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Imagens e Vetores
Camila Silva
Técnico em
Design Gráfico
Computação Gráfica –
Imagens e Vetores
Camila Silva
Curso Técnico em
Design Gráfico
Educação a Distância
Recife
Design Educacional
Ana Cristina do Amaral e Silva Jaeger Secretaria Executiva de
Helisangela Maria Andrade Ferreira Educação Integral e Profissional
Jailson Miranda
Roberto de Freitas Morais Sobrinho Escola Técnica Estadual
Professor Antônio Carlos Gomes da Costa
Diagramação
Jailson Miranda
Gerência de Educação a distância
Catalogação e Normalização
Hugo Cavalcanti (Crb-4 2129)
Sumário
INTRODUÇÃO ............................................................................................................................... 5
Unidade 01 |O Software Gimp, sua interface e ferramentas para criação em bitmap .................... 7
REFERÊNCIAS.............................................................................................................................. 84
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Em todas as unidades, serão indicadas leituras, referências de sites, filmes, conteúdos que
vão te ajudar na construção de olhar e desenvolvimento de repertório para criação de projetos
gráficos.
Te desejo bons estudos. Estamos juntas (os) nessa caminhada!
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Unidade 01 |O Software Gimp, sua interface e ferramentas para criação
em bitmap
Olá, Estudante!
Você está iniciando um momento bem instigante na sua construção de conhecimentos
como futura (o) designer gráfico, logo mais você vai ter acesso a ferramentas e funcionalidades do
software gráfico de bitmap Gimp. Mas antes de iniciar esse mergulho, vamos dialogar um pouco sobre
a história da computação gráfica. Bora nessa!
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entre designers facilitando o acesso a programas gráficos, viablizando processos, diminuindo os
custos, trazendo rapidez, precisão e novas formas de experimentações para os projetos gráficos.
Na década de 80, iniciou a popularização dos computadores pessoais com interfaces
gráficas, tendo a Apple como a principal representante do segmento no mercado consumidor. Foi
nessa mesma década, que tivemos os experimentos do uso da computação gráfica no cinema, em
filmes Hollywoodianos, videoclipes e jogos eletrônicos com recursos estéticos, comunicativos e
interativos.
Com o crescente avanço do mercado da computação gráfica, foram surgindo muitos
softwares com a proposta de facilitar cada vez mais o trabalho da (o) designer. Marcas concorrentes
passaram a desenvolver programas e ferramentas similares para ilustração, edição de imagens e
animação. Umas das maiores do mercado da época e que se mantém até hoje, a Adobe, entrou nesse
páreo e ganhou seu público consumidor.
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lugar e executado em outros computadores. Existe também sua versão app para celular, com funções
mais reduzidas, específicas para ajustes de fotografias.
Se liga nesse site do Gimp Brasil, nele você pode baixar fontes, plug-ins,
pincéis e muitas outras ações para dar uma turbinada no seu projeto. Acessa o
site e confere: https://www.gimpbrasil.org/.
Após essa apresentação do software, vamos seguir para um ponto não menos importante
e que caminha junto com o conhecimento de ferramentas, a construção de bagagem, repertório e
exercício do seu olhar, estudante.
Isso mesmo, vamos conversar um pouco sobre como anda seu consumo de referências.
Vem comigo!
Primeiro te pergunto: o que para você é referência? Como alimentamos nossos olhares
para criar algo? Temos possibilidades infinitas para criação?
Muitas questões levantadas, não é? Mas não se preocupe, enquanto você vai pensando,
vamos dialogando sobre algumas ideias interessantes.
O nosso cotidiano nos coloca diariamente em contato com elementos visuais
comunicacionais, quer seja na rua quando olhamos um outdoor, um grafite, uma sinalização de
fachada, um lambe-lambe, já no universo digital, as possibilidades se multiplicam, pois as formas de
produção de conteúdo para web são diversas e todos eles formam o repertório visual da (o) designer.
A construção de repertório é um exercício constante e importante para que possamos
criar nossos projetos. Existem algumas ideias concebidas na sociedade sobre a criatividade, como
algo associado a um dom divino, momento inexplicável de inspiração, mas na verdade a criatividade
surge através de toda bagagem visual, sonora, sensorial que vamos adquirindo ao longo de nossa
jornada e o que construímos nas trocas cotidianas.
Existem algumas pesquisas dedicadas a compreender o funcionamento da criatividade e
seus resultados mostram que é um processo inerente ao ser humano, algo que pode ser desenvolvido
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e aprimorado através de muita repetição e treino. Ela também está associada ao meio sociocultural
em que estamos inseridas (os).
O processo criativo não acontece de forma linear e ordenada, além disso, ele também
pode variar bastante para cada profissional e suas realidades. No mercado existem alguns pontos e
passos que podem facilitar o percurso criativo. Segundo o designer e professor Leopoldo Leal em seu
livro Processo de Criação em Design Gráfico: “Alguns autores pontuam que a primeira etapa de um
projeto é a problematização (briefing), dependendo da natureza do projeto, essa etapa poderá ser
muito importante, pois será a etapa inicial no caso de um projeto demandado por um cliente, porque
é nesse momento que o cliente apresente o que ele necessita, e o designer fará uma série de
perguntas para entender se esse é realmente o problema do cliente, porém a etapa do problema não
é necessariamente a primeira etapa do processo criativo em design, em um projeto experimental
pode ser iniciado em qualquer etapa antes mesmo da formulação do problema”.
Faz-se importante que além do saber-fazer técnico, a (o) designer entenda o que está
criando, qual contexto de linguagem discursiva, cultural, social e com que público está se
comunicando. E isso tudo parte de uma pesquisa aprofundada, de tentativas criativas, rabiscos,
desenhos, manipulação de formas, testes. Os elementos e tentativas são diversas até chegar em uma
proposta mais “redonda” do projeto.
Existem sites que trazem referências visuais de projetos gráficos de designers com cases
diversos da área. Neste site que está em destaque na caixa a seguir, você pode fazer pesquisas por
diversos temas, por exemplo: Design gráfico moderno, colagens design gráfico, Design de
embalagens, cartaz design gráfico. Acessa e se liga no visu!
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Figura 01: Referências de peças gráficas produzidos por designers disponíveis no site Behance.
Fonte: https://www.behance.net/
Descrição da figura: Na figura é possível ver exemplos de projetos gráficos de designers em estilos diferentes. Fim da
descrição.
Outra coisa muito legal do site Behance é a possibilidade de filtrar por categoria o que
você deseja acessar. Na aba superior do site, existe uma janela nomeada “Campos de criação”.
Confira o destaque na figura a seguir:
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Figura 02: Destaque de janela de filtragem temática do site Behance.
Fonte: https://www.behance.net/
Descrição da figura: Retângulo em cor vermelha destaca a janela “Campos de criação” com opções diversas para
filtragem temática de projetos gráficos. Fim da descrição.
Ver projetos de outras (os) designers é bem importante para entender a pluralidade de
linguagens, soluções de problemas de clientes e caminhos visuais escolhidos. É legal também por ter
acesso a muitas marcas e entender a forma como elas estão se posicionando/comunicando com o
público.
Depois de trocarmos ideias sobre alguns marcos importantes na área do design gráfico,
dialogar sobre a construção de bagagem e processo criativo, te convido a iniciar o download e
instalação do Gimp, software que iremos utilizar para ampliar seus conhecimentos técnicos.
