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Profissional Documentos
Cultura Documentos
Disciplina: Documentoscopia
Auto
Au res:: M.e Jackline Rachel Franciosi
to res
Revisão
Revisão d
deeC
Cont eúdos: Esp. Murillo Hochuli Castex
onteúdos:
Revisão
Revisão Ortog ráfica: Esp. Alexandre Kramer Morgenterm
Ortográfica:
o: 2020
Ano:
An
1
Jackline Rachel Franciosi
Documentoscopia
1ª Edição
2020
Curitiba, PR
Faculdade UNINA
2
Faculd ade UN
Faculdade UNINA
INA
Rua Cláudio Chatagnier, 112
Curitiba – Paraná – 82520-590
Fone: (41) 3123-9000
Coordenador
Coordenador Técnico Editor
ditorial
ial
Marcelo Alvino da Silva
Conselho Editorial
Conselho
D.r Alex de Britto Rodrigues / D.r Eduardo Soncini Miranda /
D.r João Paulo de Souza da Silva / D.ra Marli Pereira de Barros Dias /
D.ra Rosi Terezinha Ferrarini Gevaerd / D.ra Wilma de Lara Bueno /
D.ra Yara Rodrigues de La Iglesia
Revisão de Conteúdo
Revisão Conteúdoss
Murillo Hochuli Castex
Designer Instrucional
Designer
Murillo Hochuli Castex
Revisão Ortog
Revisão Ortográfica
ráfica
Alexandre Kramer Morgenterm
Desenvolvimento Iconográfico
Desenvolvimento
Juliana Emy Akiyoshi Eleutério
Desenvolvi
Desenvolvi mento da Ca
Capa
pa
Carolyne Eliz de Lima
FICHA CATALOGRÁFICA
3
PALAVRA
PALA VRA DA INSTITUIÇÃO
INSTITUIÇÃO
Caro(a) aluno(a),
Seja bem-vindo(a) à Faculdade UNINA!
4
Sumário
Prefácio .........................................................................................
............................................... ......................................................
............ 06
Aula 1 – Conceitos introdutórios
introdutórios ..............................................
.................................................................
................... 07
Apresentação da aula 1 ......................................................
.............................................................................
....................... 07
1.1 Conceitos de documentosc
documentoscopia
opia .................................................... 07
1.1.1 Falsidade documental ................................................................
.................................................... ............ 09
1.1.2 Suporte e substratos ...............................................
..................................................................
................... 10
1.1.3 Impressões gráficas e computaci
computacionais
onais (processos gráficos) ...... 13
Conclusão da aula 1 ...................................................................................
.............................................. ..................................... 15
Aula 2 – Elementos de segurança ..................................................
..............................................................
............ 16
Apresentação da aula 2 ......................................................
.............................................................................
....................... 16
2.1 Elementos de seguran
segurança
ça ...............................................................
................................................... ............ 16
2.2 Alterações documentais ................................................................
.................................................... ............ 19
2.2.1 Datação de documentos ............................................................
....................................................... ..... 20
Conclusão da aula 2 ...................................................................................
.............................................. ..................................... 21
Aula 3 – Princípios da escrita
escrita ..............................................
.....................................................................
....................... 21
Apresentação da aula 3 ......................................................
.............................................................................
....................... 21
3.1 Grafoscopia: o exame de manuscri
manuscritos
tos ...................................
..........................................
....... 22
3.2 Elementos discriminadores
discriminadores da escrita .......................................
...........................................
.... 24
3.2.1 Alterações da escrita ...........................................
..................................................................
....................... 27
Conclusão da aula 3 ...................................................................................
.............................................. ..................................... 30
Aula 4 – Procedimento para o exame grafoscópico
grafoscópico ....................................
............... ..................... 30
Apresentação da aula 4 ......................................................
.............................................................................
....................... 30
4.1 Padrões gráficos ........................................................................... 32
4.1.1 Conclusões grafoscópicas
grafoscópicas ..............................................
.........................................................
........... 34
Conclusão da aula 4 ...................................................................................
