escalas
NBR 10126 Cotagem em desenho técnico.
São normas que complementam a normas cima.
NBR 8402 Execução de Caractere para desenho técnico
NBR 8403 Aplicação de linhas em desenhos - Tipos de linhas -
Largura das linhas.
 NBR 12296 representação de área de corte por meio de hachuras
em desenho tecnico.
Desenho Técnico
NBR 10067
NBR 10067 – DESENHO TÉCNICO
 NORMA GERAL, cujo objetivo é definir os termos
empregados em desenho técnico. A norma define os
tipos de desenho quanto aos seus aspectos geométricos
(Desenho Projetivo e Não-Projetivo), quanto ao grau de
elaboração (Esboço, Desenho Preliminar e Definitivo),
quanto ao grau de pormenorização (Desenho de
Detalhes e Conjuntos) e quanto à técnica de execução (À
mão livre ou utilizando computador)
Desenho Técnico
Cotas
NBR 10126/87 – Cotagem em Desenho Técnico
Esta norma fixa os princípios gerais de cotagem a serem
aplicados em desenhos técnicos, enfatizando que quando
necessário, devem ser consultadas outras normas técnicas de
áreas específicas.
Deixa claro também que é necessário consultar outras normas
como: NBR 8402, NBR 8403 e NBR 10067, pois elas auxiliam a
complementar a NBR.
Define assim que a cotagem é a representação gráfica no
desenho da característica do elemento, através de linhas,
símbolos, notas e valor numérico numa unidade de medida.
Desenho Técnico
Cotas
Sabemos que o conjunto de réguas com várias escalas usadas em
engenharia. Seu uso elimina o uso de calculos para converter medidas,
reduzindo o tempo de execução do projeto.
Por isso usaremos o “escalímetro” mais usado é o triangular, com escalas
típicas de arquitetura: 1:20, 1:25, 1:50, 1:75, 1:100, 1:125. A escala 1:100
corresponde a 1 m = 1 cm, e pode ser usado como uma régua comum (1:1).
Desenho Técnico
Cotas
Toda cotagem necessária para descrever uma peça ou
componente, clara e completamente, deve ser representada
diretamente no desenho.
A cotagem deve ser localizada na vista ou corte que
represente mais claramente o elemento.
Desenhos de detalhes devem usar a mesma unidade (por
exemplo, milímetro). Se for necessário, para evitar mau
entendimento, o símbolo da unidade predominante para
um determinado desenho deve ser incluído na legenda.
Desenho Técnico
Cotas
Cotar somente o necessário para descrever o objeto ou
produto acabado. Nenhum elemento do objeto ou
produto acabado deve ser definido por mais de uma
cota.
Onde for necessário a cotagem de um estágio
intermediário da produção (por exemplo: o tamanho do
elemento antes do acabamento).
Desenho Técnico
Formato de Papéis
Conforme NBR 10068 – Folha de desenho – Leiaute e
dimensões. Os papéis utilizados em desenho técnico devem
corresponder a um dos formatos da série A, que são
padronizados pela ABNT.
Para essa norma, todos os formatos desta série derivam do
formato A0 - retângulo de 841 mm x 1189 mm com área de 1
m².
Assim, os formatos derivados do formato básico seguem as
normalizações: Cada formato é obtido, dividindo-se ao meio, o
maior lado de um formato anterior. Os formatos são
geometricamente semelhantes entre si.
Desenho Técnico
Formato de Papéis
O papel que será utilizado para execução do desenho será formato usado é o
baseado na norma NBR 10068, denominado A3 (A- três). Trata-se de uma folha, cujas
proporções da altura 297mm e largura 420mm. Todos os formatos seguintes são
proporcionais:

(formatos AO e A1) ou 7 mm (formatos A2, A3 e A4). Também costuma-se desenhar a


legenda no canto inferior direito.
tabela de referenciarão por tamanho de folha
Desenho Técnico
Formato de Papéis
Por fim, é importante ressaltar que a posição da
legenda deve estar dentro do quadro para desenho, de
forma que contenha a identificação dele (número de
registro, título, origem etc.),
Deve estar situada no canto inferior direito, tanto nas
folhas posicionadas horizontalmente, como
verticalmente.
Desenho Técnico
Dobramento da Folha
Quando, tendo-se efetuado o desenho em formato maior
do que o A4, houver necessidade de dobrá-lo, o resultado
final da dobragem deverá corresponder às dimensões do
formato A4, aparecendo a legenda obrigatoriamente na
face frontal.
A norma NBR 13142 fixa as condições exigíveis para o
dobramento de cópia de desenho técnico. As figuras a
seguir, ilustram as dobragens recomendadas para os
formatos A0, A1, A2 e A3.
Desenho Técnico
Dobramento da Folha
Desenho Técnico
Escala
A escala do desenho deve, ser indicada na legenda.
A norma NBR 8196 - Desenho técnico - Emprego de escalas, fixa as
condições exigíveis para o emprego de escalas e suas designações no
desenho técnico.
Segundo essa norma, a escala escolhida para o desenho depende da
complexidade do objeto ou do elemento a ser representado e da
finalidade da representação. Em todos os casos, a escala selecionada
deve ser suficiente para permitir interpretação fácil e clara da
informação representada.
A escala e o tamanho do objeto ou elemento em questão são
parâmetros para a escolha do formato da folha de desenho.
Desenho Técnico
Caligrafia Técnica
conforme a NBR 8402 - Execução de caractere para escrita em
desenho técnico. As letras e algarismos a serem utilizadas em
desenho técnico deverão ser, sempre, as do tipo BASTÃO,
padronizadas pela ABNT,
O desenho técnico não se faz somente pelo uso de linhas e
desenhos de precisão absoluta. Também utiliza-se da linguagem
escrita representada em letras e algarismos.
A caligrafia técnica ou letra bastão, estabelecida após estudos de
legibilidade e de execução, é a simplificação máxima do “desenho”
de letras e números. Tal simplificação busca evitar os riscos de
dupla interpretação das informações que elas trazem.
Desenho Técnico
Caligrafia Técnica
Desenho Técnico
esquadros
Os esquadros a serem utilizados serão de 3 tipos onde usados em pares: um
de 45° e outro de 30° / 60°. A combinação de ambos permite obter vários
ângulos comuns nos desenhos, bem como traçar retas paralelas e
perpendiculares. Para traçar retas paralelas, segure um dos esquadros,
guiando o segundo esquadro através do papel. Caso o segundo esquadro
chegue na ponta do primeiro, segure o segundo esquadro e ajuste o primeiro
para continuar o traçado
Desenho Técnico
Linhas
O escalonamento de largura de linhas para uso em desenhos técnicos é
estabelecido pela ABNT, conforme a norma NBR 8403 - Aplicação de linhas
em desenhos - Tipos de linhas - Largura das linhas. A tabela, a seguir, mostra
os possíveis tipos de linhas e os empregos para o desenho técnico.
Sabendo que existe a tabela de graduação de tipos de grafite usaremos a 2H
e 2B assim 9B como sugerido na tabela de graduação abaixo onde o fator “F”
a esquerda que tange a letra “H” são pontas mais rígidas é “F” a direita
referencia se a letra “B” são pontas mais macias
Desenho Técnico
Linhas
Referências
ABNT. NBR 10126: Princípios gerais de representação em desenho técnico. Rio de Janeiro: ABNT,
1995. Disponível em:< https://www.target.com.br/setor-saude/produtos/normas-tecnicas/30556/
nbr10126-principios-gerais-de-representacao-em-desenho-tecnico-procedimento.> Acesso em: 13
de março de 2024.
ABNT. NBR 8402: Princípios gerais de representação em desenho técnico. Rio de Janeiro: ABNT,
1995. Disponível em:< https://www.target.com.br/setor-saude/produtos/normas-tecnicas/30556/
nbr8402-principios-gerais-de-representacao-em-desenho-tecnico-procedimento.> Acesso em: 13 de
março de 2024.
ABNT. NBR 8403: Princípios gerais de representação em desenho técnico. Rio de Janeiro: ABNT,
1995. Disponível em:< https://www.target.com.br/setor-saude/produtos/normas-tecnicas/30556/
nbr8403-principios-gerais-de-representacao-em-desenho-tecnico-procedimento.> Acesso em: 13 de
março de 2024.
ABNT. NBR 12296: Princípios gerais de representação em desenho técnico. Rio de Janeiro: ABNT,
1995. Disponível em:< https://www.target.com.br/setor-saude/produtos/normas-tecnicas/30556/
nbr12296-principios-gerais-de-representacao-em-desenho-tecnico-procedimento.> Acesso em: 13
de março de 2024.

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ANEXO

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Atividade
Pratica

25
Atividade
Pratica

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