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Computação Gráfica –

Imagens e Vetores
Camila Silva

Técnico em
Design Gráfico
Computação Gráfica –
Imagens e Vetores
Camila Silva

Curso Técnico em
Design Gráfico

Escola Técnica Estadual Professor Antônio Carlos Gomes da Costa

Educação a Distância

Recife

1.ed. | Agosto 2023


Professor Autor Coordenação Executiva (Secretaria de Educação e
Camila Silva Esportes de Pernambuco | SEE)
Ana Cristina Cerqueira Dias
Revisão
Ana Pernambuco de Souza
Camila Silva

Coordenação de Curso Coordenação Geral (ETEPAC)


Lia Madureira Ferreira Arnaldo Luiz da Silva Junior
Gustavo Henrique Tavares
Coordenação Design Educacional Maria do Rosário Costa Cordouro de Vasconcelos
Deisiane Gomes Bazante Paulo Euzébio Bispo

Design Educacional
Ana Cristina do Amaral e Silva Jaeger Secretaria Executiva de
Helisangela Maria Andrade Ferreira Educação Integral e Profissional
Jailson Miranda
Roberto de Freitas Morais Sobrinho Escola Técnica Estadual
Professor Antônio Carlos Gomes da Costa
Diagramação
Jailson Miranda
Gerência de Educação a distância
Catalogação e Normalização
Hugo Cavalcanti (Crb-4 2129)
Sumário
INTRODUÇÃO ............................................................................................................................... 5

Unidade 01 |O Software Gimp, sua interface e ferramentas para criação em bitmap .................... 7

1.1. Um Pouco da história da computação gráfica ...........................................................................................7


1.2. Conhecendo a história do Gimp e seus benefícios ....................................................................................8
1.3. A Importância das referências visuais para criação ...................................................................................9
1.4. Download e instalação do Gimp ............................................................................................................. 12
1.5. A Interface do Gimp ................................................................................................................................ 14
1.6. Principais ferramentas e usabilidade do Gimp ....................................................................................... 18
Unidade 02 | Ferramentas do Gimp para projetos gráficos de imagens bitmap ........................... 22

2.1. Criação de tela de trabalho e seus formatos .......................................................................................... 22


2.2. Formas e cores ........................................................................................................................................ 24
2.3. Usando ferramentas de recorte e seleção .............................................................................................. 31
UNIDADE 03 | O Inkscape e suas ferramentas para criação de projetos vetoriais......................... 43

3.1. Download e instalação do Inkscape ........................................................................................................ 45


3.2. As diversas possibilidades de telas para criação ..................................................................................... 45
3.3. Principais ferramentas do Inkscape ........................................................................................................ 49
3.3.1. Reconhecer as possibilidades de composição gráfica a partir da lógica vetorial ................................ 50
UNIDADE 04 | As especificidades de projetos digitais e impressos .............................................. 65

3.1. Sistemas de cores para uso digital e para impressão ............................................................................. 65


4.2. Materiais diversos para impressão ......................................................................................................... 67
4.3. Processos de impressão ......................................................................................................................... 73
4.4. Acabamentos gráficos para projetos especiais ....................................................................................... 76
CONCLUSÃO ............................................................................................................................... 83

REFERÊNCIAS.............................................................................................................................. 84

MINICURRÍCULO DO PROFESSOR ................................................................................................ 85


INTRODUÇÃO
Olá, estudante!
Seja bem-vinda (o), à disciplina de Computação Gráfica – Imagens e Vetores, do curso
técnico de Design Gráfico.
Convido você a fazer uma imersão ao conhecimento de ferramentas gráficas com o
objetivo de facilitar os processos de criações dos seus projetos, quer seja em formato digital ou
impresso. Mas, não se preocupe, iremos desde o início, apresentar o passo a passo para que você
compreenda cada ponto abordado. Para isso, iremos utilizar os software de editoração de imagens
Gimp e o de vetor o Inkscape.
São softwares livres, leve (não ocupa muito espaço do seu computador), fácil de instalar
e é compatível com os sistemas operacionais: Windows, Mac e Linux.
Nesta disciplina, você vai aprender como manipular imagens bitmap e vetoriais, criar
projetos gráficos e como fazer o fechamento e finalização de arquivos para formatos digitais e para
impressão.
O mercado atual do design gráfico está cada vez mais possibilitando a sua atuação
profissional e o conhecimento de softwares de computação gráfica é de grande importância para sua
construção. O campo de trabalho para a (o) designer é bastante amplo em seus segmentos, a (ao)
profissional atribui-se algumas atividades como: criação de marcas, embalagens, interfaces para sites,
criação para jogos digitais, posts digitais para redes sociais, projetos impressos, entre outras
atividades. Podendo você, ser um profissional múltiplo em sua área de atuação.
A cada semana, iremos construir conhecimentos que te possibilite compreender e
desenvolver projetos gráficos. A primeira unidade, irá trazer conhecimentos do software Gimp, sua
interface e ferramentas para criação, na segunda unidade você vai utilizar ferramentas do Gimp para
projetos gráficos de imagens bitmap, a terceira unidade traz o Inkscape e suas ferramentas para
criação de projetos vetoriais e na quarta e última unidade, traz a finalização e fechamento de arquivos
bitmap e vetoriais para uso em formato digital ou para impressão.
Ao longo das unidades você será convidada (o), a participar de fóruns de discussões, e
execução de atividades que possibilitam aprofundar os conteúdos propostos nesta disciplina e
consequentemente ampliar seus conhecimentos na área.

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Em todas as unidades, serão indicadas leituras, referências de sites, filmes, conteúdos que
vão te ajudar na construção de olhar e desenvolvimento de repertório para criação de projetos
gráficos.
Te desejo bons estudos. Estamos juntas (os) nessa caminhada!

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Unidade 01 |O Software Gimp, sua interface e ferramentas para criação
em bitmap
Olá, Estudante!
Você está iniciando um momento bem instigante na sua construção de conhecimentos
como futura (o) designer gráfico, logo mais você vai ter acesso a ferramentas e funcionalidades do
software gráfico de bitmap Gimp. Mas antes de iniciar esse mergulho, vamos dialogar um pouco sobre
a história da computação gráfica. Bora nessa!

1.1. Um Pouco da história da computação gráfica

A história da computação gráfica anda lado a lado com a popularização dos


computadores, que inicialmente surgiu com os norte-americanos para fins bélicos, tempos depois
alguns cientistas começaram a experimentar seu uso para cortar papéis e imprimir documentos
diversos. Foi só na década de 50, com a evolução dos computadores, que o uso da computação gráfica
começou a avançar e atualmente está presente em diversas áreas do conhecimento, podemos
encontrar a computação gráfica aplicada desde o desenvolvimento de automóveis até as produções
de entretenimento, como por exemplo, a criação de jogos eletrônicos e animações audiovisuais.
De encontro com a evolução da computação gráfica, o design gráfico teve uma expansão
significativa no período da Revolução Industrial, com o surgimento de fábricas com suas demandas
visuais como: a criação de embalagens, sinalização e o uso da publicidade como grande ferramenta
comunicacional.
O que inicialmente tinha a proposta de ser apenas um meio de passar uma mensagem e
divulgar um produto ou serviço passou a ter propostas mais atrativas e utilizar a computação gráfica
para gerar experiência do usuário com a marca.
Mas não só os mercados mais tradicionais da indústria ganharam com os avanços
tecnológicos da computação gráfica, a cultura, a comunicação de massa (TV, rádio, jornal, cinema)
também foram beneficiados.
Na década de 70 foram desenvolvidas novas técnicas e algorítimos que são utilizados até
a atualidade. A evolução da tecnologia abriu portas para a popularização de computadores pessoais

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entre designers facilitando o acesso a programas gráficos, viablizando processos, diminuindo os
custos, trazendo rapidez, precisão e novas formas de experimentações para os projetos gráficos.
Na década de 80, iniciou a popularização dos computadores pessoais com interfaces
gráficas, tendo a Apple como a principal representante do segmento no mercado consumidor. Foi
nessa mesma década, que tivemos os experimentos do uso da computação gráfica no cinema, em
filmes Hollywoodianos, videoclipes e jogos eletrônicos com recursos estéticos, comunicativos e
interativos.
Com o crescente avanço do mercado da computação gráfica, foram surgindo muitos
softwares com a proposta de facilitar cada vez mais o trabalho da (o) designer. Marcas concorrentes
passaram a desenvolver programas e ferramentas similares para ilustração, edição de imagens e
animação. Umas das maiores do mercado da época e que se mantém até hoje, a Adobe, entrou nesse
páreo e ganhou seu público consumidor.

1.2. Conhecendo a história do Gimp e seus benefícios

O Gimp é um software de edição e manipulação de imagens, criado por Spencer Kimball


e Peter Mattis em 1995, com a proposta livre, de código aberto.
O programa é atualizado e mantido pela The Gimp Team, time de desenvolvedores
voluntários, distribuído gratuitamente e tem uma comunidade ativa que sempre está atualizando e
trazendo novas ferramentas para melhorar o uso em suas versões.
Nessa disciplina, estamos utilizando a versão mais recente, o Gimp 2.10.34 e contamos
com uma abrangência de ferramentas essenciais para criação de peças gráficas para plataformas
digitais e impressas.
Tudo que você vai aprender aqui de conceitos, ferramentas e caminhos para construir
suas artes usando o Gimp, te dará base para usar em quaisquer outros softwares de manipulação de
imagens, alguns atalhos e ferramentas modificam dependendo da plataforma, mas o conceito é
muito parecido. Você vai conseguir se encontrar em diversas plataformas que tiver acesso.
Um diferencial no Gimp é que ele consegue abrir e editar arquivos em extensão PSD,
formato originário do Adobe Photoshop. Outro destaque do Gimp é a possibilidade de baixar plug-
ins/filtros criados por sua comunidade, além de você poder criar os seus e disponibilizar ao público.
Ele também possui sua versão portátil, que não necessita instalação, pode ser levado para qualquer

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lugar e executado em outros computadores. Existe também sua versão app para celular, com funções
mais reduzidas, específicas para ajustes de fotografias.

Se liga nesse site do Gimp Brasil, nele você pode baixar fontes, plug-ins,
pincéis e muitas outras ações para dar uma turbinada no seu projeto. Acessa o
site e confere: https://www.gimpbrasil.org/.

Após essa apresentação do software, vamos seguir para um ponto não menos importante
e que caminha junto com o conhecimento de ferramentas, a construção de bagagem, repertório e
exercício do seu olhar, estudante.
Isso mesmo, vamos conversar um pouco sobre como anda seu consumo de referências.
Vem comigo!

1.3. A Importância das referências visuais para criação

Primeiro te pergunto: o que para você é referência? Como alimentamos nossos olhares
para criar algo? Temos possibilidades infinitas para criação?
Muitas questões levantadas, não é? Mas não se preocupe, enquanto você vai pensando,
vamos dialogando sobre algumas ideias interessantes.
O nosso cotidiano nos coloca diariamente em contato com elementos visuais
comunicacionais, quer seja na rua quando olhamos um outdoor, um grafite, uma sinalização de
fachada, um lambe-lambe, já no universo digital, as possibilidades se multiplicam, pois as formas de
produção de conteúdo para web são diversas e todos eles formam o repertório visual da (o) designer.
A construção de repertório é um exercício constante e importante para que possamos
criar nossos projetos. Existem algumas ideias concebidas na sociedade sobre a criatividade, como
algo associado a um dom divino, momento inexplicável de inspiração, mas na verdade a criatividade
surge através de toda bagagem visual, sonora, sensorial que vamos adquirindo ao longo de nossa
jornada e o que construímos nas trocas cotidianas.
Existem algumas pesquisas dedicadas a compreender o funcionamento da criatividade e
seus resultados mostram que é um processo inerente ao ser humano, algo que pode ser desenvolvido

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e aprimorado através de muita repetição e treino. Ela também está associada ao meio sociocultural
em que estamos inseridas (os).
O processo criativo não acontece de forma linear e ordenada, além disso, ele também
pode variar bastante para cada profissional e suas realidades. No mercado existem alguns pontos e
passos que podem facilitar o percurso criativo. Segundo o designer e professor Leopoldo Leal em seu
livro Processo de Criação em Design Gráfico: “Alguns autores pontuam que a primeira etapa de um
projeto é a problematização (briefing), dependendo da natureza do projeto, essa etapa poderá ser
muito importante, pois será a etapa inicial no caso de um projeto demandado por um cliente, porque
é nesse momento que o cliente apresente o que ele necessita, e o designer fará uma série de
perguntas para entender se esse é realmente o problema do cliente, porém a etapa do problema não
é necessariamente a primeira etapa do processo criativo em design, em um projeto experimental
pode ser iniciado em qualquer etapa antes mesmo da formulação do problema”.