.............................................. ..................................... 36
Conclusão da disciplina .............................................................
.............................................................................
................ 37
Índice Remissivo ...................................................
........................................................................................
..................................... 38
Referências .............................................
............................................................................
..................................................
................... 39
5
Prefácio
6
Aula
Au la 1 – Conceitos introdutórios
Apres
Ap resent
entação
ação da au
aull a 1
Vocabulario
Documentoscopia: é uma Ciência Forense que tem relação
com o estudo e a análise de documentos, com o propósito
de determinar sua falsidade ou autenticidade. O papel do
perito em documentoscopia traduz-se em verificar a
autenticidade dos documentos e seus escritos por ele
examinados, confirmando se eles foram produzidos ou
emitidos
atribuídos,pela pessoa, órgão
determinando ou entidades
se houve a quem
alterações depois são
de
produzidos.
1.1
1.1 Conceitos de doc
documentos
umentoscopi
copiaa
7
circunda o tema e as diferenças entre documentos, não obstante,
simultaneamente
simultaneamente buscamos a prova ddaa autenticidade do documento.
8
A profissão de perito forense em documentoscopia requer
habilidades com equipamentos sofisticados e conhecimentos dos
dispositivos gráficos, portanto, é necessário ser estudioso da
matéria e estar constantemente atualizado.
9
impressa, sendo muito usado nos documentos, citando como exemplo o RG ou
a carteira de identidade, de acordo com a legislação contém:
➢ Impressão calcográfica;
➢ Impressão ofset;
➢ Papel com marca d’água e/ou fibras de segurança
segurança;;
➢ Perfuração mecânica com sigla do órgão expedidor sobre a
fotografia;
➢ Numeração tipográfica no verso.
1.1.
1.1.2
2SSupo
uportes
rtes e sub
substr
stratos
atos
10
esmagados.
esmagados. Posteriormente, a espalhavam sobre uma espécie de peneira (feita
com bambu e um pano esticado) e deixavam secar ao sol.
Hoje, o papel é fabricado a partir de elementos fibrosos de origem vegetal,
contudo, outras substâncias são aderidas, dependendo da finalidade e destino
desse papel, por exemplo: para escrita manual, não podem ser totalmente lisos,
o que no papel fotográfico é necessário.
Algumas características do papel são: estabilidade dimensional,
resistência, face de impressão, direção das fibras, espessura e gramatura. O
formato internacional, ISO “A”, foi criado por engenheiros alemães, padronizando
os tamanhos em quase todos os países do planeta, a proporção altura x largura
de todas as páginas é a raiz quadrada de dois, ou seja, a largura e a altura de
uma página correlacionam-se, assim como a diagonal e a lateral de um
quadrado, essa combinação é apropriada para o tamanho do papel. São
fundamentados no sistema métrico, a simetria da raiz quadrada de dois não
permite que largura/altura das folhas tenham medidas precisamente redondas.
Assim sendo, e como frequentemente especificado em g/m², isto facilita o
cálculo da massa de um documento se o formato, o tipo de papel e o número de
folhas são conhecidos.
Os papéis ou as folhas produzidas para fins comerciais são cortados em
tamanhos predefinidos, o mais usual são A4, usados em escritórios e escolas,
em um outro exemplo, para cartazes, as gráficas trabalham o tamanho A3.
O perito, em uma análise física (primeiro ato a ser adotado em um
documento questionado), deve medir e verificar as suas dimensões
(comprimento e largura), diligenciando o exame ao aspecto do documento,
bordas e vértices. Essa inquirição, sabendo-se que a umidade pode alterar as
dimensões da folha de papel (dilatação das fibras), serve para aferir se houve
amputação ou cortes, confrontando com o formato relativo à folha e se foram, de
fato, produzidos/emitidos pelo órgão, instituição, empresa ou pela pessoa a
quem são atribuídos.