Acesse o site do Gimp no link: https://www.gimp.org/. Aqui você consegue fazer o
download do programa gratuitamente.
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Figura 03: Página inicial do site oficial do Gimp.
Fonte: https://www.gimp.org/
Descrição da figura: Tela inicial do Gimp em formato horizontal, onde na parte superior possui uma fotografia de uma
paisagem em tons de roxo, o nome “Gimp”, o mascote do programa e um botão para baixar o software na versão atual
2.10.34. Fim da descrição.
Videoaula: Te convido para assistir a videoaula desta unidade. Ela está bem
direcionada a instalação e aos primeiros contatos com a interface do Gimp.
Confere na figura a seguir, a tela de opções de download do Gimp para
diferentes sistemas operacionais.
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Figura 04: Destaque para a barra com opções de download para diferentes sistemas operacionais.
Fonte: https://www.gimp.org/downloads/
Descrição da figura: Destaque com um retângulo de cor vermelha da área de download do Gimp para download para
diferentes sistemas operacionais (Linux, Mac OS, Microsoft Windowns). Fim da descrição.
Figura 05: Área com opções de download para diferentes sistemas operacionais.
Fonte: https://www.gimp.org/downloads/
Descrição da figura: Mascote do Gimp, em cor cinza, na parte superior na figura. Na parte inferior, caixas na cores
verde, laranja e azul com as opções de download do software para sistema operacional windowns. Fim da descrição.
Agora que você já tem o GIMP instalado, vamos conhecer a interface do programa!
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O Gimp é um programa com bastante ferramentas e funções, mas possui uma interface
mais limpa, com um grande espaço para tela de criação e possibilidades de disposições diversas de
suas janelas.
Na figura a seguir, confere a tela inicial do Gimp.
Assim que abrimos o Gimp ele se apresenta com essa disposição em que se encontra na
figura acima, mas podemos modificar suas abas e visibilidade, pois as janelas do programa
são flutuantes.
A configuração é bem simples e rápida.
Confere no vídeo a seguir o passo a passo de configuração das telas do Gimp:
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Depois que você assistiu ao vídeo e entendeu como dispor as telas do programa, vamos
dar mais um passo e conhecer outros elementos importantes da interface do Gimp.
Primeiro começaremos pela apresentação da barra superior do programa, é nela que se
encontram diversas janelas para criação, como por exemplo: nova tela de trabalho, importação,
exportação, funções, efeitos, configurações e outras diversas aplicações.
Na figura a seguir é possível conhecer a barra superior do Gimp.
Na figura anterior, cada uma das janelas possui opções e funções diversas para aplicar ao
projeto. É interessante que você comece a experimentar para conhecer mais o programa e suas
funcionalidades.
Na figura a seguir, é possível conhecer as janelas com ferramentas e funções que ficam
localizadas do lado esquerdo da tela do programa.
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verificar a caixa de ferramentas e janelas com abas flutuantes que podem ser adicionadas ou retiradas. Fim da
descrição.
Ainda analisando as funcionalidades na figura anterior, existe uma opção que fica oculta,
mas que pode ser acessada através de um clique, que possibilita adicionar novas janelas no menu de
ferramentas. Confere na figura a seguir como ativar.
Na figura a seguir, que representa o lado direito da tela do Gimp, estão localizados os
encaixes de camadas, caminhos, canais, pincéis, texturas e fontes.
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Figura 10: Representações das janelas laterais direita do Gimp.
Fonte: Gimp 2.10.34.
Descrição da figura: A primeira figura mostra por completo a lateral esquerda do Gimp. Fim da descrição.
Agora que você já teve contato com a interface do Gimp, te convido a dar mais um passo
na construção de conhecimento desse software e suas variadas possibilidades de uso.
Agora que você já viu a interface do programa, te convido para iniciar o processo de
conhecimento das principais ferramentas do Gimp, elas serão importantes para te dar base aos
conceitos básicos e serão utilizadas para diversos projetos criados. Abaixo estão destacadas cada
ferramenta e suas devidas funções.
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Atividade: E para Ampliar o ciclo de conhecimentos desta unidade, convido
você para um momento de atividade no fórum. Produza a atividade proposta,
tire possíveis dúvidas e troque ideas com colegas do curso ☺.
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Unidade 02 | Ferramentas do Gimp para projetos gráficos de imagens
bitmap
Antes de iniciar um mergulho nas ferramentas e possibilidades criativas do Gimp, você
sabe o que é uma imagem bitmap? São imagens compostas por uma quantidade de pixels.
E o que danado são pixels, professora?
Pixel, elemento de imagem, são pontos coloridos luminosos presentes em fotografias,
televisões, sensores de câmeras e smartphones. Os pixels em conjunto formam as imagens
fotográficas, frames de vídeos e sua quantidade tem relação direta com a resolução, qualidade da
imagem. Essa qualidade está diretamente relacionada a quantidade de pixels presentes na largura e
altura das imagens.
Agora que você já tem o Gimp instalado, conheceu sua interface e sabe o que é uma
imagem bitmap, te convido a iniciar o processo de prática no programa. Daqui para frente será
possível experimentar bastante as ferramentas do software.
Lembre-se, a pesquisa de referências atrelado a prática de criação em um software fará
total diferença no resultado do seu projeto.
Tela de trabalho no Gimp é a base que você vai criar seu projeto. Existem diversos
modelos pré-definidos de telas e também a possibilidade de configurar no formato que você desejar.
Confere nas figuras a seguir os caminhos para criação de tela.
Para criar uma nova tela de trabalho (projeto) clique “Arquivo”, “Nova...” ou o atalho no
teclado “Ctrl+N”.
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Figura 11: Caminho para criar uma nova tela de trabalho (projeto) através da janela “Arquivo”.
Fonte: Gimp 2.10.34.
Descrição da figura: Destaques com retângulos em cor vermelha na janela “Arquivo”e “Nova...”. Fim da descrição
Nas figuras anteriores, na janela que se abre, você poderá configurar o tamanho e tipo de
projeto que deseja. Se é um projeto web, para impressão, tamanho (qualidade). O Gimp já
disponibiliza alguns tamanhos exatos para alguns tipos de tamanhos na opção “modelo”.
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Figura 13: Opções avançadas de configuração da tela do projeto.
Fonte: Gimp 2.10.34.
Descrição da figura: Destaque em cor vermelha em “Opções avançadas”, nela contém diversas caixas de configuraç~oes
de resolução, espaço de cor, perfil de cores, entre outras. Fim da descrição
Na figura anterior, clicando no botão “opções avançadas”, abre-se uma caixa com funções
onde é possível ajustar o perfil de cor, resolução da imagem altura e largura (X e Y) e o preenchimento
do fundo, que cor você deseja que seja sua tela para criação. Usualmente são criadas em branco, mas
depende muito de qual for sua proposta para a arte. Com sua tela já criada, clique em “ok” e vamos
iniciar nossas criações.
1 - Janela Camada
Na janela de camadas, escolha a opção “nova camada”, configure da forma que desejar e
clique em “OK”.
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Figura 14: Caminho para criar uma nova camada através da janela “Camada”.
Fonte: Gimp 2.10.34.