Leopoldo Leal é um designer e professor com mais de 20 anos de experiência


no mercado. Em 2021 ele lançou o livro com base em sua tese de doutorado
chamado Processo de criação em design gráfico: Pandemonium. Confere no link
da conversa que ele teve com a EBAC.
Link da entrevista: https://ebac.art.br/about/news/6280/

Faz-se importante que além do saber-fazer técnico, a (o) designer entenda o que está
criando, qual contexto de linguagem discursiva, cultural, social e com que público está se
comunicando. E isso tudo parte de uma pesquisa aprofundada, de tentativas criativas, rabiscos,
desenhos, manipulação de formas, testes. Os elementos e tentativas são diversas até chegar em uma
proposta mais “redonda” do projeto.
Existem sites que trazem referências visuais de projetos gráficos de designers com cases
diversos da área. Neste site que está em destaque na caixa a seguir, você pode fazer pesquisas por
diversos temas, por exemplo: Design gráfico moderno, colagens design gráfico, Design de
embalagens, cartaz design gráfico. Acessa e se liga no visu!

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Figura 01: Referências de peças gráficas produzidos por designers disponíveis no site Behance.
Fonte: https://www.behance.net/
Descrição da figura: Na figura é possível ver exemplos de projetos gráficos de designers em estilos diferentes. Fim da
descrição.

Outra coisa muito legal do site Behance é a possibilidade de filtrar por categoria o que
você deseja acessar. Na aba superior do site, existe uma janela nomeada “Campos de criação”.
Confira o destaque na figura a seguir:

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Figura 02: Destaque de janela de filtragem temática do site Behance.
Fonte: https://www.behance.net/
Descrição da figura: Retângulo em cor vermelha destaca a janela “Campos de criação” com opções diversas para
filtragem temática de projetos gráficos. Fim da descrição.

Além de pesquisar referências, é importante guardá-las, pensando nisso, a dica


é criar pastas com referências. Podem ser fotografias, texturas, tipografias,
peças gráficas publicitárias, cartaz de filme, quadros, cenas de filmes... As
possibilidades são diversas e você pode nomear suas pastas por estilos, técnicas
ou projetos. É bem interessante criar esse banco de imagens e volta e meia
reacessar quando você estiver criando um projeto gráfico ☺.

Ver projetos de outras (os) designers é bem importante para entender a pluralidade de
linguagens, soluções de problemas de clientes e caminhos visuais escolhidos. É legal também por ter
acesso a muitas marcas e entender a forma como elas estão se posicionando/comunicando com o
público.

Podcast: Antes de seguir para o próximo conhecimento aqui no e-book, escuta


o podcast dessa semana. Nele, troco ideias sobre processo criativo e construção
de referências!

1.4. Download e instalação do Gimp

Depois de trocarmos ideias sobre alguns marcos importantes na área do design gráfico,
dialogar sobre a construção de bagagem e processo criativo, te convido a iniciar o download e
instalação do Gimp, software que iremos utilizar para ampliar seus conhecimentos técnicos.
Acesse o site do Gimp no link: https://www.gimp.org/. Aqui você consegue fazer o
download do programa gratuitamente.

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Figura 03: Página inicial do site oficial do Gimp.
Fonte: https://www.gimp.org/
Descrição da figura: Tela inicial do Gimp em formato horizontal, onde na parte superior possui uma fotografia de uma
paisagem em tons de roxo, o nome “Gimp”, o mascote do programa e um botão para baixar o software na versão atual
2.10.34. Fim da descrição.

Videoaula: Te convido para assistir a videoaula desta unidade. Ela está bem
direcionada a instalação e aos primeiros contatos com a interface do Gimp.
Confere na figura a seguir, a tela de opções de download do Gimp para
diferentes sistemas operacionais.

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Figura 04: Destaque para a barra com opções de download para diferentes sistemas operacionais.
Fonte: https://www.gimp.org/downloads/
Descrição da figura: Destaque com um retângulo de cor vermelha da área de download do Gimp para download para
diferentes sistemas operacionais (Linux, Mac OS, Microsoft Windowns). Fim da descrição.

O Gimp possui a opção de download para os sistemas operacionais GNU/Linux, mac OS e


Microsoft Windows, ao acessar a página de download, a (o) usuária (o) pode escolher a versão que
for ideal e a forma de baixar. A depender do sistema escolhido, ele oferece opções diferentes de
baixar.
Confere na figura a seguir a tela de opções de download para o sistema operacional
Windows.

Figura 05: Área com opções de download para diferentes sistemas operacionais.
Fonte: https://www.gimp.org/downloads/
Descrição da figura: Mascote do Gimp, em cor cinza, na parte superior na figura. Na parte inferior, caixas na cores
verde, laranja e azul com as opções de download do software para sistema operacional windowns. Fim da descrição.

Agora que você já tem o GIMP instalado, vamos conhecer a interface do programa!

1.5. A Interface do Gimp

A interface é a forma como o software se apresenta visualmente e a (o) usuária (o)


interage com ele e é imporante que ela esteja do jeito que for melhor para você.

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O Gimp é um programa com bastante ferramentas e funções, mas possui uma interface
mais limpa, com um grande espaço para tela de criação e possibilidades de disposições diversas de
suas janelas.
Na figura a seguir, confere a tela inicial do Gimp.

Figura 06: Tela inicial do Gimp 2.10.34.


Fonte: https://www.gimp.org/downloads/
Descrição da figura: Tela de apresentação do programa Gimp. Essa é a forma que ele se apresenta no momento em que
é executado. Seu fundo possui cor cinza, com janelas de ferramentas e funções na parte superior, lateral esquerda e
direita da tela. Fim da descrição.

Assim que abrimos o Gimp ele se apresenta com essa disposição em que se encontra na
figura acima, mas podemos modificar suas abas e visibilidade, pois as janelas do programa
são flutuantes.
A configuração é bem simples e rápida.
Confere no vídeo a seguir o passo a passo de configuração das telas do Gimp:

Assista ao vídeo que mostra como podemos dispor a interface.


Link do vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=isiAIDjE7cE

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Depois que você assistiu ao vídeo e entendeu como dispor as telas do programa, vamos
dar mais um passo e conhecer outros elementos importantes da interface do Gimp.
Primeiro começaremos pela apresentação da barra superior do programa, é nela que se
encontram diversas janelas para criação, como por exemplo: nova tela de trabalho, importação,
exportação, funções, efeitos, configurações e outras diversas aplicações.
Na figura a seguir é possível conhecer a barra superior do Gimp.

Figura 07: Destaque da barra superior do Gimp.


Fonte: Gimp 2.10.34.
Descrição da figura: Destaque em cor vermelha da barra superior da tela do programa Gimp. Fim da descrição.

Na figura anterior, cada uma das janelas possui opções e funções diversas para aplicar ao
projeto. É interessante que você comece a experimentar para conhecer mais o programa e suas
funcionalidades.
Na figura a seguir, é possível conhecer as janelas com ferramentas e funções que ficam
localizadas do lado esquerdo da tela do programa.

Figura 08: Destaque da barra lateral esquerda do Gimp.


Fonte: Gimp 2.10.34.
Descrição da figura: Destaque em cor vermelha da barra lateral esquerda da tela do programa Gimp. Nela, é possível

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verificar a caixa de ferramentas e janelas com abas flutuantes que podem ser adicionadas ou retiradas. Fim da
descrição.

Ainda analisando as funcionalidades na figura anterior, existe uma opção que fica oculta,
mas que pode ser acessada através de um clique, que possibilita adicionar novas janelas no menu de
ferramentas. Confere na figura a seguir como ativar.

Figura 09: Barra de opções de janelas e menus.


Fonte: Gimp 2.10.34.
Descrição da figura: Figura com representação da barra de janela e menus. Destaque em cor vermelha para demais
opções que a janela de abas flutuantes possui. Fim da descrição.

Na figura a seguir, que representa o lado direito da tela do Gimp, estão localizados os
encaixes de camadas, caminhos, canais, pincéis, texturas e fontes.

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Figura 10: Representações das janelas laterais direita do Gimp.
Fonte: Gimp 2.10.34.
Descrição da figura: A primeira figura mostra por completo a lateral esquerda do Gimp. Fim da descrição.

Agora que você já teve contato com a interface do Gimp, te convido a dar mais um passo
na construção de conhecimento desse software e suas variadas possibilidades de uso.

1.6. Principais ferramentas e usabilidade do Gimp

Agora que você já viu a interface do programa, te convido para iniciar o processo de
conhecimento das principais ferramentas do Gimp, elas serão importantes para te dar base aos
conceitos básicos e serão utilizadas para diversos projetos criados. Abaixo estão destacadas cada
ferramenta e suas devidas funções.

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Atividade: E para Ampliar o ciclo de conhecimentos desta unidade, convido
você para um momento de atividade no fórum. Produza a atividade proposta,
tire possíveis dúvidas e troque ideas com colegas do curso ☺.

Nesta unidade, você conheceu um pouco da história da computação gráfica, da história


do Gimp, fez o download, instalação e teve o primeiro contato com sua interface.
Agora vem comigo para conhecer mais sobre esse software!

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Unidade 02 | Ferramentas do Gimp para projetos gráficos de imagens
bitmap
Antes de iniciar um mergulho nas ferramentas e possibilidades criativas do Gimp, você
sabe o que é uma imagem bitmap? São imagens compostas por uma quantidade de pixels.
E o que danado são pixels, professora?
Pixel, elemento de imagem, são pontos coloridos luminosos presentes em fotografias,
televisões, sensores de câmeras e smartphones. Os pixels em conjunto formam as imagens
fotográficas, frames de vídeos e sua quantidade tem relação direta com a resolução, qualidade da
imagem. Essa qualidade está diretamente relacionada a quantidade de pixels presentes na largura e
altura das imagens.
Agora que você já tem o Gimp instalado, conheceu sua interface e sabe o que é uma
imagem bitmap, te convido a iniciar o processo de prática no programa. Daqui para frente será
possível experimentar bastante as ferramentas do software.
Lembre-se, a pesquisa de referências atrelado a prática de criação em um software fará
total diferença no resultado do seu projeto.

2.1. Criação de tela de trabalho e seus formatos

Tela de trabalho no Gimp é a base que você vai criar seu projeto. Existem diversos
modelos pré-definidos de telas e também a possibilidade de configurar no formato que você desejar.
Confere nas figuras a seguir os caminhos para criação de tela.
Para criar uma nova tela de trabalho (projeto) clique “Arquivo”, “Nova...” ou o atalho no
teclado “Ctrl+N”.

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Figura 11: Caminho para criar uma nova tela de trabalho (projeto) através da janela “Arquivo”.
Fonte: Gimp 2.10.34.
Descrição da figura: Destaques com retângulos em cor vermelha na janela “Arquivo”e “Nova...”. Fim da descrição

Figura 12: Janela de configuração de tela do projeto.