Outras análises também devem ser observadas, como marcas acidentais
acidentais,,
nesse sentido, o especialista precisa ter olho “clínico”, significa que seus olhos
enxergam o que pessoas comuns não são capazes. A análise deve ser
minuciosa, indo além das características mais evidentes.
11
Embora essas características/alterações sejam diversas, portanto, não
sendo possível enumerá-las ou criar uma categoria, alguns exemplos mais
comuns serão apresentados.
Sulcos, marcas produzidas por escritas que estavam em cima da folha,
são muito comuns em análises documentoscópicas. Normalmente, não sendo
observáveis sob condições normais de luminosidade, mas sob luz rasante, é
importante que se faça essa análise independentemente do objetivo, é
identificável.
Marcas de sujidades, muitas fotocóp
fotocópias,
ias, documento amarelado, sinais ddee
envelhecimento adverso ao tempo/idade do papel. Deformações e marcas de
ferrugem/oxidação dos grampos ou clipes. As marcas de grampo por
grampeadores são muito comuns, inclusive em grande quantidade, com o
objetivo de unir as folhas. É importante salientar que as marcas produzidas
necessitarão
necessitarão expor a mesma quantidade de furos, nas mesmas posições, muito
embora possa acontecer a displicência “indevida” do indivíduo, não se atentando
para este detalhe e grampeados em lugares diferentes.
Inúmeras outras alterações documentais, ainda que sutis, podem estar
presentes e possivelmente guarnecer subsídios, informações importantes para
a perícia do documento. Outro exemplo, as dobras de papel, refere-se ao
cruzamento de traços de caneta (ponta porosa) com dobras já existentes, em
que consegue-se, por meio do “escoamento” que a dobra ocasionou na tinta,
determinar a anterioridade; se os traços tivessem sido produzidos antes da
dobra, não haveria o escoamento.
Curiosidade
O padrão internacional para o tamanho de papéis foi
desenvolvidoo por engenheiros alemães, partindo do sistema
desenvolvid
métrico (uma folha de papel de 841 por 1.189 milímetros),
possuindo um metro quadrado de área, o tamanho A zero
(A0). Se for cortada continuadamente ao meio, vai gerar
outras folhas com outros tamanhos do padrão A: A1, A2, A3,
A4, continuamente.
continuamente. Outro aspecto interessante, o lado maior
de uma folha com definido tamanho, vai ter a mesma medida
que o lado menor do tamanho imediatamente superior.
Essas medidas
ISSO 216, são em
utilizado reconhecidas pelo
quase todos os sistema internacional
países do mundo.
12
Dobras de papel
Fonte: https://copiadora.flycopy.com.br/w
https://copiadora.flycopy.com.br/wp-content/upload
p-content/uploads/2017/04/tama
s/2017/04/tamanho-formato-
nho-formato-
de-papel-padr%C3%A3o-ISO-216-
de-papel-padr%C3%A3o-ISO-216-site-768x105
site-768x1054.jpg
4.jpg
13
capacidade/conhecimento de identificar com segurança qual o método usado
para a impressão do documento que ele está avaliando, isto é, qual o método de
impressão que o legítimo emissor utiliza em seus documentos (autênticos) e
então constatar se o documento questionado foi confeccionado do mesmo modo
ou se suas característica
característicass são discordantes.
Nos processos convencionais existe um transportador de imagem, que
pode ser, por exemplo, uma chapa de alumínio. Nas impressões digitais, a
impressão processa-se diretamente no suporte final por intermédio de um
software, como acontece com as impressões de jato de tinta e laser. Nos
processoss convencionais, a separação ocorre de três m
processo maneiras:
aneiras:
14
➢ Cobertura de tin
tinta
ta heterogê
heterogênea,
nea, nnas
as regiõe
regiõess internas, imperfeições
(falhas);
➢ Cobertura de tinta irregular em longa
longass linhas, nos locais em que as
linhas se encontram (curva) não há a continuidade da linha,
formando pequenas falhas.
Conclusão
Conclus ão da a
aula
ula 1
15
as formas. Principais tipos de impressão e suas características. O papel, marcas,
carimbos e formas de impressão.