Descrição da figura: Destaques com retângulos em cor vermelha na janela “Camada”e “Nova camada”. Fim da
descrição
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A figura anterior mostra a caixa de configurações da camada que está sendo criada. Em
todos os caminhos de criação ela aparece. É possível personalizar criando nome para a camada (o
que facilita bastante na organização do seu projeto, principalmente se tiver muitas camadas com
elementos diversos), escolher uma etiqueta de cor para diferenciar, tem pessoas que gostam de criar
grupos de cores para elementos similares, definir opacidade, altura, largura e muitos outros ajustes.
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Figura 17: Botão para criar uma nova camada.
Fonte: Gimp 2.10.34.
Descrição da figura: Representação de forma aumentada e com destaque em cor vermelha no ícone de “Criar uma nova
camada”. Fim da descrição
Depois de configurar a sua camada e clicar em “OK”, ela é criada e aparece acima da
camada “Fundo” na janela de camadas do Gimp. Confere na figura a seguir:
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Figura 19: Elemento do “Olho” na janela de camadas.
Fonte: Gimp 2.10.34.
Descrição da figura: Destaques em cor vermelha para o elemento do “olho” habilitado e
desabilitado na janela de camadas. Fim da descrição
Nas figuras a seguir confira o passo a passo para criação com a ferramenta de Seleção
Retangular.
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Figura 21: Retângulo criado na tela de trabalho do Gimp.
Fonte: Gimp 2.10.34.
Descrição da figura: Fundo branco, ao centro, uma forma de retângulo sem preenchimento de cor. Fim da descrição
Dica: Para deixar sua forma de lados iguais, segure a tecla “shift” do teclado
enquanto você vai criando a área da forma.
Observe que quando você cria uma forma, ela aparece sem preenchimento e para colorir,
basta usar a ferramenta do balde de tinta.
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Figura 22: Retângulo criado na tela de trabalho do Gimp.
Fonte: Gimp 2.10.34.
Descrição da figura: Fundo branco, ao centro, uma forma de retângulo com preenchimento de cor laranja. Ao lado, há o
ícone do balde de tinta com destaque vermelho. Fim da descrição
É possível escolher a cor que você deseja para o preenchimento ou até mesmo adicionar
textura na forma. Confere nas figuras a seguir:
30
textura". Fim da descrição
Basta um único clique na caixa de cor, que se abre uma janela com historiograma de cores,
onde você pode fazer as configurações desejadas de sua cor.
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Dica: Existem sites que são bem interessantes para fazer download free de
fotografias, texturas, ilustrações com boas resoluções. Se liga nesses:
https://www.freepik.com/
https://pixabay.com/pt/
Dica: Você sabe como faz para baixar imagens de uso livre pelo Google? Fica
atenta (o) nessa dica. Acesse o site google.com, digite na busca seu tema da
pesquisa e clique em imagens.
Figura 25: Tela de pesquisa do google.com, nele estamos filtrando imagens de livre uso.
Fonte:
https://www.google.com/search?q=design+gr%C3%A1fico&sxsrf=ALeKk02yk2cersGTKJVoXLI_SUrhTLa3Qw:1627645526
398&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=2ahUKEwiS666L3IryAhX9D7kGHV1lCKAQ_AUoAXoECAIQAw&biw=1600&bih=
757.
Descrição da figura: Tela de resultado de pesquisa do Google. É possível ser visto várias fotografias.
que simbolizam o tema de design gráfico. Fim da descrição.
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Figura 26: Página de pesquisa do google.
Fonte:
https://www.google.com/search?q=design+gr%C3%A1fico&sxsrf=ALeKk02yk2cersGTKJVoXLI_SUrhTLa3Qw:1627645526
398&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=2ahUKEwiS666L3IryAhX9D7kGHV1lCKAQ_AUoAXoECAIQAw&biw=1600&bih=
757.
Descrição da figura: Tela de resultado de pesquisa do Google. É possível ser visto várias fotografias
que simbolizam o tema de design gráfico. Fim da descrição
Com esta opção habilitada, as imagens que aparecerem no resultado de sua pesquisa são
de uso livre.
É muito importante que você como profissional compreenda a importância de usar uma
imagem nas suas peças. Elas trazem uma identidade ao que está proposto, podendo ser de banco de
uso livre ou pago, de autoria de pessoas/profissionais que permitam o uso delas ou de sua autoria.
Não tem nada pior do que você entrar em um instagram ou site que as imagens não tem
relação com a proposta do espaço, não é mesmo? Eu não gosto hahaha.
Estamos vivendo em um momento muito mais visual em que as (os) consumidores estão
mais seletivos e mais exigentes quando o assunto é imagens, principlamente para compra e venda de
produtos e serviços.
A professora que vos fala também é fotógrafa e nessa caminhada já fiz muitos bancos de
imagens para clientes que desejam criar uma comunicação que aproxime seu público e estabeleça
uma confiança, o que está proposto ser de fato o produto ou serviço que será vendido.
Isso não quer dizer que não iremos utilizar banco de imagem de sites, eles são excelentes
aliados para muitos casos no universo criativo do design gráfico.
Abaixo segue um passo a passo de um banco de imagens bem conhecido, o Freepik. Vem
comigo que te mostro como utilizar.
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Acesse o site https://br.freepik.com, faça uma busca por um tema, clique na aba “Ativos”,
em seguida clique na opção “Livre”. Pronto. As imagens que aparecerão em seu resultado serão de
uso livre, sendo possível fazer o download e usar sem problemas e com ótima qualidade.
Agora que você pegou essas dicas, vamos retornar ao nosso processo de edição.
Para abrir a imagem no programa, acesse “arquivo”, “abrir” ou o atalho no teclado
“Ctrl+O”.
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Figura 28: Processo de importação de imagem para o Gimp.
Fonte: Gimp 2.10.34.
Descrição da figura: Fundo cinza com destaque em cor vermelha para a janela “Arquivo” e a opção “Abrir...”. Fim da
descrição.
Escolha a pasta onde você salvou a imagem, clique com o botão esquerdo selecionando
a imagem e clique em “abrir”, a imagem ocupará todo o espaço da tela como na figura a seguir.
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Figura 30: Figura aberta no Gimp.
Fonte: Gimp 2.10.34.
Descrição da figura: Fotografia que tem como fundo um céu azul com nuvens e no centro da imagem um caminhão com
lona em cor azul e ao redor alguns matos verdes. Destaque em cor vermelha nas ferramentas Vetores e Zoom. Fim da
descrição.
O uso da ferramenta zoom é bem importante para auxiliar o recorte de imagens com mais
precisão. Ao ampliar a imagem, conseguimos ter mais detalhes e fazer um bom recorte.
Nesta opção representada pela figura anterior, você pode ampliar ou reduzir o zoom na
imagem. Para facilitar no momento de manipulação, utilize as teclas de atalho “Z” para zoom e “B”
para voltar para a ferramenta de vetores.
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Utilize a barra de espaço do seu teclado, ela aciona a ferramenta “mover” para navegar
pela imagem e continuar a traçar seu recorte.
É possível que você clique em uma área indesejada, mas não se preocupe, é só utilizar
o “Ctrl + Z” para desfazer o ponto anterior e seguir com seu recorte.
Após o recorte finalizado, o próximo passo é efetivar essa seleção. Para isso, iremos clicar
na opção “Seleção a partir do vetor”. Confira na figura a seguir:
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Figura 33: Barra de Vetores localizada no lado esquerdo da tela do Gimp.
