Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Ano: 2022
0
Anderson Marcelo Petchak de Oliveira
2022
Curitiba, PR
1
Faculdade UNINA
Faculdade UNINA
Rua Cláudio Chatagnier, 112
Curitiba – Paraná – 82520-590
Fone: (41) 3123-9000
Conselho Editorial
D.r Eduardo Soncini Miranda / D.ra Marli Pereira de Barros Dias /
D.ra Rosi Terezinha Ferrarini Gevaerd / D.ra Wilma de Lara Bueno /
D.ra Yara Rodrigues de La Iglesia
Revisão de Conteúdos
Marcus Quintanilha da Silva
Designer Instrucional
Andrey Gabriel Ota Eshima
Revisão Ortográfica
Lucimara Ota Eshima
Desenvolvimento Iconográfico
Juliana Emy Akiyoshi Eleutério
Desenvolvimento da Capa
Carolyne Eliz de Lima
FICHA CATALOGRÁFICA
2
Natália Figueiredo Martins – CRB 9/1870
PALAVRA DA INSTITUIÇÃO
Caro(a) aluno(a),
Seja bem-vindo(a) à Faculdade UNINA!
3
Sumário
Apresentação da disciplina ....................................................................... 7
Aula 1 – O saber das comunidades virtuais .............................................. 8
Apresentação da aula 1 ............................................................................. 8
1.1 O que são as redes sociais .......................................................... 8
1.2 Conhecendo e classificando as redes sociais .............................. 12
1.2.1 Conexão entre os atores ........................................................... 13
1.3 Estatística das redes sociais, as mais utilizadas .......................... 14
1.3.1 Rede social Instagram ............................................................... 16
1.4 Rede social e as alterações no nosso viver ................................. 17
Conclusão da aula 1 .................................................................................. 18
Aula 2 – Internet e as redes sociais .......................................................... 19
Apresentação da aula 2 ............................................................................. 19
2.1 Rede social e o nosso cotidiano ................................................... 20
2.1.1 Rede social e as Fake News ..................................................... 21
2.2 Vazios de dados ........................................................................... 22
2.3 Internet e os mecanismos de busca ............................................. 25
2.3.1 Google Trends mais preciso ...................................................... 28
2.3.2 Melhorias nas redes sociais ...................................................... 29
Conclusão da aula 2 .................................................................................. 30
Aula 3 – Software livre na educação e na pesquisa acadêmica 31
Apresentação da aula 3 ............................................................................. 31
3.1 Inclusão na cultura digital ............................................................. 31
3.2 Software livre ................................................................................ 33
3.3 Software livre na educação ........................................................... 35
3.3.1 Importância da fluência digital na educação ............................. 38
Conclusão da aula 3 .................................................................................. 41
Aula 4 – Mediações tecnológicas dentro do processo educacional 42
Apresentação da aula 4 ............................................................................ 42
4.1 Incorporação das tecnologias digitais nas práticas pedagógicas . 42
4.1.1 Quem são os alunos na era digital ............................................ 45
4.1.2 A instituição de ensino no meio digital ....................................... 47
Conclusão da aula 4 .................................................................................. 51
Aula 5 - Tecnologia da informação e comunicação (TIC) ......................... 52
4
Apresentação da aula 5 ............................................................................ 52
5.1 O que são as TICs ........................................................................ 53
5.1.1 Exemplificando as TICs ............................................................. 55
5.2 TIC na educação do Brasil e do mundo ....................................... 58
Conclusão da aula 5 .................................................................................. 62
Aula 6 - Necessidade do posicionamento crítico em relação aos conceitos 63
de tecnologia ..............................................................................................
Apresentação da aula 6 ............................................................................. 63
6.1 Tecnologia e seus conceitos ........................................................ 63
6.1.1 Tecnologia e sua avaliação crítica ............................................. 67
6.2 Escravos da tecnologia ................................................................ 68
6.2.1 Vadiagem cibernética ................................................................ 72
Conclusão da aula 6 .................................................................................. 73
Aula 7 - Mudanças no ensino brasileiro trazidas pelas tecnologias .......... 74
Apresentação da aula 7 ............................................................................. 74
7.1 Educação a distância .................................................................... 75
7.1.1 Ensino a distância, suas formas e fórmulas .............................. 78
7.2 Ensino a distância no Brasil .......................................................... 81
Conclusão da aula 7 .................................................................................. 84
Aula 8 - Práticas pedagógicas utilizando tecnologias digitais ................... 85
Apresentação da aula 8 ............................................................................ 85
8.1 Mudança dos paradigmas através das tecnologias ...................... 85
8.2 Inserção das tecnologias digitais .................................................. 89
Conclusão da aula 8 .................................................................................. 94
Resumo da disciplina ................................................................................ 96
Índice Remissivo ........................................................................................ 97
Referências ............................................................................................... 100
5
Apresentação da disciplina
6
Aula 1 – O saber das comunidades virtuais
Apresentação da aula 1
7
Rascunho da primeira mensagem enviada por uma rede conectada
Fonte: https://img.ibxk.com.br/2014/07/04/04095227734127.gif
8
TCP e IP
Fonte: https://img-
19.ccm.net/qXUQzHjsJSBNmsdkbiZBMAfxGdk=/1000x420/smart/9e03985e15f646a7b
cebc888604188e4/ccmcms-esccm/31081456.jpg
9
Rede de nós interconectados
Fonte: https://www.uncommunitymanager.es/wp-content/uploads/redes-sociales-
profesionales-1.jpg
Importante
No contexto das redes sociais virtuais ou das redes sociais na Internet, os atores
são o primeiro elemento de uma rede social. Os responsáveis por moldar as
estruturas sociais, por constituir tais redes e por manter os laços que garantem
sua existência.
10
Através das ferramentas como o Facebook, Whatsapp, Instagram, entre
outras, os atores passam a possuir um local de fala e um espaço de interação
para a construção e a narração de si. Permitem também que se perceba a
construção do outro e, a partir disso, que haja interação entre esses atores. Isso
contribui para modificações na construção desse ator virtual, sobretudo na
produção de expressões e impressões acerca da “realidade” em que esses
elementos estão inseridos.
11
O segundo tipo de conexão entre atores na Internet é a relação social. O
conjunto de interações sociais entre dois atores acaba por estabelecer um
vínculo maior entre eles, que pode ser definido como sendo uma relação social.
No âmbito da Internet, as relações tendem a ser mais diversificadas, há
um número maior de grupos e de possibilidades de interação, mesmo com o
distanciamento presente nas relações on-line. Esse distanciamento permite o
anonimato, já que a relação entre a pessoa física e a personalidade construída
na Internet pode não ser direta ou clara nesses ambientes.
Há uma maior liberdade entre as relações, uma vez que o distanciamento
permite a diminuição de barreiras, como sexualidade, cor, limitações físicas e
geográficas. Por não envolver o “eu físico” do ator, as relações mediadas por TIC
podem ser mais voláteis, ou seja, facilmente se constroem e com a mesma
facilidade são desfeitas.
Os laços, por sua vez, constituem uma conexão efetiva entre dois atores,
resultado das relações estabelecidas entre eles. São mais institucionalizados,
construídos e fortalecidos no tempo por meio da interação e das relações sociais.
Laços consistem em uma ou mais relações específicas, tais como, proximidade,
contato frequente, fluxos de informação, conflito ou suporte emocional. A
interconexão desses laços canaliza recursos para localizações específicas na
estrutura dos sistemas sociais. Os padrões dessas relações e a estrutura da rede
social organizam os sistemas de troca, controle, dependência, cooperação e
conflito. O estabelecimento dos laços nas redes sociais contribui para o
sentimento de pertencimento a grupos, organizações e ideais, contribuindo
assim para a construção do sujeito e sua forma de interação com o meio.
Os atores e suas conexões (interações, relações e laços) formam uma
rede social, que, por sua vez, terá um capital social atrelado a ela. O capital social
refere-se ao conjunto de normas de reciprocidade e confiança que acabam por
emergir da conexão entre indivíduos. O capital social de uma rede está
intimamente ligado à ideia de pertencimento a um grupo, virtude cívica e
moralidade que vão se fortalecendo através das relações de um grupo. O valor
social de uma rede perpassa ainda por características individuais e coletivas. A
individualidade vem dos interesses dos indivíduos em fazer parte de uma rede
social para seu próprio benefício. Em seguida, destaca-se o caráter coletivo que
nasce do fato de que o capital individual reflete na natureza coletiva do grupo.
12
1.3 Estatística das redes sociais, as mais utilizadas
Importante
De acordo com dados oriundos das próprias redes sociais e classificados pelo
portal alemão de estatísticas o Statista em 2022, as 17 redes sociais mais
utilizadas mundialmente são, em ordem de classificação, Facebook, Youtube,
WhatsApp, Instagram, Weixin / WeChat, Tik Tok, Facebook Messenger, e lá na
15º posição está o Twitter.