Fonte: Gimp 2.10.34.
Descrição da figura: Destaques com retângulos em cor vermelha nas opções “Modelo”e “Tamanho de imagem”. Fim da
descrição

Nas figuras anteriores, na janela que se abre, você poderá configurar o tamanho e tipo de
projeto que deseja. Se é um projeto web, para impressão, tamanho (qualidade). O Gimp já
disponibiliza alguns tamanhos exatos para alguns tipos de tamanhos na opção “modelo”.

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Figura 13: Opções avançadas de configuração da tela do projeto.
Fonte: Gimp 2.10.34.
Descrição da figura: Destaque em cor vermelha em “Opções avançadas”, nela contém diversas caixas de configuraç~oes
de resolução, espaço de cor, perfil de cores, entre outras. Fim da descrição

Na figura anterior, clicando no botão “opções avançadas”, abre-se uma caixa com funções
onde é possível ajustar o perfil de cor, resolução da imagem altura e largura (X e Y) e o preenchimento
do fundo, que cor você deseja que seja sua tela para criação. Usualmente são criadas em branco, mas
depende muito de qual for sua proposta para a arte. Com sua tela já criada, clique em “ok” e vamos
iniciar nossas criações.

2.2. Formas e cores

A proposta do Gimp não é de criação de desenhos, porém existe a possibilidade de criação


de formas geométricas com ferramentas específicas como “Seleção Retangular (R), Seleção Elíptica
(E) ou até mesmo criar com a ferramenta “Seleção Livre (F)”.
No Gimp, toda vez que é criado algum elemento, primeiramente você precisa criar uma
nova camada. A ideia de criar camadas traz a possibilidade de modificar cada elemento
individualmente.
Para criar uma camada é bem simples e existem três caminhos. Confere nas figuras a
seguir o passo a passo de como criar uma nova camada com cada caminho.

1 - Janela Camada
Na janela de camadas, escolha a opção “nova camada”, configure da forma que desejar e
clique em “OK”.

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Figura 14: Caminho para criar uma nova camada através da janela “Camada”.
Fonte: Gimp 2.10.34.
Descrição da figura: Destaques com retângulos em cor vermelha na janela “Camada”e “Nova camada”. Fim da
descrição

2 - Atalho Crtl + Shift + N


Utilize a combinação de atalho Ctrl + Shift + N do teclado.

Figura 15: Configurações de camada a ser criada.


Fonte: Gimp 2.10.34.
Descrição da figura: Tela com fundo cinza e abas para configuração da camada que será criada. Fim da descrição

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A figura anterior mostra a caixa de configurações da camada que está sendo criada. Em
todos os caminhos de criação ela aparece. É possível personalizar criando nome para a camada (o
que facilita bastante na organização do seu projeto, principalmente se tiver muitas camadas com
elementos diversos), escolher uma etiqueta de cor para diferenciar, tem pessoas que gostam de criar
grupos de cores para elementos similares, definir opacidade, altura, largura e muitos outros ajustes.

Figura 16: Configurações de camada a ser criada.


Fonte: Gimp 2.10.34.
Descrição da figura: Tela com fundo cinza da janela de camadas. Uma sequência de camadas criadas, nomeadas e
catalogadas por cores (Amarela, vermelha, verde e laranja). Fim da descrição

A figura anterior traz um exemplo de organização de camadas por nomes de elementos e


tags de cores para diferenciar uma da outra. Esse processo de gerenciamento das informações é bem
interessante para criação, pois em projetos complexos com muitas camadas você consegue se
encontrar com tranquilidade.

3 - Botão “Criar uma nova camada”


Clique no botão que fica na parte inferior da janela de camadas e automaticamente será
criada.

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Figura 17: Botão para criar uma nova camada.
Fonte: Gimp 2.10.34.
Descrição da figura: Representação de forma aumentada e com destaque em cor vermelha no ícone de “Criar uma nova
camada”. Fim da descrição

Depois de configurar a sua camada e clicar em “OK”, ela é criada e aparece acima da
camada “Fundo” na janela de camadas do Gimp. Confere na figura a seguir:

Figura 18: Nova camada criada no projeto.


Fonte: Gimp 2.10.34.
Descrição da figura: Seta e destaque em cor vermelha para a camada criada. Fim da descrição

Na figura anterior, além do nome “Camada”, é possível ver o desenho de um olho,


elemento que serve para habilitar ou desabilitar a visualização do conteúdo da camada.

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Figura 19: Elemento do “Olho” na janela de camadas.
Fonte: Gimp 2.10.34.
Descrição da figura: Destaques em cor vermelha para o elemento do “olho” habilitado e
desabilitado na janela de camadas. Fim da descrição

Com a camada criada podemos desenhar formas e ter a possibilidade de movimentá-las


independente do fundo e demais elementos.
Na figura a seguir, confira o destaque das ferramentas de seleção retangular e seleção
elíptica.

Figura 20: Ferramentas de Seleção Retangular e Seleção Elíptica.


Fonte: Gimp 2.10.34.
Descrição da figura: Janela de ferramentas do Gimp. Destaques em cor vermelha nas ferramentas de Seleção
Retangular e Seleção Elíptica. Fim da descrição

Nas figuras a seguir confira o passo a passo para criação com a ferramenta de Seleção
Retangular.

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Figura 21: Retângulo criado na tela de trabalho do Gimp.
Fonte: Gimp 2.10.34.
Descrição da figura: Fundo branco, ao centro, uma forma de retângulo sem preenchimento de cor. Fim da descrição

Dica: Para deixar sua forma de lados iguais, segure a tecla “shift” do teclado
enquanto você vai criando a área da forma.

Observe que quando você cria uma forma, ela aparece sem preenchimento e para colorir,
basta usar a ferramenta do balde de tinta.

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Figura 22: Retângulo criado na tela de trabalho do Gimp.
Fonte: Gimp 2.10.34.
Descrição da figura: Fundo branco, ao centro, uma forma de retângulo com preenchimento de cor laranja. Ao lado, há o
ícone do balde de tinta com destaque vermelho. Fim da descrição

É possível escolher a cor que você deseja para o preenchimento ou até mesmo adicionar
textura na forma. Confere nas figuras a seguir:

Figura 23: Retângulo criado na tela de trabalho do Gimp.


Fonte: Gimp 2.10.34.
Descrição da figura: Fundo em cor cinza, com destaque na ferramenta balde de tinta e na opção “Preenchimento com

30
textura". Fim da descrição

A figura a seguir mostra como alterar a cor da forma.

Figura 24: Configurações de cor.


Fonte: Gimp 2.10.34.
Descrição da figura: Fundo em cor cinza, com destaque em cor vermelha na caixa de alterar cor. Fim da descrição

Basta um único clique na caixa de cor, que se abre uma janela com historiograma de cores,
onde você pode fazer as configurações desejadas de sua cor.

2.3. Usando ferramentas de recorte e seleção

Neste tópico você vai utilizar de ferramentas muito importantes e presentes na


construção de uma arte, são elas: recorte e seleção. Vamos lá!
Utilizarei uma imagem que já possuo no meu banco pessoal, você pode utilizar uma sua
ou fazer o download na internet. Existem alguns sites onde é possível fazer o download gratuito de
fotografias, ilustrações, elementos, texturas... e em alta qualidade.
Fica sempre atenta (o) quando for utilizar imagens, fotografias e ilustrações em suas artes,
primeiramente com o direito autoral de quem criou e outro ponto é a qualidade da imagem, ela
precisa ter uma resolução boa (alta) para não prejudicar a tua criação.

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Dica: Existem sites que são bem interessantes para fazer download free de
fotografias, texturas, ilustrações com boas resoluções. Se liga nesses:
https://www.freepik.com/
https://pixabay.com/pt/

Dica: Você sabe como faz para baixar imagens de uso livre pelo Google? Fica
atenta (o) nessa dica. Acesse o site google.com, digite na busca seu tema da
pesquisa e clique em imagens.

Figura 25: Tela de pesquisa do google.com, nele estamos filtrando imagens de livre uso.
Fonte:
https://www.google.com/search?q=design+gr%C3%A1fico&sxsrf=ALeKk02yk2cersGTKJVoXLI_SUrhTLa3Qw:1627645526
398&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=2ahUKEwiS666L3IryAhX9D7kGHV1lCKAQ_AUoAXoECAIQAw&biw=1600&bih=
757.
Descrição da figura: Tela de resultado de pesquisa do Google. É possível ser visto várias fotografias.
que simbolizam o tema de design gráfico. Fim da descrição.

Clique em ferramentas, vá na aba direitos de uso e clique na opção “Licenças Creative


Commons”.

32
Figura 26: Página de pesquisa do google.
Fonte:
https://www.google.com/search?q=design+gr%C3%A1fico&sxsrf=ALeKk02yk2cersGTKJVoXLI_SUrhTLa3Qw:1627645526
398&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=2ahUKEwiS666L3IryAhX9D7kGHV1lCKAQ_AUoAXoECAIQAw&biw=1600&bih=
757.
Descrição da figura: Tela de resultado de pesquisa do Google. É possível ser visto várias fotografias
que simbolizam o tema de design gráfico. Fim da descrição

Com esta opção habilitada, as imagens que aparecerem no resultado de sua pesquisa são
de uso livre.
É muito importante que você como profissional compreenda a importância de usar uma
imagem nas suas peças. Elas trazem uma identidade ao que está proposto, podendo ser de banco de
uso livre ou pago, de autoria de pessoas/profissionais que permitam o uso delas ou de sua autoria.
Não tem nada pior do que você entrar em um instagram ou site que as imagens não tem
relação com a proposta do espaço, não é mesmo? Eu não gosto hahaha.
Estamos vivendo em um momento muito mais visual em que as (os) consumidores estão
mais seletivos e mais exigentes quando o assunto é imagens, principlamente para compra e venda de
produtos e serviços.
A professora que vos fala também é fotógrafa e nessa caminhada já fiz muitos bancos de
imagens para clientes que desejam criar uma comunicação que aproxime seu público e estabeleça
uma confiança, o que está proposto ser de fato o produto ou serviço que será vendido.
Isso não quer dizer que não iremos utilizar banco de imagem de sites, eles são excelentes
aliados para muitos casos no universo criativo do design gráfico.
Abaixo segue um passo a passo de um banco de imagens bem conhecido, o Freepik. Vem
comigo que te mostro como utilizar.

33
Acesse o site https://br.freepik.com, faça uma busca por um tema, clique na aba “Ativos”,
em seguida clique na opção “Livre”. Pronto. As imagens que aparecerão em seu resultado serão de
uso livre, sendo possível fazer o download e usar sem problemas e com ótima qualidade.

Figura 27: Pesquisa no site freepik.


Fonte: https://www.freepik.com/.
Descrição da figura: Tela com fundo azul, em sua aba superior de pesquisa, destaque com um retângulo em cor
vermelha na opção “Ativos” e “Livre”. Fim da descrição

Ainda sobre a opção de filtragem na pesquisa do freepik, é possível também fazer


escolhas por tipo de arquivo, por exemplo, se você deseja um vetor, fotografia, vídeo ou PSD.

Podcast: Seguindo no assunto de banco de imagens, escuta o podcast dessa


semana. Nele, troco ideias sobre algumas formas interessantes de construir
imagens e elementos importantes para projetos visuais.

Agora que você pegou essas dicas, vamos retornar ao nosso processo de edição.
Para abrir a imagem no programa, acesse “arquivo”, “abrir” ou o atalho no teclado
“Ctrl+O”.

34
Figura 28: Processo de importação de imagem para o Gimp.
Fonte: Gimp 2.10.34.
Descrição da figura: Fundo cinza com destaque em cor vermelha para a janela “Arquivo” e a opção “Abrir...”. Fim da
descrição.

Figura 29: Processo de importação de imagem para o Gimp.


Fonte: Gimp 2.10.34.
Descrição da figura: Fundo cinza com destaque em cor vermelha para a opção “Abrir”. Fim da descrição.

Escolha a pasta onde você salvou a imagem, clique com o botão esquerdo selecionando
a imagem e clique em “abrir”, a imagem ocupará todo o espaço da tela como na figura a seguir.