Fonte: Gimp 2.10.34.
Descrição da figura: Tela do Programa Gimp destaque em cor vermelha para a opção “Seleção a partir do vetor”. Fim da
descrição.
Na figura a seguir, perceba como a imagem fica com um tracejado ao redor do recorte
após clicar na opção “Seleção a partir do vetor”.
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Com essa seleção feita, é possível retirar o objeto recortado, neste caso, o caminhão. Mas
e se eu quiser criar camadas separadas e ter os elementos Céu e Caminhão? É simples, se liga nos
próximos passos:
Volte a aba anterior onde se encontra o recorte e agora vamos copiar o objeto céu.
4° Vá na janela “Selecionar”, opção “Inverter”. Agora a seleção será aplicada ao fundo,
no caso desse recorte, é o objeto céu.
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Figura 36: Imagem do Gimp.
Fonte: Gimp 2.10.34.
Descrição da figura: Janela superior do Gimp, destaques em cor vermelha para as opçãoes “Selecionar” e “Inverter”.
Fim da descrição
Na figura a seguir, o recorte já se encontra invertido, sendo possível copiar apenas o fundo
(céu e plantas).
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Na figura a seguir, observe o destaque para a função de “Seleção flutuante”. Ela faz com
que sua seleção seja fixada a sua camada e finalizada, basta clicar no botão que fixa a seleção
flutuante na camada previamente ativa.
Nas figuras a seguir, observe as camadas ativadas individualmente. Com cada elemento
pertecendo a uma camada é possível trabalhar de diversas formas e não interferir em toda a imagem.
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de fundo transparente do Gimp e do lado direito, fotografia de um recorte de fundo céu azul com nuvens e plantas
verdes no chão. Fim da descrição.
E aí, gostou de conhecer essas ferramentas do Gimp? Tenho certeza que sua cabeça ficou
fervilhando de ideias e possibilidades criativas! Aproveita e experimenta bastante.
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UNIDADE 03 | O Inkscape e suas ferramentas para criação de projetos
vetoriais
Você chegou na unidade 3, parabéns!
Agora é momento de conhecer um software muito massa, eu utilizo em minhas criações
e curto bastante. Te apresento o Inkscape, software de edições vetoriais.
Mas antes de ir a fundo nos conhecimentos do Inkscape. Você sabe o que são imagens
vetoriais?
As imagens do tipo vetoriais são formadas por pontos, traços, linhas e combinações
matemáticas. O que faz essa imagem ter uma qualidade superior, não perdendo sua definição quando
aumentada de tamanho, o desenho não fica pixelado (quadriculado), nem turvo. São muito utilizadas
para criação de ilustração, projetos impressos e animações.
Com imagens vetoriais também é possível construir formas e curvas sem gerar nenhuma
perda de qualidade.
A seguir, é possível conferir duas imagens vetoriais, a primeira, com proposta de criação
de personagens e elementos, e na segunda, suas aplicações em peças gráficas.
Figura 40: Elementos e personagens vetoriais criados pela diretora de arteDyandra Specht, para o aniversário de
Salvador.
Fonte: https://www.behance.net/gallery/117369875/ANIVERSARIO-SALVADOR
Descrição da figura: Ilustrações vetoriais criadas para compor projeto gráfico do aniversário de Salvador.
Ilustrações coloridas, com curvas, representando personagens e pontos turísticos da cidade de Salvador como: Farol da
Barra, Elevador Lacerda e o Rio Vermelho. Fim da descrição.
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Figura 41: Aplicação de elementos e personagens vetoriais em projeto gráfico criado pela diretora de arte Dyandra
Specht, para o aniversário de Salvador.
Fonte: https://www.behance.net/gallery/117369875/ANIVERSARIO-SALVADOR
Descrição da figura: Projeto gráfico criado a partir de ilustrações vetoriais para o aniversário de Salvador.
Ilustrações coloridas, com curvas, representando personagens e pontos turísticos da cidade de Salvador como: Farol da
Barra, Elevador Lacerda e o Rio Vermelho. Fim da descrição.
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• CDR – Formato vetorial nativo e editável do programa Corel Draw
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Figura 43: Ícone na tela inicial do computador em que abre o programa Inkscape 1.2.2.
Fonte: Inkscape, 1.2.2.
Descrição da figura: tela em tom de cinza escuro, com ícone do Inkscape. Final da descrição.
Figura 44: Ícone na tela inicial do computador em que abre o programa Inkscape 1.2.2.
Fonte: Inkscape, 1.2.2.
Descrição da figura: Tela com fundo branco, ilustração na parte superior em tons de azul e roxo com texto de
“Bemvindo!”. Parte inferior, caixas de configurações de “Página”, “Teclado” e “Aparência”. Final da descrição.
A figura anterior, traz a tela de boas vindas do Inkscape. Esse é o primeiro contato com o
programa e é através dessa tela que você pode fazer configurações para a interface.
Agora você vai conhecer a tela inicial do Inkscape 1.2.2. O software possui diversos
formatos de telas, projetos pré-definidos para dispositivos diversos e você pode criar medidas
específicas a depender da necessidade do seu projeto.
Observe a figura a seguir:
46
Figura 45: Tela de boas vindas do Inkscape 1.2.2.
Fonte: Inkscape, 1.2.2.
Descrição da figura: Tela com fundo branco, ilustração colorida na parte superior e com texto “Inkscape 1.2”. Na parte
inferior, abas com as opções de “Arquivos existentes”, “Impressão”, “Tela”, “Vídeo”, “Mídia Social” e “Outro”. Final da
descrição.
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Figura 47: Interface do Inkscape 1.2.2.
Fonte: Inkscape, 1.2.2.
Descrição da figura: Tela com fundo branco, com destaque em cor vermelha nas barras de ferramentas localizadas nas
laterais (esqueda e direita) da tela, com funções diversas para um projeto gráfico vetorial. Final da descrição.
A figura a seguir, vem com destaque na barra de paleta de cores (localizada na parte
inferior da tela) e a possibilidade de mudança de sua aparência e disposição de cores (barra lateral
direita da tela).
Você já fez a instalação do Inkscape e teve contato com a sua interface. Te convido para
dar mais um passo na construção de conhecimento desse software, que tem muitas possibilidades
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de uso para os seus projetos vetoriais. Vem comigo para conhecer as principais ferramentas e
usabilidade do Inkscape!
O Inkscape possui uma variedade de ferramentas que facilitam bastante o uso diário para
criação de projetos vetoriais. Elas são acessíveis e de fácil manipulação. Confere, a seguir, as
ferramentas, suas funções e teclas de atalho.
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A figura anterior, traz o conjunto de ferramentas de forma simplificada, com seus ícones,
teclas de atalho e funções. Na prática de uso cotidiano com o software, você percebe o quantosão
fáceis de manusear e versáteis, pois muitas ferramentas possuem mais de uma aplicabilidade.
Você não precisa aprender/decorar todas, durante a prática e uso constante vamos
criando intimidade as ferramentas.
Confere essa página do site oficial do Inkscape, nela você encontra todos os
atalhos separados por categorias de ferramentas e funções.
Link: https://inkscape.org/pt-br/doc/keys.html
Você já teve os primeiros contatos com o Inkscape, agora chegou o momento de utilizar
as ferramentas vistas. É sempre bom lembrar que o processo de construção de conhecimentos do
software atrela teoria e prática. Então, bora nessa?!