13
Importante
14
O Instagram foi criado pelo brasileiro Mike Krieger e Kevin Systrom em 06
de outubro de 2010. Poucos meses depois, a rede social se tornou um dos
aplicativos mais promissores da App Store.
Em apenas um ano, já contava com dez milhões de usuários, sendo que
o serviço estava disponível apenas para proprietários de iPhones e iPads. Em
2012, o Facebook comprou o Instagram por cerca de 1 bilhão de dólares, no
mesmo ano em que a rede social foi disponibilizada para dispositivos Android.
A rede social permite o compartilhamento de fotos e vídeos, bem como a
integração com outros aplicativos. Entre as suas funcionalidades estão à
aplicação de filtros, o Boomerang, os Stories, além das gravações e
transmissões de vídeos ao vivo. Atualmente, o Instagram também é um dos
principais veículos para a publicidade de empresas de todo o mundo.
De acordo com a empresa, hoje cerca de 800 milhões de pessoas utilizam
a rede social. Para dar conta do crescimento e da intensa atividade, a companhia
se baseia em valores, como simplicidade, criatividade e privacidade.
Importante
No Brasil o Instagram surgiu em 2012, é uma das redes sociais mais acessadas
desde 2015, e os brasileiros ocupam lugar de destaque entre os usuários nas
estatísticas do aplicativo, bem como sua participação é maior que a média global.
Curiosidade
15
Países líderes com base no tamanho do público do Instagram em janeiro
de 2022 (em milhões).
Fonte: https://www.statista.com/statistics/272014/global-social-networks-ranked-by-
number-of-users/
16
a criação de grupos de interesse, como esporte, cultura, entretenimento,
educação, e outros exercendo influência direta no comportamento social e vice-
versa.
A proximidade cada vez maior do mundo on-line com o off-line, ou a
junção desses dois, trazida por essas plataformas, tornou-se um espaço propício
para o compartilhamento de notícias, informações, conhecimentos, debate de
pontos de vista e formação de comunidades baseadas em interesses e interação
humana.
Estes espaços podem ser utilizados como um meio de interação entre
professores e alunos com o conteúdo, transformando a sala de aula, inclusive
dos docentes que não utilizavam tais recursos, uma vez que seus alunos podem
buscar explicações alternativas ou expor tópicos do conteúdo para visualização
nas redes sociais.
Mídias
Aprendemos nesta aula sobre o espaço que as redes sociais ocupam em nossas
vidas trazendo benefícios e malefícios. Gostaria de deixar para vocês, discentes,
um trecho de uma das palestras do Professor e Pensador Mario Sergio Cortella,
na qual ele profere “Eu Desconfio das Redes Sociais”. Copie e cole no seu
navegador.
Link:
https://www.youtube.com/watch?v=YDMOnF_i6Qw&list=PLAJytlJYwISPzshq4v
9g69MB2SuYgTFIs&index=11
Conclusão da aula 1
17
que as redes sociais virtuais vêm modificando o nosso modo de nos
relacionarmos com as pessoas, nos comunicarmos, adquirirmos informação e
entretenimento.
Atividades de Aprendizagem
Os anos de 2020, 2021 e até metade de 2022 provocaram significativas
mudanças nos hábitos digitais das pessoas em todo o mundo. Com a pandemia
de Covid-19, o consumo de informações nos mais variados formatos dentro das
mídias sociais aumentou significativamente. Isso acabou gerando algumas
mudanças, por exemplo, reposicionamentos na lista das 10 redes sociais mais
usadas no Brasil. Pesquise na Internet a lista das 10 redes sociais mais usadas
no Brasil atualmente. Confira os resultados pelo menos em dois ou três sites.
Elabore um gráfico deste resultado utilizando planilha eletrônica.
Apresentação da aula 2
18
É notório que os meios de comunicação deram uma contribuição enorme
para o desenvolvimento do ser humano, isso devido ao alcance significativo que
têm. Com a chegada da Internet, a comunicação deixou de ser um elemento
social importante e passou a ser algo essencial.
Para a maioria dos usuários deste conglomerado de redes em escala
mundial, o acesso a elas passou a ser uma necessidade constante e pela
quantidade de acessos diários, as redes sociais passaram a ser fonte rica de
informações, afetando diretamente o cotidiano, a forma de agir e pensar das
pessoas.
A velocidade com que essas mudanças comportamentais vêm
acontecendo são surpreendentemente significativas e inesperadas, ou seja, as
mídias sociais trouxeram a acessibilidade para pessoas comuns terem voz ativa
e expressarem suas opiniões, e como tudo na vida, existe o lado bom e ruim,
algumas expressam o que pensam, sentem e vivem, sem nenhum filtro,
transformando essas ferramentas numa espécie de diário virtual. Este “mural
virtual” pode, por exemplo, transformar uma pessoa boa em má, ou vice-versa,
somente com base na postagem efetivada.
Se analisarmos as redes sociais, percebemos que são arquiteturas
sociais baseadas em sistemas digitais, que ligam vários tipos de pessoas e
organizações que tendem a ter objetivos e valores semelhantes, muitas vezes,
de se promoverem, pois são inúmeros os casos de usuários que ganharam
projeção mundial por causa de seus posts. Isso tem levado artistas a divulgarem
seus trabalhos por meio de microblogging, mantendo assim um maior contato
com seu público.
As organizações, motivadas por essa maneira de se fazer publicidade
passam a fazer propagandas de seus produtos e fornecer maiores ofertas para
seus clientes por intermédio das redes sociais.
As redes sociais são componentes que estão presentes no dia a dia e
geram relações interativas no ambiente em que as pessoas vivem. A Teoria Ator-
Rede pode ser incluída nesse âmbito, pois, na era tecnológica em que se vive, é
quase impossível produzir, permitir e influenciar sem que se tenha acesso aos
“actantes” (aquele que realiza alguma ação, influenciando outros elementos da
rede) que são os computadores, smartphones e Internet.
Assim, quando uma rede está em movimento é necessário que ela amplie
essa função. Por exemplo, quando você pesquisa sobre uma marca famosa que
19
foi indicada por uma digital influencer, se as suas redes sociais estiverem logadas
no mesmo actante que você utilizou para fazer a pesquisa, nos stories do seu
Instagram aparecerão propagandas sobre ela, no feed do seu Facebook também
até que você vá a alguma loja e adquira esse produto. Essa função pode ser
chamada de plug in, pois faz as movimentações entre as informações,
executando assim as associações.
As redes sociais também têm seu lado negativo. As chamadas Fake News
são parte desse viés e podem ser definidas como notícias inventadas e
manipuladas com o intuito de viralizar na rede mundial de computadores,
atraindo, com um pretenso verniz jornalístico, a atenção do público e o resultado
financeiro derivado dos cliques e visitas na página.
Fake News
Fonte:
https://portal.fgv.br/sites/portal.fgv.br/files/styles/noticia_geral/public/noticias/06/22/fake
-news.jpg?itok=tPByuwT6
20
a ser clicados ou lidos. Dessa forma, uma manchete atraente, que normalmente
fica explícita na URL do link já seria suficiente para garantir engajamento.
Importante
Mesmo quando os links são clicados, poucos leitores vão passar dos primeiros
parágrafos, o que facilita ainda mais o trabalho de elaboração de uma notícia
falsa. Estudo do Nielsen Norman Group (Empresa Americana de Consultoria)
mostrou que 81% dos leitores clicam no link, mas não significa necessariamente
que leram nem mesmo o primeiro parágrafo do texto, enquanto 71% chegam ao
segundo parágrafo. São 63% os que leram o terceiro parágrafo, e apenas 32%
voltam os olhos para o quarto.
21
descrevem vulnerabilidades que emergem de mecanismos de busca como o
Google.
Importante
22
As pessoas estão usando o Facebook e o Instagram como mecanismos de
busca. Durante a pandemia, isso foi perigoso. Os vazios de dados nas redes
sociais espalharam desinformação e causaram danos ao mundo real, todos
precisariam ter acesso a informações confiáveis durante uma pandemia, sem
isso pessoas morreram.
23
Painel de controle para monitorar artigos em inglês relacionados ao
corona vírus
Fonte: https://static.poder360.com.br/2020/08/instagram-1024x535.jpeg
24
particular (palavra-chave) é procurado em várias regiões do mundo, e em vários
idiomas.
A principal função do Google Trends é comparar o volume de busca
relativo das pesquisas entre duas ou mais palavras-chave diferentes. Ele
também pode ser usado para descobrir picos de busca de determinadas
palavras-chave com base em eventos específicos ou determinadas épocas do
ano.
Importante
25
Entretanto, a API do Twitter não fornece informações sobre o interesse de
busca. As tendências referem-se apenas a hashtags populares e palavras-chave
dentro de tweets, transmitindo uma imagem do que as pessoas se sentem
inclinadas, e capazes de expressar publicamente. A procura de informações via
pesquisas é um tipo muito diferente de ponto de dados, e precisamos monitorar
essas buscas, assim como o que os tweets estão apresentando de forma
proeminente nos resultados.