Atividade de Aprendizagem
Alguns conceitos
documentos podemquesofrer
foram alterações/falsificações.
abordados referem-se a como os
Escreva
um pequeno texto abordando as formas de adulterações em
documentos.
Aula
Au la 2 – Eleme
Elemento
nto s de segurança
Apres
Ap resent
entação
ação da au
aull a 2
Para
Para Refletir
Refl etir
Mesmo que sejam inseridos
alguns documentos, com aos elementos
finalidade dededificultar
segurança, em
ou até
mesmo impedir sua reprodução pelo adulterador, este
recurso não extenua todos os tipos de fraude. Destarte, faz
parte dos muitos desafios o exame de cruzamento de traços,
datação de tintas e lavagem química.
2.1 Elemento
Elementoss de segur
segurança
ança
17
animal tema da nota de forma multitonal. A normalização da marca
d’água também foi estabe lecida pela ABNT NBR 14928:2003;
➢ Fibra de segurança, também normalizada pela ABNT NBR
14894:2008, entreposto no papel durante a fabricação, podem ser
visíveis (olho nu) ou invisíveis (somente com iluminação
ultravioleta);
➢ Confete
Confete,, normatizada pela A
ABNT
BNT NBR 14895:2008
14895:2008,, tendo uma
grande variedade, em cores, dimensões e resposta ao ultravioleta;
➢ Fio de segurança, padronizado pela ABNT NBR 14927:2008,
contraluz, pode ser visto um fio magnético, contudo, com muitas
variações, sempre aumentando, acrescentando mais segurança à
cédula;
➢ Registro coincidente (imagem quebra-cabeça), ABNT NBR
15368:2006, além das cédulas, são usados em outros tipos de
documentos, por exemplo: passaportes e documentos de bens
(propriedades). Imagens integradas por partes no anverso e verso
da nota, que se completam quando colocada sob a luz,
aparecendo o valor da nota;
➢ Numeração co
com
m tinta magné
magnética
tica opticamen
opticamente
te variável, do inglê
inglêss
(Optically Variable Magnetic Ink), o valor da nota é impresso com
tinta especial, variando a tonalidade entre a cor verde esmeralda
e a azul cobalto;
➢ Numeração eem
m tipografia, a nnumeração
umeração em sé
série
rie aparece dua
duass
vezes em cada cédula e também na forma cônica, mudando de
cor quando exposta à radiação do ultravioleta;
➢ Calcográficas, com pressão de baixo para cima, a tinta é
depositada sobre o papel do documento, deixando um baixo relevo
no anverso da folha e alto relevo na parte da impressão, inclusive
ganhando contornos harmoniosos e proporcionando noções de
profundidade dentro da riqueza de detalhes;
➢ Holograma ou faixa holog
holográfica,
ráfica, figura tridimen
tridimensional
sional obtida ppor
or
registro em película própria ou superposição de radiações emitidas
por feixes de laser, de acordo com ângulo que a luz alcança, pode
ser vista em três dimensões.
18
2.2
2.2 Alterações docu
documentais
mentais
➢Por acréscimo:
Emenda, alteram o teor do documento, o sentido do traçado, por exemplo,
alterar o número “6” para o número “8”.
Retoque, adição de pequenos traços, não modificando o traçado, apenas
retocando.
➢ Por supressão:
Rasuras, risco (por meio de tinta) ou raspagem,
r aspagem, retirada de texto, tornando
inválido ou na tentativa de alteração/substituição das informações contidas no
suporte. As alterações por produtos abrasivos, subtraindo parte ou todo o texto.
Amputação, a retirada completa de algumas partes da escrita, em
algumas situações, acrescentando outras informações, criando/forjando por
montagem (SILVA, FEUERHARMEL, 2014).
Lavagem ou lavagem química, supressão no documento em parte ou
todo, por meio de uma substância química solubilização, alterando a tinta, esta,
migrando no entorno do traço que vai ser removido (algumas vezes, resultando
em manchas que acusam a falsificação).