Durante essa disciplina você vai ver telas com passo a passo de uso de
ferramentas, algumas ferramentas e funções aparecerem em destaque em
janela maior para melhor compreensão. Fica ligada (o)!
Antes de iniciar a prática das ferramentas, vou te mostrar alguns caminhos que tornam
mais fácil a utilização do Inkscape. Confere aqui algumas dicas:
50
• Navegação pela tela
Existem algumas formas que facilitam a navegação pela tela do programa, a primeira é a
combinação da tecla Ctrl + setas do teclado, outra opção é fazer uso do botão do meio do mouse
(scroll), mantenha-o pressionado e arraste para o lado desejado, outra forma é utilizar a barra de
espaço do teclado + arrastar a tela com o mouse pressionado e para finalizar, também tem o uso das
barras de rolagens inferior e lateral do Inkscape.
• Aumentar e reduzir o zoom
O zoom é uma ferramenta muito utilizada durante a criação no Inkscape, ela permite que
ao aproximar de seu elemento, você consiga ver os detalhes e assim fazer seus acabamentos e ao
reduzir, você retorna ao modo de tela inteira e para isso existem alguns caminhos possíveis.
O primeiro é utilizar a tecla “+” para aumentar e “-” para reduzir, outra opção é utilizar a
combinação Ctrl + rolagem do botão do meio do mouse (scroll), também é possível digitar o valor –
porcentagem do zoom que você deseja no (canto inferior direito da janela) e outro caminho é utilizar
a ferramenta zoom que fica localizada na barra de ferramentas, do lado esquerdo da tela.
Outra dica de ouro para você que está iniciando aqui no Inkscape, salve seu
projeto sempre que possível. Por vezes o Inkscape pode ser instável, por isso é
sempre bom garantir que seu projeto esteja salvo e atualizado.
Agora que você já aprendeu como facilitar sua navegação pelo programa, vamos começar
a utilizar ferramentas interessantes para sua criação vetorial.
Durante essa construção prática, estaremos juntas (os) aprendendo ferramentas e
aplicando propostas em projetos visuais para diversos formatos e plataformas.
• Criando formas
Você já aprendeu lá na primeira unidade como criar uma tela do projeto com o formato
específico para sua arte. A seguir, te mostro como utilizar ferramentas de formas.
Para criar formas, basta clicar nas ferramentas retângulo, elipse ou polígono. Na figura a
seguir, veja o exemplo das formas (retângulo e elipse) criadas na tela.
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Figura 50: Tela do programa Inkscape com duas formas criadas.
Fonte: Inkscape 1.2.2.
Descrição da figura: No centro da página tem duas formas (quadrado e círculo) em cor rosa. Do lado esquerdo da tela,
um destaque em cor vermelha nas ferramentas (retângulo e elipse) e do lado direito inferior da tela, destaque maior
nas ferramentas retângulo e elipse. Fim da descrição.
Antes de avançar nas construções de sua arte, bora salvar logo esse projeto?!
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2. Uma caixa se abre, nela é possível escolher em que local você vai salvar seu projeto.
Pode deixarno formato Inkscape SVG, pois esse é o formato nativo do programa. Clique em salvar.
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• Editor de nós
A ferramenta editor de nós é bastante utilizada nas criações de projetos no Inkscape, pois
ela permite fazer diversas modificações na forma.
Na barra de ferramentas, localizada na lateral esquerda da tela do programa, clique na
ferramenta "Editor de Nós". Na figura a seguir, veja como aplicar:
Para manipular a forma através das alças é muito simples, você pode clicar em uma delas
e movimentar. Confira na figura a seguir.
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A ferramenta de Editor de Nós também possui uma barra com diversas possibilidades de
manipulação dos nós, localizada na parte superior da tela. Confere na figura a seguir as opções e uma
de suas aplicações.
Você viu que são diversas as possibilidades de criação e manipulação das formas. Existem
muitos outros modos de utilização das ferramentas, então, vai praticando bastante, vendo
referências, tutoriais, se jogando em desafios criativos. Lembre-se que a busca por referências e a
prática de ferramentas em programas gráficos leva a (o) profissional para um caminho de construções
múltiplas. Se joga!
• Caneta Beziér
A ferramenta Caneta Beziér tem a função de criar linhas e curvas. Vem comigo para
conhecer um pouco mais de suas aplicações!
A Caneta Beziér fica localizada na barra de ferramentas, do lado esquerdo da tela de
trabalho do Inkscape. Para utilizar na função linha reta, basta ativar a ferramenta, criar um ponto
inicial, arrastar com o mouse até onde você desejar que seja seu traço e fazer um ponto final.
Confira na figura a seguir:
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Figura 57: Programa Inkscape opções da ferramenta Caneta Bézier.
Fonte: Inkscape 1.2.2.
Descrição da figura: Destaque na ferramenta "Caneta Beziér" na barra de ferramentas e outro destaque no centro da
tela, com uma linha reta, que foi criada com a caneta beziér. Fim da descrição.
A linha reta é só uma das possibilidades de criação com a Caneta Beziér, confere na figura
a seguir uma forma criada apenas com linhas retas utilizando a caneta.
Agora que você já sabe como criar formas retas com a caneta, se liga como fazer para
deixar seu traço com preenchimento de cor, contorno e entender suas configurações.
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Para preencher com cor a figura / forma é bem simples, basta clicar na figura com a
ferramenta de seleção e clicar na cor desejada na barra de preenchimento de cor, que fica localizada
na parte inferior da tela do Inkscape.
Confira o resultado na figura a seguir:
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A barra de “Estilo de contorno” possui diversas configurações que podem ser aplicadas
ao seu contorno. É possível modificar sua largura (espessura), estilo do traço, adicionar marcadores
e ordenar como o contorno ficará na forma. A seguir, duas figuras com destaque na opção “Largura”
e “Traços”:
contorno da forma, agora te mostro como criar linhas e formas curvas com a mesma ferramenta.
Confere na figura a seguir:
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Com a ferramenta Caneta Beziér selecionada, crie um ponto inicial na área desejada da
tela de trabalho e para manter a linha regular, segure a tecla “Ctrl”.
Para continuar a criar a linha de modo circular, basta seguir o traço, marcar outro ponto
na tela e arrastar com o mouse para cima ou para baixo, que sua curva será criada.
Observe na figura a seguir:
O processo de criação da curva é bem intuitivo, pois são utilizados basicamente a adição
de ponto e o uso do mouse para modelar a curva. Observe na figura a seguir:
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Agora que você tem as duas curvas moldadas, para finalizar a criação do traço, basta dar
dois cliques no final do último ponto (final da segunda curva). Veja na figura a seguir como ela fica:
Com a sua curva criada, você pode adicionar contorno ou adicionar preenchimento de cor
e tornar uma forma. São diversas as possibilidades.
A seguir, mostro um experimento com preenchimento de cor criando uma forma e a
opção de um contorno pontilhado:
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Você viu opções diversas de uso da ferramenta Caneta Bézier, existem outras
possibilidades, podeexperimentar bastante!