Ainda que existam envoltórios API não oficiais e ferramentas de análise
para o TikTok, ao nosso entendimento não há possibilidade de rastrear
tendências ou resultados de pesquisa.
Bing (motor de pesquisa da Microsoft) representa 13% do mercado de
pesquisa de desktop dos EUA, o que equivale a muitos milhões de usuários e
muitas outras pesquisas. O Google estabeleceu o padrão para a análise dos
mecanismos de busca, mas Bing, Yahoo e Duck Duck Go carecem da mesma
transparência. O Duckduckgo é um buscador que surge com uma proposta de
não armazenar os seus dados para que você tenha uma navegação segura.
Esse mecanismo surge como algo diferenciado dos buscadores que se utilizam
de cookies (que são armazenadores de dados e que, de certo modo, controlam
a experiência virtual).
Buscador Duckduckgo
Fonte: https://t.ctcdn.com.br/OW-
1lfD671H4z2YwS_CghB4XEiY=/1400x788/smart/i392670.jpeg
26
Precisamos que o Google Trends seja mais preciso. O Google está
fazendo um trabalho importante para resolver os vazios de dados. Não só
estabeleceu o padrão para análise de mecanismos de busca com o Google
Trends, mas também está trabalhando diretamente no endereçamento de vazios
de dados com o Question Hub, uma ferramenta projetada para identificar “vazios
de conteúdo” e trabalhar com verificadores de fatos para preenchê-los.
Entretanto, algumas pequenas mudanças melhorariam muito sua eficácia.
O Google Trends deve permitir consultas Booleanas. É uma pequena mudança,
mas um grande impacto. Busca Booleana é um tipo de pesquisa que utiliza os
operadores AND, OR e NOT (E, OU, NÃO) na combinação de palavras-chave
para adição, alternância ou negação entre os termos.
Importante
27
A próxima pergunta é: que resultados elas estão obtendo? Que notícias estão
se destacando? Quais estão sendo clicadas?
Precisamos de informações mais ricas sobre os resultados se quisermos
ser capazes de determinar vazios de dados. Uma tabela mostrando os principais
e os crescentes resultados para termos de pesquisa aumentaria muito nossa
capacidade de monitorar para onde as pessoas estão sendo enviadas, e manter
as plataformas para contabilizar as informações que elas expõem a seus
usuários.
Importante
28
sobre um assunto específico) positivamente, de forma mais inteligente, com
objetivos fixos de salvar ainda mais vidas humanas.
Conclusão da aula 2
Atividades de Aprendizagem
Pesquise na Internet sobre o Duckduckgo, que é um buscador que surge com
uma proposta de não armazenar os seus dados para que você tenha uma
navegação segura. Desta forma aprenderá mais sobre buscadores. Confira os
resultados pelo menos em dois ou três sites. Elabore um texto com os resultados
da pesquisa.
Apresentação da aula 3
29
Olá, alunos. Sejam bem-vindos à terceira aula da disciplina, Recursos
educacionais digitais em sala de aula. A partir de agora, você vai aprender
sobre a tecnologia de software livre dentro das instituições de ensino, seus
propósitos de serem utilizados como apoio na introdução de novos
conhecimentos aos alunos. Também, verá que as ferramentas digitais ajudam
os alunos a desenvolverem habilidades digitais práticas que podem ser
aplicadas nas tarefas do cotidiano, dentro e fora da sala de aula, permitindo
explorar o mundo através da comunicação e informação.
30
família ao mesmo tempo. Com a chegada do EAD tudo foi facilitado na vida
destes brasileiros que conseguem melhorias significativas através da inclusão
pela cultura digital.
Caros, a instituição de ensino deve incentivar o processo de inclusão na
cultura digital. Nos cursos de formação de professores podemos instigar e
desafiar a utilização de tecnologias em sala de aula. O professor em formação
inicial precisa vivenciar as possibilidades de aplicação de diferentes softwares
para que possa utilizá-los posteriormente em sala de aula.
Então, vejamos, com a difusão crescente das tecnologias na sociedade,
faz-se necessário que as mesmas sejam problematizadas em cursos de
formação docente, assim os estudantes chegam à sala de aula imersos nessa
cultura. O professor em formação, que desenvolve fluência tecnológica digital,
seja em softwares educacionais livres ou privativos, poderá estar apto a utilizar
de forma eficiente e eficaz diferentes recursos de acordo com a metodologia que
venha a atender os objetivos propostos no processo educacional.
A necessidade de inserção de recursos tecnológicos em cursos de
formação docente está contemplada nas Diretrizes Curriculares Nacionais para
Formação de Professores em nível superior. Destaca-se o uso de tecnologias da
informação e da comunicação e de metodologias, estratégias e materiais de
apoio inovadores.
Essa intervenção formal e pedagógica que acontece na instituição de
ensino desencadeia um complexo processo de ensino e aprendizagem, pois o
professor, ao apresentar softwares educacionais aos futuros professores, estará
viabilizando a utilização da cultura digital de modo criativo e significativo,
contribuindo com a arte de educar, principal atividade do professor.
31
Cultura digital
Fonte:
https://www.escolapresidentevargas.com.br/media/images/1598/1598//6144e245c88d8
629f302d86f77a617b8db655507406a0.jpg
Importante
32
O uso de software livre está relacionado à questão da liberdade,
segurança, estabilidade e custos. Sendo o código-fonte disponível, o usuário tem
a possibilidade de adaptar o programa conforme suas necessidades, detectando
erros, traduzindo e sugerindo novas funcionalidades. Da mesma forma,
colaborativamente, viabiliza-se a evolução para programas mais aprimorados,
sem vínculo com licenças limitadoras.
Nesse sistema, a incidência de vírus é menor, pois os criadores de
malware ainda produzem as suas pragas digitais principalmente para o sistema
privativo existente em mais de 90% dos computadores do mundo. As falhas
encontradas nos sistemas livres geralmente são corrigidas em curto prazo de
tempo por pessoas de diferentes países que testam a segurança e corrigem
erros constantemente. Esse suporte em comunidade viabiliza a estabilidade do
sistema porque os problemas são resolvidos rapidamente em colaboração. O
suporte técnico geralmente apresenta custos reduzidos, pois as atualizações e
aquisição são gratuitas. A instalação do sistema, em muitos casos, ocorre em
equipamentos tidos como obsoletos.
Ao oferecer a liberdade ao usuário para utilizar, modificar e distribuir
colaborativamente, o software livre torna-se uma alternativa para as instituições
públicas de ensino, já que poupa verbas. Não há ligação com sistemas
privativos, em que o conhecimento sobre o modo de funcionamento do software
é secreto.
33
Software livre
Fonte: https://nova-escola-
producao.s3.amazonaws.com/H5sEpX9WjyBQzm8Af73pjYSkreMrWFdPwhMsVrBxEM
DkPcrcYrWgjTZyUaVf/open-source-codigo-aberto-livre-linux-firefox-mozilla.jpeg
Importante
34
O professor com fluência tecnológica digital desafia os estudantes a procurarem
sempre mais a apropriação dos conteúdos curriculares mediados por tecnologias
livres. Assim, colabora com a autonomia, para que os estudantes se apropriem
do conhecimento teórico, o que é fundamental no processo de ensino e
aprendizagem. Ser fluente é pessoal no sentido de que os indivíduos fluentes
com tecnologias da informação avaliam, distinguem, aprendem e usam novas
tecnologias da informação que sejam apropriadas às suas atividades pessoais e
profissionais. Ser fluente no sentido de não apenas saber como usar ferramentas
tecnológicas, mas também saber como desenvolver materiais significativos com
essas ferramentas. O professor que conhece e desenvolve habilidades em
relação a aplicativos de software livre tem possibilidade de explorar e adaptar
interativamente esses recursos, compartilhando novos conceitos, funções,
programas e ideias. As sete razões para usar o software livre na educação
citadas pelo Centro Nacional de Desenvolvimento Curricular em Sistemas Não-
Proprietários são:
35
Os conceitos fundamentais referem-se a conhecimentos teóricos
relacionados a redes, computadores e sistema de informações. Esses
conhecimentos viabilizam maior compreensão em relação às ferramentas, assim
como acesso aos benefícios que elas oferecem. As habilidades contemporâneas
envolvem o uso da Internet para encontrar informações, do computador para
estabelecer comunicação, de editores gráficos, de materiais instrucionais, de
banco de dados e de configurações em geral para diferentes atividades. Tais
habilidades capacitam o professor em relação à compreensão das possibilidades
de criação com as tecnologias livres. Capacidades intelectuais envolvem ações
de colaboração, teste de solução, gerenciamento de situações complexas,
pensamento abstrato sobre a implementação das tecnologias livres, sua
organização, navegação e avaliação de informações.
A experiência de uma disciplina na qual os estudantes em formação têm
a possibilidade de agir sobre o objeto (software livre), de transformá-lo, de
modificá-lo, de adaptá-lo a sua área de conhecimento e de entender essa ação
através da experiência, constrói conhecimento sobre o software e a filosofia
social que o fundamenta.