Delaminação, separação em subcamadas, das camadas que compõem o
papel suporte do documento, substituindo completamente partes do verso ou
anverso, usando instrumentos cortantes (VELHO, GEISER, ESPINDULA, 2017).
19
2.2.1 Datação de documentos
20
Conclusão
Conclus ão da aula 2
Atividade de Aprendizagem
Em um pequeno texto, descreva a complexidade das
alterações documentais e os fatores que contribuem para
isso.
Aula
Au la 3 – Princípios da escrita
Apres
Ap resent
entação
ação da au
aull a 3
Saiba Mais
Grafoscopia é a parte da documentoscopia que
estuda/analisa os escritos com a finalidade de verificar se
são autênticas ou não, e/ou determinar a autoria quando
desconhecida,
desconhe cida, por meio de comparações entre os escritos.
21
Mendes (1999) discorre que “a escrita é um gesto gráfico psicossomático
que contém um número mínimo de elementos que possibilitam sua
individualização”.
Dentro deste contexto, a escrita foi um marco na evolução humana. Muito
antes disso, por meio das imagens, uma linguagem simbólica, por meio de
símbolos abstratos, como as pinturas rupestres, o ser humano descobriu que
podia passar uma mensagem, que correspondia a um pensamento, um aviso,
uma ideia ou à sua própria história.
h istória.
Ao longo de milhares de anos esses conhecimentos foram sendo
concentrados pela sociedade e sendo exercitados, passando de geração em
geração. A escrita surge com a necessidade entre os Sumérios, pela
necessidadee do registro das transações comerciais, do patrimônio em geral, as
necessidad
sacas de sementes e o gado emprestado/vendido (COTRIM, 1996). Essas
informações eram registradas em tábuas pequenas de argila, em que eram
desenhados caracteres, algumas figuras como uma cabeça de touro, um jarro,
triângulos e alguns números.
Em função da necessidade de conhecer, ser passada, aprendida e
padronizada por todos, até pela questão do volume de anotações, surgem
pessoas destinadas a fazer esse trabalho, denominados de escribas. Desse
modo, o período Uruk, na Suméria, a escrita pictográfica assumiu formas mais
angulares, o que era mais conveniente para a impressão nas tábuas de argila
com o auxílio de uma pequena cunha (ferramenta), denominadas, escritas
cuneiformes
cuneiformes (SAMPSON, 1996).
3.1
3.1 G
Grafosco
rafoscopia:
pia: o exame de manuscri
manuscritos
tos
23
Curiosidade
Em 593, Justiniano (Imperador Romano) relata um erro
judiciário, em razão dos Peritos terem afirmado a falsidade
de um documento autêntico
autêntico..
Em 1587, a Rainha da Escócia, Mary Stuart, foi decapitada
por uma perícia ter atribuído ao seu punho escritor, a autoria
de cartas endereçadas a Bothwell, incriminando-a do
assassinatoo de seu marido, Lord Darnley.
assassinat
Em 1665, Jacques Raveneau publicou o Traité des
Inscripitions em Faux, primeira obra sobre grafotecnia
(passou a falsificar e foi condenado).
3.2
3.2 E
Elementos
lementos di scri
scrimin
minadores
adores da e
escri
scrita
ta
24
e a maneira como foi alfabetizado. Os de execução são as particularidades mais
sutis da escrita.
A complexidade em determinar regras de avaliação está na variabilidade
da escrita, embora a dependência esteja essencialmente em três fatores:
constância,
constância, raridade e imperceptibilidade (SILVA, FEUERHARMEL, 2014).
Em relação à constância
c onstância,, em qualquer escrita (padrão e/ou questionada),
as particularidades (hábitos gráficos) deverão estar presentes, desse modo, se
uma particularidade que é constante na escrita padrão não estiver presente na
questionada,
questionada, obtêm-se uma discordância significativa entre os escritos.
A raridade, a maneira/forma como o indivíduo desenvolve a sua escrita,
as articulações, a elaboração dos detalhes e a chance de se repetir entre a
população em geral é ínfima. A questão aqui é, de fato, o inabitual.