• Caneta Caligráfica
A caneta caligráfica é uma ferramenta muito interessante, com ela você pode desenhar
curvas e traços caligráficos em estilo pincel. Dá uma olhada na figura a seguir:
Veja, a seguir, um destaque na barra de opções de traços da caneta caligráfica que fica
localizada na barra superior da tela do Inkscape.
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Descrição da figura: Tela do Inkscape com destaque na aba superior na opção “Caneta de diploma”, ao lado direito,
destaques para os formatos de canetas e na opção de ajustes de “Largura”. Fim da descrição.
A ferramenta de Caneta Caligráfica tem opções diversas, cada uma selecionada modifica
o tipo do traço. O ideal é ir testando cada uma das funcionalidades para saber qual se encaixa melhor
na proposta da tua arte.
• Ferramenta de Texto
Chegamos nela, a ferramenta de texto, que é tão essencial para criação artística. Fica
ligada
(o) que existem muitas possibilidades interessantes para que você faça uso.
Observe nas imagens a seguir, como ativar e utilizar a ferramenta de texto:
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Para saber mais sobre aplicações com a ferramenta de texto do Inkscape assiste
a esse vídeo tutorial curto e super prático do canal “Moldes Perfeitos com Thati
Dias”:
Link: https://www.youtube.com/watch?v=RMJ1aG2EQmE
São diversas as ferramentas e caminhos para criar no Inkscape. Com essas ferramentas
destacadas, você tem uma base para criação de projetos vetorias. E para ampliar seus campos de
possibilidades criativas no Inkscape, seguem alguns links de vídeos tutoriais.
Não esquece, o caminho para construção de conhecimentos é aprender a teoria e praticar
bastante no software!
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Atividade: Nesta unidade você aprendeu algumas posssibilidades de uso de
ferramentas no Inkscape. Agora chegou a hora de praticar. Corre lá no fórum
que essa semana tem uma atividade massa!
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UNIDADE 04 | As especificidades de projetos digitais e impressos
Você já construiu conhecimentos diversos nesta disciplina, conteúdos teóricos e práticos
e já experimentou bastante! Agora, você chegou na unidade 4, seja bem-vinda (o), nessa unidade
serão abordados assuntos como: sistemas de cores para o uso digital e para impressão, margens de
corte para impressão, tipos de materiais para impressão, acabamentos para projetos especiais, prova
de impressão e fechamento de arquivos para impressão e digital.
Você já se perguntou como funcionam os processos para impressão de um projeto criado
digitalmente? Quais são as possibilidades gráficas de finalização para enriquecer sua arte impressa?
Vem comigo para mais um momento de trocas e conhecer detalhes fundamentais para criação de
projetos digitais e impressos!
Nesta unidade serão abordadas as relações das cores com os projetos gráficos utilizados
em plataformas digitais e específicos para processos de impressão.
Quando falo do digital e impresso, pode-se destacar os dois sistemas de cores mais
utilizados no mercado RGB (digital) e CMKY (impresso), existem outros disponíveis no mercado, mas
na disciplina abordaremos apenas esses dois. Saiba mais sobre cada um e o motivo de definir um
sistema específico para seu projeto.
RGB – Abreviação da sigla em inglês Red, Green e Blue (Vermelho, Verde e Azul). Sistema
aditivo de cor, que utiliza as luzes de dispositivos eletrônicos como monitores, câmeras e os materiais
finais com saídas em RGB são utilizados nas plataformas digitais, para sites e redes sociais. As
graduações das cores variam entre 0 a 255, sendo 0 a ausência da cor e 255 a presença total dela.
A seguir, observe uma figura que representa o círculo cromático do sistema de cor RGB:
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Figura 70: Círculo cromático sistema de cor RGB.
Fonte: https://br.freepik.com/vetores-gratis/conjunto-de-paletas-de-esquema-de-
cores_6203151.htm#page=1&query=cores&from_query=c%C3%ADrculo%20crom%C3%A1tico&position=20&from_
view=search
Descrição da figura: Representação do um círculo cromático do sistema de cor RGB. A figura é formada pela junção de
três círculos de cores: Vermelha, verde e azul, em suas intersecções são geradas outras cores como:magenta, amarelo e
Ciano. Fim da descrição.
Ainda sobre a figura anterior, é possível ver no círculo cromático RGB, a junção das três
cores primárias na sua porcentagem máxima gera o branco. E a formação de outras cores através da
combinação dessas cores primárias.
CMYK - Abreviação da sigla em inglês Cyan, Magenta, Yellow e Black (ciano, magenta,
amarelo e preto) é um sistema de cor que se baseia por pigmentação. A junção das três cores
primárias Ciano, Magenta e Amarelo formam o Preto, porém não é um preto puro. Para isso foi
acrescenta ao sistema o Preto, a cor chave (the color K). Combinadas ela formas novas cores. Além
disso, o CMYK faz uso de retículas, que são pequenos pontos, em que é possível chegar em diversas
tonalidades. O CMYK é o sistema de cor utilizado em projetos impressos.
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Figura 71: Círculo cromático sistema de cor CMYK.
Fonte: https://br.freepik.com/vetores-gratis/conjunto-de-paletas-de-esquema-de-
cores_6203151.htm#page=1&query=cores&from_query=c%C3%ADrculo%20crom%C3%A1tico&position=20&from_
view=search
Descrição da figura: Representação do um círculo cromático do sistema de cor CMYK. A figura é formada pelajunção de
três círculos de cores: Ciano, Magenta e Amarelo, as junções das três cores geram a cor preta e derivam outras cores e
tonalidades. Fim da descrição.
Na figura anterior, é possível ver no círculo cromático que o encontro do Ciano, Magenta
e Amarelo resulta no preto. E que a junção de outras cores no círculo, geram novas cores e
tonalidades.
Agora que você já entendeu como funcionam os sistemas de cores RGB e CMYK, vem aqui
conhecer alguns tipos de materiais para impressão em projetos especiais.
Antes de entrar no conteúdo dos materiais para impressão, bora entender o que é e como
funciona a impressão em offset?
A impressão offset é muito utilizada por sua alta qualidade e possibilidade de imprimir
em médias e grandes tiragens. Mesmo com o grande crescimento da impressão digital, a impressão
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em offset não perdeu seu espaço no mercado por ter um excelente custo-benefício. Possui o método
do tipo indireto onde sua imagem é transmitida da matriz para um rolo de impressão e depois
transferido para o papel.
Clica aqui e confere um vídeo que mostra de modo prático como funcionam os
processos de impressão em offset.
Link de acesso: https://www.youtube.com/watch?v=aKW5duow17w
São muitos os benefícios da impressão em offset, nela você tem qualidade, preço mais
econômico, compatibilidade com variados tipos de papéis e alguns plásticos (como o poliestireno),
conta com a rapidez no processo, a possibilidade de impressão em médias e grandes tiragens e
permite o uso do Pantone, o que traz um ganho para a fidelização das cores em seu projeto. Ela é
ideal para imprimir materiais como: cartão de visita, folder, flyer, catálogo, entre outros materiais
gráficos.
Você conferiu como funciona a impressão offset, agora a nossa troca segue com conteúdo
sobre os materiais e possibilidades que podem agregar melhorias ao seu projeto impresso. Vamos
nessa?!
Existem diversos materiais disponíveis no mercado para impressão de projetos, o tipo de
material a ser escolhido precisa ser pensado e pesquisado pela (o) designer antes de criar a arte, pois
tem total relação com as cores que serão escolhidas na criação da arte.