36
A tecnologia é o presente e continuará sendo o futuro, não só na
educação, mas em várias áreas em que conceitos como inteligência artificial, big
data, algoritmos, etc. estão sendo colocados na prática.
E a fluência digital na educação é importante porque auxilia a formação
dos professores para que eles possam não só conhecer ferramentas, mas
também usá-las a favor dos seus objetivos.
Esse pensamento puxa um gancho importante relacionado à formação
profissional dos educadores. Nem todos são nativos digitais e possuem
limitações de conhecimento e até de acesso à tecnologia.
Por isso, quando uma instituição de ensino adota a fluência digital como
princípio, promove um incentivo ao conhecimento e ao aprimoramento sobre o
tema dentro da realidade da instituição.
Importante
37
proposição de um quadro conceitual do conhecimento docente, que pode ser
utilizado em contextos de ensino e de aprendizagem variados, em múltiplas
áreas curriculares. Conforme citado anteriormente, o modelo TPACK considera
três áreas distintas e inter-relacionadas representados pela figura a seguir:
Tpack
Fonte: https://www.researchgate.net/profile/Danilo-
Jesuz/publication/348508783/figure/fig1/AS:980242080493571@1610719332457/Figu
ra-1-O-Quadro-TPACK-e-os-Respectivos-Componentes-do-Conhecimento_Q640.jpg
38
em tecnologia, de professores de áreas específicas ou de profissionais da
educação que dominam a didática geral.
A estrutura do TPACK considerada uma complexa interação entre os três
corpos de conhecimento (conteúdo, prática pedagógica e tecnologia), impacta
significativamente a pesquisa e a prática na produção de tipos mais integrados
de conhecimentos flexíveis, necessários para integrar a tecnologia em sala de
aula. O modelo incentiva muitas perguntas a serem feitas sobre a metodologia
de coleta de dados e estratégias disponíveis para analisá-los e interpretá-los. As
funções do modelo, como um esquema de classificação, fornecem informações
sobre a natureza e as relações dos objetos, ideias e ações pedagógicas.
Os estudos constantes da revisão das referências sobre o modelo TPACK
apresentam avanço significativo no campo da formação de professores e das
pesquisas em educação, ao destacarem que a integração de tecnologias requer
mais do que habilidade e conhecimento destas, envolvendo complexa interação
entre os conhecimentos de conteúdo específico e tecnológico.
Conclusão da aula 3
Atividades de Aprendizagem
Pesquise na Internet sobre o TPAK que é um método para alinhar a
capacitação dos professores a tecnologia. Desta forma aprenderá mais sobre
estes métodos. Confira os resultados pelo menos em dois ou três sites. Elabore
um texto com os resultados da pesquisa.
39
Aula 4 – Mediações tecnológicas dentro do processo educacional
Apresentação da aula 4
40
sentido o que fazemos a cada instante. Assim a educação é construída por
articulações das diversas subjetividades envolvidas que estão tecidas por
pensamentos, saberes, sentidos, ações, posicionamentos em um processo
social colaborativo. A tecnologia não nos apresenta um computador que seja
capaz de processar o ato educativo.
Tecnologias digitais
Fonte: https://amazonas1.com.br/wp-content/uploads/2019/12/post6-img01.jpg
Importante
41
A mediação pela tecnologia pode auxiliar na reinvenção da sala de aula
enquanto atende às necessidades e interesses dos participantes da educação.
Os recursos digitais se tornam instrumentos para uma didática mais interativa
dos conteúdos e conhecimentos produzidos. Por isso, não há uma solução
mágica na tecnologia que atenda a todo público escolar. Faz-se necessária uma
reflexão crítica sobre quais propostas devem ser usadas dentro das possíveis
realidades em que se encontra o público a ser atingido.
42
4.1.1 Quem são os alunos na era digital
43
Fonte: https://i.ytimg.com/vi/NLRuBImF_gQ/maxresdefault.jpg
O domínio de uma ferramenta é muito mais que aprender a usá-la, é
importante poder definir o que faremos com ela. Há uma necessidade de criar
posturas autônomas e críticas que situem o sujeito em seu contexto biográfico,
social e histórico.
Importante
Nos dias de hoje, utilizamos as telas para uma gama enorme de atividades, como
encontros, aulas, shows e palestras. Mais do que isso: precisamos da tecnologia
para nos conectar com as pessoas. Para quem vive sozinho, para quem tem
família ou amigos em outro país ou mesmo na porta ao lado, encurtar distâncias
de forma virtual nunca foi tão importante.
44
educacionais devem considerar uma construção de conhecimento mais aberta e
complexa.
Importante
Uma pessoa cognoscente é um sujeito capaz de pensar, de planejar, de desejar,
de imaginar e de construir o real da sua vida. A instituição de ensino se faz
atuante em ações voltadas para o conhecimento, sendo este inseparável das
percepções dos participantes do processo, o que conduz a uma evolução
conjunta de construção entre os envolvidos.
45
que os alunos e professores utilizam a Internet. Professores, 97% para buscarem
conteúdos e alunos, 22% para realizarem as atividades escolares.
Esses dados revelam que as políticas públicas para a implantação das
TICs ocorrem conforme quesitos de aparelhagem, que ao longo do processo
tornaram-se ineficientes por não haver uma manutenção desse recurso.
Entretanto, ao considerar a disponibilidade dessas máquinas e a Internet, seria
possível o uso dos meios digitais no espaço público.
O espaço do ensino permite a promoção da inclusão digital com base nos
seus frequentadores, os alunos, que em grande parte encontram-se bastante
abertos para esse aprendizado.
46
Ainda assim, reafirma-se a questão sobre educar como um processo
complexo. Incorporar meios digitais que tragam situações exitosas e não
simplesmente superficiais.
Importante
47
Ambientes transdisciplinares abrem-se para novas possibilidades no ato
de educar, uma delas é admitir provisoriedade do conhecimento, aberto ao
diálogo e integração de novas ideias. Por isso, é preciso descartar respostas
prontas e definitivas, pois o espaço virtual e a realidade concreta convivem em
uma comunicação coletiva, uma tecnologia social e os internautas tornam-se
móveis.
Importante
48
cientifica-e-tecnologica/descricao-e-interpretacao-da-actividade-
conoscitiva/an%C3%A1lise%20fenomenol%C3%B3gica%20do%20conhecimento.png
?attachauth=ANoY7cr6HjkY6tmJOUc-T2eWd0h1GuUE0_JxnTW-
a5qQhoJw94tBW6Flya2cib5ETEfBwyErLAyUWqim4OD85psLiJcwPiQqT0bIF8pXE7rC
x5mlUN8dMVyphKMG-uY-4xKaScqRPmQMOUBDkOJPIApHDCjgfsbornh-
zk5aAZJe1f0t3OpNbqT1gP1F7byCyroLKEVuql7pVbBdApGR_DcJ5rnuMzRwxZGsOJ
WHp1_CfuG_Vpp8hwz3J8R4rT8kVQguyExqAR2zyLj4IW98KDPjWIO5TxoQUI1eHzW
18UlpfBcMLTdY_jaXks5QT6vLFHMwodJ9DfSY0-
dIeHLC2dA1TutdqT4XDCgGsUsr9p_gOLzspHPaAFRbXnsGf2q6OG4VzwZzPHXLtWF
UulwMQ2b0O0Dx2_gfuptIDSs2ODkeKUW3tZVR8gE%3D&attredirects=0
Conclusão da aula 4
Atividades de Aprendizagem
Caros alunos, relendo o texto desta aula, “Ademais, o contexto pandêmico
provocado pelo Covid-19 evidenciou a perda das relações socioemocionais
no ambiente escolar e professores de todas as partes do mundo
protagonizaram sua práxis em busca de respostas para a condução da sala
de aula em modo remoto, utilizando meios tecnológicos síncronos e
assíncronos.” Pesquise na Internet sobre “aula em modo remoto” que é
exatamente o que estamos fazendo atualmente, nós aqui na instituição de
ensino produzindo materiais e aulas, e vocês adquirindo conhecimento
através desta forma tecnológica. Elabore um texto com os resultados da
pesquisa.
49
Aula 5 – Tecnologia da informação e comunicação (TIC)
Apresentação da aula 5
50
O desenvolvimento de hardwares e softwares garante a
operacionalização da comunicação e dos processos decorrentes em meios
virtuais. No entanto, foi à popularização da Internet que potencializou o uso das
TICs em diversos campos.
Foi somente nos anos 90 que as TICs conquistaram um espaço maior que
o esperado dentro dos processos de aprendizado em instituições de ensino. A
partir de então, a educação foi implementando cada vez mais a tecnologia dentro
da sala de aula, como forma de ensino complementar.
Através da Internet, novos sistemas de comunicação e informação foram
criados, formando uma verdadeira rede. Criações como o e-mail, o chat, os
fóruns, a agenda de grupo on-line, web cam, comunidades virtuais, redes sociais,
entre outros, revolucionaram os relacionamentos humanos.