35
Figura 30: Figura aberta no Gimp.
Fonte: Gimp 2.10.34.
Descrição da figura: Fotografia que tem como fundo um céu azul com nuvens e no centro da imagem um caminhão com
lona em cor azul e ao redor alguns matos verdes. Destaque em cor vermelha nas ferramentas Vetores e Zoom. Fim da
descrição.

O uso da ferramenta zoom é bem importante para auxiliar o recorte de imagens com mais
precisão. Ao ampliar a imagem, conseguimos ter mais detalhes e fazer um bom recorte.

Figura 31: Imagem das funções da ferramenta zoom.


Fonte: Gimp 2.10.34.
Descrição da figura: Fotografia tem fundo em cor cinza, com destaque em cor vermelho para as funções “Ampliar” e
“Reduzir”. Fim da descrição.

Nesta opção representada pela figura anterior, você pode ampliar ou reduzir o zoom na
imagem. Para facilitar no momento de manipulação, utilize as teclas de atalho “Z” para zoom e “B”
para voltar para a ferramenta de vetores.

36
Utilize a barra de espaço do seu teclado, ela aciona a ferramenta “mover” para navegar
pela imagem e continuar a traçar seu recorte.

Figura 32: Imagem com recorte sendo criado.


Fonte: Gimp 2.10.34.
Descrição da figura: Tela do Programa Gimp com a imagem sendo recortada com a “Ferramenta de Vetores”. Fim da
descrição.

É possível que você clique em uma área indesejada, mas não se preocupe, é só utilizar
o “Ctrl + Z” para desfazer o ponto anterior e seguir com seu recorte.
Após o recorte finalizado, o próximo passo é efetivar essa seleção. Para isso, iremos clicar
na opção “Seleção a partir do vetor”. Confira na figura a seguir:

37
Figura 33: Barra de Vetores localizada no lado esquerdo da tela do Gimp.
Fonte: Gimp 2.10.34.
Descrição da figura: Tela do Programa Gimp destaque em cor vermelha para a opção “Seleção a partir do vetor”. Fim da
descrição.

Na figura a seguir, perceba como a imagem fica com um tracejado ao redor do recorte
após clicar na opção “Seleção a partir do vetor”.

Figura 34: Imagem do Gimp.


Fonte: Gimp 2.10.34.
Descrição da figura: Tela do Programa Gimp destaque em cor vermelha para a opção “Seleção a partir do vetor”. Fim da
descrição.

38
Com essa seleção feita, é possível retirar o objeto recortado, neste caso, o caminhão. Mas
e se eu quiser criar camadas separadas e ter os elementos Céu e Caminhão? É simples, se liga nos
próximos passos:

1° Crie uma nova tela de trabalho.


2° Crie uma nova camada (nesse caso, dei o nome de “Caminhão”, pois fica mais
prático para encontrar depois.
3° Copie “CTRL+C” o objeto recortado e selecionado na aba anterior e cole “CTRL+V”
na camada criada.

Figura 35: Imagem do Gimp.


Fonte: Gimp 2.10.34.
Descrição da figura: Tela do Programa Gimp destaque em cor vermelha para a opção “Seleção a partir do vetor”. Fim da
descrição.

Volte a aba anterior onde se encontra o recorte e agora vamos copiar o objeto céu.
4° Vá na janela “Selecionar”, opção “Inverter”. Agora a seleção será aplicada ao fundo,
no caso desse recorte, é o objeto céu.

39
Figura 36: Imagem do Gimp.
Fonte: Gimp 2.10.34.
Descrição da figura: Janela superior do Gimp, destaques em cor vermelha para as opçãoes “Selecionar” e “Inverter”.
Fim da descrição

Na figura a seguir, o recorte já se encontra invertido, sendo possível copiar apenas o fundo
(céu e plantas).

Figura 37: Imagem do Gimp.


Fonte: Gimp 2.10.34.
Descrição da figura: Tela do Gimp, ao centro, uma fotografia de um caminhão com lona azul, de fundo céu azul com
nuvens e plantas verdes no chão. A fotografia está com uma seleção pontilhada, um recorte que envolve o caminhão.
Fim da descrição

40
Na figura a seguir, observe o destaque para a função de “Seleção flutuante”. Ela faz com
que sua seleção seja fixada a sua camada e finalizada, basta clicar no botão que fixa a seleção
flutuante na camada previamente ativa.

Figura 38: Imagem do Gimp.


Fonte: Gimp 2.10.34.
Descrição da figura: Janela de camadas do Gimp com destaques em cor vermelha em “Seleção flutuante” e no ícone de
cor verde e branco “fixa a seleção flutuante na camada previamente ativa”, localizado na parte inferior da janela. Fim
da descrição.

Nas figuras a seguir, observe as camadas ativadas individualmente. Com cada elemento
pertecendo a uma camada é possível trabalhar de diversas formas e não interferir em toda a imagem.

Figura 39: Imagem do Gimp.


Fonte: Gimp 2.10.34.
Descrição da figura: Do lado esquerdo da página, fotografia de um caminhão com lona azul recortada em uma camada

41
de fundo transparente do Gimp e do lado direito, fotografia de um recorte de fundo céu azul com nuvens e plantas
verdes no chão. Fim da descrição.

E aí, gostou de conhecer essas ferramentas do Gimp? Tenho certeza que sua cabeça ficou
fervilhando de ideias e possibilidades criativas! Aproveita e experimenta bastante.

Videoaula: Agora que você já conhece a interface do Gimp e suas principais


ferramentas. Bora praticar?!
Na videoaula dessa unidade vamos criar passo a passo um projeto de colagem
digital. Simbora!

Atividade: A atividade dessa semana têm a proposta bem instigante. Chegou a


hora de criar, pôr prática os conhecimentos aprendidos do Gimp. Vai lá no
fórum desta unidade e confere as coordenadas ☺.

Você chegou ao final da unidade 2 e aprendeu diversas ferramentas, atalhos e aplicações


do Gimp. Teve acesso também a materiais importantes que facilitam o seu processo de criação.
Te aguardo no próxima unidade para mais novidades. Bora nessa!

42
UNIDADE 03 | O Inkscape e suas ferramentas para criação de projetos
vetoriais
Você chegou na unidade 3, parabéns!
Agora é momento de conhecer um software muito massa, eu utilizo em minhas criações
e curto bastante. Te apresento o Inkscape, software de edições vetoriais.
Mas antes de ir a fundo nos conhecimentos do Inkscape. Você sabe o que são imagens
vetoriais?
As imagens do tipo vetoriais são formadas por pontos, traços, linhas e combinações
matemáticas. O que faz essa imagem ter uma qualidade superior, não perdendo sua definição quando
aumentada de tamanho, o desenho não fica pixelado (quadriculado), nem turvo. São muito utilizadas
para criação de ilustração, projetos impressos e animações.
Com imagens vetoriais também é possível construir formas e curvas sem gerar nenhuma
perda de qualidade.
A seguir, é possível conferir duas imagens vetoriais, a primeira, com proposta de criação
de personagens e elementos, e na segunda, suas aplicações em peças gráficas.

Figura 40: Elementos e personagens vetoriais criados pela diretora de arteDyandra Specht, para o aniversário de
Salvador.
Fonte: https://www.behance.net/gallery/117369875/ANIVERSARIO-SALVADOR
Descrição da figura: Ilustrações vetoriais criadas para compor projeto gráfico do aniversário de Salvador.
Ilustrações coloridas, com curvas, representando personagens e pontos turísticos da cidade de Salvador como: Farol da
Barra, Elevador Lacerda e o Rio Vermelho. Fim da descrição.

Na figura a seguir, é possível ver a aplicação dos elementos de ilustração em projetos


gráficos.

43
Figura 41: Aplicação de elementos e personagens vetoriais em projeto gráfico criado pela diretora de arte Dyandra
Specht, para o aniversário de Salvador.
Fonte: https://www.behance.net/gallery/117369875/ANIVERSARIO-SALVADOR
Descrição da figura: Projeto gráfico criado a partir de ilustrações vetoriais para o aniversário de Salvador.
Ilustrações coloridas, com curvas, representando personagens e pontos turísticos da cidade de Salvador como: Farol da
Barra, Elevador Lacerda e o Rio Vermelho. Fim da descrição.

Na figura 1, são apresentados elementos e personagens criados para composição das


artes. Todas as ilustrações seguem o mesmo estilo visual, a proposta de representar pontos turísticos
de Salvador e as paletas de cores dialogam com os elementos, textos e ilustrações.
Na figura 2, é possível conferir as artes criadas a partir da junção das ilustrações e textos.
Muito interessante perceber que as unidades inseridas na composição, seguem o mesmo estilo e
identidade da proposta.
Você viu como são diversas as possibilidades de criação de imagens vetoriais, confere
agora alguns formatos de arquivos utilizados em projetos vetoriais.
Existem alguns formatos de saída para arquivos vetoriais, conheça as possibilidades para
que você possa salvar corretamente.
• SVG ou Scalable Vector Graphics – Arquivo nativo do Inkscape, do tipo editável, que
pode ser aberto e feito modificações.
• EPS – Formato que mantém qualidade do vetor, podendo abrir em programas de
edição gráfica vetorial, editar, aumentar o tamanho dos vetores sem perder
qualidade e exportar em outro arquivo de saída desejável como: .PDF, .JPG, .PNG e
.TIFF.
• AI – Formato vetorial nativo e editável do programa Illustrator da Adobe.
• PDF – Arquivo largamente utilizado e compatível. Muito utilizado para impressão em
gráficas.

44
• CDR – Formato vetorial nativo e editável do programa Corel Draw

3.1. Download e instalação do Inkscape

Depois do diálogo sobre imagens vetoriais, te convido a fazer o download e instalação do


Inkscape, software de edição de imagens vetoriais que iremos utilizar com bastante frequência
durante o curso.
Acesse o site do Inkscape no link: https://inkscape.org/pt-br/.
A figura a seguir, representa a tela inicial do site do Inkscape.

Figura 42: Site do Inkscape para fazer o download gratuito do software.


Fonte: https://inkscape.org/pt-br/
Descrição da figura: Tela de um site, contendo a marca do Inkscape e tem escrito: Inkscape e abaixo desenhe
livremente. Botão para baixar o programa. Fim da descrição.

3.2. As diversas possibilidades de telas para criação

Você já fez o download e a instalação do Inkscape, vem comigo para conhecer as


possibilidades de criação de documentos e ter os primeiros contatos com a interface do programa.
A imagem a seguir, mostra o ícone do programa Inkscape, que aparece como miniatura
em seu computador, após a instalação.

45
Figura 43: Ícone na tela inicial do computador em que abre o programa Inkscape 1.2.2.
Fonte: Inkscape, 1.2.2.
Descrição da figura: tela em tom de cinza escuro, com ícone do Inkscape. Final da descrição.

Clique duas vezes no ícone para executar o programa.

Figura 44: Ícone na tela inicial do computador em que abre o programa Inkscape 1.2.2.
Fonte: Inkscape, 1.2.2.
Descrição da figura: Tela com fundo branco, ilustração na parte superior em tons de azul e roxo com texto de
“Bemvindo!”. Parte inferior, caixas de configurações de “Página”, “Teclado” e “Aparência”. Final da descrição.

A figura anterior, traz a tela de boas vindas do Inkscape. Esse é o primeiro contato com o
programa e é através dessa tela que você pode fazer configurações para a interface.
Agora você vai conhecer a tela inicial do Inkscape 1.2.2. O software possui diversos
formatos de telas, projetos pré-definidos para dispositivos diversos e você pode criar medidas
específicas a depender da necessidade do seu projeto.
Observe a figura a seguir:

46
Figura 45: Tela de boas vindas do Inkscape 1.2.2.
Fonte: Inkscape, 1.2.2.
Descrição da figura: Tela com fundo branco, ilustração colorida na parte superior e com texto “Inkscape 1.2”. Na parte
inferior, abas com as opções de “Arquivos existentes”, “Impressão”, “Tela”, “Vídeo”, “Mídia Social” e “Outro”. Final da
descrição.