Conheça agora materiais e aplicações em peças gráficas.
Na figura a seguir, confira um projeto gráfico com suas aplicações em materiais diversos,
seguindo a proposta comunicacional e identidade visual criada:
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Figura 72: Projeto gráfico aplicado a peças e materiais diversos.
Fonte: https://www.behance.net/gallery/31957651/Espacio-Cultural-Recoleta-
Identidad?tracking_source=search_projects_recommended%7Csistema%20rgb
Descrição da figura: Figura de um projeto gráfico visual criado para o Espacio Cultural Recoleta, na Argentina, pela
UX/UI Design Josefina Campos. Sequência de aplicações de peças gráficas, propaganda em ponto de ônibus, adaptação
da mesma arte para um cartaz e em cartão-postal. Todas as artes têm a ilustração de um personagem com tom de pele
rosa de fundo e em destaque a frase “Vandalismo estético”, tema da exposição. Fim da descrição.
No projeto anterior, é possível ver como a designer conseguiu manter a proposta visual
aplicada a peças com tamanhos e tipos de materiais impressos diversos.
Conheça agora alguns papéis mais versáteis utilizados para impressão de peças gráficas:
• Couché – É um tipo de papel que possui um custo-benefício, uma boa quantidade de
gramaturas (espessura) de pode variar de 90 a 350 g/m², tem suas versões fosco e
com brilho e pode ser utilizado para fins diversos como: cartão de visita, cartão-
postal, catálogos, folders, cartazes e muitos outros.
• Duplex – Possui em sua composição duas camadas, uma lisa e outra acetinada, é
resistente e ideal para projetos especiais como: caixas e embalagens, pois possui boa
durabilidade e qualidade das cores.
• Kraft – Tem sua tonalidade de cor marrom, original, pois não passa por processo de
branqueamento em seu processo de fabricação e por ter essa característica possui
algumas restrições em sua impressão, é importante pensar nas aplicações de cores
da arte, pois no momento da impressão é possível que alguns tons se modifiquem.
Possui uma boa resistência e é indicado para peças como: embalagens, sacolas e
envelopes.
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Além desses papéis citados, o mercado possui uma gama imensa de tipos para propostas
diversas de projetos impressos.
Assista ao vídeo bem didático que a Cleide Freitas do canal Rainha do Off fala
de tipos e gramaturas de papéis:
https://www.youtube.com/watch?v=iI822znG1mA
A figura a seguir, traz um projeto gráfico da Terra à Vista cafés especiais e mostra as
aplicações em peças com o mesmo estilo visual.
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Na figura anterior, toda identidade visual da marca foi aplicada de forma consistente, é
possível observar o uso das cores e elementos em equilíbrio, inclusive, sendo impressa em materiais
diversos como plástico e papel.
A seguir, confira um projeto gráfico da empresa Piraquê, desde aplicações da marca na
papelaria interna, embalagens e publicidade da marca em diferentes meios de comunicação.
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Figura 75: Aplicação de marca Piraquê em materiais de divulgação.
Fonte: behance.net/gallery/97392637/Piraque?tracking_source=search_projects%7Cprojeto%20gráfico%20papelaria
Descrição da figura: Aplicação da marca Piraquê de formas diversas para divulgação. São diversas os materiais: Ecobag,
adesivação, bandeira, touca. Todas as aplicações seguem a identidade visual da marca. Fim da descrição.
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produtos em repetição, a cor verde e o uso da mesma tipografia em cor branca. Fim da descrição.
Na figura anterior, o que chama atenção para aplicação da identidade visual da marca é
o recurso da repetição dos elementos e o uso das cores como um padrão, trazendo para a arte uma
fixação da identidade.
Em todas as figuras, é possível ver a aplicação da identidade visual da marca Piraquê em
formatos e materiais diversos. Existem muitas formas de se divulgar a marca e fazer com que ela seja
vista e consumida.
Neste tópico, você conheceu materiais possíveis direcionados para divulgação de uma
marca. São diversas os formatos e aplicações. Vem comigo no próximo tópico para conferir os
processos de impressão para projetos gráficos.
• Prova de impressão
A prova de impressão é um processo importante para garantir que os detalhes do seu
projeto estejam da forma que você deseja e se estiver tudo certinho, você solicitar a impressão de
toda tiragem do material. Através dela, você pode analisar as cores, diagramação e margens,
composição, o tipo de papel e técnica utilizada para impressão. É muito importante se atentar para
detalhes como:
Possíveis erros de digitação, diagramação, sangrias e margens para não cortar nenhuma
informação de seu layout, legibilidade de suas tipografias, qualidade das imagens utilizadas e
calibragem de seu monitor.
• Digitação
Leia todo seu material, coloque-se no lugar do seu público como quem entra em contato
com a arte pela primeira vez. Verifique as pontuações, acentuações e espaçamento entre texto.
• Legibilidade da tipografia
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A tipografia precisa estar em diálogo e harmonia com os demais elementos da arte, você
precisa verificar o tamanho, cor, desenho e possíveis efeitos como contorno, sombra.
• Qualidade das imagens
Ao utilizar uma imagem do tipo bitmap, escolha altas resoluções de pixels para não gerar
perdas na impressão e ao fechar o arquivo para impressão. O ideal é que a imagem no tamanho real
que estará impressa tenha uma resolução de 300DPIs para garantir a qualidade de impressão.
• Calibragem do monitor
As imagens que são vistas em telas digitais têm suas cores impressas no material
impresso, por isso, é muito importante que seu monitor de trabalho esteja calibrado para não haver
erro na aplicação das cores na arte.
• Sangrias e margens
A criação de margens e sangrias faz com que você se guie na construção do layout. A
margem delimita uma área interna da arte que limita seu texto garantindo que nada dele fique de
fora, geralmente indica-se 5mm em cada lado do layout.
A sangria representa a extrapolação da área impressa como uma extensão de segurança
ao redor da arte que será retirada no processo de corte – esse prolongamento, geralmente, fica entre
5mm e 10mm, para cada lado. Mas se atente em ampliar apenas o fundo e jamais as informações,
texto e imagens.
Na figura a seguir, veja as margens de segurança (linhas em cor azul) de um layout criadas
no Inkscape.
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Figura 77: Tela de criação do Inkscape.
Fonte: Inkscape 1.2.2.
Descrição da figura: Tela de trabalho do Inkscape, onde existem 4 linhas em cor azul, que marcam as margens do layout.
Fim da descrição.
Agora vem aqui entender quais as provas de impressão para cada item desses citados:
• Imposição
Tem como proposta verificar detalhes de possíveis erros ortográficos e numerações das
páginas. Fica ligada (o) para você não deixar passar algum errinho ao digitar.
• Prova de cor
A prova de cor serve para avaliar se as cores e tons escolhidos para a arte estão de acordo
com sua proposta, pois sabemos que a visualização das cores em formato digital é diferente da
impressa em papel. Caso seja necessário algum ajuste, você terá tempo hábil para fazer e seguir com
a impressão.
• Layout
É nessa prova que você vai ver os detalhes de qualidade de imagem, diagramação,
margens, sangrias e legibilidade de fontes. São muitos os detalhes nessa prova, fica atenta (o) para
que tudo esteja certinho no teu projeto!