Em meio ao caos frenético dessa evolução, foram surgindo cada vez mais
tecnologias da informação e comunicação que potencializaram o interesse e o
engajamento dos alunos.
Através do trabalho colaborativo, profissionais distantes geograficamente
trabalham em equipe e os intercâmbios de informações geram novos
conhecimentos e competências entre os profissionais.
Novas formas de integração das TICs são criadas e, consequentemente,
uma das áreas mais favorecidas com as TICs é a educacional. Na educação, as
TICs são vistas como potencializadoras dos processos de ensino-aprendizagem.
Além disso, a tecnologia traz a possibilidade de maior desenvolvimento,
aprendizagem e comunicação entre as pessoas com necessidades educacionais
especiais.
51
Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC)
Fonte:
https://s3.amazonaws.com/s3.timetoast.com/public/uploads/photo/17228010/image/80
8eff015f43f1d7ffcdf619d8014a4c
Importante
52
As TICs, quando são inseridas no planejamento de uma aula, tendem a
aguçar o interesse e a criatividade que estava presa na mente, mas que agora
ganhou liberdade e mais recursos para se desenvolver.
Importante
53
Arduíno
Fonte:
https://t.ctcdn.com.br/2NjqH4Btv3GBRDNGli0HiSjGBNg=/1293x727/smart/i264046.jpe
g
Veja alguns exemplos de TICs na educação que podem ser usados dentro
de uma instituição de ensino promovendo um melhor ensino para os estudantes:
wi fi com um smartphone ou tablet teremos Internet, vídeos no YouTube, câmera
fotográfica, e-mails, serviços de streaming, Bluetooth, sites, como a Wikipédia e
etc., computador, pen drive, impressora com scanner, televisão e outros.
Fazendo o uso de qualquer um desses recursos apresentando conteúdos,
além de aumentar o interesse da turma, pode ser extremamente benéfico para
os alunos com necessidades especiais. Afinal, muitos dos TICs têm recursos
adaptados para portadores de deficiência.
Muitas pessoas ainda banalizam o uso da metodologia na sala de aula,
acreditando que a presença de celulares ou tablets apenas dispersa a atenção
dos alunos. No entanto, já passou o tempo quando os alunos conseguiam se
concentrar por mais de 2 horas com um professor somente lendo o livro didático.
O mundo mudou e adaptar-se é uma realidade. O fato do docente ter
conhecimento faz dele o professor facilitador da aprendizagem, que é aquele
capaz de identificar as fortalezas e dificuldades dos alunos em determinadas
disciplinas. Além disso, ajuda o aluno a desenvolver a autonomia nos estudos,
visando à troca mútua de informações e conhecimentos.
54
Importante
55
A UNESCO, que tem como principal objetivo a redução do analfabetismo
no mundo, acredita que as TIC podem contribuir para o acesso universal à
educação, a equidade na educação, a qualidade de ensino e aprendizagem, o
desenvolvimento profissional de professores, bem como melhorar a governança
e a gestão educacional ao fornecer a combinação certa e organizada de
políticas, tecnologias e capacidades.
Vocabulário
56
TIC na educação
Fonte: https://infopt-br.examtime.com/files/2013/11/ead-ensino-a-distancia.jpg
Vocabulário
57
TV Escola é um canal de televisão brasileiro fundado no dia 4 de março de 1996.
Pertence a Associação de Comunicação Educativa Roquette Pinto, uma
organização social. É transmitido em algumas localidades do Brasil pelas TVs
abertas e em todo o país pelas antenas parabólicas digitais e TVs por assinatura.
Importante
58
levando em conta aspectos relacionados a currículo, avaliação e pesquisa.
Embora essas preocupações sejam uma busca constante das práticas
educativas com a mediação das TICs, somente agora aparecem metodologias
que sistematizam em procedimentos os referenciais teóricos que tratam
explicitamente do equilíbrio entre infraestrutura, conteúdo, visão, e competência,
como o modelo Four in Balance.
O modelo Four in Balance foi desenvolvido em 2001 pela Fundação TIC
para a Escola, da Holanda, atualmente conhecida como Fundação Kennisnet,
organização pública de Educação e TIC, financiada pelo Ministério da Educação,
Cultura e Ciência da Holanda. Este modelo tem sido utilizado tanto no
desenvolvimento quanto na avaliação de situações educacionais visando ao uso
eficaz e eficiente das TICs na educação. É composto de dois elementos,
humanos e tecnológicos: o primeiro é constituído por dois eixos, visão e
competência; e o segundo, pelos eixos conteúdos e recursos digitais, e
infraestrutura.
59
de ensino e de aprendizagem de forma mais eficiente e a instituição possa
melhorar a transparência das atividades acadêmicas, compreendendo tanto a
existência dos quatro eixos como a interdependência entre eles.
Mídias
Aprendemos nesta aula que atualmente uma criança de 5 anos já pode decidir
se quer desenvolver um robô ou um game, por meio de um recurso de hardware
bastante conhecido: o Arduíno. Gostaria de deixar para vocês, discentes, um
trecho de uma das palestras do Professor e Pensador Mario Sergio Cortella, na
qual ele profere “Fomos Dominados Pelas Máquinas”. Copie e cole no seu
navegador.
Link:
https://www.youtube.com/watch?v=y60apCZHXjc&list=PLAJytlJYwISPzshq4v9
g69MB2SuYgTFIs&index=15
Conclusão da aula 5
Chegamos ao final de mais uma aula, e aqui foi aprendido que a educação
foi implementando cada vez mais a tecnologia dentro da sala de aula, como
forma de ensino complementar. Também foi visto que as TICs são apenas uma
parte de um desenvolvimento contínuo de tecnologias, a começar pelo giz e
pelos livros, visto que todos podem apoiar e enriquecer a aprendizagem. Assim,
à medida que as tecnologias móveis se deslocam das margens da educação
para seu centro, os professores se tornam peças-chave para o sucesso das TIC
no ensino e na aprendizagem. Por fim, vimos que as TICs podem ser utilizadas
para acelerar o desenvolvimento em direção à meta de educação para todos e
ao longo da vida.
Atividades de Aprendizagem
Caros alunos, relendo o texto desta aula “A escassez da quantidade de
professores, tanto atual quanto futura, impede uma ampla gama de esforços
de desenvolvimento, ao não permitir que os jovens tenham acesso a uma
instrução de alta qualidade, necessária para se sobressair nas sociedades do
conhecimento.” Pesquise na Internet sobre “a escassez da quantidade de
professores universitários” e elabore um texto com os resultados da pesquisa.
60
Aula 6 – Necessidade do posicionamento crítico em relação aos conceitos
de tecnologia
Apresentação da aula 6
Para você, caro aluno, o que é de fato a tecnologia? Para quem trabalha
com computadores e todas as novidades desse universo, a tecnologia envolve
o desenvolvimento de aparelhos que lidam com a distribuição da informação de
forma cada vez mais veloz, abrangendo um número crescente de pessoas e
realizando cálculos cada vez mais avançados.
Contudo, se você falar com um biólogo, por exemplo, ele poderá lhe dizer
que a tecnologia envolve a criação de ferramentas que facilitem o estudo das
células, bem como das evoluções animal e vegetal. Já, um arqueólogo pode falar
sobre o desenvolvimento das ferramentas que permitem o estudo de elementos
históricos. A lista de exemplos pode seguir adiante e englobar as mais diversas
áreas de desenvolvimento humano.
Mas afinal de contas, quem é que está correto nessa história toda? O fato
é que, ao longo da nossa evolução, a tecnologia sempre existiu, inclusive
confundindo-se com a nossa história e abraçando cada segmento de nossas
61
vidas. Com tantas abordagens sobre o assunto, valeu elaborar esta aula que
trata exclusivamente desse assunto. Confira!
O termo tecnologia, de origem grega, é formado por tekne (arte, técnica
ou ofício) e por logos (conjunto de saberes ou o estudo de algo). É utilizado para
definir os conhecimentos que permitem fabricar objetos e modificar o meio
ambiente, com vista a satisfazer as necessidades humanas. De acordo com o
dicionário da língua portuguesa, a tecnologia é o conjunto dos instrumentos,
métodos e técnicas que permitem o aproveitamento prático do conhecimento
científico. Convém destacar que, embora erradamente, é usada a palavra
tecnologia como sinônimo de tecnologias da informação, que são aquelas que
permitem o tratamento e a difusão de informação por meios artificiais e que
incluem tudo o que esteja relacionado com os computadores.
A tecnologia é um modo de produção, o qual utiliza todos os instrumentos,
invenções e artifícios e que, por isso, é também uma maneira de organizar e
perpetuar as vinculações sociais no campo das forças produtivas. Dessa forma,
a tecnologia é tempo, é espaço, custo e venda, pois não é apenas fabricada no
recinto dos laboratórios e usinas, mas recriada pela maneira como for aplicada
e metodologicamente organizada.