Na figura a seguir, observe a interface do Inkscape com o formato de projeto criado.

Figura 46: Interface do Inkscape 1.2.2.


Fonte: Inkscape, 1.2.2.
Descrição da figura: Tela com fundo branco, com destaque em cor vermelha na barra de menus, localizada na parte
superior da tela, com funções diversas para um projeto gráfico vetorial. Final da descrição.

A figura a seguir, vem com destaque na barra de ferramentas, localizada na lateral


esquerda e direita da tela. É nela que você vai encontrar recursos como: seletor, editor de nós, formas,
caneta, gradiente, zoom e muitas outras. Cada ferramenta tem sua função e permite que você consiga
criar seus projetos vetoriais.

47
Figura 47: Interface do Inkscape 1.2.2.
Fonte: Inkscape, 1.2.2.
Descrição da figura: Tela com fundo branco, com destaque em cor vermelha nas barras de ferramentas localizadas nas
laterais (esqueda e direita) da tela, com funções diversas para um projeto gráfico vetorial. Final da descrição.

A figura a seguir, vem com destaque na barra de paleta de cores (localizada na parte
inferior da tela) e a possibilidade de mudança de sua aparência e disposição de cores (barra lateral
direita da tela).

Figura 48: Interface do Inkscape 1.2.2.


Fonte: Inkscape, 1.2.2.
Descrição da figura: Tela com fundo branco, com destaque em cor vermelha na barra de ferramenta e a mudança de
estilo que a ferramenta oferece. Final da descrição.

Você já fez a instalação do Inkscape e teve contato com a sua interface. Te convido para
dar mais um passo na construção de conhecimento desse software, que tem muitas possibilidades

48
de uso para os seus projetos vetoriais. Vem comigo para conhecer as principais ferramentas e
usabilidade do Inkscape!

3.3. Principais ferramentas do Inkscape

O Inkscape possui uma variedade de ferramentas que facilitam bastante o uso diário para
criação de projetos vetoriais. Elas são acessíveis e de fácil manipulação. Confere, a seguir, as
ferramentas, suas funções e teclas de atalho.

Figura 49: Interface do Inkscape 1.2.2.


Fonte: Inkscape, 1.2.2.
Descrição da figura: Tabela com as principais ferramentas do Inkscape. Cada coluna traz o ícone de uma ferramenta, seu
nome, funcionalidade e tecla de atalho. Final da descrição.

49
A figura anterior, traz o conjunto de ferramentas de forma simplificada, com seus ícones,
teclas de atalho e funções. Na prática de uso cotidiano com o software, você percebe o quantosão
fáceis de manusear e versáteis, pois muitas ferramentas possuem mais de uma aplicabilidade.
Você não precisa aprender/decorar todas, durante a prática e uso constante vamos
criando intimidade as ferramentas.

Confere essa página do site oficial do Inkscape, nela você encontra todos os
atalhos separados por categorias de ferramentas e funções.
Link: https://inkscape.org/pt-br/doc/keys.html

Podcast: O Inkscape é um software bem completo de ferramentas e


possibilidades criativas. No podcast dessa semana trago algumas novidades de
uso e ferramentas. Vai lá conferir!

3.3.1. Reconhecer as possibilidades de composição gráfica a partir da lógica vetorial

Você já teve os primeiros contatos com o Inkscape, agora chegou o momento de utilizar
as ferramentas vistas. É sempre bom lembrar que o processo de construção de conhecimentos do
software atrela teoria e prática. Então, bora nessa?!

Durante essa disciplina você vai ver telas com passo a passo de uso de
ferramentas, algumas ferramentas e funções aparecerem em destaque em
janela maior para melhor compreensão. Fica ligada (o)!

Antes de iniciar a prática das ferramentas, vou te mostrar alguns caminhos que tornam
mais fácil a utilização do Inkscape. Confere aqui algumas dicas:

50
• Navegação pela tela
Existem algumas formas que facilitam a navegação pela tela do programa, a primeira é a
combinação da tecla Ctrl + setas do teclado, outra opção é fazer uso do botão do meio do mouse
(scroll), mantenha-o pressionado e arraste para o lado desejado, outra forma é utilizar a barra de
espaço do teclado + arrastar a tela com o mouse pressionado e para finalizar, também tem o uso das
barras de rolagens inferior e lateral do Inkscape.
• Aumentar e reduzir o zoom
O zoom é uma ferramenta muito utilizada durante a criação no Inkscape, ela permite que
ao aproximar de seu elemento, você consiga ver os detalhes e assim fazer seus acabamentos e ao
reduzir, você retorna ao modo de tela inteira e para isso existem alguns caminhos possíveis.
O primeiro é utilizar a tecla “+” para aumentar e “-” para reduzir, outra opção é utilizar a
combinação Ctrl + rolagem do botão do meio do mouse (scroll), também é possível digitar o valor –
porcentagem do zoom que você deseja no (canto inferior direito da janela) e outro caminho é utilizar
a ferramenta zoom que fica localizada na barra de ferramentas, do lado esquerdo da tela.

Outra dica de ouro para você que está iniciando aqui no Inkscape, salve seu
projeto sempre que possível. Por vezes o Inkscape pode ser instável, por isso é
sempre bom garantir que seu projeto esteja salvo e atualizado.

Agora que você já aprendeu como facilitar sua navegação pelo programa, vamos começar
a utilizar ferramentas interessantes para sua criação vetorial.
Durante essa construção prática, estaremos juntas (os) aprendendo ferramentas e
aplicando propostas em projetos visuais para diversos formatos e plataformas.

• Criando formas
Você já aprendeu lá na primeira unidade como criar uma tela do projeto com o formato
específico para sua arte. A seguir, te mostro como utilizar ferramentas de formas.
Para criar formas, basta clicar nas ferramentas retângulo, elipse ou polígono. Na figura a
seguir, veja o exemplo das formas (retângulo e elipse) criadas na tela.

51
Figura 50: Tela do programa Inkscape com duas formas criadas.
Fonte: Inkscape 1.2.2.
Descrição da figura: No centro da página tem duas formas (quadrado e círculo) em cor rosa. Do lado esquerdo da tela,
um destaque em cor vermelha nas ferramentas (retângulo e elipse) e do lado direito inferior da tela, destaque maior
nas ferramentas retângulo e elipse. Fim da descrição.

Antes de avançar nas construções de sua arte, bora salvar logo esse projeto?!

Veja a seguir os passos para salvar:


1. Na barra superior, clique na janela “arquivo”, na opção “salvar” ou se preferir, utilize o
atalho“Ctrl + S”.

Figura 51: Tela do programa Inkscape com procedimento de salvar projeto.


Fonte: Inkscape 1.2.2.
Descrição da figura: No centro da página tem duas formas (quadrado e círculo) em cor rosa. Um destaque cor vermelha
para a opção “Salvar” na janela “Arquivo”. Fim da descrição.

52
2. Uma caixa se abre, nela é possível escolher em que local você vai salvar seu projeto.
Pode deixarno formato Inkscape SVG, pois esse é o formato nativo do programa. Clique em salvar.

Figura 52: Tela do programa Inkscape com procedimento de salvar projeto.


Fonte: Inkscape 1.2.2.
Descrição da figura: Tela do Inkscape com diretório para salvar projeto, existem alguns ícones de pastas. Destaque em
cor vermelha na opção “Salvar” localizada na parte inferior da tela. Fim da descrição.

• Modificando as cores das formas


Para modificar as cores das formas é muito simples, basta selecionar a forma e clicarna
cor desejada na barra de preenchimento, que fica localizada na parte inferior da tela.
Veja na figura a seguir:

Figura 53: Tela do programa Inkscape modificando cores das formas.


Fonte: Inkscape 1.2.2.
Descrição da figura: Tela do Inkscape . Fim da descrição.

53
• Editor de nós
A ferramenta editor de nós é bastante utilizada nas criações de projetos no Inkscape, pois
ela permite fazer diversas modificações na forma.
Na barra de ferramentas, localizada na lateral esquerda da tela do programa, clique na
ferramenta "Editor de Nós". Na figura a seguir, veja como aplicar:

Figura 54: Programa Inkscape utilizando a ferramenta editor de nós.


Fonte: Inkscape 1.2.2.
Descrição da figura: Tela do Inkscape com desenho de duas figuras (quadrado e círculo) em cores verde e rosa,
respectivamente. O círculo está com a ferramenta editor de nós ativada e possui alças laterais ao seu redor. Na barra de
ferramentas, um destaque em cor vermelha para a ferramenta editor de nós. Fim da descrição.

Para manipular a forma através das alças é muito simples, você pode clicar em uma delas
e movimentar. Confira na figura a seguir.

Figura 55: Programa Inkscape utilizando a ferramenta editor de nós.


Fonte: Inkscape 1.2.2.
Descrição da figura: Tela do Inkscape com desenho de duas figuras (quadrado e círculo) em cores verde e rosa,
respectivamente. O círculo está com a ferramenta editor de nós ativada e possui alças laterais ao seu redor. Na barra de
ferramentas, um destaque em cor vermelha para a ferramenta editor de nós. Fim da descrição.

54
A ferramenta de Editor de Nós também possui uma barra com diversas possibilidades de
manipulação dos nós, localizada na parte superior da tela. Confere na figura a seguir as opções e uma
de suas aplicações.

Figura 56: Programa Inkscape opções da ferramenta editor de nós.


Fonte: Inkscape 1.2.2.
Descrição da figura: Destaque para barra de ferramentas do Editor de Nós. Na figura, de forma sequenciada, existem
ícones de formas e aplicações possíveis de manipulação da ferramenta, todas em cor azul, preta e alguns detalhes
vermelhos. Fim da descrição.

Você viu que são diversas as possibilidades de criação e manipulação das formas. Existem
muitos outros modos de utilização das ferramentas, então, vai praticando bastante, vendo
referências, tutoriais, se jogando em desafios criativos. Lembre-se que a busca por referências e a
prática de ferramentas em programas gráficos leva a (o) profissional para um caminho de construções
múltiplas. Se joga!
• Caneta Beziér
A ferramenta Caneta Beziér tem a função de criar linhas e curvas. Vem comigo para
conhecer um pouco mais de suas aplicações!
A Caneta Beziér fica localizada na barra de ferramentas, do lado esquerdo da tela de
trabalho do Inkscape. Para utilizar na função linha reta, basta ativar a ferramenta, criar um ponto
inicial, arrastar com o mouse até onde você desejar que seja seu traço e fazer um ponto final.
Confira na figura a seguir:

55
Figura 57: Programa Inkscape opções da ferramenta Caneta Bézier.
Fonte: Inkscape 1.2.2.
Descrição da figura: Destaque na ferramenta "Caneta Beziér" na barra de ferramentas e outro destaque no centro da
tela, com uma linha reta, que foi criada com a caneta beziér. Fim da descrição.

A linha reta é só uma das possibilidades de criação com a Caneta Beziér, confere na figura
a seguir uma forma criada apenas com linhas retas utilizando a caneta.

Figura 58: Programa Inkscape uso da ferramenta Caneta Bézier.


Fonte: Inkscape 1.2.2.
Descrição da figura: Tela do programa Inkscape, ao centro da tela, desenhos geométricos em linhas com o uso da
ferramenta Caneta Bézier. Fim da descrição.

Agora que você já sabe como criar formas retas com a caneta, se liga como fazer para
deixar seu traço com preenchimento de cor, contorno e entender suas configurações.

56
Para preencher com cor a figura / forma é bem simples, basta clicar na figura com a
ferramenta de seleção e clicar na cor desejada na barra de preenchimento de cor, que fica localizada
na parte inferior da tela do Inkscape.
Confira o resultado na figura a seguir:

Figura 59: Programa Inkscape uso da ferramenta Caneta Bézier.