A imperceptibilidade é justamente a característica mais sutil da escrita, ou
seja, dificilmente imitada, difícil de perceber e de constatar.
Consoante com Silva e Feuerharmel (2014), a fluência e a complexidade
também indicam considerações
considerações e traçados mais firmes, evitaram as simulações
(a preocupação na imitação deixará os traços mais lentos), por consequência,
estes dois fatores enaltecem a individualidade gráfica, aumentando a
notoriedade dos recursos identificado
identificadores.
res.
A composição de traços forma o traçado, o traçado é o registro do
movimento,, elaborando o lançamento gráfico. O grafismo é o resultado de muitos
movimento
movimentos,
movimentos, que adquirem aspectos e formas.
Importante
O êxito da perícia grafotécni
gr afotécnica
ca está expressamente relacionado
à qualidade dos padrões utilizados para o confronto.
25
Estruturas e formas
Fonte: elaborado pela autora, 2020, adaptado de, SILVA, FEUERHARMEL, 2014.
26
3.2.1
3.2.1 Al
Alterações
terações da escr
escritita
a
➢ Alógrafos
Alógrafos,, desenho da letra e se
seuu formato. Alg
Algumas
umas letras com
formatos únicos.
➢ Método de construç
construção
ão (gênese gráfica), hav
havendo
endo várias m
maneiras
aneiras
de se produzir, sentido horário, sentido anti-horário, começando
27
Característic
Características
as para aná
anális
lisee grafoscóp icas
Par
Para
a Refletir
Refl etir
Os peritos são os olhos à prova. O especialista em
documentoscopia deve ser minucioso, detalhista e
observador. Por mais que a tecnologia esteja muito evoluída,
ela nunca vai substituir a capacidade técnica e a experiência
do profissional.
29
Conclusão
Conclus ão da aula 3
Atividade de Aprendizagem
Observe, por meio de algumas literaturas e artigos
publicados, as diversas formas de assinaturas, treinando,
dessa forma, sua visão. Converse com colegas e simule
laudos. Esta é uma boa atitude para conseguir
c onseguir familiarizar-se
com o conteúdo vasto da documentosco
d ocumentoscopia.
pia.
Aula
Au la 4 – Procedimento para o exame grafoscópico
Apres
Ap resent
entação
ação da au
aull a 4
Importante
O perito vai
primeiro emanalisar
documentoscopia, no início
com muita atenção do seu
a escrita trabalho,
padrão, em
seguida, a escrita questionada, analisando também o
documento por inteiro, a fim de visualizar se existe algum sinal
de adulteração. É um ato contínuo, confrontando as
características
característic as das duas assinaturas.
4.1
4.1 Pa
Padrõ
drões
es gráfi
gráficos
cos
➢ Espontaneidade;
➢ Contemporaneidade;
➢ Adequabilidade.
Instrumentos de escrita
Fonte: https://motivacaoefoco.com.br/wp-conte
https://motivacaoefoco.com.br/wp-content/uploads/20
nt/uploads/2017/05/o-poder-da-
17/05/o-poder-da-palavra-
palavra-
escrita-e1495203696103.jpg
de motorista.
33
Importante
Assinaturas modificadas intencionalmente são classificadas em:
o disfarce do escrito da própria pessoa, do seu punho escritor e
a simulação da escrita de outro indivíduo. Ocorrem com muita
periodicidade em tribunais cíveis e criminais.
4.1.
4.1.1
1CConcl
onclusões
usões gr
grafoscóp
afoscópicas
icas
pois não existe gênese gráfica e, para usar uma folha ou mais, precisa inventar
uma assinatura (na maioria das vezes, disfarça a própria assinatura).
Com modelo à vista, imitações servis, feitas a partir de um modelo
disponívell (cópia) da assinatura, não há a habilidade individual, de modo que se
disponíve
tenta reproduzir “desenhando”, dando atenção aos pontos mais visíveis e não
conseguindo dar atenção aos hábitos gráficos. O traçado é lento, moroso e o
baixo dinamismo denuncia a fraude.