Apesar de ser difícil estabelecer um mesmo esquema para as diferentes
aplicações da tecnologia, pode-se dizer que a fabricação de um novo
aparelho/dispositivo começa com a identificação de um problema prático a
resolver. De seguida, são fixados os requisitos que deve cumprir a solução
(materiais, custos, etc.) e o seu princípio de funcionamento. Por fim, procede-se
à concepção do dito aparelho, à construção de um protótipo e ao próprio fabrico.
A tecnologia abarca, portanto, todo este processo, desde a ideia inicial à sua
aplicação propriamente dita.
Voltando no tempo, a tecnologia teve início quando o homem começou a
desenvolver ferramentas que o ajudassem em seus afazeres, e na resolução de
problemas. Nisso, podemos citar as primeiras civilizações que começaram a
transformar pedras em lâminas para cortar a madeira e também faziam uso de
ferramentas, como lanças e machados. Sem essas ferramentas era muito mais
difícil, e até mesmo letal, conseguir caçar.
Há ainda quem vá bem mais longe, considerando a descoberta do fogo
como um sinal do início dos avanços da tecnologia. Os primeiros indícios de
ferramentas criadas com pedra identificados na Etiópia seriam um marco, algo
62
com mais de 2,5 milhões de anos. Com isso, ferramentas básicas criadas com
materiais extremamente rústicos representam o que seria o período inicial do
estudo da técnica.
Já mais perto do nosso século, podemos citar a máquina a vapor como
uma importante tecnologia desenvolvida no século XVIII pelo engenheiro
escocês James Watt. Com esta máquina foi possível produzir mais e atender a
demanda existente.
63
Invenção da roda
Fonte: https://reciclaleitores.com.br/wp-content/uploads/2019/03/reinventando-a-
roda.jpg
Importante
64
6.1.1 Tecnologia e sua avaliação crítica
Importante
65
Vivemos num mundo em que a tecnologia representa o modo de vida da
sociedade, na qual a cibernética, automação, engenharia genética, computação
eletrônica são alguns dos ícones da sociedade tecnológica que nos envolve
diariamente. Por isso, há a necessidade de se refletir sobre a natureza da
tecnologia, sua necessidade e função social.
66
Escravos da tecnologia
Fonte:
https://static.brasilsemmedo.com/uploads/destacado/Escravos_da_tecnologia.jpg
Importante
67
A tecnologia tem um poder tremendo, mudou a forma como o mundo se
comunica, mas fez aparecer pessoas com problemas de concentração, pessoas
que estão fisicamente em um lugar, mas não estão presentes.
As mudanças comportamentais e sociais que smartphones, softwares,
tablets, aplicativos e redes sociais estão provocando, faz com que o trabalho
tenha um papel central, uma vez que, talvez, o escritório seja o lugar em que as
marcas da tecnologia sejam mais profundas, tanto as boas quanto as ruins.
Uma pesquisa aponta que, nos últimos quatro anos, ferramentas
colaborativas aprimoraram a eficiência de processos corporativos. Das mais de
2000 companhias consultadas pela pesquisa, 74% afirmam que o acesso ao
conhecimento cresceu, 58% declaram ter reduzido custos de comunicação, 40%
conseguiram reduzir custos de viagem e 40% registraram um aumento na
satisfação dos funcionários.
Mas a tecnologia criou novos problemas profissionais, um deles,
aparentemente simples de resolver, é a distração, estamos disponíveis para
receber mensagens e estímulos eletrônicos o tempo inteiro. Um estudo da
Universidade da Califórnia, campus de Irvine, mostra que profissionais que
trabalham em frente de um computador são interrompidos ou interrompem-se
espontaneamente a cada três minutos.
Toda vez que isso ocorre, leva-se até 23 minutos para retomar a tarefa.
Em uma semana, um profissional distraído perde muitas horas de trabalho. Além
disso, o desgaste mental de mudar uma atividade para outra faz a pessoa ficar
muito mais cansada.
A tecnologia tem efeitos sérios sobre a ansiedade. De acordo com a
Universidade Stanford, em São Francisco, o sistema de recompensa do cérebro,
o mesmo que nos faz ingerir alimentos para não morrer de fome, adaptou-se à
era digital e hoje é carente também de informação.
Essa avidez por atualização se reflete no trabalho de algumas maneiras.
Em primeiro lugar, causa um aumento da insegurança: os profissionais sentem-
se na obrigação de estarem disponíveis 24 horas por dia, já que o trabalho não
fica mais restrito ao escritório. Além disso, as pessoas passam mais tempo
observando os outros nas redes sociais e fazendo comparações. Este hábito faz
a pessoa conviver com a sensação de ter ficado para trás.
68
Importante
Ansiedade digital
Fonte: https://www.altoastral.com.br/media/_versions/legacy/2016/08/tecnologia-
ansiedade_widelg.jpg
69
comportamento pode ser classificado em dois níveis. No mais brando, ele gasta
um tempo escrevendo e-mails particulares que poderiam aguardar o fim do
expediente ou fica vendo notícias de seu clube do coração.
Nos casos sérios, o funcionário esquece-se do trabalho e fica trocando
mensagens instantâneas, jogando ou navegando nas redes sociais. São ações
que gastam mais tempo e interferem diretamente na produtividade.
Importante
Uma pesquisa com 4100 profissionais mostra que 62% das pessoas que
admitem adiar atividades o fazem porque se perdem navegando na Internet. O
estudo constatou que 25% dos entrevistados gastam até uma hora no trabalho
com assuntos pessoais na web. Essas pessoas vão ter de cumprir o serviço
alguma hora, o problema é que elas estão sacrificando também os momentos de
praticar atividade física, ler e cuidar da saúde.
70
forma das pessoas perceberem o que ocorre em volta delas num tipo de trabalho
em que ficam horas grudadas na tela do computador.
A tecnologia pode fazer as relações ficarem mais próximas e os laços
mais fortes, mas sabemos que não há substituto para abraços ou para o olho no
olho.
Mídias
Conclusão da aula 6
Atividades de Aprendizagem
71
Caros alunos, relendo o texto desta aula “A tecnologia pode fazer as relações
ficarem mais próximas e os laços mais fortes, mas sabemos que não há
substituto para abraços ou para o olho no olho.”
Pesquise na Internet sobre “tecnologia estreita os laços humanos” e elabore um
texto com os resultados da pesquisa.
Apresentação da aula 7
72
Então, vejamos, quando se fala em educação a distância, precisamos
mencionar a origem e o porquê desse nome, e quem foi seu possível
autor/criador. Dessa forma, direcionamos a origem dessa temática ao educador
sueco Börje Holmberg, que, por sua vez, ouviu tal expressão na Universidade
Alemã de Tübingen. Para tal, chamavam de educação a distância ou ensino a
distância, já para Holmberg, seria educação por correspondência, haja vista a
situação de estudo e envio de materiais didáticos pelo correio.
Foram muitos os estudiosos que questionaram o nome e forma de
nomenclatura, porém em 1938 o Conselho Internacional de Educação por
Correspondência estava entrando em transformações em todos os sentidos, e a
partir do ano de 1982 passou a ser chamado de Conselho Internacional de
Educação a Distância, assumindo assim então a autonomia de ser algo além de
correio e correspondências, promovendo educação de forma real.
Com a percepção e preocupação de uma nova necessidade de conciliar
estudo e mercado de trabalho aos alunos do ensino superior, Dr. John Sperling
fundou em 1973 o Apollo Group. Este grupo é reconhecido por seu pioneirismo
no método de educação distância nos Estados Unidos acreditando grandemente
nesse sistema de aprendizagem, foi inovando e buscando parcerias em outros
países do mundo, ampliando as oportunidades de ensino a muitos estudantes
do mundo inteiro.
No Brasil a educação a distância surgiu por volta de 1904, na ocasião, as
instituições de ensino internacionais ofereciam cursos pagos por
correspondência, ou seja, via correio, pelos quais os alunos efetuavam o
pagamento, recebiam o material impresso para estudar em casa e
posteriormente preenchiam e enviavam as atividades para correção. Nesse
tempo era apenas o aluno e o material didático, uma autonomia centrada no
individuo, o qual ficava sem auxílio algum para tirar dúvidas.
Importante
73
marketing apenas nos próprios correios ou diretamente na Internet. Em 1947,
SENAC e SESC, com a colaboração de emissoras de rádios, criaram a Nova
Universidade do Ar, ofertando curso via ondas radiofônicas, os alunos se
inscreviam e ficavam aguardando as aulas nos horários combinados dos
referidos programas, eram aproximadamente 1 hora ou 1 hora e 30 minutos via
rádio. E na época, aprendia-se apenas pelos áudios, os quais tinham grandes
diferenciais, pois os alunos que estavam ouvindo criavam em suas mentes as
mais belas interpretações e compreensões do que não estavam vendo naquele
momento.
74
Vocabulário
Projeto SACI, de educação primária via satélite, criado em 1974 para atender as
quatro primeiras séries do antigo primeiro grau. Saci é a sigla de Satélite
Avançado de Comunicações Interdisciplinares, cujo ideal teve como modelo o
relatório Advanced System for Comunications and Education in National
Development (Ascend), realizado pela Stanford University, nos Estados Unidos,
de quem obteve consultoria.