Fonte: Inkscape 1.2.2.
Descrição da figura: Tela do programa Inkscape, ao centro da tela, desenhos geométricos em linhas com o uso da
ferramenta Caneta Bézier. Fim da descrição.

Na figura a seguir, confira o passo a passo para aplicar contorno na forma.

Figura 60: Configuração da Preenchimento e Contorno.


Fonte: Inkscape 1.2.2.
Descrição da figura: Tela do lado esquerdo com destaque para a função “Preenchimento e Contorno” e ao lado direito,
destaque na função “Estilo de Contorno”. Fim da descrição.

57
A barra de “Estilo de contorno” possui diversas configurações que podem ser aplicadas
ao seu contorno. É possível modificar sua largura (espessura), estilo do traço, adicionar marcadores
e ordenar como o contorno ficará na forma. A seguir, duas figuras com destaque na opção “Largura”
e “Traços”:

Figura 61: Configuração da Preenchimento e Contorno.


Fonte: Inkscape 1.2.2.
Descrição da figura: Telas do Inkscape na função “Estilo de Contorno” com destaques em cor vermelha nas opções
“Largura” e “Traços”. Fim da descrição.
Agora que você já sabe como criar formas retas com a Caneta Beziér, aplicar e configurar

contorno da forma, agora te mostro como criar linhas e formas curvas com a mesma ferramenta.
Confere na figura a seguir:

Figura 62: Uso da ferramenta Caneta Bézier.


Fonte: Inkscape 1.2.2.
Descrição da figura: Tela do Inkscape com fundo branco destaque em cor vermelha na ferramenta Caneta Bézier,
localizada no lado esquedo, ao centro e ao lado direito da tela, destaque em uma linha criada com a Caneta Bézier. Fim
da descrição.

58
Com a ferramenta Caneta Beziér selecionada, crie um ponto inicial na área desejada da
tela de trabalho e para manter a linha regular, segure a tecla “Ctrl”.
Para continuar a criar a linha de modo circular, basta seguir o traço, marcar outro ponto
na tela e arrastar com o mouse para cima ou para baixo, que sua curva será criada.
Observe na figura a seguir:

Figura 63: Uso da ferramenta Caneta Bézier.


Fonte: Inkscape 1.2.2.
Descrição da figura: Tela do Inkscape com fundo branco, ao centro e ao lado direito, destaque em cor vermelha para
uma forma ondulada criada com a ferramenta Caneta Bézier. Fim da descrição.

O processo de criação da curva é bem intuitivo, pois são utilizados basicamente a adição
de ponto e o uso do mouse para modelar a curva. Observe na figura a seguir:

Figura 64: Uso da ferramenta Caneta Bézier.


Fonte: Inkscape 1.2.2.
Descrição da figura: Tela do Inkscape com fundo branco, ao centro e ao lado direito, destaque em cor vermelha para
uma forma ondulada criada com a ferramenta Caneta Bézier. Fim da descrição.

59
Agora que você tem as duas curvas moldadas, para finalizar a criação do traço, basta dar
dois cliques no final do último ponto (final da segunda curva). Veja na figura a seguir como ela fica:

Figura 65: Uso da ferramenta Caneta Bézier.


Fonte: Inkscape 1.2.2.
Descrição da figura: Tela do Inkscape com fundo branco, ao centro, destaque em cor vermelha para uma forma
ondulada criada com a ferramenta Caneta Bézier. Fim da descrição.

Com a sua curva criada, você pode adicionar contorno ou adicionar preenchimento de cor
e tornar uma forma. São diversas as possibilidades.
A seguir, mostro um experimento com preenchimento de cor criando uma forma e a
opção de um contorno pontilhado:

Figura 66: Uso da ferramenta Caneta Bézier.


Fonte: Inkscape 1.2.2.
Descrição da figura: Tela do Inkscape com fundo branco, ao centro, uma figura curva com preenchimento em vermelho
e pontilhados pretos, destaque ao lado direito da tela na opção “Traços” da barra de Preenchimento e Contorno. Fim da
descrição.

60
Você viu opções diversas de uso da ferramenta Caneta Bézier, existem outras
possibilidades, podeexperimentar bastante!
• Caneta Caligráfica
A caneta caligráfica é uma ferramenta muito interessante, com ela você pode desenhar
curvas e traços caligráficos em estilo pincel. Dá uma olhada na figura a seguir:

Figura 67: Uso da ferramenta Caneta Bézier.


Fonte: Inkscape 1.2.2.
Descrição da figura: Tela do Inkscape com fundo branco, ao centro, uma figura curva com preenchimento em vermelho
e pontilhados pretos, destaque ao lado direito da tela na opção “Traços” da barra de Preenchimento e Contorno. Fim da
descrição.

Veja, a seguir, um destaque na barra de opções de traços da caneta caligráfica que fica
localizada na barra superior da tela do Inkscape.

Figura 68: Uso da ferramenta Caneta Caligráfica.


Fonte: Inkscape 1.2.2.

61
Descrição da figura: Tela do Inkscape com destaque na aba superior na opção “Caneta de diploma”, ao lado direito,
destaques para os formatos de canetas e na opção de ajustes de “Largura”. Fim da descrição.

A ferramenta de Caneta Caligráfica tem opções diversas, cada uma selecionada modifica
o tipo do traço. O ideal é ir testando cada uma das funcionalidades para saber qual se encaixa melhor
na proposta da tua arte.
• Ferramenta de Texto
Chegamos nela, a ferramenta de texto, que é tão essencial para criação artística. Fica
ligada
(o) que existem muitas possibilidades interessantes para que você faça uso.
Observe nas imagens a seguir, como ativar e utilizar a ferramenta de texto:

Figura 69: Uso da ferramenta de Texto.


Fonte: Inkscape 1.2.2.
Descrição da figura: Tela do Inkscape com destaque em cor vermelha na ferramenta de texto (simbolizada pelo
desenho da letra “A” em cor preta), localizada na lateral esquerda da tela, a mesma ferramenta está em destaque de
forma ampliada. Ao centro da tela encontra-se o texto “Computação Gráfica” em cor preta. Fim da descrição.

O uso da ferramenta de texto é bastante intuitivo, é possível mudar da fonte, tamanho,


cor, espaçamento, orientação (girar) e demais possibilidades criativas.

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Para saber mais sobre aplicações com a ferramenta de texto do Inkscape assiste
a esse vídeo tutorial curto e super prático do canal “Moldes Perfeitos com Thati
Dias”:
Link: https://www.youtube.com/watch?v=RMJ1aG2EQmE

São diversas as ferramentas e caminhos para criar no Inkscape. Com essas ferramentas
destacadas, você tem uma base para criação de projetos vetorias. E para ampliar seus campos de
possibilidades criativas no Inkscape, seguem alguns links de vídeos tutoriais.
Não esquece, o caminho para construção de conhecimentos é aprender a teoria e praticar
bastante no software!

Se liga nessas dicas:


Uso da ferramenta Gradiente:
https://www.youtube.com/watch?v=lsgYp7oUTNs
Vetorização no Inkscape:
Opção 1: https://www.youtube.com/watch?v=7_ydFpACEhc
Opção 2: https://www.youtube.com/watch?v=nnhQbY9X1uA
Canal de tutoriais Inkscape BR:
https://www.youtube.com/@InkscapeBR/videos

A videoaula da terceira unidade vem mostrando passo a passo para uma


proposta de projeto vetorial no Inkscape 1.2.2. Vem comigo e fica ligada (o) em
possibilidades diversas para criação. Clica e confere!

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Atividade: Nesta unidade você aprendeu algumas posssibilidades de uso de
ferramentas no Inkscape. Agora chegou a hora de praticar. Corre lá no fórum
que essa semana tem uma atividade massa!

Você chegou ao final da unidade 3 e aprendeu diversas ferramentas do Inkscape como:


criação de formas, uso de canetas, editor de nós, preenchimento e contorno, paleta de cor e teve
acesso a links de vídeos tutorias mostrando passo a passo de ferramentas.
Te aguardo na próxima unidade para mais novidades. Vem comigo!

64
UNIDADE 04 | As especificidades de projetos digitais e impressos
Você já construiu conhecimentos diversos nesta disciplina, conteúdos teóricos e práticos
e já experimentou bastante! Agora, você chegou na unidade 4, seja bem-vinda (o), nessa unidade
serão abordados assuntos como: sistemas de cores para o uso digital e para impressão, margens de
corte para impressão, tipos de materiais para impressão, acabamentos para projetos especiais, prova
de impressão e fechamento de arquivos para impressão e digital.
Você já se perguntou como funcionam os processos para impressão de um projeto criado
digitalmente? Quais são as possibilidades gráficas de finalização para enriquecer sua arte impressa?
Vem comigo para mais um momento de trocas e conhecer detalhes fundamentais para criação de
projetos digitais e impressos!

4.1. Sistemas de cores para uso digital e para impressão

Nesta unidade serão abordadas as relações das cores com os projetos gráficos utilizados
em plataformas digitais e específicos para processos de impressão.
Quando falo do digital e impresso, pode-se destacar os dois sistemas de cores mais
utilizados no mercado RGB (digital) e CMKY (impresso), existem outros disponíveis no mercado, mas
na disciplina abordaremos apenas esses dois. Saiba mais sobre cada um e o motivo de definir um
sistema específico para seu projeto.
RGB – Abreviação da sigla em inglês Red, Green e Blue (Vermelho, Verde e Azul). Sistema
aditivo de cor, que utiliza as luzes de dispositivos eletrônicos como monitores, câmeras e os materiais
finais com saídas em RGB são utilizados nas plataformas digitais, para sites e redes sociais. As
graduações das cores variam entre 0 a 255, sendo 0 a ausência da cor e 255 a presença total dela.
A seguir, observe uma figura que representa o círculo cromático do sistema de cor RGB:

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Figura 70: Círculo cromático sistema de cor RGB.
Fonte: https://br.freepik.com/vetores-gratis/conjunto-de-paletas-de-esquema-de-
cores_6203151.htm#page=1&query=cores&from_query=c%C3%ADrculo%20crom%C3%A1tico&position=20&from_
view=search
Descrição da figura: Representação do um círculo cromático do sistema de cor RGB. A figura é formada pela junção de
três círculos de cores: Vermelha, verde e azul, em suas intersecções são geradas outras cores como:magenta, amarelo e
Ciano. Fim da descrição.

Ainda sobre a figura anterior, é possível ver no círculo cromático RGB, a junção das três
cores primárias na sua porcentagem máxima gera o branco. E a formação de outras cores através da
combinação dessas cores primárias.

Neste vídeo, o Rodrigo Leocádio, fundador da gráfica on-line Futura Express,


explica de forma prática como funciona o sistema aditivo de cor RGB.
Confere aqui no link: https://www.youtube.com/watch?v=N1D6Lv6RYys&t=2s.

CMYK - Abreviação da sigla em inglês Cyan, Magenta, Yellow e Black (ciano, magenta,
amarelo e preto) é um sistema de cor que se baseia por pigmentação. A junção das três cores
primárias Ciano, Magenta e Amarelo formam o Preto, porém não é um preto puro. Para isso foi
acrescenta ao sistema o Preto, a cor chave (the color K). Combinadas ela formas novas cores. Além
disso, o CMYK faz uso de retículas, que são pequenos pontos, em que é possível chegar em diversas
tonalidades. O CMYK é o sistema de cor utilizado em projetos impressos.

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Figura 71: Círculo cromático sistema de cor CMYK.
Fonte: https://br.freepik.com/vetores-gratis/conjunto-de-paletas-de-esquema-de-
cores_6203151.htm#page=1&query=cores&from_query=c%C3%ADrculo%20crom%C3%A1tico&position=20&from_
view=search
Descrição da figura: Representação do um círculo cromático do sistema de cor CMYK. A figura é formada pelajunção de
três círculos de cores: Ciano, Magenta e Amarelo, as junções das três cores geram a cor preta e derivam outras cores e
tonalidades. Fim da descrição.