Na falsificação de memória, o falsário conhece razoavel
razoavelmente
mente a firma ddee
sua vítima, mas não tem o modelo à vista para guiar o seu punho escritor, desse
modo, vai reproduzir as letras que tenha mais lembranças (geralmente as iniciais
e traços ornamentais) e vai improvisar aquelas que não lembrar, revelando as
dessemelhanças genéticas. A soma será algumas regiões bem imitadas, e
outras completamente divergentes.
Em relação à falsificação por decalque, Silva e Feuerharmel (2014)
classificam em diretos e indiretos; nos diretos são feitos com uma folha
transparente colocada sobre o modelo da firma e seu traçado é “copiado”. Nos
indiretos, é feito um rascunho (debuxo) da firma a ser copiada no papel em que
será produzido, cobrindo com a caneta, posteriormente apagando com uma
borracha e depois cobrindo novamente ou com papel carbono.
Na imitação livre (exercitada), a assinatura a ser imitada é exercitada
inúmeras vezes (com modelo), até que o falsário consiga reproduzi-la, sem mais
olhar o modelo, de forma automática.
Dessa forma, nas conclusões grafoscópicas, apresenta-se, entre outros
dados, se o lançamento é autentico ou inautêntico e os meios empregados da
falsificação.
Algumas conclusões podem ser categóricas, como a identificação,
quando o especialista tem certeza de que os lançamentos e padrões vieram do
mesmo punho escritor ou podem ser inconclusivas; quando o expert não tem
certeza, muitos fatores alteram essa dúvida como falta de clareza e detalhes nos
padrões e questionados, o material questionado com inconsistências.
De qualquer modo, o especialista deve estar preparado para responder
os quesitos das partes e do juízo, tanto em seu laudo técnico, como,
possivelmente, em um tribunal, caso seja solicitado pelo juiz, a pedido das partes
ou não, o esclarecimento de dúvidas ou debates sobre algumas questões.
35
Para
Para Refletir
Refl etir
O especialista em documentoscopia deve ser minucioso,
detalhista e muito observador. Por mais que a tecnologia
esteja muito evoluída, ela nunca vai substituir a capacidade
técnica e a experiência do profissional.
Conclusão
Conclus ão da a
aula
ula 4
Atividade de Aprendizagem
Em um pequeno parágrafo, defina as principais formas de
análise para chegar a conclusões de autenticidade ou
inautenticidade
inautenticidade em documentos.
36
Conclusão
Conclusão da disci
disciplina
plina
Índice
ndic e Re
Remissivo
mis sivo
Conceitos introdutórios .............................................................................. 07
(Autenticidade; ciência; forense)
Conceitos de documentoscopia
documentoscopia ............................................................
.................................................................
..... 07
(Conhecimentos;
(Conhecimento s; escrita; fatos)
Elementos discriminadores
discriminadores da escrita ...........................................
........................................................
............. 24
(Descrição; elementos; escrita)
Alterações da escrita
escrita ....................................................
..................................................................................
.............................. 27
(Alterações; revisão; solicitações)
Integração do planejamento
planejamento no setor público ............................................. 30
(Integração; planejamento; setores)
Referências
LIMA, N.P.; MORAIS, M.J. Documentoscopia. In: VELHO, J.A.; GEISER, G.C.;
ESPINDULA, A. Ciências forenses: uma introdução às principais áreas da
moderna. 3ª ed. Campinas: Millennium, 2017. Cap. 19, p.391.
criminalística moderna.
SAMPSON, G. Sistema
istemass de escrita: tipo logia, história e psicolog ia . Tradução
Valter Lellis Siqueira. São Paulo, ed. Ática. 1996.
páginas
Marketingemdaqualquer
Faculdademeio de O
UNINA. comunicação sem autorização
não cumprimento escrita poderá
destas solicitações da equipe da Assessoria
acarretar de
em cobrança
de direitos autorais.