Projeto Minerva (1970-1989) foi um programa radiofônico, educativo e cultural,
no qual ensino e aprendizagem consistia no acompanhamento das radioaulas
pelos seus participantes. Esse projeto foi criado durante o governo militar (1964-
1985), pelo Serviço de Radiodifusão Educativa (SRE), do Ministério da
Educação e Cultura (MEC).
75
Ciberespaço ou espaço virtual
Fonte: https://culturadigital2.files.wordpress.com/2013/12/ciberespac3a7o.jpg?w=299
76
linguagem e interagindo com sua multiplicidade, de um novo código, que usa o
teclado para “conversar”, ou seja, fala escrevendo, ou será que escreve falando?
O hipertexto é um texto que vem acompanhando de vários links,
possibilitando uma leitura não linear, já que o leitor se encontra livre para
modificar o caminho de sua leitura quando os acessa. A palavra inglesa link é
uma forma curta, usada para designar as hiperligações do hipertexto. Significa
“atalho” “caminho”, ou “ligação”. Por meio dos links é possível produzir
documentos não lineares, interconectados com outros documentos ou arquivos
a partir de palavras, imagens ou outros objetos. Navegar, como se diz
usualmente, é seguir uma sequência de links, agregando interatividade ao
documento e somando rapidamente outros conteúdos sobre o assunto
específico que se está estudando.
Quando se fala em ensino a distância, devemos entender que o processo
de aprendizagem é válido, reconhecido, e que faz do indivíduo alguém
preparado’ para exercer qualquer função conforme a área em que atua ou busca
atuar. Pessoas buscam cursos de graduação em EAD pela comodidade, tempo,
por morarem em locais distantes, e etc.
A princípio tudo que é novo, causa medo, receio e muitas vezes até
preconceito, e no sistema de educação a distância não poderia ser diferente,
mesmo com todo o desenvolvimento e crescimento de aquisições do
conhecimento, e reconhecimento do Ministério da Educação MEC, muitas
pessoas ainda acham que, pelo fato de não ter um professor (presente) em sala
de aula por 4 horas diárias, “não se aprende nada”. Discordamos dessa
afirmação, visto que cada um de nós é responsável pela própria aquisição de
conhecimento e aprendizagem. No meio presencial muitas vezes podemos estar
em sala de aula, porém, por muitos fatores, tais como, cansaço do trabalho e da
distância de locomoção até a instituição, não conseguimos a concentração
necessária, e por vezes até dormimos na sala.
Importante
Com a EAD, nós mesmos fazemos nossos horários de estudo, qualquer hora,
local, precisando apenas de um aparelho com disponibilidade de acesso à
77
Internet, e muitas vezes nem isso, pois também temos os livros impressos, com
os quais podemos estudar da mesma maneira que o acompanhamento on-line.
O universo educacional é bem relativo, aprender é uma arte, e tal arte age
com firmeza e clareza para quem a buscar, fazer um curso, seja de graduação,
pós-graduação, cursos livres e de capacitação, presencial ou a distância, tem a
mesma validade e a mesma eficácia de um presencial, só depende inteiramente
da disposição e dedicação do aluno. Podemos observar que os alunos EAD se
destacam normalmente em concursos públicos e exames educacionais.
78
presencial ou a distância, são quem fazem a diferença no processo de ensino e
aprendizagem.
O tempo passou, e os mecanismos se desenvolveram e evoluíram, e a
educação a distância ganhou o ápice com a atualidade da Internet, uma vez que
os alunos têm suas salas virtuais, com conteúdo de videoaula, conforme cada
disciplina estudada e recebem livros impressos e digitais. Para quem não tem
computador ou acesso exclusivo à Internet, os CDs e DVDs foram incluídos
facilitando ainda mais o acesso ao ensino e aprendizagem.
Além do acesso à Internet através de computadores e notebooks,
podemos estudar através de tabletes e smartphones. Muitas instituições em EAD
oferecem encontros presenciais, tutoria para dúvidas e encontros via webcam.
Suas avaliações são direcionadas no sistema diretamente via portal on-line, com
sistemas de dissertação em nível teórico e prático, sistemas de objetivas de
múltipla escolha e tudo mais que a Internet oferece.
Importante
79
Professor EAD
Fonte: https://livingprettyhappy.com/wp-content/uploads/2021/05/Life-Coach-Feature-
scaled-e1620739393522.jpeg
80
autonomia, e os incentiva a serem pesquisadores, além de que suas avaliações
os preparam para serem bons redatores de dissertações teóricas e práticas, e
suas atividades objetivas on-line lembram muito as questões de concurso
público.
Vocabulário
Importante
81
Chegamos ao final de mais uma aula, e aqui foi aprendido que no Brasil
a educação a distância apareceu por volta de 1904, na ocasião, as instituições
de ensino internacionais ofereciam cursos pagos por correspondência. Foi visto
também que antes, a metodologia era mais precária, comparada com nossa
atualidade, mais era o que tinham, e para aquele momento foi suficientemente
compatível, resolvendo os anseios. Além disso, compreendemos que tudo que
está caracterizado como espaço virtual, como a Internet, e-mails, redes sociais,
blogs, fóruns, comércio on-line, mapas on-line, smartphones, sistemas de
monitoramento de vídeos e outros dados digitais, de forma geral. Ainda,
aprendemos que o conteúdo programático deve promover situações
problematizadas, nas quais o aluno deve expor seus pontos de vista teóricos e
práticos, fazendo o máximo possível para ter a mesma situação e realização de
aprendizagem presencial e que no sistema EAD não é apenas o aluno que
aprende, já que o professor também está em constante aprendizado, fazendo
das plataformas virtuais suas novas ferramentas do ensino e da aprendizagem,
compreendendo os diversos pontos de vistas dos diferentes alunos e atividades
propostas.
Atividades de Aprendizagem
Caros alunos, pesquisem na Internet sobre “sistema AVA (Ambiente Virtual de
Aprendizagem)” e elaborem um texto com os resultados da pesquisa.
82
Aula 8 – Práticas pedagógicas utilizando tecnologias digitais
Apresentação da aula 8
83
elite, passou a ser acessível a um maior número de pessoas. Na revolução
tecnológica ou informacional, o acesso ao conhecimento foi potencializado com
a rede mundial de computadores. A Internet, por exemplo,
provocou mudanças em vários campos dos saberes. Foram transformações que
exigiram atitudes diferentes para incorporar o novo e acompanhar o
desenvolvimento não só do ponto de vista tecnológico, mas também cultural.
84
longo dos séculos, mas analisar criticamente a possibilidade ou não de adotá-
los.
Os paradigmas afetam toda a sociedade e, em especial, a educação. O
fato é que estes paradigmas não se sucedem linearmente, nem têm uma
demarcação de tempo para começar ou terminar, mas vão sendo construídos
cotidianamente e acabam se interpenetrando e criando novos pressupostos e
novos referenciais que caracterizam diferentes posturas na sociedade.
Na educação, o que se tem observado é um descompasso com o avanço
paradigmático que a sociedade vem desenvolvendo. As transformações
aceleradas e contundentes, em especial no final do século 20, fazem pensar
sobre o trato pedagógico que as universidades vêm oferecendo aos estudantes,
e as exigências que a sociedade vem fazendo para a comunidade em geral.
Acredita-se que a reflexão sobre a caminhada histórica na educação
permite dividir, para fins didáticos, os paradigmas que influenciaram a prática
pedagógica dos professores universitários em dois blocos: os paradigmas
conservadores e os paradigmas inovadores.
Os paradigmas conservadores caracterizam uma prática pedagógica que
se preocupa com a reprodução do conhecimento. A ação docente apresenta-se
fragmentada e assentada na memorização, na cópia e na reprodução. O século
19 e grande parte do século 20, atendendo ao paradigma da Sociedade de
Produção de Massa, alicerçaram uma prática pedagógica assemelhada à
produção de uma fábrica.
Paradigma conservador
85
Fonte:
https://www.researchgate.net/publication/332017087/figure/fig2/AS:741059416035328
@1553693741180/Figura-02-Paradigmas-de-pratica-docente.png
Importante
86
Paradigma inovador
Fonte:
https://www.researchgate.net/publication/332017087/figure/fig2/AS:741059416035328
@1553693741180/Figura-02-Paradigmas-de-pratica-docente.png
87
contexto digital. Engloba o uso de ferramentas da web, ferramentas das mídias
digitais e ferramentas de programação bem como aplicações de Software.
Alguns professores pertencem à geração pré-ícone/digital, aquela que
não nasceu na sociedade tecnológica e não está familiarizada com a linguagem
dos ícones e touch screen como forma de interação. Novas práticas precisam
ser introduzidas, pois estamos diante de uma geração ícone/digital, aquela que
nasceu na sociedade tecnológica e está familiarizada desde muito cedo com a
linguagem dos ícones e as telas sensíveis ao toque como forma de interação.