Na figura anterior, é possível ver no círculo cromático que o encontro do Ciano, Magenta
e Amarelo resulta no preto. E que a junção de outras cores no círculo, geram novas cores e
tonalidades.

Neste vídeo, o Rodrigo Leocádio, fundador da gráfica on-line Futura Express,


explica de forma prática como funciona o sistema subtrativo de cor CMKY.
Confere aqui no link:
Parte 1 - https://www.youtube.com/watch?v=XQOZVI348pI
Parte 2 - https://www.youtube.com/watch?v=AR40MQ3vZSw

Agora que você já entendeu como funcionam os sistemas de cores RGB e CMYK, vem aqui
conhecer alguns tipos de materiais para impressão em projetos especiais.

4.2. Materiais diversos para impressão

Antes de entrar no conteúdo dos materiais para impressão, bora entender o que é e como
funciona a impressão em offset?
A impressão offset é muito utilizada por sua alta qualidade e possibilidade de imprimir
em médias e grandes tiragens. Mesmo com o grande crescimento da impressão digital, a impressão

67
em offset não perdeu seu espaço no mercado por ter um excelente custo-benefício. Possui o método
do tipo indireto onde sua imagem é transmitida da matriz para um rolo de impressão e depois
transferido para o papel.

Clica aqui e confere um vídeo que mostra de modo prático como funcionam os
processos de impressão em offset.
Link de acesso: https://www.youtube.com/watch?v=aKW5duow17w

São muitos os benefícios da impressão em offset, nela você tem qualidade, preço mais
econômico, compatibilidade com variados tipos de papéis e alguns plásticos (como o poliestireno),
conta com a rapidez no processo, a possibilidade de impressão em médias e grandes tiragens e
permite o uso do Pantone, o que traz um ganho para a fidelização das cores em seu projeto. Ela é
ideal para imprimir materiais como: cartão de visita, folder, flyer, catálogo, entre outros materiais
gráficos.
Você conferiu como funciona a impressão offset, agora a nossa troca segue com conteúdo
sobre os materiais e possibilidades que podem agregar melhorias ao seu projeto impresso. Vamos
nessa?!
Existem diversos materiais disponíveis no mercado para impressão de projetos, o tipo de
material a ser escolhido precisa ser pensado e pesquisado pela (o) designer antes de criar a arte, pois
tem total relação com as cores que serão escolhidas na criação da arte.
Conheça agora materiais e aplicações em peças gráficas.
Na figura a seguir, confira um projeto gráfico com suas aplicações em materiais diversos,
seguindo a proposta comunicacional e identidade visual criada:

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Figura 72: Projeto gráfico aplicado a peças e materiais diversos.
Fonte: https://www.behance.net/gallery/31957651/Espacio-Cultural-Recoleta-
Identidad?tracking_source=search_projects_recommended%7Csistema%20rgb
Descrição da figura: Figura de um projeto gráfico visual criado para o Espacio Cultural Recoleta, na Argentina, pela
UX/UI Design Josefina Campos. Sequência de aplicações de peças gráficas, propaganda em ponto de ônibus, adaptação
da mesma arte para um cartaz e em cartão-postal. Todas as artes têm a ilustração de um personagem com tom de pele
rosa de fundo e em destaque a frase “Vandalismo estético”, tema da exposição. Fim da descrição.

No projeto anterior, é possível ver como a designer conseguiu manter a proposta visual
aplicada a peças com tamanhos e tipos de materiais impressos diversos.
Conheça agora alguns papéis mais versáteis utilizados para impressão de peças gráficas:
• Couché – É um tipo de papel que possui um custo-benefício, uma boa quantidade de
gramaturas (espessura) de pode variar de 90 a 350 g/m², tem suas versões fosco e
com brilho e pode ser utilizado para fins diversos como: cartão de visita, cartão-
postal, catálogos, folders, cartazes e muitos outros.
• Duplex – Possui em sua composição duas camadas, uma lisa e outra acetinada, é
resistente e ideal para projetos especiais como: caixas e embalagens, pois possui boa
durabilidade e qualidade das cores.
• Kraft – Tem sua tonalidade de cor marrom, original, pois não passa por processo de
branqueamento em seu processo de fabricação e por ter essa característica possui
algumas restrições em sua impressão, é importante pensar nas aplicações de cores
da arte, pois no momento da impressão é possível que alguns tons se modifiquem.
Possui uma boa resistência e é indicado para peças como: embalagens, sacolas e
envelopes.

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Além desses papéis citados, o mercado possui uma gama imensa de tipos para propostas
diversas de projetos impressos.

Assista ao vídeo bem didático que a Cleide Freitas do canal Rainha do Off fala
de tipos e gramaturas de papéis:
https://www.youtube.com/watch?v=iI822znG1mA

A figura a seguir, traz um projeto gráfico da Terra à Vista cafés especiais e mostra as
aplicações em peças com o mesmo estilo visual.

Figura 73: Projeto gráfico aplicado a peças e materiais diversos.


Fonte: https://www.behance.net/gallery/117789825/Terra-a-
Vista?tracking_source=search_projects_recommended%7Cprojeto%20identidade%20visual
Descrição da figura: Disposição de elementos com aplicações diversas da identidade visual da marca de cafés Terra à
Vista. Na parte superior da figura, existe uma embalagem do café com aplicação da identidade visual junto a grãos de
café, xícara, colher e um medidor, na parte inferior esquerda, uma embalagem do café junto a grãos de café e um copo,
ambos com aplicação da identidade visual, ao centro, um cartão de vista com a aplicação da identidade visual adaptada
junto a grãos de café e no lado direito da figura, um copo com aplicação da identidade visual. Fim da descrição.

70
Na figura anterior, toda identidade visual da marca foi aplicada de forma consistente, é
possível observar o uso das cores e elementos em equilíbrio, inclusive, sendo impressa em materiais
diversos como plástico e papel.
A seguir, confira um projeto gráfico da empresa Piraquê, desde aplicações da marca na
papelaria interna, embalagens e publicidade da marca em diferentes meios de comunicação.

Figura 74: Aplicação de marca Piraquê em projeto de papelaria e dispositivos digitais.


Fonte: behance.net/gallery/97392637/Piraque?tracking_source=search_projects%7Cprojeto%20gráfico%20papelaria
Descrição da figura: Aplicação da marca Piraquê em projeto de papelaria e dispositivos digitais. São diversas os
materiais: Papel timbrado, cartão de visita, capa de agenda, site. Fim da descrição.

Na figura anterior, a aplicação da identidade visual da Piraquê nos materiais de papelaria


e ambiente digital, fazendo uso apenas da cor verde e branca. Em alguns momentos, cor verde para
fundo e branca na marca e em outros, o inverso.
A figura a seguir, apresenta a aplicação da identidade visual da Piraquê em suportes
diversos como: ecobag, adesivação de caminhão, bandeira e touca.

71
Figura 75: Aplicação de marca Piraquê em materiais de divulgação.
Fonte: behance.net/gallery/97392637/Piraque?tracking_source=search_projects%7Cprojeto%20gráfico%20papelaria
Descrição da figura: Aplicação da marca Piraquê de formas diversas para divulgação. São diversas os materiais: Ecobag,
adesivação, bandeira, touca. Todas as aplicações seguem a identidade visual da marca. Fim da descrição.

Na figura anterior, é possível observar uma proposta assertiva de utilizar a marca em


materiais de divulgação, isso faz com que ela fixe sua identidade entre o público consumidor.
Na figura a seguir, confira como a identidade visual da marca está aplicada em
embalagens de alguns dos produtos da Piraquê.

Figura 76: Aplicação de marca Piraquê em embalagens.


Fonte: behance.net/gallery/97392637/Piraque?tracking_source=search_projects%7Cprojeto%20gráfico%20papelaria
Descrição da figura: Aplicação da marca Piraquê em embalagens de seus produtos. Em todas as variações das artes das
embalagens, observa-se a proposta da identidade visual sendo aplicada, o uso de cor vermelha ao fundo, imagens dos

72
produtos em repetição, a cor verde e o uso da mesma tipografia em cor branca. Fim da descrição.

Na figura anterior, o que chama atenção para aplicação da identidade visual da marca é
o recurso da repetição dos elementos e o uso das cores como um padrão, trazendo para a arte uma
fixação da identidade.
Em todas as figuras, é possível ver a aplicação da identidade visual da marca Piraquê em
formatos e materiais diversos. Existem muitas formas de se divulgar a marca e fazer com que ela seja
vista e consumida.
Neste tópico, você conheceu materiais possíveis direcionados para divulgação de uma
marca. São diversas os formatos e aplicações. Vem comigo no próximo tópico para conferir os
processos de impressão para projetos gráficos.

4.3. Processos de impressão

Antes da impressão final do seu projeto, é imprescindível solicitar uma prova de


impressão dessa forma vários aspectos poderão ser verificados e erros evitados durante a produção
do material.

• Prova de impressão
A prova de impressão é um processo importante para garantir que os detalhes do seu
projeto estejam da forma que você deseja e se estiver tudo certinho, você solicitar a impressão de
toda tiragem do material. Através dela, você pode analisar as cores, diagramação e margens,
composição, o tipo de papel e técnica utilizada para impressão. É muito importante se atentar para
detalhes como:
Possíveis erros de digitação, diagramação, sangrias e margens para não cortar nenhuma
informação de seu layout, legibilidade de suas tipografias, qualidade das imagens utilizadas e
calibragem de seu monitor.
• Digitação
Leia todo seu material, coloque-se no lugar do seu público como quem entra em contato
com a arte pela primeira vez. Verifique as pontuações, acentuações e espaçamento entre texto.
• Legibilidade da tipografia

73
A tipografia precisa estar em diálogo e harmonia com os demais elementos da arte, você
precisa verificar o tamanho, cor, desenho e possíveis efeitos como contorno, sombra.
• Qualidade das imagens
Ao utilizar uma imagem do tipo bitmap, escolha altas resoluções de pixels para não gerar
perdas na impressão e ao fechar o arquivo para impressão. O ideal é que a imagem no tamanho real
que estará impressa tenha uma resolução de 300DPIs para garantir a qualidade de impressão.
• Calibragem do monitor
As imagens que são vistas em telas digitais têm suas cores impressas no material
impresso, por isso, é muito importante que seu monitor de trabalho esteja calibrado para não haver
erro na aplicação das cores na arte.
• Sangrias e margens
A criação de margens e sangrias faz com que você se guie na construção do layout. A
margem delimita uma área interna da arte que limita seu texto garantindo que nada dele fique de
fora, geralmente indica-se 5mm em cada lado do layout.
A sangria representa a extrapolação da área impressa como uma extensão de segurança
ao redor da arte que será retirada no processo de corte – esse prolongamento, geralmente, fica entre
5mm e 10mm, para cada lado. Mas se atente em ampliar apenas o fundo e jamais as informações,
texto e imagens.
Na figura a seguir, veja as margens de segurança (linhas em cor azul) de um layout criadas
no Inkscape.

74
Figura 77: Tela de criação do Inkscape.
Fonte: Inkscape 1.2.2.
Descrição da figura: Tela de trabalho do Inkscape, onde existem 4 linhas em cor azul, que marcam as margens do layout.
Fim da descrição.