• Boneco
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A simulação mais próxima de como seu projeto ficará. Nele é possível observar o conjunto
de detalhes juntos, é a prévia da sua impressão. Aproveita esse momento para passar o "pente fino"
e ficar babando o seu projeto :).
Essas provas são essenciais para projetos impressos, garantem que não tenham erros no
teu material, evitando maiores custos, frustrações para você e seus clientes. Toda uma dedicação e
planejamento merecem atenção, pois depois de impresso não tem como voltar atrás.
São diversos os detalhes que precisam ser observados antes de colocar seu material para
“rodar” na gráfica e todos são importantes, pois você teve um processo de concepção, criação e a
impressão precisa ser a concretização da ideia. Ainda falando das possibilidades de enriquecimento
do seu projeto impresso, confira a seguir, algumas técnicas de facas de corte e aplicações de
acabamentos gráficos.
Figura 78: Embalagem com facas de corte da marca Alma & Origen
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Fonte: https://www.behance.net/gallery/160550517/ALMA-ORIGEN-Handmade-natural-bar-soap-Packaging
Descrição da figura: Do lado esquerdo, figura da embalagem aberta mostrando as marcações de medidas, um protótipo
de indicação para corte. Do lado direto, figura da embalagem montada. Ela possui cor marrom e tons de laranja em seus
elementos ilustrativos orgânicos e texto em cor branca. Fim da descrição.
Na figura anterior, a faca de corte aplicada traz uma sensação de fluidez e organicidade,
gera um diálogo visual com a proposta gráfica e cria uma proposta mais personalizada a embalagem
do produto.
Observe, na figura a seguir, a sutilidade em que a faca de corte foi utilizada e como o
resultado pode ser positivo no produto.
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Você vai conhecer agora alguns acabamentos especiais que podem ser aplicados na arte,
dando destaques, trazendo sofisticação e sensações táteis ao seu impresso.
• Laminação
É uma camada fina e transparente de material plástico, que é aplicado a um impresso em
papel (podendo ser em papéis diversos) e traz para a arte proteção e durabilidade. Além de trazer
sensações táteis e visuais agradáveis para o seu projeto.
Veja na figura a seguir, aplicação de laminação em projeto impresso de uma revista.
• Vinco
É uma marcação feita no papel, que serve como linha-guia para indicar a dobra. Muito
utilizado em materiais impressos como: convites, cardápios e folders.
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Veja na figura a seguir, aplicação de vinco em projeto de folder.
• Verniz
É um tipo de tinta transparente com brilho, que traz uma sensação tátil para o material
impresso, além de destacar algum elemento e deixar elegante. O verniz pode ser aplicado em papéis
de gramaturas mais finas e também oferece a possibilidade de aplicar em apenas áreas específicas
de sua arte, a essa técnica chamamos de “verniz localizado”.
Veja, na figura a seguir, a aplicação da técnica de verniz localizado em um projeto de
cartão de visita.
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Figura 82: Aplicação de verniz localizado em projeto de cartão de visita da marca Porankatu.
Fonte: https://www.behance.net/gallery/99195681/Porankatu-Identidade-
Visual?tracking_source=search_projects_recommended%7Cprojeto%20branding%20identidade%20visual Descrição da
figura: Aplicação de verniz localizado em projeto de cartão de visita da marca Porankatu. Com fundo em cor vinho e
elementos/traços em vermelho, ao centro da tela, tem a frente e o verso do cartão de visitas com as informações. Fim
da descrição.
• Relevo
É uma técnica que gera sensações táteis e sofisticação no material impresso, podendo ser
relevo profundo ou alto. Não são todos os papéis que são compatíveis para sua aplicação, os papéis
precisam ter gramatura mínima de 180gr.
Veja na figura a seguir uma bela aplicação da técnica relevo.
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Figura 83: Aplicação de relevo em projeto de livro.
Fonte: https://www.behance.net/gallery/121402173/A-Broken-Mirror-book-design-
illustration?tracking_source=search_projects_recommended%7Ccapas%20de%20livro%20com%20verniz%20 Descrição
da figura: Aplicação de relevo em projeto de livro. O fundo da figura tem cor rosa, as personagens aparecem
fragmentadas, com seus rostos espelhados, suas cores são a vinho e preto. Fim da descrição.
Na figura anterior, o relevo está aplicado na marca *TAG, gerando um relevo alto e se
destacando na capa. É interessante a proposta da aplicação, pois ela é sutil, não “rouba” a cena da
ilustração e traz um destaque elegante para a arte e deixa a marca em destaque.
Você viu algumas das técnicas de acabamento gráfico, existem outras no mercado, cada
uma com uma proposta específica para seu projeto impresso. Por isso a importância de planejar,
executar e entender dos processos de impressão do seu material.
Videoaula: Agora que você já viu como são as técnicas e está com a cabeça cheia
de ideias para produzir. Vem aqui comigo na videoaula da unidade 4 para ficar
por dentro das diversas possibilidades de enriquecimento do teu projeto
impresso e digital, aqui mostro também como criar margens, sangrias, salvar
seu arquivo em tamanhos e formatos para impressão e para plataformas
digitais.
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Atividade: E para fechar essa disciplina com chave de ouro, vai lá no fórum que
tem uma atividade massa esperando por você!
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CONCLUSÃO
Chegamos ao final da disciplina. Foi um momento de muitas trocas teóricas e práticas que
são de grande importância para você se inserir no mercado do design gráfico. Na primeira unidade,
você conheceu o software Gimp, sua interface e ferramentas para criação em bitmap, na unidade 2,
teve acesso a ferramentas do Gimp para projetos gráficos de imagens bitmap, no terceiro, conheceu
o Inkscape e suas ferramentas para criação de projetos vetoriais e por fim, na unidade 4, você
aprendeu sobre finalização e fechamento de arquivos bitmap e vetoriais para uso em formato digital
ou para impressão.
Não esquece de acessar os links disponíveis, ver as videoaulas, ouvir os podcasts, todo
material disponível e participar bastante em nossas trocas nos fóruns, eles te ajudam a ampliar os
campos de conhecimentos e bagagem visual. A (o) designer é uma/um profissional que está em
constante aprendizado e prática para seu aprimoramento, o mercado e as formas de fazer sempre
estão em atualização.
Desejo que todas (os) tenham aproveitado ao máximo os conteúdos.
Bons estudos e até a próxima disciplina!
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REFERÊNCIAS
Assis, Simone. Práticas criativas no design gráfico contemporâneo, Yellow editora, 2017. Disponível
em: https://issuu.com/samaratavares/docs/issuu Ostrower, Fayga. Universos da Arte - Editora da
Unicamp, 2013.
Justo, Thiago Cesar Teixeira. Diagramação: Fundamentos e técnicas, Senai - SP, 2017.
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MINICURRÍCULO DO PROFESSOR
Camila Silva
Recifense, publicitária, fotógrafa e montadora audiovisual.
Graduada em Publicidade e Propaganda, Técnica em Comunicação
Visual.
Experiência com trabalhos nas diversas áreas da
comunicação, educação, design e audiovisual, como por exemplo:
direção de fotografia e motagem para curtas-metragens,
performances e webséries, projetos de design para clientes de áreas
diversas, escritório de design e agência de publicidade, oficinas de fotografia para projetos de
extensão da UFPE e produção audiovisual para Secretaria de Educação do Estado de Pernambuco.
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