Geração pré-ícone/digital
Fonte: https://safetec.com.br/wp-content/uploads/2021/10/transformacao-digital-
empresas.jpg
Importante
Por não contar diretamente com a figura do professor, o EAD costuma exigir dos
alunos capacidades, como autonomia e autodeterminação, que estejam mais
desenvolvidas do que em estudantes do modelo convencional. O desempenho
está diretamente ligado ao grau de dedicação do aluno.
88
disciplinar, ter momentos destinados à leitura, organizar-se porque o tempo livre
pode ser uma armadilha.
Em alguns pontos, o método é mais rígido que o tradicional. Por exemplo,
no ensino presencial, há professores flexíveis com a entrega de atividades, já no
EAD, se passou das 23h59min, o sistema já não aceita o trabalho.
A avaliação de docentes é de que os alunos do EAD estão dispostos e
comprometidos com a aprendizagem. Apesar de ser exigido, o estudante usufrui
de um sistema de ensino que propicia assimilar o conhecimento. As instituições
têm investido em formas inovadoras de apresentar o conteúdo. O ambiente
virtual tem recursos como hipertextos, links, simulações e bibliotecas virtuais.
Cabe ao aluno, então, ser proativo para fazer o uso adequado do material
didático.
Ainda que os ambientes virtuais amigáveis favoreçam a navegação
intuitiva a quem tem apenas conhecimentos básicos de informática, é importante
que o aluno que vai cursar EAD analise se o modelo se encaixa no seu perfil
pessoal.
A variedade de recursos digitais é quase infinita e abarca ambientes de
alta ludicidade, com simulações, animações e atividades interativas, linguagens
contemporâneas em tempo de cultura digital. Além disso, é possível acessar
variadas fontes para a pesquisa.
Quando as tecnologias digitais são inseridas no cotidiano da instituição de
ensino, elas apresentam uma conotação educacional, e consequentemente
tornam-se um recurso agregador na produção do conhecimento. Lembrando que
antes de introduzir as TD nas salas de aula, tanto a escola quanto os docentes
responsáveis pela formação de cidadãos reflexivos e críticos necessitam
estudar, debater e reformular sua prática docente.
Somente inserir as TICs nas aulas não garante, ao professor, inovação ou
renovação no processo ensino-aprendizagem. Quando não são bem
empregadas, a novidade perderá o “encanto” com o tempo e não haverá
transformação significativa na construção do conhecimento.
Dessa forma, o simples uso das tecnologias educacionais não implica a
eficiência do processo ensino-aprendizagem nem uma “inovação” ou
“renovação”, principalmente se a forma desse uso se limitar a tentativas de
introdução da novidade, sem compromisso do professor que a utiliza e com a
inteligência de quem aprende.
89
Ao contrário do que alguns docentes pensam, as tecnologias digitais não
vieram para substituí-los, mas para auxiliá-los a fazer o que já faziam antes, de
forma diferente, melhor. De maneira alguma, a tecnologia se sobrepõe ao ser
humano, pois jamais existirá tecnologia sem a presença humana, no caso do
docente, sua intervenção é fator fundamental para sua utilização diferenciada.
Importante
90
Tecnologias digitais e a prática pedagógica
Fonte: http://www.abrafi.org.br/js/ckeditor/foto_internas/celularhomemin.jpg
91
fornecer alguns itens ou bibliografia que podem auxiliar os alunos com subsídios
e outras fontes de informações. Portanto, nessa metodologia, os estudantes
terão que pesquisar, discutir, elaborar e, principalmente, discernir entre o que é
ou não relevante para construir seu próprio conhecimento durante o processo.
O professor é um pesquisador, um profissional da reconstrução do
conhecimento. Ser professor é substancialmente saber fazer o aluno aprender,
partindo da noção de que ele é a comprovação da aprendizagem bem-sucedida.
Conclusão da aula 8
Atividades de Aprendizagem
Caros alunos, pesquisem na Internet sobre “inovação na educação” e elaborem
um texto com os resultados da pesquisa.
92
Resumo da disciplina
93
ensino. Porém, é preciso tomar cuidado com as chamadas “Fake News”, ou até
mesmo com a possibilidade de se tornar dependente da tecnologia, já que seu
acesso é muito facilitado.
Índice Remissivo
A instituição de ensino no meio digital ....................................................... 47
(Ensino; tecnologia; pedagogia)
Conexão entre os atores ........................................................................... 13
(Conexão; Internet; atores)
Conhecendo e classificando as redes sociais ........................................... 12
(Redes sociais; conexão; Internet)
Educação a distância ................................................................................ 75
94
(EAD; educação; MEC)
Ensino a distância no Brasil ....................................................................... 81
(EAD; Brasil; AVA)
Ensino a distância, suas formas e fórmulas ............................................... 78
(EAD; ciberespaço; educação)
Escravos da tecnologia .............................................................................. 68
(Tecnologia; Vale do Silício; escravidão)
Estatística das redes sociais, as mais utilizadas ....................................... 14
(Estatísticas; Meta; redes sociais)
Exemplificando as TICs ............................................................................. 55
(TIC; educação; equipamentos)
Google Trends mais preciso ...................................................................... 28
(Google Trends; Google; pesquisa)
Importância da fluência digital na educação .............................................. 38
(Educação; Internet; TPACK)
Inclusão na cultura digital ........................................................................... 31
(Tecnologia; Brasil; sala de aula)
Incorporação das tecnologias digitais nas práticas pedagógicas .............. 42
(Tecnologia; ensino; meio digital)
Inserção das tecnologias digitais ............................................................... 89
(Tecnologia; TIC; pedagogia)
Internet e as redes sociais ......................................................................... 19
(Redes sociais; mecanismos de busca; dados)
Internet e os mecanismos de busca .......................................................... 25
Internet; Google; buscadores)
Mediações tecnológicas dentro do processo educacional ......................... 42
(Meio digital; ensino; tecnologias digitais)
Melhorias nas redes sociais ....................................................................... 29
(Redes sociais; informações; infodemia)
Mudança dos paradigmas através das tecnologias ................................... 85
(Tecnologia; educação; paradigmas)
Mudanças no ensino brasileiro trazidas pelas tecnologias ........................ 74
(EAD; Brasil; educação)
Necessidade do posicionamento crítico em relação aos conceitos de 63
tecnologia ..................................................................................................
(Tecnologia; escravidão; progresso)
O que são as redes sociais ....................................................................... 8
95
(Redes sociais; TCP; Internet)
O que são as TICs ..................................................................................... 53
(TIC; comunicação; tecnologia)
O saber das comunidades virtuais ............................................................. 8
(Redes sociais; Internet; Instagram)
Práticas pedagógicas utilizando tecnologias digitais ................................. 85
(Tecnologia; educação; pedagogia)
Quem são os alunos na era digital ............................................................ 45
(Educação; alunos; espaço virtual)
Rede social e as alterações no nosso viver ............................................... 17
(Redes sociais; online; dia a dia)
Rede social e as Fake News ..................................................................... 21
(Redes sociais; Fake News; informação)
Rede social e o nosso cotidiano ................................................................ 20
(Redes sociais; Teoria Ator-Rede; Fake News)
Rede social Instagram ............................................................................... 16
(Instagram; rede social; público)
Software livre ............................................................................................. 33
(Software livre; tecnologia; vírus)
Software livre na educação ....................................................................... 35
(Software livre; educação; ensino)
Software livre na educação e na pesquisa acadêmica ............................. 31
(Softwares livres; educação; pesquisa acadêmica)
Tecnologia da informação e comunicação (TIC) ....................................... 52
(TIC; tecnologia; Brasil)
Tecnologia e seus conceitos ...................................................................... 63
(Tecnologia; conceito; evolução)
Tecnologia e sua avaliação crítica ............................................................. 67
(Tecnologia; crítica; sociedade)
TIC na educação do Brasil e do mundo ..................................................... 58
(TIC; Brasil; educação)
Vadiagem cibernética ................................................................................ 72
(Tecnologia; cyberslacking; redes sociais)
Vazios de dados ........................................................................................ 22
(Dados; vulnerabilidade; jornalismo)
96
REFERÊNCIAS
97
Acesso ao site: www.escoladainteligencia.com.br Disponível em: <https://
escoladainteligencia.com.br/blog/mudancas-na-educacao/> Acesso em:
23/06/2022, às 09h43min.
98
Acesso ao site: www.youtube.com Disponível em: <
https://www.youtube.com/watch?v=AlWnufs7ERk&list=PLAJytlJYwISPzshq4v9
g69MB2SuYgTFIs&index=12&t=120s> Acesso em: 04/07/2022, às 10h21min.
99
Copyright © - É expressamente proibida a reprodução do conteúdo deste material integral ou de suas
páginas em qualquer meio de comunicação sem autorização escrita da equipe da Assessoria de
Marketing da Faculdade UNINA. O não cumprimento destas solicitações poderá acarretar em cobrança
de direitos autorais.
100