Agora vem aqui entender quais as provas de impressão para cada item desses citados:

• Imposição
Tem como proposta verificar detalhes de possíveis erros ortográficos e numerações das
páginas. Fica ligada (o) para você não deixar passar algum errinho ao digitar.
• Prova de cor
A prova de cor serve para avaliar se as cores e tons escolhidos para a arte estão de acordo
com sua proposta, pois sabemos que a visualização das cores em formato digital é diferente da
impressa em papel. Caso seja necessário algum ajuste, você terá tempo hábil para fazer e seguir com
a impressão.
• Layout
É nessa prova que você vai ver os detalhes de qualidade de imagem, diagramação,
margens, sangrias e legibilidade de fontes. São muitos os detalhes nessa prova, fica atenta (o) para
que tudo esteja certinho no teu projeto!
• Boneco

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A simulação mais próxima de como seu projeto ficará. Nele é possível observar o conjunto
de detalhes juntos, é a prévia da sua impressão. Aproveita esse momento para passar o "pente fino"
e ficar babando o seu projeto :).
Essas provas são essenciais para projetos impressos, garantem que não tenham erros no
teu material, evitando maiores custos, frustrações para você e seus clientes. Toda uma dedicação e
planejamento merecem atenção, pois depois de impresso não tem como voltar atrás.
São diversos os detalhes que precisam ser observados antes de colocar seu material para
“rodar” na gráfica e todos são importantes, pois você teve um processo de concepção, criação e a
impressão precisa ser a concretização da ideia. Ainda falando das possibilidades de enriquecimento
do seu projeto impresso, confira a seguir, algumas técnicas de facas de corte e aplicações de
acabamentos gráficos.

4.4. Acabamentos gráficos para projetos especiais

Os acabamentos gráficos em projetos impressos são diversos e atendem a proposta de


sua arte. Eles trazem durabilidade e sofisticação ao seu impresso. Conheça algumas deles agora!
Vamos começar por elas, as facas de corte, que são criadas manualmente e conseguem
fazer cortes especiais em seu material impresso como: embalagens, cartões de visita, caixas, convites
e outras diversas possibilidades. Para utilizar uma faca de corte em seu projeto, é necessário que você
tenha tudo planejado, pois ela precisa ser encomendada antes da impressão e na arte precisa ter
margens que definam em que parte do layout será feito o corte.

Confira a seguir, algumas aplicações de facas de corte em formatos e materiais diversos.

Figura 78: Embalagem com facas de corte da marca Alma & Origen

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Fonte: https://www.behance.net/gallery/160550517/ALMA-ORIGEN-Handmade-natural-bar-soap-Packaging
Descrição da figura: Do lado esquerdo, figura da embalagem aberta mostrando as marcações de medidas, um protótipo
de indicação para corte. Do lado direto, figura da embalagem montada. Ela possui cor marrom e tons de laranja em seus
elementos ilustrativos orgânicos e texto em cor branca. Fim da descrição.

Na figura anterior, a faca de corte aplicada traz uma sensação de fluidez e organicidade,
gera um diálogo visual com a proposta gráfica e cria uma proposta mais personalizada a embalagem
do produto.
Observe, na figura a seguir, a sutilidade em que a faca de corte foi utilizada e como o
resultado pode ser positivo no produto.

Figura 79: Faca de corte em box de livros.


Fonte: https://www.behance.net/gallery/43002635/Pet-
Crock?tracking_source=search_projects%7Cfacas%20de%20corte%20em%20impressos
Descrição da figura: Faca de corte feita em box de livros para o projeto “Escrito por elas” da Companhia das Letras. Na
figura, um box com corte especial arredondado, arte do box em cor rosa e elementos de composição coloridos e dentro
do box, contém quatro livros de cores azul, amarelo e tons de rosa. Fim da descrição.

Na figura anterior, a faca de corte, em formato de semicírculo, foi aplicada ao box


trazendo benefícios ergonômicos, facilitando o manuseio dos produtos e também contribuindo com
a estética.
Nos dois exemplos anteriores, é possível ver a aplicação da faca de corte e a diferença
que ela traz para as embalagens, deixando um visual mais leve e em diálogo com a arte.

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Você vai conhecer agora alguns acabamentos especiais que podem ser aplicados na arte,
dando destaques, trazendo sofisticação e sensações táteis ao seu impresso.

• Laminação
É uma camada fina e transparente de material plástico, que é aplicado a um impresso em
papel (podendo ser em papéis diversos) e traz para a arte proteção e durabilidade. Além de trazer
sensações táteis e visuais agradáveis para o seu projeto.
Veja na figura a seguir, aplicação de laminação em projeto impresso de uma revista.

Figura 80: Aplicação de laminação em revista.


Fonte: https://www.behance.net/gallery/131485705/Revista-
tipografica?tracking_source=search_projects%7Clamina%C3%A7%C3%A3o%20em%20projeto%20gr%C3%A1fico%20rev
ista
Descrição da figura: Aplicação de laminação na revista tipográfica Type it up. A arte faz uso das cores vermelha, preta e
amarela, ao fundo, a revista aberta com páginas contendo números e ao lado direito, a revista fechada com sua capa em
cor de fundo vermelha, título em cor amarela e textos em preto. Fim da descrição.

Na figura anterior, a laminação está aplicada na capa e na página interna da revista.


A aplicação de laminação é muito comum ser encontrada em revistas, capas de livros,
cardápios, cartões de visita, pois são materiais que estão em constante contato com as pessoas e
precisam de uma maior durabilidade.

• Vinco
É uma marcação feita no papel, que serve como linha-guia para indicar a dobra. Muito
utilizado em materiais impressos como: convites, cardápios e folders.

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Veja na figura a seguir, aplicação de vinco em projeto de folder.

Figura 81: Aplicação de vinco em folder.


Fonte: https://www.behance.net/gallery/118560873/Grande-
Circular?tracking_source=search_projects%7Clamina%C3%A7%C3%A3o%20em%20projeto%20gr%C3%A1fico%20revist a
Descrição da figura: Aplicação de vinco no folder do projeto Grande Circular. A arte faz uso ilustrações de alimentos,
plantas com raízes e fotografias, todas com a mesma proposta visual da marca em cor vermelha em tons claros. A arte
também faz uso de tipografias largas que dialogam com a proposta de diagramação da arte. Fim da descrição.

A figura anterior, é possível entender como funciona a aplicação e utilidade do uso de


vinco, pois o folder possui muitas dobras, sendo necessária sua aplicação.

• Verniz
É um tipo de tinta transparente com brilho, que traz uma sensação tátil para o material
impresso, além de destacar algum elemento e deixar elegante. O verniz pode ser aplicado em papéis
de gramaturas mais finas e também oferece a possibilidade de aplicar em apenas áreas específicas
de sua arte, a essa técnica chamamos de “verniz localizado”.
Veja, na figura a seguir, a aplicação da técnica de verniz localizado em um projeto de
cartão de visita.

79
Figura 82: Aplicação de verniz localizado em projeto de cartão de visita da marca Porankatu.
Fonte: https://www.behance.net/gallery/99195681/Porankatu-Identidade-
Visual?tracking_source=search_projects_recommended%7Cprojeto%20branding%20identidade%20visual Descrição da
figura: Aplicação de verniz localizado em projeto de cartão de visita da marca Porankatu. Com fundo em cor vinho e
elementos/traços em vermelho, ao centro da tela, tem a frente e o verso do cartão de visitas com as informações. Fim
da descrição.

Na figura anterior, a aplicação do verniz localizado é observada em elementos na parte


da frente do cartão de visita e na marca em versão colorida da parte traseira do cartão de visita.

• Relevo
É uma técnica que gera sensações táteis e sofisticação no material impresso, podendo ser
relevo profundo ou alto. Não são todos os papéis que são compatíveis para sua aplicação, os papéis
precisam ter gramatura mínima de 180gr.
Veja na figura a seguir uma bela aplicação da técnica relevo.

80
Figura 83: Aplicação de relevo em projeto de livro.
Fonte: https://www.behance.net/gallery/121402173/A-Broken-Mirror-book-design-
illustration?tracking_source=search_projects_recommended%7Ccapas%20de%20livro%20com%20verniz%20 Descrição
da figura: Aplicação de relevo em projeto de livro. O fundo da figura tem cor rosa, as personagens aparecem
fragmentadas, com seus rostos espelhados, suas cores são a vinho e preto. Fim da descrição.

Na figura anterior, o relevo está aplicado na marca *TAG, gerando um relevo alto e se
destacando na capa. É interessante a proposta da aplicação, pois ela é sutil, não “rouba” a cena da
ilustração e traz um destaque elegante para a arte e deixa a marca em destaque.
Você viu algumas das técnicas de acabamento gráfico, existem outras no mercado, cada
uma com uma proposta específica para seu projeto impresso. Por isso a importância de planejar,
executar e entender dos processos de impressão do seu material.

Videoaula: Agora que você já viu como são as técnicas e está com a cabeça cheia
de ideias para produzir. Vem aqui comigo na videoaula da unidade 4 para ficar
por dentro das diversas possibilidades de enriquecimento do teu projeto
impresso e digital, aqui mostro também como criar margens, sangrias, salvar
seu arquivo em tamanhos e formatos para impressão e para plataformas
digitais.

81
Atividade: E para fechar essa disciplina com chave de ouro, vai lá no fórum que
tem uma atividade massa esperando por você!

Você chegou ao final da unidade 4 e também disciplina Computação Gráfica – Imagem e


Vetor. Nessa unidade, você estudou conteúdos e técnicas que são importantes para criação e
finalização dos seus projetos digitais e impressos. Foram momentos de muitas trocas e construções!
Fica atenta (o) aos fóruns, destaques e atividades propostas. São diversos os caminhos aqui que
podem agregar a sua bagagem profissional. Até a próxima!

82
CONCLUSÃO
Chegamos ao final da disciplina. Foi um momento de muitas trocas teóricas e práticas que
são de grande importância para você se inserir no mercado do design gráfico. Na primeira unidade,
você conheceu o software Gimp, sua interface e ferramentas para criação em bitmap, na unidade 2,
teve acesso a ferramentas do Gimp para projetos gráficos de imagens bitmap, no terceiro, conheceu
o Inkscape e suas ferramentas para criação de projetos vetoriais e por fim, na unidade 4, você
aprendeu sobre finalização e fechamento de arquivos bitmap e vetoriais para uso em formato digital
ou para impressão.
Não esquece de acessar os links disponíveis, ver as videoaulas, ouvir os podcasts, todo
material disponível e participar bastante em nossas trocas nos fóruns, eles te ajudam a ampliar os
campos de conhecimentos e bagagem visual. A (o) designer é uma/um profissional que está em
constante aprendizado e prática para seu aprimoramento, o mercado e as formas de fazer sempre
estão em atualização.
Desejo que todas (os) tenham aproveitado ao máximo os conteúdos.
Bons estudos e até a próxima disciplina!

83
REFERÊNCIAS

Assis, Simone. Práticas criativas no design gráfico contemporâneo, Yellow editora, 2017. Disponível
em: https://issuu.com/samaratavares/docs/issuu Ostrower, Fayga. Universos da Arte - Editora da
Unicamp, 2013.

Cardoso, Rafael. Design Para um Mundo Complexo, Ubu Editora, 2016.

Justo, Thiago Cesar Teixeira. Diagramação: Fundamentos e técnicas, Senai - SP, 2017.

Miranda, Marcelo. Desenho vetorial no design, SESES, 2017.

Munari, Bruno. Design e comunicação visual, Martins Fontes, 2006.

Samara, Timothy. Grid: Construção e desconstrução, Cosac Naify, 2007.

Site Gimp Brasil. Disponível em: https://www.gimpbrasil.org/.

Temin, Roberto. A transformação da tecnologia do design gráfico, 2015. Disponível em:


https://teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16134/tde-18092015-160232/publico/FiNAL.pdf

The Gimp. Disponível em: https://lerlinux.blogspot.com/2014/11/the-gimp.html

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MINICURRÍCULO DO PROFESSOR

Camila Silva
Recifense, publicitária, fotógrafa e montadora audiovisual.
Graduada em Publicidade e Propaganda, Técnica em Comunicação
Visual.
Experiência com trabalhos nas diversas áreas da
comunicação, educação, design e audiovisual, como por exemplo:
direção de fotografia e motagem para curtas-metragens,
performances e webséries, projetos de design para clientes de áreas
diversas, escritório de design e agência de publicidade, oficinas de fotografia para projetos de
extensão da UFPE e produção audiovisual para Secretaria de Educação do Estado de Pernambuco.

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